O documento discute um modelo de planejamento do desenvolvimento de um país ou região considerando fatores integrados nos planos da economia, sociedade e território. O modelo considera fatores impulsionadores e restritivos ao desenvolvimento em cada um desses planos, e argumenta que uma sinergia adequada entre esses fatores é crucial para alcançar o desenvolvimento econômico e social necessário.
Michel Temer que, da mesma forma que Dilma Rousseff, é responsável pelo desastre econômico e social que atinge violentamente o País. A trajetória futura do Brasil é de instabilidade crescente porque o governo Michel Temer não solucionará os problemas econômicos do País, fato este que fará com que perca o apoio das classes dominantes e da maioria eventual que possui atualmente no Parlamento. O governo Temer poderá ser levado a uma situação similar à do governo Dilma Rousseff que era rejeitado pelas classes dominantes, pela maioria do Parlamento e pela maioria da população. Tudo isto pode fazer com que Michel Temer não conclua o seu mandato em 2018 e seja obrigado a antecipar as eleições presidenciais ou convocar uma Assembleia Constituinte Exclusiva para realizar a reforma política, da administração pública e do Estado no Brasil.
PLANEJAMENTO E POLÍTICAS ECONÔMICAS: A CONTRADIÇÃO ENTRE O DESENVOLVIMENTO ...Deisi Motter
Este documento discute a contradição histórica no Brasil entre o desenvolvimento econômico e o desenvolvimento social. A política econômica brasileira sempre priorizou o crescimento econômico, mas sem distribuição de renda, agravando a desigualdade. Enquanto ferramentas de planejamento econômico são bem institucionalizadas, não há ferramentas equivalentes para o planejamento social. Nas últimas décadas, políticas públicas para o desenvolvimento social cresceram e reduziram a desigualdade, mas ainda há desafios
1) O documento fornece subsídios para a participação do movimento sindical na 4a Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação no Brasil.
2) Ele discute a importância da inovação para o desenvolvimento econômico sustentável do Brasil e propõe que a política de CT&I deve promover a inclusão social através da inovação.
3) O documento também analisa o atual sistema nacional de inovação no Brasil e faz sugestões para que a política de CT&I considere todos os atores sociais
O documento analisa as iniciativas federais para o desenvolvimento territorial no Brasil após 2004, identificando suas características, problemas e interesses. A Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR) teve dificuldades em sua consolidação devido à concorrência de outros programas territoriais com lógicas próprias. O estudo busca entender como essas iniciativas se complementam ou se contrapõem no objetivo comum de reduzir desequilíbrios regionais.
Os nefastos efeitos do governo neoliberal de michel temer sobre o brasilFernando Alcoforado
A ofensiva neoliberal do governo Michel Temer visa colocar em prática o que os governos que lhe antecederam não conseguiram realizar na plenitude. Michel Temer quer restaurar o programa da década de 1990 nas novas condições históricas que foram criadas após o reformismo neoliberal implantado pelo PT. O ajuste fiscal, a redução nas políticas sociais e a política de privatizações fazem parte deste processo. Além de atentar contra a população com suas políticas antissociais, o governo Michel Temer compromete o futuro do País com sua política econômica recessiva que favorece apenas os banqueiros. O favorecimento aos banqueiros resulta do fato de a equipe econômica ter forte representação dos banqueiros no time liderado por Henrique Meirelles, atual ministro da Fazenda. Quando se avalia o déficit público de 2015, que alcançou R$ 620 bilhões, R$ 502 bilhões foram de juros que tem como principal beneficiário o sistema financeiro. Quando se analisa o déficit público em termos de porcentagem, se verifica que 82% são juros, 13% perda de arrecadação e apenas 5% aumento de despesa em relação a 2014.
O modelo de desenvolvimento requerido para o brasil superar a crise atualFernando Alcoforado
O documento discute o fracasso do modelo econômico neoliberal no Brasil e sua incapacidade de superar a atual crise. Defende que o país adote o modelo de Estado de Bem-Estar Social dos países escandinavos, que combina elementos do capitalismo e socialismo e teve maior sucesso em promover desenvolvimento econômico e social. Aponta que este modelo baseia-se em investimentos estatais em serviços públicos universais que geram mais produtividade e qualidade de vida.
O documento discute as políticas públicas de educação no Brasil ao longo da história. Aborda o histórico da educação no período colonial e imperial, a criação dos três poderes e a democratização no século XX, e as leis e programas implementados pelos governos do PT, como o FUNDEB, Bolsa Família e Universidade para Todos. Conclui que, apesar dos esforços, a qualidade da educação brasileira permaneceu baixa.
O documento discute os modelos de desenvolvimento nacional no Brasil, comparando o modelo
desenvolvimentista implementado por Vargas com o modelo neoliberal implementado por Collor. O autor
argumenta que o modelo neoliberal levou a estagnação econômica e dívida, enquanto o modelo
desenvolvimentista promoveu crescimento. Ele defende a adoção de um novo modelo
desenvolvimentista com abertura seletiva e foco em investimento produtivo.
Michel Temer que, da mesma forma que Dilma Rousseff, é responsável pelo desastre econômico e social que atinge violentamente o País. A trajetória futura do Brasil é de instabilidade crescente porque o governo Michel Temer não solucionará os problemas econômicos do País, fato este que fará com que perca o apoio das classes dominantes e da maioria eventual que possui atualmente no Parlamento. O governo Temer poderá ser levado a uma situação similar à do governo Dilma Rousseff que era rejeitado pelas classes dominantes, pela maioria do Parlamento e pela maioria da população. Tudo isto pode fazer com que Michel Temer não conclua o seu mandato em 2018 e seja obrigado a antecipar as eleições presidenciais ou convocar uma Assembleia Constituinte Exclusiva para realizar a reforma política, da administração pública e do Estado no Brasil.
PLANEJAMENTO E POLÍTICAS ECONÔMICAS: A CONTRADIÇÃO ENTRE O DESENVOLVIMENTO ...Deisi Motter
Este documento discute a contradição histórica no Brasil entre o desenvolvimento econômico e o desenvolvimento social. A política econômica brasileira sempre priorizou o crescimento econômico, mas sem distribuição de renda, agravando a desigualdade. Enquanto ferramentas de planejamento econômico são bem institucionalizadas, não há ferramentas equivalentes para o planejamento social. Nas últimas décadas, políticas públicas para o desenvolvimento social cresceram e reduziram a desigualdade, mas ainda há desafios
1) O documento fornece subsídios para a participação do movimento sindical na 4a Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação no Brasil.
2) Ele discute a importância da inovação para o desenvolvimento econômico sustentável do Brasil e propõe que a política de CT&I deve promover a inclusão social através da inovação.
3) O documento também analisa o atual sistema nacional de inovação no Brasil e faz sugestões para que a política de CT&I considere todos os atores sociais
O documento analisa as iniciativas federais para o desenvolvimento territorial no Brasil após 2004, identificando suas características, problemas e interesses. A Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR) teve dificuldades em sua consolidação devido à concorrência de outros programas territoriais com lógicas próprias. O estudo busca entender como essas iniciativas se complementam ou se contrapõem no objetivo comum de reduzir desequilíbrios regionais.
Os nefastos efeitos do governo neoliberal de michel temer sobre o brasilFernando Alcoforado
A ofensiva neoliberal do governo Michel Temer visa colocar em prática o que os governos que lhe antecederam não conseguiram realizar na plenitude. Michel Temer quer restaurar o programa da década de 1990 nas novas condições históricas que foram criadas após o reformismo neoliberal implantado pelo PT. O ajuste fiscal, a redução nas políticas sociais e a política de privatizações fazem parte deste processo. Além de atentar contra a população com suas políticas antissociais, o governo Michel Temer compromete o futuro do País com sua política econômica recessiva que favorece apenas os banqueiros. O favorecimento aos banqueiros resulta do fato de a equipe econômica ter forte representação dos banqueiros no time liderado por Henrique Meirelles, atual ministro da Fazenda. Quando se avalia o déficit público de 2015, que alcançou R$ 620 bilhões, R$ 502 bilhões foram de juros que tem como principal beneficiário o sistema financeiro. Quando se analisa o déficit público em termos de porcentagem, se verifica que 82% são juros, 13% perda de arrecadação e apenas 5% aumento de despesa em relação a 2014.
O modelo de desenvolvimento requerido para o brasil superar a crise atualFernando Alcoforado
O documento discute o fracasso do modelo econômico neoliberal no Brasil e sua incapacidade de superar a atual crise. Defende que o país adote o modelo de Estado de Bem-Estar Social dos países escandinavos, que combina elementos do capitalismo e socialismo e teve maior sucesso em promover desenvolvimento econômico e social. Aponta que este modelo baseia-se em investimentos estatais em serviços públicos universais que geram mais produtividade e qualidade de vida.
O documento discute as políticas públicas de educação no Brasil ao longo da história. Aborda o histórico da educação no período colonial e imperial, a criação dos três poderes e a democratização no século XX, e as leis e programas implementados pelos governos do PT, como o FUNDEB, Bolsa Família e Universidade para Todos. Conclui que, apesar dos esforços, a qualidade da educação brasileira permaneceu baixa.
O documento discute os modelos de desenvolvimento nacional no Brasil, comparando o modelo
desenvolvimentista implementado por Vargas com o modelo neoliberal implementado por Collor. O autor
argumenta que o modelo neoliberal levou a estagnação econômica e dívida, enquanto o modelo
desenvolvimentista promoveu crescimento. Ele defende a adoção de um novo modelo
desenvolvimentista com abertura seletiva e foco em investimento produtivo.
O documento discute os modelos de desenvolvimento nacional no Brasil, comparando o modelo
desenvolvimentista implementado por Vargas com o modelo neoliberal implementado por Collor. O modelo
desenvolvimentista promoveu o crescimento através da industrialização e proteção da economia, enquanto o
modelo neoliberal fracassou em gerar crescimento sustentado e aumentou a dívida pública. O documento
defende a retomada de um modelo desenvolvimentista com abertura seletiva da economia.
O documento discute as políticas públicas no Brasil, dividindo o assunto em três blocos: 1) A herança das políticas públicas no Brasil, caracterizada pelo Estado desenvolvimentista, conservador, centralizador e autoritário, com foco no crescimento econômico em vez do bem-estar social. 2) As novas tendências da economia mundial como a globalização, reestruturação produtiva e financeirização da riqueza e suas repercussões nas políticas públicas brasileiras. 3) Os desafios e oportunidades para o movimento
Este documento discute o papel do Estado na economia e na sociedade. Aborda as funções do Estado, os diferentes setores públicos e privados, a evolução do papel do Estado ao longo do tempo, as políticas econômicas e sociais e os instrumentos usados pelo Estado para intervir na economia e sociedade.
