1. O documento discute a importância da articulação entre o desenvolvimento do raciocínio lógico-matemático e o domínio afetivo na criança.
2. Argumenta-se que emoções como prazer, alegria, satisfação, curiosidade e criatividade tornam a aprendizagem mais eficaz e contribuem para o desenvolvimento do pensamento e da autonomia infantil.
3. O documento defende que a construção do raciocínio lógico-matemático é determinada pelo domínio afetivo e
O documento discute atividades com jogos para explorar a matemática na educação infantil. Ele apresenta:
1) Uma introdução sobre a importância do uso de jogos no ensino da matemática na educação infantil.
2) Detalhes sobre cinco jogos - Blocos Lógicos, Poliminós, Mancala, Quatro Cores e Tangram - que podem ser usados com crianças, incluindo exemplos de atividades.
3) Considerações sobre como os professores devem selecionar e aplicar os jogos em sala de aula
O documento discute o ensino e aprendizagem de frações com base na teoria psicogenética de Piaget. Aprender frações é complexo e requer maturidade cognitiva. De acordo com Piaget, as crianças só desenvolvem entendimento de frações no estágio das operações concretas, entre 7-11 anos, quando são capazes de raciocínio reversível sobre objetos concretos. O documento defende que o ensino de frações deve levar em conta os estágios de desenvolvimento da criança.
1) A resolução de problemas na educação matemática da infância deve considerar a cultura e interesses das crianças e ocorrer de forma dialógica.
2) As crianças já têm experiências matemáticas desde cedo através da manipulação de objetos e devem ter oportunidades para resolver problemas na sala de aula.
3) Uma proposta pedagógica de sucesso para a educação matemática da infância deve priorizar as relações sociais e considerar as necessidades das crianças.
Este documento discute como o pensamento lógico argumentativo pode ser desenvolvido na Educação Infantil através de atividades matemáticas. Ele descreve uma pesquisa realizada com crianças de 6 anos para analisar como o pensamento lógico estava sendo construído e avaliado. Os resultados indicaram que as respostas das crianças refletem seu pensamento e que atividades lúdicas podem favorecer o desenvolvimento do pensamento lógico argumentativo.
O documento discute a utilização da "Hora do Jogo" para observar processos de aprendizagem em crianças. A Hora do Jogo envolve fornecer uma caixa de materiais para brincadeira livre enquanto a criança é observada. Os três momentos chave de inventário, organização e integração são esperados e podem revelar dificuldades de aprendizagem. A observação cuidadosa é necessária para interpretar corretamente a dinâmica do brincar e aprender da criança.
A trama dos campos conceituais na construção dosA Trama dos Campos Conceituai...Adriana Ramos
O documento discute a teoria dos campos conceituais de Gérard Vergnaud, que se baseia nos trabalhos de Piaget sobre a construção do conhecimento. Vergnaud desenvolveu a teoria para melhor compreender os problemas específicos dentro de cada campo conceitual, como matemática e física. O documento também aborda conceitos-chave como esquemas, teoremas em ação e representação conceitual.
Piaget e Vygotsky destacam a importância do jogo para o desenvolvimento infantil. Para Piaget, o jogo acompanha as fases do desenvolvimento cognitivo da criança. Já Vygotsky enfatiza que as interações sociais, principalmente por meio da linguagem, são fundamentais para a construção do conhecimento. Ambos reconhecem que o brincar proporciona aprendizagem significativa para a criança.
O documento discute como o ensino tradicional de matemática foca na transmissão de informações ao invés da construção do conhecimento pelo aluno. Defende que a metacognição, ou a capacidade do aluno refletir sobre seu próprio processo de aprendizagem, deve ser incorporada no ensino para que os alunos possam aprender resolvendo problemas significativos usando seus conhecimentos prévios. Também argumenta que jogos e situações do cotidiano podem ajudar os alunos a desenvolverem melhor compreensão de conceitos matemátic
O documento discute atividades com jogos para explorar a matemática na educação infantil. Ele apresenta:
1) Uma introdução sobre a importância do uso de jogos no ensino da matemática na educação infantil.
2) Detalhes sobre cinco jogos - Blocos Lógicos, Poliminós, Mancala, Quatro Cores e Tangram - que podem ser usados com crianças, incluindo exemplos de atividades.
3) Considerações sobre como os professores devem selecionar e aplicar os jogos em sala de aula
O documento discute o ensino e aprendizagem de frações com base na teoria psicogenética de Piaget. Aprender frações é complexo e requer maturidade cognitiva. De acordo com Piaget, as crianças só desenvolvem entendimento de frações no estágio das operações concretas, entre 7-11 anos, quando são capazes de raciocínio reversível sobre objetos concretos. O documento defende que o ensino de frações deve levar em conta os estágios de desenvolvimento da criança.
1) A resolução de problemas na educação matemática da infância deve considerar a cultura e interesses das crianças e ocorrer de forma dialógica.
2) As crianças já têm experiências matemáticas desde cedo através da manipulação de objetos e devem ter oportunidades para resolver problemas na sala de aula.
3) Uma proposta pedagógica de sucesso para a educação matemática da infância deve priorizar as relações sociais e considerar as necessidades das crianças.
Este documento discute como o pensamento lógico argumentativo pode ser desenvolvido na Educação Infantil através de atividades matemáticas. Ele descreve uma pesquisa realizada com crianças de 6 anos para analisar como o pensamento lógico estava sendo construído e avaliado. Os resultados indicaram que as respostas das crianças refletem seu pensamento e que atividades lúdicas podem favorecer o desenvolvimento do pensamento lógico argumentativo.
O documento discute a utilização da "Hora do Jogo" para observar processos de aprendizagem em crianças. A Hora do Jogo envolve fornecer uma caixa de materiais para brincadeira livre enquanto a criança é observada. Os três momentos chave de inventário, organização e integração são esperados e podem revelar dificuldades de aprendizagem. A observação cuidadosa é necessária para interpretar corretamente a dinâmica do brincar e aprender da criança.
A trama dos campos conceituais na construção dosA Trama dos Campos Conceituai...Adriana Ramos
O documento discute a teoria dos campos conceituais de Gérard Vergnaud, que se baseia nos trabalhos de Piaget sobre a construção do conhecimento. Vergnaud desenvolveu a teoria para melhor compreender os problemas específicos dentro de cada campo conceitual, como matemática e física. O documento também aborda conceitos-chave como esquemas, teoremas em ação e representação conceitual.
Piaget e Vygotsky destacam a importância do jogo para o desenvolvimento infantil. Para Piaget, o jogo acompanha as fases do desenvolvimento cognitivo da criança. Já Vygotsky enfatiza que as interações sociais, principalmente por meio da linguagem, são fundamentais para a construção do conhecimento. Ambos reconhecem que o brincar proporciona aprendizagem significativa para a criança.
O documento discute como o ensino tradicional de matemática foca na transmissão de informações ao invés da construção do conhecimento pelo aluno. Defende que a metacognição, ou a capacidade do aluno refletir sobre seu próprio processo de aprendizagem, deve ser incorporada no ensino para que os alunos possam aprender resolvendo problemas significativos usando seus conhecimentos prévios. Também argumenta que jogos e situações do cotidiano podem ajudar os alunos a desenvolverem melhor compreensão de conceitos matemátic
O documento discute a importância da afetividade no desenvolvimento e aprendizagem de crianças na educação infantil. Aborda teorias sobre o desenvolvimento cognitivo e afetivo de Piaget, Vygotsky e Wallon e argumenta que as interações afetivas positivas entre professores e alunos facilitam o aprendizado e o bem-estar das crianças.
