1. O documento discute o conceito de equilíbrio e justiça, argumentando que é difícil para os humanos julgarem situações com imparcialidade e sem deixar ninguém de fora.
2. A autora defende que apenas Deus, que está acima de sentimentos humanos, pode enxergar completamente as situações e determinar o que é justo.
3. Ela analisa textos bíblicos que descrevem a necessidade de ser manso como a pomba, mas também astuto como a serpente, afirmando que esta é a receita para o
O Objetivo deste material e colocar os textos bíblicos diretos em sublinhado, somados aos escritos de Ellen White que trazem mais luz sobre o assunto, para facilitar o entendimento, e capacitar a responder as questões da lição com maior amplitude.
“Sempre darei a fonte, para que o conteúdo não seja anônimo, e todos tenham a oportunidade de achar, pesquisar e questionar”.
Que... “Deus tenha misericórdia de nós e nos abençoe; e faça resplandecer o seu rosto sobre nós. Para que se conheça na terra o teu caminho, e em todas as nações a tua salvação”. Sal. 67:1-2.
Bom Estudo!
O documento discute três tipos de idolatria latente: 1) Não confiar totalmente em Deus e buscar segurança em outras coisas; 2) Confiar mais nas riquezas do que em Deus; 3) Não obedecer a Deus e seguir a carne em vez do Espírito Santo. A mensagem principal é que devemos abandonar esses ídolos internos e confiar apenas no Senhor Jesus.
1) O documento discute a pluralidade das existências através da reencarnação, citando opiniões de Allan Kardec, André Luiz e outros espíritas.
2) Apresenta argumentos a favor da reencarnação como forma de progredir espiritualmente através de múltiplas vidas e solucionar problemas como aptidões inatas e desigualdades entre as pessoas.
3) Questiona a visão de uma única existência, apontando que não explica diversidade de capacidades e conhecimentos prévios em algumas crianças.
1) Jesus valorizava o diálogo como forma de ensinar espiritualmente. Ele respondia perguntas de forma a evitar armadilhas e aproveitar para ensinar. 2) Jesus pregava o perdão ilimitado, fé para realizar milagres, e que o merecimento espiritual vem de servir humildemente. 3) Na vida após a morte, os espíritos são como anjos, sem casamento, e Deus é o Deus dos vivos, não dos mortos.
A obra do espírito santo charles haddon spurgeonDeusdete Soares
O documento discute o papel fundamental do Espírito Santo na obra da salvação. Afirma que (1) o Espírito Santo inicia a obra da salvação no coração do pecador, (2) ensina-o sobre sua impotência para se salvar e (3) aplica o sangue de Cristo à alma, dando-lhe fé para se agarrar a Jesus. Sem a obra do Espírito, o homem permanece morto em seus pecados.
1. O documento discute a doutrina da predestinação e como ela afeta a graça livre, a santidade e a felicidade cristã.
2. A predestinação é rejeitada porque torna a pregação vã e tende a destruir a santidade, humildade, amor e conforto religioso.
3. A graça de Deus é livre para todos e não depende de mérito humano.
- O documento discute a resposta de Jesus à pergunta "São poucos os que são salvos?" (Lucas 13:22-30). Jesus respondeu: "Esforçai-vos por entrar pela porta estreita, pois eu vos digo que muitos procurarão entrar e não poderão".
- O autor argumenta que muitas pessoas discutem a questão da salvação de forma leviana, em vez de buscar entender o que Deus diz na Bíblia. A resposta definitiva é a que Jesus deu no Evangelho.
- O esforço para alcançar a salvação
O Objetivo deste material e colocar os textos bíblicos diretos em sublinhado, somados aos escritos de Ellen White que trazem mais luz sobre o assunto, para facilitar o entendimento, e capacitar a responder as questões da lição com maior amplitude.
“Sempre darei a fonte, para que o conteúdo não seja anônimo, e todos tenham a oportunidade de achar, pesquisar e questionar”.
Que... “Deus tenha misericórdia de nós e nos abençoe; e faça resplandecer o seu rosto sobre nós. Para que se conheça na terra o teu caminho, e em todas as nações a tua salvação”. Sal. 67:1-2.
Bom Estudo!
O documento discute três tipos de idolatria latente: 1) Não confiar totalmente em Deus e buscar segurança em outras coisas; 2) Confiar mais nas riquezas do que em Deus; 3) Não obedecer a Deus e seguir a carne em vez do Espírito Santo. A mensagem principal é que devemos abandonar esses ídolos internos e confiar apenas no Senhor Jesus.
1) O documento discute a pluralidade das existências através da reencarnação, citando opiniões de Allan Kardec, André Luiz e outros espíritas.
2) Apresenta argumentos a favor da reencarnação como forma de progredir espiritualmente através de múltiplas vidas e solucionar problemas como aptidões inatas e desigualdades entre as pessoas.
3) Questiona a visão de uma única existência, apontando que não explica diversidade de capacidades e conhecimentos prévios em algumas crianças.
1) Jesus valorizava o diálogo como forma de ensinar espiritualmente. Ele respondia perguntas de forma a evitar armadilhas e aproveitar para ensinar. 2) Jesus pregava o perdão ilimitado, fé para realizar milagres, e que o merecimento espiritual vem de servir humildemente. 3) Na vida após a morte, os espíritos são como anjos, sem casamento, e Deus é o Deus dos vivos, não dos mortos.
A obra do espírito santo charles haddon spurgeonDeusdete Soares
O documento discute o papel fundamental do Espírito Santo na obra da salvação. Afirma que (1) o Espírito Santo inicia a obra da salvação no coração do pecador, (2) ensina-o sobre sua impotência para se salvar e (3) aplica o sangue de Cristo à alma, dando-lhe fé para se agarrar a Jesus. Sem a obra do Espírito, o homem permanece morto em seus pecados.
1. O documento discute a doutrina da predestinação e como ela afeta a graça livre, a santidade e a felicidade cristã.
2. A predestinação é rejeitada porque torna a pregação vã e tende a destruir a santidade, humildade, amor e conforto religioso.
3. A graça de Deus é livre para todos e não depende de mérito humano.
- O documento discute a resposta de Jesus à pergunta "São poucos os que são salvos?" (Lucas 13:22-30). Jesus respondeu: "Esforçai-vos por entrar pela porta estreita, pois eu vos digo que muitos procurarão entrar e não poderão".
- O autor argumenta que muitas pessoas discutem a questão da salvação de forma leviana, em vez de buscar entender o que Deus diz na Bíblia. A resposta definitiva é a que Jesus deu no Evangelho.
- O esforço para alcançar a salvação
1) O documento discute vários usos da palavra "nunca" na Bíblia, incluindo promessas de Deus e advertências sobre a falsa segurança.
2) É destacado que Cristo falava de forma única e sem igual, diferente de qualquer outro homem.
3) A segurança eterna dos crentes é assegurada porque Cristo lhes deu vida eterna e os preservará, mantendo-os em Sua mão poderosa.
Este subsídio tem o objetivo de explorar profunda e exaustivamente este assunto; não sendo, de forma alguma, a última palavra num assunto tão amplo. Espera-se contribuir, assim, com os objetivos listados na lição bíblica que é: “conscientizar-se de que sem a autoridade ministerial que recebemos de nosso Senhor Jesus Cristo, jamais conseguiremos desempenhar com eficácia o serviço cristão; compreender que temos de andar de acordo com as leis do Espírito, lutando sempre com as armas espirituais; e, explicar o significado da palavra autoridade.”. Bons estudos!!!
É Necessária uma Devida Consideração De DeusSilvio Dutra
O documento discute a importância de considerar a Deus como o Juiz supremo na questão da justificação. Apresenta o caso de Jó, que inicialmente defendia sua própria integridade mas depois, diante de Deus, reconheceu sua dependência total da graça divina. Também cita Anselmo defendendo que os pecadores devem colocar a morte de Cristo entre eles e o julgamento de Deus, sem confiar em suas próprias obras.
1. O documento discute as três vontades de Deus: a vontade intencional, a vontade circunstancial e a vontade última.
2. A vontade intencional de Deus é seu desejo ideal, sem interferências. A vontade circunstancial se refere às decisões tomadas diante das circunstâncias. A vontade última é alcançada mesmo através do mal.
3. É importante distinguir essas três vontades para não atribuir a Deus o sofrimento causado pelo homem ou circunstân
O documento fala sobre a fé cristã comparada a uma corrida atlética. Ensina que para termos um bom desempenho nesta corrida precisamos: 1) Lembrar dos testemunhos dos santos que nos precederam; 2) Treinar através do autocontrole e eliminação do pecado; 3) Manter os olhos fixos em Jesus, nosso modelo e incentivo.
O documento discute a natureza do "poder da cruz" e a possibilidade de palavras terem poder mágico. Faz referência a versículos bíblicos que descrevem como as pessoas adoram ídolos de madeira e pedra que não podem se mover. Também menciona a possibilidade de uma "imagem da besta" ter espírito e falar, enganando as pessoas.
O documento discute as missões e ocupações dos espíritos, indicando que espíritos de todos os níveis desempenham missões importantes de acordo com suas capacidades. Também explica que as missões dos espíritos encarnados consistem em instruir os homens, auxiliar seu progresso e melhorar suas instituições.
Livro dos Espíritos Q.558 e ESE Cap 6 - item11Patricia Farias
O documento discute a natureza humana e o propósito da vida terrena. Segundo o texto, o homem não é um deserdado, mas sim um filho de Deus em constante aprendizado através das experiências da vida, onde a luta é uma oportunidade para elevar-se espiritualmente.
1) O autor visitou a mulher mencionada no documento do Bispo e ela negou ter dado os relatos apresentados.
2) O autor acredita que o documento ridiculariza aspectos essenciais da religião cristã e pode enfraquecer as Escrituras aos olhos dos infiéis.
3) O autor decidiu responder ao documento para evitar que o autor pareça "sábio em seu próprio conceito", apesar de reconhecer que poderia "aviltar a dignidade do assunto".
A doutrina da absoluta inabilidade humana john mac arthurDeusdete Soares
O documento resume a doutrina da absoluta inabilidade humana segundo o pastor John MacArthur. Ele argumenta que (1) os seres humanos estão espiritualmente mortos devido ao pecado e incapazes de se salvar sem a intervenção divina, (2) Deus deve regenerar e justificar os pecadores através de Seu poder, não de sua própria vontade, e (3) somente aqueles escolhidos e chamados por Deus podem crer e se salvar, não por sua própria capacidade.
As três provações que os filhos de Deus passam são:
1) Provações como consequência de seus próprios atos carnais.
2) Provações como consequência de ataques injustos do inimigo.
3) Provações como consequência da correção de Deus para alinhar o coração dos filhos com sua vontade.
O documento discute as causas atuais das aflições humanas. Muitas aflições são consequências naturais das próprias ações e características das pessoas, como imprudência, orgulho e ambição. Outras aflições vêm de causas fora da vida atual, como resultado de experiências passadas. É importante que as pessoas examinem criticamente as origens de suas próprias aflições.
Livro dos espiritos 551 e Evangelho cap 6 item 6,7,8Patricia Farias
O documento discute como os pensamentos influenciam as pessoas e como os espíritos podem intervir nos acontecimentos da vida. Ele também aborda questões sobre o poder oculto, talismãs e feiticeiros, e se algumas pessoas podem curar através do contato.
Viver pela Fe nas Dificuldades John OwenSilvio Dutra
Este documento discute como os justos devem viver pela fé em tempos de grandes calamidades e julgamentos de Deus. A fé nos dará um temor reverencial de Deus e Sua ira, e nos levará a esperar pacientemente por Sua misericórdia, mesmo quando aflições caem sobre todos de forma indiscriminada. A fé nos ensina a confiar que Deus age com justiça mesmo quando não entendemos Sua obra.
#Capp #Bíblianeles #PlenitudedaPalavra #AbdiasBarreto #HeresiasNão
VEJA ALGUMAS RAZÕES BÍBLICAS PORQUE NÃO DEVEMOS GUARDAR O SÁBADO...
https://www.facebook.com/centro.apologetico
www.abdiasbarreto.blogspot.com
1) O documento analisa a figura de Judas Iscariotes, traidor de Jesus, e discute os motivos por trás de sua traição, principalmente o amor pelo dinheiro.
2) Argumenta-se que a atração pelo dinheiro continua sendo uma forma de trair Jesus hoje, e que há muitas maneiras sutis de traí-Lo além da busca por ganhos financeiros.
3) Embora a traição de Judas tenha sido terrível, Jesus nunca o abandonou e seu destino final é um mistério, deixando aberta a possibilidade
A Morte de Jesus - Licão 12 - 2º Trimestre / 2015Pr. Andre Luiz
O documento descreve os sofrimentos de Jesus durante sua crucificação. (1) A crucificação era uma forma de execução dolorosa e humilhante usada pelos romanos; (2) Jesus foi levado para fora da cidade e pregado em uma cruz, sofrendo intensa dor física e angústia emocional; (3) Na lei judaica, aqueles crucificados eram considerados malditos por Deus.
O documento discute a doutrina adventista do juízo investigativo e as críticas a ela. Apesar da ênfase bíblica no julgamento, os críticos vêem o juízo investigativo como contrário à justificação pela fé. Contudo, o documento argumenta que o juízo tem um escopo mais amplo do que inicialmente percebido, envolvendo a vindicação de Deus e do povo de Deus, não se limitando a uma investigação individual.
1. O documento discute o sétimo mandamento da Bíblia, que proíbe o adultério e a impureza sexual, com o objetivo de proteger a família. 2. Ele explica o alcance do mandamento, seu objetivo de estabelecer uma sociedade moral, e o contexto em que foi promulgado. 3. Também aborda temas como adultério, sexo antes do casamento, estupro, incesto e bestialidade de acordo com a lei de Moisés.
Um homem curioso entrou no banheiro feminino de um shopping e descobriu quatro botões - AM, SAQ, AT e RAT. Ele acionou cada um e recebeu jatos de água morna, secagem com ar quente e talco perfumado, até que o último botão acionou o "Removedor Automático de Tampax" e ele acordou no hospital sem o pinto.
1) O documento discute vários usos da palavra "nunca" na Bíblia, incluindo promessas de Deus e advertências sobre a falsa segurança.
2) É destacado que Cristo falava de forma única e sem igual, diferente de qualquer outro homem.
3) A segurança eterna dos crentes é assegurada porque Cristo lhes deu vida eterna e os preservará, mantendo-os em Sua mão poderosa.
Este subsídio tem o objetivo de explorar profunda e exaustivamente este assunto; não sendo, de forma alguma, a última palavra num assunto tão amplo. Espera-se contribuir, assim, com os objetivos listados na lição bíblica que é: “conscientizar-se de que sem a autoridade ministerial que recebemos de nosso Senhor Jesus Cristo, jamais conseguiremos desempenhar com eficácia o serviço cristão; compreender que temos de andar de acordo com as leis do Espírito, lutando sempre com as armas espirituais; e, explicar o significado da palavra autoridade.”. Bons estudos!!!
É Necessária uma Devida Consideração De DeusSilvio Dutra
O documento discute a importância de considerar a Deus como o Juiz supremo na questão da justificação. Apresenta o caso de Jó, que inicialmente defendia sua própria integridade mas depois, diante de Deus, reconheceu sua dependência total da graça divina. Também cita Anselmo defendendo que os pecadores devem colocar a morte de Cristo entre eles e o julgamento de Deus, sem confiar em suas próprias obras.
1. O documento discute as três vontades de Deus: a vontade intencional, a vontade circunstancial e a vontade última.
2. A vontade intencional de Deus é seu desejo ideal, sem interferências. A vontade circunstancial se refere às decisões tomadas diante das circunstâncias. A vontade última é alcançada mesmo através do mal.
3. É importante distinguir essas três vontades para não atribuir a Deus o sofrimento causado pelo homem ou circunstân
O documento fala sobre a fé cristã comparada a uma corrida atlética. Ensina que para termos um bom desempenho nesta corrida precisamos: 1) Lembrar dos testemunhos dos santos que nos precederam; 2) Treinar através do autocontrole e eliminação do pecado; 3) Manter os olhos fixos em Jesus, nosso modelo e incentivo.
O documento discute a natureza do "poder da cruz" e a possibilidade de palavras terem poder mágico. Faz referência a versículos bíblicos que descrevem como as pessoas adoram ídolos de madeira e pedra que não podem se mover. Também menciona a possibilidade de uma "imagem da besta" ter espírito e falar, enganando as pessoas.
O documento discute as missões e ocupações dos espíritos, indicando que espíritos de todos os níveis desempenham missões importantes de acordo com suas capacidades. Também explica que as missões dos espíritos encarnados consistem em instruir os homens, auxiliar seu progresso e melhorar suas instituições.
Livro dos Espíritos Q.558 e ESE Cap 6 - item11Patricia Farias
O documento discute a natureza humana e o propósito da vida terrena. Segundo o texto, o homem não é um deserdado, mas sim um filho de Deus em constante aprendizado através das experiências da vida, onde a luta é uma oportunidade para elevar-se espiritualmente.
1) O autor visitou a mulher mencionada no documento do Bispo e ela negou ter dado os relatos apresentados.
2) O autor acredita que o documento ridiculariza aspectos essenciais da religião cristã e pode enfraquecer as Escrituras aos olhos dos infiéis.
3) O autor decidiu responder ao documento para evitar que o autor pareça "sábio em seu próprio conceito", apesar de reconhecer que poderia "aviltar a dignidade do assunto".
A doutrina da absoluta inabilidade humana john mac arthurDeusdete Soares
O documento resume a doutrina da absoluta inabilidade humana segundo o pastor John MacArthur. Ele argumenta que (1) os seres humanos estão espiritualmente mortos devido ao pecado e incapazes de se salvar sem a intervenção divina, (2) Deus deve regenerar e justificar os pecadores através de Seu poder, não de sua própria vontade, e (3) somente aqueles escolhidos e chamados por Deus podem crer e se salvar, não por sua própria capacidade.
As três provações que os filhos de Deus passam são:
1) Provações como consequência de seus próprios atos carnais.
2) Provações como consequência de ataques injustos do inimigo.
