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FALANDODOFIM
sábado, 12 de julho de 2014
VIOLADOR DO SABADO
Jesus Cristo – Os inimigos de Cristo viviam a espreitá-lo, buscando motivo por que O acusar.
Finalmente, parece terem encontrado um – o não respeitar o descanso sabático. A reação do
“Senhor do Sábado” ante tal alegação é o tema que este artigo aborda.
No próprio coração do decálogo, há um mandamento cuja solenidade e importância ressaltam
dos próprios termos em que vem expresso: “Lembra-te do dia de Sábado, para o santificar. Seis
dias trabalharás, e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o Sábado do Senhor teu Deus; não
farás nenhum trabalho, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva,
nem o teu animal, nem o forasteiro das tuas portas para dentro; porque em seis dias fez o
Senhor os céus e a Terra, o mar e tudo o que neles há, e ao sétimo dia descansou: por isso o
Senhor abençoou o dia de Sábado, e o santificou”. Exodo 20:8-11
Respeito Extremo e Choque Certo
Nos dias de Cristo, o respeito a este mandamento da parte dos chefes religiosos,
ultraconservadores, era extremo. Como não poderia deixar de acontecer, o Mestre muitas vezes
entrou em choque com eles em razão de Sua atitude quanto à observância sabática.
O mishnah, coleção de antigas leis tradicionais do judaísmo, por exemplo, alinha 39 espécies de
trabalhos que, na determinação dos líderes religiosos, não se podia realizar no Sábado. Entre
tais se proibiam: atar ou desatar um nó, escrever até duas letras do alfabeto ou apagar um
espaço que permitisse escrever duas letras, acender ou apagar fogo, percorrer distância
superior a aproximadamente 1 km, etc. Considerava-se também transgressão olhar para um
espelho dependurado numa parede. Um ovo que uma galinha botasse no Sábado podia ser
vendido a um não-judeu, e este podia ser contratado para acender uma lâmpada ou o fogo
neste dia. Era considerado pecado pecado o expectorar sobre a relva pois isto implicaria
irrigação de plantas. Não se permitia transportar um lenço aos sábados, a menos que tivesse
uma das pontas cosida à roupa. Nesse caso não mais seria tecnicamente um lenço, e sim uma
parte do vestuário.
Os rabis judaicos faziam absoluta questão dessas normas com todas as minúcia, e ao realçarem
dessa maneira uma religiosidade negativa, baseada em proibições desmedidas, magnificavam as
formas exteriores em detrimento de sua substância espiritual.
Na concepção daquele povo escravisado pelo legalismo de seus dirigente, o Sábado não servia
ao propósito para o qual fora inicialmente designado, ou seja – conceder ao homem uma
oportunidade de comunhão mais plena com seu Autor pela dedicação de tempo à Sua adoração.
Em vez de ser o memorial da Criação, tornou-se uma recordação semanal da implacável
autoridade, egoística e arbitrária, dos escribas e fariseus. Desse modo, Deus não poderia ser
realmente honrado.
Validade da Acusação em Debate
A Bíblia revela que a acusação assacada a Cristo foi das mais graves, tendo em vista a
importância que os judeus, zelosos de suas tradições, atribuíam àquele dia.
Acusavam-nO de que “violava o sábado.” (conf. João 5:18) O que nos interessa nesse estudo é
examinar pormenorizadamente tal acusação a ver se teria sido válida. Ainda hoje há quem dela
se prevaleça para justificar certas atitudes quanto ao quarto mandamento da Lei de Deus. A
análise de alguns episódios bíblicos que revelam o comportamento do Senhor no Sábado,
expõe o grande ódio que contra Ele nutriam os acusadores, e traz em cena um Mestre sempre
argumentando em defesa própria ou na de Seus discípulos, desmascarando, por outro lado, a
hipocrisia e falsa hermenêutica dos pretensos “interpretes da lei” de Seu tempo.
No capítulo 12 do Evangelho de Mateus e capítulos 2 e 3 de São Marcos, por exemplo,
encontram-se dois relatos em que Cristo se vê sob a mira acusatória dos fariseus. O primeiro
caso passa-se no campo aberto. O segundo, dentro da sinagoga, o próprio baluarte daqueles
que se julgavam guardiões dos preceitos divinos.
Certo Sábado, os discípulos caminhavam pelas searas, colhendo espigas e comendo dos seus
grãos. Tal ato seria considerado perfeitamente lícito em qualquer outro dia da semana
porquanto a legislação israelita previa que se alguém estivesse esfaimado, poderia adentrar-se
nos campos cultivados e prover-se da alimentação que lhe fosse acessível. Não tinha, contudo, o
direito de levar quantidades do alimento colhido (ver Deuterenômio 23:24e25). Os discípulos –
explica a Bíblia – estavam com fome e exerciam esse direito naquele dia quando foram assim
surpreendidos pelos fariseus. Indignados, dirigiam-se a Cristo nos seguintes termos: “Eis que os
teus discípulos fazem o que não é lícito fazer em dia de Sábado”. – Mateus 12:2
È interessante observar aqueles pobres “moralistas” tentando relembar ao próprio Autor da Lei,
as suas estipulações. A resposta de Cristo representa um desafio ao conhecimento que julgavam
Ter do texto sagrado: “Não lestes o que fez Davi quando ele e seus companheiros tiveram
fome? Como entrou na casa de Deus, e comeram os pães da proposição, os quais não lhe era
lícito comer, nem a ele nem aos que com ele estavam, mas exclusivamente aos sacerdotes ? Ou
não lestes na lei que, aos sábados, os sacerdotes no templo violam o Sábado e ficam sem culpa?
Pois eu vos digo: Aqui está Quem é maior que o templo. Mas se vós soubésseis o que significa:
Misericórdia quero, e não holocaustos, não teríeis condenado a inocentes. Porque o Filho do
homem é senhor do Sábado”. Mateus 12:2
“E acrescentou: O Sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do
Sábado.” – Marcos 2:27
Elementos de Defesa
Consideremos alguns elementos da defesas pronunciada por Aquele que mesmo hoje é nosso
“Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o justo” – I João 2:1 e que como tal ainda está perante o
trono de Deus e “pode salvar totalmente os que por Ele se chegam a Deus, vivendo sempre para
interceder por eles” – Hebreus 7:25 :
Casa de Deus
Jesus refere-Se a um acontecimento dos dias de Davi, quando este era perseguido pelo rejeitado
rei de Israel, Saul. Nessa época o maravilhoso templo de Jerusalém, sede do culto e da religião
judaica, não estava ainda edificado. Essa sede era constituída pelo tabernáculo, a “casa de
Deus”, cabana transportável onde se processavam os ritos sacramentais (I Samuel 21:1 a 15 ).
Pães da Proposição
Embora aqueles pães sagrados não tivessem a função específica de alimentar pessoas famintas
e só devessem ser comidos pelos sacerdotes no recinto do santuário, não estaria de acordo com
os princípios divinos de misericórdia deixar um homem padecer fome não permitindo que se
utilizasse do alimento que aqueles pães, de aplicação ordinariamente litúrgica, podiam oferecer.
Por certo foi tendo em vista esse princípio elevado que o sacerdote Abiatar abriu uma exceção
no caso de Davi, no que teve, como Cristo indica por Seu comentário, plena aprovação do Céu.
Aplicaria, assim, o princípio exposto pelo profeta Samuel algum tempo antes, ao condenar a
apostasia do rei Saul: “Tem porventura o Senhor tanto prazer em holocaustos e sacrifícios
quanto em que se obedeça à Sua palavra? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar, e o
atender melhor do que gordura de carneiros”. I Samuel 15:225. Ao dizer: “Misericórdia quero, e
não holocaustos” , Jesus repetia a profunda verdade proferida por Samuel, a qual ecoa através
das eras, repetida que foi por vários profetas que se lhe seguiram na História de Israel . (ver
Salmo 51:16-19; Oséias 6:6; Miquéias 6:6-8)
Os sacerdotes (...) violam o Os sacerdotes Sábado”.
O raciocínio do Senhor neste passo é muito claro: : se Seus discípulos estavam profanando o
Sábado por colherem espigas para comê-las a seguir ( o que era perfeitamente legal), então os
atos dos sacerdotes ao cumprirem sua função religiosa no templo ( e faziam sacrifícios em dobro
nesse dia, conf. Numeros 28:9) representariam também transgressão.
Caso por suas palavras, Cristo estivesse afirmando que os sacerdotes desrespeitavam o
mandamento, então realmente se poderá concluir que Deus deu ao povo uma lei santa
ordenando a santificação do Sábado, para depois transmitir a Moisés outra lei eclesiástica que
resultaria em violação semanal da primeira. Seria um Deus assaz confuso. É evidente, porem,
que o uso da palavra “violam” deve aqui ser compreendida no contexto daquela controvérsia,
e a referência de Cristo aos sacerdotes foi simplesmente como ilustração da declaração que
pouco depois faria: “Lógo é lícito fazer bem, aos sábados. (vs-12).”
“Quem é maior que o templo”
- O templo simbolizava as formas de culto ali realizadas (os “holocaustos”), e “Quem é
maior”, o verdadeiro espírito de adoração que os judeus perderam de vista (a misericórdia”).
Preocupavam-se mais com suas exterioridades.
“Senhor do Sábado” -
Além de ser “maior que o templo” Cristo ainda declara-se “Senhor do sábado”, assinalando que
tanto o Sábado como o templo foram ordenados para o serviço do homem, não para terem
domínio sobre ele. O homem não fora criado a fim de que houvesse alguém para adorar no
templo e observar o Sábado; antes, estas duas instituições deviam servir ao homem.
No Sábado: Curar ou Matar?
O episódio seguinte ocorreu na sinagoga onde os inimigos de Cristo se encontravam
“adorando” a Deus, embora essa “adoração” fosse bastante estranha naquela oportunidade. Ali
estavam na expectativa de testemunharem um milagre de Cristo – O próprio Deus feito carne a
Quem as cerimônias da religião de Israel apontavam – “com intuito de acusá-lo” – Mateus
12:10. E quando o Senhor Se dirigiu a um homem de mão ressequida, os fariseus apressaram-se
em interrogar: “È lícito curar no Sábado?”
Cristo não responde de imediato. Antes, retribui-lhes a interpelação com algumas outras
perguntas que lhes pareceram muito embaraçosa. Com base nos textos dos evangelistas Mateus
e Marcos, consideremo-las:
1-) “Qual dentre vós será o homem que, tendo uma ovelha, e, num Sábado esta cair numa cova,
não fará todo o esforço, tirando-a dali?” – Mateus 12:11
2-) “Ora, quanto mais vale um homem que uma ovelha? – Mateus 12:12”
3-) “É lícito nos sábados fazer o bem ou fazer o mal? Salvar a vida ou tirá-la?” – Marcos 3:4
O ato de misericórdia que os chefes judaicos permitiam se cumprisse em relação a um animal
caído numa cova no Sábado, não queriam que se aplicasse a uma pessoa enferma. Isso
demonstra o absurdo e estreiteza da regulamentação rabínica. No primeiro caso estaria
envolvido num prejuízo financeiro, mas, como tornou claro Jesus – “um homem vale muito mais
do que uma ovelha.” - Mateus 12:12
A falsa concepção da observância do dia do Senhor por parte dos mestres judeus tornou-se
ainda mais patente quando Jesus lhes indagou sobre a opção – “fazer bem ou fazer mal”, “salvar
a vida ou tirá-la” naquele dia sagrado. A Bíblia diz que os acusadores de Cristo tramavam
intimamente a Sua morte, pois ao saírem dali “conspiravam logo com os herodianos, contra Ele,
em como Lhe tirariam a vida” (Marcos 3:6).
Em contraste com mais sentimentos, a atitude do Salvador foi de misericórdia cabal, não só para
com o doente como para com Seus próprios adversários: “Olhando-os ao redor, indignado e
condoído com a dureza dos seus corações, disse ao homem: Estende a tua mão. Estendeu-a , e a
mão lhe foi restaurada”. Marcos 3:5. Sobre isto, diz abalizado comentário do Novo Testamento:
“Quando Jesus Se voltou para os fariseus com a pergunta se era lícito no dia de Sábado fazer
bem ou mal, salvar ou matar, pôs-lhes diante os próprios maus desígnios deles. Estavam-Lhe
dando caça à vida com ódio acerbo, ao passo que Ele salvava a vida e trazia felicidade às
multidões. Seria melhor matar no Sábado, como estavam planejando, do que curar o aflito, com
fizera Ele? Seria mais justo ter o homicídio no coração durante o santo dia de Deus, que amor
para com todos os homens – amor que se exprime em atos de misericórdia?” – E.G.White, O
Desejado de Todas as Nações, p. 209.
Violava ou Engrandecia?
O mandamento do Sábado em vez de ser uma bênção, tornara-se uma carga insuportável
devido às esdrúxulas exigências dos rabinos.
Cristo não violava o Sábado, pois se o fizesse, não teria condições de afirmar posteriormente:
“Também Eu tenho guardado os mandamentos de Meu pai, e no Seu amor permaneço”. João
15:10. Tampouco poderia Ter feito a afirmação seguinte, acompanhada de inperativa
recomendação; “Não pensem que eu vim acabar com a Lei de Moisés e os ensinos dos
profetas.não vim acabar com eles, e sim lhes dar o verdadeiro sentido. Lembrem-se disto:
Enquanto o céu e a Terra durarem, nada será tirado da Lei – nem a menor letra, nem qualquer
acento. E assim será até o fim de todas as coisas. Portanto, qualquer um que desobedecer ao
menor mandamento e ensinar os outros a fazer o mesmo, será considerado o menor no Reino
do Céu. Por outro lado, quem obedecer à Lei e ensinar os outros a fazer o mesmo, será grande
no reino do Céu”. – Mateus 5:17-19 (B.L.H.)
Prossegue o comentário já citado: “Na cura da mão mirrada, Jesus condenou o costume dos
judeus, e colocou o quarto mandamento no lugar que Deus lhe destinara. “è (...) lícito fazer bem
nos sábados, declarou Ele. Pondo à margem as absurdas restrições dos judeus, Cristo honrou o
Sábado, ao passo que os que Dele se queixavam estavam desonrando o santo dia de Deus”. –
E.G.White, Ibidem.
Uma das profecias messiânicas, emitida por Isaías cerca de 700 anos antes, aponta a Cristo
dizendo: “O Senhor Se agradou à causa da justiça Dele: engrandecerá Ele a lei, e a fará ilustre”.
Isaías 42:21, (Versão Trinitária).
Cristo cumpriu esta profecia. Engrandeceu a Lei em seu sermão no monte, aplicando seus
princípios aos motivos íntimos do coração e não só aos atos exteriores (ver Mateus 5:17,20 e
21). Acima de tudo, porém, Ele a engrandeceu por vivê-la integralmente em Sua vida, que
representava a própria justiça da lei encarnada. Aos que o invectivavam, pôde exclamar sem
temer contestação : “Qual de vocês pode provar que Eu tenho algum pecado?” João 8;46
(B.L.H.).
È importante notar que todo o conflito de Cristo com os opositores não era quanto a validade da
guarda do sétimo dia, mas quanto à validade de sua legislação sobre a guarda desse dia (a
maneira de guardá-lo).
Ele realmente violou o Sábado, porém não aquele por Ele próprio estabelecido no Édem, pelo
que é “Senhor do Sábado”. Violou o Sábado falsificado dos fariseus sobre quem declarou:
“Vocês abandonam o mandamento de Deus e obedecem aos ensinos dos homens. Vocês
conseguem sempre um jeito de pôr de lado o mandamento de Deus para seguir os seus próprios
ensinos”. Marcos 7:8 e 9. (B.L.H.).
Leitor amigo: ainda hoje já falsificação dos mandamentos de Deus, assim como aqueles que
antepõem tradições humanas ao “assim diz o Senhor” das Escrituras. E o quarto mandamento,
que ordena, “Lembra-te do dia de Sábado...” tem sido, mais do que qualquer outro, alvo de tal
adulteração. Não se deixe levar pelas tradições dos religionistas de nosso tempo. Siga, ante, o
exemplo de Jesus que “segundo o Seu costume” ia cada Sábado à casa de oração adorar o Pai
celeste. (ver Lucas 4:16 e 6:6)
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TERCEIRA GUERRA MUNDIAL
Amós 3:7 – Certamente o Senhor Deus não fará cousa alguma, sem primeiro revelar o
seu segredo aos seus servos os profetas.
Primeiramente consideremos o princípio Adventista de interpretação bíblica: Literalmente, a
não ser que haja evidência de que seja o texto considerado seja uma parábola.
O mundo inteiro se envolverá em Ruína
Anjos acham-se hoje a refrear os ventos das contendas, para que não soprem antes que o
mundo haja sido avisado de sua co ndenação vindoura> mas está-se formando uma
tempestade, prestes a irromper sobre a Terra> e, quando Deus ordenar a Seus anjos que soltem
os ventos , haverá uma cena de lutas que nenhuma pena poderá descrever . – Ed, 1798 (1903)
A profecia do Salvador relativa aos juízos que deveriam cair sobre Jerusalém há de ter outro
cumprimento, do qual aquela terrível desolação não foi senão tênue sombra. Na sorte da cidade
escolhida podemos contemplar a condenação de um mundo que rejeitou a misericórdia de Deus
e calcou a pés a Sua lei.-GC,36 (1911).
Satanás mergulhará então os habitantes da Terra em uma grande angustia final. Ao cessarem os
anjos de Deus de conter os ventos impetuosos das paixões humanas, ficarão às soltas todos os
elementos de contenda. O mundo inteiro se envolverá em ruína mais terrível do que a que
sobreveio a Jerusalém na antiguidade. – GC, 614 (1911).
*Usando o princípio adventista de interpretação, sempre literal, quando não há evidencia de
linguagem figurada (parábola), o texto acima por si só já é esclarecedor e concludente, a não ser
que queiramos colocar em descrédito o Espírito de Profecia.
O mundo está excitado pelo espírito de guerra. A profecia do capítulo 11 de Daniel atingiu quase
o seu cumprimento completo. Lógo se darão as cenas de perturbação das quais falam as
profecias. 3TS-283
Certamente a Sra. White não estava se referindo a uma guerra qualquer, mas uma guerra de
proporções consideráveis que de tal monta, comprometa o destino da humanidade, ou ameace
fazê-lo.
A citação acima de 3TS-283 foi escrita pela Sra. White no século 19, e deste então não pudemos
ver uma guerra que mereça menção especial como a do capítulo 11 de Daniel, e note que a
guerra do capítulo 11 termina com a volta de Jesus ; mesmo porque Jesus ainda não veio.
Qual a amplitude de tal evento?
Conquanto nação se esteja levantando contra nação e reino contra reino, não se desencadeou
ainda um conflito geral. Ainda os 4 ventos sobre os 4 cantos da Terra estão sendo retidos até
que os servos de Deus estejam assinalados na testa. Então as potências do mundo hão de
mobilizar suas forças para a última grande batalha. 2TS-369.
Associando estas predições à instabilidade atual da Economia, e, sabendo que toda grande
guerra foi precedida de crise econômica, lemos sobre a quebra da Economia Americana em
Eventos Finais página 117:
Quando nossa nação (americana), em suas assembleias legislativas, promulgar leis que
restrinjam a consciência das pessoas quanto aos seus privilégios religiosos, impondo a
observância do Domingo e exercendo poder opressor contra os que guardam o Sábado do
sétimo dia, a lei de Deus será , para todos os efeitos, invalidada em nosso país, e a apostasia
nacional será seguida de ruína nacional.
Com a inteligação atual da Economia Mundial funcionando 24 horas em todos os fusos horários
não é difícil prever o efeito dominó que a quebra dos EUA irá provocar na Economia em geral.
Se uma crise em pequenas proporções como a que ocorreu na Crise Asiática chacoalhou o
mundo, imagine uma crise Americana. Considere também que o Japão está estagnado há anos e
a Europa também está em situação difícil. Daí não é dificil imaginar o que irá ocorrer, que já foi
antevisto pelos profetas bíblicos e pelo Espírito de Profecia.
