1) O documento discute a situação política e económica em Portugal sob o atual sistema de democracia de mercado na UE, apontando fatores estruturais e de incompetência governamental que contribuem para o bloqueio.
2) A esquerda institucional é criticada por não reconhecer o contexto europeu e global que limita o poder dos governos, alimentando falsas esperanças em alternativas dentro do sistema existente.
3) Propõe que o crescimento de uma verdadeira esquerda depende do enraizamento de uma base social de
O sistema financeiro, o primeiro ditador global 2GRAZIA TANTA
Sumário
4 - Crédito total dirigido às famílias e empresas não lucrativas que servem as famílias (% do PIB)
5 - Crédito total dirigido às empresas não financeiras (% do PIB)
6 - Estruturas e dinâmicas na distribuição do crédito/endividamento
2106 - Europa – um continente que se transforma em penínsulaGRAZIA TANTA
Habituámo-nos a considerar a Europa como um continente. E se a realidade política e económica a transformarem de dependência norte-americana em península asiática?
Portugal deve sair do euro. Sim ou não (2)GRAZIA TANTA
O documento discute três pontos principais:
1) O capitalismo gera desigualdades profundas entre nações devido à subalternização dos países menos desenvolvidos.
2) Portugal tem uma economia dependente e periférica na Europa, com empresas focadas em setores de baixa tecnologia e salários baixos.
3) A adesão ao Euro não resolve os problemas estruturais da economia portuguesa e a saída traria mais riscos do que benefícios.
1606 centro e periferias na europa 2- - portugal, um desastre periféricoGRAZIA TANTA
No quadro de algum estreitamento das desigualdades na Europa, Portugal é um país em evidente empobrecimento relativo.
1 – Evolução da capitação do PIB
2 – O rendimento bruto das famílias
3 – Os tais custos do trabalho
Desigualdades na dinâmica demográfica na Península Ibérica (1990/2019)GRAZIA TANTA
1. O documento discute as diferenças demográficas entre Espanha e Portugal de 1990 a 2019, com Espanha tendo maior crescimento populacional devido à alta imigração, enquanto Portugal tem menor crescimento e queda na população nativa.
2. Analisa a evolução da população total, imigrante e nativa nos dois países, mostrando maior crescimento populacional e de imigrantes na Espanha.
3. Discute as principais origens de imigrantes em cada país, com destaque para marroquinos na Espan
Este documento critica a burguesia portuguesa por sua incapacidade histórica de promover o desenvolvimento econômico de Portugal. Afirma que as políticas neoliberais implementadas sob a influência da UE apenas beneficiam grandes empresas e capital, não resolvendo os problemas estruturais da economia portuguesa. Também critica a má gestão dos fundos da UE e falta de investimento em educação, infraestrutura e inovação.
A evolução da riqueza na Europa (2000/19)GRAZIA TANTA
O documento analisa a evolução da riqueza na Europa e no mundo entre 2000 e 2019. Apresenta dados mostrando que os maiores níveis de crescimento da riqueza ocorreram entre 2000-2008, antes da crise financeira. Após 2008, observou-se uma forte redução dos níveis de crescimento em todo o mundo, especialmente na Europa. Alguns países como China e Índia tiveram taxas de crescimento mais altas que a média global no período 2008-2019.
O sistema financeiro, o primeiro ditador global 2GRAZIA TANTA
Sumário
4 - Crédito total dirigido às famílias e empresas não lucrativas que servem as famílias (% do PIB)
5 - Crédito total dirigido às empresas não financeiras (% do PIB)
6 - Estruturas e dinâmicas na distribuição do crédito/endividamento
2106 - Europa – um continente que se transforma em penínsulaGRAZIA TANTA
Habituámo-nos a considerar a Europa como um continente. E se a realidade política e económica a transformarem de dependência norte-americana em península asiática?
Portugal deve sair do euro. Sim ou não (2)GRAZIA TANTA
O documento discute três pontos principais:
1) O capitalismo gera desigualdades profundas entre nações devido à subalternização dos países menos desenvolvidos.
2) Portugal tem uma economia dependente e periférica na Europa, com empresas focadas em setores de baixa tecnologia e salários baixos.
3) A adesão ao Euro não resolve os problemas estruturais da economia portuguesa e a saída traria mais riscos do que benefícios.
1606 centro e periferias na europa 2- - portugal, um desastre periféricoGRAZIA TANTA
No quadro de algum estreitamento das desigualdades na Europa, Portugal é um país em evidente empobrecimento relativo.
1 – Evolução da capitação do PIB
2 – O rendimento bruto das famílias
3 – Os tais custos do trabalho
Desigualdades na dinâmica demográfica na Península Ibérica (1990/2019)GRAZIA TANTA
1. O documento discute as diferenças demográficas entre Espanha e Portugal de 1990 a 2019, com Espanha tendo maior crescimento populacional devido à alta imigração, enquanto Portugal tem menor crescimento e queda na população nativa.
2. Analisa a evolução da população total, imigrante e nativa nos dois países, mostrando maior crescimento populacional e de imigrantes na Espanha.
3. Discute as principais origens de imigrantes em cada país, com destaque para marroquinos na Espan
Este documento critica a burguesia portuguesa por sua incapacidade histórica de promover o desenvolvimento econômico de Portugal. Afirma que as políticas neoliberais implementadas sob a influência da UE apenas beneficiam grandes empresas e capital, não resolvendo os problemas estruturais da economia portuguesa. Também critica a má gestão dos fundos da UE e falta de investimento em educação, infraestrutura e inovação.
A evolução da riqueza na Europa (2000/19)GRAZIA TANTA
O documento analisa a evolução da riqueza na Europa e no mundo entre 2000 e 2019. Apresenta dados mostrando que os maiores níveis de crescimento da riqueza ocorreram entre 2000-2008, antes da crise financeira. Após 2008, observou-se uma forte redução dos níveis de crescimento em todo o mundo, especialmente na Europa. Alguns países como China e Índia tiveram taxas de crescimento mais altas que a média global no período 2008-2019.
Demografia na Europa – um mundo de desigualdadesGRAZIA TANTA
1. O documento discute as desigualdades demográficas na Europa entre 2015-2020, mostrando que as discrepâncias continuam grandes apesar das promessas da UE de coesão territorial e social.
2. A demografia reflete as derivas capitalistas, com algumas regiões tendo expansão populacional e outras regressão, dependendo de fatores econômicos.
3. Mapas mostram as variações demográficas por região entre 2010-2015 e 2015-2020, com algumas áreas tendo aumento populacional e outras diminuição.
O volátil domínio da riqueza financeiraGRAZIA TANTA
0 - Introdução
1 – Como se constrói a riqueza financeira
2 - A (ir)relevância da riqueza financeira por adulto
3 - Onde se acumula a riqueza financeira?
4 - As desigualdades na distribuição da riqueza financeira
1) O documento discute as causas históricas do atraso econômico de Portugal, um tema que ganhou importância na historiografia portuguesa a partir da década de 1960.
2) Vários fatores contribuíram para este debate, incluindo o avanço dos estudos de história econômica e a quantificação macroeconômica, permitindo novas análises.
