O documento apresenta o programa de um curso sobre a história do cristianismo medieval, dividido em três partes principais: 1) o cristianismo latino na Alta Idade Média, 2) o cristianismo oriental entre ortodoxia e heterodoxia, e 3) o cristianismo latino entre os séculos XII e XV. Cada parte contém vários tópicos a serem discutidos, como a cristianização dos bárbaros, o papel das igrejas nacionais, o cristianismo carolíngio, o movimento reformador
1) Santo Agostinho fundou um estilo de vida religiosa baseado na oração, estudo e consagração a Deus.
2) No século XIII, eremitas agostinianos se uniram sob a Santa Sé, dando início à Ordem de Santo Agostinho.
3) A nova Ordem se expandiu rapidamente pela Europa e Américas, dedicando-se à pregação e pastoral urbana.
Os mosteiros são locais de contemplação religiosa que oferecem aos fiéis tudo o que precisam para se purificarem espiritualmente. Eles são habitados por monges e monjas que dedicam suas vidas à oração e trabalho, vivendo segundo regras monásticas. Os mosteiros são obras de arte divinas que atraem visitantes interessados na história e beleza religiosas.
O documento discute o período do Maneirismo na arte e na religião. O Maneirismo surgiu como um período de transição entre o Renascimento e o Barroco, caracterizado por uma ênfase na técnica, sensualidade e individualismo artístico. Na religião, o período foi marcado pela Reforma Protestante e pela Contra-Reforma Católica, que visou reformar a Igreja em resposta às críticas.
O documento descreve a história da Igreja Católica nos séculos XIX e XX, período de grandes transformações. A Igreja viu-se obrigada a uma permanente adaptação diante da sociedade industrial em transformação e das novas ideologias como o liberalismo e o socialismo. Importantes eventos como a perda dos Estados Pontifícios e o Concílio Vaticano II representaram esforços da Igreja para se abrir ao mundo moderno.
Considerações sobre a História do franciscanismo na idade médiaEugenio Hansen, OFS
1) O artigo busca elaborar uma visão panorâmica sobre o desenvolvimento do Franciscanismo ao longo da Idade Média e as discussões historiográficas sobre o movimento.
2) O Franciscanismo surgiu com São Francisco de Assis, mas apresentou diversidade interna ao longo do tempo com diferentes correntes surgindo.
3) O movimento teve profundo impacto na época ao conciliar anseios religiosos radicais com atuação na Igreja, rejeitando a solução monástica de fuga do mundo.
O documento descreve a vida cultural e intelectual na Baixa Idade Média, quando houve grande atividade nos mosteiros e escolas das catedrais. No século XIII, as universidades se tornaram importantes centros de estudos que atraíam estudantes de toda a Europa. Teólogos como Anselmo de Cantuária e Pedro Abelardo contribuíram para o desenvolvimento do pensamento teológico e filosófico nesse período.
O documento descreve a cultura monástica na Idade Média. Os mosteiros eram locais onde monges viviam e cantavam louvores a Deus, e também continham escolas onde estudavam latim e pensamento cristão. Os monges copiavam obras religiosas nos escritórios dos mosteiros e controlavam eventos importantes da vida como batismos e funerais.
1) Santo Agostinho fundou um estilo de vida religiosa baseado na oração, estudo e consagração a Deus.
2) No século XIII, eremitas agostinianos se uniram sob a Santa Sé, dando início à Ordem de Santo Agostinho.
3) A nova Ordem se expandiu rapidamente pela Europa e Américas, dedicando-se à pregação e pastoral urbana.
Os mosteiros são locais de contemplação religiosa que oferecem aos fiéis tudo o que precisam para se purificarem espiritualmente. Eles são habitados por monges e monjas que dedicam suas vidas à oração e trabalho, vivendo segundo regras monásticas. Os mosteiros são obras de arte divinas que atraem visitantes interessados na história e beleza religiosas.