O professor de matemática e o conhecimento lógicoslucarz
1) A educação matemática é um tema polêmico e discutido entre profissionais da educação. 2) Um bom ensino de matemática deve levar em conta a realidade do aluno, relacionando os conceitos ao cotidiano. 3) Os professores precisam conhecer as diferentes realidades sociais dos alunos para adaptar o ensino.
O documento discute como a tecnologia digital pode apoiar a construção do conhecimento matemático da criança, especialmente no que se refere à construção do número. Ele apresenta situações de aprendizagem apoiadas por objetos de aprendizagem digitais e discute a teoria de Piaget sobre como o conhecimento é construído através da ação e interação com o meio.
A construção do conhecimento na educação a distância (ea d) sob a ótica da af...Leocilea Aparecida Vieira
O documento discute a importância da afetividade na construção do conhecimento dos alunos da Educação a Distância. Argumenta que as relações afetivas influenciam o processo educativo e que cognição e emoção estão ligadas à aprendizagem significativa, requerendo interação entre professores e alunos. Vygotsky é citado para entender como emoção e sentimento auxiliam a aprendizagem.
Este documento discute como o desenho pode promover o desenvolvimento cognitivo de crianças. Argumenta-se que o desenho é uma linguagem importante que está ligada à psicologia e percepção visual. Ao associar conceitos a esquemas de desenho, as crianças podem entender melhor os signos linguísticos e desenvolver suas habilidades cognitivas. O documento revisa teorias de desenvolvimento infantil e como o ensino do desenho pode ajudar as crianças a aprender.
O desenvolvimento cognitivo segundo piagetadrianamnf13
1) Piaget estudou o desenvolvimento cognitivo da criança em estágios, desde o sensorio-motor até a fase operatória formal; 2) Cada estágio apresenta novas habilidades, desde reflexos até pensamento abstrato; 3) Esses estágios envolvem assimilação e acomodação das estruturas cognitivas à medida que a criança interage com o meio.
O documento discute teorias da aprendizagem, incluindo teorias interacionistas, tecnológicas, psicocognitivas e sociocognitivas. A teoria tecnológica de Skinner enfatiza o reforço do comportamento, a teoria psicocognitiva de Piaget foca na construção ativa do conhecimento pelo aluno, e a teoria sociocognitiva de Vygotsky destaca a importância das interações sociais e culturais na aprendizagem.
O documento discute as teorias de desenvolvimento humano de Jean Piaget. Piaget identificou quatro estágios de desenvolvimento da criança: sensorio-motor, pré-operatório, operatório concreto e operatório formal. Cada estágio é caracterizado por diferentes formas de raciocínio e aquisição de conhecimento. Piaget também defende que a aprendizagem ocorre através da construção interna de conhecimento e da interação social.
Jean Piaget foi um biólogo, psicólogo e epistemologista suíço considerado um dos mais importantes pesquisadores da educação no século XX. Estudou o desenvolvimento cognitivo infantil, organizando-o em estágios qualitativos. Baseou-se na construção do conhecimento e na maturação biológica para explicar como a inteligência se desenvolve de forma progressiva. Suas ideias influenciaram profundamente a compreensão moderna sobre a aprendizagem e o crescimento infantil.
Este documento discute a relação entre metacognição e motivação no aprendizado. A metacognição refere-se à capacidade de pensar sobre os próprios pensamentos e processos de aprendizagem, enquanto a motivação influencia o início e manutenção do comportamento de aprendizagem. Ensinar estratégias metacognitivas pode melhorar a aprendizagem dos alunos, ajudando-os a se organizarem e controlarem seu próprio aprendizado. Metas intrínsecas e extrínsecas também afetam a motivação para aprender.
1) O documento discute as abordagens behaviorista, cognitiva e construtivista da aprendizagem; 2) A perspectiva construtivista vê a aprendizagem como um processo ativo de construção de conhecimento pelo aluno; 3) Mais recentemente, o conectivismo enfatiza que a aprendizagem ocorre através das conexões nas redes sociais digitais.
1. Jean Piaget acreditava que o desenvolvimento intelectual não depende exclusivamente do meio, negando abordagens behavioristas e inatistas.
2. Para Piaget, o desenvolvimento cognitivo resulta da interação entre fatores internos ao indivíduo e fatores ambientais, através de estádios qualitativamente distintos.
3. Piaget via o conhecimento como um processo ativo de construção pelo sujeito, e não como mera internalização passiva de estímulos externos.
O documento discute os processos cognitivos de pensamento e memória. A memória humana envolve codificação, armazenamento e evocação da informação e pode ser classificada em memória sensorial, de curto prazo e de longo prazo. O pensamento envolve processos mentais como percepção, resolução de problemas e tomada de decisões.
Jean Piaget nasceu na Suíça em 1896 e se tornou um renomado psicólogo e filósofo conhecido por seu trabalho pioneiro sobre o desenvolvimento cognitivo infantil. Ao longo de sua carreira, ele estudou crianças e formulou teorias sobre como a inteligência se desenvolve em estágios. Suas descobertas tiveram grande influência nos campos da psicologia e educação.
O documento discute as ideias de Vygotsky sobre o papel fundamental do jogo/brincadeira no desenvolvimento e aprendizagem da criança. Embora Vygotsky tenha falecido antes dos videogames existirem, ele defendia que o jogo cria uma "zona de desenvolvimento proximal" e ensina a criança a separar ação e significado. O documento também reflete sobre como Vygotsky poderia ver os videogames atualmente e a importância de estudá-los sob uma perspectiva sociocultural.
Piaget estudou os mecanismos cognitivos da espécie humana e dos indivíduos, elaborando uma teoria construtivista sobre o desenvolvimento da inteligência. Ele propôs que o conhecimento é construído através da interação entre assimilação e acomodação, e não é inato ou resultado simples da experiência. Sua teoria descreve estágios qualitativos de desenvolvimento da inteligência da infância à adolescência.
As teorias construtivistas de Piaget, Vigotsky e Freire enfatizam a construção ativa do conhecimento pelo aluno, com ênfase na aprendizagem significativa, na interação social e no papel do contexto. Essas teorias sugerem que a educação a distância deve promover a autonomia, a inteligência coletiva e a produção criativa dos alunos.
O documento descreve a teoria do desenvolvimento cognitivo de Jean Piaget, dividida em estágios. O primeiro estágio, da inteligência sensório-motora, ocorre entre 0-2 anos e estabelece as bases para categorias como objeto, espaço, causalidade e tempo através de esquemas reflexos e ações. Posteriormente, a criança passa pela inteligência simbólica, operatória concreta e formal, construindo progressivamente sua capacidade de conhecimento.
O pensamento infantil: senso numérico e espacialJoelma Santos
Este documento discute o desenvolvimento do pensamento numérico e espacial em crianças. Apresenta atividades para professores de educação infantil que estimulem a classificação de objetos, estabelecimento de relações entre eles e discussão de experiências. Também aborda o desenvolvimento do conceito de número segundo Piaget e a importância de trabalhar a geometria na educação infantil por meio de atividades topológicas.