3) Ao longo dos últimos 150 anos, Portugal ocupou persistentemente uma posição de atraso em relação a outras economias ocidentais, ap
Notas sobre a deriva fascizante em cursoGRAZIA TANTA
1. O documento discute os riscos crescentes de deriva fascista em vários países, com governos aumentando o controle sobre cidadãos e reprimindo protestos. 2. Há uma relação promíscua entre classes políticas e capitalistas que ameaça os núcleos familiares através da tributação excessiva e da precarização dos trabalhadores. 3. O nacionalismo é usado para dividir as pessoas e justificar mais controle e sacrifícios, enquanto a apatia pública permite a continuação destes abusos.
Europa, periferias e desastres periféricosGRAZIA TANTA
1 – Elementos de enquadramento de um capitalismo subalterno
2 - Continuada quebra da parcela dos rendimentos do trabalho
3 - Cenários de evolução na geopolítica
a) Desagregação da UE e/ou da zona euro
b) Exclusão de um Estado da UE e/ou da zona euro
c) Uma saída portuguesa voluntária da UE/zona euro
Salários e impostos – sua evolução no século XXIGRAZIA TANTA
O documento analisa a evolução dos salários médios e das taxas de impostos sobre o rendimento em sete países europeus entre 2000-2019. De modo geral, os salários médios aumentaram moderadamente em todos os países, com exceção da Grécia onde diminuíram. As taxas de impostos também aumentaram na maioria dos países, com Portugal apresentando um grande aumento em 2013 sob pressão da Troika.
Passos oferece a guia de marcha para a construção de um país imergente
Enquadramento global
A dívida reduziu-se?
A nebulosa das incertezas
Juros da dívida, a continuidade
O saldo primário, o grande indicador do empobrecimento
O tesouro do Passos
1) A economia brasileira está sendo menos afetada pela crise global do que os EUA e Europa devido a laços mais fracos com os sistemas bancários internacionais e comércio mais focado na América Latina e Ásia.
2) No Brasil, parte significativa da poupança é aplicada em títulos públicos, gerando lucros para especulação financeira em vez de investimento e empregos.
3) Uma queda gradual dos juros pode forçar esses recursos a migrarem para geração de emprego
1. O documento discute a situação política e econômica do Brasil e da América Latina diante da crise global do capitalismo.
2. Defende reformas estruturais e tributárias para financiar o desenvolvimento social com justiça, em oposição às propostas neoliberais.
3. Propõe medidas como taxar grandes fortunas, heranças, lucros e dividendos para gerar recursos e reduzir desigualdades.
Globalização e as influências nas relações de trabalhoKarina Piva
O documento discute os impactos da globalização nas dimensões políticas, histórico-culturais e ambientais. A globalização levou a uma fragmentação do espaço político e aumento de conflitos entre grupos. Os ricos se tornaram mais poderosos enquanto os pobres ficaram mais miseráveis. Os estados perderam capacidade de arrecadação tributária para atender às demandas sociais crescentes.
O pec – programa de empobrecimento colectivo e o bloqueio económico e políticoGRAZIA TANTA
Sumário
1 - Um plano de fundo
2 - As especificidades do reino socratóide
2.1 – As debilidades da inútil burguesia portuguesa
2.2 – A História recente
3 – O famoso PEC
3.1- O RSI ou Regime de Supressão de Indigentes
3.2- Subsídio de desemprego
3.3- Perseguição aos desempregados
3.4- Apoios para manutenção do emprego ou aos desempregados
3.5- O papel do congelamento do IAS (Indexante dos Apoios Sociais)
3.6- O aumento da carga fiscal
3.7- Rendimentos de gestores de empresas com prejuízos
3.8- Pagamento de prémios a gestores
3.9 - Eliminação dos benefícios fiscais associados a seguros de vida e acidentes pessoais
3.10 - As privatizações
3.11 - Os intocáveis na gestão do Estado socratóide
Infomoney- O PT começa a articular a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para 2018 já no 5° Congresso Nacional do PT, que ocorre de quinta-feira (11) a sábado (13) na capital baiana. A carta intitulada "Declaração de Salvador" foi divulgada nesta terça-feira (9) pelo partido e será apresentada no Congresso do partido
Grécia, vítima da gula dos bancos e das desigualdades dentro da ueGRAZIA TANTA
1. O documento discute os problemas da dívida global e como ela é usada pelos bancos para dominar os países.
2. Duas falsas alternativas são oferecidas pelo neoliberalismo: austeridade interna ou desvalorização da moeda. Ambas prejudicam os trabalhadores.
3. Uma verdadeira alternativa deve ir além das dicotomias políticas e desafiar o domínio do capital financeiro, em busca de maior justiça econômica e social.
O sistema financeiro como elemento dominante no capitalismo atualGRAZIA TANTA
1 - O documento discute o poder global do sistema financeiro e seu domínio sobre Estados-nação, empresas e indivíduos através da coleta e uso de dados e da concessão de crédito.
2 - Apresenta estatísticas sobre o crédito total concedido ao setor não financeiro (famílias, Estados e empresas) em alguns países europeus e zonas econômicas entre 1995 e 2020.
3 - Destaca os casos de Portugal, onde o crédito chegou a 3,6 vezes o PIB em 2012, e da Alemanha, com est
Este documento apresenta uma moção ao XX Congresso do Partido Socialista de Portugal. A moção defende que o PS deve lutar por uma maioria absoluta nas próximas eleições para promover uma política estável para tirar o país da crise. Além disso, o PS deve buscar compromissos alargados com outros partidos e parceiros sociais para enfrentar os desafios econômicos e sociais. Finalmente, a moção argumenta que o PS deve liderar uma resposta forte para reverter os retrocessos causados pela crise e promover uma agenda de mudanças estr
Paródia na paróquia – a eleição presidencial GRAZIA TANTA
Sumário
1 – Democracia, sim; palhaçada não!
2 - As figuras de Presidente da República (PR) no atual regime
3 - O crescente desinteresse pela eleição presidencial… e não só…
4 – A inutilidade de um cargo marcado por saudosismo monárquico
5 – Que filosofia e instrumentos para a construção da democracia?
1. O documento discute como os seres humanos são vistos primariamente como instrumentos do capital sob o capitalismo, com trabalhos frequentemente inúteis e alienantes.
2. Também analisa como o capitalismo visa acumular capital infinitamente através da especulação financeira, criando crises frequentes.
3. Finalmente, aponta que a pandemia revelou a incapacidade dos governos em lidar com a crise e como as pessoas ficaram passivas diante disso.
O Pib, o Imi e outros modos de mercantilização da vidaGRAZIA TANTA
O documento discute vários modos como a vida das pessoas tem sido mercantilizada através da inclusão no PIB e da punção fiscal excessiva. Aponta como o PIB não inclui atividades fora do mercado e como os governos procuram constantemente novas formas de cobrar mais impostos, chegando a níveis insustentáveis que afetam negativamente a economia. Também critica a extensão da burocracia e do controle estatal sobre as vidas individuais em busca de mais receitas fiscais.
Martins Thoughts And Insights On Simplicity Complexity And ControlMartin van Vuure
This slide deck discusses complexity reduction and simplicity. It focuses on reducing unnecessary steps, setting priorities, fighting bureaucracy, and keeping things simple. Simplicity is a quality that leads to ease of understanding and implementation. It touches on governance, technology, relationships, and empowering employees. The deck also provides definitions of concepts like control, leadership, and transparency. It includes principles of simplicity from thinkers like De Bono and quotes related to simplicity from various sources.
Demografia na Europa – um mundo de desigualdadesGRAZIA TANTA
1. O documento discute as desigualdades demográficas na Europa entre 2015-2020, mostrando que as discrepâncias continuam grandes apesar das promessas da UE de coesão territorial e social.
