O documento descreve o espetáculo "O retrato mais que óbvio daquilo que não vemos", produzido pelo Coletivo PI. O espetáculo usa a especulação imobiliária como tema central e leva o público em uma visita imersiva pelo bairro, ressignificando os espaços urbanos por meio de performances, vídeos e instalações. O objetivo é refletir sobre como vivemos nas grandes cidades e os impactos da gentrificação nos espaços públicos e na convivência coletiva.
Esta segunda-feira, dia 28 de Março, o CONVENTO SÃO FRANCISCO, em Coimbra, dá início ao seu primeiro projecto artístico, a desenvolver ao longo de 3 semanas.
De forte cariz comunitário e participativo, FIO | MEMÓRIAS COMO MATÉRIA-PRIMA, trabalhará sobre a memória da FÁBRICA DE LANIFÍCIOS DE SANTA CLARA, dando especial protagonismo aos seus proprietários e a todos os que nela trabalharam, homenageando, desta forma, os últimos anos de utilização do edifício.
FIO, nas suas várias fases de desenvolvimento, pretende a ativação destes patrimónios (material e imaterial), através da leitura, da documentação e da inscrição das memórias daqueles que foram os últimos habitantes de São Francisco, conferindo, simultaneamente, ao espaço do Convento, uma carga emocional particular, com um significado muito próprio, que o permita funcionar como um agente de intermediação e de ligação entre diversas comunidades.
Este artigo discute como as artes, especialmente o teatro, podem produzir novos regimes de visibilidade social para a população em situação de rua através de duas experiências: o espetáculo teatral "Projeto Bispo" que é apresentado nas ruas e oficinas de teatro para pessoas em situação de rua. Os autores argumentam que a arte pode auxiliar na apreensão e produção de novas formas de convivência social e garantir a ressonância das vozes da população de rua.
O documento descreve uma exposição de arte contemporânea chamada "Con(s)equência..." do artista Josaphat. A exposição apresenta 21 obras criadas com materiais reciclados e reutilizados que refletem o estado de espírito do artista e buscam devolver à sociedade experiências da vida contemporânea.
Este documento descreve a programação cultural da Universidade de Coimbra para a semana de 1 a 8 de Março de 2008. O tema geral é a imaginação como um abrigo para universos artísticos, com espectáculos, exposições e performances de vários artistas. Inclui detalhes sobre espectáculos como "Lembranças", "Os Vivos" e "Caruma", assim como workshops relacionados como "Pequenas Lembranças".
Pós-modernismo e a arte de definir a contemporaneidadeAmanda Guerra
O texto apresenta a discussão em torno do conceito de pós-modernismo e como ele surgiu para tentar definir as mudanças culturais, sociais e econômicas observadas a partir da década de 1980. Aponta que o termo se tornou popular por ser vago e impreciso, sugerindo mais do que definindo essas transformações. Também discute a relação do pós-modernismo com o modernismo, especialmente seu caráter antimodernista e de negação dos pressupostos modernistas.
A entrevista discute a importância da arte no espaço urbano e a necessidade de se promover a arte pública. A entrevistada defende a liberação de espaços para a pichação e vê o grafite como uma forma legítima de expressão artística. Ela também discute a falta de divulgação e incentivo à arte brasileira.
Lab.E - Estudo Livre para Art Palacio 2013 - SCREEN FestivalDemétrio Portugal .
1. O documento descreve uma intervenção artística de 10 dias no Cine Art Palácio em São Paulo, onde o grupo Lab.E realizou atividades com o público para mapear as percepções sobre o local.
2. Foram realizadas três interações: um mapa com a origem geográfica dos visitantes, um livro de memórias e um mural para sugestões.
3. Os depoimentos revelam que o público se conectou com a história do local e sugeriram usos futuros ligados a exibição de filmes independentes
Este documento discute aspectos do cotidiano urbano e práticas culturais nas grandes cidades. Aborda como as cidades se tornaram cosmopolitas com pessoas de diferentes culturas e como isso influenciou a cultura urbana. Também discute como autores como Baudelaire observaram as mudanças nas cidades modernas e como a vida rural teve que se adaptar aos códigos de conduta urbanos.
Esta segunda-feira, dia 28 de Março, o CONVENTO SÃO FRANCISCO, em Coimbra, dá início ao seu primeiro projecto artístico, a desenvolver ao longo de 3 semanas.
De forte cariz comunitário e participativo, FIO | MEMÓRIAS COMO MATÉRIA-PRIMA, trabalhará sobre a memória da FÁBRICA DE LANIFÍCIOS DE SANTA CLARA, dando especial protagonismo aos seus proprietários e a todos os que nela trabalharam, homenageando, desta forma, os últimos anos de utilização do edifício.
FIO, nas suas várias fases de desenvolvimento, pretende a ativação destes patrimónios (material e imaterial), através da leitura, da documentação e da inscrição das memórias daqueles que foram os últimos habitantes de São Francisco, conferindo, simultaneamente, ao espaço do Convento, uma carga emocional particular, com um significado muito próprio, que o permita funcionar como um agente de intermediação e de ligação entre diversas comunidades.
Este artigo discute como as artes, especialmente o teatro, podem produzir novos regimes de visibilidade social para a população em situação de rua através de duas experiências: o espetáculo teatral "Projeto Bispo" que é apresentado nas ruas e oficinas de teatro para pessoas em situação de rua. Os autores argumentam que a arte pode auxiliar na apreensão e produção de novas formas de convivência social e garantir a ressonância das vozes da população de rua.
O documento descreve uma exposição de arte contemporânea chamada "Con(s)equência..." do artista Josaphat. A exposição apresenta 21 obras criadas com materiais reciclados e reutilizados que refletem o estado de espírito do artista e buscam devolver à sociedade experiências da vida contemporânea.