O documento discute o período do Maneirismo na arte e na religião. O Maneirismo surgiu como um período de transição entre o Renascimento e o Barroco, caracterizado por uma ênfase na técnica, sensualidade e individualismo artístico. Na religião, o período foi marcado pela Reforma Protestante e pela Contra-Reforma Católica, que visou reformar a Igreja em resposta às críticas.
O documento descreve a história da Igreja Católica nos séculos XIX e XX, período de grandes transformações. A Igreja viu-se obrigada a uma permanente adaptação diante da sociedade industrial em transformação e das novas ideologias como o liberalismo e o socialismo. Importantes eventos como a perda dos Estados Pontifícios e o Concílio Vaticano II representaram esforços da Igreja para se abrir ao mundo moderno.
Considerações sobre a História do franciscanismo na idade médiaEugenio Hansen, OFS
1) O artigo busca elaborar uma visão panorâmica sobre o desenvolvimento do Franciscanismo ao longo da Idade Média e as discussões historiográficas sobre o movimento.
2) O Franciscanismo surgiu com São Francisco de Assis, mas apresentou diversidade interna ao longo do tempo com diferentes correntes surgindo.
3) O movimento teve profundo impacto na época ao conciliar anseios religiosos radicais com atuação na Igreja, rejeitando a solução monástica de fuga do mundo.
O documento descreve a vida cultural e intelectual na Baixa Idade Média, quando houve grande atividade nos mosteiros e escolas das catedrais. No século XIII, as universidades se tornaram importantes centros de estudos que atraíam estudantes de toda a Europa. Teólogos como Anselmo de Cantuária e Pedro Abelardo contribuíram para o desenvolvimento do pensamento teológico e filosófico nesse período.
O documento descreve a cultura monástica na Idade Média. Os mosteiros eram locais onde monges viviam e cantavam louvores a Deus, e também continham escolas onde estudavam latim e pensamento cristão. Os monges copiavam obras religiosas nos escritórios dos mosteiros e controlavam eventos importantes da vida como batismos e funerais.
A Religiosidade Medieval e o Ensino - Históriajorgina8
O documento discute as mudanças na expressão da religião na Europa dos séculos XII-XIII, incluindo o surgimento de seitas religiosas, a reação da Igreja através da Inquisição e ordens mendicantes como os Franciscanos e Dominicanos, e o crescimento de confrarias e corporações.
O poder da igreja católica no mundo feudalPablo Silveira
O documento descreve o poder da Igreja Católica durante o período feudal e como ela se tornou a principal instituição cultural e religiosa na Europa medieval, monopolizando o conhecimento. A Igreja estruturou sua hierarquia e expandiu sua influência através da evangelização, embora alguns movimentos questionassem seu envolvimento em assuntos materiais.
1) O documento descreve a história da Igreja cristã desde o século I até o século IV, quando o cristianismo se tornou a religião oficial do Império Romano.
2) Nos primeiros séculos, a Igreja enfrentou perseguições por parte do Império Romano, mas continuou a se expandir.
3) No século IV, o imperador Constantino se converteu ao cristianismo e deu liberdade religiosa à Igreja, que passou então a ser apoiada pelo Estado.
Cristianismo, unidade na diversidade ines e fredericaevazmila
A Igreja Ortodoxa vê-se como a verdadeira igreja de Cristo e preserva sete sacramentos e o uso de ícones e vestes litúrgicas. Ela separou-se da Igreja Católica Romana no século XI devido a diferenças de autoridade, como o não reconhecimento do Papa. As igrejas ortodoxas foram fundadas pelo amor a Deus e Jesus e usam a cruz e a Bíblia como símbolos principais.
1) O documento descreve a história da Igreja Católica desde a Reforma Protestante até o Iluminismo, período de grandes mudanças políticas e religiosas na Europa.
2) A Reforma Protestante levou a uma fragmentação do cristianismo e ao questionamento das instituições e costumes católicos.