JEREMIAS - Capítulo 4 – uma cena de guerra atual
Algumas profecias tiveram aplicação não somente em algum tempo no passado, mas num
refluxo da história terão também uma aplicação nos dias finais. Exemplo: Mateus 24: 15-28
Note bem Jeremias 4 especialmente nos versículos 11, 20, 23, 26, 27, 28 e30.
É sabido que Jeremias escreveu sobre a submissão do povo judeu ao IMPERIO BABILONIO que
estava surgindo ano norte, mas num refluxo da história os versículos acima são por demais
significativos para aquela época e nada têm a ver com a forma de destruição dos armamentos
da época , nem tampouco com a dramaticidade dos versículos citados acima.
Vejamos:
Versículo 11 – Vento abrasador que assopra. ( Sugere explosão nuclear ) Compare com II Pedro
3:10-12.
Versículo 20 – A Terra toda destruída – ídem
Versículo 23 - Olhei para a terra, e ei-la sem forma e vazia.
Versículo 26 – Cidades derribadas.
Versículo 27 - ... porém não consumirei de todo (bombas localizadas)
Versículo 28 - Os céus acima enegrecerão (nuvens radioativas)
Versículo 30 - Agora ó assolada ... te vestes de escarlate.
Observe atentamente os versículos 28 e 30 que eles nos remetem para o Apocalípse 16:10 –
(Quinta praga – Trevas)
Derramou o quinto anjo a sua taça sobre o trono da besta, cujo reino se tornou em trevas, e os
homens remordiam a lingua por causa da dor que sentiam. Apocalipse 16:10.
As únicas trevas que provocam dor são as chuvas radioativas que sucedem a uma explosão
nuclear e que provocam câncer e úlceras malignas.
Note que no versículo 3 o profeta JEREMIAS diz que “a assolada” se veste de escarlate (a côr
do Vaticano), e Apocalípse 16:10 também está falando do vaticano (trono da besta).
PROFETAS JOEL E AMÓS – UMA CORROBORAÇÃO IMPRESSIONANTE
Impressiona a semelhança da cena caótica que foi vista nas passagens anteriores descritas pelo
profeta Jeremias, agora expostas por Joel e Amós e citadas no livro EVENTOS FINAIS, páginas
211 e 212:
Os profetas assim descrevem a condição da Terra naquele tempo terrível:
“E a Terra está triste; ... porque a colheita do campo pereceu.” “Todas as árvores do campo se
secaram, e a alegria se secou entre os filhos dos homens.” “ A semente apodreceu debaixo dos
seus torrões, os celeiros foram assolados.” “ Como geme o gado ! as manadas de vacas estão
confusas, porque não têm pasto; ... os rios se secaram, e o fogo consumiu os pastos do
deserto.” “Os cânticos do templo serão gritos de dor naquele dia, diz o Senhor Jeová; muitos
serão os cadáveres em todos os lugares serão lançados fora em silêncio.” Joel 1: 10-12,17 e 20.
Amós 8:3.
Comentando o Espírito de Profecia o texto acima diz o seguinte: Estas pragas não são universais,
ao contrário os habitantes, ao contrário os habitantes da Terra seriam inteiramente
exterminados. Contudo serão os mais terríveis flagelos que já foram conhecidos por mortais. –
GC, 628 e 629 (1911)
Note que a descrição acima acontece após a Quarta Praga do Apocalipse: ...é dado poder ao Sol
para que “abrasasse os homens com fogo. E os homens foram abrasados com grandes calores.
Versos 8 e 9 (página 211-Eventos finais)
Aqui sim, é usado linguagem figurada, pois o livro do Apocalípse usa este tipo de linguagem.
O Sol aqui é somente ilustrativo, senão, note o seguinte:
Caso realmente o profeta Joel estivesse usando uma aplicação literal com referência ao astro-
rei, e fosse calor solar a que ele estava se referindo, com o movimento de rotação (que a Terra
faz em torno de si mesma) e translação (que a Terra faz em torno do Sol) exporia toda a
superfície terrestre a igual calor e igual intensidade em todas as partes do nosso planeta.
Mas o Espírito de Profecia esclarece: Estas pragas não são universais, ao contrário os habitantes
da Terra seriam inteiramente exterminados. Com certeza não são causas naturais, isto está
óbvio.
Não tenham dúvidas quanto a estes eventos: explosões nucleares esparsas.
ATAQUES NUCLEARES – MEDIDAS DE PRECAUÇÃO
Se há razões fundadas para prever um ataque atômico, toda pessoa deve ficar no lugar que lhe
dite seu dever e cumprir as tarefas de que foi incumbida. Todavia, pode ser conveniente que as
mulheres e as crianças vão morar no campo, longe de cidades importantes ou de fábricas e
outros objetos militares que seriam os prováveis alvos de ataques atômicos. Quando há perigo
iminente de ataque atômico, é conveniente, se se trabalha ao ar livre, vestir roupa não justa, de
cor clara, que cubra braços e pernas. Usar chapéu de aba larga.
Em certos países em que se vive sob a ameaça nuclear, os governos, as municipalidades, as
escolas, as fábricas e mesmo as famílias, preparam refúgios subterrâneos providos de diversos
alimentos enlatados, água em recipientes fechados (de metal ou de plástico, pois os de vidro
poderiam quebrar-se) em quantidade suficiente para satisfazer às necessidades dos ocupantes
durante umas duas semanas. Os refúgios são providos de portas que se podem fechar
hermeticamente, de um sistema adequado de ventilação, iluminação elétrica, lampiões, fósforo,
abridores de latas, radiotransistor, livros, camas simples , recipientes de plástico de fecho
hermético para guardar resíduos etc.
Dois dias depois do ataque, os adultos podem sair por breves períodos, tomando as precauções
que se indicam adiante.
ENFERMIDADE POR IRRADIAÇÃO
Se o organismo humano é submetido a uma irradiação excessiva, seja no próprio momento das
explosão (raios gama, nêutrons etc.), seja posteriormente pela queda de partículas radiativas,
pode produzir-se uma forma aguda ou uma forma crônica de enfermidade. A aguda começa
antes de haverem transcorido doze horas da explosão com náuseas, vômitos, diarréia, dor de
cabeça, hemorragias pelas mucosas, choque e notável diminuição dos glóbulos brancos do
sangue. Posteriormente há queda do cabelo e dos pelos, e podem acentuar-se os transtornos
do sangue e dos órgãos produtores do mesmo.. Esta forma aguda se observa especialmente em
pessoas que foram submetidas a mais de 500 unidades roentgem de radiação, dose
forçosamente mortal. Se a pessoa foi submetida a uma 400 unidades roentgem, os sintomas são
menos intensos e cerca de 50% das pessoas assim afetadas podem salvar-se. As formas de início
mais tardio manifestam-se em pessoas que receberam menos radiação ( entre 200 e 400
unidades roentgen). Neste caso, os sintomas aparecem entre os 7 e 28 dias depois da exposição
às radiações. Aparecem neste caso lesões na pele (enrubescimento semelhante ao da
queimadura do sol) das partes expostas, mas principalmente manifestações digestivas, tais
como vômitos, inapetência e, poste riormente, transtornos hepáticos e sanguíneos
(hemorragias, diminuição acentuada dos glóbulos brancos e dos vermelhos). Abaixo de 200
roentgen não falecem. Entre os 200e 400 roentgem, a evolução pode variar de um caso para
outro.
QUE FAZER EM CASO DE ATAQUE DE BOMBA ATÔMICA
a-) Em caso de ser dado alarma prévio. Se se está na rua: Dirigir-se ao refúgio anti-aéreo mais
próximo. Para evitar queimaduras, no caso de não se poder alcançar o abrigo, tomas as
precauções indicadas adiante.
Se se está em casa: Fechar as aberturas (janelas, portas, persianas etc.). Interromper a corrente
elétrica, o gás, e apagar qualquer fogo. Descer ao refúgio ou porão, e tomar além disso as
precauções que indicamos adiante.
b-) Se a explosão se verificou sem Ter havido alarma: Estando na rua: Lançar-se ao solo, dando
as costas ao resplendor, se for possível atrás de uma parede, veículo, montículo de terra ou
alguma vala ou canal etc. Proteger a pele exposta ao ar (mãos, cabeça etc.) de queimaduras,
cacos de vidro etc., cobrindo o rosto com os antebraços e braços flexionados. No campo:
refugiar-se atrás de uma árvore grande.
Estando em casa: Refugiar-se atrás de um móvel, longe de portas e janelas, ou meter-se na
cama, cobrindo-se com a roupa da mesma.
Depois do ataque, não sair do refúgio antes de ser dado aviso de haver passado o perigo.
Para evitar contaminação radiativa, consumir unicamente alimentos e água guardados nos
refúgios.
PRIMEIROS SOCORROS QUE SE PRESTARÃO
Quem os prestar deve proteger-se da mais apropriada forma possível. Sobre a roupa interior,
pôr um cobretudo semelhante ao usado pelos mecânicos ( na falta de outra coisa, cobrir a
roupa de rua com um impermeável ou gabardine bem fechados). Usar meias grossas, com que
se cobrirá a parte inferior das calças. Se for possível, calçar botas e luvas, preferivelmente de
borracha, que cubram as mangas nos pulsos. Usar chapéu (ou capacete não metálico), cachecol
ou echarpe e, se possível, máscara de oxigênio ou máscara contra gases, ou coisa equivalente.
Não levar objetos pessoais que possam contaminar-se (relógio, chaves, acendedores etc).
PRIMEIROS SOCORROS DAS QUEIMADURAS
1-)Tomar as medidas para evitar o choque . Ajuda muito, nestes casos, a hidratação do
queimado, dando-lhe por via oral, em abundância (um ou dois copos por hora), uma solução
que se prepara acrescentando a um litro de água uma colherinha de sal fino, rasa, e meia
colherinha de bicarbonato de sódio. Acalmar a dor.
2-) Localmente: Tirar a roupa que cobre as queimaduras. Com uma gaze, limpar com cuidado as
regiões queimadas com uma solução suavemente antisséptica (fisoderma ou zefirão) Se há
ligadura esterilizada de celulose ou algodão, coberta em uma das faces por gaze de trama
fechada, pode-se aplicar diretamente sobre as queimaduras, mantendo-a em seu lugar com
uma bandagem . Não se deve tirar senão depois de oito dias. Se se dispõe de gaze vaselinada,
pode-se aplicar. No caso de faltar material, pode-se deixar simplesmente a queimadura exposta
ao ar. Entre 40 e 72 horas formar-se-á um coágulo que protegerá a queimadura de
contaminação.
2-)Ministrar antibióticos para evitar infecção. Pode ser útil ministrar também corticóides
(devivados de cortisona) ou ACTH. Em alguns casos, o médico poderá aplicar plasma,
transfusões etc.
O melhor seria, se a estas alturas não se estivesse nas cidades como instrui o Espírito de
Profecia.
Mas a esta altura Jesus estará voltando a qualquer momento e a eternidade estará esperando
os bem-aventrados.
DIFERENÇAS NOTÁVEIS
As pragas do Israel antigo quando saíam do Egito não são as mesmas pragas do Apocalípse, nem
no número nem nos típos de pragas. Observe:
PRAGAS DO APOCALÍPSE:
Apocalípse 16 – Primeira Praga – Úlceras malignas
Segunda praga – Mar transformado em sangue
Terceira praga – Águas dos rios transformadas em sangue
Quarta praga – Fôgo – Calor intenso
Quinta praga – Trevas – (e as pessoas mordiam as linguas de dôr...)
Sexta praga – Secagem do Rio Eufrates
Sétima praga – Grande terremoto
PRAGAS DO EXODO:
Primeira praga – Água em sangue
Segunda praga – Rãs
Terceira praga – Piolhos
Quarta praga – Moscas
Quinta praga – Pestes nos animais
Sexta praga – Úlceras
Sétima praga – Chuva de pedras
Oitava praga – Gafanhotos
Nona praga – Trevas
Décima praga - Morte
Uma prococação:
As Segunda e Terceira pragas alguns a têm interpretado de maneira literal. Não encontrei apoio
para tanto nem na Bíblia nem nos comentários do Espírito de Profecia. É bom lembrar que as
palavras textuais do Apocalípse não podem ser levadas a serem entendidas no pé da letra,
mesmo porque a própria Bíblia se explica e água na interpretação do simbolismo bíblico é
também entendida por povos. Então água se transformando em sangue deveria ser entendido
como morticínio, matança.
Eventos Finais – página 210 –O Espírito de Profecia esclarece: As pragas que sobrevieram ao
Egito quando Deus estava prestes a libertar Israel, eram de caráter semelhante aos juízos mais
terríveis e extensos que devem cair sobre o mundo precisamente antes do libertamento final do
povo de Deus.
A semelhança que aí se refere, certamente diz respeito ao caráter mortífero de ambas, já que
como vimos acima, são diferentes no número de pragas e nos tipos de pragas.
Preparação para a crise final – pàgina 122 – A mesma afirmação acima.
As pragas do Apocalípse também mostram uma cena de luta atual, guerras nucleares esparsas.
Quatro poderosos anjos detêm os poderes da Terra até que os servos de Deus sejam selados na
frontes. As nações do mundo estão ansiosas por conflitos, mas são refreadas pelos anjos.
Quando for removido esse poder moderador, virá um tempo de aflição e angústia. Serão
inventados mortíferos artefatos de guerra. Navios com seu carregamento de seres humanos
serão sepultados no grande abismo. Todos os que não têm o espírito da verdade se unirão sob a
liderança de instrumentalidades satânicas, mas deverão ser mantidos sob controle até que
chegue o tempo para a grande batalha do Armagedom. – 7BC, 967 (1900).
O termo Armagedom citado no texto do Espírito de Profecia acima dentro do contexto em que
está colocado faz-nos entender os aspéctos de uma guerra como nós a conhecemos na
atualidade. Veja a parte sublinhada. No entanto, o doutor C. Mervym Maxwell, emérito
intérprete dos tempos da Igreja Adventista, faz uma colocação interessante sobre o assunto a
partir da página 443 do Livro UMA NOVA ERA SEGUNDO AS PROFECIAS DO APOCALIPSE em que
ele considera o Armagedom não como uma guerra, no sentido em que é popular e geralmente
entendido, mas, na verdade, uma confluência do mundo comtemporâneo em rumo à Babilônia
espiritual do nosso tempo (Roma). Lembrando que o rio Eufrates corria em direção à Babilônia
histórica do passado e a abastecia de água passando por ela adentrando as suas muralhas. Se
enterdermos que as águas dos rios devem ser entendidas por povos , trazendo isto para os
nossos dias seria a convergência mundial dos nossos dias do Apocalípse 13 se cumprindo
inclusive termos da globalização como já é conhecida, e uma pitada muito de suas doutrinas
espirituais (Domingo e imortalidade da alma) que serão acrescentadas mui brevemente e
impostas em nível mundial.Talvez por algum breve momento a Sra. White tenha se deixado
levar pelo entendimento generalizado já de sua época de que a Terceira Guerra Mundial ou a
Última Grande Guerra deveria ser chamada de Armagedom. Mas como pudemos notar em
alguns textos aqui citados, com certeza isto irá acontecer . O doutor Maxvell também não
descarta o evento, apenas
faz distinção entre o termo Armagedom e a Terceira Guerra Mundial. Vejamos:
UMA NOVA ERA SEGUNDO AS PROFECIAS DO APOCALIPSE – C. MERVYN MAXWELL – Página 458
último parágrafo continuando na página 459: (As palavras abaixo são textuais)
A sétima trombeta (Apocalipse 11:15-18) fala do tempo em que “as nações se enfureceram” e
sobreveio a “ira” de Deus, e em que chegou a hora de serem destruídos “os que destroem a
Terra”. A referência à ira de Deus situa a profecia no tempo em que ocorrerá a queda das
pragas, pois é nessa ocasião que se “aperfeiçoa” a ira de Deus. (veja a página 437) O
enfurecimento das nações , que durante a maior parte do tempo já haviam estado em pé de
guerra umas contra as outras, deverá corresponder a um incremento particularmente notável
da malevolência . A frase “os que destroem a Terra”, sugere um conflito atômico.
Contudo, esse estado de beligerância internacional pouco ou nada tem a ver, diretamente, com
o simbólico secamento do rio Eufrates, ou com o simbólico Armagedom, os quais se relacionam
com uma situação hostil, mas de espécie diferente. Sob o “Armagedom” , os reis da Terra são
reunidos por espíritos demoníacos, não tanto para lutarem uns contra os outros, e sim contra o
Cordeiro.
P.S. – Pouco antes de entrarmos... (no tempo de angústia), todos nós recebemos o selo do Deus
vivo. Então eu vi os quatro anjos deixarem de segurar os quatro ventos. E vi fomes, epidemias e
espada, nação se levantando contra nação e o mundo inteiro em confusão. – 7BC, 968(1846).
“Nas últimas cenas da história terrestre, grassará a guerra. Haverá epidemias, pragas e fomes.
As águas do oceano transporão seus limites. Propriedades e vidas serão destruídas pelo fogo e
por
CARTA DE UM POLITICO NORUEGUES
Eu sou um político norueguês e gostaria de relatar sobre os tempos difíceis que acontecerão a
partir de 2008 até 2012.
O Governo norueguês está construindo cada vez mais e mais refúgios subterrâneos. Quando
lhes pergunto, simplesmente dizem que é para proteger aos noruegueses.
E quando eu pergunto quando devem terminar as obras, eles respondem “antes de 2011”.
O Planeta X está chegando e a Noruega já começou a estocar alimentos e sementes na área de
Svalbard, e eles vão salvar apenas àqueles que são da poderosa elite e aqueles úteis na
reconstrução: médicos, cientistas etc.
Quanto a mim, sei que, antes de 2012, irei para a área de Mosjoen, um profundo bunker militar
subterrâneo que já tinha sido construído há muito tempo atrás. As pessoas que serão deixadas
na superfície irão morrer, enquanto outras não conseguirão ajuda nenhuma. O plano é para que
2 milhões de noruegueses se salvem, enquanto o resto perecerá, o que significa que 2, 6
milhões perecerão na calada da noite sem saber o que fazer.
Eu estou bastante triste. Geralmente, acabo chorando junto a outros que sabem que muitos
descobrirão tarde demais e será o fim para eles. O Governo tem mentido ao povo de 1983 até
agora. Todos os maiores políticos estão sabendo disso, mas muito poucos dirão a verdade,
porque, se contam, morrerão. Mas eu estou pouco ligando para o que vão fazer comigo. As
pessoas devem saber disso, a Humanidade e as espécies devem sobreviver.
Todos os governos do mundo foram alertados sobre isso e sabem que vai acontecer, para
aquelas pessoas que tiverem condições de se salvarem, eu digo a elas que procurem cavernas, e
estoquem ali alimentos para, pelo menos, uns cinco anos, com água potável e comida, pelo
menos por um tempo. Pirulas e roupas contra radiação são aconselháveis, se sua condição
econômica permite.
Nas últimas horas, sempre digo: Deus nos ajude. Mas nisso Deus não vai nos ajudar, eu sei.
Depende de cada um, somente cada um pode fazer a diferença. DESPERTEM, POR FAVOR...!
Eu lhes asseguro que 100% dessas coisas irão acontecer. Há quatro anos para se prepararem
para o jogo final. Consiga armas e monte grupos de sobrevivência, onde vocês possam estar a
salvo, com comida, por um tempo. Lembrem-se que, aqueles que estiverem nas áreas urbanas
em 2012, serão os primeiros a serem atingidos, serão os primeiros a morrer. Depois o exército
descontaminará o resto dos sobreviventes, e terão ordem de atirar para matar, se encontrarem
resistência e trazê-los aos campos, onde serão marcados com um número e etiquetados.
Isto não virá a público até o derradeiro final, porque os governos não querem criar pânico em
massa. Tudo ocorrerá silenciosamente e o governo desaparecerá. Mas eu digo: Não se
acomodem esperando o fim, tome precauções para estarem a salvo com suas famílias, juntem-
se a outras pessoas, trabalhem juntos para encontrarem as soluções dos muitos problemas que
vocês enfrentarão . Mesmo que o Governo nos deixe à nossa própria sorte, NÓS podemos nos
salvar, se NÓS trabalharmos JUNTOS. Mas, o tempo está esgotando...