Este documento descreve a programação cultural da Universidade de Coimbra para a semana de 1 a 8 de Março de 2008. O tema geral é a imaginação como um abrigo para universos artísticos, com espectáculos, exposições e performances de vários artistas. Inclui detalhes sobre espectáculos como "Lembranças", "Os Vivos" e "Caruma", assim como workshops relacionados como "Pequenas Lembranças".
Pós-modernismo e a arte de definir a contemporaneidadeAmanda Guerra
O texto apresenta a discussão em torno do conceito de pós-modernismo e como ele surgiu para tentar definir as mudanças culturais, sociais e econômicas observadas a partir da década de 1980. Aponta que o termo se tornou popular por ser vago e impreciso, sugerindo mais do que definindo essas transformações. Também discute a relação do pós-modernismo com o modernismo, especialmente seu caráter antimodernista e de negação dos pressupostos modernistas.
A entrevista discute a importância da arte no espaço urbano e a necessidade de se promover a arte pública. A entrevistada defende a liberação de espaços para a pichação e vê o grafite como uma forma legítima de expressão artística. Ela também discute a falta de divulgação e incentivo à arte brasileira.
Lab.E - Estudo Livre para Art Palacio 2013 - SCREEN FestivalDemétrio Portugal .
1. O documento descreve uma intervenção artística de 10 dias no Cine Art Palácio em São Paulo, onde o grupo Lab.E realizou atividades com o público para mapear as percepções sobre o local.
2. Foram realizadas três interações: um mapa com a origem geográfica dos visitantes, um livro de memórias e um mural para sugestões.
3. Os depoimentos revelam que o público se conectou com a história do local e sugeriram usos futuros ligados a exibição de filmes independentes
Este documento discute aspectos do cotidiano urbano e práticas culturais nas grandes cidades. Aborda como as cidades se tornaram cosmopolitas com pessoas de diferentes culturas e como isso influenciou a cultura urbana. Também discute como autores como Baudelaire observaram as mudanças nas cidades modernas e como a vida rural teve que se adaptar aos códigos de conduta urbanos.
Estética do Oprimido no Design de ExperiênciasUTFPR
A Estética do Oprimido é uma abordagem para a produção artística que valoriza a expressão cultural de grupos sociais excluídos ao mesmo tempo em que critica as expressões que excluem esses grupos da produção cultural. No Design de Experiências, existem estéticas da interação que oprimem esses grupos sociais, fazendo com que essas pessoas sintam que interagem de uma maneira "feia". Nesta palestra, são abordadas também estéticas da interação que buscam quebrar com esse preconceito.
Áudio da gravação
http://multimidia.usabilidoido.com.br/podcasts/estetica_do_oprimido_design_experiencias.mp3
Cartel Construções é um coletivo artístico do Rio de Janeiro, Brasil, iniciados pelos artistas _ecardo5o e Juliana Cabeza. Os trabalhos do Cartel exploram o universo da cultura pop e da arte urbana por meio de um olhar único - sempre cheio de humor, caótico, dark e explosivo.
O texto discute a espetacularização das cidades e a necessidade de experiências participativas e errâncias urbanas. A autora critica projetos urbanos que privilegiam a imagem em detrimento da participação popular. Também apresenta exemplos de artistas que promoveram novas formas de experienciar a cidade corporalmente através de performances e intervenções urbanas.
Fotografia expandida: percursos entre o passado e o presenteIpsun
Imagens nos ligam ao contexto presente assim como nos interligam a um passado remoto e as vezes, por meio de técnicas antigas, nos fazem refletir sobre suas sobrevivências. Não a sobrevivência da imagem em si, mas de técnicas que atravessam o tempo e se misturam a novas possibilidades expressivas de memória/ ficção.
Esses slides reúnem alguns artistas visuais e um mestre em fotografia e pintura para refletir sobre esses aspectos no contemporâneo: técnicas mortas e imagem no contemporâneo.
Lazer e entretenimento.definitivo.passar para pdfMonica Francisco
O documento discute a importância das imagens e manifestações artísticas na cidade contemporânea. Aponta que as cidades se tornaram espaços privilegiados para a circulação e produção de imagens que refletem e influenciam a cultura urbana. Também destaca o papel dos jovens nessa produção cultural, por meio de manifestações como a música e o grafite.
"Na Casa de Paulo" é um projeto de intervenção urbana realizado pelo Coletivo Pi, grupo de pesquisa e criação em performance e intervenção, realizado ao longo de 2012 e que foi contemplado pela Fundação Nacional de Artes - FUNARTE no edital PRÊMIO FUNARTE ARTES NA RUA (CIRCO, DANÇA E TEATRO)/ 2011.
Saiba mais: www.coletivopi.com
O teatro do oprimido é uma forma de teatro interativo que encoraja os espectadores a refletirem sobre temas sociais e a ensaiarem suas próprias revoluções, ao invés de delegarem papéis aos atores. Sua ideia central é conscientizar os espectadores sobre sua autonomia e liberdade de ação na vida, tornando-os atores e espectadores de sua própria história.
O documento discute os principais aspectos do pós-modernismo desde 1950, caracterizado pela avalanche de inovações tecnológicas e influência do virtual. Aborda suas manifestações no cinema, arte, arquitetura e literatura. Também analisa como a sociedade passou a viver em um mundo de simulações e aparições, e como o consumismo ganhou importância.
1) O documento discute os imaginários urbanos e como as cidades são construídas simbolicamente pelos seus habitantes. 2) Analisa como os cidadãos percebem e projetam imagens sobre suas cidades por meio de pontos de vista, territórios e cenários urbanos. 3) Defende que cada cidade desenvolve uma identidade própria com base nos símbolos construídos por seus moradores.
Este projeto envolve alunos de uma escola em explorar a arte e o tempo na cidade de Bauru através de várias atividades. Os alunos pintaram um mural da escola com locais da cidade, discutiram como as pessoas não percebem a cidade, e desenharam suas próprias cidades ideais. Eles também analisaram obras de arte pública e produziram vídeos sobre seus trajetos diários. O objetivo é usar a arte para chamar atenção para aspectos esquecidos da cidade e suas pessoas.