3) No século XVII, o absolutismo enfraqueceu o poder externo da Igreja e levou a um questionamento crítico da razão sobre a fé e a soberania do Estado.
1) O período corresponde à consolidação dos âmbitos locais e centrais da Igreja, com a expansão do cristianismo. 2) Constantinopla e Roma encarnaram formas distintas de cristianismo, denominadas de "grego" e "latino". 3) No Ocidente, o papado se ergueu como potência religiosa soberana, criando uma teocracia com dois direitos coexistindo.
Na época medieval o que estava intimamente ligado, ou seja, intrínseco ao período, é a história da igreja, que começa em 590. Para entendermos a igreja como instituição dominante do feudalismo, será imprescindível fazer um pequeno caminho entre os anos 451 – 590. Entre 451 e 590, o cristianismo foi a religião oficial dos imperadores, embora, em algumas das porções periféricas do Império, sua sustentação fosse fraca.
No Ocidente e no Oriente, o cristianismo havia conquistado as cidades dentro dos limites da zona rural. Sua organização se desenvolveu enquanto a população cristã consistia principalmente de cidades agrupadas e das cidades que tinham se espalhado além da zona rural.
A Igreja Ortodoxa vê a si mesma como a verdadeira igreja criada por Jesus Cristo e não reconhece a autoridade do Papa. Ela surgiu após o cisma entre as igrejas cristãs no século XI e difere da Igreja Católica Romana em doutrinas como a virgindade perpétua de Maria e a existência do purgatório. A Igreja Ortodoxa chegou ao Brasil no início do século XX por meio de imigrantes árabes.
1. O documento discute a contribuição de José Míguez Bonino para a teologia da missão. Míguez Bonino acreditava que a missão da igreja era obedecer à fé e ao amor através de ações eficazes.
2. Na década de 1960, Míguez Bonino e outros teólogos latino-americanos sentiram que era necessário situar a teologia no contexto histórico e geográfico da América Latina, que estava passando por uma crise. Isso levou ao desenvolvimento da te
O Concílio Vaticano II ocorreu em Roma entre 1962-1965 para atualizar a Igreja Católica ao mundo moderno. O concílio estabeleceu documentos que definiram a natureza da Igreja como um sinal da união com Deus e da unidade humana, e que todos os cristãos, incluindo leigos, são chamados à santidade.
Este documento descreve a fundação e história da Companhia de Jesus, uma ordem religiosa católica fundada por Inácio de Loyola em 1534. A ordem cresceu rapidamente na Europa e em missões pelo mundo, mas foi suprimida no século 18 devido à oposição do Iluminismo. No entanto, foi restaurada em 1814 e continua a crescer hoje em mais de 120 países.
São Alberto Magno foi um filósofo, teólogo e cientista do século 13 conhecido por seu amplo conhecimento. Ele fundou a ordem dos dominicanos e ensinou em várias universidades, onde teve São Tomás de Aquino como discípulo. São Alberto teve um papel fundamental no desenvolvimento da filosofia e teologia cristãs, introduzindo os métodos aristotélicos e reconciliando a fé com a razão. Ele teve uma vasta obra que influenciou diversas áreas do conhecimento.
Tópicos do Renascimento e da Reforma para a educação: tentativas de libertação da ciência e da política em relação à religião- movimento católico educacional intensivo com o jesuitismo - Oposição ao jesuitismo pela Reforma Protestante
História da Igreja I: Aula 2 - Cristo e a Plenitude dos TemposAndre Nascimento
Curso desenvolvido para a ministração de aulas de História Eclesiástica I no Seminário Teológico Shalom. O curso envolve a exposição da história da igreja cristã, dos tempos de Jesus aos tempos atuais, passando pelo seu surgimento e desenvolvimento, domínio com a conversão de Constantino, ascensão papal, movimentos reformadores e avivalistas da era moderna, até os movimentos ecumenista e pentecostal do séc. XX. Esta aula apresenta a vida de Jesus e desenvolvimento de seu ministério terreno.