2. A demografia reflete as derivas capitalistas, com algumas regiões tendo expansão populacional e outras regressão, dependendo de fatores econômicos.
3. Mapas mostram as variações demográficas por região entre 2010-2015 e 2015-2020, com algumas áreas tendo aumento populacional e outras diminuição.
O volátil domínio da riqueza financeiraGRAZIA TANTA
0 - Introdução
1 – Como se constrói a riqueza financeira
2 - A (ir)relevância da riqueza financeira por adulto
3 - Onde se acumula a riqueza financeira?
4 - As desigualdades na distribuição da riqueza financeira
1) O documento discute as causas históricas do atraso econômico de Portugal, um tema que ganhou importância na historiografia portuguesa a partir da década de 1960.
2) Vários fatores contribuíram para este debate, incluindo o avanço dos estudos de história econômica e a quantificação macroeconômica, permitindo novas análises.
3) Ao longo dos últimos 150 anos, Portugal ocupou persistentemente uma posição de atraso em relação a outras economias ocidentais, ap
Notas sobre a deriva fascizante em cursoGRAZIA TANTA
1. O documento discute os riscos crescentes de deriva fascista em vários países, com governos aumentando o controle sobre cidadãos e reprimindo protestos. 2. Há uma relação promíscua entre classes políticas e capitalistas que ameaça os núcleos familiares através da tributação excessiva e da precarização dos trabalhadores. 3. O nacionalismo é usado para dividir as pessoas e justificar mais controle e sacrifícios, enquanto a apatia pública permite a continuação destes abusos.
Europa, periferias e desastres periféricosGRAZIA TANTA
1 – Elementos de enquadramento de um capitalismo subalterno
2 - Continuada quebra da parcela dos rendimentos do trabalho
3 - Cenários de evolução na geopolítica
a) Desagregação da UE e/ou da zona euro
b) Exclusão de um Estado da UE e/ou da zona euro
c) Uma saída portuguesa voluntária da UE/zona euro
Salários e impostos – sua evolução no século XXIGRAZIA TANTA
O documento analisa a evolução dos salários médios e das taxas de impostos sobre o rendimento em sete países europeus entre 2000-2019. De modo geral, os salários médios aumentaram moderadamente em todos os países, com exceção da Grécia onde diminuíram. As taxas de impostos também aumentaram na maioria dos países, com Portugal apresentando um grande aumento em 2013 sob pressão da Troika.
Passos oferece a guia de marcha para a construção de um país imergente
Enquadramento global
A dívida reduziu-se?
A nebulosa das incertezas
Juros da dívida, a continuidade
O saldo primário, o grande indicador do empobrecimento
O tesouro do Passos
1) A economia brasileira está sendo menos afetada pela crise global do que os EUA e Europa devido a laços mais fracos com os sistemas bancários internacionais e comércio mais focado na América Latina e Ásia.
2) No Brasil, parte significativa da poupança é aplicada em títulos públicos, gerando lucros para especulação financeira em vez de investimento e empregos.
3) Uma queda gradual dos juros pode forçar esses recursos a migrarem para geração de emprego
1. O documento discute a situação política e econômica do Brasil e da América Latina diante da crise global do capitalismo.
2. Defende reformas estruturais e tributárias para financiar o desenvolvimento social com justiça, em oposição às propostas neoliberais.
3. Propõe medidas como taxar grandes fortunas, heranças, lucros e dividendos para gerar recursos e reduzir desigualdades.
Globalização e as influências nas relações de trabalhoKarina Piva
O documento discute os impactos da globalização nas dimensões políticas, histórico-culturais e ambientais. A globalização levou a uma fragmentação do espaço político e aumento de conflitos entre grupos. Os ricos se tornaram mais poderosos enquanto os pobres ficaram mais miseráveis. Os estados perderam capacidade de arrecadação tributária para atender às demandas sociais crescentes.
O pec – programa de empobrecimento colectivo e o bloqueio económico e políticoGRAZIA TANTA
Sumário
1 - Um plano de fundo
2 - As especificidades do reino socratóide
2.1 – As debilidades da inútil burguesia portuguesa
2.2 – A História recente
3 – O famoso PEC
3.1- O RSI ou Regime de Supressão de Indigentes
3.2- Subsídio de desemprego
3.3- Perseguição aos desempregados
3.4- Apoios para manutenção do emprego ou aos desempregados
3.5- O papel do congelamento do IAS (Indexante dos Apoios Sociais)
3.6- O aumento da carga fiscal
3.7- Rendimentos de gestores de empresas com prejuízos
3.8- Pagamento de prémios a gestores
3.9 - Eliminação dos benefícios fiscais associados a seguros de vida e acidentes pessoais
3.10 - As privatizações
3.11 - Os intocáveis na gestão do Estado socratóide
Infomoney- O PT começa a articular a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para 2018 já no 5° Congresso Nacional do PT, que ocorre de quinta-feira (11) a sábado (13) na capital baiana. A carta intitulada "Declaração de Salvador" foi divulgada nesta terça-feira (9) pelo partido e será apresentada no Congresso do partido
Grécia, vítima da gula dos bancos e das desigualdades dentro da ueGRAZIA TANTA
1. O documento discute os problemas da dívida global e como ela é usada pelos bancos para dominar os países.
2. Duas falsas alternativas são oferecidas pelo neoliberalismo: austeridade interna ou desvalorização da moeda. Ambas prejudicam os trabalhadores.
3. Uma verdadeira alternativa deve ir além das dicotomias políticas e desafiar o domínio do capital financeiro, em busca de maior justiça econômica e social.
O sistema financeiro como elemento dominante no capitalismo atualGRAZIA TANTA
1 - O documento discute o poder global do sistema financeiro e seu domínio sobre Estados-nação, empresas e indivíduos através da coleta e uso de dados e da concessão de crédito.
2 - Apresenta estatísticas sobre o crédito total concedido ao setor não financeiro (famílias, Estados e empresas) em alguns países europeus e zonas econômicas entre 1995 e 2020.
3 - Destaca os casos de Portugal, onde o crédito chegou a 3,6 vezes o PIB em 2012, e da Alemanha, com est
Este documento apresenta uma moção ao XX Congresso do Partido Socialista de Portugal. A moção defende que o PS deve lutar por uma maioria absoluta nas próximas eleições para promover uma política estável para tirar o país da crise. Além disso, o PS deve buscar compromissos alargados com outros partidos e parceiros sociais para enfrentar os desafios econômicos e sociais. Finalmente, a moção argumenta que o PS deve liderar uma resposta forte para reverter os retrocessos causados pela crise e promover uma agenda de mudanças estr
Paródia na paróquia – a eleição presidencial GRAZIA TANTA
Sumário
1 – Democracia, sim; palhaçada não!
2 - As figuras de Presidente da República (PR) no atual regime
3 - O crescente desinteresse pela eleição presidencial… e não só…
4 – A inutilidade de um cargo marcado por saudosismo monárquico
5 – Que filosofia e instrumentos para a construção da democracia?
1. O documento discute como os seres humanos são vistos primariamente como instrumentos do capital sob o capitalismo, com trabalhos frequentemente inúteis e alienantes.
2. Também analisa como o capitalismo visa acumular capital infinitamente através da especulação financeira, criando crises frequentes.