O documento discute uma nova estética específica no Design de Interação chamada de "Estética da Interação Opressiva", na qual os designers criam interações que impõem o gosto de um grupo sobre outro de forma opressora. A estética do opressor faz os oprimidos se sentirem culpados pela relação de opressão. A conclusão questiona se seria possível uma "Estética do Oprimido" no Design de Interação.
Breve apresentação sobre o Sarau da Cooperifa [São Paulo-SP]. Trabalho realizado para disciplina 'Biblioteca Interativa', ministrada pela profª Regina Obata, no CBD/ECA/USP.
[1] O documento discute um projeto de arte pública chamado Open que consistiu em uma intervenção urbana utilizando um outdoor artístico para criar diálogo com os espectadores através da estética. [2] O projeto usou a linguagem do desenho associada à técnicas de pintura em papel para enfatizar a função estética da obra e provocar discussões. [3] O documento também discute a importância da arte como forma de comunicação visual e expressão que reflete experiências humanas e a realidade social.
DIREITO AO CORPO, DIREITO À CIDADE: NOTAS SOBRE INTERVENÇÕES URBANAS DE MUJER...Universidade da Baêa
O documento discute as intervenções urbanas dos coletivos feministas Loucas de Pedra Lilás, do Brasil, e Mujeres Creando, da Bolívia. Ambos usam a cidade para apresentar demandas políticas através de arte e performances, abordando temas como direito ao corpo e à cidade.
O documento descreve um projeto de papéis de parede na cidade do Rio de Janeiro criado por três designers. O projeto usa lambe-lambes, cartazes artísticos colados na rua, para embelezar a cidade e trazer novas perspectivas ao espaço público. Os três autores são apaixonados por design, arquitetura e bicicleta e acreditam no poder dos objetos de ganharem novos usos e significados.
1) A pesquisa apresenta uma proposta de mobilidade alternativa para o Bairro da Ferradura em Búzios, que prevê tratamento paisagístico da Avenida Parque, sua via principal, para circulação de pedestres e ciclistas e arborização do percurso.
2) A priorização da circulação não motorizada e criação de espaços de permanência ao longo do percurso estimula a apropriação dos espaços públicos e vitalidade urbana.
3) A conservação da paisagem urbana é reforçada pela presença dos própri
O documento descreve a turnê de exposições do artista plástico Ivaan Hansen. Seu trabalho artístico mistura elementos humanos e da natureza para mostrar que devemos preservar valores humanos e o meio ambiente, mesmo com o progresso tecnológico. O artista participará de um torneio de arte na Grécia representando o Brasil, onde sua arte promoverá a cultura brasileira.
O documento apresenta o espetáculo "Deolindo e Genoveva" da Cia Lúdica, que adapta o conto "Noite de Almirante" de Machado de Assis. A peça é interpretada por atores que representam uma trupe de artistas de rua e conta a história de amor de Deolindo e Genoveva enquanto oferecem outras atrações para o público.
A empresa de tecnologia anunciou um novo produto, um smartphone com câmera de alta resolução e bateria de longa duração. O aparelho também possui armazenamento expansível e processador rápido. O lançamento está programado para o final do ano com preço inicial sugerido de US$799.
Estética do Oprimido no Design de ExperiênciasUTFPR
A Estética do Oprimido é uma abordagem para a produção artística que valoriza a expressão cultural de grupos sociais excluídos ao mesmo tempo em que critica as expressões que excluem esses grupos da produção cultural. No Design de Experiências, existem estéticas da interação que oprimem esses grupos sociais, fazendo com que essas pessoas sintam que interagem de uma maneira "feia". Nesta palestra, são abordadas também estéticas da interação que buscam quebrar com esse preconceito.
Áudio da gravação
http://multimidia.usabilidoido.com.br/podcasts/estetica_do_oprimido_design_experiencias.mp3
Cartel Construções é um coletivo artístico do Rio de Janeiro, Brasil, iniciados pelos artistas _ecardo5o e Juliana Cabeza. Os trabalhos do Cartel exploram o universo da cultura pop e da arte urbana por meio de um olhar único - sempre cheio de humor, caótico, dark e explosivo.
O texto discute a espetacularização das cidades e a necessidade de experiências participativas e errâncias urbanas. A autora critica projetos urbanos que privilegiam a imagem em detrimento da participação popular. Também apresenta exemplos de artistas que promoveram novas formas de experienciar a cidade corporalmente através de performances e intervenções urbanas.
Fotografia expandida: percursos entre o passado e o presenteIpsun
Imagens nos ligam ao contexto presente assim como nos interligam a um passado remoto e as vezes, por meio de técnicas antigas, nos fazem refletir sobre suas sobrevivências. Não a sobrevivência da imagem em si, mas de técnicas que atravessam o tempo e se misturam a novas possibilidades expressivas de memória/ ficção.
Esses slides reúnem alguns artistas visuais e um mestre em fotografia e pintura para refletir sobre esses aspectos no contemporâneo: técnicas mortas e imagem no contemporâneo.
Lazer e entretenimento.definitivo.passar para pdfMonica Francisco
O documento discute a importância das imagens e manifestações artísticas na cidade contemporânea. Aponta que as cidades se tornaram espaços privilegiados para a circulação e produção de imagens que refletem e influenciam a cultura urbana. Também destaca o papel dos jovens nessa produção cultural, por meio de manifestações como a música e o grafite.
"Na Casa de Paulo" é um projeto de intervenção urbana realizado pelo Coletivo Pi, grupo de pesquisa e criação em performance e intervenção, realizado ao longo de 2012 e que foi contemplado pela Fundação Nacional de Artes - FUNARTE no edital PRÊMIO FUNARTE ARTES NA RUA (CIRCO, DANÇA E TEATRO)/ 2011.