O documento discute como a arte barroca foi usada pela Igreja Católica durante a Contra-Reforma para promover sua fé e doutrina após a Reforma Protestante. A arte barroca enfatizava emoções e dramas religiosos para atrair e converter fiéis. Mais tarde, monarcas também adotaram o estilo barroco para fins de propaganda e exaltação do poder real.
O documento descreve a evolução histórica do governo da igreja, desde a igreja primitiva liderada pelos apóstolos até o sistema presbiteriano. Inicialmente, a igreja era governada pelos apóstolos e depois por bispos e presbíteros. A Reforma Protestante questionou o governo episcopal, com Calvino estabelecendo um sistema presbiteriano em Genebra baseado nos ofícios de pastor, mestre, presbítero e diácono. Isso influenciou o desenvolvimento do presbiterianismo na
História da Igreja I: Aula 3 - Paulo e os Pais ApostólicosAndre Nascimento
O documento descreve a obra de Paulo e a literatura produzida pela igreja primitiva. Resume a vida e obra missionária de Paulo, destacando sua dedicação em pregar o evangelho no Império Romano. Também aborda os principais Pais da Igreja como Clemente de Roma, Inácio de Antioquia e Policarpo de Esmirna, ressaltando suas contribuições à igreja primitiva.
O documento discute a história da Igreja e sua natureza e origem. A Igreja é chamada de "convocação" e reconhece-se como herdeira da assembleia do povo de Deus no Antigo Testamento. Ela é simultaneamente humana e divina, visível e invisível. O Espírito Santo faz da Igreja o templo de Deus.
Contribuição da vocação do leigo e da irmã da consolação na américa latinaRenata R. Lucas
O documento descreve o papel dos leigos e consagrados na Igreja e no mundo. Os leigos são chamados a participar da missão da Igreja através do testemunho de vida e ações de evangelização. Eles desempenham um papel importante na transformação da sociedade de acordo com os valores do Evangelho, especialmente na política, economia e cultura. Os consagrados são chamados a viver os votos de pobreza, castidade e obediência e servir como exemplo do amor de Deus.
O documento discute as alterações da religião através das ordens mendicantes, confrarias e escolas urbanas. Detalha como São Francisco fundou a ordem dos Frades Menores para viver na pobreza e ajudar os pobres, e como as escolas e universidades se desenvolveram para educar o povo.
El documento describe la fragmentación del Imperio carolingio tras la muerte de Carlomagno en 814 y el surgimiento del feudalismo. Esto llevó a que los obispos y abades tuvieran un papel político clave en los reinos, causando disputas sobre sus nombramientos entre la Iglesia y los señores feudales. Esto desembocó en la Querella de las Investiduras entre el Papado y el Sacro Imperio Romano Germánico entre 1073 y 1122 sobre quién debía nombrar a los obispos.
Os mosteiros desempenharam um papel fundamental na preservação do conhecimento e cultura durante a Idade Média. Os monges copiavam, preservavam e disseminavam textos sagrados e clássicos em seus scriptoria e bibliotecas. Além disso, os mosteiros estruturaram a sociedade medieval através da educação, agricultura e arquitetura religiosa, estabelecendo uma rede territorial de cultura por toda a Cristandade Ocidental.
A Religiosidade Medieval e o Ensino - Históriajorgina8
O documento discute as mudanças na expressão da religião na Europa dos séculos XII-XIII, incluindo o surgimento de seitas religiosas, a reação da Igreja através da Inquisição e ordens mendicantes como os Franciscanos e Dominicanos, e o crescimento de confrarias e corporações.
O poder da igreja católica no mundo feudalPablo Silveira
O documento descreve o poder da Igreja Católica durante o período feudal e como ela se tornou a principal instituição cultural e religiosa na Europa medieval, monopolizando o conhecimento. A Igreja estruturou sua hierarquia e expandiu sua influência através da evangelização, embora alguns movimentos questionassem seu envolvimento em assuntos materiais.