Sinopse
O leitor tem em mãos um livro demolidor. As políticas econômica e social do governo Lula são analisadas à luz de inovações metodológicas e conceituais concebidas com grande rigor, sem exageros, sem chavões e sem adjetivação. Surge uma imagem desoladora. A eleição de Lula à Presidência da República foi a operação política conservadora mais bem-sucedida da nossa história, pois deu novo fôlego a um modelo que estava esgotado. Seus resultados comprometem o futuro do Brasil. Isso tem sido parcialmente mascarado pelos efeitos de uma conjuntura internacional excepcionalmente favorável, que não persistirá para sempre. Quando essa conjuntura mudar, todos os nossos problemas estruturais estarão agigantados. Nunca antes neste país houve tanta mistificação. Não é verdade que a vulnerabilidade externa tenha diminuído, quando comparada com o resto do mundo; na verdade, aumentou. Não é verdade que o crescimento das exportações sinalize uma inserção internacional mais virtuosa, pois estamos vivendo mais um episódio de adaptação passiva e regressiva ao sistema econômico internacional. A indústria de transformação perde dinamismo, com fortalecimento dos setores intensivos em recursos naturais e desarticulação de cadeias produtivas. Na pauta de exportações, têm peso crescente os bens de baixo valor agregado. Há perda de eficiência sistêmica. Nossas taxas de crescimento são inferiores à média internacional. Estamos ficando para trás. Quando se consideram, em conjunto, as seis variáveis macroeconômicas mais importantes, Lula obtém o quarto pior índice de desempenho presidencial da nossa história republicana. E sua política social, centrada no Programa Bolsa Família, é uma grosseira mistificação. Ao contrário do que se diz, não está em curso um processo de distribuição de renda, pois os rendimentos do trabalho, vistos como um todo, continuam a cair sistematicamente, como proporção da renda nacional. Com a adesão do Partido dos Trabalhadores ao sistema tradicional de poder, chegou ao fim o impulso transformador que surgiu nas lutas pela redemocratização do país. A política brasileira apequenou-se ainda mais. Sem disputa de projetos, o sistema político faliu. Foi despolitizado, reduzido a doses cavalares de marketing e a um conjunto de pequenos acordos, tudo a serviço da conquista e da preservação de posições de poder. Nunca foi tão grande, na sociedade, o sentimento difuso de desimportância em relação à política institucional. O governo que, na origem, prometia mudanças tornou-se o governo do cinismo e da passividade.
IECJ - Cap. 06 - Brasil - o desenvolvimento econômico e social - 7º Ano - EFIIprofrodrigoribeiro
O documento discute o desenvolvimento econômico e social do Brasil, abordando tópicos como:
1) O crescimento econômico brasileiro se deu de forma desigual, beneficiando uma pequena parcela da população e concentrando renda.
2) É necessário que o crescimento econômico seja distribuído de forma equilibrada entre a sociedade e também considere a preservação ambiental.
3) O Brasil apresentou elevado crescimento econômico por anos sem uma justa distribuição de renda.
O ajuste fiscal e a crise do novo desenvolvimentismoLeonardo Mota
No início do século XXI, vários líderes de esquerda latino-americana foram eleitos utilizando um
discurso de rejeição aos cânones neoliberais. Assim, a retórica do desenvolvimentismo retornou à
pauta das políticas públicas, porém com a nova roupagem, denominada de Novo
Desenvolvimentismo. Conforme esse “novo” modelo de desenvolvimento, a questão social agora
seria equacionada por intermédio de um “pacto social” que contemplasse uma maior intervenção
do Estado na economia, com bons índices de competitividade, controle da inflação, crédito
acessível e políticas sociais de enfrentamento da pobreza. O objetivo deste artigo foi realizar uma
análise sociológica da crise do projeto novo desenvolvimentista no início do segundo mandato da
presidente Dilma Rousseff, a partir do anúncio das medidas de ajuste fiscal. Como método de
pesquisa, utilizou-se a pesquisa bibliográfica utilizando o conceito de Novo Desenvolvimentismo
como chave analítica e tendo como recorte temporal o ano de 2015. A partir dos dados analisados
verificou-se que o ciclo do novo desenvolvimentismo no início do segundo mandato de Dilma
Rousseff no Brasil entrou em crise, gerando recessão econômica, aumento da inflação e
desemprego. Escândalos de corrupção envolvendo membros da base governista, como também
efeitos retardatários da crise financeira internacional comprometeram a continuidade das políticas
públicas que serviram de esteio ao ciclo “lulista” de desenvolvimento. Tal conjuntura causou uma
reviravolta política, econômica e ideológica no cenário nacional, propiciando uma guinada
neoliberal na política nacional de desenvolvimento cujos desdobramentos acirraram-se ao longo
do ano de 2016, provocando uma retração significativa das políticas sociais do período novo
desenvolvimentista.
PALAVRAS-CHAVE: Novo Desenvolvimentismo. Estado. Políticas Públicas. Dilma Rousseff.
O documento discute conceitos de proteção social, trabalho e planejamento de políticas públicas. Apresenta os programas de governo do Rio Grande do Sul que apoiaram a economia popular através de iniciativas de geração de emprego e renda, como o Programa Colettivos de Trabalho e o Programa Família Cidadã. Também critica as políticas neoliberais que reduzem os serviços do estado e enxergam o desemprego como problema de mercado.
Este documento discute como as políticas públicas promoveram o desenvolvimento socioeconômico no Brasil a partir da década de 1930. Aborda como as políticas fiscais e setoriais, baseadas nas teorias keynesiana, marxista e ricardiana, objetivaram aumentar os direitos dos cidadãos em áreas como saúde, educação e saneamento. Também destaca como as políticas públicas regionais buscaram a independência econômica e a redução das desigualdades para o desenvolvimento nacional.
O documento discute a política econômica brasileira sob os governos de Fernando Henrique Cardoso, Lula e as mudanças implementadas durante estes períodos. Inicialmente, houve estagnação econômica devido às "âncoras fiscais", mas as exportações impulsionaram o crescimento. Posteriormente, implementaram-se medidas para dinamizar o mercado interno e reduzir a taxa de juros, porém a economia desacelerou novamente. No segundo mandato de Lula, o PAC visava acelerar o crescimento por meio de invest
O documento descreve a falência do modelo econômico neoliberal no Brasil, que levou a estagnação econômica, dívida pública e desemprego. Também aponta a falência do sistema político marcado por corrupção e a falência do modelo de gestão pública ineficiente. Defende a substituição desses modelos por alternativas nacionais desenvolvimentistas.
Governo Lula-Dilma: Uma análise Econômica do períodoManoel Romão
1. O documento analisa as políticas econômicas dos governos Lula e Dilma entre 2003-2012, incluindo os três modelos econômicos dos mandatos petistas.
2. No governo Lula, houve melhorias sociais e na distribuição de renda, mas a política econômica inicial manteve o modelo anterior com foco em âncoras monetária, cambial e fiscal.
3. No segundo mandato de Lula, o PAC investiu em infraestrutura e houve maior atuação estatal na economia liderada por Dilma Rousseff.
1. O documento apresenta uma agenda de longo prazo para políticas públicas no Brasil com foco em crescimento econômico e redução da pobreza e desigualdade.
2. A agenda é dividida em três partes, abordando políticas sociais, medidas para aumentar a eficiência econômica e competitividade, e a agenda macroeconômica.
3. Para as políticas sociais, a proposta é aumentar a eficiência dos programas de transferência de renda, discutir o papel do salário mínimo e propor melhorias
Brasil cenários futuros de um país radicalizado e divididoFernando Alcoforado
O documento discute a situação política dividida e radicalizada do Brasil após as eleições presidenciais de 2014. Apoiantes do PT representam 41,59% dos eleitores, enquanto 58,41% se opõem às políticas do partido. Seja quem for eleito, enfrentará dificuldades para governar sem apoio da maioria e reunir o país em torno de um projeto comum.
Mercado_Habitacional Brasil 2030 - Ernst&Youngmarcoarchi
1) O documento analisa o potencial do mercado habitacional brasileiro até 2030, considerando experiências internacionais.
2) Países como Coréia do Sul, Espanha e Irlanda tiveram altos investimentos em habitação e taxas de crescimento econômico elevadas.
3) Reformas nos sistemas de financiamento imobiliário em vários países permitiram expansão dos investimentos em moradia.
Legado econômico dos governos neoliberais de fhc, lula e dilma roussefFernando Alcoforado
O legado dos governos FHC, Lula e Dilma Roussef nos últimos 20 anos de graves consequências para o Brasil. O baixo crescimento econômico do Brasil e a elevação desmesurada da dívida pública federal durante os governos FHC, Lula e Dilma Roussef demonstram a inviabilidade do modelo neoliberal implantado no País e a incompetência destes governantes na condução dos destinos da nação brasileira. Não apenas FHC deixou um legado econômico comprometedor do desenvolvimento do Brasil. Lula e Dilma Roussef são também responsáveis por esta situação porque não foram capazes de adotar um modelo econômico que contribuísse com efetividade para o progresso econômico e social do Brasil. O futuro do Brasil está a exigir não apenas a substituição de um presidente da República incompetente por outro mais capaz, mas principalmente a substituição do fracassado modelo neoliberal por outro, nacional desenvolvimentista, baseado na abertura seletiva da economia brasileira em relação ao exterior.
1) O documento apresenta os principais resultados econômicos e sociais dos governos Lula e FHC, com foco nos avanços do primeiro.
2) Durante o governo Lula, foram gerados 14 milhões de empregos formais, reduziu-se o desemprego e aumentou a formalidade no mercado de trabalho.
3) O salário mínimo teve aumento real de 74% e seu poder de compra atingiu o maior patamar histórico.
O documento discute o papel do Estado na economia brasileira ao longo do tempo, desde a República até os dias atuais. O Estado teve um papel importante no desenvolvimento, principalmente através de empresas estatais em setores estratégicos. Recentemente, há um debate sobre privatizar e redefinir o papel do Estado, embora ainda haja discordância sobre isso.
O documento analisa a relação entre crescimento econômico e desemprego em Moçambique de 2006-2007. Define crescimento econômico como o aumento da capacidade de oferecer bens e desemprego como pessoas sem trabalho que procuram emprego. A lei de Okun estabelece que quando o PIB diminui 2%, o desemprego aumenta 1%. Os dados de Moçambique de 2006-2007 apoiam esta relação, com menor crescimento e mais desemprego em 2007.
Apresentação das diretrizes do PAC - Mais SaúdeLilian Milena
O documento discute a saúde como um direito social e como parte importante de uma estratégia de desenvolvimento nacional. Aponta desafios atuais do Sistema Único de Saúde brasileiro como desigualdade no acesso, subfinanciamento e precariedade no trabalho. O programa "Mais Saúde" visa superar esses desafios e consolidar a saúde como pilar do desenvolvimento, ligando crescimento econômico e social.
O documento discute teorias de crescimento econômico e convergência entre países. A teoria neoclássica defende que países pobres crescem mais rápido devido a menores custos de produção, levando a convergência no longo prazo. A teoria do crescimento endógeno enfatiza fatores como capital humano e inovação, levando a diferentes "steady states" e convergência condicionada. Estudos empíricos fornecem alguma evidência de convergência entre países e regiões da Europa, especialmente nos setores
O documento discute o planejamento integrado na educação. Ele explica que o planejamento integrado visa integrar as ações e iniciativas estratégicas entre as diferentes áreas do conhecimento de forma interdisciplinar. Também discute a importância do planejamento escolar para orientar as práticas educativas de forma a promover a formação social dos estudantes.
