Esta apresentação levanta alguns pontos através dos quais se pode introduzir o conceito de intertextualidade, tendo em vista o aluno do Ensino Médio e do Pré-vestibular. Para tanto são apresentadas algumas formas e modelos diálogos intertextuais, a partir das concepções de Bakhtin, Afonso Romano de Sant'anna, Maruschi e outros.
Esta apresentação levanta alguns pontos através dos quais se pode introduzir o conceito de intertextualidade, tendo em vista o aluno do Ensino Médio e do Pré-vestibular. Para tanto são apresentadas algumas formas e modelos diálogos intertextuais, a partir das concepções de Bakhtin, Afonso Romano de Sant'anna, Maruschi e outros.
Pesquisando sobre teoria literária para discutir com os alunos do ensino Médio encontrei esse trabalho da professora Fabíola Araujo. Parabéns, professora.
A semântica das cores na literatura fantásticaFábio Oliveira
Resumo: Este estudo demonstra a utilização das cores na construção de textos da Literatura Fantástica, principalmente da cor verde, que passa a representar os temas sobrenaturais na literatura contemporânea, considerando que tradicionalmente eram usados para isso o preto e o vermelho.
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e MateusMary Alvarenga
A música 'Tem Que Sorrir', da dupla sertaneja Jorge & Mateus, é um apelo à reflexão sobre a simplicidade e a importância dos sentimentos positivos na vida. A letra transmite uma mensagem de superação, esperança e otimismo. Ela destaca a importância de enfrentar as adversidades da vida com um sorriso no rosto, mesmo quando a jornada é difícil.
proposta curricular para educação de jovens e adultos- Língua portuguesa- anos finais do ensino fundamental (6º ao 9º ano). Planejamento de unidades letivas para professores da EJA da disciplina língua portuguesa- pode ser trabalhado nos dois segmentos - proposta para trabalhar com alunos da EJA com a disciplina língua portuguesa.Sugestão de proposta curricular da disciplina português para turmas de educação de jovens e adultos - ensino fundamental. A proposta curricular da EJa lingua portuguesa traz sugestões para professores dos anos finais (6º ao 9º ano), sabendo que essa modalidade deve ser trabalhada com metodologias diversificadas para que o aluno não desista de estudar.
CIDADANIA E PROFISSIONALIDADE 4 - PROCESSOS IDENTITÁRIOS.pptxMariaSantos298247
O presente manual foi concebido como instrumento de apoio à unidade de formação de curta duração – CP4 – Processos identitários, de acordo com o Catálogo Nacional de Qualificações.
3. Sempre vale a lógica de que se escreve, primeiro, para
se satisfazer a si mesmo, afinal, não existe em lugar
algum nada que obrigue quem quer que seja a ler o que
um outro alguém escreve e publica.
4. Escrevendo Minicontos:
Miniconto é um tipo de conto muito pequeno, digamos que com no máximo
uma página, ou um parágrafo. Alguns dizem que ele é o primo mais novo do
poema em prosa, outros apontam as fábulas chinesas como origem, de certo é
que desde meados do século XX o conto tem experimentado – com sucesso –
formas extremamente breves a partir de textos de autores como Cortázar,
Borges, Kafka, Arreola, Monterroso e Trevisan.
A literatura latino-americana, responsável pela difusão inicial do gênero, tem
não apenas apresentado antologias como também estudos acadêmicos acerca
do que eles chamam de microrrelato.
5.
6. Um pouco de história...
No Brasil, a partir dos anos 90 houve uma grande quantidade de autores
publicando livros com ou exclusivamente de minicontos. O pioneiro, de Dalton
Trevisan;
Contos Contidos, de Maria Lúcia Simões (1996);
Pérolas no decote, de Pólita Gonçalves (1998);
Passaporte, de Fernando Bonassi (2001).
7. Como provocar um efeito em um número
limitado de páginas ou linhas?
1. Cada um de nós tem um ponto de vista, uma perspectiva, seja escritor ou
não.
2. O escritor: olha para uma cena e vai descrevê-la pela sua perspectiva.
3. A originalidade do trabalho do escritor é conseguir passar para o papel, é
conseguir escrever esse seu ponto de vista com precisão.
OBS.: O bom escritor é aquele que, além de ter uma uma visão diferente, e
isso é inerente da condição humana, qualquer um vai ter uma visão diferente,
vai conseguir externar essa visão, usando elementos, ferramentas da técnica
ficcional.
8. Técnica: Figuras de construção.
Elipse: consiste na omissão de um termo facilmente identificável pelo contexto.
Exemplo: "Na sala, apenas quatro ou cinco convidados." (omissão de havia)
Zeugma: consiste na elipse de um termo que já apareceu antes. Exemplo: "Ele
prefere cinema; eu, teatro." (omissão de prefiro).
Anáfora: consiste na repetição de uma mesma palavra no início de versos ou
frases. Exemplo: "Amor é um fogo que arde sem se ver; / É ferida que dói e não
se sente; / É um contentamento descontente; / É dor que desatina sem doer".
Este poema de Luís de Camões tem quase 500 anos e até hoje é considerado um
dos melhores poemas de amor da história da literatura de língua portuguesa.
Confira uma releitura feita por Renato Russo na famosa música Monte Castelo.
9. Figuras de som:
Aliteração: consiste na repetição ordenada de mesmos sons consonantais.
Exemplo: "Esperando, parada, pregada na pedra do porto."
Assonância: consiste na repetição ordenada de sons vocálicos idênticos.
Exemplo:
“Sou um mulato nato no sentido lato
mulato democrático do litoral."
Paronomásia: consiste na aproximação de palavras de sons parecidos, mas de
significados distintos. Exemplo: "Eu que passo, penso e peço."
10. Figuras de palavra:
Metáfora: empregar um termo com significado diferente do habitual, com base numa relação
de similaridade entre o sentido próprio e o sentido figurado. A metáfora implica, pois, uma
comparação em que o conectivo comparativo fica subentendido. Exemplo: "Meu pensamento
é um rio subterrâneo."
Metonímia: como a metáfora, uma palavra que usualmente significa uma coisa passa a ser
usada com outro significado. A metonímia explora sempre alguma relação lógica entre os
termos. Exemplo: Não tinha teto em que se abrigasse. (teto em lugar de casa)
Catacrese: ocorre quando, por falta de um termo específico para designar um conceito,
toma-se outro por empréstimo. Exemplo: O pé da mesa estava quebrado.
Antonomásia ou perífrase: consiste em substituir um nome por uma expressão que o
identifique: Exemplo: ...os quatro rapazes de Liverpool (em vez de os Beatles)
Sinestesia: trata-se de mesclar, numa expressão, sensações percebidas por diferentes órgãos
do sentido. Exemplo: A luz crua da madrugada invadia meu quarto.
11. Figuras de pensamento:
Antítese: consiste na aproximação de termos contrários, de palavras que se
opõem pelo sentido. Exemplo: "Os jardins têm vida e morte."
Ironia: é a figura que apresenta um termo em sentido oposto ao usual, obtendo-
se, com isso, efeito crítico ou humorístico. Exemplo: "A excelente Dona Inácia era
mestra na arte de judiar de crianças."
Eufemismo: consiste em substituir uma expressão por outra menos brusca; em
síntese, procura-se suavizar alguma afirmação desagradável. Exemplo: Ele
enriqueceu por meios ilícitos. (em vez de ele roubou)
Hipérbole: trata-se de exagerar uma ideia com finalidade enfática.
Exemplo: Estou morrendo de sede. (em vez de estou com muita sede). A música
"Exagerado", do Cazuza, é quase um hino da hipérbole.