3) Provações como consequência da correção de Deus para alinhar o coração dos filhos com sua vontade.
O documento discute as causas atuais das aflições humanas. Muitas aflições são consequências naturais das próprias ações e características das pessoas, como imprudência, orgulho e ambição. Outras aflições vêm de causas fora da vida atual, como resultado de experiências passadas. É importante que as pessoas examinem criticamente as origens de suas próprias aflições.
Livro dos espiritos 551 e Evangelho cap 6 item 6,7,8Patricia Farias
O documento discute como os pensamentos influenciam as pessoas e como os espíritos podem intervir nos acontecimentos da vida. Ele também aborda questões sobre o poder oculto, talismãs e feiticeiros, e se algumas pessoas podem curar através do contato.
Viver pela Fe nas Dificuldades John OwenSilvio Dutra
Este documento discute como os justos devem viver pela fé em tempos de grandes calamidades e julgamentos de Deus. A fé nos dará um temor reverencial de Deus e Sua ira, e nos levará a esperar pacientemente por Sua misericórdia, mesmo quando aflições caem sobre todos de forma indiscriminada. A fé nos ensina a confiar que Deus age com justiça mesmo quando não entendemos Sua obra.
#Capp #Bíblianeles #PlenitudedaPalavra #AbdiasBarreto #HeresiasNão
VEJA ALGUMAS RAZÕES BÍBLICAS PORQUE NÃO DEVEMOS GUARDAR O SÁBADO...
https://www.facebook.com/centro.apologetico
www.abdiasbarreto.blogspot.com
1) O documento analisa a figura de Judas Iscariotes, traidor de Jesus, e discute os motivos por trás de sua traição, principalmente o amor pelo dinheiro.
2) Argumenta-se que a atração pelo dinheiro continua sendo uma forma de trair Jesus hoje, e que há muitas maneiras sutis de traí-Lo além da busca por ganhos financeiros.
3) Embora a traição de Judas tenha sido terrível, Jesus nunca o abandonou e seu destino final é um mistério, deixando aberta a possibilidade
A Morte de Jesus - Licão 12 - 2º Trimestre / 2015Pr. Andre Luiz
O documento descreve os sofrimentos de Jesus durante sua crucificação. (1) A crucificação era uma forma de execução dolorosa e humilhante usada pelos romanos; (2) Jesus foi levado para fora da cidade e pregado em uma cruz, sofrendo intensa dor física e angústia emocional; (3) Na lei judaica, aqueles crucificados eram considerados malditos por Deus.
O documento discute a doutrina adventista do juízo investigativo e as críticas a ela. Apesar da ênfase bíblica no julgamento, os críticos vêem o juízo investigativo como contrário à justificação pela fé. Contudo, o documento argumenta que o juízo tem um escopo mais amplo do que inicialmente percebido, envolvendo a vindicação de Deus e do povo de Deus, não se limitando a uma investigação individual.
1. O documento discute o sétimo mandamento da Bíblia, que proíbe o adultério e a impureza sexual, com o objetivo de proteger a família. 2. Ele explica o alcance do mandamento, seu objetivo de estabelecer uma sociedade moral, e o contexto em que foi promulgado. 3. Também aborda temas como adultério, sexo antes do casamento, estupro, incesto e bestialidade de acordo com a lei de Moisés.
Um homem curioso entrou no banheiro feminino de um shopping e descobriu quatro botões - AM, SAQ, AT e RAT. Ele acionou cada um e recebeu jatos de água morna, secagem com ar quente e talco perfumado, até que o último botão acionou o "Removedor Automático de Tampax" e ele acordou no hospital sem o pinto.
As mulheres celtas eram livres para escolher seus parceiros e não podiam ser forçadas a relações não desejadas. Eram ensinadas a serem independentes através do trabalho, e excelentes esposas, donas de casa e mães. O texto aconselha as mulheres a nunca permitirem que o amor, o corpo ou a dignidade sejam cerceados.
O documento discute como crer no tempo de Deus, mesmo quando as coisas não acontecem como esperado. Apresenta exemplos bíblicos como Abraão e Moisés para mostrar como Deus age no momento certo, não no tempo dos homens. Conclui que devemos confiar em Deus e em seu propósito, não questionando seu tempo perfeito.
O documento discute como Deus não tem pressa e como Sua aparente demora deve ser entendida como um tempo pedagógico. A pressa é própria do homem, enquanto a paciência produz experiência e esperança. Devemos deixar que cada dia traga suas próprias lições, em vez de apressarmos os planos de Deus.
Um nadador tinha o hábito de molhar o dedão do pé antes de entrar na piscina para lembrar de duas vezes que Deus o salvou. Uma noite, ele viu sua sombra na parede formando uma cruz e refletiu sobre a morte de Jesus. Mais tarde, ele descobriu que a piscina havia sido esvaziada e entendeu que Deus o salvou de se machucar.
7 princípios bíblicos para a administração do tempoCleoci Ribeiro
1) O documento apresenta 7 princípios bíblicos para a administração do tempo, incluindo listar prioridades, não desperdiçar tempo com futilidades, investir em atividades produtivas, delegar tarefas, não contar com o dia de amanhã, cultivar pontualidade e aproveitar oportunidades.
O livro de Eclesiastes mostra a crise existencial de Salomão, que após viver intensamente a vida sem Deus, mergulhou em um mundo duvidoso e sensual, descobrindo que a vida sem Deus é vazia.
Salomão explora caminhos errados para encontrar significado na vida, como a sabedoria, riquezas e prazeres, mas não encontra sentido. Ele conclui que o único caminho é temer a Deus e obedecer seus mandamentos.
O livro reflete sobre a brevidade da vida
Este documento apresenta uma lição bíblica sobre o tempo certo para todas as coisas, de acordo com o livro de Eclesiastes. A lição inclui uma introdução ao livro de Eclesiastes, seus temas principais como a transitoriedade da vida e a eternidade de Deus, e como discernir os tempos corretos para as coisas na família e no trabalho. O objetivo é ajudar os leitores a administrarem melhor o tempo e encontrarem sentido na vida.
O documento discute como os cristãos devem viver de acordo com os ensinamentos de Jesus Cristo. Ele explora tópicos como a criação, o uso justo dos recursos da Terra, a pobreza, a comunidade, o estilo de vida pessoal, a justiça social e política, a evangelização e o retorno de Cristo. O documento argumenta que o estilo de vida cristão deve refletir a bondade da criação de Deus, o cuidado com os pobres e a distribuição justa dos recursos.
O documento discute os efeitos negativos da intemperança no corpo e na mente humanos. Aponta que Satanás introduziu o hábito de beber álcool e fumar para enfraquecer a raça humana e dominá-la através do apetite, levando as pessoas a pecarem. Também indica que a condescendência com o apetite foi a causa da queda original de Adão e Eva no Éden e continua enfraquecendo seus descendentes até hoje.
O documento discute a jornada de autoconhecimento de um indivíduo, dividida em três partes:
1) O Ser Essencial, representado pelo amor incondicional.
2) As negatividades do Ego, como sentimentos negativos que se originam da ausência de amor.
3) As máscaras do Ego, mecanismos falsos de defesa que mascaram as negatividades do Ego e impedem o contato com o Ser Essencial.
O documento discute a importância de administrar bem o tempo, visto como um dom de Deus. O tempo deve ser usado para cumprir os objetivos de servir a Deus e ao próximo. Embora curto, o tempo deve ser aproveitado ao máximo, dando prioridade ao tempo dedicado à Palavra de Deus e ao culto.
O documento discute as características de um discípulo radical de Cristo, listando oito qualidades essenciais: 1) inconformismo com o mundo, 2) semelhança com Cristo, 3) maturidade, 4) cuidado com a criação, 5) simplicidade, 6) equilíbrio, 7) dependência e 8) aceitação da morte. Também aborda a responsabilidade da igreja de viver no mundo sem se contaminar por ele.
O documento discute lições sobre o livro de Eclesiastes e como administrar bem o tempo. Ele explora os temas da transitoriedade da vida em contraste com a eternidade de Deus, e como evitar a falsa sabedoria, hedonismo, falsa prosperidade e ativismo que podem roubar nosso tempo. O autor é Salomão, identificado como o pregador, que escreveu Eclesiastes para responder ao dilema da brevidade da vida humana.
1) O documento discute as metáforas usadas por Pedro para descrever quem somos como cristãos, incluindo ser bebês, pedras, sacerdotes, povo de Deus, estrangeiros e servos.
2) Pedro apresenta essas identidades como pares que requerem equilíbrio, como crescimento individual e comunhão, adoração e testemunho, e peregrinação e cidadania.
3) Manter esse equilíbrio em todas as áreas da vida é essencial para evitar falhas como discípu
Este documento fornece informações sobre um livro sobre temperança escrito por Ellen G. White. Inclui uma breve biografia da autora, detalhes sobre direitos autorais e uma prévia do conteúdo do livro, que discute tópicos como a filosofia da intemperança, o álcool e a sociedade, fumo e outros estimulantes. O objetivo é promover a temperança e ajudar aqueles com problemas de intemperança.
8 pilares para uma vida extraordinária - ebookPriscila Stuani
Este documento fornece uma introdução sobre o processo de coaching de vida e a ferramenta da Roda da Vida. O autor descreve como o coaching de vida pode identificar o estado atual da pessoa e ajudá-la a definir metas para alcançar um estado desejado. Ele também explica como a Roda da Vida avalia oito pilares da vida (emocional, profissional, familiar, conjugal, social, espiritual, financeiro e saúde) para direcionar o processo de coaching.
1) O documento discute os conceitos de livre-arbítrio, hábitos e vontade de acordo com a Doutrina Espírita e a ciência.
2) São apresentados exemplos de como os hábitos podem se tornar automáticos e impedir escolhas conscientes, além de discussões sobre como mudar hábitos.
3) A vontade é descrita como uma função importante da alma que permite escolhas e decisões, mas requer exercício e orientação pela razão.
O documento é um gráfico circular dividido em áreas representando diferentes aspectos da vida de uma pessoa, como carreira, saúde, finanças, amor, entre outros. O leitor deve avaliar o nível de satisfação em cada área de 0 a 100 e refletir sobre qual área, se investida, pode impactar positivamente outras áreas e quais ações podem aumentar a satisfação nessa área escolhida.
O documento discute a figura de Satanás e como ele deve ser entendido. Apresenta três pontos principais: 1) Satanás já foi derrotado por Deus desde o início e depende da vontade divina, não tendo poder próprio; 2) A Idade Média retratava Satanás de forma cômica para mostrar seu real status de derrota; 3) Alguns escritores modernos dão a Satanás mais poder e independência do que ele realmente tem, sendo necessário entender corretamente seu papel sob a soberania de Deus.
1) Uma mulher criou com muito esforço uma grande família, porém uma de suas filhas se envolveu com um homem irresponsável e teve 4 filhos com ele. Isso causou sofrimento à família, levando o pai da mulher a ter um derrame.
2) A filha ficou deprimida após a morte do pai de seus filhos. Sua mãe tentava ajudá-la, mas não havia perdão total da família pelo ocorrido.
3) Antes de morrer, o pai dos filhos da mulher assumi
Este documento discute a importância da busca da justiça e da verdade fora das estruturas religiosas. Em 3 frases ou menos:
O documento critica as religiões por dividirem as pessoas e promoverem a hipocrisia e o desamor. Defende que a verdade só pode ser encontrada fora dos dogmas religiosos, buscando diretamente a Deus. A Bíblia é apresentada como a única fonte verdadeira, escrita sob inspiração divina e coerente apesar de seus muitos autores.
1) O documento discute a natureza frágil dos seres humanos, que embora tenham recebido tesouros divinos, os carregam em "vasos de barro", ou corpos corruptíveis e mortais. 2) Deus permitiu isso para que a excelência do poder divino fique claro, e não o poder humano. 3) Nossas fraquezas nos ensinam a confiar em Deus, que é a fonte da força eterna.
Este documento discute a importância de olhar além das aparências e enxergar o que está escondido por trás delas. Muitas pessoas escondem seus verdadeiros pensamentos e motivações atrás de máscaras e fingimentos. Contudo, Deus vê o coração de cada um e conhece a verdade sobre todas as pessoas. É necessário desenvolver humildade e honestidade para reconhecer tanto os defeitos próprios quanto as qualidades nas outras pessoas, mesmo que estas sejam invisíveis aos olhos.
O documento discute a presença de demônios e espíritos imundos nos corpos humanos. Afirma que demônios consideram os corpos que habitam como "suas casas", mas que nenhum demônio tem o direito de habitar corpos redimidos pelo sangue de Cristo. Também compara demônios a porcos sujos, dizendo que assim como os judeus evitavam contato com porcos, cristãos devem evitar contato com demônios e expulsá-los imediatamente.
O documento define e fornece exemplos de parábolas de Jesus. Resume a Parábola do Fariseu e do Publicano, comparando a oração de um fariseu orgulhoso com a humilde oração de um publicano arrependido, mostrando que este saiu justificado ao contrário do fariseu.
ESDE II - MÓD. XIV - ROT. 5 - VALORIZAÇÃO E CONSERVAÇÃO DA VIDA-1.pdfAdrianaDriks
1) O documento discute a importância de valorizar e preservar a vida de acordo com os ensinamentos espíritas, que veem a vida como uma oportunidade para evolução espiritual através de provas e missões.
2) A doutrina espírita oferece recursos como ensinamentos que fortalecem a fé e a coragem para enfrentar as dificuldades da vida, prevenindo o suicídio e a loucura.
3) A vida deve ser preservada para que cada um complete seu plano de evolução, e atentar
Apresentando estas páginas escritas pelo mestre Allan Kardec,
nosso propósito é tornar conhecidos certos fatos que a maioria dos espíritas, de modo geral, quase sempre desconhecem, uma vez que as fontes de onde foram colhidos são muito raras.
1) O livro fala sobre a revolução espiritual e transformação de Belzebu, o Príncipe dos Demônios, que entre 1940-1950 se tornou um buscador da luz.
2) O autor, Samael Aun Weor, fornece informações sobre cosmogênese, antropogênese, as sete raças, magias branca e negra, anjos, demônios e a evolução dos mundos e almas.
3) A obra complementa sabedorias iniciáticas do passado e ajuda a decifrar mistéri
A armadura do cristão, por arthur walkington pinkDeusdete Soares
1) O documento discute a "armadura de Deus" mencionada em Efésios 6:10-18, explicando cada peça da armadura como uma graça espiritual necessária para resistir às tentações de Satanás.
2) A fé é descrita como a peça mais importante da armadura, necessária para apagar os "dardos inflamados" lançados pelo inimigo.
3) Manter a mente cingida com a verdade e a vontade submetida à vontade de Deus por meio do evangelho é essenc
A maravilhosa proteção dos anjos de deusLuiz Ferreira
1) O documento discute a proteção divina prometida aos santos em tempos difíceis e a aproximação dos últimos dias;
2) Afirma que os cristãos não devem temer a perseguição, prisão ou morte, pois Deus transforma o mal em bem;
3) Reforça que os crentes devem usar as armas espirituais como escudo contra as artimanhas de Satanás.
A maravilhosa proteção dos anjos de deusLuiz Ferreira
1) O documento discute a proteção divina prometida aos santos em tempos difíceis e a aproximação dos últimos dias;
2) Afirma que os cristãos não devem temer a perseguição, prisão ou morte, pois Deus transforma o mal em bem;
3) Reforça que os crentes devem usar as armas espirituais como a fé, oração e Palavra de Deus para resistir ao inimigo.
Este documento discute a importância de estudar as Escrituras para discernir a verdade da contrafação. Afirma que no futuro haverá um grande engano operado por Satanás que se parecerá muito com a verdade, e apenas aqueles que conhecem bem as Escrituras poderão distinguir entre os dois. Também reflete sobre a complexidade de entender o mal através das Escrituras e a necessidade de ter os sentidos exercitados para discernir o bem do mal.
1. O documento introduz uma tentativa de sistematizar os dados do misticismo e resultados da religião comparada através de tabelas. Isso inclui alinhar sistemas como o chinês, hindu, budista, muçulmano e egípcio com a Cabala pela primeira vez.
2. Grandes desafios incluem a natureza arbitrária de símbolos e definições variáveis de deuses e termos de acordo com tempo e local. Regras ruins ainda são melhores do que nenhuma regra.
3. A árvore da vida é usada como es
Este documento resume trechos da 2a Epístola de Paulo aos Coríntios, capítulos 6 e 7. Paulo exorta os coríntios a não receberem a graça de Deus em vão e a se purificarem de toda impureza. Ele fala sobre as tribulações que enfrentou como ministro de Deus e pede que os coríntios os recebam em seus corações. Paulo também se alegra por ver que os coríntios se arrependeram após serem entristecidos por sua carta anterior.
A dupla natureza e o duelo interior – SpurgeonSilvio Dutra
O documento discute a dupla natureza do cristão, com a velha natureza pecaminosa e a nova natureza espiritual em conflito constante. O autor explica que todos os cristãos têm esses dois princípios dentro de si, o que leva a uma batalha interna diária, especialmente para os novos convertidos. Ele alerta que a velha natureza pode ser mais perigosa quando parece inativa.
O documento discute como a igreja tem falhado em ensinar sobre a justiça que os cristãos possuem em Cristo. Muitos cristãos vivem sob condenação por não saberem que são a justiça de Deus agora, e não apenas no futuro. A redenção é uma realidade presente, não apenas metafísica. Quando os cristãos compreendem quem são em Cristo, podem viver vitoriosos agora, e não apenas após a morte.
Este documento discute a importância de manter a mente focada no presente para viver na graça de Deus. Jesus ensina que devemos colocar o Reino de Deus em primeiro lugar e não nos preocupar com o futuro, seguindo o exemplo das flores e pássaros que vivem no momento presente. Aqueles que deixam a mente ser controlada por pensamentos do passado ou futuro acabam afastados do Espírito Santo e morrendo espiritualmente.
Este documento discute a guerra e a paz de uma perspectiva bíblica. Ele resume que vivemos em um tempo de guerra espiritual, mas que após esta guerra virá um tempo de paz quando Jesus Cristo retornar. O documento também cita salmos de Davi escritos durante tempos de guerra que expressam adoração a Deus.