A matemática na Educação Infantil deve estar inserida na rotina e em todas as atividades e conteúdos trabalhados com os pequenos , trabalha-se noções matemáticas na música, na arte, na linguagem , na psicomotricidade , nas brincadeiras e jogos.
As crianças e o conhecimento matemático - Priscila MonteiroFabiana Esteves
O documento discute abordagens para ensinar matemática na educação infantil. Ele propõe que as crianças devem construir conhecimento matemático resolvendo problemas significativos em vez de memorização. Também sugere organizar atividades em torno de espaço e forma, número e medição.
O documento discute a importância da afetividade no desenvolvimento e aprendizagem de crianças na educação infantil. Aborda teorias sobre o desenvolvimento cognitivo e afetivo de Piaget, Vygotsky e Wallon e argumenta que as interações afetivas positivas entre professores e alunos facilitam o aprendizado e o bem-estar das crianças.
O professor de matemática e o conhecimento lógicoslucarz
1) A educação matemática é um tema polêmico e discutido entre profissionais da educação. 2) Um bom ensino de matemática deve levar em conta a realidade do aluno, relacionando os conceitos ao cotidiano. 3) Os professores precisam conhecer as diferentes realidades sociais dos alunos para adaptar o ensino.
O documento discute como a tecnologia digital pode apoiar a construção do conhecimento matemático da criança, especialmente no que se refere à construção do número. Ele apresenta situações de aprendizagem apoiadas por objetos de aprendizagem digitais e discute a teoria de Piaget sobre como o conhecimento é construído através da ação e interação com o meio.
A construção do conhecimento na educação a distância (ea d) sob a ótica da af...Leocilea Aparecida Vieira
O documento discute a importância da afetividade na construção do conhecimento dos alunos da Educação a Distância. Argumenta que as relações afetivas influenciam o processo educativo e que cognição e emoção estão ligadas à aprendizagem significativa, requerendo interação entre professores e alunos. Vygotsky é citado para entender como emoção e sentimento auxiliam a aprendizagem.
Este documento discute como o desenho pode promover o desenvolvimento cognitivo de crianças. Argumenta-se que o desenho é uma linguagem importante que está ligada à psicologia e percepção visual. Ao associar conceitos a esquemas de desenho, as crianças podem entender melhor os signos linguísticos e desenvolver suas habilidades cognitivas. O documento revisa teorias de desenvolvimento infantil e como o ensino do desenho pode ajudar as crianças a aprender.
O desenvolvimento cognitivo segundo piagetadrianamnf13
1) Piaget estudou o desenvolvimento cognitivo da criança em estágios, desde o sensorio-motor até a fase operatória formal; 2) Cada estágio apresenta novas habilidades, desde reflexos até pensamento abstrato; 3) Esses estágios envolvem assimilação e acomodação das estruturas cognitivas à medida que a criança interage com o meio.
O documento discute teorias da aprendizagem, incluindo teorias interacionistas, tecnológicas, psicocognitivas e sociocognitivas. A teoria tecnológica de Skinner enfatiza o reforço do comportamento, a teoria psicocognitiva de Piaget foca na construção ativa do conhecimento pelo aluno, e a teoria sociocognitiva de Vygotsky destaca a importância das interações sociais e culturais na aprendizagem.
O documento discute as teorias de desenvolvimento humano de Jean Piaget. Piaget identificou quatro estágios de desenvolvimento da criança: sensorio-motor, pré-operatório, operatório concreto e operatório formal. Cada estágio é caracterizado por diferentes formas de raciocínio e aquisição de conhecimento. Piaget também defende que a aprendizagem ocorre através da construção interna de conhecimento e da interação social.
Jean Piaget foi um biólogo, psicólogo e epistemologista suíço considerado um dos mais importantes pesquisadores da educação no século XX. Estudou o desenvolvimento cognitivo infantil, organizando-o em estágios qualitativos. Baseou-se na construção do conhecimento e na maturação biológica para explicar como a inteligência se desenvolve de forma progressiva. Suas ideias influenciaram profundamente a compreensão moderna sobre a aprendizagem e o crescimento infantil.
Este documento discute a relação entre metacognição e motivação no aprendizado. A metacognição refere-se à capacidade de pensar sobre os próprios pensamentos e processos de aprendizagem, enquanto a motivação influencia o início e manutenção do comportamento de aprendizagem. Ensinar estratégias metacognitivas pode melhorar a aprendizagem dos alunos, ajudando-os a se organizarem e controlarem seu próprio aprendizado. Metas intrínsecas e extrínsecas também afetam a motivação para aprender.
1) O documento discute as abordagens behaviorista, cognitiva e construtivista da aprendizagem; 2) A perspectiva construtivista vê a aprendizagem como um processo ativo de construção de conhecimento pelo aluno; 3) Mais recentemente, o conectivismo enfatiza que a aprendizagem ocorre através das conexões nas redes sociais digitais.
1. Jean Piaget acreditava que o desenvolvimento intelectual não depende exclusivamente do meio, negando abordagens behavioristas e inatistas.
2. Para Piaget, o desenvolvimento cognitivo resulta da interação entre fatores internos ao indivíduo e fatores ambientais, através de estádios qualitativamente distintos.
3. Piaget via o conhecimento como um processo ativo de construção pelo sujeito, e não como mera internalização passiva de estímulos externos.
O documento discute os processos cognitivos de pensamento e memória. A memória humana envolve codificação, armazenamento e evocação da informação e pode ser classificada em memória sensorial, de curto prazo e de longo prazo. O pensamento envolve processos mentais como percepção, resolução de problemas e tomada de decisões.
Jean Piaget nasceu na Suíça em 1896 e se tornou um renomado psicólogo e filósofo conhecido por seu trabalho pioneiro sobre o desenvolvimento cognitivo infantil. Ao longo de sua carreira, ele estudou crianças e formulou teorias sobre como a inteligência se desenvolve em estágios. Suas descobertas tiveram grande influência nos campos da psicologia e educação.
O documento discute as ideias de Vygotsky sobre o papel fundamental do jogo/brincadeira no desenvolvimento e aprendizagem da criança. Embora Vygotsky tenha falecido antes dos videogames existirem, ele defendia que o jogo cria uma "zona de desenvolvimento proximal" e ensina a criança a separar ação e significado. O documento também reflete sobre como Vygotsky poderia ver os videogames atualmente e a importância de estudá-los sob uma perspectiva sociocultural.
Piaget estudou os mecanismos cognitivos da espécie humana e dos indivíduos, elaborando uma teoria construtivista sobre o desenvolvimento da inteligência. Ele propôs que o conhecimento é construído através da interação entre assimilação e acomodação, e não é inato ou resultado simples da experiência. Sua teoria descreve estágios qualitativos de desenvolvimento da inteligência da infância à adolescência.
As teorias construtivistas de Piaget, Vigotsky e Freire enfatizam a construção ativa do conhecimento pelo aluno, com ênfase na aprendizagem significativa, na interação social e no papel do contexto. Essas teorias sugerem que a educação a distância deve promover a autonomia, a inteligência coletiva e a produção criativa dos alunos.