3. Finalmente, aponta que a pandemia revelou a incapacidade dos governos em lidar com a crise e como as pessoas ficaram passivas diante disso.
O Pib, o Imi e outros modos de mercantilização da vidaGRAZIA TANTA
O documento discute vários modos como a vida das pessoas tem sido mercantilizada através da inclusão no PIB e da punção fiscal excessiva. Aponta como o PIB não inclui atividades fora do mercado e como os governos procuram constantemente novas formas de cobrar mais impostos, chegando a níveis insustentáveis que afetam negativamente a economia. Também critica a extensão da burocracia e do controle estatal sobre as vidas individuais em busca de mais receitas fiscais.
Martins Thoughts And Insights On Simplicity Complexity And ControlMartin van Vuure
This slide deck discusses complexity reduction and simplicity. It focuses on reducing unnecessary steps, setting priorities, fighting bureaucracy, and keeping things simple. Simplicity is a quality that leads to ease of understanding and implementation. It touches on governance, technology, relationships, and empowering employees. The deck also provides definitions of concepts like control, leadership, and transparency. It includes principles of simplicity from thinkers like De Bono and quotes related to simplicity from various sources.
O documento descreve a NATO como uma peça essencial do domínio do capitalismo ocidental no mundo. A evolução da NATO visa controlar mercados e recursos para o capitalismo globalizado, através de uma rede complexa de dependências políticas, militares e econômicas lideradas pelos EUA. A NATO expandiu sua área de atuação para além da Europa após a queda da URSS, intervindo em locais como Afeganistão e Kosovo.
This document discusses the history and impact of the American Civil Rights Movement. It describes how civil rights activists used nonviolent protests and civil disobedience in the 1950s and 1960s to challenge racial segregation and discrimination, and gain equal rights under the law. Their efforts resulted in the passage of landmark civil rights legislation that outlawed segregation and racial discrimination, including the Civil Rights Act of 1964 and the Voting Rights Act of 1965.
A rede Prime analisa aspectos críticos de redes de computadores, incluindo hardware, sistemas operacionais, servidores, softfones e telefones VoIP, oferecendo soluções econômicas. A análise descreve hardware necessário, dá flexibilidade na escolha do sistema operacional, e permite converter telefones convencionais para VoIP com economias de até 80% em ligações.
Este documento presenta un acertijo en el que las letras para formar la palabra "zanahoria" están dispersas en una cuadrícula, y advierte que si no se resuelve rápido, un ladrón robará la comida. La solución es "zanahoria".
Las personas buscan tener relaciones positivas con sus compañeros mediante el trato amable y respetuoso, evitando reírse de otros o hacerlos sentir incómodos.
O documento discute como a cabine de um avião é evidência da criação intencional e do design, e não do acaso ou evolução. Ele argumenta que a complexidade da cabine requer gênio e planejamento, não podendo ter surgido por conta própria ou por uma explosão, e que engenheiros reagiriam negativamente a essa ideia.
Este documento é um resumo do Sermão de Santo António aos Peixes. O sermão é dividido em seis capítulos onde Santo António louva as virtudes dos peixes e repreende os seus vícios, fazendo uma alegoria sobre os defeitos humanos. No último capítulo, Santo António pede que os homens imitem a obediência e respeito dos peixes para com Deus e se convertam.
Este documento proporciona información sobre el mantenimiento lógico de un sistema operativo para mejorar su rendimiento. Explica que el mantenimiento lógico implica eliminar archivos temporales, desinstalar programas no utilizados, escanear para virus, buscar errores en el disco duro, desfragmentar archivos, y eliminar programas innecesarios en memoria. También proporciona una guía detallada sobre las tareas de mantenimiento que se deben realizar diariamente, semanalmente, mensualmente, trimestralmente y an
O documento discute a situação dos guetos e marginalização de ciganos em Portugal. Aponta que ciganos vivem à margem da economia formal, mas contribuem para setores como música. São empurrados para bairros sociais isolados e estigmatizados, enquanto políticos e empresas se beneficiam da economia paralela em que ciganos assumem maior risco.
El documento presenta la distribución de equipos por categoría para el Torneo Tarraco Mare Nostrum 2010. Los equipos están organizados en grupos para las categorías Prebenjamín, Benjamín, Alevín, Infantil, Cadete, Juvenil y Femenino. También incluye el calendario de partidos que se jugarán en los campos de Torreforta 1 y 2 entre el 2 y 4 de abril.
Quadro de Vetos na Pauta da Sessão do Congresso Nacional de 15 de julho de 2014DenizecomZ
O documento resume os principais pontos dos vetos presidenciais a projetos de lei analisados na sessão de 15/07, incluindo vetos a projetos sobre regras para criação de municípios, financiamento de universidades comunitárias e obrigatoriedade de pintura de faixas de pedestres próximas a escolas.
Este documento resume el pensamiento político de Haya de la Torre en 3 oraciones:
1. Haya de la Torre fundó la Alianza Popular Revolucionaria Americana (APRA) en 1924 con el objetivo de luchar contra el imperialismo estadounidense y unir a América Latina a través de un frente único de trabajadores e intelectuales.
2. El APRA propuso una alternativa al comunismo a través de un frente antiimperialista no uniclasista y tuvo influencia en varios países latinoamericanos donde se fundaron
Os fascistas e os comportamentos fascizantesGRAZIA TANTA
1) O documento discute a presença de fascistas em uma manifestação recente e outros comportamentos fascizantes. 2) É mencionado que manifestantes rejeitaram adequadamente a presença de fascistas na manifestação. 3) O documento também aponta comportamentos autoritários em alguns grupos e partidos de esquerda que podem ser considerados fascizantes.
Investimento estrangeiro em Portugal - Entre o mito e a propaganda -1ª parteGRAZIA TANTA
Este documento analisa o investimento direto estrangeiro (IDE) em Portugal. Discute como o IDE é usado para justificar políticas neoliberais, mas nem sempre traz benefícios. A UE tem áreas centrais e periféricas, com o Centro (incluindo Alemanha e França) recebendo a maior parte do IDE. Em Portugal, o IDE está concentrado em serviços financeiros e tem diminuído na indústria.
A longa marcha das desigualdades – 3 Portugal, desastre periférico e pasto...GRAZIA TANTA
1 - O documento descreve a situação econômica e política de Portugal no período entre 1995-2017, marcado por crises sucessivas, aumento da dívida pública e privatizações falhadas.
2 - O país ficou mais pobre e dependente de capitais externos, com o sistema político dominado por políticos corruptos.
3 - A população enfrentou maior carga tributária e redução nos serviços públicos em meio à intervenção da "Troika" para estabilizar as finanças.
Quando a dívida aumenta a democracia encolhe 2-GRAZIA TANTA
Os bancos souberam:
reconverter os empresários em construtores e gestores de imobiliário hipotecado aos bancos;
acenar às famílias com crédito para casa própria, substituindo-se a um Estado ausente da política de habitação;
O sistema financeiro pretende
continuar na posse do aparelho de Estado e dos domésticos políticos culturalmente indigentes que sequestraram a democracia;
condenar várias gerações à inanição, ao empobrecimento, à emigração ou a uma morte antecipada.
O documento critica a abordagem da crise econômica em Portugal que se baseia em austeridade e cortes de gastos. Afirma que os mercados financeiros especulativos e irracionais continuam a ditar as políticas, enquanto os salários já são baixos. Defende em alternativa um foco na produção, agricultura, pescas e nova política industrial para gerar exportações e reduzir o défice comercial, em vez de mais cortes nos rendimentos da população.