1. O documento discute a importância de se escolher cuidadosamente um parceiro para o casamento, já que segundo a Bíblia o casamento une duas pessoas em uma só carne.
2. A autora questiona se realmente é verdade que todos os solteiros desejam se casar, e sugere que seria útil fazer uma pesquisa sobre o que solteiros pensam sobre o assunto.
3. O documento enfatiza que ao escolher um parceiro para o casamento, é importante não escolher apenas para agradar os outros ou evitar críticas, mas sim encontrar algu
Este documento discute vários tópicos relacionados a protestos na igreja. Ele contém capítulos sobre a adoração a Deus, as causas da ruína da igreja, se Deus pediu um templo feito por mãos humanas e se a fragmentação religiosa é reveladora. O documento também contém discursos de várias pessoas sobre reforma, tradição, fidelidade e outros assuntos relacionados.
1. O documento discute vários tópicos relacionados à igreja cristã, incluindo a necessidade de templos, a reforma protestante, a verdadeira igreja de Cristo e a liderança na igreja.
2. Vários autores e líderes religiosos são citados em diferentes seções para apoiar os argumentos.
3. O documento parece defender que a igreja deve seguir os princípios bíblicos e não tradições ou estruturas criadas pelo homem.
Este documento apresenta um índice detalhado do primeiro volume de um livro sobre meditações sobre os protestos da igreja de hoje. O índice lista 38 seções diferentes com tópicos como a terra não ser quadrada, a busca pelas revelações de Deus, a reforma protestante, a tradição versus a fé, entre outros.
1. O documento discute vários tópicos relacionados à igreja cristã, incluindo a necessidade de templos, a reforma protestante, a simbologia religiosa e a busca por revelações de Deus.
2. Vários pastores e líderes religiosos são citados falando sobre esses e outros temas.
3. O documento parece ser uma compilação de ensaios e discursos sobre a fé cristã e a igreja com o objetivo de refletir sobre esses assuntos.
O documento discute as consequências da incredulidade do povo de Israel após serem libertados do Egito. Descreve como o povo começou a murmurar e duvidar de Deus, querendo voltar ao Egito. Também fala da intercessão de Moisés e da ira de Deus contra a incredulidade do povo, mas também da compaixão divina.
O documento discute os conflitos entre as leis humanas, naturais, morais e divinas. Afirma que as leis muitas vezes entram em conflito, como no caso das leis que protegem os homossexuais versus o que a Bíblia diz sobre o assunto. Defende que a Bíblia não pode ser interpretada de acordo com os desejos humanos, mas somente pelo Espírito Santo. Também discute a obrigação de pregar a palavra de Deus mesmo quando isso causar rejeição.
Este documento fornece orientações sobre namoro, noivado e casamento de acordo com princípios cristãos. Ele discute a importância de se estabelecer uma base sólida para a relação, fundada em Jesus Cristo, e de se respeitar os padrões bíblicos de pureza e compromisso nestas fases. Também recomenda o livro "O Porque do Hímem" para falar sobre este tema de forma especial.
O documento discute o poder da música e como ela pode ser usada para servir tanto às trevas quanto à luz. A música influencia profundamente as pessoas em nível físico, espiritual e mental. Enquanto a música pode ser usada para louvar a Deus e trazer cura, ela também pode ser usada para espalhar mensagens negativas. A adoração atrai anjos e afasta demônios, purificando o ambiente.
O documento discute a influência da música na humanidade e como ela pode ser usada para servir a Deus ou às trevas. Ele destaca que muita música moderna contém mensagens subliminares diabólicas que podem levar as pessoas à depressão ou suicídio. A música deve ser usada para adorar a Deus, não satanás. Ela também pode curar, ensinar e expressar amor pela pátria quando usada corretamente.
O documento apresenta:
1) Uma introdução sobre a necessidade de aprender a amar a Deus e ao próximo acima de tudo.
2) A citação bíblica que descreve o amor como sofredor, benigno e que cobre uma multidão de pecados.
3) O famoso trecho de 1 Coríntios 13 que descreve o amor como a virtude mais importante acima de todas as outras habilidades e dons.
1. O documento resume uma monografia sobre os conflitos entre o direito natural, divino e positivo em relação às condutas religiosas.
2. Aborda questões como os limites da tipificação do crime de ultraje a cultos sem ferir a fé dos crentes e a necessidade de regulamentação para proteger o "fiel" que segue as leis cristãs.
3. Conclui que o fiel carece de amparo jurídico adequado e propõe a criação de um "Estatuto do Fiel" para assegurar a just
1. O documento é um texto sobre leis cristãs escrito por Neli Cavalcante, especialista em leis cristãs.
2. O texto discute a Bíblia como a fonte primeira e a palavra de Deus, e como Jesus Cristo é o único caminho para se chegar a Deus.
3. Também reflete sobre quem poderá ser salvo de acordo com o Salmo 15, descrevendo as características de alguém que honra a Deus sobre todas as coisas.
2. 2
Neli Cavalcante
Assessoria jurídica
Especialista em Leis Cristãs
R. Aureliano Coutinho, 228 / 04
Embaré – Santos- Cep: 11.040- 240
Tel. 32314759- 91227361- 91780437
E-mail: nelicavalcante7@yahoo.com.br
“e te restituirei os teus juízes, como eram dantes, e os teus
conselheiros, como no princípio, então serás chamada cidade
de justiça, cidade fiel”.1
Dedicatória:
1
Isaías 1:26.
4. 4
Índice deste volume
1. Prefácio.............................................................................006
2. Oração..............................................................................008
3. O Ponto de Equilíbrio...........................................................009
3.a Misericórdia quero e não sacrifícios.....................................013
3.a.1 A Mulher adúltera recebe misericórdia..............................021
3.b Equilíbrio para os gregos...................................................023
3.c O Oscilar do pêndulo.........................................................026
3.d O desequilíbrio de Josué (gibeonitas)...................................030
3.d.1 O humanismo injustificável..............................................032
3.d.2 Fala o Pr Usiel Varella.....................................................037
3.d.3 Fala o Pr Edevir Perón.....................................................037
3.d.4 Aplicação pessoal...........................................................038
3.d.5 O Bom nome de Moisés e Josué ......................................040
3.e O desequilíbrio de Sarah e Abrahão (Ismael)........................046
3.f A ordem e a desordem......................................................047
3.g Estar ao lado do perdido....................................................050
3.h Fracos e fortes.................................................................066
3.h.1 Deus usa os fracos ou os fortes?......................................068
3.h.2 Moisés, Raabe e Cornélio: fortes ou fracos?.......................079
3.i Deixar a parentela..............................................................075
3.j Deus é amor?....................................................................080
3.j.1 O que é amar?................................................................083
3.k Aprender a amar com Jó.....................................................085
3.k.1 Deus prova a Abrahão.....................................................092
3.k.2 Abrahão e Ismael se separam..........................................105
3.k.3 As firmes razões da mulher sunamita................................108
3.k.3.a O filho da mulher sunamita...........................................110
3.k.3.b Mulher sunamita..........................................................117
3.k.4 A revolta de Gideão.........................................................120
3.k.5 O ponto de equilíbrio de Jacó............................................121
3.k.6 Mais conflitos: Moisés, Abrahão e Ló..................................123
3.k.7 Os conflitos de Paulo........................................................127
3.k.8 O drama do pai do filho pródigo.........................................130
3.k.9 O grande impasse de Moisés no Mar Vermelho....................132
3.k.10 A fé de próximos salva paralítico......................................138
3.k.11 A cura de um cego de nascença.......................................141
3.k.11.a Saber esperar o momento de Deus................................143
3.k.11.b Saber aguardar...........................................................144
3.k.11.c Esperar em Deus.........................................................145
3.k.11.d No coração de Jesus está a nossa razão de existir...
Desistir?...................................................................................14
6
3.k.11.e Ainda que a figueira não floresça...................................148
3.k.12 Somos madeira de acácia................................................151
3.k.13 Moisés se desequilibra e bate na Rocha.............................158
3.k.14 Continuando a aprender com Jó ....................................177
3.k.15 Os Fariseus.................................................................192
3.k.15.a Zelo........................................................................205
3.k.15.b Retornando aos Fariseus............................................211
Índice do volume II
3.l Dramas familiares................................................................231
3.l.1 Eli perde autoridade por causa dos filhos..............................295
3.l.2 Pais Maus.........................................................................308
5. 5
A proposta aqui é trazer uma meditação sobre o assunto, filosofar
sobre o tema, já que, evidentemente, não há regras prontas para se
saber, ou se obter o ponto de equilíbrio, que é a própria justiça, esta
que, como se sabe, não pende para nenhum dos lados e é um dos
nomes redentivos do próprio Deus: “O Senhor Justiça Nossa”.2
Não
haverá também conclusão para este tema, já que ele é multiforme
como o é a raça humana, também insondável, e se renova a cada
manhã, como o é o nosso Deus. Há engano sutil e maligno em se
pensar ou fazer a sua própria justiça, ou o seu próprio ponto de
equilíbrio, como se observa no cotidiano. As pessoas são levadas a
pesar com as suas medidas particulares para decretarem a justiça em
cada situação, porém, esta não abrangerá a todos como o faz a
JUSTIÇA, mais deixará alguém de fora, ou via de regra, deixará a
todos de fora menos a pessoa em particular, transformando este
julgamento em uma perfeita injustiça. O que está mais alto que todos
é que poderá enxergar a situação acima de sentimentos humanos, de
partidarismos, ou egoísmos, e nos dar o ponto certo, O PONTO DE
EQUILÍBRIO, e só aí poderá então, a harmonia poderá reinar. Como
vemos não é uma coisa simplória como normalmente se pode pensar,
almejar ser uma pessoa equilibrada, mas, esta que pretende tão alta
e digna posição invocará o Espírito Santo de Deus, para obter d’Este
o entendimento, em cada caso concreto, no momento que suceder o
tal fato.
O Deus “da hora” nos dá uma ordem neste sentido, que a princípio
nos parece contraditória, tal a distância que estamos da realidade, na
nossa humanidade corrompida:
(...) portanto, sede mansos como a pomba e astuto como a
serpente (...). 3
Que coisa estranha nos parece esta proposta! Isto nos leva à
introspecção e ao espanto, e quando percebemos que tal alvitre se
trata de ordem divina, exclamamos perplexos: “Que tremendo
desafio!”; e depois começamos a conjecturar: “Como será possível
alguém ser as duas coisas ao mesmo tempo?!”. Entendemos que
estes requisitos separados são o caminho para a derrota, porém,
juntos, formarão a receita para o equilíbrio. Observamos então que a
idéia da famosa “Amélia, a mulher de verdade”, que era
“aparentemente” mansa como a pomba, hoje, ninguém mais compra,
pois a consideram totalmente desequilibrada. Percebemos então que
uma moeda, feita apenas de um lado, não será uma moeda,
portanto, uma pessoa astuta como uma cobra sem a mansidão da
pomba, ou vice versa, é totalmente inviável. O fato é que, quando se
imagina uma pessoa mansa como uma pomba não é comum se
2
Jeremias 23:6.
3
Mateus 10:16.
6. 6
enquadrar nesta mesma pessoa, o requisito de uma cobra. Segundo
o que nos aponta o Livro Sagrado, separar estes dois requisitos, leva
ao pensamento ignorante e hipócrita de alguém compor um
personagem totalmente maligno como a citada Amélia, a que não
tinha a menor vaidade e achava bonito não ter o que comer, ou seja,
uma pessoa insana, para não falar: masoquista, escrava, uma
verdadeira “boneca” na mão de “machistas”, uma verdadeira
mentira para esconder a opressão do mais fraco contra o mais forte.
Jesus é o cabeça da igreja, o noivo desta (a espiritual e não esta que
está estabelecida). Existe alguém mais forte do que Ele? Quando
alguém viu ou soube que Ele explorou tal fato? Pelo contrário, ele
fala:
“Vinde a mim todos vós que estais cansados e
sobrecarregados, e eu darei descanso para as vossas almas”4
,
e “29 Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou
manso e humilde de coração; e achareis descanso para as
vossas almas”.5
Quando se toma conhecimento do que é a mulher idealizada por Deus
descrita por Salomão,6
percebe-se que ela prima sim pelos princípios
de Deus, e, portanto, é submissa e o seu casamento só termina com
a morte, por isso suporta os dias de seca e edifica (constrói) o seu
lar. Mas há também descrito o tremendo potencial desta mulher, que
está longe deste protótipo de Amélia, que é uma verdade torcida do
que seja uma mulher submissa. Este tipo de pensamento é:
“ (...) uma fortaleza formada desde a infância”7
.
Este tipo de pensamento também direciona as pessoas para a
aparência (uma aparência, uma caricatura de submissão) e não para
a essência. No decorrer do texto vamos aqui meditar sobre esta
dicotomia tão intrigante (ser mansa e astuta ao mesmo tempo),
vamos digerir esta matéria, mastigá-la para ir caminhando na direção
do ponto de equilíbrio, o que não é uma tarefa nem um pouco fácil,
como a princípio possa parecer, como já falamos, por conta da
matéria, somado ao fato vermos a superficialidade hoje imperar, o
imediatismo, tomando como desculpa uma pressa em um tempo que
tudo é muito rápido. Muitas são as pessoas que “comem cru”, por
conta deste engano, por não meditarem e não se preocuparem em
julgar com justiça, que segundo Deus é melhor que holocausto.
Durante todos esses anos em que tenho meditado na Justas Leis,
venho pedindo constantemente ao Criador a revelação deste tema,
4
Mateus 11:28.
5
Mateus 11:29.
6
Prov 31.
7
II aos Coríntios 10.
7. 7
sem que tivesse idéia da profundidade que envolve a questão. Fala a
Constituição do Reino:
“Uma coisa pedi ao Senhor ( e, ?!...) e a buscarei (...)”8
,
... ou seja, depois de pedir, temos que ir buscar... Como estão
enganados os religiosos, os preguiçosos espirituais que não se
envolvem e querem viver a vida com Deus superficialmente:
“14 Também se ocupam em curar superficialmente a ferida do
meu povo, dizendo: Paz, paz; quando não há paz”.9
As coisas sublimes são “de graça”, mas não são baratas:
“Buscar-me-eis, e me achareis, (Quando?)... quando me
buscardes de todo o vosso coração”.
Se alguém então, puder descobrir o “mapa desta mina”, e ir então
buscar e achar este Tesouro, poderá enfim dizer que está a caminho
de ser uma pessoa equilibrada, para viver em harmonia com as
pessoas e tudo o que o cerca, alguém que está perto de conseguir
chegar “no ponto”, uma pessoa que aprende a olhar para o que é
reto, e não aceitar suborno algum quanto a pender para algum dos
lados. Esta estará sempre procurando com afinco onde está a
JUSTIÇA, ponderando, observando, analisando, neutralizando as
aparências, ou seja, se equilibrando, para que o julgamento justo
então possa acontecer. A Justiça observa a intenção do coração, se
apercebe de cada detalhe, mede com os olhos do amor, para então
chegar ao equilíbrio perfeito.
8
Salmo 27:4.
9
Jeremias 6:14.
8. 8
Fala o Senhor sobre o equilíbrio, ou sobre a Justiça:
“Fazer justiça e julgar com retidão é mais aceitável ao Senhor
do que oferecer-lhe sacrifício”.
Ora, o que pode ser para Deus mais aceitável que um culto, um
holocausto para Ele? Fala o Senhor aqui que julgar com justiça é
melhor que oferecer para Ele qualquer holocausto. Ora, pudera!
Aquele que aprender a julgar com retidão, ou seja, a julgar sem se
embaraçar com sentimentos humanos, mas permanecendo na justiça
(n’Ele mesmo), desagradando a todos e a si mesmo se preciso for,
este terá alcançado o bem precioso, o equilíbrio, terá então alegrado
o coração de Deus. Ou será que alguma reza, algum ritual, ou
qualquer ato religioso suplanta este ato?
3.a Misericórdia quero e não sacrifícios
Diz o Senhor:
“Ide, pois, e aprendei o que significa: Misericórdia quero, e
não sacrifícios (...)”.10
Misericórdia é o resumo de todo o Mandamento. Sem ela ninguém é
nada e nada será coisa alguma, diz o Senhor11
através do Apóstolo
Paulo. Poderá alguém que não sabe amar, pretender ser uma pessoa
equilibrada? Não, pois este é o resumo de toda a Lei Santa e Eterna.
Portanto, oferecer sacrifícios, fazer orações ou quaisquer rituais sem
10
Mateus 9:13.
11
I aos Cor 13.
9. 9
este requisito, é estar em desobediência a Deus, oferecendo “fogo
estranho” no altar. Fala o Motor Primeiro sobre obediência, através
de Samuel:
“Samuel, porém, disse: Tem, porventura, o Senhor tanto
prazer em holocaustos e sacrifícios, como em que se obedeça
à voz do Senhor? Eis que o obedecer é melhor do que o
sacrificar, e o atender, do que a gordura de carneiros. Porque
a rebelião é como o pecado de adivinhação, e a obstinação é
como a iniqüidade de idolatria. Porquanto rejeitaste a palavra
do Senhor, ele também te rejeitou, a ti, para que não sejas
rei”.12
Atender, obedecer é fazer a vontade do Criador, que é a perfeita, por
mais que no momento não aparente ser. Este artigo da Lei Maior está
implícito no modelo de oração que Jesus deixou e que tantos repetem
cotidianamente, mas com o coração longe...
“Seja feita a tua vontade (...)”13
, e também: “Respondeu-lhes:
Bem profetizou Isaías acerca de vós, hipócritas, como está
escrito: Este povo honra-me com os lábios; o seu coração,
porém, está longe de mim;” 14
.
Fala Deus, o Senhor da Vida, através de Joel:
“(...) poderoso é o que executa as minhas ordens (...)” 15
.
Sim, poderá haver algo mais injusto que desobedecer a Deus? Poderá
alguém ser equilibrado praticando este desvario? Diz o Senhor:
12
I a Samuel 15:21,22.