O documento descreve a teoria do desenvolvimento cognitivo de Jean Piaget, dividida em estágios. O primeiro estágio, da inteligência sensório-motora, ocorre entre 0-2 anos e estabelece as bases para categorias como objeto, espaço, causalidade e tempo através de esquemas reflexos e ações. Posteriormente, a criança passa pela inteligência simbólica, operatória concreta e formal, construindo progressivamente sua capacidade de conhecimento.
O pensamento infantil: senso numérico e espacialJoelma Santos
Este documento discute o desenvolvimento do pensamento numérico e espacial em crianças. Apresenta atividades para professores de educação infantil que estimulem a classificação de objetos, estabelecimento de relações entre eles e discussão de experiências. Também aborda o desenvolvimento do conceito de número segundo Piaget e a importância de trabalhar a geometria na educação infantil por meio de atividades topológicas.
A matemática na Educação Infantil deve estar inserida na rotina e em todas as atividades e conteúdos trabalhados com os pequenos , trabalha-se noções matemáticas na música, na arte, na linguagem , na psicomotricidade , nas brincadeiras e jogos.
As crianças e o conhecimento matemático - Priscila MonteiroFabiana Esteves
O documento discute abordagens para ensinar matemática na educação infantil. Ele propõe que as crianças devem construir conhecimento matemático resolvendo problemas significativos em vez de memorização. Também sugere organizar atividades em torno de espaço e forma, número e medição.
O documento descreve um projeto de laboratório de ciências, matemática e informática na Escola Municipal Profa Danda Nunes. O projeto tem como objetivo proporcionar situações onde os alunos possam aprender matemática de forma lúdica e significativa, através de jogos, brincadeiras e uso de tecnologias. O documento discute a importância da motivação na aprendizagem e como conceitos matemáticos podem ser desenvolvidos de forma apropriada para cada idade.
Conteúdos Metodologias no Ensino da MatemáticaDaizeCunha
O documento discute os saberes necessários para a construção do conhecimento matemático de acordo com a perspectiva de Jean Piaget. Ele identifica três tipos de conhecimento - físico, social e lógico-matemático - e argumenta que este último tem sua origem na mente do indivíduo, requerendo participação ativa na construção. Também descreve as etapas do desenvolvimento cognitivo de acordo com Piaget e como elas se relacionam com o desenvolvimento do raciocínio lógico.
1. O documento discute a importância de se ensinar matemática de forma interdisciplinar e significativa para os alunos, relacionando os conteúdos ao cotidiano e às outras áreas do conhecimento.
2. Aborda os objetivos do ensino da estatística e probabilidade na educação básica, assim como a relevância de se ensinar lógica matemática de forma interdisciplinar.
3. Apresenta um exemplo de atividade que poderia integrar esses conhecimentos matemáticos de maneira interdisciplinar.
O documento discute a teoria de Piaget sobre o desenvolvimento cognitivo da criança. Segundo Piaget, o desenvolvimento ocorre através dos processos de assimilação e acomodação dos esquemas, que são estruturas mentais que organizam a percepção da criança. O desenvolvimento é influenciado por fatores como maturação, experiência, interação social e equilíbrio cognitivo. Além disso, o desenvolvimento afetivo também influencia o cognitivo, afetando a motivação e seleção de atividades intelectuais
O documento discute a importância de se ensinar matemática de forma contextualizada e significativa para as crianças, partindo de situações próximas à sua realidade. Defende que as tarefas matemáticas não devem ser meros jogos de símbolos, mas sim problematizações da realidade que façam sentido para os alunos. A educação matemática realista toma como ponto de partida contextos familiares às crianças.
PNAIC 2014 - MATEMÁTICA - Caderno 8 Parte 1 - iniciando a conversaFelipe Silva
O documento discute a importância de ensinar matemática de forma contextualizada e significativa para as crianças, partindo de situações próximas à sua realidade. Defende que as tarefas matemáticas não devem ser meros jogos de símbolos, mas sim problematizações da realidade que possam fazer sentido para os alunos. A educação matemática realista enfatiza o desenvolvimento gradual da compreensão por meio de problemas práticos do cotidiano.
Jean Piaget foi um psicólogo suíço que desenvolveu teorias sobre o desenvolvimento da inteligência humana. Ele propôs que a inteligência se desenvolve em estágios, começando com reflexos e ações motoras em bebês e evoluindo para pensamento simbólico, intuitivo, operatório concreto e formal. Suas teorias revolucionaram a educação e se basearam em pesquisas com crianças.
O documento discute a importância da metodologia de resolução de problemas na matemática na educação infantil. Argumenta-se que as crianças devem ter oportunidades ativas de encontrar soluções para problemas do dia a dia ao invés de receber respostas prontas. Também se defende que a matemática faz parte do direito das crianças de acessarem o conhecimento e que os professores devem refletir sobre como ensinam esta disciplina.
Este documento discute como a tecnologia digital pode apoiar a construção do conhecimento matemático da criança, especialmente no que se refere à construção do número. Ele apresenta um experimento que usa objetos de aprendizagem digitais como jogos e simulações para ensinar conceitos numéricos de forma lúdica para crianças pré-escolares.
O documento discute como a tecnologia digital pode apoiar a construção do conhecimento matemático da criança, especialmente no que se refere à construção do número. Ele apresenta situações de aprendizagem apoiadas por objetos de aprendizagem digitais e discute a teoria de Piaget sobre como o conhecimento é construído através da ação e interação com o meio.
O documento discute a importância das atividades lúdicas, como brincadeiras e jogos, no desenvolvimento infantil e no processo educativo. Aprender brincando ajuda as crianças a construírem entendimento sobre o mundo de forma significativa e prazerosa. Os educadores devem oferecer diversas oportunidades de brincadeira livre e criativa, além de intervir para enriquecer as experiências lúdicas e promover o aprendizado.
O documento discute o uso de jogos na educação matemática. Aponta que jogos podem motivar os alunos e tornar o aprendizado mais significativo de forma divertida. Descreve um exemplo de jogo chamado "Jogo das Trocas" que trabalha conceitos como número, adição, subtração e valor posicional. Conclui afirmando que jogos auxiliam na aprendizagem de forma eficaz e estimulam o pensamento e a resolução de problemas.
Este documento discute a importância do uso de jogos no ensino da matemática nos anos iniciais do ensino fundamental. Aprender matemática por meio de jogos permite que as crianças desenvolvam habilidades mentais e resolvam problemas de forma prazerosa. Os jogos também ajudam crianças tímidas a se envolverem mais nas aulas. Os professores devem escolher jogos apropriados para a idade dos alunos que estimulem o raciocínio lógico-matemático e a interação social.
O documento discute a história da matemática, desde os primeiros desenvolvimentos em civilizações antigas até a construção do conceito de número e o processo de numeralização em crianças. Aborda como a matemática surgiu para resolver problemas práticos e evoluiu com mentes como Tales de Mileto e Pitágoras, e como diferentes povos como egípcios, sumérios e gregos contribuíram para seu avanço.
Fundamentos e metodolodia de matemática atpsmassarioli
O documento discute a história da matemática, desde os primeiros desenvolvimentos em civilizações antigas até a construção moderna do conceito de número. Aborda como as crianças aprendem conceitos matemáticos básicos e a importância da numeralização para a vida cotidiana e participação na sociedade.
1) O documento discute a importância de se desenvolver o conceito de número em crianças, especialmente crianças cegas, por meio de atividades lúdicas que estimulem o raciocínio ao invés de memorização.