Orientações e sugestões para elaboração de planejamento integrado. novoJoão Francisca
Este documento fornece informações sobre a equipe pedagógica do Projovem Urbano Estadual no Polo Atitude em João Pessoa, Paraíba. Ele lista os nomes e cargos dos coordenadores e assistentes, além de fornecer orientações e sugestões para a elaboração de planejamentos integrados.
O documento discute os modelos de desenvolvimento nacional no Brasil, comparando o modelo
desenvolvimentista implementado por Vargas com o modelo neoliberal implementado por Collor. O modelo
desenvolvimentista promoveu o crescimento através da industrialização e proteção da economia, enquanto o
modelo neoliberal fracassou em gerar crescimento sustentado e aumentou a dívida pública. O documento
defende a retomada de um modelo desenvolvimentista com abertura seletiva da economia.
O documento discute as políticas públicas no Brasil, dividindo o assunto em três blocos: 1) A herança das políticas públicas no Brasil, caracterizada pelo Estado desenvolvimentista, conservador, centralizador e autoritário, com foco no crescimento econômico em vez do bem-estar social. 2) As novas tendências da economia mundial como a globalização, reestruturação produtiva e financeirização da riqueza e suas repercussões nas políticas públicas brasileiras. 3) Os desafios e oportunidades para o movimento
Este documento discute o papel do Estado na economia e na sociedade. Aborda as funções do Estado, os diferentes setores públicos e privados, a evolução do papel do Estado ao longo do tempo, as políticas econômicas e sociais e os instrumentos usados pelo Estado para intervir na economia e sociedade.
Sinopse
O leitor tem em mãos um livro demolidor. As políticas econômica e social do governo Lula são analisadas à luz de inovações metodológicas e conceituais concebidas com grande rigor, sem exageros, sem chavões e sem adjetivação. Surge uma imagem desoladora. A eleição de Lula à Presidência da República foi a operação política conservadora mais bem-sucedida da nossa história, pois deu novo fôlego a um modelo que estava esgotado. Seus resultados comprometem o futuro do Brasil. Isso tem sido parcialmente mascarado pelos efeitos de uma conjuntura internacional excepcionalmente favorável, que não persistirá para sempre. Quando essa conjuntura mudar, todos os nossos problemas estruturais estarão agigantados. Nunca antes neste país houve tanta mistificação. Não é verdade que a vulnerabilidade externa tenha diminuído, quando comparada com o resto do mundo; na verdade, aumentou. Não é verdade que o crescimento das exportações sinalize uma inserção internacional mais virtuosa, pois estamos vivendo mais um episódio de adaptação passiva e regressiva ao sistema econômico internacional. A indústria de transformação perde dinamismo, com fortalecimento dos setores intensivos em recursos naturais e desarticulação de cadeias produtivas. Na pauta de exportações, têm peso crescente os bens de baixo valor agregado. Há perda de eficiência sistêmica. Nossas taxas de crescimento são inferiores à média internacional. Estamos ficando para trás. Quando se consideram, em conjunto, as seis variáveis macroeconômicas mais importantes, Lula obtém o quarto pior índice de desempenho presidencial da nossa história republicana. E sua política social, centrada no Programa Bolsa Família, é uma grosseira mistificação. Ao contrário do que se diz, não está em curso um processo de distribuição de renda, pois os rendimentos do trabalho, vistos como um todo, continuam a cair sistematicamente, como proporção da renda nacional. Com a adesão do Partido dos Trabalhadores ao sistema tradicional de poder, chegou ao fim o impulso transformador que surgiu nas lutas pela redemocratização do país. A política brasileira apequenou-se ainda mais. Sem disputa de projetos, o sistema político faliu. Foi despolitizado, reduzido a doses cavalares de marketing e a um conjunto de pequenos acordos, tudo a serviço da conquista e da preservação de posições de poder. Nunca foi tão grande, na sociedade, o sentimento difuso de desimportância em relação à política institucional. O governo que, na origem, prometia mudanças tornou-se o governo do cinismo e da passividade.
IECJ - Cap. 06 - Brasil - o desenvolvimento econômico e social - 7º Ano - EFIIprofrodrigoribeiro
O documento discute o desenvolvimento econômico e social do Brasil, abordando tópicos como:
1) O crescimento econômico brasileiro se deu de forma desigual, beneficiando uma pequena parcela da população e concentrando renda.
2) É necessário que o crescimento econômico seja distribuído de forma equilibrada entre a sociedade e também considere a preservação ambiental.
3) O Brasil apresentou elevado crescimento econômico por anos sem uma justa distribuição de renda.
O ajuste fiscal e a crise do novo desenvolvimentismoLeonardo Mota
No início do século XXI, vários líderes de esquerda latino-americana foram eleitos utilizando um
discurso de rejeição aos cânones neoliberais. Assim, a retórica do desenvolvimentismo retornou à
pauta das políticas públicas, porém com a nova roupagem, denominada de Novo
Desenvolvimentismo. Conforme esse “novo” modelo de desenvolvimento, a questão social agora
seria equacionada por intermédio de um “pacto social” que contemplasse uma maior intervenção
do Estado na economia, com bons índices de competitividade, controle da inflação, crédito
acessível e políticas sociais de enfrentamento da pobreza. O objetivo deste artigo foi realizar uma
análise sociológica da crise do projeto novo desenvolvimentista no início do segundo mandato da
presidente Dilma Rousseff, a partir do anúncio das medidas de ajuste fiscal. Como método de
pesquisa, utilizou-se a pesquisa bibliográfica utilizando o conceito de Novo Desenvolvimentismo
como chave analítica e tendo como recorte temporal o ano de 2015. A partir dos dados analisados
verificou-se que o ciclo do novo desenvolvimentismo no início do segundo mandato de Dilma
Rousseff no Brasil entrou em crise, gerando recessão econômica, aumento da inflação e
desemprego. Escândalos de corrupção envolvendo membros da base governista, como também
efeitos retardatários da crise financeira internacional comprometeram a continuidade das políticas
públicas que serviram de esteio ao ciclo “lulista” de desenvolvimento. Tal conjuntura causou uma
reviravolta política, econômica e ideológica no cenário nacional, propiciando uma guinada
neoliberal na política nacional de desenvolvimento cujos desdobramentos acirraram-se ao longo
do ano de 2016, provocando uma retração significativa das políticas sociais do período novo
desenvolvimentista.
PALAVRAS-CHAVE: Novo Desenvolvimentismo. Estado. Políticas Públicas. Dilma Rousseff.
O documento discute conceitos de proteção social, trabalho e planejamento de políticas públicas. Apresenta os programas de governo do Rio Grande do Sul que apoiaram a economia popular através de iniciativas de geração de emprego e renda, como o Programa Colettivos de Trabalho e o Programa Família Cidadã. Também critica as políticas neoliberais que reduzem os serviços do estado e enxergam o desemprego como problema de mercado.
Este documento discute como as políticas públicas promoveram o desenvolvimento socioeconômico no Brasil a partir da década de 1930. Aborda como as políticas fiscais e setoriais, baseadas nas teorias keynesiana, marxista e ricardiana, objetivaram aumentar os direitos dos cidadãos em áreas como saúde, educação e saneamento. Também destaca como as políticas públicas regionais buscaram a independência econômica e a redução das desigualdades para o desenvolvimento nacional.
O documento discute a política econômica brasileira sob os governos de Fernando Henrique Cardoso, Lula e as mudanças implementadas durante estes períodos. Inicialmente, houve estagnação econômica devido às "âncoras fiscais", mas as exportações impulsionaram o crescimento. Posteriormente, implementaram-se medidas para dinamizar o mercado interno e reduzir a taxa de juros, porém a economia desacelerou novamente. No segundo mandato de Lula, o PAC visava acelerar o crescimento por meio de invest
O documento descreve a falência do modelo econômico neoliberal no Brasil, que levou a estagnação econômica, dívida pública e desemprego. Também aponta a falência do sistema político marcado por corrupção e a falência do modelo de gestão pública ineficiente. Defende a substituição desses modelos por alternativas nacionais desenvolvimentistas.
Governo Lula-Dilma: Uma análise Econômica do períodoManoel Romão
1. O documento analisa as políticas econômicas dos governos Lula e Dilma entre 2003-2012, incluindo os três modelos econômicos dos mandatos petistas.
2. No governo Lula, houve melhorias sociais e na distribuição de renda, mas a política econômica inicial manteve o modelo anterior com foco em âncoras monetária, cambial e fiscal.
3. No segundo mandato de Lula, o PAC investiu em infraestrutura e houve maior atuação estatal na economia liderada por Dilma Rousseff.
1. O documento apresenta uma agenda de longo prazo para políticas públicas no Brasil com foco em crescimento econômico e redução da pobreza e desigualdade.
2. A agenda é dividida em três partes, abordando políticas sociais, medidas para aumentar a eficiência econômica e competitividade, e a agenda macroeconômica.
3. Para as políticas sociais, a proposta é aumentar a eficiência dos programas de transferência de renda, discutir o papel do salário mínimo e propor melhorias
Brasil cenários futuros de um país radicalizado e divididoFernando Alcoforado
O documento discute a situação política dividida e radicalizada do Brasil após as eleições presidenciais de 2014. Apoiantes do PT representam 41,59% dos eleitores, enquanto 58,41% se opõem às políticas do partido. Seja quem for eleito, enfrentará dificuldades para governar sem apoio da maioria e reunir o país em torno de um projeto comum.
Mercado_Habitacional Brasil 2030 - Ernst&Youngmarcoarchi
1) O documento analisa o potencial do mercado habitacional brasileiro até 2030, considerando experiências internacionais.
2) Países como Coréia do Sul, Espanha e Irlanda tiveram altos investimentos em habitação e taxas de crescimento econômico elevadas.
3) Reformas nos sistemas de financiamento imobiliário em vários países permitiram expansão dos investimentos em moradia.
Legado econômico dos governos neoliberais de fhc, lula e dilma roussefFernando Alcoforado
O legado dos governos FHC, Lula e Dilma Roussef nos últimos 20 anos de graves consequências para o Brasil. O baixo crescimento econômico do Brasil e a elevação desmesurada da dívida pública federal durante os governos FHC, Lula e Dilma Roussef demonstram a inviabilidade do modelo neoliberal implantado no País e a incompetência destes governantes na condução dos destinos da nação brasileira. Não apenas FHC deixou um legado econômico comprometedor do desenvolvimento do Brasil. Lula e Dilma Roussef são também responsáveis por esta situação porque não foram capazes de adotar um modelo econômico que contribuísse com efetividade para o progresso econômico e social do Brasil. O futuro do Brasil está a exigir não apenas a substituição de um presidente da República incompetente por outro mais capaz, mas principalmente a substituição do fracassado modelo neoliberal por outro, nacional desenvolvimentista, baseado na abertura seletiva da economia brasileira em relação ao exterior.