13
Mateus 6:1.
14
Marcos 7:6.
15
Joel 2:11.
10. 10
“Ouvi a palavra do Senhor, governadores de Sodoma; dai
ouvidos à lei do nosso Deus, ó povo de Gomorra. De que me
serve a mim a multidão de vossos sacrifícios? diz o Senhor.
Estou farto dos holocaustos de carneiros, e da gordura de
animais cevados; e não me agrado do sangue de novilhos,
nem de cordeiros, nem de bodes. Quando vindes para
comparecerdes perante mim, quem requereu de vós isto, que
viésseis pisar os meus átrios? Não continueis a trazer ofertas
vãs; o incenso é para mim abominação. As luas novas, os
sábados, e a convocação de assembléias ... não posso
suportar a iniqüidade e o ajuntamento solene! As vossas luas
novas, e as vossas festas fixas, a minha alma as aborrece; já
me são pesadas; estou cansado de as sofrer. Quando
estenderdes as vossas mãos, esconderei de vós os meus
olhos; e ainda que multipliqueis as vossas orações, não as
ouvirei; porque as vossas mãos estão cheias de sangue. Lavai-
vos, purificai-vos; tirai de diante dos meus olhos a maldade
dos vossos atos; cessai de fazer o mal; aprendei a fazer o
bem; buscai a justiça, acabai com a opressão, fazei justiça ao
órfão, defendei a causa da viúva. Vinde, pois, e arrazoemos,
diz o Senhor: ainda que os vossos pecados são como a
escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que
são vermelhos como o carmesim, tornar-se-ão como a lã. Se
quiserdes, e me ouvirdes, comereis o bem desta terra; mas se
recusardes, e fordes rebeldes, sereis devorados à espada; pois
a boca do Senhor o disse”.16
Quem poderá escutar tal coisa e continuar loucamente fazendo a sua
vontade e não a d’Ele. Porventura é o homem mais sábio, mais justo
que Deus?
16
Isaías 1:10/20.
11. 11
“22 Ou provocaremos a zelos o Senhor? Somos, porventura,
mais fortes do que ele”.17
Os rituais, sem a misericórdia, é portanto, abominação a Deus:
“O que desvia os seus ouvidos de ouvir a lei, até a sua oração
é abominável”.18
Continua a ira de Deus sobre os religiosos, os ativistas, os que
costumeiramente jogam o lixo para “debaixo do tapete”, ou colocam
uma “pedra” em cima, os que vivem pela aparência e não optam pela
essência:
“Seria esse o jejum que eu escolhi? o dia em que o homem
aflija a sua alma? Consiste porventura, em inclinar o homem a
cabeça como junco e em estender debaixo de si saco e cinza?
chamarias tu a isso jejum e dia aceitável ao Senhor? Acaso
não é este o jejum que escolhi? que soltes as ligaduras da
impiedade, que desfaças as ataduras do jugo? e que deixes ir
livres os oprimidos, e despedaces todo jugo? Porventura não é
também que repartas o teu pão com o faminto, e recolhas em
casa os pobres desamparados? que vendo o nu, o cubras, e
não te escondas da tua carne? Então romperá a tua luz como
a alva, e a tua cura apressadamente brotará. e a tua justiça
irá adiante de ti; e a glória do Senhor será a tua retaguarda.
Então clamarás, e o Senhor te responderá; gritarás, e ele dirá:
Eis-me aqui. Se tirares do meio de ti o jugo, o estender do
dedo, e o falar iniquamente; e se abrires a tua alma ao
faminto, e fartares o aflito; então a tua luz nascerá nas trevas,
e a tua escuridão será como o meio dia”.19
17
I aos Cor 10:22.
18
Provérbios 28:9.
19
Isaías 58:5/10.
12. 12
Ou seja, sem amor (que engloba a mansidão da pomba e a astúcia da
cobra), não adiantará alguém perder tempo oferecendo qualquer
sacrifício. O coração quebrantado e contrito, este sim saberá
vislumbrar a justiça, não o sábio, o escriba, o doutor da lei. O ponto
de equilíbrio vem de Deus, portanto será preciso ter comunhão com
Ele para que se possa precisar a atitude equilibrada.
Em outro texto falamos sobre “A Simbologia Religiosa” onde
meditamos sobre o fato de que a presença do símbolo, sem a dita
misericórdia, é vã. O Livro Sagrado, nos relata que o povo de Israel
pecou e ao invés de procurar o arrependimento mandou buscar a
arca que era o símbolo da presença de Deus.20
Ora, e não é isto que
vemos nas igrejas hoje? O povo aprende que para sair do problema
terá que fazer “campanhas”, jejuns, orações, dar ofertas (as
indulgências). E são convidados freneticamente para que venham
participar deste ou daquele ajuntamento solene para saírem da
derrota, dos problemas financeiros, sentimentais, familiares, etc. É
uma indústria de bênçãos. Um comércio com alma de homens, ou
seja, Jesus tinha absolutamente toda razão (ou será que não?),
quando disse de maneira peremptória ao expulsar essas pessoas do
templo:
“Transformaram a minha Casa de Oração em covil de
ladrões”21
.
20
I a Samuel 4.
21
Marcos 11:17.
13. 13
Casa de Oração, de Adoração, é o que deveria ser este ajuntamento
solene. É comum escutar alguém dizendo que está indo à igreja para
adorar a Deus? Na realidade isto é quase impossível de se escutar,
pois o que está no contexto do status quo é buscar as curas, as
bênçãos de modo geral, e para isso terão que cumprir os rituais
estabelecidos.
O Dono das bênçãos fica para 2º... ou melhor, na maioria das vezes
em plano nenhum, pois só existe aqui a relação indivíduo x igreja, ou
seja, um negócio entre pessoa física e pessoa jurídica. Um negócio
bem lucrativo, não para os famintos, já que eles cressem cada vez
mais, na mesma proporção que as mega igrejas, que oferecem os
carros “zero” etc, para os que as seguem. É uma prosperidade
“esquisita” onde se aprende que aqueles que “não têm fé” (... fé em
quem? na igreja ou em Deus?) não conquistam nada, e os que têm
“esta fé” são prósperos, com vários carros (cada vez mais), várias
casas, várias empresas só para eles (... ora... não é para repartir com
os famintos?).
Propaga-se a ordenança do dízimo (o que está absolutamente
correto), porém para onde está indo este dinheiro que é para o
necessitado, para os famintos?
“(...) quando fizestes a um destes pequeninos, a mim me
fizestes (...)”.22
22
Mateus 25:40.
14. 14
Ou seja, o Deus que é o dono do ouro e da prata e de tudo o mais,
está em cada um necessitado, esperando receber o que lhe pertence.
O povo aqui neste relato de Samuel, precisava de cura e foram
então, como a religião ensina, cumprir o ritual23
:
Quando o povo voltou ao arraial, disseram os anciãos de
Israel: Por que nos feriu o Senhor hoje diante dos filisteus?
Tragamos para nós de Siló a arca do pacto do Senhor, para
que ela venha para o meio de nós, e nos livre da mão de
nossos inimigos. Quando a arca do pacto do Senhor chegou ao
arraial, prorrompeu todo o Israel em grandes gritos, de modo
que a terra vibrou”.24
Não é assim que acontece nas igrejas? Porém... :
“Então pelejaram os filisteus, e Israel foi derrotado, fugindo
cada um para a sua tenda; e houve mui grande matança, pois
caíram de Israel trinta mil homens de infantaria. Também foi
tomada a arca de Deus, e os dois filhos de Eli, Hofni e Finéias,
foram mortos”.25
Não nos enganemos: de Deus não se zomba! Normalmente, o que
aparenta, não é. Temos então que repetir: “É de graça, mas não é
barato!”, ou seja, sem o arrependimento não há remissão de
pecados, segundo as Escrituras Sagradas:
“E ele percorreu toda a circunvizinhança do Jordão, pregando
o batismo de arrependimento para remissão de pecados;”.26
23
Sugerimos a leitura do texto: “Os Protestos de Hoje”.
24
I a Samuel 4:3,5.
25
I a Samuel 4:10,11.
26
Lucas 3:3.
15. 15
A multiforme sabedoria de Deus contém todos os extremos, a
dualidade é constante, e junto com ela o conflito para se entender o
ponto de equilíbrio. Por exemplo: o livro de Isaías declara que Jesus
não tinha formosura e que a sua aparência era desprezível:
“Pois foi crescendo como renovo perante ele, e como raiz que
sai duma terra seca; não tinha formosura nem beleza; e
quando olhávamos para ele, nenhuma beleza víamos, para
que o desejássemos. Era desprezado, e rejeitado dos homens;
homem de dores, e experimentado nos sofrimentos; e, como
um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e
não fizemos dele caso algum”.27
O Apóstolo Paulo também foi citado nesta mesma condição:
“Porque eles dizem: As cartas dele são graves e fortes, mas a
sua presença corporal é fraca, e a sua palavra desprezível”.28
E também aqueles que Deus usa terão, via de regra, esta mesma
aparência:
“Ora, vede, irmãos, a vossa vocação, que não são muitos os
sábios segundo a carne, nem muitos os poderosos. nem
muitos os nobres que são chamados. Pelo contrário, Deus
escolheu as coisas loucas do mundo para confundir os sábios;
e Deus escolheu as coisas fracas do mundo para confundir as
fortes; e Deus escolheu as coisas ignóbeis do mundo, e as
desprezadas, e as que não são, para reduzir a nada as que
27
Isaías 53:2,3.
28
II aos Coríntios 10:10.
16. 16
são; para que nenhum mortal se glorie na presença de
Deus”.29
Ora, ora... será que teremos tempo suficiente para aprender tão
grande tema, se temos apenas uma vida para viver? Observemos o
que nos fala as Escrituras através de Salomão:
“Não responda ao tolo segundo a sua estultícia, para que
também não te faça semelhante a ele”.
E no versículo seguinte:
“Responda ao tolo segundo a sua estultícia, para que não seja
ele sábio aos seus próprios olhos”.30
Observamos que um versículo seguido ao outro, nos pede coisas
opostas. Sabemos que as Leis Divinas são perfeitas. Que coisa! E
agora: quando responderemos ao tolo? Como? Qual a medida? Que
tipo de tolo merece resposta? Vamos novamente recorrer às Leis
Eternas, porque nelas, sabemos, não há sombra de variação e não se
corre o risco de errar, como acontece com as leis humanas:
“E, chegando ao templo, acercaram-se dele, estando já
ensinando, os príncipes dos sacerdotes e os anciãos do povo,
dizendo: Com que autoridade fazes isto? e quem te deu tal
autoridade? E Jesus, respondendo, disse-lhes: Eu também vos
perguntarei uma coisa; se ma disserdes, também eu vos direi
com que autoridade faço isto. O batismo de João, de onde era?
Do céu, ou dos homens? E pensavam entre si, dizendo: Se
dissermos: Do céu, ele nos dirá: Então por que não o crestes?
E, se dissermos: Dos homens, tememos o povo, porque todos
consideram João como profeta. E, respondendo a Jesus,
disseram: Não sabemos. Ele disse-lhes: Nem eu vos digo com
que autoridade faço isto”.31
Não é esplêndido saber responder desta maneira? Isto é sabedoria.
Em vários momentos espetaculares como este Jesus dá “banho” na
arte de responder e de não responder ao tolo.
3.a.1 A mulher adúltera recebe a misericórdia
29
I aos Coríntios 1:26/29.
30
Provérbios 26:4,5.
31
Mateus 21:23/27.
17. 17
Augusto Cury32
, um conferencista, psiquiatra, psicólogo, professor,
escritor renomado internacionalmente, antes ateu, que fez uma
análise da inteligência de Cristo em cinco capítulos, faz um excelente
comentário sobre o incidente da mulher adúltera. Eis o texto
Sagrado:
“Então os escribas e fariseus trouxeram-lhe uma mulher
apanhada em adultério; e pondo-a no meio, disseram-lhe:
Mestre, esta mulher foi apanhada em flagrante adultério. Ora,
Moisés nos ordena na lei que as tais sejam apedrejadas. Tu,
pois, que dizes? Isto diziam eles, tentando-o, para terem de
que o acusar. Jesus, porém, inclinando-se, começou a
escrever no chão com o dedo. Mas, como insistissem em
perguntar-lhe, ergueu-se e disse-lhes: Aquele dentre vós que
está sem pecado seja o primeiro que lhe atire uma pedra. E,
tornando a inclinar-se, escrevia na terra. Quando ouviram isto
foram saindo um a um, a começar pelos mais velhos, até os
últimos; ficou só Jesus, e a mulher ali em pé. Então,
erguendo-se Jesus e não vendo a ninguém senão a mulher,
perguntou-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores?
Ninguém te condenou? Respondeu ela: Ninguém, Senhor. E
disse-lhe Jesus: Nem eu te condeno; vai-te, e não peques
mais”. 33
Como vemos, no primeiro momento Jesus não respondeu aos tolos.
Diz o autor que Jesus estava querendo também atingir, ensinar,
chocar os seus discípulos que também certamente iriam apedrejar a
32
Cury, Augusto Jorge/ O Mestre inesquecível/ Sextante/ RJ/ 2006/ (Análise da
Inteligência de Cristo v.5/ pág 92,93.
33
João 8:3/11.
18. 18
mulher. No segundo momento Jesus respondeu aos tolos obrigando-
os a pensarem na sua própria ignomínia, protegendo a mulher. Seria
muito mais fácil dizer para matarem a mulher, mas assim Jesus
estaria matando o seu projeto de vida. Os discípulos puderam estar
ali diante do “espelho” vendo suas escórias, entendendo que eram
também discriminadores, tomando consciência de que não eram
também “flor que alguém cheirasse”. Tomaram consciência também
da dificuldade que se tem para raciocinar em situações estressantes
quando se trata dos seus limites, das suas misérias. Deste modo, o
“amai o próximo como a ti mesmo” ganhou outro sabor e outra
medida.
Que tipo de amor é esse que se dá sem medidas até às últimas
conseqüências?
3.b Equilíbrio para os gregos
Como já citamos em outros textos, sabe-se que na época de
Aristóteles, falava-se muito em equilíbrio, que se pode traduzir em
19. 19
harmonia. Esse equilíbrio e esta harmonia eram derivativos diretos,
conseqüência direta do próprio equilíbrio da natureza. Os gregos
tinham uma noção muito grande de equilíbrio.
Tudo o que eles pensavam tinham uma marca registrada: a balança.
Não a balança do Direito, mas a balança em si, o equilíbrio. O Direito
natural do grego, portanto, necessariamente advém do equilíbrio e
será um derivativo de harmonia. Ora, o que está em harmonia está
em equilíbrio, aquilo que está em harmonia, necessariamente é
equilibrado. Imagine-se, por exemplo, uma pessoa adulta, muito
educada, muito polida, tentando relacionar-se com uma criança bem
pequena e apresentando-se a ela desta maneira: “Sou fulano de tal,
muito prazer.” A criança não entenderia tal gesto. Isto a classificaria
como uma criança mal educada? O adulto está totalmente errado na
maneira de se relacionar, embora pareça estar tecnicamente certo e
possa até acreditar que está fazendo o melhor, mas a criança não
entenderia e nem suportaria tal pessoa. Esta pessoa poderia ser
classificada como uma pessoa equilibrada? Ela perdeu o ponto de
equilíbrio. Se esta mesma frase tivesse sido usada para outra pessoa
adulta teria outra conotação; seria então polidez, gentileza,
educação, mas para uma criança seria uma insanidade. Vemos então
como oscila o pêndulo do equilíbrio. Uma pessoa poderá dizer a
seguinte frase: “Uma bermuda é igual a uma calça, só que mais
curta”; esta é a visão de uma pessoa. A outra poderá dizer que isso
não está certo pois o projeto desta peça de roupa no seu início, foi
para que fosse confeccionado uma bermuda e não uma calça; então
“uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa”. Outra poderá
dizer que uma calça pode ser transformada em uma bermuda e vice
versa a qualquer momento conforme planejamento anterior. O
pêndulo oscila.
Realmente tudo isso é muito grande e temos que aprender a filosofar
para aprender a aquilatar, a medir, a dimensionar esta matéria tão
cheia de nuances. Chega a ser pretensioso alguém querer intitular-se
uma pessoa equilibrada. Um juiz tem que aprender muito sobre esta
matéria:
20. 20
“Fazer justiça e julgar com retidão é mais aceitável ao Senhor
do que oferecer-lhe sacrifício”.34
“E disse aos juízes: Vede o
que fazeis; porque não julgais da parte do homem, senão da
parte do Senhor, e ele está convosco quando julgardes. Agora,
pois, seja o temor do Senhor convosco; guardai-o, e fazei-o;
porque não há no Senhor nosso Deus iniqüidade nem acepção
de pessoas, nem aceitação de suborno”.35
Como se vê, não há outra alternativa, a não ser fazer o que a Palavra
sugere que se faça:
“Clama a mim e responder-te-ei e anunciar-te-ei coisas
grandes e ocultas, que não sabes”.36
Os que buscam o equilíbrio, O clamam. Neste momento estou
começando a vislumbrar sobre este tema de tão grande
responsabilidade (apenas começando) e fico estarrecida, pois,
quando subo um degrau, sempre constato o que disse Sócrates: “Só
sei que nada sei”.
34
Prov 21:3.
35
2º Crônicas 19:6,7.
36
Jeremias 33:3.
21. 21
Mas mesmo assim continuo, passo a passo, buscando o
entendimento, de degrau em degrau, de glória em glória, aos
cuidados do Mestre da vida. Penso, oro e continuo percebendo o
Espírito de Deus me instruindo, me ensinando (na escola de Deus as
balas não são de festim), e com muito temor passo a expor estas
meditações. Sinto, a cada passo, como se estivesse me equilibrando
em uma linha sobre um despenhadeiro. Cada movimento é vital e
terá que ser feito com extremo zelo, sob pena de perdermos a chance
de resolver a questão com equilíbrio e então sofrer o dano, que será
muitas vezes irreversível. Teremos que lançar mão da perseverança,
da responsabilidade, da humildade, da fé, e sobretudo do amor sem o
qual nada fará sentido.