A precariedade no trabalho distingue os mais precários dos menos precários, colocando todos num patamar de insegurança face ao futuro. Os mais jovens, a despeito das suas mais elevadas habilitações procuram novas geografias; e os mais velhos encaram um horizonte carregado onde a hibridação dos seus descontos para a reforma com a volúpia do sistema financeiro, não augura nada de bom.
Sumário
1 - As três esferas do salariado
2 - Assalariados e independentes
1407 portugal deve sair do euro. sim ou não -1GRAZIA TANTA
Sumário
Conclusões
1 - Questões prévias
2 - Despolitização e falta de democracia
3 - Como surgiu o euro
4 – Um processo de constituição de desigualdades
4.1 – As desigualdades na Ibéria
5 - Portugal, o bom aluno do mestre Cavaco
5.1 – No princípio está o crédito, a especulação e a corrupção
5.2 – A utilização do crédito
5.3 – A capacidade de gerar rendimentos
5.4 - Produtividade e custos laborais
Quando a dívida aumenta a democracia encolhe 1-GRAZIA TANTA
1) A dívida pública é usada como instrumento para empobrecer as pessoas e reduzir a democracia.
2) Existem desequilíbrios geopolíticos e econômicos na Europa que beneficiam os países do norte em detrimento dos do sul.
3) O capital financeiro global domina a economia e torna as pessoas e empresas dependentes do crédito, priorizando a especulação em vez do bem-estar da população.
2201 a precariedade suprema no capitalismo do século xxiGRAZIA TANTA
O documento descreve a precariedade crescente no capitalismo do século XXI, com mais pessoas vivendo em condições precárias e sem proteções sociais adequadas. Grandes massas da população enfrentam baixos salários, desemprego, dívidas e privação de direitos políticos. Os governos priorizam os interesses das grandes empresas em detrimento das necessidades da população.
Dívida pública – cancro não se trata com paracetamolGRAZIA TANTA
1) A dívida pública portuguesa tem aumentado continuamente, duplicando desde 2008, devido ao esgotamento das poupanças internas e disponibilidade do financiamento externo.
2) Grande parte da dívida pública foi utilizada para resgatar bancos em dificuldades, como o BPN e BES, ao invés de ser investida em áreas como saúde, educação ou investimento público.
3) Apesar do crescimento da dívida, os serviços públicos têm vindo a ser cortados através de
Dívida pública – os principais tipos de gasto público 2ª parte GRAZIA TANTA
O documento discute os principais tipos de gastos públicos em Portugal, incluindo: 1) A segmentação dos gastos públicos entre a administração central, fundos autónomos, administração local e segurança social; 2) A evolução dos gastos públicos totais em Portugal e outros países europeus entre 1995-2010; 3) Como a parcela dos gastos públicos no PIB aumentou devido à estagnação econômica, não por um aumento nos gastos em si.
1) Portugal atingirá equilíbrio externo em 2012 pela primeira vez devido à redução do consumo interno e importações, aumento das exportações e interrupção do crédito externo.
2) A rápida correção externa pode criar a "exceção portuguesa" mesmo com austeridade, já que houve queda do consumo público e privado reduzindo importações.
3) No entanto, os equilíbrios internos podem não ser suficientes para Portugal voltar aos mercados em 2013, dependendo da ideia de co
Entre roteiros e manifestos, uma classe política pestilentaGRAZIA TANTA
Setenta políticos e acadêmicos portugueses propuseram uma reestruturação parcial da dívida pública portuguesa, reduzindo as taxas de juro e estendendo os prazos de pagamento. O autor critica fortemente esta proposta, argumentando que uma parcela significativa da dívida portuguesa é ilegítima e que uma reestruturação efetiva exigiria cortes substanciais nos valores devidos ("haircut"), não apenas alongamento dos prazos. Ele também acusa os setenta de defenderem os interesses do capital financeiro em
1) A situação econômica e social de Portugal já era difícil antes do euro, com altas taxas de inflação e intervenções do FMI.
2) A adoção do euro trouxe algumas vantagens inicialmente, como taxas de juro mais baixas, mas também escondeu desvantagens.
3) Atualmente, centrar os problemas apenas na moeda é um fetichismo, já que as raízes estão na desigualdade estrutural e na dominação do capital financeiro.
União dos Povos da Europa ou o nacionalismo à soltaGRAZIA TANTA
Nunca se esteve tão perto da unificação do género humano, nem nunca aquela foi tão necessária; basta manter a globalização e enterrar o capitalismo. É urgente ir criando uma Weltanschauung, uma cosmovisão que enquadre as estratégias e as táticas adequadas.
Portugal, os “mercados” e o empobrecimento generalizadoGRAZIA TANTA
1. O documento discute como o governo de Portugal, sob a coligação PS/PSD, tem implementado medidas de austeridade para agradar "os mercados" e a UE, levando ao empobrecimento geral da população.
2. A soberania de Portugal foi efetivamente transferida para Bruxelas e Frankfurt, e o governo age apenas como uma comissão que implementa as ordens recebidas por estas instituições e "os mercados".
3. O governo recebe metas de déficit anuais da UE e é responsável por encontrar medidas internas para at
Análise à Criação de Riqueza Proposta Pelo MEPJoao Fernandes
O documento resume 12 falácias do programa eleitoral do Movimento Esperança Portugal. Apresenta medidas que necessitam de muito dinheiro público sem garantir ganhos, foca-se em setores já saturados como turismo, e propõe ações como apoiar internacionalização das PMEs sem primeiro consolidar as contas públicas. Em geral, critica propostas inviáveis financeiramente e falta de novidades para criar verdadeira riqueza nacional.
Nacionalização da banca piada ou mistificaçãoGRAZIA TANTA
O documento discute a proposta da esquerda institucional portuguesa de nacionalizar o sistema bancário e de seguros do país. Em três frases, o texto argumenta que: (1) a proposta não é viável dada a presença maciça de capitais estrangeiros nos bancos portugueses e as regras da UE; (2) as nacionalizações de 1975 beneficiaram a burguesia em vez dos trabalhadores e a proposta atual teria o mesmo resultado; (3) a esquerda institucional não define como lidaria com questões complexas como indemn
O ‘projeto’ UE e a democracia de plásticoGRAZIA TANTA
Os resultados das eleições para o Parlamento Europeu demonstram apenas um exercício de legitimação do poder do capital financeiro e da austeridade.
Sumário
1 - A UE, versão para adultos
2 - A romaria europeia de maio
3 – Avaliação histórica das romarias em terras lusitanas
3.1 – Avaliação global
3.2 – Distribuição pelas cadeiras de Estrasburgo
3.3 – As votações partidárias
4 – À guisa de conclusão
Boletim 29 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
1. A política econômica do governo Lula continua sendo neoliberal, com foco em metas de inflação e superávit fiscal.
2. Os resultados econômicos do primeiro ano de governo foram insatisfatórios, com baixo crescimento e alta taxa de desemprego.
3. O governo aposta em uma retomada do crescimento em 2004, porém depende de fatores fora de seu controle e das reformas propostas não terem sido aprovadas.
O documento expressa solidariedade com o povo grego que desafiou a troika e o capital financeiro. Defende que os governos devem proteger os cidadãos, não os credores, e que a dívida é um instrumento de dominação. Argumenta que é necessário um movimento social para construir um sistema político democrático em Portugal e rever a constituição.