1) O documento apresenta os principais resultados econômicos e sociais dos governos Lula e FHC, com foco nos avanços do primeiro.
2) Durante o governo Lula, foram gerados 14 milhões de empregos formais, reduziu-se o desemprego e aumentou a formalidade no mercado de trabalho.
3) O salário mínimo teve aumento real de 74% e seu poder de compra atingiu o maior patamar histórico.
O documento discute o papel do Estado na economia brasileira ao longo do tempo, desde a República até os dias atuais. O Estado teve um papel importante no desenvolvimento, principalmente através de empresas estatais em setores estratégicos. Recentemente, há um debate sobre privatizar e redefinir o papel do Estado, embora ainda haja discordância sobre isso.
O documento analisa a relação entre crescimento econômico e desemprego em Moçambique de 2006-2007. Define crescimento econômico como o aumento da capacidade de oferecer bens e desemprego como pessoas sem trabalho que procuram emprego. A lei de Okun estabelece que quando o PIB diminui 2%, o desemprego aumenta 1%. Os dados de Moçambique de 2006-2007 apoiam esta relação, com menor crescimento e mais desemprego em 2007.
Apresentação das diretrizes do PAC - Mais SaúdeLilian Milena
O documento discute a saúde como um direito social e como parte importante de uma estratégia de desenvolvimento nacional. Aponta desafios atuais do Sistema Único de Saúde brasileiro como desigualdade no acesso, subfinanciamento e precariedade no trabalho. O programa "Mais Saúde" visa superar esses desafios e consolidar a saúde como pilar do desenvolvimento, ligando crescimento econômico e social.
O documento discute teorias de crescimento econômico e convergência entre países. A teoria neoclássica defende que países pobres crescem mais rápido devido a menores custos de produção, levando a convergência no longo prazo. A teoria do crescimento endógeno enfatiza fatores como capital humano e inovação, levando a diferentes "steady states" e convergência condicionada. Estudos empíricos fornecem alguma evidência de convergência entre países e regiões da Europa, especialmente nos setores
O documento discute o planejamento integrado na educação. Ele explica que o planejamento integrado visa integrar as ações e iniciativas estratégicas entre as diferentes áreas do conhecimento de forma interdisciplinar. Também discute a importância do planejamento escolar para orientar as práticas educativas de forma a promover a formação social dos estudantes.
Orientações e sugestões para elaboração de planejamento integrado. novoJoão Francisca
Este documento fornece informações sobre a equipe pedagógica do Projovem Urbano Estadual no Polo Atitude em João Pessoa, Paraíba. Ele lista os nomes e cargos dos coordenadores e assistentes, além de fornecer orientações e sugestões para a elaboração de planejamentos integrados.
Este documento apresenta o curso de especialização em Educação do Campo oferecido pela Universidade Federal do Espírito Santo em parceria com outras instituições. O curso aborda cinco eixos temáticos: povos, territórios, movimentos sociais, saberes da terra e sustentabilidade. O documento introduz os organizadores e colaboradores do curso e apresenta os capítulos sobre movimentos sociais, educação do campo e educação e sustentabilidade.
O documento discute a importância de um currículo integrado na educação do campo que se orienta pelo diálogo com a realidade dos alunos e comunidades locais. O currículo deve articular conteúdos a partir da realidade prática dos alunos e promover a integração entre formação profissional, escolarização e vivências para garantir a apropriação de tecnologias e processos produtivos relevantes para o campo.
02. Debora MicelI - DRH: Planejamento de PessoalDebora Miceli
O documento discute os modelos de planejamento de recursos humanos, incluindo planejamento baseado em segmentos de cargos, procura estimada de produto e substituição de postos-chave. Também aborda o modelo de planejamento integrado que leva em conta fatores como volume de produção, mudanças tecnológicas e objetivos da empresa. Por fim, reconhece limitações no planejamento de RH devido a fatores externos e internos imprevistos.
O documento descreve os três níveis de planejamento em uma organização: estratégico, tático e operacional. O planejamento estratégico define a missão e objetivos de longo prazo, o tático gerencia os recursos para atingir os planos estratégicos, e o operacional otimiza as operações diárias.
1) A riqueza está altamente concentrada nas mãos de poucas pessoas e países, o que é inerente ao capitalismo. Apesar do progresso econômico, alguns países não tiveram tanto sucesso no progresso social.
2) O progresso social depende de atender às necessidades humanas básicas, fundamentos de bem-estar e oportunidades. Países nórdicos tiveram maior progresso social.
3) O desenvolvimento econômico não garante progresso social. Fatores internos e externos influenciam o desenvolvimento econômico e
1) O documento discute os fatores condicionantes do desenvolvimento econômico e social, incluindo investimentos, produtividade, inovação, polos de crescimento e estabilidade macroeconômica.
2) Aborda a importância do planejamento em tempos de complexidade e incerteza, e o uso de cenários prospectivos no processo de planejamento.
3) Explica a estrutura de um plano de desenvolvimento, com objetivos, estratégias, políticas, programas e projetos.
O documento discute três indicadores de sustentabilidade - GRI, GPI e PPI - e sua viabilidade para formulação de políticas públicas. Analisa cada indicador separadamente, com GRI focado em empresas privadas, GPI em preocupações da sociedade civil e PPI na avaliação de governos. Conclui que, devido à complexidade do desenvolvimento sustentável, não há um único indicador adequado, sendo necessária a combinação de vários para contemplar as diferentes visões dos atores.
Caderno debates 4: BRICS: tensões do desenvolvimento e impactos socioambie...Patrícia Pinheiro
O documento discute os impactos socioambientais do desenvolvimento do bloco BRICS. Apresenta uma série de textos que refletem sobre as tensões do modelo de desenvolvimento dos países do BRICS e seus efeitos nos territórios onde são implementados projetos de infraestrutura e extrativismo. Aborda temas como planejamento energético, mineração, deslocamento urbano, cooperação na África e violações de direitos humanos por empresas brasileiras no exterior. O objetivo é dar visibilidade aos impactos sociais e ambientais deste modelo de desenvolvimento nos loc
Brics tensões do desenvolvimento e impactos socioambientaisUFPB
O documento discute os impactos socioambientais do desenvolvimento do bloco BRICS. Apresenta uma série de textos que refletem sobre os efeitos dos projetos de crescimento econômico nos territórios e comunidades afetadas. Aborda temas como planejamento energético, deslocamento urbano, cooperação internacional e atuação de empresas nos países em desenvolvimento. Questiona o modelo extrativista adotado e seus impactos socioambientais.
POLÍTICAS PÚBLICAS - DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO LOCAL - APLS.pptxHenriqueLacerdaNiedd
O documento discute políticas públicas, desenvolvimento econômico local e arranjos produtivos locais. Define políticas públicas como ações do governo para resolver problemas coletivos. Explora tipos de políticas como distributivas, redistributivas, constitutivas e regulatórias. Define desenvolvimento econômico local como melhoria da qualidade de vida por meio de potencialidades locais. E analisa como arranjos produtivos locais estimulam o desenvolvimento por meio de clusters de empresas em um território.
Organização Pública e Privada do Desporto (Novembro de 2018) I Parte - Prof. ...A. Rui Teixeira Santos
1. O documento apresenta um programa sobre a organização pública e privada do desporto.
2. A parte pública inclui as administrações central, regional e autárquica, enquanto a parte privada cobre associações, clubes, federações e outras organizações desportivas.
3. É feita uma distinção entre o direito administrativo desportivo e o direito regulatório desportivo.
Microsoft power point aulas - regional -teoriasdesenvolvimento regional [mo...Luiz Paulo Fontes Rezende
O documento apresenta as teorias do desenvolvimento regional de Perroux, Boudeville e Myrdal. A Teoria dos Pólos de Crescimento de Perroux e Boudeville descreve como indústrias motrizes estimulam o crescimento econômico de forma desigual entre regiões. A Teoria da Causação Circular e Cumulativa de Myrdal explica como o desenvolvimento de uma região pode ter efeitos regressivos sobre outras, aumentando as disparidades regionais.
Organização pública e privada do desporto 1 parte (30OUT2021) PROFESSOR DOU...A. Rui Teixeira Santos
1. O documento apresenta o programa de uma palestra sobre a organização pública e privada do desporto.
2. O programa é dividido em quatro partes, cobrindo tópicos como as organizações desportivas públicas e privadas, organizações internacionais e documentos regulatórios.
3. Dentro das partes, vários temas são discutidos, incluindo os diferentes níveis da administração pública no desporto, estatutos de utilidade pública, federações desportivas e instrumentos de financiamento do desporto
1º política social e desenvolvimento no brasil revista economia e sociedade...claudio alfonso
Este artigo discute as conexões entre política social e desenvolvimento no Brasil. Argumenta-se que o desenvolvimento abrange mais do que economia, incluindo elementos políticos, sociais e ambientais. A política social do Estado é fundamental para o desenvolvimento ao promover justiça social, crescimento econômico e distribuição de renda. O artigo analisa essas conexões por meio de variáveis quantificáveis para o caso brasileiro.
O documento discute as políticas públicas educacionais no Brasil, mencionando a LDB de 1996 e suas alterações posteriores, os fundamentos normativos e pedagógicos da Base Nacional Comum Curricular, as políticas educacionais em tempos de educação 3.0 e a bibliografia citada.
Organização Pública e Privada do Desporto (Direito Público Desportivo) - 1ª a...A. Rui Teixeira Santos
Pós-Graduação em Direito Desportivo
Universidade Autónoma da Lisboa
Módulo: Direito Público Desportivo: Organização Pública e Privada do Desporto
1º aula: Introdução à Função Pública Desportiva: a Intervenção Pública
1 de outubro de 2016
Docente: Prof. Doutor Rui Teixeira Santos
O documento discute a importância da paz social no Brasil após as eleições presidenciais polarizadas de 2018. Afirma que o vencedor só terá condições de governar se promover a paz social, caracterizada pelo respeito mútuo e diálogo entre grupos políticos divididos. Também defende que a paz social é essencial para que o novo governo possa lidar com problemas econômicos como o desemprego em massa.
Crescimento económico vs desenvolvimento sustentávelJanísio Salomao
1. O documento discute o crescimento econômico versus o desenvolvimento sustentável e os riscos das abordagens excessivamente focadas no crescimento.
2. Ele explica que o crescimento econômico é importante, mas não é suficiente para o desenvolvimento se não melhorar a qualidade de vida das pessoas.
3. O desenvolvimento sustentável requer o uso correto dos recursos para satisfazer as necessidades atuais sem comprometer as gerações futuras e envolve fatores sociais, éticos e de desigualdade.