Postado por Pereira às 06:56 Nenhum comentário:
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PECADOS DO PAPA
Cobiça, corrupção e libertinagem na cúpula da Igreja assustam fiéis e ameaçam a unidade do
cristianismo.
A Igreja Católica vem perdendo sua autoridade de redentora dos pecados dos homens para
converter-se, ela própria, num antro de perdição. Isso é o que se vê em Roma em nossos dias e,
talvez mais do que nunca, no papado atual. Os últimos papas desviaram-se da tarefa pastoral
para viver como chefes de Estado, movidos a cobiça, corrupção e libertinagem. Mas o grande
exemplo desse descalabro, que amedronta a cristandade e ameaça a mais coesa religião da
Europa, vem do alto do trono de São Pedro pela figura de Alexandre VI, eleito papa em 1492.
Alexandre VI usa como nenhum outro a influência da coroa papal em benefício de suas paixões
terrenas. Famoso por colecionar amantes e nomear parentes para cargos eclesiásticos com a
facilidade de quem distribui hóstia na missa, Alexandre VI empenha-se em um único objetivo:
concentrar poder nas mãos de sua família. Prova disso é o modo como protege e ao mesmo
tempo manipula os filhos, sempre visando a conquistas políticas.
A prole do papa espanhol, em si, não é propriamente motivo de escândalo no ambiente de
liberalidade de costumes que se vive em Roma desde meados do século passado, quando
pontífices passaram a assumir os filhos bastardos nascidos antes da coroação papal. O que torna
a crônica religiosa de nossos dias espantosa é a incansável ambição de Alexandre VI, papa que
coloca a Igreja e a família a seu serviço. No próximo mês, o sumo pontífice abrirá os salões da
fortaleza de Sant`Angelo, seu castelo em Roma, para um baile grandioso. Segundo o mestre de
cerimonial do Vaticano, o papa ordenou que vários edifícios da Cidade Eterna sejam
embandeirados e iluminados. Escadarias e muradas serão cobertas por tapetes. Espera-se o
troar de canhões e bombardas desde as primeiras horas do dia. O festim foi organizado para
comemorar o anúncio oficial do terceiro casamento de Lucrécia Bórgia, a filha do papa, com o
jovem Alfonso D`Este, herdeiro do ducado de Ferrara.
Terceiro casamento, note-se bem. Celebrar esse terceiro casamento para a filha está longe de
parecer um ato perturbador para o papa. Ao contrário, é mais uma das suas articulações
políticas, coisa que faz com evidente prazer, mesmo tendo chegado aos 70 anos com saúde
debilitada. O novo matrimônio acontece após as sucessivas alianças de poder do papa terem
sofrido mudanças inesperadas. Com isso, o primeiro casamento de Lucrécia foi anulado. Já o
segundo teve um fim bem mais trágico: o assassínio do esposo. Há quem garanta que o crime
aconteceu no próprio Vaticano, ordenado por César Bórgia, o filho do papa Alexandre VI cujas
demonstrações de valentia o transformaram em terror de Roma.
Sob o pretexto de proteger a cristandade da expansão muçulmana, Alexandre VI criou um
exercito católico, chamado Santa Liga, do qual seu filho Cesar foi nomeado comandante.
A utilidade prática da milícia dos Bórgia não é defender os domínios cristãos, e sim invadir,
saquear e intimidar cidades que pareçam hostis a seu desígnio. César tem-se tornado soberano
dessas cidades. Conquista pela forma as possessões territoriais que Alexandre VI não obtém por
decreto do Vaticano. Já não é segredo em Roma que o papa pretende fazer de seu filho rei da
Itália. Cesar Bórgia, fascinado pelo poder que o pai representa, não dissimula sequer suas ações
criminosas. “Toda noite, quatro ou cinco pessoas assassinadas são encontradas em Roma”,
escreveu o embaixador veneziano Paolo Capello, insinuando que César Bórgia estaria por trás de
cada uma das mortes.
Colaborando com essa tese, aparece o testemunho anônimo: “O duque de Valência deu uma
punhalada em pleno peito num assistente, em presença do papa e de numerosos prelados, e
como este, indignado, o repreendesse severamente, o duque ameaçou fazer o mesmo com ele”.
Duque de Valência é o título que Alexandre VI concedeu ao filho César, depois que este desistiu
da tiara cardinalícia que o pai, redefinindo a palavra nepotismo, lhe havia arranjado. Queria
fazer do filho um cardeal, mas o rapaz achou que era pouco. Está de fato tendo mais sem a tiara
religiosa . As demonstrações de valentia de César são parte fundamental das histórias que o
acompanham. No ano passado, durante os festejos do dia de São João, vestiu-se de toureiro e,
com uma espada na mão, enfrentou vários touros ferozes em uma arena especialmente
construída para o evento.
O clã do papa espanhol é merecidamente temível, mas os analistas costumam reconhecer que
parte de sua má fama decorre da rejeição do clero italiano, que tradicionalmente controla a
Igreja e não gosta de vê-la nas mãos da família Bórgia, de origem espanhola. Os melhores
empregos da Santa Sé têm sido ocupados por espanhóis desde a investidura cardinalícia de
Alfonso Borja, tio do atual pontífice e primeiro membro do clã a ser sagrado papa, sob o nome
Calisto III. Entre outros postos de confiança, até a polícia de Roma foi entregue aos espanhóis.
Não é de estranhar, portanto, que o então cardeal Rodrigo Borja só tenha conseguido ser eleito
papa, há nove anos, elevando a níveis nunca vistos a venda de benefícios eclesiásticos,
artimanha amplamente conhecida pelo nome de simonia.
Há muito que práticas assim vêm abalando o prestígio da Igreja, com consequências ainda
imprevisíveis. Não se pense, contudo, que Alexandre VI seja a ovelha negra entre aquelas que
têm dominado o Vaticano nas últimas gerações. Houve escândalos semelhantes anteriormente.
Inocêncio VIII (papa entre 1844 e 1492) teve seu pontificado marcado pela hostilidade com que
facções antagônicas disputavam cargos importantes no Sacro Colégio. Para se ter uma idéia,
Inocêncio atribuiu o título de cardeal a Giovanni de Medici, filho de Lourenço, o Magnífico,
então com apenas 13 anos e provavelmente ainda sem sequer ter recebido o sacramento da
crisma. Seu predecessor, Sisto IV (papa entre 1471 e 1484), fez cardeais quatro membros de sua
família, entre sobrinhos e primos. Autoridades do governo de Roma também eram nomeadas
pelo papa, que priorizava seus familiares. O nepotismo e o comercio de cargos eclesiásticos não
são, portanto, privilégio de Alexandre VI. Como ele, os papas que o antecederam também
ambicionavam fazer do Vaticano uma corte suntuosa. Diga-se a favor de Sisto IV, no entanto,
que ele empenhou dinheiro da Igreja na construção da Capela Sistina, um marco arquitetônico
de nossos tempos, decorada com obras de pintores como Sandro Boticcelli.
O que se observa, porém, é um incremento nas más qualidades. Instalado no centro de uma
opulenta corte inspirada nos moldes franceses, onde até a sola dos sapatos de seus privilegiados
frequentadores é feita de brocados preciosos, Alexandre VI sofre acusações bem mais graves do
que as que pesaram sobre outros papas. Além de manter uma ligação amorosa estável com a
bela Giulia Farnese, o papa seria dono de um verdadeiro harém, desfrutado em conjunto com os
próprios filhos. Entre as fantásticas histórias que se contam sobre a devassidão na casa dos
Bórgia, uma é especialmente rica em detalhes. Depois de um jantar oferecido no Vaticano para
cerca de cinquenta cortesãs, estas se teriam entregado, nuas, a todos os presentes. O papa e
Lucrécia acompanhavam tudo, estimulando as cortesãs a enfrentar um desafio inusitado:
transpôr, engatinhando, uma fileira de velas acesas para apanhar, com a boca, castanhas
espalhadas do outro lado do fogo. Orgias assim seriam rotina nos luxuosos apartamentos dos
Bórgia no Vaticano.
As denúncias de hoje soam particularmente sérias quando comparadas à expectativa que se
tinha em relação a Alexandre VI quando o espanhol assumiu o trono de São Pedro. Na época, foi
saudado com os seguintes versos pelo poeta Delfini: “Roma foi grande com César, maior ainda o
é com Alexandre/ O primeiro era apenas mortal, mas o segundo é um Deus”. Embora o elogio
soe mais como sacrilégio, Alexande tem méritos incontestáveis. Enquanto os reis católicos Isabel
de Castela e Fernando de Aragão inauguravam a era das perseguições religiosas na Espanha, o
papa protegia judeus, chegando a ser acusado de trair o cristianismo. Seus defeitos,
ironicamente, podem produzir resultados positivos. Ao promover tão ativamente os interesses
de sua família, ele vem reforçando a hegemonia política da Igreja sobre os Estados Pontifícios,
tantas vezes retalhados entre os nobres feudais. Na qualidade de “senhor do mundo”, detentor
de um poder temporal e espiritual que exerce com tanto gosto, pôs todo o peso de sua
autoridade para intermediar as negociações entre Portugal e Espanha acerca da divisão das
nova terras que estão sendo descobertas. Alexandre VI é também um incentivador das artes,
qualidade tão apreciada nos dias de hoje entre os poderosos. Contratou Pinturicchio, colorista
até então visto com imitador do célebre Perugino, para decorar os aposentos de sua família no
Vaticano. O protegido do papa firmou-se como artista com luz própria, embora tenha exagerado
um pouco na gratidão a seu mecenas com o quadro Disputa de Santa Catarina, no qual Lucrécia
aparece retratada com a santa de Alexandria e seu irmão César como o imperador romano
Maxêncio.
Enquanto festeja a união de sua família à casa Deste, Alexandre VI é alvo de uma campanha
difamatória. Uma carta anônima circula por cidades italianas enumerando os pecados do papa.
“O bom pontífice dedica-se ao amor de sua filha, juntando as pedrarias e jóias vindas de todos
os lados para enfeitá-la com luxo jamais visto no caminho nupcial, puma filha ligada a ele por
um crime imundo”, diz o documento. “Cobrem-se de elogios e de admiração, mas temem
sobretudo o seu filho, o fraticida que de cardeal se fez assassino e age a seu bel-prazer. Este, à
moda turca, está sempre cercado de um enxame de prostitutas e guardado por soldados
armados. A fome do pai e do filho só se satisfaz com o roubo e só com o sangue humano matam
a sede.” O panfleto enumera aquilo que o povo diz abertamente sobre a família do santo padre
mas ninguém, até agora, havia ousado colocar num pedaço de papel. Conseguirá impedir o
casamento de Lucrécia Bórgia com Alfonso Deste? Alexandre VI está tão seguro de suas
ardilosas manobras que, mais além da festa de noivado, já está pensando nas bodas. O
cerimonial do Vaticano planeja comédias, bailes, representações alegóricas, corridas, touradas,
torneios e até uma batalha naval. É gente que sabe aproveitar a vida.
Texto tirado da revista VEJA ano 33 nr. 17 – encarte especial entitulado “A AVENTURA DO
DESCOBRIMENTO” da edição da “Comemoração do Brasil 500 anos” – páginas 66 a 69
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PAPA BENTO XVI AFIRMA: MATEUS 28:19 É INVENÇÃO DE ROMA
LIVRO: INTRODUÇÃO AO CRISTIANISMO DO CARDEAL JOSEPH RATZINGER, (PAPA BENTO 16) 1ª
EDIÇÃO, 1968, PÁG. 82-83:
"The basic form of our (Matthew 28:19 Trinitarian) profession of faith took shape during the
course of the second and third centuries in connection with the ceremony of baptism. So far as
its place of origin is concerned, the text (Matthew 28:19) came from the city of Rome." The
Trinity baptism and text of Matthew 28:19 therefore did not originate from the original Church
that started in Jerusalem around AD 33. It was rather as the evidence proves a later invention of
Roman Catholicism completely fabricated. Very few know about these historical facts." ---
Introduction to Christianity By Joseph Ratzinger. page 82-83. THE 1968 EDITION.
Tradução:
"A forma básica da nossa profissão de fé trinitariana (Mateus 28:19) tomou forma durante o
curso dos séculos segundo e terceiro em conexão com a cerimônia de batismo. Medida em que
o seu lugar de origem está em causa, o texto (Mateus 28:19) veio da cidade de Roma."
O batismo da Trindade e texto de Mateus 28:19, portanto, não se originou a partir da Igreja
original, que começou em Jerusalém por volta do ano 33. Era um pouco como a evidência
demonstra uma invenção posterior do catolicismo romano completamente inventada. Muito
poucos sabem sobre estes fatos históricos." --- Introdução ao Cristianismo por Joseph Ratzinger.
página 82-83. Edição de 1968.
Postado por Pereira às 06:44 Nenhum comentário:
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O Porquê e o Para Quê das Invenções Modernas
Comparando o estado atual do Rio de Janeiro, São Paulo ou qualquer outra das grandes capitais
brasileiras, com o seu aspecto de menos de um século atrás, como nos impressionam as
incríveis transformações por que têm passado. Os costumes, os meios de transporte, os
recursos em geral dos passados anos, dir-se-iam sepultados sob os estupendos métodos
modernos, frutos desta civilização de que nos orgulhamos muitas vezes. Ao falar dos avanços
tecnológicos ou nas mais diversas áreas do conhecimento, ficamos estarrecidos. Há alguns anos
atrás a Ciência tecnológica demorava 200 anos para dobrar seus conhecimentos. Há algum
tempo atrás demorava apenas 5 anos. Provavelmente quando o leitor deste folheto estiver a lê-
lo estará totalmente superada em muito esta avaliação.
Mas se nos detivéssemos para traçar por um momento a história do progresso moderno,
surpreender-nos-íamos ao comprovar que não há mais 200 anos o mundo inteiro ingressou
nesta era de progresso sem precedentes.
Efetivamente, que encontramos no mundo por volta do século XVII em matéria de meios de
transporte e comunicação, de máquinas par produções diversas e , em geral, em tudo quanto
afeta a vida particular e pública? Praticamente, não há muita diferença com o mundo de há
cinquenta séculos.
Perguntamo-nos: Como se arranjariam aqueles nossos antepassados para transferirem-se de um
lugar para outro ou comunicarem-se nos casos de emergência?
E imaginando-nos em lugar daqueles homens da antiguidade, experimentamos como uma
sensação de sufocamento, porque a lentidão forçosa das viagens e meios de comunicação
antigos, contrasta enormemente com a rapidez dos meios aos quais estamos acostumados e
que ainda tratamos de aperfeiçoar constantemente, por isso que os achamos lentos. Tal é o afã
de velocidade que caracteriza nossa época. Contudo, ainda que não nos saibamos dar a
explicação a nós mesmos, faz menos de dois séculos que se considerou perigoso fanatismo e
loucura a própria idéia de querer viajar a maior velocidade que vinte e cinco quilômetros por
hora. Depois que Stephenson iniciou com êxito o transporte ferroviário entre Stockton e
Darlington (Inglaterra), a 27 de setembro de 1825, e a idéia prometia abrir caminho em outros
países, houve na America do Norte, alguns religiosos que opuseram os seguintes reparos,
curiosos, por certo, a uma sociedade que solicitara o uso de certa sala para discutir a questão.
“Sois bem-vindos” , disseram, “para discutir nesta casa qualquer questão razoável; mas coisa
como estrada de ferro e telégrafo são impossibilidades que raiam na incredulidade... Se Deus
houvesse determinado que Suas criaturas inteligentes viajassem a vapor na assustadora
velocidade de vinte e cinco quilômetros por hora, Ele o haveria predito claramente por meio de
Seus santos profetas. Isto é uma invenção de Satanás.” Assim se falava menos de 200 anos
atrás.
Newton, o grande cientista inglês, famoso por haver descoberto as leis da gravitação, predissera
em sua avançada idade, baseando-se em certas observações, que chegaria o tempo em que os
homens viajariam à velocidade de oitenta quilometros por hora. Voltaire, o céptico francês,
ridicularizou-o, não crendo na possibilidade de semelhante coisa. Que diria, porem, aquele
céptico famoso, se ressurgisse hoje e visse que os póprios cálculos de Newton foram
grandemente sobrepujados? Pensemos nos incríveis avanços que que dispomos em nosso
cotidiano apenas falando sobre os transportes.
Transformações surpreendentes se têm produzido através dos anos, ou melhor, dos dias. O
gênio do homem criou máquinas e tirou da Natureza segredos que quase conferiram ao homem
a onipotência.
Mas, volvendo à questão de como se arranjariam nossos antepassados, que diríamos ao
descobrir como procediam os médicos em caso de uma afecção grave ou ao terem que efetuar
uma urgente intervenção cirúrgica para salvar a vida de alguma pessoa? Estremeceríamos com
somente pintar o quadro da imaginação. Naquesles dias anteriores a Jenner, Lister ou Pasteur,
se era preciso amputar um membro, por exemplo, robustos jovens sujeitavam o paciente
enquanto o cirurgião lhe serrava o braço ou a perna. Nada se sabia de anestesia, antissepsia
nem esterilização. Não era de se estranhar, então, que depois de sofrer dores atrozes, a
maiorparte dos que se submetiam a essas operações morresse de gangrena ou alguma outra
infeção. Diz W.J.Cunningham; “Os métodos cirúrgicos de há um século não merecem outra
qualificação que a de bárbaros, se os compararmos com os que se empregam nos tempos
atuais. A cirurgia tem feito mais progressos nos últimos cem anos que nos dois mil anos
precedentes. Quando uma bala de canhão destroçou o braço de Nelson, teve ele que sofrer a
amputação sem anestesia, e o método empregado então para conter a hemorragia era
submergir em breu o côto do membro.” Certo, devemos sentir-nos agradecidos à Ciência por
nos haver livrado de tão horríveis tormentos!
Algumas Maravilhas Modernas
Ao considerar a vasta transformação operada no mundo pelo gênio do homem, temos
forçosamente que admirar-nos. Mas se sua inventiva transbordante nos surpreende, o que mais
nos aguça a curiosidade é que todo esse prodigioso incremento científico se produz, como já
mencionamos, desde meados do século XVIII em diante. Uma breve enumeração dos principais
inventos nos convencerá disso. O gás de iluminação, 1798, o prelo a vapor, 1803, o navio a
vapor, 1807, a locomotiva, 1814, os fósforos, 1820, a ceifeira e trilhadeira, 1834, a eletroptia,
1837, o transatlântico a vapor, 1838, a fotografia, 1839, a máquina de costura, 1841, o telégrafo
elétrico , 1844, a anestesia por óxido nitroso, 1844, anestesia pelo éter, 1846, primeiro cabo
submarino, 1858, máquinas de escrever, 1867, freios automáticos, , 1872, telefone, 1876,
fonógrafo, 1877, luz elétrica, 1878, sismógrafo, 1880, turbina a vapor, 1883, linotipo, 1886,
carros elétricos, 1889, automóvel, cerca de 1890, raios X, 1895, cinematógrafo, 1895, telégrafo
sem fios, 1896, rádio, 1898, aeroplano, primeiro vôo de Santos Dumont, 1906, telefone sem fios,
1915, rádio, 1921, telefotografia, 1924. Daí para cá, outras maravilhas de inventos novos e
aperfeiçoamento dos antigos tem desfilado ante nossos olhos deslumbrados. Pensemos nas
maravilhas tecnológicas que temos em nossos dias.
Como contraponto, poderíamos dizer que o homem, como indivíduo, como ser humano, está
sofrendo como nunca dantes, porque pensaram em tudo nesta corrida maluca rumo ao
progresso e nesta reengenharia dos meios e métodos globalizantes da Nova Ordem Mundial ,e
o homem em si, ficou relegado a segundo plano e sofre como nunca dantes numa sociedade
pós-cristã, com ausência de bons valores.