1) O documento descreve a história da Igreja cristã desde o século I até o século IV, quando o cristianismo se tornou a religião oficial do Império Romano.
2) Nos primeiros séculos, a Igreja enfrentou perseguições por parte do Império Romano, mas continuou a se expandir.
3) No século IV, o imperador Constantino se converteu ao cristianismo e deu liberdade religiosa à Igreja, que passou então a ser apoiada pelo Estado.
Cristianismo, unidade na diversidade ines e fredericaevazmila
A Igreja Ortodoxa vê-se como a verdadeira igreja de Cristo e preserva sete sacramentos e o uso de ícones e vestes litúrgicas. Ela separou-se da Igreja Católica Romana no século XI devido a diferenças de autoridade, como o não reconhecimento do Papa. As igrejas ortodoxas foram fundadas pelo amor a Deus e Jesus e usam a cruz e a Bíblia como símbolos principais.
1) O documento descreve a história da Igreja Católica desde a Reforma Protestante até o Iluminismo, período de grandes mudanças políticas e religiosas na Europa.
2) A Reforma Protestante levou a uma fragmentação do cristianismo e ao questionamento das instituições e costumes católicos.
3) No século XVII, o absolutismo enfraqueceu o poder externo da Igreja e levou a um questionamento crítico da razão sobre a fé e a soberania do Estado.
1) O período corresponde à consolidação dos âmbitos locais e centrais da Igreja, com a expansão do cristianismo. 2) Constantinopla e Roma encarnaram formas distintas de cristianismo, denominadas de "grego" e "latino". 3) No Ocidente, o papado se ergueu como potência religiosa soberana, criando uma teocracia com dois direitos coexistindo.
Na época medieval o que estava intimamente ligado, ou seja, intrínseco ao período, é a história da igreja, que começa em 590. Para entendermos a igreja como instituição dominante do feudalismo, será imprescindível fazer um pequeno caminho entre os anos 451 – 590. Entre 451 e 590, o cristianismo foi a religião oficial dos imperadores, embora, em algumas das porções periféricas do Império, sua sustentação fosse fraca.
No Ocidente e no Oriente, o cristianismo havia conquistado as cidades dentro dos limites da zona rural. Sua organização se desenvolveu enquanto a população cristã consistia principalmente de cidades agrupadas e das cidades que tinham se espalhado além da zona rural.
A Igreja Ortodoxa vê a si mesma como a verdadeira igreja criada por Jesus Cristo e não reconhece a autoridade do Papa. Ela surgiu após o cisma entre as igrejas cristãs no século XI e difere da Igreja Católica Romana em doutrinas como a virgindade perpétua de Maria e a existência do purgatório. A Igreja Ortodoxa chegou ao Brasil no início do século XX por meio de imigrantes árabes.
1. O documento discute a contribuição de José Míguez Bonino para a teologia da missão. Míguez Bonino acreditava que a missão da igreja era obedecer à fé e ao amor através de ações eficazes.
2. Na década de 1960, Míguez Bonino e outros teólogos latino-americanos sentiram que era necessário situar a teologia no contexto histórico e geográfico da América Latina, que estava passando por uma crise. Isso levou ao desenvolvimento da te
O Concílio Vaticano II ocorreu em Roma entre 1962-1965 para atualizar a Igreja Católica ao mundo moderno. O concílio estabeleceu documentos que definiram a natureza da Igreja como um sinal da união com Deus e da unidade humana, e que todos os cristãos, incluindo leigos, são chamados à santidade.
Este documento descreve a fundação e história da Companhia de Jesus, uma ordem religiosa católica fundada por Inácio de Loyola em 1534. A ordem cresceu rapidamente na Europa e em missões pelo mundo, mas foi suprimida no século 18 devido à oposição do Iluminismo. No entanto, foi restaurada em 1814 e continua a crescer hoje em mais de 120 países.