O documento discute a crise fiscal no Brasil e os desafios no financiamento da saúde pública no país. Aborda temas como a participação social na Constituinte de 1988 que estabeleceu o direito universal à saúde, as fontes de financiamento do Sistema Único de Saúde (SUS) e os problemas causados por sonegação fiscal, desonerações e desvio de verbas. Defende que as políticas fiscais devem atender os objetivos de justiça social e redução das desigualdades conforme a Constit
O documento discute a importância do estudo da economia para administradores. Apresenta brevemente o perfil do curso de administração e argumenta que, por gerenciarem recursos escassos, administradores precisam compreender conceitos econômicos básicos. Também resume os principais tópicos abordados no capítulo sobre conceitos básicos de economia e direito econômico, incluindo a definição de economia e a interação desta ciência com outras áreas.
Indicadores econômicos, socioecônomicos e suas características.PedroGualberto
O documento discute indicadores econômicos e socioeconômicos, que são métricas usadas para medir o desenvolvimento de países, regiões e empresas. Alguns exemplos comuns de indicadores econômicos incluem PIB, PIB per capita, balança comercial, inflação e desemprego. Indicadores socioeconômicos refletem aspectos sociais como saúde, educação e condições de vida e são usados para entender o desenvolvimento social de uma nação.
O documento apresenta informações sobre os avanços sociais no Brasil entre 2003 e 2010. Em três frases:
1) Cerca de 28 milhões de brasileiros saíram da situação de pobreza e 35,7 milhões ascenderam às classes médias;
2) Foram gerados 15 milhões de novos empregos formais e a taxa de desemprego está no menor nível em décadas;
3) A desigualdade social diminuiu consideravelmente no período, com aumento da renda da população.
1) O documento discute os impactos da globalização cultural e como ameaça as identidades culturais locais.
2) A globalização avança através da disseminação da cultura globalizada via mídia e consumo em massa, ameaçando a sobrevivência de culturas locais.
3) Isso ocorre porque as potências dominantes historicamente impuseram suas ideologias e culturas sobre outros povos, substituindo ou adaptando suas culturas locais.
Semelhante a O modelo de planejamento integrado do desenvolvimento de um país ou uma região (20)
Este artigo tem por objetivo demonstrar que o povo brasileiro vive o inferno representado pelas catástrofes políticas, econômicas, sociais e ambientais que estão conduzindo o País a um desastre humanitário sem precedentes em sua história de gigantescas proporções. A catástrofe política no Brasil poderá ocorrer com o fim do processo democrático resultante da escalada do fascismo na sociedade pela ação do presidente Jair Bolsonaro que busca colocar em prática sua proposta de governo tipicamente fascista baseada no culto explícito da ordem, na violência de Estado, em práticas autoritárias de governo, no desprezo social por grupos vulneráveis e fragilizados e no anticomunismo. Soma-se à catástrofe política, a catástrofe econômica caracterizada pela estagnação da economia brasileira que amarga uma recessão em 2020 agravada pela pandemia do novo coronavirus porque o PIB caiu 4,1% em relação ao de 2019, a menor taxa da série histórica, iniciada em 1996, bem como com a taxa de desemprego em patamar recorde de 14,8 milhões de pessoas em busca de emprego no País. A catástrofe social se manifesta no fato de o governo Bolsonaro nada fazer para reduzir as taxas de desemprego reativando a economia, atuar em prejuízo dos interesses dos trabalhadores promovendo medidas contra os direitos sociais da população e contribuir para o número elevado de infectados e mortos pelo coronavirus no Brasil ao sabotar o combate ao vírus. Finalmente, a catástrofe ambiental se manifesta no fato de o governo Bolsonaro contribuir para a inação de órgãos governamentais responsáveis pela fiscalização contra as agressões ao meio ambiente, abrir caminho para atividades de mineração, agricultura, pecuária e madeireira na Floresta Amazônica e afastar o Brasil do Acordo do Clima de Paris.
Cet article vise à démontrer que le peuple brésilien vit l'enfer représenté par les catastrophes politiques, économiques, sociales et environnementales qui conduisent le pays à une catastrophe humanitaire sans précédent dans son histoire aux proportions gigantesques. La catastrophe politique au Brésil pourrait survenir avec la fin du processus démocratique résultant de l'escalade du fascisme dans la société par l'action du président Jair Bolsonaro, qui cherche à mettre en pratique sa proposition de gouvernement typiquement fasciste. fondée sur le culte explicite de l'ordre, la violence d'État, les pratiques gouvernementales autoritaires, le mépris social pour les groupes vulnérables et fragiles et l'anticommunisme. Outre la catastrophe politique, la catastrophe économique caractérisée par la stagnation de l'économie brésilienne après une récession en 2020, aggravée par la nouvelle pandémie de coronavirus, car le PIB a baissé de 4,1% par rapport à 2019, le taux le plus bas du série historique, commencée en 1996, ainsi qu'avec le taux de chômage à un niveau record de 14,8 millions de personnes à la recherche d'un emploi dans le pays.La catastrophe sociale se manifeste par le fait que le gouvernement Bolsonaro ne fait rien pour réduire les taux de chômage en réactivant la économique, agissant au détriment des intérêts des travailleurs, promouvant des mesures contre les droits sociaux de la population et contribuant au nombre élevé de personnes infectées et tuées par le coronavirus au Brésil en sabotant la lutte contre le virus. Enfin, la catastrophe environnementale se manifeste par le fait que le gouvernement Bolsonaro contribue à l'inaction des agences gouvernementales chargées de surveiller les agressions contre l'environnement, ouvrant la voie aux activités minières, agricoles, d'élevage et d'exploitation forestière dans la forêt amazonienne et retirant le Brésil de l'Accord de Paris sur le climat.
Cet article a pour objectif de présenter et d'analyser le rapport du Groupe d'experts intergouvernemental sur l'évolution du climat (GIEC), agence liée à l'ONU, rendu public le 9 août 2021 à travers lequel il montre l'ensemble des connaissances acquises depuis la publication de son précédent rapport en 2014 sur le climat de la planète Terre. 234 auteurs de 66 pays ont examiné plus de 14 000 études scientifiques et leur travail a été reçu avec plus de 78 000 commentaires et observations de chercheurs et d'experts qui travaillant pour les 195 gouvernements auxquels ce travail est destiné. Ce rapport révèle une connaissance approfondie du climat passé, présent et futur de la Terre. Le résumé de ce rapport est à lire dans l'article Selon le GIEC, le changement climatique est irréversible, mais peut encore être corrigé disponible sur le site <https://www.sciencesetavenir.fr/nature-environnement/climat/selon-le-giec-le-changement-climatique-s-accelere-est-irreversible-mais-peut-etre-corrige_156431>. Alors que peut-on faire pour éviter cette catastrophe climatique ? La solution est de réduire de moitié les émissions mondiales de gaz à effet de serre d'ici 2030 et de zéro émission nette d'ici le milieu de ce siècle pour arrêter et éventuellement inverser la hausse des températures. La réduction à zéro des émissions nettes consiste à réduire autant que possible les émissions de gaz à effet de serre en utilisant les technologies propres et les énergies renouvelables, ainsi que comme capter et stocker le carbone, ou l'absorber en plantant des arbres. Très probablement, le monde ne réussira pas à empêcher d'autres changements climatiques en raison de l'absence d'un système de gouvernance mondiale capable d'empêcher l'augmentation du réchauffement climatique et le changement climatique catastrophique résultant de l'impuissance de l'ONU.
AQUECIMENTO GLOBAL, MUDANÇA CLIMÁTICA GLOBAL E SEUS IMPACTOS SOBRE A SAÚDE HU...Fernando Alcoforado
Este artigo tem por objetivo apresentar os impactos do aquecimento global e da consequente mudança climática sobre a saúde humana e as soluções que permitam evitar suas maléficas consequências contra a humanidade. Para alcançar este objetivo, é necessário promover uma transformação profunda da sociedade atual que tem sido extremamente destruidora das condições de vida do planeta. Diante disso, é imprescindível que seja edificada uma sociedade sustentável substituindo o atual modelo econômico dominante em todo o mundo por outro que leve em conta o homem integrado com o meio ambiente, com a natureza, ou seja, o modelo de desenvolvimento sustentável. Foi analisado o Acordo de Paris com base na COP 21 organizada pela ONU através do qual 195 países e a União Europeia definiram como a humanidade lutará contra o aquecimento global nas próximas décadas, bem como foi analisada literatura relacionada com o aquecimento global e a mudança climática para extrair as conclusões que apontam como substituir o modelo de desenvolvimento atual pelo modelo de desenvolvimento sustentável.
GLOBAL WARMING, GLOBAL CLIMATE CHANGE AND ITS IMPACTS ON HUMAN HEALTHFernando Alcoforado
This article aims to present the impacts of global warming and the consequent global climate change on human health and the solutions to avoid its harmful consequences against humanity. In order to achieve this goal, it is necessary to promote a profound transformation of current society, which has been extremely destructive of the planet's living conditions. Therefore, it is essential to build a sustainable society, replacing the current dominant economic model throughout the world with one that takes into account man integrated with the environment, with nature, that is, the model of sustainable development. The Paris Agreement was analyzed based on the COP 21 organized by the UN through which 195 countries and the European Union defined how humanity will fight global warming in the coming decades, as well as was analyzed literature related to global warming and climate change to extract the conclusions that point out how to replace the current development model with the sustainable development model.
LE RÉCHAUFFEMENT CLIMATIQUE, LE CHANGEMENT CLIMATIQUE MONDIAL ET SES IMPACTS ...Fernando Alcoforado
Cet article a pour objectif de présenter les impacts du réchauffement climatique et du changement climatique qui en découle sur la santé humaine et les solutions pour éviter ses conséquences néfastes contre l'humanité. Pour atteindre cet objectif, il est nécessaire de promouvoir une transformation profonde de la société d'aujourd'hui qui a été extrêmement destructrice des conditions de vie sur la planète. Il est donc essentiel de construire une société durable, en remplaçant le modèle économique actuel dominant à travers le monde par un autre qui prenne en compte l'homme intégré à l'environnement, à la nature, c'est-à-dire le modèle de développement durable. L'Accord de Paris a été analysé sur la base de la COP 21 organisée par l'ONU à travers laquelle 195 pays et l'Union européenne ont défini comment l'humanité luttera contre le réchauffement climatique dans les prochaines décennies, ainsi que a été analysée la littérature liée au réchauffement climatique et au changement climatique pour extraire les conclusions qui indiquent comment remplacer le modèle de développement actuel par le modèle de développement durable.
Cet article a trois objectifs : 1) démontrer qu'il y a un changement drastique du climat de la Terre grâce au réchauffement climatique, qui contribue à la survenue d'inondations dans les villes aux effets de plus en plus catastrophiques ; 2) proposer des mesures pour lutter contre le changement climatique mondial ; et 3) proposer des mesures pour préparer les villes à faire face à des événements météorologiques extrêmes. Récemment, des inondations se sont produites qui exposent la vulnérabilité des villes d'Europe et de Chine aux conditions météorologiques les plus extrêmes. Après les inondations qui ont fait des morts en Allemagne, en Belgique et en Chine, le message a été renforcé que des changements importants sont nécessaires pour préparer les villes à faire face à des événements similaires à l'avenir. Les gouvernements doivent admettre que les infrastructures qu'ils ont construites dans le passé pour les villes, même à une époque plus récente, sont vulnérables à ces phénomènes météorologiques extrêmes. Pour faire face aux inondations qui deviendront de plus en plus fréquentes, les gouvernements doivent agir simultanément dans trois directions : la première est de lutter contre le changement climatique mondial ; le second est de préparer les villes à faire face à des événements météorologiques extrêmes et le troisième est de mettre en œuvre une société durable aux niveaux national et mondial.