Mas, voltando ao assunto Ciência, depois de tudo quanto foi exposto, cabe a pergunta: “Porque
teve o mundo que esperar tantos séculos para sair das rudimentares condições antigas e entrar
nesta de progresso sem precedentes que o transformaram inteiramente? Salvo pouquíssimas
invenções, como por exemplo a bússola e a imprensa, não se produziram outras importantes
que tirassem a humanidade de sua rotina habitual. Por quê? Tornamos a perguntar. Qualquer
filosofia que fizéssemos do fenômeno nos deixaria sempre perante uma incógnita, a menos que
quiséssemos aceitar as asserções do Livro mais sábio, conhecido pelos homens, e por nós
chamado Escrituras Sagradas ou Bíblia. Em suas páginas se desvenda o mistério do despertar
repentino da Ciência, e da concentração, numa época, de tôdas as invenções que teriam de
desfilar perante a humanidade em marcha para a realização de grandes e transcedentais
propósitos.
Uma Explicação Autorizada
O Senhor Jesus Cristo, ao traçar a série de acontecimentos que haveriam de preceder o
estabelecimento final de Seu eterno reino de amor, paz e felicidade sobre a Terra, indicou o
seguinte, como ponto culminante e decisivo: a pregação universal de Seu evangelho. Suas
palavras foram estas: “E este evangelho doi reino será pregado em todo o mundo, em
testemunho a todas as gentes, e então virá o fim.” – Mateus 24:14.
É evidente que uma tarefa semelhante tornaria necessária a provisão de meios que permitissem
sua realização. Devemos admitir, pois, que a Ciência tem no mundo uma elevada missão a
cumprir. E não importa que a maldade do homem haja desviado, de forma desastrosa para o
mundo, os nobres fins que a Providência fixou a essa Ciência que nos distingue. Seu objetivo
primordial não fica anulado. Ela há de prover ao mundo cristão todos os elementos necessários
para fazer chegar até ao último habitante da Terra a mensagem de um Deus que o ama e anela
salvá-lo do caos que se avizinha rapidamente.
Na profecia de Daniel que se encontra nas Sagradas Escrituras e foi dada uns cinco séculos antes
de Jesus cristo, há uma maravilhosa passagem alusiva ao tempo do fim da história humana,
tempo em que Deus há de intervir para pôr em ordem as coisas da Terra. Diz assim: “E tu,
Daniel, fecha estas palavras e sela este livro, até ao fim do tempo; muitos correrão de uma parte
para outra, e a ciência se multiplicará.” - Daniel 12:4. Quer esse texto se refira à ciência em
geral ou, como parece depreender-se de algumas versões, à ciência teológica em particular, o
caso é que ela haveria de multiplicar-se no “tempo do fim”. E em nossa época, precisamente, o
que por certo não deixa de ser notável, vemos aparecerem de repente essas duas orientações
do saber, e continuar juntas sua carreira como en caminhadas para um mesmo fim; por um lado
a enorme evolução dos conhecimentos científicos que abriram as portas a tôdas as
comodidades e investigações, e por outro, os estudos das Sagradas Escrituras e em especial das
profecias de Daniel, que têm sido aprofundados com o auxílio dos descobrimentos
arqueológicos e do trabalho dos paleógrafos, linguístas e orientalistas.
Cada uma das profecias de Daniel, cuja autenticidade e época estão já plenamente
comprovadas, indica os nossos dias como “o tempo do fim” , tempo em que, segundo a
declaração de Jesus, o evangelho será pregado em todo o mundo e ocorrerá Seu advento em
glória.
Além disso, muitos acontecimentos de tremenda significação nos mundos político, social,
econômico ed religioso, se acumulam sobre nossa época e pressagiam desenlaces gravíssimos,
ao ponto de levarem estadistas de renome a dizer que estamos n os aproximando do fim de
nossa civilização. Estes fatos e afirmações são como que um eco destas outra palavras de Jesus,
referentes ao tempo de Seu glorioso regresso. “Na Terra, angústia das Nações... homens
desmaiando de terror, na expectação das coisas que sobrevirão ao mundo.” – Lucas 21:25-26.
Esse tempo chegou, sem dúvida, e , como consequência, a hora para a obra final do evangelho,
obra que seria possível unicamente ao se encurtarem as distâncias que separam os povos e
facilitar-lhes o conhecimento e as relações mútuas. E issó é o que se conseguiu, precisamente,
mediante a ciência moderna.
As escolas, os sistemas de higienização, as comunicações rápidas e fáceis (a fantástica Internet)
e a difusão extensíssima da Bíblia, que circula já em mais de mil idiomas, abrem caminho a
cumprimento do programa traçado por Jesus: Ide, ensinai, curai os enfermos, pregai o
evangelho.
Nos velhos tempos nossos antigos diziam: “Quando os homens voarem pelos ares e os carros
andarem sem cavalos, virá o fim do mundo.” Dissessem-no por ironia ou porque o
acreditassem, o certo é que essas palavras parecem um eco das profecias da Escritura Sagrada.
Os tempos que vivemos se proclamam únicos na Hístória por suas ciência; e o fim supremo e
primordial dessa ciência não é o de destruir a humanidade, senão o de facilitar sua salvação,
mediante a proclamação mundial do evangelho, depois do que, como disse Jesus, “virá o fim”.
Coerente, pois, com os fatos que confirmam a exatidão da profecia divina, creiamos nesse
evangelho que hoje se proclama em todo o mundo e que anuncia o pronto advento do eterno
reino de paz; e creiamos em Jesus Cristo nosso Salvador, por quem, unicamente, poderemos
ter entrada nesse reino que é a prometida herança dos mansos e dos limpos de coração.
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O PONTIFICADO DE SÃO PEDRO
Existia, entre os antigos gauleses, o raro costume de celebrar o solstício de verão, encerrando
nas vésperas, a um homem, dentro de grande cêsto de vime a que ateavam fogo, e queimavam
assim o infeliz. Esta prática pagã continuou entre os povos cristãos, nas fogueiras com que
festejam as vésperas de S.João e S.Pedro: “Vemos, desta maneira, que um costume da tradição
foi introduzido nas cristandade, se bem que seja uma prática inofensiva, quem negará sua falta
de apoio bíblico, também se tenham insinuado no mundo cristão outras práticas de influência
bem diferente?
Há, com efeito, outro ensino igualmente arraigado no cristianismo, de natureza exclusivamente
tradicional, mas de grande importância, porque se prende ao fundamento da igreja verdadeira.
Referimo-nos ao pontificado de S. Pedro, exercido, segundo a tradição, em Roma, durante os
últimos 25 anos de sua vida.
Uma Passagem Bíblica de Exegese Errônea
Pretende-se defender o pontificado do apóstolo S.Pedro citando uma passagem bíblica que,
como todo inciso bíblico que por si só não é concludente, para ser compreendida é necessário o
estudo do contexto e de outras passagens relacionadas com o tema.
Para o cristão, a base de sua doutrina e crença religiosa é a Escritura Sagrada que, mediante a
evidência de sua inspiração divina, põe termo a tôda discussão doutrinária.
Alguém dirá que as Escrituras exigem, como guia espiritual, a interpretação correta de quem
esteja autorizado a fazê-lo. A melhor resposta a esta objeção é a que foi dada por um dos
padres da igreja, Sto. Irineu, que ensinava: “O sentido das Escrituras é facilmente compreensível
a todo espírito reto e humilde. Se existem passagens obscuras, estas se explicam pelas que são
mais claras, de tal sorte que a Escritura se explica pela própria Escritura, e não há necessidade
para sua interpretação, de qualquer auxílio estranho.” E acrescenta: “Acerca das grandes
questões da fé e da salvação, não é possível haver qualquer incerteza: a Bíblia é clara.”
Com este critério em vista, explicando as Escrituras pelas mesmas Escrituras, procederemos a
um breve estudo do assunto em aprêço.
O principal texto sôbre que pretende apoiar-se o pontificado de S;Pedro e seu direito a ele
conferido por Jesus Cristo mesmo, encontra-se no capítulo 16 do Evangelho de S.Mateus. Esta
passagem é inspirada e tem um significado que nos cumpre conhecer. Mas também são
inspiradas as demais passagens do Nôvo Testamento, as quais nos indicam a posição de São
Pedro entre os outros discípulos.
Certa ocasião, Jesus fêz anos discípulos a pergunta seguinte: “ Quem dizem os homens ser o
Filho do homem?” Eles responderam: “ Uns João Batista, outros Elias, e outros Jeremias ou um
dos profetas.” Jesus ausculta, então, o sentimento dos discípulos, fazendo-lhes a pergunta: “E
vós, quem dizeis que Eu sou? E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu é o Cristo, o Filho do Deus
vivo.”
“E Jesus, respondendo, disse-lhe: Bem aventurado és tu, Simão Barjonas, porque to não revelou
a carne e o sangue, mas Meu Pai, que está nos Céus. Pois também Eu de digo que tu és Pedro, e
sôbre esta pedra edificarei a Minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela; e
Eu te darei as chaves do reino dos Céus; e tudo o que ligares na Terra será ligado nos Céus; e
tudo o que desligares na Terra será desligado nos Céus.”
Devem ser consideradas várias importantes declarações nas palavras que Jesus disse a S.Pedro.
Primeira: “Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a Minha Igreja.” Para a compreensão de
uma passagem, o idioma original deve ser de importância capital, e precisa ser consultado
quando o assunto é pouco claro ou debatido. O evangelho de S.Mateus foi escrito originalmente
em aramaico, mas chegou até nós em grego, e é desta língua que nos iremos valer. Neste caso,
duas palavras têm sentido especial: “Tu és Pedro (em grego Petros), e sobre esta pedra (em
grego petra) edificarei a Minha Igreja.” De fato “petros” é um seixo, um pedaço de pedra, e
“petra”, uma rocha. Então S.Pedro, “petros.” não era o fundamente, mas sim Cristo, que é a
“Rocha.” Dissemos que a Bíblia se explica a si mesma, e este ponto desejamos demonstrar.
S.Paulo, falando sobre o fundamente dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a
principal pedra da esquina; ao qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para templo santo do
Senhor.” (Efésios 2:20 e 2l)
Foram os apóstolos, todos de igual maneira, os primeiros que concorreram para a edificação da
Igreja Cristã, mas firmados na “pedra angular,” Jesus, o Filho de Deus.
Outras passagens confirmam a interpretação: “Jesus Cristo... é a pedra que foi rejeitada por vós,
os edificadores, a qual foi posta por cabeça de esquina. E em nenhum outro há salvação, porque
também debaixo do Céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser
salvos.” (Atos 4;10-12) O mesmo apóstolo S.Pedro chama a Jesus Cristo; “a pedra principal da
esquina, eleita e preciosa, ... a pedra que os edificadores reprovaram,” que “foi a principal da
esquina: e uma pedra de tropeço e rocha de escândalo.” “E quem nela crer não será
confundido.” (I S.Pedro 2:4-80) E o apóstolo S.Paulo, por sua vez, também disse: “Porque
ninguém pode pôr outro fundamento, além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo.” (I
Coríntios 3:11) Esta interpretação, correta e positiva exposta com clareza pelas Escrituras, é a
mesma que foi dada pelos cristãos dos primeiros séculos, o que é outra prova que se apresenta
em seu favor.
A opinião de Pais da Igreja
Possivelmente o mais acatado dentre os padres da Igreja Católica é Santo Agostinho, e é ele
quem diz, comentando a passagem que estamos estudando: “Tu és Pedro, e sobre esta pedra
edificarei a Minha Igreja, deve entender-se: sobre Aquêle a quem Pedro confessara, dizendo: Tu
és Cristo, o Filho do Deus vivo. E que Pedro, apelidado de pedra, representava a pessoa da
Igreja, que está edificada sôbre a rocha e recebeu as chaves do reino dos Céus. Pois não diz: Tu
és a rocha (petra), mas : Tu és Pedro (petros).” - Retractaciones, 1:21.
O próprio Santo Agostinho declara: “Sobre esta rocha que tu confessaste, edificarei a Minha
Igreja; Cristo mesmo era a rocha.” – Opúsculo 124, sôbre S. João.
Outros padres também não entenderam que S. Pedro houvesse recebido supremacia, pois
dizem “Mas Eu também te digo, que tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei Minha Igreja, isto
é, sobre a fé da confissão” – São João Crisóstomo, patriarca de Constantinopla no Século IV.
Homília 54.
“Sobre esta rocha da confissão está edificada a Igreja. A fé é o fundamento da Igreja. Mediante
esta fé as portas do inferno são impotentes contra ela. Esta fé tem a posse das chaves do reino
dos Céus.” – De Sto Hilário, bispo de Poitiers, do século IV, Sôbre a Trindade.
As chaves do Reino dos Céus
Vejamos nos Evangelhos as palavras: “E Eu te darei as chaves do reino dos Céus.” (S.Mateus,
16;19) Se lermos também as palavras de S. Mateus, cap 23, v.13, e de S. Lucas, cap.11, v.52,
dirigidas pelo Senhor Jesus aos escribas e fariseus, dos quais se diz que tinham a “chave da
ciência, e fechavam aos homens “o reino dos Céus, “ torna-se evidente que as chaves em aprêço
são as Escrituras Sagradas, cuja obediência nos prepara para a salvação. Tanto a porta, pois,
como as chaves, são alegóricas, como também alegòricamente entendemos o dito do Senhor:
“Eu sou a porta; se alguém entrar por Mim, salvar-se-á.’ (S.João 10:90
E acrescentamos agora a mensagem de Jesus a Sua igreja, na qual Ele Se denomina a Si mesmo o
“santo, o que é verdadeiro, o que tem a chave de Davi, o que abre, e ninguém fecha; e fecha, e
ninguém abre.” (Apocalípse 3;70)
A Igreja tem Autoridade
O Senhor disse mais: “E tudo o que ligares na Terra será ligado no Céu, e tudo o que desligares
na Terra será desligado nos Céus.” Esta não é uma prerrogativa de S.Pedro somente, pois logo
Jesus, falando ao grupo dos discípulos, pluralizou a expressão, dizendo: “Em verdade vos digo
que tudo o que ligardes na Terra será ligado no Céu, e tudo o que desligardes na Terra será
desligado no Céu.’ (S.Mateus 18:18)
A Igreja, pela autoridade das Escrituras e sob a direção do Espírito Santo, tem o direito de
disciplinar os membros e unificar as doutrinas, não requerendo, para isso, um chefe como
árbitro, nem como mandatário.
Apascenta Minhas Ovelhas
O pontificado também quer basear-se , quanto à supremacia de S. Pedro, nas palavras que Jesus
lhe dirigiu junto ao mar de Tiberíades, depois da ressurreição. Havendo-lhe perguntado três
vezes: Amas-me?” disse uma vez: “Apascenta os Meus cordeiros.” E duas vêzes Jesus ainda lhe
falou: “Apascenta as Minhas ovelhas.” (S.João 21:15-17)
O apóstolo havia triste e vergonhosamente negado a seu
Senhor, depois de Lhe haver assegurado sua lealdade a todo custo. Mas o carinhoso e benévolo
olhar do Salvador lhe inspirou sincera contrição, induzindo-o a chamar a Deus até triunfar sôbre
si mesmo. Pedro se convertera, mas se sentia indigno de ser apóstolo de Cristo. Por isso o anjo
mencionou especialmente o nome dele, ao enviar a mensagem, depois da ressurreição de
Cristo: “Mas ide, dizei a Seus discípulos, e a Pedro, que Ele vai adiante de vós para a Galiléia.”
(S.Marcos 16:7) E quando os viu na Galiléia, Jesus mesmo quis reabilitar o apóstolo diante de
seus companheiros, e lhe dirigiu a palavras de modo positivo, mostrando-lhe que a condição
para o apostolado é o amor e não o impulso ou a arrogante profissão de lealdade. Falou a ele,
porquanto era ele o que mais necessitava e porque , graças a sua genuína e recente conversão,
estava em condição de desempenhar uma importante função entre os irmão, tanto naqueles
dias como nos anos subsequentes.
É evidente a importância da missão do apóstolo S.Pedro entre os gentios. Teve entre os judeus a
mesma responsabilidade que S.Paulo teve entre os gentios. E, fora deste, é ele, com S.João, o
apóstolo de maior influência. Mas nenhuma palavra de Cristo, especialmente dirigida a ele, por
quaisquer razões pessoais, se aplicaria mais tarde a qualquer bispo ou série de bispos. Assim
não entenderam os padres da Igreja.
Não Existem Provas Ulteriores da Supremacia do Apóstolo S.Pedro
Esclarecidas as passagens com que se pretende manter a idéia da supremacia de S. Pedro, e não
havendo nenhuma razão que justifique a crença de haver sido ele nomeado papa, sigamos
agora a vida do apóstolo desde as palavras do Senhor, anteriormente comentadas.
Pouco depois da suposta investidura de S. Pedro, Jesus teve que repreendê-lo severamente:
“Para trás de Mim, Satanás, que Me serves de escândalo,” disse-lhe o Senhor. (S.Mateus 16:23)
O grande apóstolo havia servido de instrumento do tentador. Precisava corrigir seu caráter e
submeter-se à direção divina. Só assim poderia chegar a ser o convincente pregador que
contribuiria para a conversão de milhares de pessoas.
Quando os discípulos perguntaram a Jesus: “Quem é o maior no reino dos Céus?” (S Mateus
18:1), o Senhor não Se aproveitou da ocasião para estabelecer a superioridade de S.Pedro, mas
antes disse que deviam ser todos como meninos humildes, sem pretensão a títulos de grandeza.
“Então Jesus, chamando-os para junto de Si, disse: Bem sabeis que pelos príncipes dos gentios
são êstes dominados, e que os grandes exercem autoridade sôbre êles. Não será assim entre
vós.” (S.Mateus 20:25 e 26) Entre os discípulos não haveria grandes nem potentados.
O grande encargo de Jesus a Seus discípulos, antes da ascensão, foi: “Portanto ide, ensinai tôdas
as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo; ensinando-as a guardar
tôdas as coisas que Eu vos tenho mandado: e eis que Eu estou convosco todos os dias, até a
consumação dos séculos.” (S.Mateus 28:19 e 20) O encargo é uniforme: o poder dado é o
mesmo para todos, e com todos estaria Ele, de igual maneira, para dirigi-los, e não por
intermédio de um chefe visível.
No livro de Atos, em que se relata a atuação dos apóstolos na igreja organizada, é onde se devia
manifestar, necessariamente, a exaltada posição de S Pedro como papa, se tal fôsse sua
autoridade. Nesse livro, porém, só se observa o fato de ser a hierarquia igual, a mesma entre os
apóstolos. Já no primeiro capítulo se vê que não é S.Pedro quem nomeia o que devia tomar o
lugar vago com a morte do traidor Judas, mas a Igreja, a coletividade dos fiéis.
Outra passagem concludente no livro de Atos reza assim: “os apóstolos, pois, que estavam em
Jerusalem, ouvindo que Samaria recebera a Palavra de Deus, enviaram para lá Pedro e João.”
(Atos 8:14) - Não foi S.Pedro que, como Papa (como muitos supõem) que mandou alguém para
lá por estar ele revestido de autoridade especial, pelo contrário, ele é que foi mandado.
Não comentaremos o concílio realizado em Jerusaleém, no ano 48 ªD., em que os apóstolos e
outros crentes se reuniram, sem que S.Pedro tivesse preeminência entre êles. Do relato se
depreende que era, de preferência, S.Tiago quem presidia e orientava o dito concílio.
Nas epístolas de S.Paulo notamos que o apóstolo aos gentios ignorava, por completo, a
autoridade pontifícia de S.Pedro. Disse ele aos corintios: “Visto que em nada fui inferior aos
mais excelentes apóstolos; ainda que nada sou.” (II Coríntios 12:11) O apóstolo que escreveu
estas palavras era a mais alta expressão do genuíno cristianismo, e nunca se haveria igualado a
S.Pedro, houvesse este sido exaltado por Jesus Cristo ao pôsto que agora se lhe atribui.