Saiba mais: www.coletivopi.com
O teatro do oprimido é uma forma de teatro interativo que encoraja os espectadores a refletirem sobre temas sociais e a ensaiarem suas próprias revoluções, ao invés de delegarem papéis aos atores. Sua ideia central é conscientizar os espectadores sobre sua autonomia e liberdade de ação na vida, tornando-os atores e espectadores de sua própria história.
O documento discute os principais aspectos do pós-modernismo desde 1950, caracterizado pela avalanche de inovações tecnológicas e influência do virtual. Aborda suas manifestações no cinema, arte, arquitetura e literatura. Também analisa como a sociedade passou a viver em um mundo de simulações e aparições, e como o consumismo ganhou importância.
1) O documento discute os imaginários urbanos e como as cidades são construídas simbolicamente pelos seus habitantes. 2) Analisa como os cidadãos percebem e projetam imagens sobre suas cidades por meio de pontos de vista, territórios e cenários urbanos. 3) Defende que cada cidade desenvolve uma identidade própria com base nos símbolos construídos por seus moradores.
Este projeto envolve alunos de uma escola em explorar a arte e o tempo na cidade de Bauru através de várias atividades. Os alunos pintaram um mural da escola com locais da cidade, discutiram como as pessoas não percebem a cidade, e desenharam suas próprias cidades ideais. Eles também analisaram obras de arte pública e produziram vídeos sobre seus trajetos diários. O objetivo é usar a arte para chamar atenção para aspectos esquecidos da cidade e suas pessoas.
O documento discute uma nova estética específica no Design de Interação chamada de "Estética da Interação Opressiva", na qual os designers criam interações que impõem o gosto de um grupo sobre outro de forma opressora. A estética do opressor faz os oprimidos se sentirem culpados pela relação de opressão. A conclusão questiona se seria possível uma "Estética do Oprimido" no Design de Interação.
Breve apresentação sobre o Sarau da Cooperifa [São Paulo-SP]. Trabalho realizado para disciplina 'Biblioteca Interativa', ministrada pela profª Regina Obata, no CBD/ECA/USP.
[1] O documento discute um projeto de arte pública chamado Open que consistiu em uma intervenção urbana utilizando um outdoor artístico para criar diálogo com os espectadores através da estética. [2] O projeto usou a linguagem do desenho associada à técnicas de pintura em papel para enfatizar a função estética da obra e provocar discussões. [3] O documento também discute a importância da arte como forma de comunicação visual e expressão que reflete experiências humanas e a realidade social.
DIREITO AO CORPO, DIREITO À CIDADE: NOTAS SOBRE INTERVENÇÕES URBANAS DE MUJER...Universidade da Baêa
O documento discute as intervenções urbanas dos coletivos feministas Loucas de Pedra Lilás, do Brasil, e Mujeres Creando, da Bolívia. Ambos usam a cidade para apresentar demandas políticas através de arte e performances, abordando temas como direito ao corpo e à cidade.
O documento descreve um projeto de papéis de parede na cidade do Rio de Janeiro criado por três designers. O projeto usa lambe-lambes, cartazes artísticos colados na rua, para embelezar a cidade e trazer novas perspectivas ao espaço público. Os três autores são apaixonados por design, arquitetura e bicicleta e acreditam no poder dos objetos de ganharem novos usos e significados.
1) A pesquisa apresenta uma proposta de mobilidade alternativa para o Bairro da Ferradura em Búzios, que prevê tratamento paisagístico da Avenida Parque, sua via principal, para circulação de pedestres e ciclistas e arborização do percurso.
2) A priorização da circulação não motorizada e criação de espaços de permanência ao longo do percurso estimula a apropriação dos espaços públicos e vitalidade urbana.
3) A conservação da paisagem urbana é reforçada pela presença dos própri
O documento descreve a turnê de exposições do artista plástico Ivaan Hansen. Seu trabalho artístico mistura elementos humanos e da natureza para mostrar que devemos preservar valores humanos e o meio ambiente, mesmo com o progresso tecnológico. O artista participará de um torneio de arte na Grécia representando o Brasil, onde sua arte promoverá a cultura brasileira.
O documento apresenta o espetáculo "Deolindo e Genoveva" da Cia Lúdica, que adapta o conto "Noite de Almirante" de Machado de Assis. A peça é interpretada por atores que representam uma trupe de artistas de rua e conta a história de amor de Deolindo e Genoveva enquanto oferecem outras atrações para o público.
A empresa de tecnologia anunciou um novo produto, um smartphone com câmera de alta resolução e bateria de longa duração. O aparelho também possui armazenamento expansível e processador rápido. O lançamento está programado para o final do ano com preço inicial sugerido de US$799.
O documento consiste em repetidas menções da data "08/03/2015" e do fotógrafo "Rodrigo Dionisio/Frame", sugerindo que se trata de uma coleção de fotos tiradas em 08 de março de 2015 pelo fotógrafo Rodrigo Dionisio.
Sarau do PI - Literatura Feminina Comtemporânea - 03/2015ColetivoPI
1ª edição do Sarau do PI em 2015 sobre Literatura Feminina Contemporânea. O tema para este primeiro sarau, realizado em março, foi 'Poesia e Crônica Feminina'.
O documento descreve uma sequência didática para trabalhar a leitura e memorização de poemas em sala de aula. A sequência envolve quatro etapas: 1) leitura e reflexão sobre um poema; 2) escolha individual de um poema para memorizar; 3) organização e realização de um sarau; 4) análise individual e em grupo do poema apresentado no sarau.
Este poema de Camões descreve o descontentamento com o mundo, onde os bons sofrem tormentos enquanto os maus desfrutam de contentamentos. O poeta expressa surpresa ao ver os bons sempre passando por dificuldades, enquanto os maus nadam em um mar de alegrias.