This article has three objectives: 1) to demonstrate that there is a drastic change in the Earth's climate thanks to global warming, which is contributing to the occurrence of floods in cities that are increasingly catastrophic in their effects; 2) propose measures to combat global climate change; and 3) propose measures to prepare cities to face extreme weather events. Recently, floods have occurred that expose the vulnerability of cities in Europe and China to the most extreme weather. After the floods that killed people in Germany, Belgium and China, the message was reinforced that significant changes are needed to prepare cities to face similar events in the future. Governments need to admit that the infrastructure they built in the past for cities, even in more recent times, is vulnerable to these extreme weather events. To deal with the floods that will become more and more frequent, governments need to act simultaneously in three directions: the first is to combat global climate change; the second is to prepare cities to face extreme weather events and the third is to implement a sustainable society at the national and global levels.
Este artigo tem três objetivos: 1) demonstrar que está havendo uma mudança drástica no clima da Terra graças ao aquecimento global que está contribuindo para a ocorrência de inundações nas cidades que se repetem de forma cada vez mais catastrófica em seus efeitos; 2) propor medidas para combater a mudança climática global; e, 3) propor medidas visando preparar as cidades para enfrentar eventos climáticos extremos. Recentemente, ocorreram enchentes que expõem a vulnerabilidade das cidades da Europa e da China ao clima mais extremo. Depois das enchentes que mataram pessoas na Alemanha, Bélgica e China foi reforçada a mensagem de que são necessárias mudanças significativas para preparar as cidades para enfrentar eventos similares no futuro. Os governos precisam admitir que a infraestrutura que construíram no passado para as cidades, mesmo em tempos mais recentes, é vulnerável a esses eventos de clima extremo. Para lidar com as inundações que serão cada vez mais frequentes, os governos precisam agir simultaneamente em três direções: a primeira consiste em combater a mudança climática global; a segunda consiste em preparar as cidades para enfrentar eventos extremos no clima e a terceira consiste em implantar uma sociedade sustentável nas esferas nacional e global.
CIVILIZAÇÃO OU BARBÁRIE SÃO AS ESCOLHAS DO POVO BRASILEIRO NAS ELEIÇÕES DE 2022 Fernando Alcoforado
Este artigo tem por objetivo demonstrar que as eleições de 2022 são decisivas para o futuro do Brasil porque que o povo brasileiro terá que decidir entre os valores da civilização e da democracia ou os da barbárie e do fascismo defendidos pelos candidatos à Presidência da República. É preciso observar que a Civilização é considerada o estágio mais avançado que uma sociedade humana pode alcançar do ponto de vista político, econômico, social, cultural, científico e tecnológico. O contrário de civilização é a Barbárie que é a condição daquilo que é selvagem, cruel, desumano e grosseiro, ou seja, quem ou o que é tido como bárbaro que atenta contra o progresso político, econômico, social, cultural, científico e tecnológico. A barbárie sempre se caracterizou ao longo da história da humanidade por grupos que usam a força e a crueldade para alcançar seus objetivos.
CIVILISATION OU BARBARIE SONT LES CHOIX DU PEUPLE BRÉSILIEN AUX ÉLECTIONS DE ...Fernando Alcoforado
Cet article vise à démontrer que les élections de 2022 sont décisives pour l'avenir du Brésil car le peuple brésilien devra trancher entre les valeurs de civilisation et de démocratie ou celles de barbarie et de fascisme défendues par les candidats à la Présidence de la République. Il convient de noter que la civilisation est considérée comme le stade le plus avancé qu'une société humaine puisse atteindre d'un point de vue politique, économique, social, culturel, scientifique et technologique. Le contraire de la civilisation est la barbarie, qui est la condition de ce qui est sauvage, cruel, inhumain et grossier, c'est-à-dire qui ou ce qui est considéré comme barbare qui attaque le progrès politique, économique, social, culturel, scientifique et technologique. La barbarie a toujours été caractérisée tout au long de l'histoire de l'humanité par des groupes qui utilisent la force et la cruauté pour atteindre leurs objectifs.
CIVILIZATION OR BARBARISM ARE THE CHOICES OF THE BRAZILIAN PEOPLE IN THE 2022...Fernando Alcoforado
This article aims to demonstrate that the 2022 elections are decisive for the future of Brazil because the Brazilian people will have to decide between the values of civilization and democracy or those of barbarism and fascism defended by candidates for the Presidency of the Republic. It should be noted that Civilization is considered the most advanced stage that a human society can reach from a political, economic, social, cultural, scientific and technological point of view. The opposite of civilization is Barbarism, which is the condition of what is savage, cruel, inhuman and coarse, that is, who or what is considered barbaric that attacks political, economic, social, cultural, scientific and technological progress. Barbarism has always been characterized throughout human history by groups that use force and cruelty to achieve their goals.
COMO EVITAR A PREVISÃO DE STEPHEN HAWKING DE QUE A HUMANIDADE SÓ TEM MAIS 100...Fernando Alcoforado
Este artigo tem por objetivo apresentar o que foi dito pelo falecido cientista Stephen Hawking que afirmou em 2018 que a espécie humana poderia ser levada à extinção em 100 anos e que, devido a isto, forçaria os seres humanos a saírem da Terra, bem como demonstrar que as ameaças de extinção da espécie humana citadas por Hawking podem ser enfrentadas sem que haja a necessidade de fuga de seres humanos da Terra.
COMMENT ÉVITER LA PRÉVISION DE STEPHEN HAWKING QUE L'HUMANITÉ N'A QUE 100 ANS...Fernando Alcoforado
Cet article vise à présenter ce qu'a dit le regretté scientifique Stephen Hawking qui a déclaré en 2018 que l'espèce humaine pourrait être amenée à l'extinction dans 100 ans et que, de ce fait, il forcerait les êtres humains à quitter la Terre, ainsi que démontrer que les menaces d'extinction de l'espèce humaine citées par Hawking peuvent être affrontées sans que les êtres humains aient besoin de s'échapper de la Terre.
Today the French Revolution is commemorated, which was a dividing mark in the history of humanity, starting the contemporary age. It was such an important event that its ideals influenced many movements around the world.
On commémore aujourd'hui la Révolution française, qui a marqué l'histoire de l'humanité en commençant l'ère contemporaine. C'était un événement si important que ses idéaux ont influencé de nombreux mouvements à travers le monde.
Hoje é comemorada a Revolução Francesa que foi um marco divisório da história da humanidade dando início à idade contemporânea. Foi um acontecimento tão importante que seus ideais influenciaram vários movimentos ao redor do mundo.
O TARIFAÇO DE ENERGIA É SINAL DE INCOMPETÊNCIA DO GOVERNO FEDERAL NO PLANEJAM...Fernando Alcoforado
O documento discute a incompetência do governo federal brasileiro no planejamento do setor elétrico nacional que levou à crise energética atual. A estiagem histórica reduziu a produção de hidrelétricas, forçando o uso de termelétricas mais caras e aumentos nas tarifas de energia. O governo sabia dos riscos da estiagem mas não tomou medidas preventivas, ameaçando racionamentos.
LES RÉVOLUTIONS SOCIALES, LEURS FACTEURS DÉCLENCHEURS ET LE BRÉSIL ACTUELFernando Alcoforado
Cet article vise à analyser les facteurs déclencheurs des révolutions sociales qui se sont produites tout au long de l'histoire de l'humanité et à évaluer la possibilité de leur occurrence dans le Brésil contemporain.
SOCIAL REVOLUTIONS, THEIR TRIGGERS FACTORS AND CURRENT BRAZILFernando Alcoforado
This article aims to analyze the triggering factors of social revolutions that have occurred throughout human history and assess the possibility of their occurrence in contemporary Brazil.
SOCIAL REVOLUTIONS, THEIR TRIGGERS FACTORS AND CURRENT BRAZIL
O modelo de planejamento integrado do desenvolvimento de um país ou uma região
1. O MODELO DE PLANEJAMENTO DO DESENVOLVIMENTO DE UM PAÍS
OU UMA REGIÃO EM BASES SISTÊMICAS
Fernando Antonio Gonçalves Alcoforado1
RESUMO
Este artigo tem por objetivo apresentar o modelo de planejamento do desenvolvimento de um
país ou uma região em bases sistêmicas. Neste modelo são considerados de forma integrada
todos os fatores situados nos planos da economia, da sociedade e do território na formulação
de um processo de desenvolvimento de um país ou uma região. Este artigo é composto pelas
partes seguintes: 1) Fatores impulsionadores e restritivos ao desenvolvimento econômico e
social; 2) Fatores condicionantes do desenvolvimento econômico; e, 3) Fatores
condicionantes do desenvolvimento social. Constata-se que, para serem bem sucedidos na
implementação de suas políticas desenvolvimentistas, os governos precisam fazer com que os
fatores impulsionadores do desenvolvimento existentes em cada um dos três planos
(economia, sociedade e território) sejam amplamente utilizados na promoção do
desenvolvimento econômico e social e que os fatores restritivos sejam eliminados ou
neutralizados. Isso significa dizer que a mais adequada sinergia entre os fatores existentes nos
planos da economia, da sociedade e do território é decisiva para que se alcance o necessário
desenvolvimento econômico e social.
ABSTRACT
This article aims to present the model of development planning in a country or a region in
systemic bases. This model are considered in an integrated way all the factors located in the
plans of economy, society and territory in the formulation of a development process of a
country or region. This article consists of the following parts: 1) The factors that promote and
restrict the economic and social development; 2) Factors affecting economic development;
and 3) Factors affecting social development. It appears that to be successful in implementing
their development policies, governments need to make the factors that promote development
in each of the three planes (economy, society and territory) are widely used in promoting
economic and social development and that the restrictive factors are eliminated or neutralized.
This means that the most appropriate synergy between the factors existing in the plans of
economy, society and the territory is crucial to reaching the necessary economic and social
development.