Ainda encontramos o seguinte: “E conhecendo Tiago, Cefas (Pedro) e João, que eram con
siderados como as colunas, a graça que se me havia dado, deram-nos as destras, em comunhão
comigo e com Barnabé...” (Gálatas 2:9) Esta expressão denota igualdade entre os apóstolos. O
relato se torna grave no versículo onze: “E, chegando Pedro a Antioquia, se lhe resisti na cara,
porque era repreensível.” S .Pedro não era uma rocha inabalável, estava sujeito a errar. Nunca
foi papa, mas foi um homem de Deus, usado pelo Espírito Santo no sentido de consolidar a
igreja primitiva.
Cristo é o fundamento e a cabeça da Igreja. Sua firmeza e direção, mediante Seu único e
legítimo representante, o Espírito Santo, garantem a vitória de Seu povo contra as potestades
das trevas, e podem assegurar a vitória e exaltação de todo crente que, como os apóstolo,
depositar nEle a fé, servindo-O com amor.
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falando do fim

  • 1. FALANDODOFIM sábado, 12 de julho de 2014 VIOLADOR DO SABADO Jesus Cristo – Os inimigos de Cristo viviam a espreitá-lo, buscando motivo por que O acusar. Finalmente, parece terem encontrado um – o não respeitar o descanso sabático. A reação do “Senhor do Sábado” ante tal alegação é o tema que este artigo aborda. No próprio coração do decálogo, há um mandamento cuja solenidade e importância ressaltam dos próprios termos em que vem expresso: “Lembra-te do dia de Sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o Sábado do Senhor teu Deus; não farás nenhum trabalho, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o forasteiro das tuas portas para dentro; porque em seis dias fez o Senhor os céus e a Terra, o mar e tudo o que neles há, e ao sétimo dia descansou: por isso o Senhor abençoou o dia de Sábado, e o santificou”. Exodo 20:8-11 Respeito Extremo e Choque Certo Nos dias de Cristo, o respeito a este mandamento da parte dos chefes religiosos, ultraconservadores, era extremo. Como não poderia deixar de acontecer, o Mestre muitas vezes entrou em choque com eles em razão de Sua atitude quanto à observância sabática. O mishnah, coleção de antigas leis tradicionais do judaísmo, por exemplo, alinha 39 espécies de trabalhos que, na determinação dos líderes religiosos, não se podia realizar no Sábado. Entre tais se proibiam: atar ou desatar um nó, escrever até duas letras do alfabeto ou apagar um espaço que permitisse escrever duas letras, acender ou apagar fogo, percorrer distância superior a aproximadamente 1 km, etc. Considerava-se também transgressão olhar para um espelho dependurado numa parede. Um ovo que uma galinha botasse no Sábado podia ser vendido a um não-judeu, e este podia ser contratado para acender uma lâmpada ou o fogo neste dia. Era considerado pecado pecado o expectorar sobre a relva pois isto implicaria irrigação de plantas. Não se permitia transportar um lenço aos sábados, a menos que tivesse uma das pontas cosida à roupa. Nesse caso não mais seria tecnicamente um lenço, e sim uma parte do vestuário.
  • 2. Os rabis judaicos faziam absoluta questão dessas normas com todas as minúcia, e ao realçarem dessa maneira uma religiosidade negativa, baseada em proibições desmedidas, magnificavam as formas exteriores em detrimento de sua substância espiritual. Na concepção daquele povo escravisado pelo legalismo de seus dirigente, o Sábado não servia ao propósito para o qual fora inicialmente designado, ou seja – conceder ao homem uma oportunidade de comunhão mais plena com seu Autor pela dedicação de tempo à Sua adoração. Em vez de ser o memorial da Criação, tornou-se uma recordação semanal da implacável autoridade, egoística e arbitrária, dos escribas e fariseus. Desse modo, Deus não poderia ser realmente honrado. Validade da Acusação em Debate A Bíblia revela que a acusação assacada a Cristo foi das mais graves, tendo em vista a importância que os judeus, zelosos de suas tradições, atribuíam àquele dia. Acusavam-nO de que “violava o sábado.” (conf. João 5:18) O que nos interessa nesse estudo é examinar pormenorizadamente tal acusação a ver se teria sido válida. Ainda hoje há quem dela se prevaleça para justificar certas atitudes quanto ao quarto mandamento da Lei de Deus. A análise de alguns episódios bíblicos que revelam o comportamento do Senhor no Sábado, expõe o grande ódio que contra Ele nutriam os acusadores, e traz em cena um Mestre sempre argumentando em defesa própria ou na de Seus discípulos, desmascarando, por outro lado, a hipocrisia e falsa hermenêutica dos pretensos “interpretes da lei” de Seu tempo. No capítulo 12 do Evangelho de Mateus e capítulos 2 e 3 de São Marcos, por exemplo, encontram-se dois relatos em que Cristo se vê sob a mira acusatória dos fariseus. O primeiro caso passa-se no campo aberto. O segundo, dentro da sinagoga, o próprio baluarte daqueles que se julgavam guardiões dos preceitos divinos. Certo Sábado, os discípulos caminhavam pelas searas, colhendo espigas e comendo dos seus grãos. Tal ato seria considerado perfeitamente lícito em qualquer outro dia da semana porquanto a legislação israelita previa que se alguém estivesse esfaimado, poderia adentrar-se nos campos cultivados e prover-se da alimentação que lhe fosse acessível. Não tinha, contudo, o direito de levar quantidades do alimento colhido (ver Deuterenômio 23:24e25). Os discípulos – explica a Bíblia – estavam com fome e exerciam esse direito naquele dia quando foram assim surpreendidos pelos fariseus. Indignados, dirigiam-se a Cristo nos seguintes termos: “Eis que os teus discípulos fazem o que não é lícito fazer em dia de Sábado”. – Mateus 12:2 È interessante observar aqueles pobres “moralistas” tentando relembar ao próprio Autor da Lei, as suas estipulações. A resposta de Cristo representa um desafio ao conhecimento que julgavam Ter do texto sagrado: “Não lestes o que fez Davi quando ele e seus companheiros tiveram
  • 3. fome? Como entrou na casa de Deus, e comeram os pães da proposição, os quais não lhe era lícito comer, nem a ele nem aos que com ele estavam, mas exclusivamente aos sacerdotes ? Ou não lestes na lei que, aos sábados, os sacerdotes no templo violam o Sábado e ficam sem culpa? Pois eu vos digo: Aqui está Quem é maior que o templo. Mas se vós soubésseis o que significa: Misericórdia quero, e não holocaustos, não teríeis condenado a inocentes. Porque o Filho do homem é senhor do Sábado”. Mateus 12:2 “E acrescentou: O Sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do Sábado.” – Marcos 2:27 Elementos de Defesa Consideremos alguns elementos da defesas pronunciada por Aquele que mesmo hoje é nosso “Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o justo” – I João 2:1 e que como tal ainda está perante o trono de Deus e “pode salvar totalmente os que por Ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles” – Hebreus 7:25 : Casa de Deus Jesus refere-Se a um acontecimento dos dias de Davi, quando este era perseguido pelo rejeitado rei de Israel, Saul. Nessa época o maravilhoso templo de Jerusalém, sede do culto e da religião judaica, não estava ainda edificado. Essa sede era constituída pelo tabernáculo, a “casa de Deus”, cabana transportável onde se processavam os ritos sacramentais (I Samuel 21:1 a 15 ). Pães da Proposição Embora aqueles pães sagrados não tivessem a função específica de alimentar pessoas famintas e só devessem ser comidos pelos sacerdotes no recinto do santuário, não estaria de acordo com os princípios divinos de misericórdia deixar um homem padecer fome não permitindo que se utilizasse do alimento que aqueles pães, de aplicação ordinariamente litúrgica, podiam oferecer. Por certo foi tendo em vista esse princípio elevado que o sacerdote Abiatar abriu uma exceção no caso de Davi, no que teve, como Cristo indica por Seu comentário, plena aprovação do Céu. Aplicaria, assim, o princípio exposto pelo profeta Samuel algum tempo antes, ao condenar a apostasia do rei Saul: “Tem porventura o Senhor tanto prazer em holocaustos e sacrifícios quanto em que se obedeça à Sua palavra? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar, e o atender melhor do que gordura de carneiros”. I Samuel 15:225. Ao dizer: “Misericórdia quero, e não holocaustos” , Jesus repetia a profunda verdade proferida por Samuel, a qual ecoa através
  • 4. das eras, repetida que foi por vários profetas que se lhe seguiram na História de Israel . (ver Salmo 51:16-19; Oséias 6:6; Miquéias 6:6-8) Os sacerdotes (...) violam o Os sacerdotes Sábado”. O raciocínio do Senhor neste passo é muito claro: : se Seus discípulos estavam profanando o Sábado por colherem espigas para comê-las a seguir ( o que era perfeitamente legal), então os atos dos sacerdotes ao cumprirem sua função religiosa no templo ( e faziam sacrifícios em dobro nesse dia, conf. Numeros 28:9) representariam também transgressão. Caso por suas palavras, Cristo estivesse afirmando que os sacerdotes desrespeitavam o mandamento, então realmente se poderá concluir que Deus deu ao povo uma lei santa ordenando a santificação do Sábado, para depois transmitir a Moisés outra lei eclesiástica que resultaria em violação semanal da primeira. Seria um Deus assaz confuso. É evidente, porem, que o uso da palavra “violam” deve aqui ser compreendida no contexto daquela controvérsia, e a referência de Cristo aos sacerdotes foi simplesmente como ilustração da declaração que pouco depois faria: “Lógo é lícito fazer bem, aos sábados. (vs-12).” “Quem é maior que o templo” - O templo simbolizava as formas de culto ali realizadas (os “holocaustos”), e “Quem é maior”, o verdadeiro espírito de adoração que os judeus perderam de vista (a misericórdia”). Preocupavam-se mais com suas exterioridades. “Senhor do Sábado” - Além de ser “maior que o templo” Cristo ainda declara-se “Senhor do sábado”, assinalando que tanto o Sábado como o templo foram ordenados para o serviço do homem, não para terem domínio sobre ele. O homem não fora criado a fim de que houvesse alguém para adorar no templo e observar o Sábado; antes, estas duas instituições deviam servir ao homem. No Sábado: Curar ou Matar? O episódio seguinte ocorreu na sinagoga onde os inimigos de Cristo se encontravam “adorando” a Deus, embora essa “adoração” fosse bastante estranha naquela oportunidade. Ali estavam na expectativa de testemunharem um milagre de Cristo – O próprio Deus feito carne a Quem as cerimônias da religião de Israel apontavam – “com intuito de acusá-lo” – Mateus 12:10. E quando o Senhor Se dirigiu a um homem de mão ressequida, os fariseus apressaram-se
  • 5. em interrogar: “È lícito curar no Sábado?” Cristo não responde de imediato. Antes, retribui-lhes a interpelação com algumas outras perguntas que lhes pareceram muito embaraçosa. Com base nos textos dos evangelistas Mateus e Marcos, consideremo-las: 1-) “Qual dentre vós será o homem que, tendo uma ovelha, e, num Sábado esta cair numa cova, não fará todo o esforço, tirando-a dali?” – Mateus 12:11 2-) “Ora, quanto mais vale um homem que uma ovelha? – Mateus 12:12” 3-) “É lícito nos sábados fazer o bem ou fazer o mal? Salvar a vida ou tirá-la?” – Marcos 3:4 O ato de misericórdia que os chefes judaicos permitiam se cumprisse em relação a um animal caído numa cova no Sábado, não queriam que se aplicasse a uma pessoa enferma. Isso demonstra o absurdo e estreiteza da regulamentação rabínica. No primeiro caso estaria envolvido num prejuízo financeiro, mas, como tornou claro Jesus – “um homem vale muito mais do que uma ovelha.” - Mateus 12:12 A falsa concepção da observância do dia do Senhor por parte dos mestres judeus tornou-se ainda mais patente quando Jesus lhes indagou sobre a opção – “fazer bem ou fazer mal”, “salvar a vida ou tirá-la” naquele dia sagrado. A Bíblia diz que os acusadores de Cristo tramavam intimamente a Sua morte, pois ao saírem dali “conspiravam logo com os herodianos, contra Ele, em como Lhe tirariam a vida” (Marcos 3:6). Em contraste com mais sentimentos, a atitude do Salvador foi de misericórdia cabal, não só para com o doente como para com Seus próprios adversários: “Olhando-os ao redor, indignado e condoído com a dureza dos seus corações, disse ao homem: Estende a tua mão. Estendeu-a , e a mão lhe foi restaurada”. Marcos 3:5. Sobre isto, diz abalizado comentário do Novo Testamento: “Quando Jesus Se voltou para os fariseus com a pergunta se era lícito no dia de Sábado fazer bem ou mal, salvar ou matar, pôs-lhes diante os próprios maus desígnios deles. Estavam-Lhe dando caça à vida com ódio acerbo, ao passo que Ele salvava a vida e trazia felicidade às multidões. Seria melhor matar no Sábado, como estavam planejando, do que curar o aflito, com fizera Ele? Seria mais justo ter o homicídio no coração durante o santo dia de Deus, que amor para com todos os homens – amor que se exprime em atos de misericórdia?” – E.G.White, O Desejado de Todas as Nações, p. 209. Violava ou Engrandecia? O mandamento do Sábado em vez de ser uma bênção, tornara-se uma carga insuportável devido às esdrúxulas exigências dos rabinos.
  • 6. Cristo não violava o Sábado, pois se o fizesse, não teria condições de afirmar posteriormente: “Também Eu tenho guardado os mandamentos de Meu pai, e no Seu amor permaneço”. João 15:10. Tampouco poderia Ter feito a afirmação seguinte, acompanhada de inperativa recomendação; “Não pensem que eu vim acabar com a Lei de Moisés e os ensinos dos profetas.não vim acabar com eles, e sim lhes dar o verdadeiro sentido. Lembrem-se disto: Enquanto o céu e a Terra durarem, nada será tirado da Lei – nem a menor letra, nem qualquer acento. E assim será até o fim de todas as coisas. Portanto, qualquer um que desobedecer ao menor mandamento e ensinar os outros a fazer o mesmo, será considerado o menor no Reino do Céu. Por outro lado, quem obedecer à Lei e ensinar os outros a fazer o mesmo, será grande no reino do Céu”. – Mateus 5:17-19 (B.L.H.) Prossegue o comentário já citado: “Na cura da mão mirrada, Jesus condenou o costume dos judeus, e colocou o quarto mandamento no lugar que Deus lhe destinara. “è (...) lícito fazer bem nos sábados, declarou Ele. Pondo à margem as absurdas restrições dos judeus, Cristo honrou o Sábado, ao passo que os que Dele se queixavam estavam desonrando o santo dia de Deus”. – E.G.White, Ibidem. Uma das profecias messiânicas, emitida por Isaías cerca de 700 anos antes, aponta a Cristo dizendo: “O Senhor Se agradou à causa da justiça Dele: engrandecerá Ele a lei, e a fará ilustre”. Isaías 42:21, (Versão Trinitária). Cristo cumpriu esta profecia. Engrandeceu a Lei em seu sermão no monte, aplicando seus princípios aos motivos íntimos do coração e não só aos atos exteriores (ver Mateus 5:17,20 e 21). Acima de tudo, porém, Ele a engrandeceu por vivê-la integralmente em Sua vida, que representava a própria justiça da lei encarnada. Aos que o invectivavam, pôde exclamar sem temer contestação : “Qual de vocês pode provar que Eu tenho algum pecado?” João 8;46 (B.L.H.). È importante notar que todo o conflito de Cristo com os opositores não era quanto a validade da guarda do sétimo dia, mas quanto à validade de sua legislação sobre a guarda desse dia (a maneira de guardá-lo). Ele realmente violou o Sábado, porém não aquele por Ele próprio estabelecido no Édem, pelo que é “Senhor do Sábado”. Violou o Sábado falsificado dos fariseus sobre quem declarou: “Vocês abandonam o mandamento de Deus e obedecem aos ensinos dos homens. Vocês conseguem sempre um jeito de pôr de lado o mandamento de Deus para seguir os seus próprios ensinos”. Marcos 7:8 e 9. (B.L.H.). Leitor amigo: ainda hoje já falsificação dos mandamentos de Deus, assim como aqueles que antepõem tradições humanas ao “assim diz o Senhor” das Escrituras. E o quarto mandamento, que ordena, “Lembra-te do dia de Sábado...” tem sido, mais do que qualquer outro, alvo de tal adulteração. Não se deixe levar pelas tradições dos religionistas de nosso tempo. Siga, ante, o
  • 7. exemplo de Jesus que “segundo o Seu costume” ia cada Sábado à casa de oração adorar o Pai celeste. (ver Lucas 4:16 e 6:6) Postado por Pereira às 06:58 Nenhum comentário: Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest TERCEIRA GUERRA MUNDIAL Amós 3:7 – Certamente o Senhor Deus não fará cousa alguma, sem primeiro revelar o seu segredo aos seus servos os profetas. Primeiramente consideremos o princípio Adventista de interpretação bíblica: Literalmente, a não ser que haja evidência de que seja o texto considerado seja uma parábola. O mundo inteiro se envolverá em Ruína Anjos acham-se hoje a refrear os ventos das contendas, para que não soprem antes que o mundo haja sido avisado de sua co ndenação vindoura> mas está-se formando uma tempestade, prestes a irromper sobre a Terra> e, quando Deus ordenar a Seus anjos que soltem os ventos , haverá uma cena de lutas que nenhuma pena poderá descrever . – Ed, 1798 (1903) A profecia do Salvador relativa aos juízos que deveriam cair sobre Jerusalém há de ter outro cumprimento, do qual aquela terrível desolação não foi senão tênue sombra. Na sorte da cidade escolhida podemos contemplar a condenação de um mundo que rejeitou a misericórdia de Deus e calcou a pés a Sua lei.-GC,36 (1911).
  • 8. Satanás mergulhará então os habitantes da Terra em uma grande angustia final. Ao cessarem os anjos de Deus de conter os ventos impetuosos das paixões humanas, ficarão às soltas todos os elementos de contenda. O mundo inteiro se envolverá em ruína mais terrível do que a que sobreveio a Jerusalém na antiguidade. – GC, 614 (1911). *Usando o princípio adventista de interpretação, sempre literal, quando não há evidencia de linguagem figurada (parábola), o texto acima por si só já é esclarecedor e concludente, a não ser que queiramos colocar em descrédito o Espírito de Profecia. O mundo está excitado pelo espírito de guerra. A profecia do capítulo 11 de Daniel atingiu quase o seu cumprimento completo. Lógo se darão as cenas de perturbação das quais falam as profecias. 3TS-283 Certamente a Sra. White não estava se referindo a uma guerra qualquer, mas uma guerra de proporções consideráveis que de tal monta, comprometa o destino da humanidade, ou ameace fazê-lo. A citação acima de 3TS-283 foi escrita pela Sra. White no século 19, e deste então não pudemos ver uma guerra que mereça menção especial como a do capítulo 11 de Daniel, e note que a guerra do capítulo 11 termina com a volta de Jesus ; mesmo porque Jesus ainda não veio. Qual a amplitude de tal evento? Conquanto nação se esteja levantando contra nação e reino contra reino, não se desencadeou ainda um conflito geral. Ainda os 4 ventos sobre os 4 cantos da Terra estão sendo retidos até que os servos de Deus estejam assinalados na testa. Então as potências do mundo hão de mobilizar suas forças para a última grande batalha. 2TS-369. Associando estas predições à instabilidade atual da Economia, e, sabendo que toda grande guerra foi precedida de crise econômica, lemos sobre a quebra da Economia Americana em Eventos Finais página 117:
  • 9. Quando nossa nação (americana), em suas assembleias legislativas, promulgar leis que restrinjam a consciência das pessoas quanto aos seus privilégios religiosos, impondo a observância do Domingo e exercendo poder opressor contra os que guardam o Sábado do sétimo dia, a lei de Deus será , para todos os efeitos, invalidada em nosso país, e a apostasia nacional será seguida de ruína nacional. Com a inteligação atual da Economia Mundial funcionando 24 horas em todos os fusos horários não é difícil prever o efeito dominó que a quebra dos EUA irá provocar na Economia em geral. Se uma crise em pequenas proporções como a que ocorreu na Crise Asiática chacoalhou o mundo, imagine uma crise Americana. Considere também que o Japão está estagnado há anos e a Europa também está em situação difícil. Daí não é dificil imaginar o que irá ocorrer, que já foi antevisto pelos profetas bíblicos e pelo Espírito de Profecia. JEREMIAS - Capítulo 4 – uma cena de guerra atual Algumas profecias tiveram aplicação não somente em algum tempo no passado, mas num refluxo da história terão também uma aplicação nos dias finais. Exemplo: Mateus 24: 15-28 Note bem Jeremias 4 especialmente nos versículos 11, 20, 23, 26, 27, 28 e30. É sabido que Jeremias escreveu sobre a submissão do povo judeu ao IMPERIO BABILONIO que estava surgindo ano norte, mas num refluxo da história os versículos acima são por demais significativos para aquela época e nada têm a ver com a forma de destruição dos armamentos da época , nem tampouco com a dramaticidade dos versículos citados acima. Vejamos:
  • 10. Versículo 11 – Vento abrasador que assopra. ( Sugere explosão nuclear ) Compare com II Pedro 3:10-12. Versículo 20 – A Terra toda destruída – ídem Versículo 23 - Olhei para a terra, e ei-la sem forma e vazia. Versículo 26 – Cidades derribadas. Versículo 27 - ... porém não consumirei de todo (bombas localizadas) Versículo 28 - Os céus acima enegrecerão (nuvens radioativas) Versículo 30 - Agora ó assolada ... te vestes de escarlate. Observe atentamente os versículos 28 e 30 que eles nos remetem para o Apocalípse 16:10 – (Quinta praga – Trevas) Derramou o quinto anjo a sua taça sobre o trono da besta, cujo reino se tornou em trevas, e os homens remordiam a lingua por causa da dor que sentiam. Apocalipse 16:10. As únicas trevas que provocam dor são as chuvas radioativas que sucedem a uma explosão nuclear e que provocam câncer e úlceras malignas.