3.3 O oscilar do pêndulo
A cada dia percebo uma coisa nova:
22. 22
“Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um
espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em
glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor”.37
Algumas vezes observo, por exemplo, o pêndulo das minhas atitudes
oscilar para o “manso como a pomba”, não antes do Mestre me
alertar para não passar da medida neste lado, pois o tempero do
“astuto como a cobra” é imprescindível para se ganhar a guerra. É
impressionante como é delicado este tema, como é rico em detalhes
e ... perigoso. Temos que estar constantemente alertas para o
espírito de engano, pois somos muito levados por sentimentos, por
aparências e por circunstâncias. Somos também muito rebeldes
quanto a respeitar regras, disciplina, muito falhos no caráter, na
honradez, pois dignidade está fora de moda. Vivemos em tempo de
guerra, porém temos quase nada de treinamento para ser um
soldado. Este terá que ser íntegro, conhecer as regras e as obedecer.
Terá que ter as “antenas ligadas” a cada instante, espreitando e
conhecendo o seu inimigo, as suas artimanhas, pois terá que ser mais
astuto do que ele. Um soldado ama a sua pátria, os seus irmãos, dá a
vida por eles e não aceita suborno.
Sansão38
foi subornado pela voz delicada de uma mulher. Ele confiou
nela (“Maldito o homem que confia no homem”.39
), e isto foi uma
tragédia na sua vida.
Sabemos que Salomão, o homem mais sábio que houve, segundo a
Bíblia,
37
II aos Cor 3:18.
38
Juízes 16:
39
Jeremias 17:5.
23. 23
... e Davi, o homem segundo o coração de Deus, ambos, entre tantos
outros, foram também subornados pelos encantos das mulheres e foi
também para ambos, igualmente trágico. Não perceberam quando
passaram do ponto de equilíbrio.
Davi teve que suportar as conseqüências do seu erro. Absalão, seu
filho, tramou, roubou o seu reinado, desonrou o pai de maneira
ímpar, deitou-se com as suas concubinas em uma janela aos olhos de
todos, no entanto, quando os seus guerreiros reconquistaram o reino,
matando-o, Davi caiu em prantos, sendo assim exortado pelo seu
capitão a reconhecer a sua grande falha sob pena de perder o seu
reinado. Davi se perdeu, se envolveu em sentimentos, sendo
subornado por eles. Não que fosse uma tarefa fácil para ele, pois este
era o seu filho e era muito formoso (a Bíblia diz que não havia defeito
nele desde os pés à sua cabeça). Davi ficou desequilibrado:
“E disseram a Joabe: Eis que o rei anda chorando, e lastima-se
por Absalão. Então a vitória se tornou naquele mesmo dia em
tristeza por todo o povo; porque naquele mesmo dia o povo
ouvira dizer: Mui triste está o rei por causa de seu filho. E
24. 24
naquele mesmo dia o povo entrou às furtadelas na cidade,
como o faz quando, envergonhado, foge da peleja. Estava,
pois, o rei com o rosto coberto; e o rei gritava a alta voz: Meu
filho Absalão, Absalão meu filho, meu filho! Então entrou
Joabe na casa do rei, e disse: Hoje envergonhaste o rosto de
todos os teus servos, que livraram hoje a tua vida, e a vida de
teus filhos, e de tuas filhas, e a vida de tuas mulheres, e a
vida de tuas concubinas; amando tu aos teus inimigos, e
odiando aos teus amigos. Porque hoje dás a entender que
nada valem para contigo príncipes e servos; porque entendo
hoje que se Absalão vivesse, e todos nós hoje fôssemos
mortos, estarias bem contente. Levanta-te, pois, agora; sai, e
fala conforme ao coração de teus servos; porque pelo Senhor
te juro que, se não saíres, nem um só homem ficará contigo
esta noite; e maior mal te será isto do que todo o mal que tem
vindo sobre ti desde a tua mocidade até agora. Então o rei se
levantou, e se assentou à porta; e fizeram saber a todo o povo
dizendo: Eis que o rei está assentado à porta. Então todo o
povo veio apresentar-se diante do rei; porém Israel havia
fugido cada um para a sua tenda”.40
É fácil festejar a morte do filho, mesmo que ele seja um inimigo? Nós
já ouvimos a Bíblia nos falar que os piores inimigos estão na nossa
própria família e também que aquele que não tem cuidado dos seus é
pior que o infiel. Então não é uma coisa corriqueira ficar contente
porque o filho marginal finalmente deu trégua para a sociedade, o
seu filho lindo e amado finalmente está pendurado em uma árvore
morto e agora você poderá reinar em paz. É fácil? Não. Teremos que
fazer um grande exercício de fé, sair do caminho da justiça e
perceber qual é o ponto de equilíbrio, o que é justo para esta
situação. Davi também teve que colocar na balança que toda esta
40
II Samuel 19:1/8.
25. 25
tragédia teve sua origem no adultério que cometeu contra Usias, seu
fiel soldado, que ele traiu e matou.
Quando vivemos situações desta natureza, ou quando somos
“passados para trás”, temos a tendência de nos fechar, nos acovardar
ou então dar vazão a sentimentos de vingança que nos endurece e
normalmente nos leva para o lado ruim, para desconfiar e ser duros
demais com tudo e com todos, de maneira irremediável. Isto é
péssimo. Temos também que saber lidar com o fato de estarmos
muitas vezes fartos de desprezo como falou o salmista41
, saturados
de injustiça, cansados de sofrer traição e desamor. Há um momento
que Deus nos fala para tirar o iníquo do nosso meio, outra vez nos
fala para, depois de falar, insistir, levar testemunhas, se a pessoa
não harmonizar, é para tratá-lo como “publicano”; em outro
momento fala o Poderoso para nem sequer comer com este que se
diz cristão e se comporta como ímpio; fala também que o homem de
grande ira terá que sofrer o dano senão vai fazer de novo. Porém,
certamente nos dá uma ordem: ficar do lado do perdido para
defendê-lo, perseverando até o fim nesta função.
Então, qual o momento de “sacudir o pó das sandálias” e “sair fora”?
Como saber o ponto de equilíbrio nestas situações? Como saber como
agir? Qual o certo e o errado para ser feito em cada momento? Como
poderemos, e o que é usar de misericórdia em cada situação? Temos
que aprender a trabalhar com este pêndulo, que oscila, pois temos
uma alma que se emociona, que sente, que sofre, que se ira, que se
alegra, que se enternece, que quer amar e ser amada. Esta alma que
reage tantas vezes enganada e não percebe. Juntando tudo isso com
o livre arbítrio, esta enorme liberdade, que muitas vezes nos leva a
caminhos que nos parece direito, mas que no fim deles é morte:
“Há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele
conduz à morte”.42
Como vemos, não é comum, ou barato, alguém conter o seu espírito,
ser íntegro e se conduzir no ponto exato para não ferir a JUSTIÇA.
3.d O desequilíbrio de Josué (gibeonitas)
41
Salmo 123:3.
42
Prov 14:12.
26. 26
O livro de Josué, no capítulo 9, narra a astúcia dos gibeonitas, que
por medo que Israel os exterminasse, se fingiram de andrajosos e de
servos para conseguirem fazer aliança e serem acolhidos por eles,
pois sabiam que a aliança que fariam não poderia ser quebrada. E
conseguiram. Foram mais astutos do que Josué, o grande guerreiro,
que foi tentado por sentimentos humanos e não percebeu que estava
desobedecendo a ordem de Deus para destruir ali, todos os povos,
inclusive estes: os ardilosos gibeonitas.
Tiveram que suportar depois as graves conseqüências:
“Então os homens de Israel (...) não pediram conselho ao
Senhor. Assim Josué fez uma aliança de paz com eles,
prometendo poupar-lhes a vida, e os oficiais da congregação
prestaram-lhes juramento”. 43
Acrescemos aqui o resumo de alguns textos que julgamos
importantes para análise do nosso tema, sobre o episódio dos
gibeonitas, um tema riquíssimo em ensinamentos, pois nos mostra a
astúcia dos gibeonitas e a mansidão da pomba de Josué. Muitas
vezes queremos ser mais misericordiosos que o próprio Deus (não
chicoteamos os nossos filhos, temos pena de..., etc), e também é
difícil ser imune aos bajuladores. Josué caiu nesta cilada:
“(...) teus servos vieram duma terra mui distante, por causa
do nome do Senhor teu Deus, porquanto ouvimos a sua fama,
e tudo o que fez no Egito…”.44
“O homem é provado pelos louvores que recebe”.45
43
Josué 9:14,15.
44
Josué 9:9.
45
Prov 27:21.
27. 27
De que nos serve a aprovação dos homens sem antes conquistarmos
a de Deus?
“Mas é judeu aquele…no espírito, e não na letra; cujo louvor
não provém dos homens, mas de Deus.46
Faltou discernimento para Josué para dosar o ponto de equilíbrio,
embora ele fosse um grande líder, um grande guerreiro:
“Portanto nada julgueis antes do tempo, até que venha o
Senhor, o qual não só trará à luz as coisas ocultas das trevas,
mas também manifestará os desígnios dos corações; e então
cada um receberá de Deus o seu louvor”.47
Talvez estivessem cansados da guerra e muito confiantes pelas
tantas vitórias. Observemos quantos conflitos, quantas armadilhas há
na mente do homem pra que ele não tome uma atitude equilibrada,
como é enganoso o coração, como o errado nos parece certo,
inúmeras vezes.
3.d.1 Humanitarismo Injustificável48
Observemos o texto deste autor:
O quadro que agora se apresenta surpreende novamente, pois o que
ocorrera na batalha anterior deveria ter soado com um alerta para o
46
Romanos 2:29.
47
I aos Cor 4:5.
48
César Moisés Carvalho
28. 28
líder Josué.49
Lamentavelmente, Josué, uma vez mais, deixou-se
levar pela “lógica” humana ou pela emoção do momento, trazendo
prejuízos duradouros a Israel.50
O erro nesta lição está ainda mais
evidente que na anterior, a não-orientação divina faz toda a diferença
quando se trata de tomar decisões.51
Há momentos que o certo se torna errado. Nas grandes metrópoles, é
comum vermos crianças pedintes nas ruas. É evidente que essas
crianças precisam de ajuda. Entretanto, será que é correto dar-lhes
dinheiro? Isso resolverá o grave problema social que está por trás do
ato de pedir? Todos que conhecem um pouco dessa realidade sabem
que não é dessa maneira que as coisas podem melhorar. A exposição
desta idéia tem o objetivo de analisar algumas dimensões do
problema do exercício da ética no caso gibeonita.
Considerando que Deus é o Soberano de toda a Terra,52
suas decisões
são justas e não se baseiam na ética humana.53
A conquista da Terra
Prometida foi uma promessa do Eterno a Abraão,54
e foi feita
mediante a presciência de Deus que consignou a desocupação
daquelas terras à falta de temor dos povos que ali habitavam.55
Algo
que não pode passar despercebido neste episódio é que tanto os
gibeonitas quanto Josué tencionavam algo “bom”, não obstante,
usaram de expedientes errados. Os primeiros por usarem de astúcia
e engano, e o último por não consultar a Deus em mais uma decisão
cujo resultado parecia óbvio demais: “Diante de alguém necessitado,
devemos ajudar ou não?” A resposta é um retumbante “sim”. Mas, e
se esta pessoa for fugitiva das autoridades por ter cometido um
delito? Dar dinheiro às crianças sabendo que muitas delas utilizarão
aqueles valores para sustentar o alcoolismo dos pais ou comprar
drogas para si, é uma atitude solidária?
A ética maquiavélica “dos meios justificados pelos fins”, não serve
para ninguém (principalmente para o cristão), mas muito menos para
quem está sob o comando de Deus. O amor divino não é uma espécie
de sentimentalismo barato que capitula diante de situações
melancólicas. Aliás, analisado sob nossa ótica, o amor de Deus pode
até mostrar-se egoísta, “desumano”, irascível, injusto, partidário. D.
A. Carson, afirma “que no Antigo Testamento a ira de Deus é mais
admiravelmente transparente do que o seu amor, enquanto que no
Novo Testamento, embora sem dúvida um resíduo de ira permaneça,
uma suavidade domina e abranda o período mais tenebroso: o amor
de Deus agora é mais rico que a sua ira”.1
Este parece ser o “senso
comum teológico” entre muitos expositores da Palavra. Entretanto,
Nada poderia estar mais longe da verdade do que esta leitura
49
Prov 14:12.
50
Juízes 3:1/3.
51
Josué 9:14.
52
Gênesis 18:25.
53
Deuteronômio 32:4.
54
Gênesis 12:1/9; 17/1/8.
55
Deuteronômio 9:1/29.
29. 29
do relacionamento entre os Testamentos. Suspeita-se que o
motivo pelo qual esta fórmula tenha qualquer credibilidade é que a
manifestação da ira de Deus no Antigo Testamento está
primeiramente nas categorias temporais fome, praga, cerco, guerra,
matança. Em nosso foco presente? no aqui e agora? estas imagens
possuem um impacto maior sobre nós do que o Novo Testamento diz
com seu alvo na ira na vida após a morte.
A realidade é que o Antigo Testamento mostra a graça e o amor de
Deus em experiência e tipos, e estas realidades se tornam mais
claras nos escritos da nova aliança. Semelhantemente, o Antigo
Testamento mostra a justa ira de Deus em experiências e tipos, e
estas realidades se tornam mais claras nos escritos da nova aliança.
Em outras palavras, tanto o amor como a ira de Deus estão
engrenados no movimento da antiga aliança para a nova, ou seja, do
Antigo Testamento para o Novo.
Como o assunto não é sobre o amor de Deus, mas acaba o
envolvendo, é preciso entender que Moisés já havia recebido a ordem
de como proceder com os habitantes da Terra Prometida, e a
transmitiu ao povo:
“Quando o Senhor, teu Deus, te tiver introduzido na terra, a
qual passas a possuir, e tiver lançado fora muitas nações de
diante de ti, os heteus, e os girgaseus, e os amorreus e os
cananeus, e os ferezeus, e os heveus, e os jebuseus, sete
nações mais numerosas e mais poderosas do que tu; e o
Senhor, teu Deus, as tiver dado diante de ti, para as ferir,
totalmente as destruirás; não farás com elas concerto nem
terás piedade delas; nem te aparentarás com elas; não darás
tuas filhas a seus filhos e não tomarás suas filhas para teus
filhos; pois elas fariam desviar teus filhos de mim, para que
servissem a outros deuses; e a ira do Senhor se acenderia
contra vós e depressa vos consumiria”.56
Se a ordem do Senhor, que é justo e reto, era de não fazer concerto
nem ter piedade delas, Josué jamais poderia ter feito o que fez.
Aquelas nações afrontaram a Deus e deveriam ser desapropriadas
pelo exército israelita.57
Por mais paradoxal que nos pareça, o
próprio ato de expulsão daqueles povos era uma prova do
amor de Deus, pois este também se manifesta quando a
justiça divina está sendo executada. O Senhor nunca instituiu
uma política de invasão como alguém acusa hoje, pois Ele mesmo
mostrou a Moisés como o estrangeiro deveria ser tratado:
“E, quando o estrangeiro peregrinar convosco na vossa terra,
não o oprimireis. Como o natural, entre vós será o estrangeiro
que peregrina convosco; amá-lo-eis como a vós mesmos, pois
56
Deut 7:1/4.
57
Deut 9:1/29.
30. 30
estrangeiros fostes na terra do Egito. Eu sou o Senhor, vosso
Deus”.58
Neste caso o certo (que é ajudar) passou a ser errado (que é
negligenciar). Não se trata de ética situacional, mas de
obedecer a ordem de quem é maior que nós. Se tudo naquela
trajetória advinha de Deus, logo, todos os atos? vale a pena repetir?,
desde os espirituais até os mais “seculares” (como obras de caridade,
por exemplo), deveriam ser executados sob a égide do Eterno.
O conluio dos reis a oeste do Jordão, a dissimulação da caravana que
foi ao encontro dos israelitas e toda a encenação realizada para
ludibriar o povo escolhido, não são justificativas suficientes para
inocentar Josué.59
É oportuno abrir um parêntese aqui para deixar
claro que a análise que se faz do ocorrido, não tem a pretensão
audaciosa de querer insinuar que, no lugar de Josué, agiríamos
diferente. Todos sabem que o ser humano é perito em opinar como
agiria caso liderasse algo. Somos bons “palpiteiros”, mas quando
temos uma oportunidade de liderança, muitas vezes somos
condescendentes ou agimos pior do que a pessoa que
criticávamos, por isso, repito, a discussão está tratando da maneira
ideal e correta de se agir, mas não tem o tom acusatório de alguns
sensacionalistas que gostam de apontar o dedo para os personagens
da Bíblia.
Josué não tinha a obrigação de saber que aquela delegação estava
blefando, o problema todo, mais uma vez, como ele mesmo coloca, é
que os
“(...) israelitas examinaram as provisões dos heveus, mas não
consultaram o Senhor”.60
58
Levítico 19:33,34.
59
Josué 9:1/6.
60
Josué 9:14.
31. 31
Assim, depois de fazer um acordo de defendê-los, Josué manteve sua
palavra, pois havia feito um “juramento em nome do Senhor, o Deus
de Israel” e por isso não podia voltar atrás.61
É interessante refletir
sobre a questão de que o livro que estamos examinando, saiu da
pena do próprio protagonista da saga israelita. Mesmo assim, não
vemos supressão de seus erros ou qualquer tentativa de
racionalização dos eventos miraculosos descritos no texto.