Slide festival literário do amaral – 2013elienabetete
O documento descreve o Festival Literário do Amaral FLA 2013. O objetivo do festival é tornar a leitura parte da vida da comunidade escolar e local, oferecendo atividades como oficinas de poesia, teatro e música para estudantes e público. O festival incluiu apresentações de poesias, peças teatrais e músicas por alunos e convidados.
O documento descreve um projeto de iniciação científica sobre características hereditárias, congênitas e adquiridas em seres vivos. Os alunos irão interpretar textos, classificar características e elaborar seus próprios textos após repasarem o conteúdo entre si. Cinco alunos são nomeados para participar do projeto.
Apresentação em slides elaborada para o I Seminário de Tecnologias e Educação do Estado de Mato Grosso do Sul. Professora Diana Pilatti, organizadora do Projeto Sarau Digital, representando a Escola Estadual José Mamede de Aquino.
Slide edilce nova situação de aprendizagemelienabetete
A professora Edilce ensinou suas teorias de Darwin e Lamarck para estudantes. Os alunos aplicaram o que aprenderam em aulas e explicaram as teorias para outros. Eles usaram multimídia e registraram os resultados em vários lugares como Facebook e PowerPoint.
O documento descreve um projeto para ensinar poesia para estudantes usando tecnologias. O projeto tem como objetivo desenvolver habilidades linguísticas dos estudantes através da criação e análise de poemas. As atividades incluem ler poemas, declamá-los, pesquisar poemas online e gravar um sarau de poesia.
Este documento é um livro virtual produzido por alunos da 1a série do Colégio Americano da Praia do Canto. O livro contém ilustrações e poemas feitos pelos alunos sobre o livro "Ou isto ou aquilo" de Cecília Meireles.
O documento descreve as diversas atividades realizadas pela sala de leitura de uma escola ao longo do ano letivo, incluindo vídeos, exposições, passeios literários, projetos de leitura em família, análise de obras de arte, seminários sobre poetas e escritores brasileiros. O objetivo é promover a leitura e conscientizar estudantes e funcionários da escola sobre sua importância.
O documento apresenta vários poemas sobre o amor e as relações humanas. Em três frases, o resumo é:
O documento reúne poemas de diferentes autores tratando sobre temas como o amor, a saudade, a amizade e o dia de São Valentim, expressando sentimentos como paixão, carinho e alegria na conexão entre as pessoas. Muitos poemas descrevem de forma sensível os sentimentos gerados pelo amor e pela perda do objeto amado.
OFICINA DE POEMAS (POWER POINT, WORD E INTERNET)Mirian Souza
O documento contém vários poemas brasileiros que abordam temas como pobreza, solidão, amor, natureza e saudade. Muitos destacam a beleza simples da vida e a importância de pequenos atos de compaixão.
O documento descreve um sarau de poesias realizado em uma escola para promover a leitura entre os alunos. O evento apresentou poesias de autores nacionais e locais para os alunos da educação infantil e do ensino fundamental, com o objetivo de despertar seu interesse e sensibilidade para a poesia através da leitura, declamação e apreciação de textos poéticos.
Apresentação projeto momento leitura 2012 17-10marciabuffon
Este projeto tem como objetivo contribuir para a formação de alunos leitores na turma 3oA da EMEF Marechal Bitencourt, oferecendo estratégias para despertar o interesse na leitura tanto na escola quanto em casa. O projeto será avaliado por meio do registro das leituras dos alunos na escola e em casa, além de questionários com os pais e a avaliação da professora.
Este documento descreve as invasões da Europa entre os séculos VIII e X, bem como seus efeitos. Os vikings e normandos invadiram a Europa neste período, destruindo zonas de cultivo e provocando uma crise econômica. Isto levou a uma economia de subsistência e maior poder dos senhores feudais.
Este projeto visa ensinar poesia para alunos de uma escola municipal de maneira integrada e prática através de leituras, interpretações, atividades em grupo, pesquisas e a produção de um sarau poético no final para avaliação.
Escola Estadual Antônio Valadares (Terenos-MS)
DIREÇÃO: Gilvânia Borges Anterce
Diretor Adjunto: Nelson Ângelo de Albuquerque
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA: Evanessa Palmas
PROGETEC: Vanessa Benites de Souza
Professora: Naila Maria Rodrigues
Publico Alvo: Alunos do Ensino Médio (Período Noturno)
O projeto Sarau Literário tem como objetivo contribuir para que os alunos conheçam e utilizem elementos constitutivos da linguagem de forma reflexiva e funcional.
Nesta perspectiva, o Sarau Literário é um projeto visa resgatar a cultura de, contar e ouvir histórias, recitar poesias, despertar o gosto pela leitura, trazer memórias de brincadeiras antigas, envolvendo a comunidade escolar interna e externa para ouvir boa leitura, escutar músicas e curtir belas histórias através da leitura de livros, poesias, apresentação teatral, num momento de inovação, descontração e satisfação. Sendo assim, cabe a
escola envolver os alunos e procurar estratégias necessárias para a melhoria do ensino e da aprendizagem, uma vez que a escola não pode eximir-se de sua tarefa educativa no que se refere a formação plena do cidadão.
O documento resume uma mostra de cultura urbana realizada em União de Vila Nova que contou com a participação de grafiteiros e artistas. A mostra mobilizou centenas de pessoas e serviu para valorizar a comunidade através da arte urbana, pintando um muro e promovendo workshops.
The invisible reality show: a intervenção performática urbana na produção e r...Fernanda Gomes
O documento descreve uma intervenção performática urbana realizada pelo grupo dinamarquês Udflugt no Rio de Janeiro, chamada de "The Invisible Reality Show". O grupo mapeou a região da Lapa e criou uma experiência performática guiada por dispositivos que levou os espectadores a redescobrirem a Lapa por meio de estímulos sensoriais inusitados. A intervenção explorou como a percepção do espaço urbano pode ser alterada por meio da arte performática site-specific.