2) É analisado o desenvolvimento cognitivo de crianças cegas e a necessidade de vivências táteis e experiências que permitam a formação de imagens mentais.
3) São sugeridas atividades como jogos de classificação que ajudem as crianças a construírem conceitos matemáticos de
1. O documento discute a importância do desenvolvimento da criatividade na educação infantil e sua contribuição para a aprendizagem da matemática nas séries iniciais do ensino fundamental.
2. A criatividade é essencial para que as crianças possam resolver problemas matemáticos de forma flexível. Educar a criatividade na educação infantil prepara as crianças para compreender a matemática de maneiras diversas.
3. Fatores como pressões familiares e escolares podem interferir no desenvolvimento da criatividade se não forem estimul
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Os jogos utilizados como ferramenta de ensino para o estudo da matemática são de suma importância, tendo em vista que podem proporcionar melhor desempenho no aprendizado dos conteúdos, além de estimular o interesse, o entusiasmo e o prazer de estudar.
REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...Eró Cunha
XIV Concurso de Desenhos Afro/24
TEMA: Racismo Ambiental e Direitos Humanos
PARTICIPANTES/PÚBLICO: Estudantes regularmente matriculados em escolas públicas estaduais, municipais, IEMA e IFMA (Ensino Fundamental, Médio e EJA).
CATEGORIAS: O Concurso de Desenhos Afro acontecerá em 4 categorias:
- CATEGORIA I: Ensino Fundamental I (4º e 5º ano)
- CATEGORIA II: Ensino Fundamental II (do 6º ao 9º ano)
- CATEGORIA III: Ensino Médio (1º, 2º e 3º séries)
- CATEGORIA IV: Estudantes com Deficiência (do Ensino Fundamental e Médio)
Realização: Unidade Regional de Educação de Imperatriz/MA (UREI), através da Coordenação da Educação da Igualdade Racial de Imperatriz (CEIRI) e parceiros
OBJETIVO:
- Realizar a 14ª edição do Concurso e Exposição de Desenhos Afro/24, produzidos por estudantes de escolas públicas de Imperatriz e região tocantina. Os trabalhos deverão ser produzidos a partir de estudo, pesquisas e produção, sob orientação da equipe docente das escolas. As obras devem retratar de forma crítica, criativa e positivada a população negra e os povos originários.
- Intensificar o trabalho com as Leis 10.639/2003 e 11.645/2008, buscando, através das artes visuais, a concretização das práticas pedagógicas antirracistas.
- Instigar o reconhecimento da história, ciência, tecnologia, personalidades e cultura, ressaltando a presença e contribuição da população negra e indígena na reafirmação dos Direitos Humanos, conservação e preservação do Meio Ambiente.
Imperatriz/MA, 15 de fevereiro de 2024.
Produtora Executiva e Coordenadora Geral: Eronilde dos Santos Cunha (Eró Cunha)
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UFCD_7211_Os sistemas do corpo humano_ imunitário, circulatório, respiratório...Manuais Formação
Manual da UFCD_7211_Os sistemas do corpo humano_ imunitário, circulatório, respiratório, nervoso e músculo-esquelético_pronto para envio, via email e formato editável.
Email: formacaomanuaisplus@gmail.com
O Mito da Caverna de Platão_ Uma Jornada em Busca da Verdade.pdf
O desenvolvimento do raciocínio lógico matemático possíveis articulações afetivas
1. O DESENVOLVIMENTO DO RACIOCÍNIO LÓGICO-
MATEMÁTICO: POSSÍVEIS ARTICULAÇÕES AFETIVAS
SANDRA MARIA NASCIMENTO DE MATTOS
Universidade Católica de Petrópolis
sandranmattos@gmail.com
Resumo: Considerando a importância do desenvolvimento do
raciocínio lógico-matemático e a dificuldade em articular cognição e
emoção, buscamos expor algumas considerações sobre a
interlocução desses conceitos. Assim, tomamos como objeto de
estudo, a construção do raciocínio lógico-matemático determinado
pelo domínio afetivo. A busca do prazer, da alegria, da satisfação, da
curiosidade e da criatividade, passados pela afetividade, torna o
aprendizado eficaz e constitui uma estratégia para o
desenvolvimento do pensamento e da autonomia infantil.
Palavras-chave: raciocínio lógico-matemático; domínio afetivo.
Abstract: Considering the importance of the development of
mathematical logical reasoning and the difficulty in articulating
cognition and emotion, we intend to show some considerations on the
interlocution of these concepts. So we take as study object, the
construction of the mathematical logical reasoning determined for
the affective domain. The search of pleasure, joy, satisfaction,
curiosity and creativity, passed for the affectivity, becomes the
learning efficient and constitutes a strategy for the development of
the thought and infantile autonomy.
Keywords: mathematical logical reasoning; affective domain.
S. M. N. de Mattos
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1. INTRODUÇÃO
Quando a criança começa a fazer arrumações com brinquedos,
objetos ou qualquer outra coisa, ela inicia a construção de conceitos
elaborados em sua mente, que lhe dão condições de organizá-los de
acordo com propriedades pré-estabelecidas. São construções
intuitivas, sem pretensão de construir uma operação lógico-
matemática. Nessas construções, a criança utiliza conceitos
adquiridos no convívio familiar e no relacionamento social,
envolvendo as inter-relações afetivas.
A construção do pensamento lógico-matemático é
desenvolvida pela percepção das diferenças contidas nos objetos que
estão na realidade externa. Para Kamii (1999, p.14) “a diferença é
uma relação criada mentalmente pelo indivíduo quando relaciona
dois ou mais objetos”. Essa percepção também é estabelecida quando
a criança faz suas arrumações intuitivas, porém, não ocorre a
construção do conceito.
Piaget (2005, p.56) preocupava-se com a construção
psicológica real das operações matemáticas nas crianças. Ele
acreditava que o desenvolvimento da inteligência matemática na
criança pode ocorrer, primeiramente, quando ela aprende conceitos
matemáticos sem perceber que se trata de matemática, resolvendo-os
em função de sua inteligência geral, onde “todo aluno normal é capaz
de um bom raciocínio matemático desde que se apele para a sua
atividade e se consiga assim remover as inibições afetivas que lhe
conferem com bastante freqüência um sentimento de inferioridade
nas aulas que versam sobre essa matéria” (PIAGET, 2005, p.57).
Em segundo lugar, existe uma dissociação entre as questões
lógicas e as considerações numéricas, quando a lógica não é inerente
à criança, devendo ser construída passo a passo. O desenvolvimento
das capacidades dedutivas deve ser libertado do cálculo, sendo
construído ativamente por correspondências lógicas, o que leva à
“elaboração de mecanismos operatórios delicados e precisos”
(PIAGET, 2005, p.58).
2. Caderno Dá Licença
91
Em terceiro lugar, existe uma elaboração intelectual
espontânea, onde as construções matemáticas se dão qualitativamente
e as representações ocorrem pelas relações, que os matemáticos
chamam topológicas. Portanto, o educador necessita preparar
métodos didáticos ajustados ao desenvolvimento psicológico do
educando, gerando a atividade autônoma do mesmo.
Em último lugar, torna-se necessário ensinar matemática pelas
ações exercidas sobre as coisas, coordenadas entre si e imaginadas.