  • 11. Note que no versículo 3 o profeta JEREMIAS diz que “a assolada” se veste de escarlate (a côr do Vaticano), e Apocalípse 16:10 também está falando do vaticano (trono da besta). PROFETAS JOEL E AMÓS – UMA CORROBORAÇÃO IMPRESSIONANTE Impressiona a semelhança da cena caótica que foi vista nas passagens anteriores descritas pelo profeta Jeremias, agora expostas por Joel e Amós e citadas no livro EVENTOS FINAIS, páginas 211 e 212: Os profetas assim descrevem a condição da Terra naquele tempo terrível: “E a Terra está triste; ... porque a colheita do campo pereceu.” “Todas as árvores do campo se secaram, e a alegria se secou entre os filhos dos homens.” “ A semente apodreceu debaixo dos seus torrões, os celeiros foram assolados.” “ Como geme o gado ! as manadas de vacas estão confusas, porque não têm pasto; ... os rios se secaram, e o fogo consumiu os pastos do deserto.” “Os cânticos do templo serão gritos de dor naquele dia, diz o Senhor Jeová; muitos serão os cadáveres em todos os lugares serão lançados fora em silêncio.” Joel 1: 10-12,17 e 20. Amós 8:3. Comentando o Espírito de Profecia o texto acima diz o seguinte: Estas pragas não são universais, ao contrário os habitantes, ao contrário os habitantes da Terra seriam inteiramente exterminados. Contudo serão os mais terríveis flagelos que já foram conhecidos por mortais. – GC, 628 e 629 (1911) Note que a descrição acima acontece após a Quarta Praga do Apocalipse: ...é dado poder ao Sol para que “abrasasse os homens com fogo. E os homens foram abrasados com grandes calores. Versos 8 e 9 (página 211-Eventos finais) Aqui sim, é usado linguagem figurada, pois o livro do Apocalípse usa este tipo de linguagem. O Sol aqui é somente ilustrativo, senão, note o seguinte:
  • 12. Caso realmente o profeta Joel estivesse usando uma aplicação literal com referência ao astro- rei, e fosse calor solar a que ele estava se referindo, com o movimento de rotação (que a Terra faz em torno de si mesma) e translação (que a Terra faz em torno do Sol) exporia toda a superfície terrestre a igual calor e igual intensidade em todas as partes do nosso planeta. Mas o Espírito de Profecia esclarece: Estas pragas não são universais, ao contrário os habitantes da Terra seriam inteiramente exterminados. Com certeza não são causas naturais, isto está óbvio. Não tenham dúvidas quanto a estes eventos: explosões nucleares esparsas. ATAQUES NUCLEARES – MEDIDAS DE PRECAUÇÃO Se há razões fundadas para prever um ataque atômico, toda pessoa deve ficar no lugar que lhe dite seu dever e cumprir as tarefas de que foi incumbida. Todavia, pode ser conveniente que as mulheres e as crianças vão morar no campo, longe de cidades importantes ou de fábricas e outros objetos militares que seriam os prováveis alvos de ataques atômicos. Quando há perigo iminente de ataque atômico, é conveniente, se se trabalha ao ar livre, vestir roupa não justa, de cor clara, que cubra braços e pernas. Usar chapéu de aba larga. Em certos países em que se vive sob a ameaça nuclear, os governos, as municipalidades, as escolas, as fábricas e mesmo as famílias, preparam refúgios subterrâneos providos de diversos alimentos enlatados, água em recipientes fechados (de metal ou de plástico, pois os de vidro poderiam quebrar-se) em quantidade suficiente para satisfazer às necessidades dos ocupantes durante umas duas semanas. Os refúgios são providos de portas que se podem fechar hermeticamente, de um sistema adequado de ventilação, iluminação elétrica, lampiões, fósforo, abridores de latas, radiotransistor, livros, camas simples , recipientes de plástico de fecho hermético para guardar resíduos etc. Dois dias depois do ataque, os adultos podem sair por breves períodos, tomando as precauções que se indicam adiante. ENFERMIDADE POR IRRADIAÇÃO
  • 13. Se o organismo humano é submetido a uma irradiação excessiva, seja no próprio momento das explosão (raios gama, nêutrons etc.), seja posteriormente pela queda de partículas radiativas, pode produzir-se uma forma aguda ou uma forma crônica de enfermidade. A aguda começa antes de haverem transcorido doze horas da explosão com náuseas, vômitos, diarréia, dor de cabeça, hemorragias pelas mucosas, choque e notável diminuição dos glóbulos brancos do sangue. Posteriormente há queda do cabelo e dos pelos, e podem acentuar-se os transtornos do sangue e dos órgãos produtores do mesmo.. Esta forma aguda se observa especialmente em pessoas que foram submetidas a mais de 500 unidades roentgem de radiação, dose forçosamente mortal. Se a pessoa foi submetida a uma 400 unidades roentgem, os sintomas são menos intensos e cerca de 50% das pessoas assim afetadas podem salvar-se. As formas de início mais tardio manifestam-se em pessoas que receberam menos radiação ( entre 200 e 400 unidades roentgen). Neste caso, os sintomas aparecem entre os 7 e 28 dias depois da exposição às radiações. Aparecem neste caso lesões na pele (enrubescimento semelhante ao da queimadura do sol) das partes expostas, mas principalmente manifestações digestivas, tais como vômitos, inapetência e, poste riormente, transtornos hepáticos e sanguíneos (hemorragias, diminuição acentuada dos glóbulos brancos e dos vermelhos). Abaixo de 200 roentgen não falecem. Entre os 200e 400 roentgem, a evolução pode variar de um caso para outro. QUE FAZER EM CASO DE ATAQUE DE BOMBA ATÔMICA a-) Em caso de ser dado alarma prévio. Se se está na rua: Dirigir-se ao refúgio anti-aéreo mais próximo. Para evitar queimaduras, no caso de não se poder alcançar o abrigo, tomas as precauções indicadas adiante. Se se está em casa: Fechar as aberturas (janelas, portas, persianas etc.). Interromper a corrente elétrica, o gás, e apagar qualquer fogo. Descer ao refúgio ou porão, e tomar além disso as precauções que indicamos adiante. b-) Se a explosão se verificou sem Ter havido alarma: Estando na rua: Lançar-se ao solo, dando as costas ao resplendor, se for possível atrás de uma parede, veículo, montículo de terra ou alguma vala ou canal etc. Proteger a pele exposta ao ar (mãos, cabeça etc.) de queimaduras, cacos de vidro etc., cobrindo o rosto com os antebraços e braços flexionados. No campo:
  • 14. refugiar-se atrás de uma árvore grande. Estando em casa: Refugiar-se atrás de um móvel, longe de portas e janelas, ou meter-se na cama, cobrindo-se com a roupa da mesma. Depois do ataque, não sair do refúgio antes de ser dado aviso de haver passado o perigo. Para evitar contaminação radiativa, consumir unicamente alimentos e água guardados nos refúgios. PRIMEIROS SOCORROS QUE SE PRESTARÃO Quem os prestar deve proteger-se da mais apropriada forma possível. Sobre a roupa interior, pôr um cobretudo semelhante ao usado pelos mecânicos ( na falta de outra coisa, cobrir a roupa de rua com um impermeável ou gabardine bem fechados). Usar meias grossas, com que se cobrirá a parte inferior das calças. Se for possível, calçar botas e luvas, preferivelmente de borracha, que cubram as mangas nos pulsos. Usar chapéu (ou capacete não metálico), cachecol ou echarpe e, se possível, máscara de oxigênio ou máscara contra gases, ou coisa equivalente. Não levar objetos pessoais que possam contaminar-se (relógio, chaves, acendedores etc). PRIMEIROS SOCORROS DAS QUEIMADURAS 1-)Tomar as medidas para evitar o choque . Ajuda muito, nestes casos, a hidratação do queimado, dando-lhe por via oral, em abundância (um ou dois copos por hora), uma solução que se prepara acrescentando a um litro de água uma colherinha de sal fino, rasa, e meia colherinha de bicarbonato de sódio. Acalmar a dor. 2-) Localmente: Tirar a roupa que cobre as queimaduras. Com uma gaze, limpar com cuidado as regiões queimadas com uma solução suavemente antisséptica (fisoderma ou zefirão) Se há ligadura esterilizada de celulose ou algodão, coberta em uma das faces por gaze de trama fechada, pode-se aplicar diretamente sobre as queimaduras, mantendo-a em seu lugar com
  • 15. uma bandagem . Não se deve tirar senão depois de oito dias. Se se dispõe de gaze vaselinada, pode-se aplicar. No caso de faltar material, pode-se deixar simplesmente a queimadura exposta ao ar. Entre 40 e 72 horas formar-se-á um coágulo que protegerá a queimadura de contaminação. 2-)Ministrar antibióticos para evitar infecção. Pode ser útil ministrar também corticóides (devivados de cortisona) ou ACTH. Em alguns casos, o médico poderá aplicar plasma, transfusões etc. O melhor seria, se a estas alturas não se estivesse nas cidades como instrui o Espírito de Profecia. Mas a esta altura Jesus estará voltando a qualquer momento e a eternidade estará esperando os bem-aventrados. DIFERENÇAS NOTÁVEIS As pragas do Israel antigo quando saíam do Egito não são as mesmas pragas do Apocalípse, nem no número nem nos típos de pragas. Observe: PRAGAS DO APOCALÍPSE: Apocalípse 16 – Primeira Praga – Úlceras malignas
  • 16. Segunda praga – Mar transformado em sangue Terceira praga – Águas dos rios transformadas em sangue Quarta praga – Fôgo – Calor intenso Quinta praga – Trevas – (e as pessoas mordiam as linguas de dôr...) Sexta praga – Secagem do Rio Eufrates Sétima praga – Grande terremoto PRAGAS DO EXODO: Primeira praga – Água em sangue Segunda praga – Rãs Terceira praga – Piolhos
  • 17. Quarta praga – Moscas Quinta praga – Pestes nos animais Sexta praga – Úlceras Sétima praga – Chuva de pedras Oitava praga – Gafanhotos Nona praga – Trevas Décima praga - Morte Uma prococação: As Segunda e Terceira pragas alguns a têm interpretado de maneira literal. Não encontrei apoio para tanto nem na Bíblia nem nos comentários do Espírito de Profecia. É bom lembrar que as palavras textuais do Apocalípse não podem ser levadas a serem entendidas no pé da letra, mesmo porque a própria Bíblia se explica e água na interpretação do simbolismo bíblico é também entendida por povos. Então água se transformando em sangue deveria ser entendido como morticínio, matança.
  • 18. Eventos Finais – página 210 –O Espírito de Profecia esclarece: As pragas que sobrevieram ao Egito quando Deus estava prestes a libertar Israel, eram de caráter semelhante aos juízos mais terríveis e extensos que devem cair sobre o mundo precisamente antes do libertamento final do povo de Deus. A semelhança que aí se refere, certamente diz respeito ao caráter mortífero de ambas, já que como vimos acima, são diferentes no número de pragas e nos tipos de pragas. Preparação para a crise final – pàgina 122 – A mesma afirmação acima. As pragas do Apocalípse também mostram uma cena de luta atual, guerras nucleares esparsas. Quatro poderosos anjos detêm os poderes da Terra até que os servos de Deus sejam selados na frontes. As nações do mundo estão ansiosas por conflitos, mas são refreadas pelos anjos. Quando for removido esse poder moderador, virá um tempo de aflição e angústia. Serão inventados mortíferos artefatos de guerra. Navios com seu carregamento de seres humanos serão sepultados no grande abismo. Todos os que não têm o espírito da verdade se unirão sob a liderança de instrumentalidades satânicas, mas deverão ser mantidos sob controle até que chegue o tempo para a grande batalha do Armagedom. – 7BC, 967 (1900). O termo Armagedom citado no texto do Espírito de Profecia acima dentro do contexto em que está colocado faz-nos entender os aspéctos de uma guerra como nós a conhecemos na atualidade. Veja a parte sublinhada. No entanto, o doutor C. Mervym Maxwell, emérito intérprete dos tempos da Igreja Adventista, faz uma colocação interessante sobre o assunto a partir da página 443 do Livro UMA NOVA ERA SEGUNDO AS PROFECIAS DO APOCALIPSE em que ele considera o Armagedom não como uma guerra, no sentido em que é popular e geralmente entendido, mas, na verdade, uma confluência do mundo comtemporâneo em rumo à Babilônia espiritual do nosso tempo (Roma). Lembrando que o rio Eufrates corria em direção à Babilônia histórica do passado e a abastecia de água passando por ela adentrando as suas muralhas. Se enterdermos que as águas dos rios devem ser entendidas por povos , trazendo isto para os
  • 19. nossos dias seria a convergência mundial dos nossos dias do Apocalípse 13 se cumprindo inclusive termos da globalização como já é conhecida, e uma pitada muito de suas doutrinas espirituais (Domingo e imortalidade da alma) que serão acrescentadas mui brevemente e impostas em nível mundial.Talvez por algum breve momento a Sra. White tenha se deixado levar pelo entendimento generalizado já de sua época de que a Terceira Guerra Mundial ou a Última Grande Guerra deveria ser chamada de Armagedom. Mas como pudemos notar em alguns textos aqui citados, com certeza isto irá acontecer . O doutor Maxvell também não descarta o evento, apenas faz distinção entre o termo Armagedom e a Terceira Guerra Mundial. Vejamos: UMA NOVA ERA SEGUNDO AS PROFECIAS DO APOCALIPSE – C. MERVYN MAXWELL – Página 458 último parágrafo continuando na página 459: (As palavras abaixo são textuais) A sétima trombeta (Apocalipse 11:15-18) fala do tempo em que “as nações se enfureceram” e sobreveio a “ira” de Deus, e em que chegou a hora de serem destruídos “os que destroem a Terra”. A referência à ira de Deus situa a profecia no tempo em que ocorrerá a queda das pragas, pois é nessa ocasião que se “aperfeiçoa” a ira de Deus. (veja a página 437) O enfurecimento das nações , que durante a maior parte do tempo já haviam estado em pé de guerra umas contra as outras, deverá corresponder a um incremento particularmente notável da malevolência . A frase “os que destroem a Terra”, sugere um conflito atômico. Contudo, esse estado de beligerância internacional pouco ou nada tem a ver, diretamente, com o simbólico secamento do rio Eufrates, ou com o simbólico Armagedom, os quais se relacionam com uma situação hostil, mas de espécie diferente. Sob o “Armagedom” , os reis da Terra são reunidos por espíritos demoníacos, não tanto para lutarem uns contra os outros, e sim contra o Cordeiro. P.S. – Pouco antes de entrarmos... (no tempo de angústia), todos nós recebemos o selo do Deus vivo. Então eu vi os quatro anjos deixarem de segurar os quatro ventos. E vi fomes, epidemias e espada, nação se levantando contra nação e o mundo inteiro em confusão. – 7BC, 968(1846). “Nas últimas cenas da história terrestre, grassará a guerra. Haverá epidemias, pragas e fomes. As águas do oceano transporão seus limites. Propriedades e vidas serão destruídas pelo fogo e por
  • 20. CARTA DE UM POLITICO NORUEGUES Eu sou um político norueguês e gostaria de relatar sobre os tempos difíceis que acontecerão a partir de 2008 até 2012. O Governo norueguês está construindo cada vez mais e mais refúgios subterrâneos. Quando lhes pergunto, simplesmente dizem que é para proteger aos noruegueses. E quando eu pergunto quando devem terminar as obras, eles respondem “antes de 2011”. O Planeta X está chegando e a Noruega já começou a estocar alimentos e sementes na área de Svalbard, e eles vão salvar apenas àqueles que são da poderosa elite e aqueles úteis na reconstrução: médicos, cientistas etc. Quanto a mim, sei que, antes de 2012, irei para a área de Mosjoen, um profundo bunker militar subterrâneo que já tinha sido construído há muito tempo atrás. As pessoas que serão deixadas na superfície irão morrer, enquanto outras não conseguirão ajuda nenhuma. O plano é para que 2 milhões de noruegueses se salvem, enquanto o resto perecerá, o que significa que 2, 6 milhões perecerão na calada da noite sem saber o que fazer. Eu estou bastante triste. Geralmente, acabo chorando junto a outros que sabem que muitos descobrirão tarde demais e será o fim para eles. O Governo tem mentido ao povo de 1983 até agora. Todos os maiores políticos estão sabendo disso, mas muito poucos dirão a verdade, porque, se contam, morrerão. Mas eu estou pouco ligando para o que vão fazer comigo. As pessoas devem saber disso, a Humanidade e as espécies devem sobreviver. Todos os governos do mundo foram alertados sobre isso e sabem que vai acontecer, para aquelas pessoas que tiverem condições de se salvarem, eu digo a elas que procurem cavernas, e estoquem ali alimentos para, pelo menos, uns cinco anos, com água potável e comida, pelo menos por um tempo. Pirulas e roupas contra radiação são aconselháveis, se sua condição econômica permite.
  • 21. Nas últimas horas, sempre digo: Deus nos ajude. Mas nisso Deus não vai nos ajudar, eu sei. Depende de cada um, somente cada um pode fazer a diferença. DESPERTEM, POR FAVOR...! Eu lhes asseguro que 100% dessas coisas irão acontecer. Há quatro anos para se prepararem para o jogo final. Consiga armas e monte grupos de sobrevivência, onde vocês possam estar a salvo, com comida, por um tempo. Lembrem-se que, aqueles que estiverem nas áreas urbanas em 2012, serão os primeiros a serem atingidos, serão os primeiros a morrer. Depois o exército descontaminará o resto dos sobreviventes, e terão ordem de atirar para matar, se encontrarem resistência e trazê-los aos campos, onde serão marcados com um número e etiquetados. Isto não virá a público até o derradeiro final, porque os governos não querem criar pânico em massa. Tudo ocorrerá silenciosamente e o governo desaparecerá. Mas eu digo: Não se acomodem esperando o fim, tome precauções para estarem a salvo com suas famílias, juntem- se a outras pessoas, trabalhem juntos para encontrarem as soluções dos muitos problemas que vocês enfrentarão . Mesmo que o Governo nos deixe à nossa própria sorte, NÓS podemos nos salvar, se NÓS trabalharmos JUNTOS. Mas, o tempo está esgotando... Postado por Pereira às 06:56 Nenhum comentário: Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest PECADOS DO PAPA Cobiça, corrupção e libertinagem na cúpula da Igreja assustam fiéis e ameaçam a unidade do cristianismo.