A entrevista apresenta a artista plástica Eliana Zaroni, que defende a liberação de espaços para a pichação e critica a sociedade. Ela acredita que a arte no metrô pode transformar o olhar dos cidadãos e que a inspiração surge da prática artística e conexão com o mundo.
Projeto Simultaneidade no Vila Flores (dezembro 2013)vilaflores
O Projeto Simultaneidade foi um evento multiartístico realizado em Porto Alegre em 2013 com o objetivo de valorizar espaços históricos e estimular a interação entre pessoas através de atividades artísticas, musicais e oficinas gratuitas no complexo Vila Flores. O evento contou com exposições, performances, recitais e oficinas de artes visuais, cênicas e música.
Com quantas interrogações se faz um brincante | Por: Marina Abibinstitutobrincante
Este documento descreve a história e os objetivos do Instituto Brincante, um teatro escola localizado em São Paulo. O Instituto foi fundado em 1992 por Antonio Nóbrega e Rosane Almeida com o objetivo de preservar e ensinar as manifestações artísticas populares brasileiras. Ao longo dos anos, o Instituto desenvolveu cursos para educadores visando incorporar a cultura popular brasileira no ensino formal. Atualmente, o Instituto Brincante é reconhecido por promover o encontro entre artistas populares e o público urbano de São
A exposição Dez anos de fotografia espanhola contemporânea - Coleção Fundação Coca-Cola ficou em cartaz no MAM-BA de 19 de setembro até 20 de novembro de 2011.
Veja mais em: http://www.mam.ba.gov.br/exposicao-detalhe.asp?conId=457
O Projeto Fronteiras Fluidas é um projeto multiplataforma que inclui uma série de TV sobre lideranças indígenas brasileiras, uma rede social indígena, programas educativos e exibições de arte. O projeto busca explorar as fronteiras que separam e unem os territórios indígenas e não-indígenas de forma a promover o fluxo de ideias entre os povos.
- O documento descreve o programa cultural Vivo EnCena da operadora Vivo, que tem como objetivo estimular a criação de redes nas artes cênicas através de seminários, projetos patrocinados e ampliação de projetos em todo o país.
- O programa atua por meio de seminários sobre sociedade em rede e teatro, projetos como Vivo EnCena Teatro e Animação, patrocínios incentivados e o Espaço Cultural Vivo em São Paulo.
- O Espaço Cultural Vivo é composto pelo Teatro Vivo, que rece
- O documento descreve o programa cultural Vivo EnCena da operadora Vivo, que tem como objetivo estimular a criação de redes nas artes cênicas através de seminários, projetos patrocinados e ampliação de projetos em todo o país.
- O programa atua por meio de seminários sobre sociedade em rede e teatro, projetos como Vivo EnCena Teatro e Animação, patrocínios incentivados e o Espaço Cultural Vivo em São Paulo.
- O Espaço Cultural Vivo é composto pelo Teatro Vivo, que rece
- O documento descreve o programa cultural Vivo EnCena da operadora Vivo, que tem como objetivo estimular a criação de redes nas artes cênicas através de seminários, projetos patrocinados e ampliação de projetos em todo o país.
- O programa atua por meio de seminários sobre sociedade em rede e teatro, projetos como Vivo EnCena Teatro e Animação, patrocínios incentivados e o Espaço Cultural Vivo em São Paulo.
- O Espaço Cultural Vivo é composto pelo Teatro Vivo, que rece
O documento descreve um projeto realizado na Praça do Conhecimento na Comunidade Nova Brasília no Complexo do Alemão, com várias atividades culturais como contação de histórias, maquiagem, capoeira e distribuição de roupas. O projeto incluiu uma exposição chamada "Memórias" que retratou a história do início dos trabalhos do Centro de Cultura Digital da Praça do Conhecimento.
Este documento descreve um projeto cultural ambicioso que inclui uma exposição de artes visuais e programação cultural complementar. A exposição coletiva irá apresentar obras de artistas emergentes e consagrados abordando temas sociais da atualidade, como a perda da humanidade em uma era de consumo. A programação cultural inclui performances multidisciplinares com o objetivo de provocar reflexão sobre a condição humana e novas perspectivas sobre problemas sociais.
Este documento descreve a criação da La Plataformance, uma estação de trabalho colaborativo em performance na Oficina Cultural Oswald de Andrade. A La Plataformance realizou diversas atividades em 6 meses, incluindo performances, vídeos, publicações e debates. O texto elogia a gestão da Oficina por apoiar projetos que promovem a circulação de trabalhos artísticos para além dos espaços convencionais.
I - Este manual apresenta orientações gerais sobre a Coleção de Arte do 9o ano, incluindo sua organização, fundamentos teóricos e correspondência com a BNCC.
II - As competências gerais e específicas da BNCC para o componente curricular de Arte são demonstradas.
III - Os fundamentos teóricos que orientam a Coleção incluem a abordagem triangular das artes, interdisciplinaridade e as quatro linguagens artísticas.
Portfolio Arte Janeiro 2022 - Bia FerrerBia Ferrer
A artista Bia Ferrer trabalha com diversas técnicas como arte digital, fotografia, vídeo arte e colagem. Seu trabalho já foi exposto em vários países e cidades. Durante a pandemia, ela realizou projetos como "A Cara da Vila Buarque" que retratou pessoas da região através de fotos nas fachadas. Ela também ministrou cursos online e participou de debates sobre fotografia.
A consultoria GestaCultura oferece serviços de gestão cultural, marketing, comunicação e captação de recursos para empreendimentos criativos. Ela busca difundir soluções para a economia criativa e está comprometida com a utopia de revelar o valor de iniciativas artísticas.