Palavras-chaves: Modelo de planejamento do desenvolvimento de um país ou uma região em
bases sistêmicas. Fatores impulsionadores e restritivos ao desenvolvimento econômico e
1
Fernando Alcoforado, 73, engenheiro e doutor em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Regional pela
Universidade de Barcelona, professor universitário e consultor nas áreas de planejamento estratégico,
planejamento empresarial, planejamento regional e planejamento de sistemas energéticos, é autor dos livros
Globalização (Editora Nobel, São Paulo, 1997), De Collor a FHC- O Brasil e a Nova (Des)ordem Mundial
(Editora Nobel, São Paulo, 1998), Um Projeto para o Brasil (Editora Nobel, São Paulo, 2000), Os
condicionantes do desenvolvimento do Estado da Bahia (Tese de doutorado. Universidade de Barcelona,
http://www.tesisenred.net/handle/10803/1944, 2003), Globalização e Desenvolvimento (Editora Nobel, São
Paulo, 2006), Bahia- Desenvolvimento do Século XVI ao Século XX e Objetivos Estratégicos na Era
Contemporânea (EGBA, Salvador, 2008), The Necessary Conditions of the Economic and Social Development-
The Case of the State of Bahia (VDM Verlag Dr. Müller Aktiengesellschaft & Co. KG, Saarbrücken, Germany,
2010), Aquecimento Global e Catástrofe Planetária (P&A Gráfica e Editora, Salvador, 2010), Amazônia
Sustentável- Para o progresso do Brasil e combate ao aquecimento global (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz
do Rio Pardo, São Paulo, 2011) e Os Fatores Condicionantes do Desenvolvimento Econômico e Social (Editora
CRV, Curitiba, 2012), entre outros. E-mail: falcoforado@uol.com.br.
1
2. social. Fatores condicionantes do desenvolvimento econômico. Fatores condicionantes do
desenvolvimento social.
Keywords: Model of development planning in a country or a region in systemic bases.
Factors that promote and restrict the economic and social development. Factors affecting
economic development. Factors affecting social development.
1. Fatores impulsionadores e restritivos ao desenvolvimento econômico e social
Um projeto de desenvolvimento tem caráter progressista quando o desenvolvimento
econômico e o desenvolvimento social ocorrem simultaneamente. Os fatores impulsionadores
e restritivos ao desenvolvimento se localizam em três planos: 1) na economia; 2) na
sociedade; 3) no território. O tripé Economia-Sociedade-Território representa a base sobre
a qual as políticas governamentais de desenvolvimento devem ser estruturadas para se
tornarem eficazes. Uma política desenvolvimentista governamental de um país ou de uma
região será eficaz na medida em que seja capaz de utilizar ao máximo os fatores internos e
externos existentes em sua economia, na sociedade e em seu território impulsionadores de seu
desenvolvimento econômico e social e neutralizar os fatores internos e externos a ele
restritivos.
E C O N O M IA
T E R R IT Ó R IOS O C IE D A D E
Elaboração própria.
Figura 1 – O tripé Economia–Sociedade–Território
Os fatores impulsionadores do desenvolvimento no plano da economia dizem respeito à
disponibilidade de capital como fator de produção, a existência de demanda interna e externa
para os produtos ou serviços, a presença de empreendedores internos e externos interessados
em investir, a existência de uma estrutura industrial competitiva, a presença de um ambiente
empresarial competitivo que contribua para a inovação de produtos e processos e a existência
de uma situação macroeconômica favorável.
Os fatores impulsionadores do desenvolvimento no plano da sociedade referem-se à
disponibilidade de recursos humanos e de recursos de conhecimentos como fatores de
produção, a presença de empreendedores internos interessados em investir, a existência de
mercado interno para os produtos ou serviços, a disponibilidade de infraestrutura social
(educação e saúde) e a existência de instituições da sociedade civil organizada atuantes, de
sindicatos de trabalhadores ativos e de partidos políticos progressistas fortes.
2
3. Os fatores impulsionadores do desenvolvimento no plano do território dizem respeito à
disponibilidade de recursos físicos naturais ou construídos pelo homem como fatores de
produção, a disponibilidade de infraestrutura econômica (energia, transportes e
comunicações), a existência de polos de crescimento e desenvolvimento territorialmente bem
distribuídos e a existência de potencial de desenvolvimento endógeno ou local em todas as
regiões.
Para serem bem sucedidos na execução de suas políticas desenvolvimentistas, os governos
precisam fazer com que haja a mais adequada sinergia entre os fatores existentes nos planos
da economia, da sociedade e do território para que se alcance o necessário desenvolvimento
econômico e social.
E c o n o m ia
S o c ie d a d e
T e r r itó r io
D e s e n v o lv im e n to
e c o n ô m ic o
e s o c ia l
Elaboração própria..
Figura 1 – Sinergia Economia-Sociedade-Território e o Desenvolvimento
Todos os países bem sucedidos na senda do desenvolvimento ao longo da história
conseguiram estabelecer uma adequada sinergia entre os planos da economia, da sociedade e
do território. Para delinear as políticas desenvolvimentistas de cada país ou região, é preciso
que sejam identificados os fatores internos e externos condicionantes do desenvolvimento
econômico e social e, em seguida, caracterizar aqueles que são impulsionadores e restritivos.
O desenvolvimento econômico se realiza quando um país ou uma região atinge um nível
compatível de acumulação de capital e que essa só se materializa quando existe um ambiente
econômico favorável, há empreendedores internos e externos interessados em investir e
existem políticas governamentais desenvolvimentistas.
Esses foram os ingredientes determinantes do processo de desenvolvimento econômico
realizado nos países líderes do capitalismo mundial em suas diversas épocas ao longo da
história, como a Holanda, Reino Unido, França, Alemanha e Estados Unidos e, mais
recentemente, em outros países como o Japão, Itália, Coréia do Sul, Taiwan e China, e
também no Brasil de 1930 a 1980, durante os governos Vargas, Kubitschek e do regime
militar (Alcoforado, 2006).
O desenvolvimento social atinge a dimensão necessária quando o governo e os detentores do
poder econômico atendem às demandas sociais. Essas demandas só serão atendidas com
3
4. efetividade quando a sociedade civil organizada for atuante, os sindicatos de trabalhadores
forem ativos e os partidos políticos progressistas comprometidos com os interesses das
maiorias forem fortes para arrancarem concessões do governo e dos detentores do poder
econômico, condição para o estabelecimento de contrapesos entre os interesses do capital e da
sociedade em seu conjunto.
Essa é a condição para fazer com que o Estado que está quase sempre a serviço do capital, isto
é, dos detentores do poder econômico, faça concessões à maioria da população. A conquista
de benefícios sociais na Europa Ocidental e nos Estados Unidos após a Segunda Guerra
Mundial resultou fundamentalmente da ação dos sindicatos dos trabalhadores, da sociedade
civil organizada e dos partidos políticos progressistas. A criação do Estado do Bem-Estar-
Social na Europa Ocidental resultou desse processo, bem como da necessidade de barrar a
emergência da revolução socialista após a Segunda Guerra Mundial (Alcoforado, 2006).
2. Fatores condicionantes do desenvolvimento econômico
Os fatores condicionantes do desenvolvimento econômico estão explicitados na Figura 3. O
desenvolvimento econômico se realiza quando um país ou uma região atinge um nível
compatível de acumulação de capital e que essa só se materializa quando existe um ambiente
econômico favorável, há empreendedores internos e externos interessados em investir e
existem políticas governamentais desenvolvimentistas.
A c u m u la ç ã o
d e
c a p ita l
D e s e n v o lv im e n t o
e c o n ô m ic o
A m b ie n t e
e c o n ô m ic o
fa v o r á v e l
E m p r e e n d e d o r e s
in te r n o s e e x t e r n o s
in te r e s s a d o s
e m in v e s t ir
P o lít ic a s
g o v e r n a m e n t a is
d e s e n v o lv im e n t is ta s
Elaboração própria.
Figura 3 – Fatores condicionantes do desenvolvimento econômico
2.1- Ambiente econômico favorável
4
5. A existência de um ambiente econômico favorável ao desenvolvimento de um país ou uma
região depende dos fatores descritos a seguir: 1) Fatores de produção em quantidade e
qualidade exigidas; 2) Infraestrutura econômica e social compatível; 3) Demanda interna e
externa para os produtos ou serviços; 4) Estrutura industrial com elevado poder de
competitividade; 5) Ambiente empresarial competitivo que contribua para a inovação de
produtos e processos; 6) Polos de crescimento e desenvolvimento distribuídos em todo o
território; 7) Potencial de desenvolvimento endógeno ou local; e, 8) Situação
macroeconômica favorável.
1. Fatores de produção em quantidade e qualidade exigidas
Os fatores de produção indispensáveis à alavancagem do processo de desenvolvimento
econômico são os seguintes: 1) Recursos humanos; 2) Recursos físicos; 3) Recursos de
conhecimentos; e, 4) Capital.
Recursos humanos
Está por demais comprovado que os recursos humanos são fundamentais para alavancar o
desenvolvimento econômico e social de uma nação ou região. As variáveis relevantes
relativas a recursos humanos são a quantidade, qualificação e custos do pessoal. O Japão é um
excelente exemplo do papel desempenhado pelos recursos humanos no processo de
desenvolvimento deste país na segunda metade do Século XX (Satoshi, 1985). Segundo
Porter (1993), o Japão teve na grande reserva de recursos humanos alfabetizados, educados e
cada vez mais habilitados um dos fatores impulsionadores de seu desenvolvimento. No Brasil,
ao contrário do Japão, Coréia do Sul e Taiwan, a carência de recursos humanos em quantidade
e qualificação tem se constituído em entrave a seu desenvolvimento (Alcoforado, 2012).
Recursos físicos
A existência de recursos físicos é de grande importância para promover o desenvolvimento de
uma região ou um país. A abundância, qualidade, acessibilidade e custo da terra, água,
minérios ou madeiras, fontes de suprimento de energia elétrica, recursos pesqueiros,
condições climáticas, localização e tamanho dos recursos físicos e a proximidade de outras
regiões ou países que são fornecedores ou mercados são fundamentais para alavancar o
desenvolvimento. Apesar de terem recursos físicos limitados, o Japão, a Coréia do Sul e
Taiwan conseguiram alcançar níveis elevados de desenvolvimento contrabalançando essa
deficiência com importações e esforço inovador na segunda metade do Século XX (Dobbs-
Higginson, 1998).
Recursos de conhecimentos
A existência em uma região ou país de recursos geradores de conhecimentos, tais como
universidades, institutos de pesquisa governamentais ou privados, órgãos estatísticos, etc. são
decisivos para alavancar o desenvolvimento. Os recursos de conhecimentos são o estoque que
5
6. um país ou uma região tem de conhecimentos científicos, técnicos e de mercado, relativo a
bens e serviços. Segundo Porter (1993), o Japão e a Coréia do Sul são dois bons exemplos de
países que investiram fortemente na geração de recursos de conhecimentos para promover o
desenvolvimento na segunda metade do Século XX. Apesar de o Brasil dispor de inúmeras
universidades públicas e privadas nenhuma delas se constitui em centro de excelência em
pesquisa e desenvolvimento no mundo, em qualquer área do conhecimento. A debilidade do
Brasil em recursos geradores de conhecimentos tem sido um fator restritivo a seu
desenvolvimento econômico e social (Alcoforado, 2003).