Manipulações concretas precisam ser desenvolvidas e enriquecidas,
sobretudo atividades de jogos. Assim, possibilitamos o
desenvolvimento pleno da personalidade do educando, assegurando
sua autonomia intelectual. Portanto, “o objetivo da educação
intelectual não é saber repetir ou conservar verdades acabadas,...., é
aprender por si próprio a conquista do verdadeiro, correndo o risco de
despender tempo nisso e de passar por todos os rodeios que uma
atividade real pressupõe” (PIAGET, 2005, p.61).
O pensamento matemático é produto da atividade mental da
criança e o trabalho com os objetos é o suporte essencial para a
construção desse pensamento. Conseqüentemente, o educador precisa
focalizá-lo, buscando o sensível, a afetividade, a emoção contida na
matemática, possibilitando a construção do raciocínio lógico-
matemático pela criança.
2. O DESENVOLVIMENTO LÓGICO-MATEMÁTICO
“Pensamos de forma generalizada,
vivemos no detalhe”.
A. N. Whitehead1
1
Apud MERLEVEDE, Patrick E et al. Manual de inteligência emocional. Trad.
Fernanda Monteiro dos Santos. SP: Madras, 2004.
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A criança muito cedo adquire contato com os números em sua
vida cotidiana , no convívio familiar. A criança é exposta as
diferentes formas de utilização do número dentro do ambiente
familiar. Ela vê números expressos em toda parte, tais como o
calendário, o telefone, o número de sua casa, numeração de calçados
e roupas, números escritos em caixas de produtos alimentícios, entre
tantas outras formas de expressão escrita do número. Existem, ainda,
formas de número que podem ser faladas,como as expressas na idade,
no peso, no horário, no preço, entre outras. Essas formas estimulam a
construção de esquemas para representação desses números. É uma
criação estabelecida de acordo com aquilo que ela conhece.
Entretanto não houve a construção real do número.
Muitas vezes nos interrogamos como a criança constrói o
conhecimento lógico-matemático. Que conhecimento utiliza na
elaboração do conceito matemático? Sabemos que a criança resolve
situações matemáticas por meio da linguagem oral, desenvolvendo
ações práticas que foram criadas no meio social e no convívio
familiar. Quando entra para a escola, ela desenvolve outros
processos, que envolvem o espaço e o relacionamento com outras
crianças. Diversas atividades desenvolvidas em sala fazem a criança
vivenciar princípios básicos de matemática.
Atualmente o PCN (1998) mostrou a necessidade de adequar
o ensino da matemática a realidade do educando, fazendo com que
ela desempenhe o papel de formadora das capacidades intelectuais,
da estruturação e agilidade do raciocínio e da elaboração do
pensamento lógico. A utilização do material concreto é produto e
produtor da construção do pensamento lógico-matemático. É produto
da atividade da criança, sem constituir-se a essência dessa atividade.
É produtor na elaboração das situações que proporcionam a
construção desse conhecimento.
Piaget (1970; 1975) distingue três tipos de conhecimento: o
conhecimento físico, em que a criança tem a percepção externa dos
objetos e o adquire pela observação. Para que haja a construção desse
conhecimento é necessário haver ação sobre o objeto. O segundo é o
3. Caderno Dá Licença
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conhecimento social, em que estão implícitas as convenções criadas
pelas pessoas. É cultural e arbitrário, sendo adquirido pela
transmissão social. O terceiro é o conhecimento lógico-matemático,
em que a criança estabelece relações mentais sobre objetos, coisas e
pessoas. Ocorre a coordenação das ações sobre o objeto, produzindo
a manipulação simbólica e o raciocínio dedutivo.
Piaget (1970; 1975) distinguiu dois tipos de abstração: a
abstração empírica, que focaliza uma determinada propriedade do
objeto, esquecendo-se do restante e a abstração reflexiva, que
significa “a construção de relações entre os objetos” (KAMII, 1999,
p.17), realizada pela mente. Para construir o raciocínio lógico-
matemático, a criança utiliza a abstração reflexiva. O número, de
acordo com Piaget (apud KAMII, 1999), é uma síntese das relações
de ordem e de inclusão hierárquica, que a criança elabora entre os
objetos, pela abstração reflexiva. Essa construção é feita de dentro
para fora, na interação da criança com o ambiente. Essas abstrações
são indissociáveis, ou seja, uma não acontece sem a outra.
No conceito de inclusão hierárquica, a criança inclui,
mentalmente, o um em dois, o dois em três, o três em quatro e,
continua sucessivamente na realização da quantificação dos objetos
como um grupo. No conceito de ordem, a criança estabelece uma
organização entre os objetos, não sendo necessário colocá-los numa
ordem espacial. Com base nas pesquisas de Piaget, Kamii (1997,
2002) pode concluir que as crianças constroem os conceitos
numéricos pela reinvenção da aritmética, criando relações,
estabelecidas mentalmente, entre os objetos.
“Quando a criança coloca todos os tipos de conteúdos em
relação, seu pensamento adquire mobilidade, proporcionando o
desenvolvimento da estrutura lógico-matemática de número”
(KAMII, 1999, p.23). Quando o pensamento se torna móvel, adquire
a capacidade de se tornar reversível. Conseqüentemente, a base
fundamental para sua construção do raciocínio lógico-matemático, é
a própria criança. O educador precisa focalizar o pensamento
desenvolvido pela criança, quando emite uma resposta a um
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94
problema dado, as tensões geradas e as reações emocionalmente
associadas à auto-regulação da aprendizagem ocorrida em sala de
aula.
3. A MATEMÁTICA E DOMÍNIO AFETIVO
“O fracasso não é o da criança,
mas o da tentativa de transmitir um saber matemático”.
Stella Baruk2
A cultura ocidental considera a emoção como algo natural,
espontâneo, que faz parte do “eu interno”. Gerenciar a emoção é
essencial para a inteligência emocional. É um recurso para atingir os
resultados e um objetivo em si. A emoção e o intelecto são
propriedades inseparáveis do ser humano, em que “a emoção é o
colorido necessário para a vida do individuo” (ALMEIDA, 1999,
p.83). Portanto, a emoção é necessária para manter o equilíbrio entre
a razão e ela mesma, possibilitando o progresso da inteligência,
instigando-a a superar-se, complementando-a.
De acordo com Goleman (1996) emoções são sentimentos que
se expressam por impulsos e que têm uma vasta gama de intensidade,
gerando idéias, condutas, ações e reações. Segundo Wallon (1978) as
emoções consistem essencialmente em sistemas de atitudes que
correspondem, cada uma, a uma determinada espécie de situação.
Para Almeida (2004) as emoções são desordens fisiológicas cuja
finalidade é amotinar as disposições e capacidades do indivíduo.
Como um redemoinho intempestivo, causam, concomitantemente,
revoluções internas e externas.
Baseando-nos nos autores percebemos que as emoções são
deflagradas de acordo com determinadas situações, as quais o sujeito
2
Apud GÓMEZ CHACÓN, Inês Maria. Matemática emocional: os afetos na
aprendizagem matemática. Trad. Daisy Vaz de Moraes. Porto Alegre: Artmed,
2003.