O documentário discute conceitos de arte, desde o século 19 até a contemporaneidade, mostrando como a noção de arte mudou ao longo do tempo. Imagens de obras são apresentadas junto com comentários de um professor de filosofia, que reflete sobre como a arte moderna rompeu com padrões acadêmicos e passou a exigir novos modos de ver. A categoria de objeto passou a codificar transformações na arte e abrir novas possibilidades para além de telas e esculturas.
O documento descreve o projeto "Microrroteiros da Cidade", que envolve a criação e distribuição de pequenos textos ("microrroteiros") que descrevem cenas do cotidiano urbano. Os microrroteiros são colados em locais públicos como lambe-lambes para estimular a imaginação das pessoas. O projeto também inclui parcerias com artistas, exposições e divulgação em veículos de comunicação.
Este documento descreve o projeto "Imaginários Urbanos" desenvolvido desde 2000 pelo Núcleo Imagem em Movimento da Pontifícia Universidade Católica do Paraná. O projeto tem como objetivo discutir questões contemporâneas a partir da pesquisa sobre a cidade, mídia e identidades de Curitiba. Ao longo dos anos, vários subprojetos abordaram temas como o tempo, a imagem em movimento, a noção de espaço urbano e o imaginário compartilhado sobre a cidade.
Semelhante a O retrato mais que óbvio daquilo que não vemos (Programa do espetáculo. Coletivo PI, 2014) (20)
4. As cidades são hoje verdadeiros campos de batalha, onde poderes globais se chocam com identidades locais, abandonados pela desintegração da solidariedade social. O produto desse encontro não poderia ser outro senão a violência e a insegurança generalizadas.
Zygmunt Bauman
5. O retrato mais que óbvio daquilo que não vemos é um espetáculo do Coletivo PI, núcleo cultural de São Paulo, existente há cinco anos e que trabalha com performance e intervenção urbana. O projeto tem incentivo do Edital ProAC Primeiras Obras de Produção de Espetáculo Inédito e Temporada de Teatro (Secretaria Estadual de Cultura) e o apoio da Associação Cultural Casa das Caldeiras, onde o Coletivo PI faz residência artística por meio do edital Obras em Construção desde abril de 2013.
A montagem tem como base propositora a especulação imobiliária e o conceito de “viver em segurança” nas grandes metrópoles. Na gênese do espetáculo tudo começa com o público sendo recepcionado por corretores de imóveis que tratam a todos como compradores em potencial e iniciam um tour pela região e pela própria fábrica, apresentando um novo conceito em moradia: O Complexo Sol Nascente.
O roteiro trata da vida agitada das grandes metrópoles e traz uma mulher comum, a personagem Norma, como fio-condutor e um empreendimento imobiliário como mote principal para colocar em evidência acontecimentos banais na aparente normalidade da vida cotidiana. O projeto brinca com realidade e ficção, tornando o público ora observador distante ora personagem da trama, como um torna jogador/feitor de uma história que se faz a cada dia única.
A encenação tem inspirações teóricas de Michel Foucault e Zygmunt Bauman e propõe ao público uma imersão na arquitetura da região e no próprio organismo urbano do qual somos partes.
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6. Cada vez mais a arte contemporânea nos mostra que o processo de criação é múltiplo e passível de resvalar nas diversas linguagens, ao mesmo tempo em que redimensiona a figura do artista como aquele que reinventa, ainda que momentaneamente, a sua própria existência e se coloca no espaço da partilha e de um jogo que inaugura suas regras no ato da sua feitura junto com o público – participante/ jogador.
Quando trabalhamos com intervenção urbana e ocupamos as ruas e as áreas públicas, podemos dizer que nos transformarmos em poetas da ação para a construção de narratividades efêmeras num espaço que se transforma em um lugar afetivo, despertando para uma percepção simbólica e reflexiva do espaço da vida, de um cotidiano momentaneamente dilatado, ressignificado.
Em O retrato mais que óbvio daquilo que não vemos, trabalhamos com a dinâmica do próprio bairro onde a Casa das Caldeiras está inserida, caracterizado por uma crescente especulação imobiliária, construção de grandes complexos habitacionais, comerciais e shoppings de alto padrão. Diante de um processo acelerado de obras e transformações da região, vemos os espaços públicos sendo diluídos em um planejamento urbano que prima pelo privado em detrimento do coletivo, onde há, claramente, um direcionamento para imóveis e projetos urbanos que privilegiam uma classe de maior poder aquisitivo e cria recursos para afastar/segregar outros grupos sociais.
7. O projeto parte do contexto do bairro para discutir o conceito de vida em segurança nas metrópoles, tão presente nos apelos midiáticos, a partir dos estudos de Michel Foucault sobre biopolítica e de Zygmunt Bauman sobre tempos líquidos. O experimento torna a realidade apresentada em ficção, propondo ao público (grupo de 20 pessoas) uma itinerância pelas ruas do bairro e espaços residuais que são ressignificados com imagens, cenas dramáticas, vídeos e instalações visuais.
Nesse espetáculo, totalmente autoral, buscamos integrar diferentes linguagens – o teatro com o vídeo e a intervenção. Trabalhar entre as fronteiras das artes e integrar seus diferentes recursos é um dos interesses centrais do Coletivo PI, já que nossas ações extrapolam o espaço convencional de teatro e são pensadas e realizadas nos espaços públicos como ruas, terminais rodoviários e tantos outros que possibilitam uma interação direta entre arte e vida. Para nós, parte do espetáculo acontecer na rua é possibilitar a presença do imprevisível, do movimento da cidade e seus moradores, é trazer para dentro do espetáculo, o ritmo, as imagens, o cheiro, é brincar com os símbolos, as convenções, as memórias daquele espaço e transformá-lo não apenas em cenário para uma representação, mas elemento fundamental para mesma.
O retrato mais que óbvio daquilo que não vemos é uma intervenção temporária que atravessa o cotidiano urbano propondo novas maneiras de se pensar e viver a cidade.