Semelhante a Bloqueio político e económico. política de esquerda (20)
Ucrânia – Uma realidade pobre e volátil.pdfGRAZIA TANTA
1 - O que é historicamente a Ucrânia?
2 - O discreto papel dos EUA na manipulação da classe política ucraniana
3 - A demografia da Ucrânia; um país de …sucesso
As desigualdades entre mais pobres e menos pobres.docGRAZIA TANTA
Os países com grandes saldos positivos no comércio externo são a Alemanha, a China e a Rússia; os que acumulam grandes deficits são os EUA e o seu acólito Grã-Bretanha
Balofas palavras em dia de fuga para as praias.pdfGRAZIA TANTA
1 – MRS em seu esplendor no último 10 de junho
2 – A deificação de Portugal é uma elevação sem conteúdo
3 – O habitual verbo oco de MRS
4 - MRS e a arraia-miúda
5 – Periferia geográfica e de conhecimento
As balas da guerra parecem beliscar pouco as transações de energia.pdfGRAZIA TANTA
O documento fornece estatísticas sobre as exportações de energia da Rússia após a invasão da Ucrânia, mostrando que a Rússia continuou a vender grandes quantidades de petróleo, gás natural, derivados de petróleo e carvão para países da Europa e Ásia, incluindo membros da OTAN. O autor critica os líderes da UE e da OTAN por sua incapacidade de impedir as vendas de energia russa e dependência contínua dos recursos energéticos da Rússia.
União Europeia – diferenciações nos dinamismos sectoriais.pdfGRAZIA TANTA
0 – Preâmbulo
1 - Agricultura, floresta e pesca
2 - Indústrias extrativas, transformadoras, produção e distribuição eletricidade, gás…
3 – Construção
4 - Comércio por grosso, retalho, transportes, alojamento
5 – Informação e comunicação
6 – Actividades financeiras e de seguros
7 – Actividades imobiliárias
8 – Actividades de consultoria, científicas e técnicas, administrativas e serviços de apoio
9 - Administração Pública, Defesa, Educação, Atividades de saúde humana e apoio social
10 - Actividades artísticas, de espectáculos, recreativas e outras de serviços, dos agregados domésticos e de organizações e entidades extraterritoriais
As desigualdades provenientes da demografia na EuropaGRAZIA TANTA
Este documento analisa as desigualdades demográficas na União Europeia entre 1995-2021. Aponta que alguns países como Espanha, França e Alemanha tiveram crescimento populacional, enquanto outros como Romênia e Bulgária perderam quase 3 milhões de habitantes. Também destaca que a crise financeira acentuou as desigualdades regionais e levou a mais migração para a UE.
1) O documento discute o conceito de "BideNato", referindo-se à aliança entre os EUA e a Europa liderada pela Casa Branca e Pentágono.
2) A Europa está em declínio e tende a ser vista como uma península asiática sob influência dos EUA, que usam a NATO para evitar o isolamento geopolítico em relação a outras potências como China e Rússia.
3) A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, é apontada como símbolo da decadência europeia
NATO in the wake of Hitler - Drang nach Osten.pdfGRAZIA TANTA
1. The document discusses NATO expansionism and militarism as dangers to humanity. It argues that the US uses NATO to dominate Europe, install military bases near Russia, and promote the arms industry.
2. It claims the war in Ukraine will prolong US/NATO dominance over Europe and allow more weapons sales. However, this escalates tensions and endangers European lives and economies to serve US interests.
3. Militarism poses great risks and the document advocates demilitarization and reducing US/NATO aggression towards Russia to promote peace in Europe.
0 – Introduction
1 – Without an economy, there is no thriving military power
2 - US military proliferation on the planet
2.1 - East and Oceania
2.2 – Europe
2.3 - Middle East
2.4 – Africa
2.5 – America
3 – USA, a fated evildoer
EUA – Um perigo enorme para a Humanidade.pdfGRAZIA TANTA
O documento discute a proliferação militar dos EUA no mundo e como isso revela os limites do seu poder. Apresenta uma lista incompleta de instalações militares dos EUA por região, com a maior concentração no Oriente e Oceania (40% do total) e na Europa (60% na Alemanha e Itália).
A NATO na senda de Hitler – Drang nach Osten.pdfGRAZIA TANTA
A actual fascização dos poderes, brota, sob formas descuidadas e enganosas, de uma “informação” que se propaga, com superficialidades ou mentiras e, aceites por gente acéfala, com vidas precárias, desatentos manipulados pela grande maioria dos media que, na sua grande maioria, são infectas lixeiras. Ninguém se deverá admirar se a escalada militar conduzir a uma guerra devastadora na Europa, tomada como arena de treino do Pentágono.
Nato, Ucrânia e a menoridade política dos chefes da UEGRAZIA TANTA
Este documento discute a história e situação atual da NATO e da Ucrânia. A NATO foi criada originalmente para proteger a Europa Ocidental dos EUA contra a URSS, mas continua sob forte influência dos EUA. A Ucrânia nunca teve unidade política e está dividida entre o oeste católico e o leste pró-Rússia. Recentemente, a Rússia anexou a Crimeia e apoiou separatistas no leste da Ucrânia em resposta à crescente influência ocidental.
Speculative electricity prices in the EUGRAZIA TANTA
Summary
1 - Electricity prices in the EU - 2016 (2nd semester) and 2021 (1st semester)
2 – The tax puncture widens the inequalities inserted in the prices
3 - Remuneration and electricity prices
Eleições em portugal o assalto à marmitaGRAZIA TANTA
As leis são teias de aranha pelas quais as grandes moscas passam e as pequenas ficam presas”.
(Honoré de Balzac)
No dia 30 de janeiro do ano corrente, um conjunto de pessoas, na generalidade de fraca valia cultural, técnica ou ética, apresentam-se para um concurso eleitoral...
Os especulativos preços da energia elétrica na ueGRAZIA TANTA
1 - Preços da energia elétrica na UE – 2016 (2º semestre) e 2021 (1º semestre)
2 – A punção fiscal amplia as desigualdades inseridas nos preços
3 - Remunerações e preços da eletricidade
Human beings, servants of the financial systemGRAZIA TANTA
1 - The uncontrolled expansion of the financial system
2 - The power and size of the financial sector
3 - Financial sector liabilities and their evolution
4 - Financial liabilities and minimum wages
Seres humanos, servos do sistema financeiroGRAZIA TANTA
O documento discute o crescimento descontrolado do sistema financeiro e seu poder sobre as pessoas. Ele analisa a evolução dos passivos financeiros em países da UE entre 1995-2020, mostrando um aumento constante e irregularidade crescente, tornando o sistema mais frágil e instável. Alguns países como Luxemburgo, Chipre e Malta têm passivos desproporcionais ao PIB, indicando especulação.
Este documento contém 10 textos de circunstância sobre vários assuntos como: 1) A concorrência entre conferências democráticas; 2) Ataques judiciais ao futebol e alegada corrupção nos clubes; 3) Vários casos de corrupção nas Forças Armadas portuguesas.
Bloqueio político e económico. política de esquerda
1. TEXTOS ESQUERDA DESALINHADA
Bloqueio político e económico. Política de esquerda
1 - A actual situação de bloqueio empobrecedor
Sobretudo para as pessoas menos inseridas na política institucional, a realidade está aí, bem
em frente e doendo bem na carne.