Algo que não pode escapar a essa discussão é o fato indiscutível de
que a falta de ética dos outros não me credencia a agir da mesma
maneira. Josué havia empenhado a sua palavra e deveria honrá-la
mesmo que o ônus dessa situação recaísse sobre Israel (como de fato
recaiu!)62
e desse a vantagem ao inimigo. É incrível como mais e mais
pessoas deixam de cumprir e honrar sua palavra valendo-se de
escusas inconcebíveis na tentativa de justificar suas atitudes. O
salmista, inspirado pelo Espírito Santo de Deus faz uma pergunta
retórica
(”Senhor, quem poderá habitar no teu santuário ou morar no
teu santo monte?”,63
... a qual ele responde com algumas atitudes e, dentre elas, uma que
tem implicações diretas com a atitude de cumprir o que se prometeu:
“(...) quem sustenta o que jurou, mesmo com prejuízo seu”.64
E foi exatamente o que aconteceu a Josué, ele sustentou a sua
palavra mesmo sabendo que ela traria prejuízos à sua liderança:
“Toda a comunidade, porém, queixou-se contra os líderes”.65
Neste caso, em particular, é preciso ter coerência e reconhecer que o
povo de Israel esta certo. É possível também pensar que o fato de o
nome do Senhor ter sido envolvido no juramento, tornava-o ainda
mais difícil de desfazer. Falando sobre o texto de Mateus66
o célebre
Sermão do Monte?, explica o pastor Geremias do Couto:
“Entre as civilizações antigas, era praxe o uso dos juramentos para
demonstrar a seriedade dos compromissos firmados. A própria
cultura dos patriarcas bíblicos assimilou a prática, que acabou sendo
incorporada pela nação de Israel, sempre no sentido de mostrar, por
exemplo, a seriedade de um acordo. Era uma forma solene de
expressar a verdade, como ainda hoje acontece nos tribunais”.
61
Josué 9:16/19.
62
I a Samuel 21:1/14.
63
Salmo 15:1.
64
Salmo 15:4.
65
Josué 9:18.
66
Mateus 5:33/37.
32. 32
O que está sendo argüido pelo Senhor, todavia, é a vulgarização dos
juramentos, isto é, a forma desrespeitosa de usar o sagrado (o nome
de Deus, por exemplo) para legitimar situações da rotina diária (às
vezes comprometedoras), onde a palavra de cada um deveria ter o
peso do caráter de quem a profere. É o que a Bíblia identifica como
tomar o nome de Deus em vão. Naquela época tal prática tornou-se
também comum. Virou costume, entre os judeus, jurar pelo altar,
pela oferta, pelo templo, pelo ouro do templo e por Jerusalém, a
cidade do grande Rei.
Quanto mais importante o objeto do juramento, maior significado
tinha o compromisso. Até mesmo o céu (ou a terra) era invocado por
testemunha. Muitas vezes, porém, o fato de tais juramentos não se
referirem a Deus diretamente, criava a falsa idéia de que as partes
podiam evadir-se da verdade. Mas Jesus traz o tema para o seu
verdadeiro lugar, mostrando que Deus “está sempre presente quando
os homens falam; deste modo, precisam falar com sinceridade”.
Assim, como pôr o trono do Altíssimo como avalista de nossas
palavras, se apenas o Deus eterno tem o controle absoluto e
soberano do tempo para determinar o rumo da história? Em outras
palavras, os nossos juramentos são relativos diante daquele que tem
todo o poder sobre o Universo, cuja infinitude não encontra
parâmetros em nossa linguagem humana para ser claramente
definida, pois se assim fosse Ele deixaria de ser quem é.3
A fim de que não paire dúvidas, é imprescindível destacar que o que
deve valer para o cristão, é o que Cristo ensinou:
“Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; não, não, porque o que
passa disso é de procedência maligna”.67
Acima de tudo, devemos viver de tal forma que a nossa palavra
venha valer por si mesma, sem a precisão de apelar para Deus ou
envolvê-lo em questões que muitas vezes só servem para a nossa
3.d.2 Fala Pr Osiel Varela68
:
Eles desconheciam os desígnios do coração dos gibeonitas e foram
aguçados no seu desejo, talvez, no sentido de abreviar uma etapa da
luta com mais um povo; aquele já estava se entregando de forma
gratuita. Pensamento ou ilação do pensamento dos hebreus: É menos
um povo, a que nós faremos guerra, e eles moram longe, já estamos
queimando uma etapa. É aí, que muitos perdem as batalhas, como
Abraão pensou em abreviar o tempo de ter um filho, concebeu um
filho de Agar a escrava. Facilidades que geram dificuldades futuras.
67
Mateus 5:37.
68
Escola dominical da Web/ Blog Archive.
33. 33
“Não vos enganeis; Deus não se deixa escarnecer; pois tudo o
que o homem semear, isso também ceifará”.69
3.d.3 Fala Pr Edevir Perón70
Lições que podemos tirar deste acontecimento
a) Antes de assumir qualquer compromisso ou acordo com alguém,
precisamos consultar a Deus.
b) Quando fizermos um pacto, ou voto diante de Deus, não podemos
mais voltar atrás.
c) O maior perigo que corremos ainda em nossos dias é o ardil e o
engano de satanás.
d) Se por acaso cairmos em erros como Josué, precisamos
imediatamente recorrer a Deus.
e) Termos a certeza de que se fizermos a nossa parte, Deus se
encarrega de fazer aquilo que não está em nosso alcance.
f) Estarmos certo de que, a fé e a santificação são requisitos
indispensáveis em nossas vidas.
g) Entendemos que a vigilância, muitas vezes vale mais do que ações
precipitadas.
Deus honrou o pacto feito com os gibeonitas. Na mesma peleja de
Israel contra aquelas nações que pretendiam destruir os gibeonitas,
Deus agiu com obras milagrosas, enviou uma chuva de pedras sobre
aquele povo, e foram mais os que morreram pelas pedras do que
pela espada.71
Também foi nessa peleja que aconteceu o fenômeno
do maior dia da historia da humanidade em todos os tempos, sendo
uma resposta de Deus a oração de Josué.72
No tempo do rei Saul,
este matou alguns dos gibeonitas, e por isto veio uma praga
sobre Israel nos dias de Davi,73
e para que cessasse essa fome
em Israel, Davi teve de ir aos gibeonitas e ver o que eles
69
Gálatas 6:7.
70
Escola Dominical da Web/ Blog Archive.
71
Josué 10:11.
72
Josué 10:12/14.
73
2 de Samuel 21:1.
34. 34
queriam que se fizesse, e eles pediram sete homens dos filhos
de Saul para serem enforcados; e assim foi feito, e cessou a
praga.74
3.4.d Aplicação Pessoal75
Somos desafiados à prudência. JESUS nos admoesta a respeito da
cautela diante do mundo .76
O propósito divino é que sejamos puros,
santos e humildes. Contudo, nenhuma dessas virtudes espirituais
elimina o comedimento, a precaução e a sensatez dos filhos de DEUS.
Os servos do Senhor cultivam a ingenuidade, mas não a tolice;77
a
candura no lugar da malícia; a piedade em vez da profanação. O
cristão que ama a DEUS e obedece às santas Escrituras não se torna
refém do crédito fácil, da mentira, injustiça e toda sorte de mazelas e
perturbações que afligem a alma do incauto. Ele procede com
prudência, galhardia, moderação e segurança. Tudo o que promete,
cumpre. Tudo que compra, paga. Andemos com prudência e temor ao
nome do Senhor para que em tudo o nosso Senhor seja glorificado.
Em conseqüência de sua precipitação, fizeram os israelitas uma
comprometedora aliança com os moradores de Gibeon. E, desta
aliança, advieram males e transtornos à família de Jacó. De igual
modo, se não vigiarmos, poderemos cair nas mesmas ciladas. E,
comprometidos espiritual e socialmente, não seremos capazes de
desempenhar com dignidade o ministério que nos confiou o Todo-
poderoso. Os gibeonitas continuam a semear enganos e embustes no
arraial dos santos. São embustes e enganos tão sutis que somente
poderão ser discernidos por aqueles que se mantém ligados ao céu.
Vigiemos, pois.
O engano dos gibeonitas trouxe conseqüências e serve de
advertência para nós. Vivemos dias perigosos em que o engano vem
se alastrando. A falsa humildade e este passaram a conviver juntos.
74
2 de Samuel 21:2/9.
75
Ev Luiz Henrique de Almeida Silva.
76
Mateus 10:16.
77
Prov 1:22.
35. 35
Percebemos nas pessoas uma falsa humildade; que fingem propósitos
pacíficos, oferecendo aliança; fingem submissão; fingem piedade. O
apóstolo Paulo falou-nos de pessoas que têm quase as mesmas
características em nossos dias, dizendo:
“Tendo a aparência de piedade, mas negando a eficácia
dela”78
, e conclui: “Confessam que conhecem a DEUS, mas
negam-no com as obras”79
.
A falsa capa da religião não assegura entrada no reino eterno de
CRISTO, mas, sim, o branquejar das vestes no sangue do Cordeiro.80
O povo de Deus e o povo profano passaram a conviver juntos.
Aqui está, portanto, as conseqüências de não vigiar. A partir dai;
Israel passou a conviver com um “corpo estranho” no seio da
comunidade.
3.d.5 O Bom nome de Moisés e Josué81
Os anos de dedicação ao Senhor e a Moisés contribuíram muito para
conferir honra e respeito ao bom nome de Josué. Aliás, respeito e
honra não é algo que se impõe, mas algo que se conquista. A fé do
servo de Moisés em Deus fe-lo tornar-se um líder de grande projeção
para todo o povo.82
Comentário do Pr Elienai Cabral sobre o bom
nome de Josué:
O grande sábio Salomão declarou que:
78
II a Timóteo 3:5.
79
Tito 1:16.
80
Apoc 22:14.
81
J.Rosendo de Lima/Escola Dominical da Web/ Blog Archive.
82
Josué 1:16/18.
36. 36
“(...) mais digno de ser escolhido é o bom nome do que as
muitas riquezas; e a graça é melhor do que a riqueza e o
ouro”.83
Josué tinha um bom nome que se destacou pela fidelidade a Deus e a
Moisés. Quando ele e Calebe deram seu relatório diferente dos
demais, enfrentaram resistência. Eles tentaram convencer a Israel de
que deveriam entrar na terra prometida, mas ninguém deu muita
atenção ao seu relatório. Eles ainda não tinham construído um nome
que influenciasse suficientemente o povo para decidir entrar na terra.
Aquele povo temia o futuro e estavam acomodados com as coisas do
presente. Porém os anos se passaram e Josué conquistou o seu
espaço de liderança, porque era um homem temente a Deus; era
correto nas suas atitudes e procurou viver de acordo com um padrão
que o tornou conhecido e influente. Ele ganhou bom nome porque
sabia obedecer a Deus, sendo servo, guerreiro e líder do povo. Diante
do desafio do Jordão, por sua liderança convenceu o povo de que
Deus estava com ele e lhe daria vitória. Seu caráter era um
referencial. Ele valorizava o que era certo, mesmo que, politicamente,
não agradasse a todos. Essa postura tornou-se conhecida entre todos
e tornou-se uma imagem positiva de influência. Por isso seu nome
ganhou respeito, não só entre o seu povo, mas expandiu-se entre as
nações.
Agiram sob forte emoção. Haviam saído de uma derrota vergonhosa,
por causa do pecado de Acã, para uma vitória espetacular depois do
sacrifício deste. A perda de alguns homens na guerra contra Ai,
acrescida da morte de Acã com toda a sua família, causou, sem
dúvida, grande comoção sobre o povo. Logo em seguida, o Senhor os
lidera numa espetacular vitória sobre Ai. Transitaram brevemente
entre um extremo e outro. Este misto de emoções - luto e júbilo -
causa um grande desgaste emocional, levando a um estado
considerável de vulnerabilidade. O ambiente estava propício às ações
ardilosas do inimigo. Em momentos de forte emoção, é perigoso
tomar qualquer decisão sem consultar ao Senhor. E por falar em
consultar ao Senhor…
Não consultaram ao Senhor. Talvez o tempo que tomassem para a
oração seria o suficiente para descobrirem a trapaça. Mas Josué e os
anciãos não oraram. Entraram presunçosamente em um irrevogável
concerto com os gibeonitas. E o fizeram jurando pelo nome do
Senhor, o qual eles nem sequer consultaram. Que tragédia: esta
decisão trouxe para dentro da comunidade Israelita aqueles que,
segundo a ordem de Deus, deveriam ser destruídos. Os ardis ocultam
males destruidores.84
Aqueles homens, aparentemente bem
intencionados, escondiam a sua verdadeira identidade, com o
propósito de escaparem de uma sentença que já havia sido
determinada para eles. A medida de suas iniqüidades já havia
83
Prov 22:1.
84
Josué 9:3,4.
37. 37
enchido.85
Deus não os pouparia.86
Até porque o Eterno sabia que, se
alguns daqueles povos fossem poupados, serviriam como pedra de
tropeço e inspiração de idolatria para Israel. Sem dúvida, eles
ponderaram que os israelitas eram um povo que tinha a justiça e a
lealdade em alto conceito, e que serviam a um Deus justo. Então eles
procuraram enredar Israel no seu próprio conceito de justiça e
lealdade. Sabiam, é claro, que logo a sua verdadeira identidade seria
descoberta, ” mas”, cogitaram, “apenas depois de fazermos um pacto
com Israel, o qual, seguindo o seu alto conceito moral, não poderá
invalidar”. Notemos, então, que a intenção por trás do ardil era
primeiramente levar a nação santa a desobedecer à ordem de
Deus, o que abre as portas para males destruidores; segundo:
enredar Israel no seu próprio conceito de justiça. Tanto é que,
descobrindo Josué que havia sido enganado, apesar da indignação do
povo, nada pôde fazer contra os gibeonitas, pois os anciãos de Israel
já haviam feito aliança com eles, havendo jurado em nome do
Senhor. Seria cômico se não fosse trágico: mais tarde Israel se sentiu
na obrigação de defender numa guerra aqueles a quem receberam
ordens claras de Deus para destruir.87
Por muitos anos depois, Israel
ainda sofreria as conseqüências de sua decisão inconseqüente, pois,
em muitas ocasiões, os heveus causaram grandes angústias aos
filhos de Abraão.88
A estratégia dolosa dos gibeonitas: Agir com dolo é planejar,
deliberadamente, cada etapa do próprio ato criminoso. Os gibeonitas
foram precisos. O primeiro passo de sua estratégia era fazer Josué
acreditar que eles eram moradores de uma terra distante. Se
errassem aqui, estariam perdidos. A Bíblia mostra com detalhes a
maneira ardilosa e “inteligente” como teceram a rede que enlearia
Israel:
“(...) usaram de astúcia, e foram, e se fingiram de
embaixadores, tomaram sacos velhos sobre os seus jumentos
e odres de vinho velhos, e rotos, e remendados; e nos pés
sapatos velhos e remendados e vestes velhas sobre si; e todo
o pão que traziam para o caminho era seco e bolorento”.89
Em seguida, fizeram a nação santa acreditar que eles estavam
encantados com o Deus de Israel. Foi uma conjugação de aparência e
lisonja. Tomemos cuidado! Os nossos inimigos sabem tecer suas
redes. Lembra a arapuca que Balaão armou para os filhos de Israel?90
E o que armaram para Daniel na Babilônia?91
Para encerrar, veja a
armadilha que Semaías perpetrou para Neemias.92
Estes dois últimos
85
Gênesis 15:15.
86
Deut 7:1/6.
87
Josué 10:6/11.
88
Jz 3.1-3; 2 Sm 21. 1, 2.
89
Josué 9:4,5.
90
Nm 22.5-24.25; Dt 23.4; Jd 11.
91
Daniel 6.
92
Neemias 6:10/13.
38. 38
escaparam porque não se deixaram levar pela falsa aparência das
coisas, pois buscavam sempre a orientação de Deus. O perigo da
convivência com o engano: pior do que ser enganado uma vez é a
sensação de estar habitando nos meio de enganadores. O salmista
Davi já dizia:
“Livra-nos, Senhor, porque faltam os homens
benignos;porque são poucos os fiéis entre os filhos dos
homens. Cada um fala com falsidade ao seu próximo: falam
com lábios lisonjeiros e coração dobrado”.93
Veja a preocupação de Paulo com o perigo do engano:
“(…) em perigo dos da minha nação, em perigo dos gentios…
em perigo entre os falsos irmãos”.94
Depois de haver feito um pacto com os gibeonitas, Israel foi forçado a
conviver com eles. Isso não era nada confortável. Já experimentou
conviver com alguém em quem você não confia pelo fato de já ter
sido enganado por ele? Pois é, o fermento já havia sido lançado no
meio da massa. E o apóstolo Paulo disse que
“(...) um pouco de fermento faz levedar toda a massa”.95
Israel teria que carregar aquele fardo por longos anos. Para nós, que
somos os destinatários de tudo quanto foi escrito, o que é para o
nosso ensino,96
fica o conselho do apóstolo:
“Não durmamos, pois, como os demais [os israelitas?], mas
vigiemos e sejamos sóbrios”97
Israel descobre o erro cometido.98
93
Salmo 12:1,2.
94
II aos Cor 11:26.
95
I aos Cor 5:6.
96
Romanos 15:4.
97
I aos Tess 5:6.
98
Josué 9:16/22.
39. 39
Ao cabo de três dias, a verdade sobre os gibeonitas veio à superfície.
Aqueles “moradores de terra longínqua” eram, na verdade, vizinhos
de Gilgal, das cidades de Gibeom, Cefira, Beerote e Quiriate-Jearim.
Sinceramente acredito que os gibeonitas não se surpreenderam com
a rapidez com que Israel descobriu a farsa, já esperavam por isso.
Como já dissemos algures, eles queriam apenas forçar um pacto de
não agressão, o qual, por uma questão de fidelidade, a nação santa
dificilmente quebraria. É notável aqui a indignação do povo. Havia
murmurações e, provavelmente, questionamentos: como puderam os
príncipes de Israel cometer um erro primário e tão infantil como este?
A história sempre se repete porque o homem ainda é o mesmo. Ainda
hoje somos surpreendidos por grandes líderes tomando atitudes
infantis e tresloucadas no seio de muitas igrejas. Tantas vezes nos
deparamos com situações em que a congregação está estupefata
diante de decisões que se mostraram danosas. E, se os crentes se
mostram surpresos, é porque nunca esperavam tal comportamento
de um líder que pautou toda a sua vida em um relacionamento
estreito com Deus e que nunca havia descuidado de buscar as
orientações divinas.