4. Caderno Dá Licença
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está envolvido. E essas emoções desencadeiam ações e reações, as
quais darão respostas aos problemas propostos. Zazzo (1978) afirma
que a emoção é um fato fisiológico em seus componentes humorais e
motores. É um comportamento social nas suas funções arcaicas de
adaptação. A emoção é uma atividade dita social, pois faz parte das
atividades em conjunto.
Almeida3
citando Wallon afirma que:
“Para ele, a emoção é uma forma de exteriorização da afetividade
que evolui, como as demais manifestações, sob o impacto das
condições sociais. É interessante perceber a relação complexa
entre a emoção e o meio social, particularmente, o papel da
cultura na transformação das suas expressões” (WALLON apud
ALMEIDA, 1999).
Podemos entender que a emoção é expressão da interação
com a sociedade, com o grupo social, pela socialização do sujeito. A
emoção é responsável pela reunião dos indivíduos, por maneiras de
inter-relacionamento desenvolvido por diferentes pessoas, quando
juntam-se para realizar alguma atividade. Essas, realizadas em grupo
são prazerosas, criativas e motivadoras da busca de solução para
determinado problema.
Para Piaget (2005, p. 64) existem três tendências afetivas
interessantes para a criança. Primeiro, o amor, desempenhando papel
essencial no desenvolvimento afetivo e cognitivo da criança.
Segundo, o medo, que desempenha o papel de conformismo em
obedecer às condutas estabelecidas. E o terceiro é um sentimento
misto, composto por afeto e medo – é o respeito – desempenhando
papel importante na formação da consciência, e constituindo “um
estado afetivo derivado e único no seu gênero” (PIAGET, 2005,
3
Almeida, Ana Rita da Silva. O que é Afetividade? Reflexões para um
conceito.1999. Artigo Capturado em 22/02/06 às 21 horas 33 minutos no site
www.educacaoonline.pro.br.
S. M. N. de Mattos
96
p.64), que se prende diretamente aos valores instituídos no ser
humano.
Constatamos que o ensino da matemática vem impregnado
pelo medo, pela angústia de entender algo complicado, complexo,
tornando a matemática um “bicho-de-sete-cabeças”, algo distante, tão
somente mais uma disciplina no rol de tantas outras. Esse medo pode
levar ao conformismo, fazendo a criança repetir modelos,
obedecendo a conduta desenvolvida pelo educador na realização das
tarefas. Conseqüentemente, não existe o interesse em aprender, o que
pode levar ao desempenho fraco e inferior.
Nas escolas brasileiras o currículo está baseado no
desenvolvimento de comportamentos cognitivos, deixando de fora os
comportamentos afetivos. O desenvolvimento da inteligência
emocional é imprescindível para a aprendizagem. Goleman (1996)
afirma que a emoção é responsável pelos atos e pelas respostas que os
seres humanos desenvolvem em suas inter-relações com o outro e
com o meio. A empatia é fonte vital para o ensino da matemática,
para entender as emoções do outro, colocando-se no lugar do outro,
propiciando diálogos prodigiosos. O sujeito capta o sentimento do
outro, percebe-o e relacionam-se harmoniosamente. Para Antunes
(2002, p.35) a empatia é o “sentir-se como o outro”, entendendo seus
sentimentos, suas emoções, desenvolvendo a solidariedade para
realização de alguma atividade. A empatia, assim entendida, vem
impregnada pela idéia do “que devemos ou não fazer” em prol do
outro.
A qualidade da aprendizagem de matemática depende da
metacognição, do contexto sócio-cultural e da dimensão afetiva.
McLeod apud Gómez Chacón (2003, p.19): “... mostra claramente
que as questões afetivas têm um papel essencial no ensino e na
aprendizagem da matemática, estando algumas delas extremamente
arraigadas no sujeito e não podendo ser facilmente modificadas pela
instrução”. Neste trabalho definimos como dimensão afetiva, os
sentimentos, as crenças, os valores, as preferências e as expectativas
do sujeito.
5. Caderno Dá Licença
97
O que entendemos por crenças em matemática? Segundo
Gómez Chacón (2003, p.20): “As crenças matemáticas são um dos
componentes do conhecimento subjetivo implícito do indivíduo sobre
a matemática, seu ensino e sua aprendizagem”, baseado na
experiência. Assim, se têm crenças sobre o ensino da matemática
(objeto), aquelas que o sujeito desenvolve sobre esse ensino: a
dificuldade de aceitação ou de repúdio a disciplina; o interesse, a
curiosidade, a criatividade, a satisfação que envolve confiança e o
autoconceito sobre o sucesso ou o fracasso. Essas crenças estão
relacionadas à metacognição e a autoconsciência do sujeito enquanto
aluno. Observamos a necessidade de uma atitude frente ao ensino da
matemática, tanto do educador como do educando, promovendo
estímulos que favoreçam reações positivas em relação aos conteúdos
matemáticos.
Segundo Gómez Chacón (2003, p.22): “As crenças
matemáticas possuem um caráter marcadamente cognitivo e referem-
se ao modo de utilizar capacidades gerais, como a flexibilidade de
pensamento, a abertura mental, o espírito crítico, a objetividade, etc,
importantes para o trabalho em matemática”. Desse modo, o
educador precisa proporcionar atividades onde o educando tenha a
capacidade de fazer, tenha curiosidade e interesse para a pesquisa,
criatividade para modificar seu comportamento frente a disciplina,
autonomia intelectual para enfrentar situações desconhecidas e
confiança em sua capacidade de aprender e resolver problemas
matemáticos.
Para aprender matemática, o educando recebe estímulos que
geram tensão, diante disso, ele reage emocionalmente de forma
positiva ou negativa, pois esta atitude está associada à crença sobre a
matemática e sobre si mesmo, o que pode ou não realizar em
matemática. Segundo Gómez Chacón (2003): “Se o objetivo é
melhorar o ensino e a aprendizagem da matemática, parece
conveniente levar em conta os fatores afetivos dos alunos e dos
professores. As emoções, atitudes e crenças atuam como forças
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98
impulsionadoras da atividade matemática. Em muitos casos atuam
como forças de resistência à mudança”.
As discussões e os esclarecimentos sobre o que significa cada
noção que se aprende em matemática, proporcionam emoções
intensas, principalmente, aquelas que fazem descobrir o significado
do que se apreendem, intermediadas pelo diálogo e que vêm
carregadas pela dimensão afetiva. Não trata-se de passar conceitos,
mas de levar o educando numa viajem criativa, imaginativa e
motivadora do aprender significativo e contextualizado.
4. SENSIBILIZANDO O EDUCADOR PARA ENSINO DA MATEMÁTICA
DE FORMA DIFERENTE
“Indivíduos com um alto nível de domínio pessoal não
podem escolher entre a razão e a intuição, ou cabeça
e coração, da mesma forma que eles não escolheriam
se limitar a andar em uma perna só ou olhar com um só olho”.
Peter Senge4
Os educadores focam o ensino na inteligência clássica, que
pode ser medida como habilidades de raciocínio lógico-matemático e
exige a análise racional do problema na busca e na descoberta da
solução. Sabemos que para resolver o problema, o educando utiliza
habilidades cognitivas, mas também, utiliza habilidades interiores,
que são as habilidades emocionais, na busca e na descoberta da
aplicação da resposta escolhida. Assim, ao propor uma solução
teórica, levando em consideração os fatos de um problema, o
educando desenvolve um conjunto de comportamentos internos e
emocionais, que favorecem a construção da resposta.