Capital
A disponibilidade de capital é essencial para que um país ou uma região se desenvolva. No
Japão, nos denominados tigres asiáticos e na China, foi fundamental a abundância de capital
resultante do alto índice de poupança e crédito de curto prazo e as baixas taxas de juros lá
praticadas (Porter,1993 e Dobbs-Higginson, 1998). Ressalte-se que o hábito de poupar era,
em parte, cultural e, em parte, reflexo das políticas de governo. Diferentemente do Japão e dos
tigres asiáticos, nos últimos 50 anos, os diversos governos do Brasil seguiram caminho
diametralmente oposto preferindo utilizar poupança externa e adotar altas taxas de juros
(Alcoforado, 2003).
2. Infraestrutura econômica e social compatíveis
Segundo Porter (1993), é fundamental para o desenvolvimento de um país ou uma região,
tipo, qualidade e valor de uso da infraestrutura disponível que afeta a competição: o sistema
de transportes e de comunicações, os correios e a entrega de encomendas postais, pagamentos
ou transferência de fundos, sistema de educação, assistência médica e assim por diante. Deve-
se acrescentar também, o suprimento de energia, as cidades, o estoque de casas, as instituições
culturais, educacionais, de saúde e de serviço social à população que afetam a qualidade de
vida e os atrativos do país, como lugar onde viver e trabalhar. Segundo Rebollo (2000), a
Comissão das Comunidades Europeias assinala que a dotação de infraestruturas é, cada vez
mais, causa e consequência do nível geral de desenvolvimento econômico. O Brasil apresenta
muita deficiência na infraestrutura econômica e social que contribui para restringir seu
desenvolvimento.
3. Demanda interna e externa para os produtos ou serviços
A existência de demanda interna de um produto ou serviço é importante para que uma
indústria obtenha vantagem competitiva no plano nacional e mundial. Um mercado interno de
grande escala pode influir nas prioridades para investimentos na criação de fatores de
produção e no crescimento da infraestrutura, bem como levar à vantagem competitiva
indústrias nas quais há economia de escala ou aprendizado, ao estimular as empresas do país a
investir agressivamente em grandes instalações, desenvolvimento da tecnologia e
melhoramentos produtivos. Porter (1993) afirma que vender apenas para compradores
estrangeiros não é alternativa boa partindo da premissa de que atender prioritariamente o
6
7. mercado interno cria maiores condições para o desenvolvimento e a alavancagem posterior
em direção ao mercado externo.
4. Estrutura industrial com elevado poder de competitividade
É importantíssima a presença em um país ou em uma região de indústrias competitivas e
relacionadas entre si, bem como as ligações entre as cadeias produtivas das empresas e seus
fornecedores. Dispor de uma indústria fornecedora competitiva interna é preferível a recorrer
a fornecedores estrangeiros, porque raramente geram a entrada de novos concorrentes na
indústria. Além disso, afirma que as empresas de um país têm vantagem competitiva máxima
quando seus fornecedores são também competidores globais. Porter (1993) observa que a
presença de indústrias competitivas correlatas e de apoio, isto é, que podem coordenar ou
partilhar atividades na cadeia de valores ou que envolvem produtos complementares, leva
com frequência a novas indústrias competitivas, estimula a criação de fatores de produção e o
crescimento da infraestrutura e torna maior e mais sofisticada a demanda interna.
5. Ambiente empresarial competitivo que contribua para a inovação
de produtos e processos
Um dos determinantes da vantagem competitiva nacional é o contexto no qual as firmas são
criadas, organizadas e dirigidas, bem como a natureza da rivalidade interna entre elas. Para Porter
(1993), a rivalidade interna cria pressões sobre as empresas para que melhorem e inovem,
estimula a criação de fatores de produção e o crescimento da infraestrutura e torna maior e mais
sofisticada a demanda interna. A vantagem da indústria nacional torna-se mais sustentável quando
são colocadas barreiras à entrada de competidores estrangeiros, vantagem essa que é ampliada
quando há concentração geográfica de rivais e há criação de novos negócios. Em nenhum lugar, a
proporção da rivalidade interna é maior do que no Japão.
6. Polos de crescimento e desenvolvimento distribuídos em todo o
território
A estratégia de desenvolvimento de um país ou de uma região deve se apoiar também nos
polos que comandam seu crescimento econômico ou desenvolvimento, isto é, nas cidades ou
áreas economicamente mais dinâmicas. É preciso destacar que o polo é o centro econômico
dinâmico de uma região, de um país ou de um continente, e que o seu crescimento se faz
sentir sobre a região que o cerca, de vez que ele cria fluxos da região para o centro e refluxos
do centro para a região. Como o polo é sempre um ponto ou uma área que exerce influência
sobre uma região, ele tem de ser canalizado por estradas, por caminhos que liguem a área
polarizada ao polo (Perroux, 1967). A influência exercida pelo polo em uma determinada
região pode contribuir decisivamente para incrementar a demanda interna de produtos e
serviços, o uso dos fatores de produção, a infraestrutura, a capacidade industrial e a inovação
de processos e de produtos (Porter, 1993).
7. Potencial de desenvolvimento endógeno ou local
7
8. A capacidade de a sociedade liderar e conduzir o seu próprio desenvolvimento regional,
condicionando-o à mobilização dos fatores produtivos disponíveis em sua área e ao seu
potencial endógeno, traduz a forma de desenvolvimento denominado endógeno. A
contribuição da teoria de desenvolvimento endógeno consiste em identificar quais fatores de
produção atualmente decisivos, como o capital social, o capital humano, o conhecimento, a
pesquisa e o desenvolvimento, a informação e as instituições, são determinados dentro da
região e não de forma exógena, como até então era entendido (Blakely, 1994). Além disso, o
processo de desenvolvimento endógeno pode contribuir decisivamente para incrementar a
demanda interna de produtos e serviços, o uso dos fatores de produção, a infraestrutura, a
capacidade industrial e a inovação de processos e de produtos (Porter, 1993).
8. Situação macroeconômica favorável
A situação macroeconômica de um país é favorável quando as taxas de crescimento do PIB
são elevadas, a balança comercial é superavitária, as reservas cambiais estão em nível
elevado, o balanço de pagamentos em conta corrente apresenta superávit ou pequeno déficit, o
fluxo de capitais externos é abundante, as taxas de juros e de inflação são baixas e são criadas
as condições que permitam tornar o país ou a região menos vulnerável aos efeitos de
instabilidades e crises na economia mundial. A China é um excelente exemplo de país com
uma situação macroeconômica extremamente favorável (Alcoforado, 2003).
2.2- Empreendedores internos e externos interessados em investir
A existência de empreendedores internos e externos em investir em um país ou uma
região depende de dois fatores: 1) ambiente econômico favorável; e, 2) políticas
governamentais desenvolvimentistas. O ambiente econômico será favorável aos
empreendedores colaborando em sua decisão de investir quando, além da estabilidade nele
existente, as possibilidades de ganhos são altas. As vantagens propiciadas pelo ambiente
econômico favorável são acrescidas com a existência de políticas governamentais
desenvolvimentistas incentivadoras da implantação de empreendimentos produtivos.
2.3- Políticas governamentais desenvolvimentistas
Muitos autores consideram vital a influência do governo na promoção do desenvolvimento
econômico e social de um país ou uma região e no sucesso das empresas na competição
internacional com a adoção, no plano interno, de medidas protecionistas e de incentivos ao
desenvolvimento científico e tecnológico e, no plano internacional, de todo o apoio necessário
à sua penetração nos mercados mundiais. Cabe ressaltar que o sucesso das empresas do Japão,
da Coréia do Sul e de Taiwan na segunda metade do Século XX está ligado às políticas
desenvolvimentistas ativas implementadas pelos governos desses países. Outro país que vem
apresentando elevadas taxas de crescimento econômico e baixa vulnerabilidade às
instabilidades e crises na economia mundial é a China, graças ao papel desempenhado pelo
governo na promoção de seu desenvolvimento econômico. No Brasil, de 1930 até o presente
8
9. momento, seus períodos de grande desenvolvimento econômico estiveram relacionados com o
papel ativo desempenhado pelo Estado brasileiro na sua viabilização.
3. Fatores condicionantes do desenvolvimento social
Analisando a Figura 4, constata-se que o desenvolvimento social está assentado no tripé
Sociedade Civil organizada atuante–Sindicatos de trabalhadores ativos–Partidos políticos
progressistas fortes.
A te n d im e n to
d a s d e m a n d a s
s o c ia is p e lo
g o v e r n o e
c la s s e s d o m in a n te s
D e s e n v o lv im e n t o
s o c ia l
S o c ie d a d e
C iv il
o r g a n iz a d a
a t u a n te
S in d ic a to s
d e
tr a b a lh a d o r e s
a t iv o s
P a r tid o s
p o lí tic o s
p r o g r e s s is t a s
f o r te s
Elaboração própria.
Figura 4 – Fatores condicionantes do desenvolvimento social
Um país ou uma região que reúna essas condições tem mais chances de evitar que haja apenas
um grande beneficiário do desenvolvimento econômico: o capital, isto é, os detentores do
poder econômico. Países da Europa Ocidental como os escandinavos e outros como a
Alemanha, a França, por exemplo, chegaram a construir o Estado do Bem-Estar-Social graças
em parte à conjunção dos três fatores acima descritos. As condições que prevaleceram na
Europa Ocidental no pós-guerra nunca se realizaram no Brasil. A ditadura militar que durou
25 anos no Brasil contribuiu bastante para o enfraquecimento dos movimentos sociais e, em
consequência, foi decisiva para o aprofundamento das desigualdades sociais existentes.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALCOFORADO, Fernando. Globalização e Desenvolvimento. São Paulo: Nobel, 2006.
ALCOFORADO, Fernando. Os condicionantes do desenvolvimento do Estado da Bahia. Tese
de doutorado.Universidade de Barcelona, 2003. www.tdx.cesca.es_UB/AVAILABLE/TDX-
0203105-122457//O.PREVIO.pdf-
ALCOFORADO, Fernando. O Futuro é a Engenharia. 18º CBENC- CONGRESSO
BRASILEIRO DE ENGENHEIROS CIVIS. Salvador/Bahia: 8 a 11 de novembro de 2012.
9
10. BLAKELY, Edward. Planning local economic development. London: Sage Publications,
1994.
CANUTO, Otaviano. Brasil e Coréia do Sul. São Paulo: Nobel, 1994.
DOBBS-HIGGINSON, M.S. Asia pacific. London: Mandarin, 1998.
FURTADO, Celso. Formação econômica do Brasil. São Paulo: Editora Nacional, 1967.
KANG, T. W. Coréia: O novo Japão? São Paulo: Maltese, 1990.
PERROUX, François. A economia do século XX. Lisboa: Herber. 1967.
PERROUX, François. Le capitalisme. Paris: PUF, 1962.
PORTER, Michael. A vantagem competitiva das nações. Rio de Janeiro: Campus, 1993.
REBOLLO, Vera. Las infraestructuras de transporte en el arco del Mediterráneo. Notas de
aula do curso de doutorado, 2000. (xerox)
SATOSHI, Kamata. Japão: A outra face do milagre. São Paulo: Brasiliense, 1985.
SCHUMPETER, Joseph. The theory of economic development. USA:
Newbrunswich/London-VK:Transation Publishers,2000.
10