  • 22. A Igreja Católica vem perdendo sua autoridade de redentora dos pecados dos homens para converter-se, ela própria, num antro de perdição. Isso é o que se vê em Roma em nossos dias e, talvez mais do que nunca, no papado atual. Os últimos papas desviaram-se da tarefa pastoral para viver como chefes de Estado, movidos a cobiça, corrupção e libertinagem. Mas o grande exemplo desse descalabro, que amedronta a cristandade e ameaça a mais coesa religião da Europa, vem do alto do trono de São Pedro pela figura de Alexandre VI, eleito papa em 1492. Alexandre VI usa como nenhum outro a influência da coroa papal em benefício de suas paixões terrenas. Famoso por colecionar amantes e nomear parentes para cargos eclesiásticos com a facilidade de quem distribui hóstia na missa, Alexandre VI empenha-se em um único objetivo: concentrar poder nas mãos de sua família. Prova disso é o modo como protege e ao mesmo tempo manipula os filhos, sempre visando a conquistas políticas. A prole do papa espanhol, em si, não é propriamente motivo de escândalo no ambiente de liberalidade de costumes que se vive em Roma desde meados do século passado, quando pontífices passaram a assumir os filhos bastardos nascidos antes da coroação papal. O que torna a crônica religiosa de nossos dias espantosa é a incansável ambição de Alexandre VI, papa que coloca a Igreja e a família a seu serviço. No próximo mês, o sumo pontífice abrirá os salões da fortaleza de Sant`Angelo, seu castelo em Roma, para um baile grandioso. Segundo o mestre de cerimonial do Vaticano, o papa ordenou que vários edifícios da Cidade Eterna sejam embandeirados e iluminados. Escadarias e muradas serão cobertas por tapetes. Espera-se o troar de canhões e bombardas desde as primeiras horas do dia. O festim foi organizado para comemorar o anúncio oficial do terceiro casamento de Lucrécia Bórgia, a filha do papa, com o jovem Alfonso D`Este, herdeiro do ducado de Ferrara. Terceiro casamento, note-se bem. Celebrar esse terceiro casamento para a filha está longe de parecer um ato perturbador para o papa. Ao contrário, é mais uma das suas articulações políticas, coisa que faz com evidente prazer, mesmo tendo chegado aos 70 anos com saúde debilitada. O novo matrimônio acontece após as sucessivas alianças de poder do papa terem sofrido mudanças inesperadas. Com isso, o primeiro casamento de Lucrécia foi anulado. Já o segundo teve um fim bem mais trágico: o assassínio do esposo. Há quem garanta que o crime aconteceu no próprio Vaticano, ordenado por César Bórgia, o filho do papa Alexandre VI cujas demonstrações de valentia o transformaram em terror de Roma. Sob o pretexto de proteger a cristandade da expansão muçulmana, Alexandre VI criou um exercito católico, chamado Santa Liga, do qual seu filho Cesar foi nomeado comandante. A utilidade prática da milícia dos Bórgia não é defender os domínios cristãos, e sim invadir, saquear e intimidar cidades que pareçam hostis a seu desígnio. César tem-se tornado soberano dessas cidades. Conquista pela forma as possessões territoriais que Alexandre VI não obtém por decreto do Vaticano. Já não é segredo em Roma que o papa pretende fazer de seu filho rei da Itália. Cesar Bórgia, fascinado pelo poder que o pai representa, não dissimula sequer suas ações criminosas. “Toda noite, quatro ou cinco pessoas assassinadas são encontradas em Roma”, escreveu o embaixador veneziano Paolo Capello, insinuando que César Bórgia estaria por trás de
  • 23. cada uma das mortes. Colaborando com essa tese, aparece o testemunho anônimo: “O duque de Valência deu uma punhalada em pleno peito num assistente, em presença do papa e de numerosos prelados, e como este, indignado, o repreendesse severamente, o duque ameaçou fazer o mesmo com ele”. Duque de Valência é o título que Alexandre VI concedeu ao filho César, depois que este desistiu da tiara cardinalícia que o pai, redefinindo a palavra nepotismo, lhe havia arranjado. Queria fazer do filho um cardeal, mas o rapaz achou que era pouco. Está de fato tendo mais sem a tiara religiosa . As demonstrações de valentia de César são parte fundamental das histórias que o acompanham. No ano passado, durante os festejos do dia de São João, vestiu-se de toureiro e, com uma espada na mão, enfrentou vários touros ferozes em uma arena especialmente construída para o evento. O clã do papa espanhol é merecidamente temível, mas os analistas costumam reconhecer que parte de sua má fama decorre da rejeição do clero italiano, que tradicionalmente controla a Igreja e não gosta de vê-la nas mãos da família Bórgia, de origem espanhola. Os melhores empregos da Santa Sé têm sido ocupados por espanhóis desde a investidura cardinalícia de Alfonso Borja, tio do atual pontífice e primeiro membro do clã a ser sagrado papa, sob o nome Calisto III. Entre outros postos de confiança, até a polícia de Roma foi entregue aos espanhóis. Não é de estranhar, portanto, que o então cardeal Rodrigo Borja só tenha conseguido ser eleito papa, há nove anos, elevando a níveis nunca vistos a venda de benefícios eclesiásticos, artimanha amplamente conhecida pelo nome de simonia. Há muito que práticas assim vêm abalando o prestígio da Igreja, com consequências ainda imprevisíveis. Não se pense, contudo, que Alexandre VI seja a ovelha negra entre aquelas que têm dominado o Vaticano nas últimas gerações. Houve escândalos semelhantes anteriormente. Inocêncio VIII (papa entre 1844 e 1492) teve seu pontificado marcado pela hostilidade com que facções antagônicas disputavam cargos importantes no Sacro Colégio. Para se ter uma idéia, Inocêncio atribuiu o título de cardeal a Giovanni de Medici, filho de Lourenço, o Magnífico, então com apenas 13 anos e provavelmente ainda sem sequer ter recebido o sacramento da crisma. Seu predecessor, Sisto IV (papa entre 1471 e 1484), fez cardeais quatro membros de sua família, entre sobrinhos e primos. Autoridades do governo de Roma também eram nomeadas pelo papa, que priorizava seus familiares. O nepotismo e o comercio de cargos eclesiásticos não são, portanto, privilégio de Alexandre VI. Como ele, os papas que o antecederam também ambicionavam fazer do Vaticano uma corte suntuosa. Diga-se a favor de Sisto IV, no entanto, que ele empenhou dinheiro da Igreja na construção da Capela Sistina, um marco arquitetônico de nossos tempos, decorada com obras de pintores como Sandro Boticcelli. O que se observa, porém, é um incremento nas más qualidades. Instalado no centro de uma opulenta corte inspirada nos moldes franceses, onde até a sola dos sapatos de seus privilegiados frequentadores é feita de brocados preciosos, Alexandre VI sofre acusações bem mais graves do que as que pesaram sobre outros papas. Além de manter uma ligação amorosa estável com a
  • 24. bela Giulia Farnese, o papa seria dono de um verdadeiro harém, desfrutado em conjunto com os próprios filhos. Entre as fantásticas histórias que se contam sobre a devassidão na casa dos Bórgia, uma é especialmente rica em detalhes. Depois de um jantar oferecido no Vaticano para cerca de cinquenta cortesãs, estas se teriam entregado, nuas, a todos os presentes. O papa e Lucrécia acompanhavam tudo, estimulando as cortesãs a enfrentar um desafio inusitado: transpôr, engatinhando, uma fileira de velas acesas para apanhar, com a boca, castanhas espalhadas do outro lado do fogo. Orgias assim seriam rotina nos luxuosos apartamentos dos Bórgia no Vaticano. As denúncias de hoje soam particularmente sérias quando comparadas à expectativa que se tinha em relação a Alexandre VI quando o espanhol assumiu o trono de São Pedro. Na época, foi saudado com os seguintes versos pelo poeta Delfini: “Roma foi grande com César, maior ainda o é com Alexandre/ O primeiro era apenas mortal, mas o segundo é um Deus”. Embora o elogio soe mais como sacrilégio, Alexande tem méritos incontestáveis. Enquanto os reis católicos Isabel de Castela e Fernando de Aragão inauguravam a era das perseguições religiosas na Espanha, o papa protegia judeus, chegando a ser acusado de trair o cristianismo. Seus defeitos, ironicamente, podem produzir resultados positivos. Ao promover tão ativamente os interesses de sua família, ele vem reforçando a hegemonia política da Igreja sobre os Estados Pontifícios, tantas vezes retalhados entre os nobres feudais. Na qualidade de “senhor do mundo”, detentor de um poder temporal e espiritual que exerce com tanto gosto, pôs todo o peso de sua autoridade para intermediar as negociações entre Portugal e Espanha acerca da divisão das nova terras que estão sendo descobertas. Alexandre VI é também um incentivador das artes, qualidade tão apreciada nos dias de hoje entre os poderosos. Contratou Pinturicchio, colorista até então visto com imitador do célebre Perugino, para decorar os aposentos de sua família no Vaticano. O protegido do papa firmou-se como artista com luz própria, embora tenha exagerado um pouco na gratidão a seu mecenas com o quadro Disputa de Santa Catarina, no qual Lucrécia aparece retratada com a santa de Alexandria e seu irmão César como o imperador romano Maxêncio. Enquanto festeja a união de sua família à casa Deste, Alexandre VI é alvo de uma campanha difamatória. Uma carta anônima circula por cidades italianas enumerando os pecados do papa. “O bom pontífice dedica-se ao amor de sua filha, juntando as pedrarias e jóias vindas de todos os lados para enfeitá-la com luxo jamais visto no caminho nupcial, puma filha ligada a ele por um crime imundo”, diz o documento. “Cobrem-se de elogios e de admiração, mas temem sobretudo o seu filho, o fraticida que de cardeal se fez assassino e age a seu bel-prazer. Este, à moda turca, está sempre cercado de um enxame de prostitutas e guardado por soldados armados. A fome do pai e do filho só se satisfaz com o roubo e só com o sangue humano matam a sede.” O panfleto enumera aquilo que o povo diz abertamente sobre a família do santo padre mas ninguém, até agora, havia ousado colocar num pedaço de papel. Conseguirá impedir o casamento de Lucrécia Bórgia com Alfonso Deste? Alexandre VI está tão seguro de suas ardilosas manobras que, mais além da festa de noivado, já está pensando nas bodas. O cerimonial do Vaticano planeja comédias, bailes, representações alegóricas, corridas, touradas,
  • 25. torneios e até uma batalha naval. É gente que sabe aproveitar a vida. Texto tirado da revista VEJA ano 33 nr. 17 – encarte especial entitulado “A AVENTURA DO DESCOBRIMENTO” da edição da “Comemoração do Brasil 500 anos” – páginas 66 a 69 Postado por Pereira às 06:45 Nenhum comentário: Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest PAPA BENTO XVI AFIRMA: MATEUS 28:19 É INVENÇÃO DE ROMA LIVRO: INTRODUÇÃO AO CRISTIANISMO DO CARDEAL JOSEPH RATZINGER, (PAPA BENTO 16) 1ª EDIÇÃO, 1968, PÁG. 82-83: "The basic form of our (Matthew 28:19 Trinitarian) profession of faith took shape during the course of the second and third centuries in connection with the ceremony of baptism. So far as its place of origin is concerned, the text (Matthew 28:19) came from the city of Rome." The Trinity baptism and text of Matthew 28:19 therefore did not originate from the original Church that started in Jerusalem around AD 33. It was rather as the evidence proves a later invention of Roman Catholicism completely fabricated. Very few know about these historical facts." --- Introduction to Christianity By Joseph Ratzinger. page 82-83. THE 1968 EDITION. Tradução:
  • 26. "A forma básica da nossa profissão de fé trinitariana (Mateus 28:19) tomou forma durante o curso dos séculos segundo e terceiro em conexão com a cerimônia de batismo. Medida em que o seu lugar de origem está em causa, o texto (Mateus 28:19) veio da cidade de Roma." O batismo da Trindade e texto de Mateus 28:19, portanto, não se originou a partir da Igreja original, que começou em Jerusalém por volta do ano 33. Era um pouco como a evidência demonstra uma invenção posterior do catolicismo romano completamente inventada. Muito poucos sabem sobre estes fatos históricos." --- Introdução ao Cristianismo por Joseph Ratzinger. página 82-83. Edição de 1968. Postado por Pereira às 06:44 Nenhum comentário: Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest O Porquê e o Para Quê das Invenções Modernas Comparando o estado atual do Rio de Janeiro, São Paulo ou qualquer outra das grandes capitais brasileiras, com o seu aspecto de menos de um século atrás, como nos impressionam as incríveis transformações por que têm passado. Os costumes, os meios de transporte, os recursos em geral dos passados anos, dir-se-iam sepultados sob os estupendos métodos modernos, frutos desta civilização de que nos orgulhamos muitas vezes. Ao falar dos avanços tecnológicos ou nas mais diversas áreas do conhecimento, ficamos estarrecidos. Há alguns anos
  • 27. atrás a Ciência tecnológica demorava 200 anos para dobrar seus conhecimentos. Há algum tempo atrás demorava apenas 5 anos. Provavelmente quando o leitor deste folheto estiver a lê- lo estará totalmente superada em muito esta avaliação. Mas se nos detivéssemos para traçar por um momento a história do progresso moderno, surpreender-nos-íamos ao comprovar que não há mais 200 anos o mundo inteiro ingressou nesta era de progresso sem precedentes. Efetivamente, que encontramos no mundo por volta do século XVII em matéria de meios de transporte e comunicação, de máquinas par produções diversas e , em geral, em tudo quanto afeta a vida particular e pública? Praticamente, não há muita diferença com o mundo de há cinquenta séculos. Perguntamo-nos: Como se arranjariam aqueles nossos antepassados para transferirem-se de um lugar para outro ou comunicarem-se nos casos de emergência? E imaginando-nos em lugar daqueles homens da antiguidade, experimentamos como uma sensação de sufocamento, porque a lentidão forçosa das viagens e meios de comunicação antigos, contrasta enormemente com a rapidez dos meios aos quais estamos acostumados e que ainda tratamos de aperfeiçoar constantemente, por isso que os achamos lentos. Tal é o afã de velocidade que caracteriza nossa época. Contudo, ainda que não nos saibamos dar a explicação a nós mesmos, faz menos de dois séculos que se considerou perigoso fanatismo e loucura a própria idéia de querer viajar a maior velocidade que vinte e cinco quilômetros por hora. Depois que Stephenson iniciou com êxito o transporte ferroviário entre Stockton e Darlington (Inglaterra), a 27 de setembro de 1825, e a idéia prometia abrir caminho em outros países, houve na America do Norte, alguns religiosos que opuseram os seguintes reparos, curiosos, por certo, a uma sociedade que solicitara o uso de certa sala para discutir a questão. “Sois bem-vindos” , disseram, “para discutir nesta casa qualquer questão razoável; mas coisa como estrada de ferro e telégrafo são impossibilidades que raiam na incredulidade... Se Deus houvesse determinado que Suas criaturas inteligentes viajassem a vapor na assustadora velocidade de vinte e cinco quilômetros por hora, Ele o haveria predito claramente por meio de Seus santos profetas. Isto é uma invenção de Satanás.” Assim se falava menos de 200 anos atrás. Newton, o grande cientista inglês, famoso por haver descoberto as leis da gravitação, predissera em sua avançada idade, baseando-se em certas observações, que chegaria o tempo em que os homens viajariam à velocidade de oitenta quilometros por hora. Voltaire, o céptico francês, ridicularizou-o, não crendo na possibilidade de semelhante coisa. Que diria, porem, aquele céptico famoso, se ressurgisse hoje e visse que os póprios cálculos de Newton foram grandemente sobrepujados? Pensemos nos incríveis avanços que que dispomos em nosso cotidiano apenas falando sobre os transportes. Transformações surpreendentes se têm produzido através dos anos, ou melhor, dos dias. O gênio do homem criou máquinas e tirou da Natureza segredos que quase conferiram ao homem
  • 28. a onipotência. Mas, volvendo à questão de como se arranjariam nossos antepassados, que diríamos ao descobrir como procediam os médicos em caso de uma afecção grave ou ao terem que efetuar uma urgente intervenção cirúrgica para salvar a vida de alguma pessoa? Estremeceríamos com somente pintar o quadro da imaginação. Naquesles dias anteriores a Jenner, Lister ou Pasteur, se era preciso amputar um membro, por exemplo, robustos jovens sujeitavam o paciente enquanto o cirurgião lhe serrava o braço ou a perna. Nada se sabia de anestesia, antissepsia nem esterilização. Não era de se estranhar, então, que depois de sofrer dores atrozes, a maiorparte dos que se submetiam a essas operações morresse de gangrena ou alguma outra infeção. Diz W.J.Cunningham; “Os métodos cirúrgicos de há um século não merecem outra qualificação que a de bárbaros, se os compararmos com os que se empregam nos tempos atuais. A cirurgia tem feito mais progressos nos últimos cem anos que nos dois mil anos precedentes. Quando uma bala de canhão destroçou o braço de Nelson, teve ele que sofrer a amputação sem anestesia, e o método empregado então para conter a hemorragia era submergir em breu o côto do membro.” Certo, devemos sentir-nos agradecidos à Ciência por nos haver livrado de tão horríveis tormentos! Algumas Maravilhas Modernas Ao considerar a vasta transformação operada no mundo pelo gênio do homem, temos forçosamente que admirar-nos. Mas se sua inventiva transbordante nos surpreende, o que mais nos aguça a curiosidade é que todo esse prodigioso incremento científico se produz, como já mencionamos, desde meados do século XVIII em diante. Uma breve enumeração dos principais inventos nos convencerá disso. O gás de iluminação, 1798, o prelo a vapor, 1803, o navio a vapor, 1807, a locomotiva, 1814, os fósforos, 1820, a ceifeira e trilhadeira, 1834, a eletroptia, 1837, o transatlântico a vapor, 1838, a fotografia, 1839, a máquina de costura, 1841, o telégrafo elétrico , 1844, a anestesia por óxido nitroso, 1844, anestesia pelo éter, 1846, primeiro cabo submarino, 1858, máquinas de escrever, 1867, freios automáticos, , 1872, telefone, 1876, fonógrafo, 1877, luz elétrica, 1878, sismógrafo, 1880, turbina a vapor, 1883, linotipo, 1886, carros elétricos, 1889, automóvel, cerca de 1890, raios X, 1895, cinematógrafo, 1895, telégrafo sem fios, 1896, rádio, 1898, aeroplano, primeiro vôo de Santos Dumont, 1906, telefone sem fios, 1915, rádio, 1921, telefotografia, 1924. Daí para cá, outras maravilhas de inventos novos e aperfeiçoamento dos antigos tem desfilado ante nossos olhos deslumbrados. Pensemos nas maravilhas tecnológicas que temos em nossos dias. Como contraponto, poderíamos dizer que o homem, como indivíduo, como ser humano, está sofrendo como nunca dantes, porque pensaram em tudo nesta corrida maluca rumo ao progresso e nesta reengenharia dos meios e métodos globalizantes da Nova Ordem Mundial ,e o homem em si, ficou relegado a segundo plano e sofre como nunca dantes numa sociedade
  • 29. pós-cristã, com ausência de bons valores. Mas, voltando ao assunto Ciência, depois de tudo quanto foi exposto, cabe a pergunta: “Porque teve o mundo que esperar tantos séculos para sair das rudimentares condições antigas e entrar nesta de progresso sem precedentes que o transformaram inteiramente? Salvo pouquíssimas invenções, como por exemplo a bússola e a imprensa, não se produziram outras importantes que tirassem a humanidade de sua rotina habitual. Por quê? Tornamos a perguntar. Qualquer filosofia que fizéssemos do fenômeno nos deixaria sempre perante uma incógnita, a menos que quiséssemos aceitar as asserções do Livro mais sábio, conhecido pelos homens, e por nós chamado Escrituras Sagradas ou Bíblia. Em suas páginas se desvenda o mistério do despertar repentino da Ciência, e da concentração, numa época, de tôdas as invenções que teriam de desfilar perante a humanidade em marcha para a realização de grandes e transcedentais propósitos. Uma Explicação Autorizada O Senhor Jesus Cristo, ao traçar a série de acontecimentos que haveriam de preceder o estabelecimento final de Seu eterno reino de amor, paz e felicidade sobre a Terra, indicou o seguinte, como ponto culminante e decisivo: a pregação universal de Seu evangelho. Suas palavras foram estas: “E este evangelho doi reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as gentes, e então virá o fim.” – Mateus 24:14. É evidente que uma tarefa semelhante tornaria necessária a provisão de meios que permitissem sua realização. Devemos admitir, pois, que a Ciência tem no mundo uma elevada missão a cumprir. E não importa que a maldade do homem haja desviado, de forma desastrosa para o mundo, os nobres fins que a Providência fixou a essa Ciência que nos distingue. Seu objetivo primordial não fica anulado. Ela há de prover ao mundo cristão todos os elementos necessários para fazer chegar até ao último habitante da Terra a mensagem de um Deus que o ama e anela salvá-lo do caos que se avizinha rapidamente. Na profecia de Daniel que se encontra nas Sagradas Escrituras e foi dada uns cinco séculos antes de Jesus cristo, há uma maravilhosa passagem alusiva ao tempo do fim da história humana, tempo em que Deus há de intervir para pôr em ordem as coisas da Terra. Diz assim: “E tu, Daniel, fecha estas palavras e sela este livro, até ao fim do tempo; muitos correrão de uma parte para outra, e a ciência se multiplicará.” - Daniel 12:4. Quer esse texto se refira à ciência em geral ou, como parece depreender-se de algumas versões, à ciência teológica em particular, o caso é que ela haveria de multiplicar-se no “tempo do fim”. E em nossa época, precisamente, o que por certo não deixa de ser notável, vemos aparecerem de repente essas duas orientações do saber, e continuar juntas sua carreira como en caminhadas para um mesmo fim; por um lado a enorme evolução dos conhecimentos científicos que abriram as portas a tôdas as
  • 30. comodidades e investigações, e por outro, os estudos das Sagradas Escrituras e em especial das profecias de Daniel, que têm sido aprofundados com o auxílio dos descobrimentos arqueológicos e do trabalho dos paleógrafos, linguístas e orientalistas. Cada uma das profecias de Daniel, cuja autenticidade e época estão já plenamente comprovadas, indica os nossos dias como “o tempo do fim” , tempo em que, segundo a declaração de Jesus, o evangelho será pregado em todo o mundo e ocorrerá Seu advento em glória. Além disso, muitos acontecimentos de tremenda significação nos mundos político, social, econômico ed religioso, se acumulam sobre nossa época e pressagiam desenlaces gravíssimos, ao ponto de levarem estadistas de renome a dizer que estamos n os aproximando do fim de nossa civilização. Estes fatos e afirmações são como que um eco destas outra palavras de Jesus, referentes ao tempo de Seu glorioso regresso. “Na Terra, angústia das Nações... homens desmaiando de terror, na expectação das coisas que sobrevirão ao mundo.” – Lucas 21:25-26. Esse tempo chegou, sem dúvida, e , como consequência, a hora para a obra final do evangelho, obra que seria possível unicamente ao se encurtarem as distâncias que separam os povos e facilitar-lhes o conhecimento e as relações mútuas. E issó é o que se conseguiu, precisamente, mediante a ciência moderna. As escolas, os sistemas de higienização, as comunicações rápidas e fáceis (a fantástica Internet) e a difusão extensíssima da Bíblia, que circula já em mais de mil idiomas, abrem caminho a cumprimento do programa traçado por Jesus: Ide, ensinai, curai os enfermos, pregai o evangelho. Nos velhos tempos nossos antigos diziam: “Quando os homens voarem pelos ares e os carros andarem sem cavalos, virá o fim do mundo.” Dissessem-no por ironia ou porque o acreditassem, o certo é que essas palavras parecem um eco das profecias da Escritura Sagrada. Os tempos que vivemos se proclamam únicos na Hístória por suas ciência; e o fim supremo e primordial dessa ciência não é o de destruir a humanidade, senão o de facilitar sua salvação, mediante a proclamação mundial do evangelho, depois do que, como disse Jesus, “virá o fim”. Coerente, pois, com os fatos que confirmam a exatidão da profecia divina, creiamos nesse evangelho que hoje se proclama em todo o mundo e que anuncia o pronto advento do eterno reino de paz; e creiamos em Jesus Cristo nosso Salvador, por quem, unicamente, poderemos ter entrada nesse reino que é a prometida herança dos mansos e dos limpos de coração. Postado por Pereira às 06:43 Nenhum comentário: Enviar por e-mail BlogThis!