Pâmella Cruz e Natalia Vianna
8. O Coletivo PI
Coletivo PI é um núcleo de performance e intervenção urbana de São Paulo, fundado em 2009 por Pâmella Cruz e Priscilla Toscano e em 2010 integrado por Natalia Vianna. As três se conheceram durante a graduação em Artes Cênicas na UNESP e perceberam as afinidades artísticas. Atualmente, o PI conta com sete pessoas no núcleo fixo, de diferentes áreas: Adriano Garcia, Chai Rodrigues, Jean Carlo Cunha e Mari Sanhudo, além de Pâmella, Priscilla e Natalia.
Um dos objetivos do Coletivo PI é pensar e realizar intervenções e performances em espaços urbanos, reafirmando a rua e locais utilizados cotidianamente pela população como espaços da experiência e da criação. Por meio de ações efêmeras ressignifica, ainda que temporariamente, os espaços e as relações entre as pessoas e a cidade. O PI também promove encontros, oficinas e palestras.
O núcleo mantém diversos projetos culturais por meio de editais públicos, redes de parceria e ações artísticas em instituições como, por exemplo, a rede Sesc. Para realizar seus projetos faz parcerias com outros artistas, como é o caso deste espetáculo que reuniu mais de doze profissionais entre elenco, equipe técnica e de produção.
Em 2011 criou a intervenção Na Faixa, uma série de encontros inusitados no tempo do farol para os pedestres em faixas de sinalização. Também realizou o projeto Na Casa de Paulo (2012), com o Prêmio Artes na Rua da FUNARTE, instalando uma casa a céu aberto em oito bairros de São Paulo como forma de trazer à tona as memórias do local.
Em 2013, o PI foi contemplado pelo edital Obras em Construção, da Associação Cultural Casa das Caldeiras, com o projeto Reflexos Urbanos. Desde então, o grupo em residência artística no local pesquisa e prepara o experimento urbano O retrato mais que óbvio daquilo que não vemos, contemplado no Edital da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo – ProAc Primeiras obras de produção de espetáculo inédito e temporada de teatro, que trata do tema da especulação imobiliária e propõe ao público um tour pela região onde está a Casa das Caldeiras.
9. Ainda em 2013, o núcleo recebeu o Prêmio FUNARTE Mulheres nas Artes Visuais com a performance urbana Entre Saltos. Em 2014, esta performance foi realizada em São Paulo, capital, Campinas/SP em parceria com o Sesc Campinas , Porto Alegre/RS e Salvador/BA. O trabalho gerou o vídeo documentário Entre Saltos, que teve sua primeira exibição no Sesc Campinas em agosto deste ano. Seu mais recente trabalho é a performance Contornos, cuja estreia aconteceu no Sesc Vila Mariana, dentro da programação da Virada Cultural 2014.
Recentemente o PI participou da mesa de discussão “Cultura e Empoderamento Feminino” dentro da programação “Mulheres e Cultura” do Centro de Pesquisa e Formação do Sesc/SP (maio) e do Seminário de Cultura Visual da Universidade Federal de Goiás (junho). O grupo também se prepara assumir a residência artística e gestão cultural do CEU das Artes, em Indaiatuba, por meio do Edital da FUNARTE/MinC de Ocupação dos CEUs das Artes, e realizar o Sarau “Literatura Feminina Contemporânea e a Arte”, na Casa das Rosas, ambos em 2015.
10. O espetáculo nos faz pensar sobre como vivemos nas grandes cidades, as escolhas cotidianas que influenciam em nossas vidas no que diz respeito à moradia, segurança e convivência coletiva. De forma bem humorada e irônica, o espetáculo propõe uma imersão em nossa própria história, naquilo que determina nosso cotidiano e nos deixa a possibilidade de reinventá-lo.
Pâmella Cruz
11. O Retrato Mais Que Óbvio Daquilo Que Não Vemos
Produção Coletivo PI
Concepção Natalia Vianna, Pâmella Cruz, Priscilla Toscano
Dramaturgia Coletivo PI
Direção Pâmella Cruz
Direção de Arte Natalia Vianna
Trilha Sonora Coletivo PI
Vídeo Chai Rodrigues e Priscilla Toscano
Locução de vídeo Chai Rodrigues
Preparação Corporal Marcello D’Ávilla
Assistentes de Produção Jean Carlo Cunha e Mari Sanhudo
Contrarregragem Rodrigo Spavanelli, Matheus Felix e Sandra Toscano
Assessoria em Arquitetura Maria Carolina Braz
Colaboração em cenografia Felipe Galli
Assessoria de Imprensa e Comunicação Luciana Gandelini
Fotografia Eduardo Bernardino
Arte gráfica Natalia Vianna
Elenco Pâmella Cruz: Corretora de imóveis, Candidata XX
Natalia Vianna: Maria da Graça (Gracy), Assistente dos corretores
Fernanda Pérez: Norma, Corpos Pintados
Marcelo D’Avilla: Corretor de imóveis, Sistema, Hino Nacional
Júlio Razec: Dr. Armando Master, Candidato XY
Emanuela Araújo: Assistente dos corretores, Maria do Socorro, Patrícia, Corpos pintados
Mari Sanhudo: Assistente dos corretores, Mulher-placa, Assistente de palco
Thiago Camacho: Homem-placa, Hino Nacional, Corpos pintados
Maira Meyer: Piedade, Corpos pintados
Jean Carlo Cunha: Osvaldinho, Mesário
Priscilla Toscano: Maria Madalena (vídeo)
Douglas Torelli: Messias (vídeo)
Marcelo Prudente: Corretor, Hino Nacional, Sistema (stand-in)
Projeto realizado com o apoio do ProAC
Duração: 11omin
Temporada: 21 de setembro a 28 de outubro. Domingos às 20h30, segundas e terças às 20h.
Excepcionalmente nos dias 23 de setembro, 07, 14 e 21 de outubro não haverá espetáculo.