Ao encontrar um obstáculo, na busca e na descoberta da
solução do problema proposto, o educando torna-se inseguro, incapaz
4
Apud MERLEVEDE, Patrick E et al. Manual de inteligência emocional. Trad.
Fernanda Monteiro dos Santos. SP: Madras, 2004.
6. Caderno Dá Licença
99
de resolver a situação, ele desenvolve atitudes de defesa, tornando-se
avesso a disciplina, que acaba sendo o “bicho-papão” no índice de
reprovação dos educandos. Sabemos que esse mesmo educando, na
prática diária, resolve inúmeros problemas utilizando conceitos
matemáticos, porém na sala de aula, de forma teórica, ele não
consegue ter sucesso. O que provoca essa aversão à teoria
matemática? Talvez a forma como ela é ensinada. Talvez o
imaginário social passado através do espaço-tempo. Mas, uma nova
forma de vê a matemática pode ser construída e redescoberta por
educador e educando, levando ao aprender a aprender prazeroso e
criativo.
Goleman (2001) afirma que a inteligência emocional
determina o potencial para a aprendizagem e requer autopercepção,
motivação, auto-regulação, empatia e aptidões sociais.
Autopercepção requer o conhecimento dos próprios sentimentos,
visualizando pontos fracos e fortes, bem como autoconfiança e auto-
avaliação constantes. Motivação é a vontade de realizar algo,
propiciando dedicação, iniciativa e otimismo. Auto-regulação requer
lidar com os próprios sentimentos, assumindo responsabilidade,
autocontrole e inovação. Empatia requer a percepção dos sentimentos
dos outros, visando a compreensão das necessidades. Aptidões
sociais requerem a formação de vínculos, pela cooperação e
colaboração mútua. Conseqüentemente, a inteligência emocional
pode ser a via de acesso para atingir os objetivos propostos e, uma
nova forma de interagir com os conceitos matemáticos.
Se as emoções despertam ações e reações podem facilitar a
autoconfiança, motivando o educando a aprender as noções
matemáticas com entusiasmo. Para Piaget (1997) o conhecimento é
construído a partir da ação do educando sobre o objeto a ser
aprendido. O professor necessita estabelecer a problematização
constante, provocando a reflexão, o pensamento por si mesmo e a
persistência na busca da solução para o problema colocado. Desse
S. M. N. de Mattos
100
modo, o educador possibilita o desenvolvimento da empatia5
, que é a
capacidade de identificar e de perceber a situação, permeada pelos
sentimentos que essa situação suscita, via inteligência emocional.
O educador precisa encontrar maneiras de usar as emoções do
educando na construção dos conceitos matemáticos, pois quando o
educador consegue estabelecer a comunicação, ela o influencia,
envolvendo-o na discussão profícua e facilitando a sinergia6
,
condição para proporcionar a “mágica” essencial ao aprender e ao
ensinar.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O desejo de conectar afeto e cognição, para explicar os
processos desenvolvimento do raciocínio lógico-matemático,
comprova que devemos ajudar o educando a vencer os bloqueios
ocorridos diante da atividade de matemática. A busca de estratégias
de ensino necessita valorizar a dimensão emocional do educando,
situada no contexto sócio-cultural. As influências afetivas variam em
intensidade, direção e duração. O que pode provocar oscilações entre
estados positivos e negativos. Entretanto, o educador atento promove
os estados positivos e os faz manifestar pelo controle dos resultados
obtidos.
Destacamos a necessidade de detectar o afeto local, que
estabelecem as possíveis conexões entre a cognição e o afeto,
gerando alegria e satisfação, curiosidade e criatividade. Essas
características são as fontes para estabelecer a aprendizagem e o
desenvolvimento do raciocínio lógico-matemático. O afeto global,
que envolve o contexto é mais complexo. É por meio dele que
5
Empatia é uma resposta afetiva apropriada à situação. Pode ser cognitiva, que é a
capacidade de compreender a perspectiva de outra pessoa. E pode ser afetiva, que é
a capacidade de experimentar reações emocionais por meio da observação realizada
sobre a experiência de outra pessoa.
6
Sinergia significa que o todo é maior que a soma das partes. É o somatório dos
esforços em prol de um mesmo fim. A sinergia é a criação em conjunto, é o
trabalho ou o esforço coordenado na realização de uma tarefa complexa.
7. Caderno Dá Licença
101
conseguimos contextualizar as reações afetivas e a realidade que a
produz. O educador busca entender como o educando gerou alguma
reação adversa ao ensino da matemática e tenta modificá-la. O afeto
global dá a dimensão dos caminhos seguidos, pelo educando, no
desenvolvimento do afeto local, contribuindo para a construção do
raciocínio lógico-matemático e para as crenças sobre a matemática.
Na construção do raciocínio lógico-matemático o educador
precisa encorajar a criança a pensar, proporcionando quantificações,
comparações, seriações, entre outros conceitos. Assim, a criança
adquire autonomia e é levada a agir de acordo com suas convicções,
para escolher a resposta adequada ao problema proposto. Essa
autonomia leva ao desenvolvimento natural do pensamento lógico-
matemático. O foco central da construção do conhecimento lógico-
matemático é o raciocínio produzido pela criança na busca e na
descoberta da solução adequada.
É o pensamento que deve ser focado, pelo educador, para
compreender como a criança constrói o número e o raciocínio lógico-
matemático. Entender, se a criança comete algum erro, é porque,
geralmente, pode está utilizando seu pensamento de forma
inadequada é essencial. O educador precisa trabalhar para modificar
esse pensamento, levando a resposta correta. Assim, o educador pode
proporcionar o confronto da solução com outros educandos para a
criança perceber onde cometeu o erro. Esse confronto gera conflito e
desenvolve a busca de uma nova resolução para o problema.
Parafraseando Goleman (1996) acreditamos que a emoção
impulsiona o agir imediato, perturbando o pensamento. Essa
perturbação pode ser um estímulo para a aprendizagem, e por
conseqüência, para a construção do raciocínio lógico-matemático,
quando aproveitada para guiar as decisões e soluções. É o próprio
Goleman (1996) que nos afirma que a característica da mente
emocional é gerar ações com uma forte sensação de certeza,
baseando-se em impressões que já ocorrem anteriormente. Portanto, o
educador precisa apropriar-se desse conceito e aplicá-lo no
desenvolvimento do raciocínio lógico-matemático.
S. M. N. de Mattos
102
REFERÊNCIAS:
ALMEIDA, Ana Rita da Silva. O que é Afetividade? Reflexões para
um conceito.1999. Artigo Capturado no site
www.educacaoonline.pro.br, em 22/02/06 às 21 h 33 min.
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4a
ed., 2004. Coleção Papirus Educação.
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inteligências. Petrópolis: Vozes, 10a
ed., 2002.
GOLEMAN, Daniel. A inteligência emocional: a teoria
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Objetiva, 2001.
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KAMII, Constance & JONES-LIVINGSTON, Sally. Desvendando a
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Alegre:Artmed, 2002.
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ed. RJ: José Olympio, 2005.
WALLON, H. A evolução psicológica da criança. Lisboa: Ed. 70,
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ZAZZO, R. Wallon, psicólo da infância. In: Wallon, H. A evolução
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