Ano após ano a ladainha dos mandarins mantém-se; atrás do pano, o empresariato sussurra o
texto. É a ladainha do sacrifício para pobres e trabalhadores, da crença na retoma da
economia, considerada, inevitavelmente dependente da exportação, que depende da
competitividade, dependendo esta da produtividade, que depende da flexibilidade do “mercado
de trabalho” que equivale a despedimentos e perda de salários reais os quais, por sua vez,
originam redução do poder de compra, do consumo.... Neste circuito fechado e que tresanda a
banha da cobra. não entra o sacrifício dos ricos, o investimento privado produtivo, uma menor
corrupção dos mandarins, nem contam os fechos de empresas, o desemprego ou a
precariedade. Ninguém vê as exportações a aumentar, o investimento estrangeiro (sempre
virtuoso!) a chegar; o que é patente são os sacrifícios que continuam a ser pedidos, em
paralelo com o não crescimento do PIB. No entanto, os trabalhadores trabalham mais, perdem
poder de compra, vêm a riqueza a ser produzida e o produto do seu esforço a acumular-se nos
bolsos de alguns. Um espectáculo, um regabofe.
Sondagem recente (dando de barato a sua representatividade) indicava que os inquiridos não
consideravam a mafia socratóide capaz de equilibrar o barco mas, também dava como
evidente não ser vista uma alternativa saída do actual sistema partidário, mormente no PSD,
agora capitaneado pela Balela Ferreira Leite, alter ego de Cavaco. Cheira a podre, parece
indicarem os inquiridos.
De facto,a tralha PS/PSD já deu o que tinha a dar e nada há a esperar senão uma maior
pulsão cleptocrática, à medida que forem chegando novas fornadas de gente, mais
incompetente, mais servil e mais cúpida. Não sabemos, como o professor Marcelo, se o
transgénico Jaime é ou não o mais incompetente ministro da agricultura do mundo mas, ... de
facto, no actual governo não abundam as competências. E, se em alguns casos, há secretários
de estado tecnicamente competentes, isso em nada contribui para a felicidade do povo, uma
vez que essas competências estão hipotecadas à satisfação dos interesses do capital. As
nossas avozinhas também diziam que Salazar era inteligente... E quem se aproveitou disso?
De facto, não há saida no actual quadro institucional de democracia de mercado, alicerçado no
capitalismo globalizado em que vivemos, guiados ambos pela axiomática do mercado, da livre
concorrência, funcionando esta como garante do funcionamento das sociedades, das
economias e, porque não, da própria reprodução humana. Sem esquecer a total
instrumentalização do Estado e do dinheiro dos impostos, a despeito da poeira de anti-
estatismo lançada pelo mandarinato lançada e pelo telecomando de alguns parasitas auto-
designados empresários.
2 - O bloqueio resulta da incompetência ou é estrutural ?
2. Os governos em Portugal são, naturalmente, incompetentes e é mera ilusão esperar que
poderão vir aí uns que o não sejam, no capítulo dos interesses da multidão. A probabilidade de
a Senhora de Fátima aparecer no Rossio é maior.
Umas dessas razões são comuns a todos os governos europeus, tais como:
A política económica é determinada do exterior, com o PEC imposto por Bruxelas, com
as taxas de juro e os níveis de inflação decretadas pelo BCE, restando apenas o detalhe
da política fiscal, num quadro devidamente auditado pelo FMI, pela OCDE e pelas
empresas de “rating”;
O enquadramento estratégico, político e ideológico é fornecido pelo G-8, pelas cimeiras
de Davos, pelo grupo Bilderberg e alicerça-se na liberalização do comércio, na
desregulamentação do trabalho, na despudorada integração e instrumentalização do
Estado, na criminalização dos imigrantes, na liberdade dos movimentos de capitais, na
financiarização da economia, no acentuar das desigualdades, na luta “anti-terrorista”,
etc;
O mandarinato não se pretende particularmente competente na gestão da res publica,
pela sua visão e iniciativa mas, pelas suas funções de domésticos atentos e
cumpridores das instruções das multinacionais e do capital financeiro. O seu manual de
instruções – o tal tratado de Lisboa – ajusta-se perfeitamente ao perfil de um Cherne
fedorento retirado da lixeira após três dias ao sol, com um bando de moscas a esvoaçar
à sua volta;
O aumento do custo da energia, independentemente das flutuações conjunturais, é um
factor estrutural descurado totalmente pelo mandarinato, mais atento às necessidades
da indústria em amortizar as suas linhas de montagem, à distribuição dos lucros ou à
valorização das acções, do que pela investigação ou pela inovação.
As burguesias europeias inserem-se neste contexto, com variáveis margens de
manobra, de acordo com o seu poder económico e político, saindo umas mais
beneficiadas que outras, de acordo com uma hierarquia conhecida, encimada pela
Alemanha;
Outras razões prendem-se com as específicidades da formação económica e social portuguesa,
tais como:
A crescente periferização no contexto europeu e ibérico torna Portugal cada vez mais
impotente face às exigências e ao poder das multinacionais; desarmado perante a
lotaria dos mercados financeiros, o endividamento externo, a subida do preço do
dinheiro, o custo crescente da energia; mais acantonado em actividades excluidas da
concorrência mundial, abandonando a indústria e a agricultura, para se centrar, nas
áreas financeiras, no imobiliário e no turismo, etc;
A economia tem um perfil produtivo atrasado em termos europeus, com fraca
incorporação de capital ou conhecimento, muito marcado pelos ciclos baseados na
despesa pública, mormente em infraestruturas e no imobiliário, por seu turno
3. fornecedores de empresas, partidos e dignitários políticos, alargando assumidamente as
desigualdades;
Há uma hipertrofia do capital financeiro que detém um papel determinante no
encaminhamento de capitais para o exterior e na lavagem do dinheiro obtido na
corrução e em tráfegos diversos, em paralelo com um sistema fiscal labiríntico e uma
administração tributária convenientemente complacente;
o custo da energia é um factor de fragilização da economia que pouco se alterou depois
dos choques petrolíferos dos anos 70 do século passado, mantendo-se intocável o
império do carro individual para todo e qualquer trajecto;
A corrupção é histórica, endémica, impune e assumida, numa escala que só encontra
paralelo europeu na Itália e na Grécia, que tem o cuidado de pagar bem aos juizes para
garantir a sua neutralidade “técnica” como elementos centrais de um sistema de
justiça, burocrático e ineficaz. Sócrates ao elogiar o prestígio de Angola e do seu
presidente mais não revela que o seu sonho cleptocrático;
Após mais de 20 anos de diluição na UE, dos gastos pouco criteriosos dos fundos
comunitários, Portugal é um caso único de não aproximação aos padrões médios, um
país cujos nacionais, particularmente jovens, continuam a procurar empregos precários
e mal pagos no resto da Europa Ocidental, tal como aconteceu nas décadas de 60 e 70;
com a diferença de que os que emigram não são apenas os elementos sem
qualificações;
O perfil educativo e de formação para o trabalho é manifestamente inadequado em
qualquer estratégia de desenvolvimento, como se pode espelhar no seguinte quadro:
Estrutura do nível de formação de trabalhadores e patrões em 2006 (%)
Trabalhadores ocupados Patrões com assalariados
Superior Secundário Primário e Superior Secundário Primário e
superior e pré- secundário superior e pré- secundário
universitário inferior universitário inferior
Portugal 14 15 71 10 14 76
Espanha 34 23 43 29 23 48
UE - 27 26 49 25 32 44 24
Fonte: INE, A Península Ibérica em Números, 2007
e revela à saciedade o modelo económico baseado nos baixos salários, hoje sob o
pseudónimo de flexisegurança, nunca assumido pelo empresariato nem pelos partidos
do poder, que procuram mascarar a sua nefasta acção com o facilitismo escolar para
retocar a fotografia no plano europeu;
No contexto europeu, é em Portugal que melhor se manifesta e se desenvolve a pulsão
4. genocida do capitalismo mundial, onde cerca de cinco milhões de adultos são tratados
como elementos descartáveis, factores de custo não reprodutivo, objecto de uma
programada degradação das condições de vida (vide “A pulsão genocida da burguesia
portuguesa” e “O novo fascismo que está em marcha”, neste blog);
3 – Política de esquerda e esquerdas institucionais
Apesar do reconhecimento do esgotamento das capacidades do PS/PSD, da polarização de
todas as responsabilidades para o governo em exercício, a multidão em Portugal acaba por se
contradizer, participando por rotina, no folclore eleitoral, sabendo de antemão que com a
substituição do gang governamental, não surgirão mudanças substantivas.