Josué teve de honrar o acordo com os enganadores. Segundo um
ditado popular, um erro não concerta o outro. Apesar de agora saber
que os gibeonitas o haviam enganado, Josué não podia invalidar o
acordo que fizera com eles em nome do Senhor. Seria agravar ainda
mais a situação. Então, apesar da pressão do povo, os príncipes de
Israel se mantiveram firmes e leais ao concerto que haviam feito.
“Estão todos os príncipes disseram à congregação: Nós
juramos-lhes em nome do Senhor, Deus de Israel; pelo que
não podemos tocar-lhes”.99
99
Josué 9:19.
40. 40
Nós vemos a responsabilidade dessa aliança pesar nos ombros de
Israel até nos dias de Saul e Davi.100
Analise esses versículos com
cuidado e veja a seriedade do juramento feito em nome do Senhor.
Depois do erro cometido, a melhor atitude é reconhecê-lo, assumi-lo
e procurar amenizar as conseqüências dele. Foi o que fizeram
humildemente Josué e os príncipes de Israel. Pouparam os gibeonitas
da morte, imposta a seguinte condição: seriam rachadores de lenha e
tiradores de água para toda a congregação e para o altar do Senhor.
Começaram a viver uma situação análoga à escravidão, de qualquer
maneira, uma condição melhor que a morte.
Os gibeonitas atuais na igreja. Sendo a igreja de Cristo o novo Israel
de Deus e militando para tomar posse da cidade que lhe fora
prometida, ainda hoje é alvo de ardis perpetrados pelos gibeonitas
atuais, cuja roupagem pode não ser rota e cujo pão pode não ser
velho, mas continuam vindo disfarçados para enganar o povo de
Deus. Paulo avisara a Timóteo que, nos últimos tempos, espíritos
100
II a Samuel 21:1/9.
41. 41
enganadores se introduzirão na igreja e semearão doutrinas
destruidoras.101
É preocupante o que estamos vendo nos dias atuais: muitos líderes e
pregadores comprometidos consigo mesmos, desviando o povo de
Deus da verdade do evangelho por suas mentiras e operação do erro.
É a época do vale tudo pelo sucesso. E, no afã de atingirem seus
objetivos, muitos desprezam a exegese bíblica e usam e abusam de
seu antônimo, a eisegese, introduzindo nas santas Escrituras aquilo
que ela nunca disse, a fim de atingirem seus propósitos. A igreja de
Cristo, como nunca, precisa estar atenta.
A Bíblia diz que tudo quanto foi escrito, para o nosso ensino foi
escrito .102
Os tempos mudaram. Mas o novo Israel de Deus ainda
luta para conquistar a terra prometida.103
E os gibeonitas ainda estão
aí, vestindo outras vestes, é claro, usando outros artifícios, porém
com o mesmo objetivo: enredar o povo de Deus. Devemos estar,
pois, atentos, buscando sempre a orientação de Senhor para que não
incorramos no mesmo erro em que Josué e os anciãos de Israel
incorreram. Satanás, nosso adversário, está ao nosso derredor,
bramando como leão procurando a quem possa tragar.104
Sejamos sóbrios e vigiemos.
3.e O desequilíbrio de Sarah e Abrahão (Ismael)
Lembramos também que Sarah no seu desequilíbrio emocional,
convenceu Abrahão a obter o filho da promessa através da sua
escrava. Isto foi uma verdadeira confusão, pois Ismael, o filho da
escrava, não herdará com o filho da livre, segundo Deus,105
e até hoje
101
I a Timóteo 4:1.
102
Romanos 15:4.
103
Gl 5.16; Hb 11.14-16.
104
I a Pedro 5:8.
105
Gálatas 4.
42. 42
suportamos as conseqüências deste ato incrédulo dos “Pais de
Nações” (Abrahão e Sarah), haja vista a guerra terrível que se trava
entre os dois povos (Os árabes e os israelitas). Deus nos encaminha
para colher os frutos do que plantamos (poderia não deixar nascer a
Ismael, evitando assim tanto conflito, mas não fez assim). Respeita
nossas decisões e procura trabalhar em cima delas. Quantas vezes
homens e mulheres caem em armadilhas, nestas “emboscadas
sentimentais”, por se deixarem levar por uma “cara de contrito”, por
uma conversa, uma artimanha, por sentimentos de um coração
enganoso, como fala Jeremias? Isto não cabe em um soldado, pois
este sabe que um erro pode ser fatal. Quando dirigimos pelas ruas
caóticas da cidade de São Paulo, teremos toda cautela, pois uma
conversão errada pode nos custar horas de atraso para o objetivo, e
poderá até inviabilizar o projeto, então, sabendo disso, muitas vezes
teremos que “pisar em ovos”, pois o nosso coração, muitas vezes de
“papel”, é também:
“Enganoso é o coração, mas do que todas as coisas, e
incorrigível. Quem o conhecerá?”106
Há tradução que fala: “coração desesperadamente corrupto”.
3.f A ordem e a desordem
106
Jeremias 17:9.
43. 43
O Deus do impossível não abandona ao que clama, ao que crê, ao
que depende dele. Este certamente aprenderá a medida certa. Na
verdade não estamos acostumados à disciplina, a pensar antes de
agir e nos assustamos com tanta responsabilidade, porém, quando
percebemos a maravilha que é a ordem, a justiça, queremos então
vivê-la cada vez mais e sem perceber, poderemos aí passar do limite
e caminhamos para o excesso, desprestigiando assim esta qualidade
e tornando assim o que é bom em um jugo, as vezes insuportável.
Por exemplo: Uma mulher, uma dona de casa, uma pessoa que gosta
da ordem, da limpeza e da organização se esmera a cada dia para se
aprimorar cada vez mais, e isto será primoroso se ela não passar da
medida. Uma casa cheirosa, limpa e organizada fala de amor, de
aconchego, de descanso.
Vemos uma situação na Bíblia que nos fala sobre isto:
“E ouvindo a rainha de Sabá a fama de Salomão, acerca do
nome do Senhor, veio prová-lo com questões difíceis. E
chegou a Jerusalém com uma grande comitiva; com camelos
carregados de especiarias, e muitíssimo ouro, e pedras
preciosas; e foi a Salomão, e disse-lhe tudo quanto tinha no
seu coração. E Salomão lhe deu resposta a todas as suas
perguntas, nada houve que não lhe pudesse esclarecer.
Vendo, pois, a rainha de Sabá toda a sabedoria de Salomão, e
a casa que edificara, e a comida da sua mesa, e o assentar de
seus servos, e o estar de seus criados, e as vestes deles, e os
seus copeiros, e os holocaustos que ele oferecia na casa do
Senhor, ficou fora de si. E disse ao rei: Era verdade a palavra
que ouvi na minha terra, dos teus feitos e da tua sabedoria. E
44. 44
eu não cria naquelas palavras, até que vim e os meus olhos o
viram; eis que não me disseram metade; sobrepujaste em
sabedoria e bens a fama que ouvi. Bem-aventurados os teus
homens, bem-aventurados estes teus servos, que estão
sempre diante de ti, que ouvem a tua sabedoria! Bendito seja
o Senhor teu Deus, que teve agrado em ti, para te pôr no
trono de Israel; porque o Senhor ama a Israel para sempre,
por isso te estabeleceu rei, para fazeres juízo e justiça”.107
Como vemos, foi exatamente o esmero dos afazeres domésticos que
deslumbrou aquela grande mulher. Ela era uma rainha e ele o Rei
Salomão, e isto talvez surpreenda, ou seja, que reis e rainhas se
importem a este nível com coisas tão domésticas e sejam tão
“prendados”. Deus nos fala para fazer tudo com ordem e com
decência e é maravilhoso viver dentro deste padrão.108
Isto é cura, para quem vive isso e para quem observa isso. No
entanto, temos que olhar também para o outro lado, pois sabemos
que muitas pessoas se perdem aí. Muitos, ou muitas exageram e se
tornam escravos(as), perdendo assim muitas coisas na vida e
tornando a vida dos seus, insuportável. Para estes, as mesmas Leis
Divinas tem o remédio:
“E aconteceu que, indo eles de caminho, entrou Jesus numa
aldeia; e certa mulher, por nome Marta, o recebeu em sua
casa; e tinha esta uma irmã chamada Maria, a qual,
assentando-se também aos pés de Jesus, ouvia a sua palavra.
Marta, porém, andava distraída em muitos serviços; e,
aproximando-se, disse: Senhor, não se te dá de que minha
irmã me deixe servir só? Dize-lhe que me ajude. E
107
I Reis 10:1/9.
108
I aos Cor 14:40.
45. 45
respondendo Jesus, disse-lhe: Marta, Marta, estás ansiosa e
afadigada com muitas coisas, mas uma só é necessária; e
Maria escolheu a boa parte, a qual não lhe será tirada”.109
Vemos que o rei e a rainha, fizeram esmeradamente o que Marta
estava fazendo e foram exaltados por isso e não exortados como
Marta o foi, pois não canalizavam a sua vida só neste sentido, mas
tinham uma história de vida repleta de outros objetivos, e portanto
estavam equilibrando as coisas.
Observamos alguns pais, por exemplo, que por terem sido
“controlados” por seus genitores de maneira excessiva, abrem a
porta para os filhos de maneira nociva à sua formação e também
outros, passando da conta, controlam a vida dos seus filhos porque
não querem que eles façam o que eles fizeram.
Os dois estão em desequilíbrio. Como já citamos, a Bíblia é a
totalidade, e para cada pessoa, para cada situação, para cada
momento, ela tem a Palavra da “hora”.
Para tudo tem que haver o ponto de equilíbrio sob pena de
perdermos o “fio da meada”.
3.g Estar do lado do perdido
Em dado momento da minha vida, Deus me mostrava que a
incumbência do cristão é estar do lado do que está perdido e não
109
Lucas 10:38/42.
46. 46
defender a Ele, que é, evidentemente, indefensável, o único que não
precisa de defesa, pois é perfeito.
Isto foi extraordinário, e falaremos adiante, um pouco mais sobre
isso. Assim fez Moisés, intercedendo por um povo terrível que Deus
queria destruir e Deus acatou a sua defesa. Moisés, de maneira
impressionante, foi tomado de amor e zelo pelo perdido, ou seja,
cumpriu exatamente a sua função de intercessor, quando falou o que
nos parece absurdo no texto de Êxodo:
“7 Então disse o Senhor a Moisés: Vai, desce; porque o teu
povo, que fizeste subir da terra do Egito, se corrompeu; 8
depressa se desviou do caminho que eu lhe ordenei; eles
fizeram para si um bezerro de fundição, e adoraram-no, e lhe
ofereceram sacrifícios, e disseram: Eis aqui, ó Israel, o teu
deus, que te tirou da terra do Egito. 9 Disse mais o Senhor a
Moisés:
(Vejamos o tamanho da ira do Deus que não muda, segundo
Malaquias, o Deus que é o mesmo, ontem, hoje e eternamente, e
portanto, não se moderniza, não será subornado. Portanto o que era
erro para Ele no passado, o será sempre)
... Tenho observado este povo, e eis que é povo de dura cerviz.
10 Agora, pois, deixa-me, para que a minha ira se acenda
contra eles, e eu os consuma; e eu farei de ti uma grande
nação.
(Vejamos também qual é o papel do cristão na terra)
47. 47
... 11 Moisés, porém, suplicou ao Senhor seu Deus, e disse: Ó
Senhor, por que se acende a tua ira contra o teu povo, que
tiraste da terra do Egito com grande força e com forte mão?
12 Por que hão de falar os egípcios, dizendo: Para mal os
tirou, para matá-los nos montes, e para destruí-los da face da
terra? Torna-te da tua ardente ira, e arrepende-te deste mal
contra o teu povo. 13 Lembra-te de Abraão, de Isaque, e de
Israel, teus servos, aos quais por ti mesmo juraste, e lhes
disseste: Multiplicarei os vossos descendentes como as
estrelas do céu, e lhes darei toda esta terra de que tenho
falado, e eles a possuirão por herança para sempre.
(Vejamos agora o resultado desta intercessão)
... 14 Então o Senhor se arrependeu do mal que dissera que
havia de fazer ao seu povo.
Ou seja, Moisés era um atalaia guardando aquele povo da ira de
Deus, esta que dura só um instante segundo a Palavra, mas que é o
suficiente para fazer tudo virar pó:
48. 48
”1 Por amor de Sião não me calarei, e por amor de Jerusalém
não descansarei, até que saia a sua justiça como um
resplendor, e a sua salvação como uma tocha acesa. 6 e
Jerusalém, sobre os teus muros pus atalaias, que não se
calarão nem de dia, nem de noite; ó vós, os que fazeis lembrar
ao Senhor, não descanseis, 7 e não lhe deis a ele descanso até
que estabeleça Jerusalém e a ponha por objeto de louvor na
terra”.110
)
... 15 E virou-se Moisés, e desceu do monte com as duas
tábuas do testemunho na mão, tábuas escritas de ambos os
lados; de um e de outro lado estavam escritas. 16 E aquelas
tábuas eram obra de Deus; também a escritura era a mesma
escritura de Deus, esculpida nas tábuas. 17 Ora, ouvindo
Josué a voz do povo que jubilava, disse a Moisés: Alarido de
guerra há no arraial. 18 Respondeu-lhe Moisés: Não é alarido
dos vitoriosos, nem alarido dos vencidos, mas é a voz dos que
cantam e dançam que eu ouço.
É comum observar o povo na inconseqüência, na superficialidade, nas
festas, dançando, cantando, no churrasco, enquanto coisas graves
acontecem na terra, assim como estavam antes do dilúvio, enquanto
o juízo de Deus pairava sobre eles. Deus nos tem falado
insistentemente sobre este assunto em vários textos.
110
Isaías 62:1,6,7.
49. 49
As pessoas também esquecem muito fácil do que não poderiam
esquecer. Moisés foi o instrumento de Deus para tirar este povo do
Egito, depois de quatrocentos anos de gemidos na escravidão.
Grande guerra se instalou para tirá-los da mão de Faraó e tão cedo
riscam Moisés e fazem para si outro deus, posto que só Um há, de
eternidade à eternidade. Da mesma maneira, hoje, vemos a mesma
ingratidão das pessoas com relação aos grandes livramentos de Deus
com cada um. Ao invés de servi-Lo como deveriam, seguem após o
lucro, servem o seu ventre, ou a qualquer ídolo. Porem, no momento
do “sufoco”, que chega para qualquer um, é comum também ver este
mesmo povo chamando por Deus, ou tirando da ”prateleira” o
“sonrisal”. Somos infiéis.
Vejamos agora este povo que Moisés defendeu tanto, como era. O
que faríamos no lugar de Moisés neste momento? A Bíblia nos ensina
que o ponto de equilíbrio seria continuar a defender aqueles rebeldes,
de fronte obstinada e duros de coração.
... 19 Chegando ele ao arraial e vendo o bezerro e as danças,
acendeu-se-lhe a ira, e ele arremessou das mãos as tábuas, e
as despedaçou ao pé do monte. 20 Então tomou o bezerro que
tinham feito, e queimou-o no fogo; e, moendo-o até que se
tornou em pó, o espargiu sobre a água, e deu-o a beber aos
filhos de Israel.
(Observemos o que disse Moisés a Arão, ou seja, com quem ele se
indignou)
... 21 E perguntou Moisés a Arão: Que te fez este povo, que
sobre ele trouxeste tamanho pecado?. 22 Ao que respondeu
Arão: Não se acenda a ira do meu senhor; tu conheces o povo,
como ele é inclinado ao mal. 23 Pois eles me disseram: Faze-
nos um deus que vá adiante de nós; porque, quanto a esse
Moisés, o homem que nos tirou da terra do Egito, não
sabemos o que lhe aconteceu. 24 Então eu lhes disse: Quem
50. 50
tem ouro, arranque-o. Assim mo deram; e eu o lancei no fogo,
e saiu este bezerro.
... ora... ora... continuou Moisés a culpar Arão pelo desvario daquele
povo de dura cerviz. Fala Moisés que aquele povo fora duramente
atingido, pela inoperância de Arão. Fala o Senhor em Provérbios
de Salomão que sem sábia direção o povo cai. Qual então a causa da
queda daquele povo? A direção sem sabedoria, sem autoridade de
Arão. Ai da liderança, ai dos pais, professores e de quaisquer que têm
a incumbência de educar ou ensinar:
“Meus irmãos, não sejais muitos de vós mestres, sabendo que
receberemos um juízo mais severo”.111 112
“(...) tu, pois, que
ensinas a outrem, não te ensinas a ti mesmo? (...) pois tu que
julgas, praticas o mesmo?”.113
Só os desavisados, os que ignoram, almejam postos de liderança no
Reino de Deus, pensando que há aqui um paralelo com o presente
sistema mundial. É verdade que quando Ele decide e escolhe - É Ele
quem escolhe -, não há como escapar da Sua mão...
... 25 Quando, pois, Moisés viu que o povo estava desenfreado
(porque Arão o havia desenfreado, o tinha deixado à solta,
para escárnio entre os seus inimigos),
111
Tiago 3:1.
112
Prov 11:14.
113
Romanos 2:1,21.
51. 51
(A liderança daquele povo os deixou à solta. É comum escutarmos
constantemente: “Larga do meu pé!”, “Meus pais me controlam a
vida”. E aqui vai outro drama: suportar a rebeldia, o desamor e
muitas vezes o abandono dos filhos, o rigor da lei dos homens que
pune os pais que assim agem, uma possível denúncia de algum
vizinho que se acha zeloso por aquele filho, mas que nem ele e nem,
o Estado estão presentes para “roer o osso”, mas só para “cobrar”
dos pais, para os acusar e jamais para ajudar ou suportar as terríveis
conseqüências de pessoas criadas sem freio, sem a vara da correção,
entregues a si mesmo, os quais têm se multiplicado na terra por
conta de uma psicologia diversa das Escrituras Sagradas, do Deus
que os fez, de uma legislação que não consegue conter a demanda de
marginais cada vez mais precoces, cada vez mais cruéis, cada vez
mais inseguros e infelizes114
, ou nos subteremos a Deus e à Sua
Palavra, corrigindo o tal segundo os seus princípios, e depois
suportando todas as conseqüências dos homens e não de Deus?