  • 31. Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest O PONTIFICADO DE SÃO PEDRO Existia, entre os antigos gauleses, o raro costume de celebrar o solstício de verão, encerrando nas vésperas, a um homem, dentro de grande cêsto de vime a que ateavam fogo, e queimavam assim o infeliz. Esta prática pagã continuou entre os povos cristãos, nas fogueiras com que festejam as vésperas de S.João e S.Pedro: “Vemos, desta maneira, que um costume da tradição foi introduzido nas cristandade, se bem que seja uma prática inofensiva, quem negará sua falta de apoio bíblico, também se tenham insinuado no mundo cristão outras práticas de influência bem diferente? Há, com efeito, outro ensino igualmente arraigado no cristianismo, de natureza exclusivamente tradicional, mas de grande importância, porque se prende ao fundamento da igreja verdadeira. Referimo-nos ao pontificado de S. Pedro, exercido, segundo a tradição, em Roma, durante os últimos 25 anos de sua vida. Uma Passagem Bíblica de Exegese Errônea Pretende-se defender o pontificado do apóstolo S.Pedro citando uma passagem bíblica que, como todo inciso bíblico que por si só não é concludente, para ser compreendida é necessário o estudo do contexto e de outras passagens relacionadas com o tema. Para o cristão, a base de sua doutrina e crença religiosa é a Escritura Sagrada que, mediante a evidência de sua inspiração divina, põe termo a tôda discussão doutrinária. Alguém dirá que as Escrituras exigem, como guia espiritual, a interpretação correta de quem esteja autorizado a fazê-lo. A melhor resposta a esta objeção é a que foi dada por um dos padres da igreja, Sto. Irineu, que ensinava: “O sentido das Escrituras é facilmente compreensível a todo espírito reto e humilde. Se existem passagens obscuras, estas se explicam pelas que são mais claras, de tal sorte que a Escritura se explica pela própria Escritura, e não há necessidade para sua interpretação, de qualquer auxílio estranho.” E acrescenta: “Acerca das grandes
  • 32. questões da fé e da salvação, não é possível haver qualquer incerteza: a Bíblia é clara.” Com este critério em vista, explicando as Escrituras pelas mesmas Escrituras, procederemos a um breve estudo do assunto em aprêço. O principal texto sôbre que pretende apoiar-se o pontificado de S;Pedro e seu direito a ele conferido por Jesus Cristo mesmo, encontra-se no capítulo 16 do Evangelho de S.Mateus. Esta passagem é inspirada e tem um significado que nos cumpre conhecer. Mas também são inspiradas as demais passagens do Nôvo Testamento, as quais nos indicam a posição de São Pedro entre os outros discípulos. Certa ocasião, Jesus fêz anos discípulos a pergunta seguinte: “ Quem dizem os homens ser o Filho do homem?” Eles responderam: “ Uns João Batista, outros Elias, e outros Jeremias ou um dos profetas.” Jesus ausculta, então, o sentimento dos discípulos, fazendo-lhes a pergunta: “E vós, quem dizeis que Eu sou? E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu é o Cristo, o Filho do Deus vivo.” “E Jesus, respondendo, disse-lhe: Bem aventurado és tu, Simão Barjonas, porque to não revelou a carne e o sangue, mas Meu Pai, que está nos Céus. Pois também Eu de digo que tu és Pedro, e sôbre esta pedra edificarei a Minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela; e Eu te darei as chaves do reino dos Céus; e tudo o que ligares na Terra será ligado nos Céus; e tudo o que desligares na Terra será desligado nos Céus.” Devem ser consideradas várias importantes declarações nas palavras que Jesus disse a S.Pedro. Primeira: “Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a Minha Igreja.” Para a compreensão de uma passagem, o idioma original deve ser de importância capital, e precisa ser consultado quando o assunto é pouco claro ou debatido. O evangelho de S.Mateus foi escrito originalmente em aramaico, mas chegou até nós em grego, e é desta língua que nos iremos valer. Neste caso, duas palavras têm sentido especial: “Tu és Pedro (em grego Petros), e sobre esta pedra (em grego petra) edificarei a Minha Igreja.” De fato “petros” é um seixo, um pedaço de pedra, e “petra”, uma rocha. Então S.Pedro, “petros.” não era o fundamente, mas sim Cristo, que é a “Rocha.” Dissemos que a Bíblia se explica a si mesma, e este ponto desejamos demonstrar. S.Paulo, falando sobre o fundamente dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina; ao qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para templo santo do Senhor.” (Efésios 2:20 e 2l) Foram os apóstolos, todos de igual maneira, os primeiros que concorreram para a edificação da Igreja Cristã, mas firmados na “pedra angular,” Jesus, o Filho de Deus. Outras passagens confirmam a interpretação: “Jesus Cristo... é a pedra que foi rejeitada por vós, os edificadores, a qual foi posta por cabeça de esquina. E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do Céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos.” (Atos 4;10-12) O mesmo apóstolo S.Pedro chama a Jesus Cristo; “a pedra principal da esquina, eleita e preciosa, ... a pedra que os edificadores reprovaram,” que “foi a principal da
  • 33. esquina: e uma pedra de tropeço e rocha de escândalo.” “E quem nela crer não será confundido.” (I S.Pedro 2:4-80) E o apóstolo S.Paulo, por sua vez, também disse: “Porque ninguém pode pôr outro fundamento, além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo.” (I Coríntios 3:11) Esta interpretação, correta e positiva exposta com clareza pelas Escrituras, é a mesma que foi dada pelos cristãos dos primeiros séculos, o que é outra prova que se apresenta em seu favor. A opinião de Pais da Igreja Possivelmente o mais acatado dentre os padres da Igreja Católica é Santo Agostinho, e é ele quem diz, comentando a passagem que estamos estudando: “Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a Minha Igreja, deve entender-se: sobre Aquêle a quem Pedro confessara, dizendo: Tu és Cristo, o Filho do Deus vivo. E que Pedro, apelidado de pedra, representava a pessoa da Igreja, que está edificada sôbre a rocha e recebeu as chaves do reino dos Céus. Pois não diz: Tu és a rocha (petra), mas : Tu és Pedro (petros).” - Retractaciones, 1:21. O próprio Santo Agostinho declara: “Sobre esta rocha que tu confessaste, edificarei a Minha Igreja; Cristo mesmo era a rocha.” – Opúsculo 124, sôbre S. João. Outros padres também não entenderam que S. Pedro houvesse recebido supremacia, pois dizem “Mas Eu também te digo, que tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei Minha Igreja, isto é, sobre a fé da confissão” – São João Crisóstomo, patriarca de Constantinopla no Século IV. Homília 54. “Sobre esta rocha da confissão está edificada a Igreja. A fé é o fundamento da Igreja. Mediante esta fé as portas do inferno são impotentes contra ela. Esta fé tem a posse das chaves do reino dos Céus.” – De Sto Hilário, bispo de Poitiers, do século IV, Sôbre a Trindade. As chaves do Reino dos Céus Vejamos nos Evangelhos as palavras: “E Eu te darei as chaves do reino dos Céus.” (S.Mateus, 16;19) Se lermos também as palavras de S. Mateus, cap 23, v.13, e de S. Lucas, cap.11, v.52, dirigidas pelo Senhor Jesus aos escribas e fariseus, dos quais se diz que tinham a “chave da ciência, e fechavam aos homens “o reino dos Céus, “ torna-se evidente que as chaves em aprêço são as Escrituras Sagradas, cuja obediência nos prepara para a salvação. Tanto a porta, pois, como as chaves, são alegóricas, como também alegòricamente entendemos o dito do Senhor: “Eu sou a porta; se alguém entrar por Mim, salvar-se-á.’ (S.João 10:90
  • 34. E acrescentamos agora a mensagem de Jesus a Sua igreja, na qual Ele Se denomina a Si mesmo o “santo, o que é verdadeiro, o que tem a chave de Davi, o que abre, e ninguém fecha; e fecha, e ninguém abre.” (Apocalípse 3;70) A Igreja tem Autoridade O Senhor disse mais: “E tudo o que ligares na Terra será ligado no Céu, e tudo o que desligares na Terra será desligado nos Céus.” Esta não é uma prerrogativa de S.Pedro somente, pois logo Jesus, falando ao grupo dos discípulos, pluralizou a expressão, dizendo: “Em verdade vos digo que tudo o que ligardes na Terra será ligado no Céu, e tudo o que desligardes na Terra será desligado no Céu.’ (S.Mateus 18:18) A Igreja, pela autoridade das Escrituras e sob a direção do Espírito Santo, tem o direito de disciplinar os membros e unificar as doutrinas, não requerendo, para isso, um chefe como árbitro, nem como mandatário. Apascenta Minhas Ovelhas O pontificado também quer basear-se , quanto à supremacia de S. Pedro, nas palavras que Jesus lhe dirigiu junto ao mar de Tiberíades, depois da ressurreição. Havendo-lhe perguntado três vezes: Amas-me?” disse uma vez: “Apascenta os Meus cordeiros.” E duas vêzes Jesus ainda lhe falou: “Apascenta as Minhas ovelhas.” (S.João 21:15-17) O apóstolo havia triste e vergonhosamente negado a seu Senhor, depois de Lhe haver assegurado sua lealdade a todo custo. Mas o carinhoso e benévolo olhar do Salvador lhe inspirou sincera contrição, induzindo-o a chamar a Deus até triunfar sôbre si mesmo. Pedro se convertera, mas se sentia indigno de ser apóstolo de Cristo. Por isso o anjo mencionou especialmente o nome dele, ao enviar a mensagem, depois da ressurreição de Cristo: “Mas ide, dizei a Seus discípulos, e a Pedro, que Ele vai adiante de vós para a Galiléia.” (S.Marcos 16:7) E quando os viu na Galiléia, Jesus mesmo quis reabilitar o apóstolo diante de seus companheiros, e lhe dirigiu a palavras de modo positivo, mostrando-lhe que a condição para o apostolado é o amor e não o impulso ou a arrogante profissão de lealdade. Falou a ele, porquanto era ele o que mais necessitava e porque , graças a sua genuína e recente conversão, estava em condição de desempenhar uma importante função entre os irmão, tanto naqueles dias como nos anos subsequentes. É evidente a importância da missão do apóstolo S.Pedro entre os gentios. Teve entre os judeus a
  • 35. mesma responsabilidade que S.Paulo teve entre os gentios. E, fora deste, é ele, com S.João, o apóstolo de maior influência. Mas nenhuma palavra de Cristo, especialmente dirigida a ele, por quaisquer razões pessoais, se aplicaria mais tarde a qualquer bispo ou série de bispos. Assim não entenderam os padres da Igreja. Não Existem Provas Ulteriores da Supremacia do Apóstolo S.Pedro Esclarecidas as passagens com que se pretende manter a idéia da supremacia de S. Pedro, e não havendo nenhuma razão que justifique a crença de haver sido ele nomeado papa, sigamos agora a vida do apóstolo desde as palavras do Senhor, anteriormente comentadas. Pouco depois da suposta investidura de S. Pedro, Jesus teve que repreendê-lo severamente: “Para trás de Mim, Satanás, que Me serves de escândalo,” disse-lhe o Senhor. (S.Mateus 16:23) O grande apóstolo havia servido de instrumento do tentador. Precisava corrigir seu caráter e submeter-se à direção divina. Só assim poderia chegar a ser o convincente pregador que contribuiria para a conversão de milhares de pessoas. Quando os discípulos perguntaram a Jesus: “Quem é o maior no reino dos Céus?” (S Mateus 18:1), o Senhor não Se aproveitou da ocasião para estabelecer a superioridade de S.Pedro, mas antes disse que deviam ser todos como meninos humildes, sem pretensão a títulos de grandeza. “Então Jesus, chamando-os para junto de Si, disse: Bem sabeis que pelos príncipes dos gentios são êstes dominados, e que os grandes exercem autoridade sôbre êles. Não será assim entre vós.” (S.Mateus 20:25 e 26) Entre os discípulos não haveria grandes nem potentados. O grande encargo de Jesus a Seus discípulos, antes da ascensão, foi: “Portanto ide, ensinai tôdas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo; ensinando-as a guardar tôdas as coisas que Eu vos tenho mandado: e eis que Eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos.” (S.Mateus 28:19 e 20) O encargo é uniforme: o poder dado é o mesmo para todos, e com todos estaria Ele, de igual maneira, para dirigi-los, e não por intermédio de um chefe visível. No livro de Atos, em que se relata a atuação dos apóstolos na igreja organizada, é onde se devia manifestar, necessariamente, a exaltada posição de S Pedro como papa, se tal fôsse sua autoridade. Nesse livro, porém, só se observa o fato de ser a hierarquia igual, a mesma entre os apóstolos. Já no primeiro capítulo se vê que não é S.Pedro quem nomeia o que devia tomar o lugar vago com a morte do traidor Judas, mas a Igreja, a coletividade dos fiéis. Outra passagem concludente no livro de Atos reza assim: “os apóstolos, pois, que estavam em Jerusalem, ouvindo que Samaria recebera a Palavra de Deus, enviaram para lá Pedro e João.” (Atos 8:14) - Não foi S.Pedro que, como Papa (como muitos supõem) que mandou alguém para
  • 36. lá por estar ele revestido de autoridade especial, pelo contrário, ele é que foi mandado. Não comentaremos o concílio realizado em Jerusaleém, no ano 48 ªD., em que os apóstolos e outros crentes se reuniram, sem que S.Pedro tivesse preeminência entre êles. Do relato se depreende que era, de preferência, S.Tiago quem presidia e orientava o dito concílio. Nas epístolas de S.Paulo notamos que o apóstolo aos gentios ignorava, por completo, a autoridade pontifícia de S.Pedro. Disse ele aos corintios: “Visto que em nada fui inferior aos mais excelentes apóstolos; ainda que nada sou.” (II Coríntios 12:11) O apóstolo que escreveu estas palavras era a mais alta expressão do genuíno cristianismo, e nunca se haveria igualado a S.Pedro, houvesse este sido exaltado por Jesus Cristo ao pôsto que agora se lhe atribui. Ainda encontramos o seguinte: “E conhecendo Tiago, Cefas (Pedro) e João, que eram con siderados como as colunas, a graça que se me havia dado, deram-nos as destras, em comunhão comigo e com Barnabé...” (Gálatas 2:9) Esta expressão denota igualdade entre os apóstolos. O relato se torna grave no versículo onze: “E, chegando Pedro a Antioquia, se lhe resisti na cara, porque era repreensível.” S .Pedro não era uma rocha inabalável, estava sujeito a errar. Nunca foi papa, mas foi um homem de Deus, usado pelo Espírito Santo no sentido de consolidar a igreja primitiva. Cristo é o fundamento e a cabeça da Igreja. Sua firmeza e direção, mediante Seu único e legítimo representante, o Espírito Santo, garantem a vitória de Seu povo contra as potestades das trevas, e podem assegurar a vitória e exaltação de todo crente que, como os apóstolo, depositar nEle a fé, servindo-O com amor. Postado por Pereira às 06:42 Nenhum comentário: Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Postagens mais antigas Página inicial Assinar: Postagens (Atom) Arquivo do blog
  • 37. ▼ 2014 (16) ► Julho (15) ► Junho (1) ► 2013 (1) Quem sou eu Pereira Visualizar meu perfil completo - http://falandodofim.blogspot.com.br/