Para essa contradição contribuem vários elementos:
A ausência de um debate sobre o contexto europeu e a escassa articulação das lutas
populares a nível europeu acentuam a noção de solidão, de isolamento e de impotência
junto dos trabalhadores portugueses;
A deficiente compreensão do carácter subalterno e executivo do governo português
resulta do não enraizamento da existência de um capitalismo global e das suas
instituições de normalização, com prerrogativas de Estado, como as da UE, a OMC, o
FMI, o G-8, que surgem como distantes, como que isentos de responsabilidades da
situação em Portugal;
Os dois elementos anteriores caracterizam também o discurso e a prática da esquerda
institucional que ao afunilarem as análises da situação e as responsabilidades no
quadro nacional contribuem, e de que maneira, para o bloqueio político e social e para a
desesperança que grassa na multidão;
E dessa desesperança beneficia o mandarinato, à direita ou à esquerda, que se arroga
da sua “especialização” remetendo implicitamente, a esmagadora maioria da população
para um alheamento da realidade política, confundida com o enjoo da política
institucional e dos arrotos mandarínicos nos media.
A actuação da esquerda institucional, mesmo nesse limitado quadro, não visa que não a
perpetuação da sua existência como simulacro de oposição e de esquerda. Vejamos como:
A sistemática recusa de assunção do PS como uma formação política de direita, gémea
do PSD num paralelo contraditório com a constante acentuação, das suas políticas de
direita. Tal atitude visa gerar uma esperança na regeneração do PS, secção portuguesa
do PSE, conglomerado que agrega os diversos partidos mais ou menos socialistas
nacionais. Toda a história do PS, desde a sua fundação revela um monótono
posicionamento à direita no contexto português que é, na realidade, uma emanação da
sua composição genética. Sem volta a dar;
Pretende-se com isso pressionar alguns elementos do PS a adoptar posições frontais de
5. oposição de esquerda, o que nunca aconteceu desde o 25 de Abril, com um significado
político útil e duradouro; pelo contrário, o que se tem assistido é a movimentação em
sentido contrário, da defecção no sentido do “tacho”, do PS. O crescimento de uma
esquerda faz-se através do enraizamento e consolidação de uma base social de
trabalhadores e não na cooptação ou convencimento de elementos isolados do PS sobre
a grandiosidade das lutas populares;
Pretende agitar a possibilidade de uma maioria de “esquerda” na AR que, de facto,
nunca serviu para nada a não ser para que a esquerda institucional (PC/BE) apresente,
responsáveis com que possa encobrir a sua própria e rotineira inoperância, para obviar
às dificuldades sentidas pelos trabalhadores e pela multidão. Fazê-lo é enredar os
trabalhadores, os desempregados e os precários em torno de uma quimera, que é a
retirada de benefícios pela actuação dos “seus representantes” nas instituições da
democracia cleptocrática de mercado;
Essa prática tem fundas raízes históricas. Durante o regime fascista foi alimentada a
ficção da existência de uma burguesia liberal susceptível de uma aliança com os
trabalhadores para a adopção de formas eficazes de combate anti-fascista. E, como se
sabe, a queda do regime saiu de uma das mais representativas instituições do poder, a
tropa, aproveitada e de que maneira, por um movimento de massas multiforme que
escapou aos esforços repressivos e disciplinadores, até estes se congregarem no 25 de
Novembro de 1975. Ficou aí institucionalizada a democracia de mercado, e consolidado
o caminho da “Europa connosco”, da CEE, de Maastricht, da UE, do euro, do PEC e do
actual tratado de Lisboa.
Atribuem demasiada dignidade à AR que mais não é que um palco que encobre a sede
da instância política que conta - o governo que tudo decide e os partidos que controlam
os deputados a eleger e mesmo depois de eleitos, pagando em contrapartida
escandalosas mordomias a esse conjunto de advogados, juristas e professores que
constituem mais de metade do hemiciclo(131 em 230 deputados).
Se a AR é um palco de mau teatro de revista, as suas sessões são um entretenimento
barato para a multidão que assim fica “convencida” da representatividade dos seus
interesses por aquela gente e que, portanto, se esquece que a resolução dos seus
problemas só pode surgir das suas próprias mãos, do seu esforço e não através da
delegação em marionetas políticos;
As experiências governativas de “esquerda” em alianças com o PS, em Lisboa,
naturalmente, em nada resultaram de bem estar para a população da cidade, nem
geraram qualquer movimento de apoio de massas capaz de criar uma alternativa
credível. Não foi estranho, portanto, que João Soares tenha sido derrotado por um
imbecil como o Santana; que a base eleitoral do PC se tenha esboroado, entretanto; e
que o BE pouco tenha para apresentar como fruto do seu acordo com o Costa, para
além da integração dos precários, estando ainda por ver a mais-valia do pusilânime Sá
Fernandes como candidato do partido. Estão bem à vista os resultados da gestão
autárquica do PS/PSD que transformou Lisboa numa das cidades portuguesas com
menos qualidade de vida e verdadeira montra do desleixo nacional para os turistas,
onde coabitam alegremente quarteirões abandonados, habitações degradadas,
conglomerados de prédios de escritórios e condomínios fechados, envolvidos por uma
teia caótica de trânsito.
Reafirmamos aqui, os nossos princípios:
6. 1 – Aposta principal na acção política fora das instituições da democracia de mercado com o
desmascaramento do seu papel de anestesiante e de factor resignativo e de diversão
para os reais interesses da multidão;
2 – Amplificação dos protestos, da desobediência, da contestação permanente como formas de
desgastar o inimigo socratóide ou quem lhe possa vir a suceder e dificultar, prejudicar ou
evitar o saque capitalista;
3 – Organização autónoma, troca de experiências, colaboração e coordenação dos grupos e
colectiivos de perfil anti-capitalista e anti-autoritário
4 – Integração dessa prática de luta com uma melhor compreensão do mundo actual, através
da discussão franca e descomplexada, sem protagonismos e sem atitudes religiosas de
posse da verdade, sobre temas como o capitalismo de hoje, o Estado, a representação
democrática, o papel do Estado-nação, etc
www.esquerda_desalinhada.blogs.sapo.pt 17/7/08