“Nos lábios do entendido se acha a sabedoria; mas a vara é
para as costas do que é falto de entendimento”.115
24 Aquele
que poupa a vara aborrece a seu filho; mas quem o ama, a seu
tempo o castiga”.116
“A estultícia está ligada ao coração do
menino; mas a vara da correção a afugentará dele”.117
Não
retires da criança a disciplina; porque, fustigando-a tu com a
vara, nem por isso morrerá”.118
“Tu a fustigarás com a vara e
114
Temos um texto escrito: “Como se corrigir uma criança segundo a Bíblia”.
115
Prov 10:13.
116
Prov 13:24.
117
Prov 22:15.
118
Prov 23:13.
52. 52
livrarás a sua alma do Seol”.119
“A vara e a repreensão dão
sabedoria; mas a criança entregue a si mesma envergonha a
sua mãe”.120
Qual é aqui o ponto de equilíbrio para esta situação? Somos, como
afirma a Bíblia, uma geração rebelde e contradizente, pois esta
mesma lei que engessa os pais e educadores para uma correção
efetiva, agora, pune os pais por este resultado catastrófico, e manda
prender esses infelizes progenitores que não conseguem controlar os
seus filhos, alegando “abandono de incapaz”.
Aonde iremos parar? Observemos como agiu Moisés, o grande
defensor daquele povo, a mando de Deus, e como obedeceram
aqueles que entenderam que só o Senhor é Deus...
... 26 pôs-se em pé à entrada do arraial, e disse: Quem está ao
lado do Senhor, venha a mim. Ao que se ajuntaram a ele todos
os filhos de Levi. 27 Então ele lhes disse: Assim diz o Senhor,
o Deus de Israel: Cada um ponha a sua espada sobre a coxa; e
passai e tornai pelo arraial de porta em porta, e mate cada um
a seu irmão, e cada um a seu amigo, e cada um a seu vizinho.
28 E os filhos de Levi fizeram conforme a palavra de Moisés; e
caíram do povo naquele dia cerca de três mil homens.
Há momento que só seremos aprovados se deixarmos a família, onde
Deus nos fala que estão os nossos piores inimigos:
... 29 Então disse Moisés: Hoje fostes separados para o
Senhor, pois cada um foi contra o seu filho, e contra o seu
irmão e hoje Ele vos abençoou.
119
Prov 23:14.
120
Prov 29:15.
53. 53
(Quantas vezes citamos a ordem de Deus para deixar tudo por Ele,
ou seja, para não colocar nada entre nós e Ele, para que Ele seja a
primícia de tudo e de todos, para que Ele seja honrado e amado
acima de todas as coisas? Quantas vezes citamos a passagem de
Saul121
que não cumpriu a ordem de Deus para exterminar aquele
povo contaminado ao qual Deus já havia feito o juízo, e não deixar
nem velho, nem criança de peito e nem riqueza alguma? Saul foi
destronado pois não obedeceu, e aquele povo depois foi-lhe um laço
e a causa da sua derrota. Sentimentos humanos são contrários a sã
doutrina, que nos parece muitas vezes cruel porque estamos muito
longe da retidão, acostumados à indisciplina e à desordem.
Raciocínios são a causa da derrota de muitos que querem julgar,
torcer o caráter Deus como ensina satanás dizendo: “Não é bem
assim”, e aí come-se o fruto proibido pensando que alcançará ser
igual ao Altíssimo e logo depois vem a queda vertiginosa. Não é nem
um pouco fácil discernir, ser uma pessoa equilibrada, quando temos
que deixar pessoas que nos são caras, ou coisas, mas quando alguém
entende que Deus é Deus e que não poderá ser nada sem Ele, que
Ele é mais importante que a sua vida, que não poderá viver a
eternidade sem Ele, então fala o que Pedro falou:
“60 Muitos, pois, dos seus discípulos, ouvindo isto, disseram:
Duro é este discurso; quem o pode ouvir? 61 Mas, sabendo
Jesus em si mesmo que murmuravam disto os seus discípulos,
disse-lhes: Isto vos escandaliza? 66 Por causa disso muitos
dos seus discípulos voltaram para trás e não andaram mais
com ele. 67 Perguntou então Jesus aos doze: Quereis vós
também retirar-vos? 68 Respondeu-lhe Simão Pedro: Senhor,
para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna. 69
E nós já temos crido e bem sabemos que tu és o Santo de
Deus”.122
Este mesmo Pedro em dado momento recebeu uma grande revelação
divina e Jesus o colocou como cabeça da igreja. Instantes depois
acontece este colóquio a seguir tão chocante para quem não conhece
a grandeza de Deus:
“20 Então ordenou aos discípulos que a ninguém dissessem
que ele era o Cristo. 21 Desde então começou Jesus Cristo a
mostrar aos seus discípulos que era necessário que ele fosse a
Jerusalém, que padecesse muitas coisas dos anciãos, dos
principais sacerdotes, e dos escribas, que fosse morto, e que
ao terceiro dia ressuscitasse. 22 E Pedro, tomando-o à parte,
começou a repreendê-lo, dizendo: Tenha Deus compaixão de
ti, Senhor; isso de modo nenhum te acontecerá. 23 Ele,
porém, voltando-se, disse a Pedro: Para trás de mim, Satanás,
121
I a Samuel 15.
122
João 6:60,61,66/69.
54. 54
que me serves de escândalo; porque não estás pensando nas
coisas que são de Deus, mas sim nas que são dos homens. 24
Então disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quer vir
após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz, e siga-me;
25 pois, quem quiser salvar a sua vida por amor de mim
perdê-la-á; mas quem perder a sua vida por amor de mim,
achá-la-á. 26 Pois que aproveita ao homem se ganhar o
mundo inteiro e perder a sua vida? ou que dará o homem em
troca da sua vida”.123
Ou seja, Deus não nos fica exigindo algo insano ou usando de tirania,
porque Ele é averso a isso, haja vista a descrição terrível que vemos
em Isaías 53, onde fala o Senhor do Universo que agradou a Ele
enfermar Jesus para nos alcançar. Jesus tinha alguma culpa? E nós?
Não foi assim que conjeturou o ladrão da cruz em seus últimos
minutos?
E não foi isso que o transportou, “aos quarenta e cinco minutos do
segundo tempo”, ao perdão de Deus e conseqüentemente ao Paraíso
eterno com Ele?
“Quem deu crédito à nossa pregação? E a quem se manifestou
o braço do Senhor? Porque foi subindo como renovo perante
ele, e como raiz de uma terra seca; não tinha beleza nem
formosura e, olhando nós para ele, não havia boa aparência
nele, para que o desejássemos. Era desprezado, e o mais
rejeitado entre os homens, homem de dores, e experimentado
nos trabalhos; e, como um de quem os homens escondiam o
rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum.
Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades,
123
Mateus 16:20/26.
55. 55
e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por
aflito, ferido de Deus, e oprimido.
... Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e
moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos
traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos
sarados. Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas;
cada um se desviava pelo seu caminho; mas o Senhor fez cair
sobre ele a iniqüidade de nós todos. Ele foi oprimido e afligido,
mas não abriu a sua boca; como um cordeiro foi levado ao
matadouro, e como a ovelha muda perante os seus
tosquiadores, assim ele não abriu a sua boca. Da opressão e
do juízo foi tirado; e quem contará o tempo da sua vida?
Porquanto foi cortado da terra dos viventes; pela transgressão
do meu povo ele foi atingido. E puseram a sua sepultura com
os ímpios, e com o rico na sua morte; ainda que nunca
cometeu injustiça, nem houve engano na sua boca. Todavia,
ao Senhor agradou moê-lo, fazendo-o enfermar; quando a sua
alma se puser por expiação do pecado, verá a sua
posteridade, prolongará os seus dias; e o bom prazer do
Senhor prosperará na sua mão. Ele verá o fruto do trabalho da
sua alma, e ficará satisfeito; com o seu conhecimento o meu
servo, o justo, justificará a muitos; porque as iniqüidades
deles levará sobre si. Por isso lhe darei a parte de muitos, e
com os poderosos repartirá ele o despojo; porquanto
derramou a sua alma na morte, e foi contado com os
transgressores; mas ele levou sobre si o pecado de muitos, e
intercedeu pelos transgressores”.
Já falamos também muitas vezes que o chicote de Deus é quase
impossível de suportar, por dois motivos: a carne é fraca e é horrível
decepcionar o Pai que nos é tão fiel. Depois de providenciar a
“limpeza do altar”, Moisés sobe para clamar a Deus por este povo, ou
seja, não é de qualquer maneira que alguém vai interceder, mas se
há de ter uma base legal para assim o fazer. Se uma pessoa está em
adultério e resiste em querer sair desta condição, ou seja, “confessa
56. 56
os seus pecados e não os deixa, não alcançará misericórdia”;124
insistiremos então com Deus para que não desista deste perdido e
que continue a “convencê-lo do pecado, da justiça e do juízo”.125
... 30 No dia seguinte disse Moisés ao povo Vós tendes
cometido grande pecado; agora porém subirei ao Senhor;
porventura farei expiação por vosso pecado. 31 Assim tornou
Moisés ao Senhor, e disse: Oh! este povo cometeu um grande
pecado, fazendo para si um deus de ouro. 32 Agora, pois,
perdoa o seu pecado; ou se não, risca-me do teu livro, que
tens escrito. 33 Então disse o Senhor a Moisés: Aquele que
tiver pecado contra mim, a este riscarei do meu livro. 34 Vai
pois agora, conduze este povo para o lugar de que te hei dito;
eis que o meu anjo irá adiante de ti; porém no dia da minha
visitação, sobre eles visitarei o seu pecado. 35 Feriu, pois, o
Senhor ao povo, por ter feito o bezerro que Arão formara”.126
Ou seja, Ele falou que estaria com aquele povo até a morte. Se eles
fossem riscados do Livro da Vida, ele queria estar ao lado deles nesta
morte eterna. Isto não é nem um pouco fácil de se entender e nem
de se viver. Só alguém amando com o amor ágape, o amor de Deus,
faria tal coisa.
124
Prov 28:13.
125
João 16:8.
126
Êxodo 32:32.
57. 57
Neste momento, enquanto a unção de Deus ministrava sobre mim,
eu chorava muito por cada perdido, deslumbrada por estar vivendo
uma situação tão sublime, e por enfim estar entendendo o que falou
Deus, meu Salvador. Eu não conseguia pensar em mais nada. De
qualquer perdido que eu tinha notícia, caía em prantos, suplicando a
Deus misericórdia. Logo depois caí em uma armadilha astuta
recebendo cem dólares falsos. Fiquei perplexa e depois percebi que
isto era Deus me alertando que já estava passando do ponto.
Realmente, a imagem, a expressão daquela mulher astuta, ladra,
estelionatária, que lesou várias pessoas naquele mesmo dia, sem
nenhum vestígio de ser nada disso, me deixou perceber o quanto
estava carente de astúcia.
Fiquei, como todo soldado que se presa, muito decepcionada comigo,
envergonhada, assustada. Eu realmente via agora o perdido com
outros olhos, continuava a chorar por cada um e assim teria que ser,
porém, os olhos de um soldado não está em um só ponto, mas em
todos os pontos. Imaginemos se em uma guerra algum soldado
poderia se comportar desta maneira diante da mortandade ao seu
redor. Temos que gemer, secar as lágrimas, se revoltar contra o mal
(só contra o mal), clamar a Deus e ao mesmo tempo olhar ao redor,
astuta e responsavelmente. Cheguei mesmo a pensar que nunca
58. 58
aprenderia ser as duas coisas: astuta e mansa, mas isto seria negar o
poder de Deus e tive que me sentar novamente nas carteiras santas
da Escola Sagrada para continuar aprendendo a mesma matéria.
Qual então o ponto certo? Qual o momento exato? Qual a medida
correta? Deus nos fala através de Salomão que há um tempo certo
para cada propósito debaixo dos céus. No Livro de Provérbios de
Salomão, no capítulo 30 127
lemos o seguinte texto:
“Duas coisas te pedi; não mas negues, antes que morra:
Afasta de mim a vaidade e a palavra mentirosa; não me dês
nem a pobreza nem a riqueza; mantém-me do pão da minha
porção de costume; para que, porventura, estando farto não
te negue, e venha a dizer: Quem é o Senhor? ou que,
empobrecendo, não venha a furtar, e tome o nome de Deus
em vão”.
Podemos aqui perceber a preocupação deste que orava, tentando
saber o ponto de equilíbrio para que não recebesse mais e nem
menos, mas a medida certa que ele poderia suportar para que não se
perdesse.
O bolo que assa, se passar do ponto perde-se todo;
.... a fruta que se colhe não estará boa se for colhida depois, ou antes
do tempo;
... se alguém segura um passarinho, a mão terá uma medida certa
para segurar para que ele não se sufoque ou escape.
127
Versículo 7/9.
59. 59
Como vemos, não há limite para esta meditação. Jesus é o Príncipe
da Paz e, no entanto, nos fala:128
“Cuidais vós que vim trazer paz à terra? Não, vos digo, mas
antes dissensão;”.
Sim, porque a presença de Jesus traz a consciência do pecado, da
injustiça e isto aponta para dois caminhos: ou a pessoa se converte
dos seus maus caminhos, ou seja, muda de direção e passa,
conseqüentemente, a andar na “contra mão” da vida neste mundo
tenebroso, ou ela concorda com este século, com o presente sistema
mundial e passa a se opor à Leis Sagradas, ao Manual do Fabricante,
ao Criador do Universo e de todos nós. E aí surgem as discussões, as
pelejas, que a Bíblia diz que é salutar e mesmo necessárias para que
se estabeleça a luz divina:
“E até importa que haja entre vós diferenças, para os que têm
a aprovação de Deus se manifestem no vosso meio”.129
Deus nos fala sobre os dois extremos, como já falamos, ... a pomba e
a serpente...
“Eis que vos envio como ovelhas ao meio de lobos; portanto,
sede prudentes, astutos, como as serpentes e inofensivos,
mansos, simples como as pombas”130
.
Outra vez perguntamos como poderá ser alguém as duas coisas: uma
cobra e uma pomba. Pode e deve, pois ninguém ganhará a guerra
(Deus também é o Senhor dos Exércitos) sem estes requisitos:
128
Lucas 12:51/53.
129
I aos Cor 11:19
130
Mateus 10:16.
60. 60
“... faz-se violência ao reino dos céus, e pela força apoderam-
se dele”.131
A Palavra de Deus é o próprio Deus, e por isso ele abrange todos os
prismas do ser humano, ou seja, há pessoas precisando ouvir que
não é com violência e há outra que precisará ouvir uma coisa oposta:
“... não é por força e nem por violência, mas pelo meu
espírito, diz o Senhor dos Exércitos”.132
Quantas pessoas se espremem de espanto quando descobrem o que
está contido nesta palavra:
“Melhor é o longânimo que o valente, e o que governa o seu
espírito do que o que toma uma cidade”. 133
Com certeza, é extremamente mais difícil conter o seu espírito do que
empregar a força e conquistar uma cidade inteira. Gideão antes da
guerra invocou um nome em Deus134
. Qual foi?
“Então Gideão edificou ali um altar ao Senhor, e lhe chamou, o
Senhor é paz” (Jeová Shalon).135
Alguém poderá ganhar uma guerra se não tiver a paz, a ponderação,
a mansidão da pomba?
Diz o Senhor dos Senhores:
“Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, porque sou
manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para as
vossas almas”.136
131
Mateus 11:12.
132
Zacarias 4:6.
133
Prov. 16:32.
134
Indicamos a leitura do texto “Os nomes de Deus e o que cada um representa”.
135
Juízes 6:24.
136
Mateus 11:29.
61. 61
Porém um pouco antes havia falado:
“Não temais os que matam o corpo, e não podem matar a
alma. Temei antes aquele que pode fazer perecer no inferno
tanto a alma como o corpo”.137
Ou seja, o Todo Poderoso, o Insondável, o humilde de coração, está
falando para não temer nem o homem e nem o diabo, mas somente a
Ele, que é ao mesmo tempo: “amor e fogo consumidor!”.138
Se
alguém não teme a Deus, não tem sequer o princípio da sabedoria,
quanto mais a sabedoria. A prudência (a mansidão) e a sabedoria co-
habitam:
“O temor do Senhor é o princípio da sabedoria, e o
conhecimento do Santo é prudência”.139
“Eu, a sabedoria,
habito com a prudência; eu possuo conhecimento e
discrição”.140
3.h Fracos e fortes
“Proclamai isto entre os gentios; preparai a guerra, suscitai os
fortes; cheguem-se, subam todos os homens de guerra. Forjai
espadas das vossas enxadas, e lanças das vossas foices; diga
o fraco: Eu sou forte”141
.
137
Mateus 10:28.
138
Hebreus 12:29.
139
Prov 9:10.
140
Prov 8:12.
141
Joel 3:9,10.
62. 62
Entendemos então que seremos fortes, e transformaremos tudo em
armas de guerra? A Palavra de Deus diz que não, pois há um tempo
determinado para a guerra e outro para a paz. É o equilíbrio:
“E irão muitos povos, e dirão: Vinde, subamos ao monte do
Senhor, à casa do Deus de Jacó, para que nos ensine os seus
caminhos, e andemos nas suas veredas; porque de Sião sairá
a lei, e de Jerusalém a palavra do Senhor. E ele julgará entre
as nações, e repreenderá a muitos povos; e estes converterão
as suas espadas em enxadões e as suas lanças em foices; uma
nação não levantará espada contra outra nação, nem
aprenderão mais a guerrear”.142
“E julgará entre muitos povos, e castigará nações poderosas e
longínquas, e converterão as suas espadas em pás, e as suas
lanças em foices; uma nação não levantará a espada contra
outra nação, nem aprenderão mais a guerra”.143
Ou seja, haverá o tempo em que tudo será transformado em armas
de guerra e outro tempo em que todas as armas de guerra serão
transformadas em objetos de paz:
142
Isaías 2:3,4.
143
Miquéias 4:3.