São Alberto Magno foi um filósofo, teólogo e cientista do século 13 conhecido por seu amplo conhecimento. Ele fundou a ordem dos dominicanos e ensinou em várias universidades, onde teve São Tomás de Aquino como discípulo. São Alberto teve um papel fundamental no desenvolvimento da filosofia e teologia cristãs, introduzindo os métodos aristotélicos e reconciliando a fé com a razão. Ele teve uma vasta obra que influenciou diversas áreas do conhecimento.
Tópicos do Renascimento e da Reforma para a educação: tentativas de libertação da ciência e da política em relação à religião- movimento católico educacional intensivo com o jesuitismo - Oposição ao jesuitismo pela Reforma Protestante
História da Igreja I: Aula 2 - Cristo e a Plenitude dos TemposAndre Nascimento
Curso desenvolvido para a ministração de aulas de História Eclesiástica I no Seminário Teológico Shalom. O curso envolve a exposição da história da igreja cristã, dos tempos de Jesus aos tempos atuais, passando pelo seu surgimento e desenvolvimento, domínio com a conversão de Constantino, ascensão papal, movimentos reformadores e avivalistas da era moderna, até os movimentos ecumenista e pentecostal do séc. XX. Esta aula apresenta a vida de Jesus e desenvolvimento de seu ministério terreno.
O documento discute como a arte barroca foi usada pela Igreja Católica durante a Contra-Reforma para promover sua fé e doutrina após a Reforma Protestante. A arte barroca enfatizava emoções e dramas religiosos para atrair e converter fiéis. Mais tarde, monarcas também adotaram o estilo barroco para fins de propaganda e exaltação do poder real.
O documento descreve a evolução histórica do governo da igreja, desde a igreja primitiva liderada pelos apóstolos até o sistema presbiteriano. Inicialmente, a igreja era governada pelos apóstolos e depois por bispos e presbíteros. A Reforma Protestante questionou o governo episcopal, com Calvino estabelecendo um sistema presbiteriano em Genebra baseado nos ofícios de pastor, mestre, presbítero e diácono. Isso influenciou o desenvolvimento do presbiterianismo na
História da Igreja I: Aula 3 - Paulo e os Pais ApostólicosAndre Nascimento
O documento descreve a obra de Paulo e a literatura produzida pela igreja primitiva. Resume a vida e obra missionária de Paulo, destacando sua dedicação em pregar o evangelho no Império Romano. Também aborda os principais Pais da Igreja como Clemente de Roma, Inácio de Antioquia e Policarpo de Esmirna, ressaltando suas contribuições à igreja primitiva.
O documento discute a história da Igreja e sua natureza e origem. A Igreja é chamada de "convocação" e reconhece-se como herdeira da assembleia do povo de Deus no Antigo Testamento. Ela é simultaneamente humana e divina, visível e invisível. O Espírito Santo faz da Igreja o templo de Deus.
Contribuição da vocação do leigo e da irmã da consolação na américa latinaRenata R. Lucas
O documento descreve o papel dos leigos e consagrados na Igreja e no mundo. Os leigos são chamados a participar da missão da Igreja através do testemunho de vida e ações de evangelização. Eles desempenham um papel importante na transformação da sociedade de acordo com os valores do Evangelho, especialmente na política, economia e cultura. Os consagrados são chamados a viver os votos de pobreza, castidade e obediência e servir como exemplo do amor de Deus.
O documento discute as alterações da religião através das ordens mendicantes, confrarias e escolas urbanas. Detalha como São Francisco fundou a ordem dos Frades Menores para viver na pobreza e ajudar os pobres, e como as escolas e universidades se desenvolveram para educar o povo.
El documento describe la fragmentación del Imperio carolingio tras la muerte de Carlomagno en 814 y el surgimiento del feudalismo. Esto llevó a que los obispos y abades tuvieran un papel político clave en los reinos, causando disputas sobre sus nombramientos entre la Iglesia y los señores feudales. Esto desembocó en la Querella de las Investiduras entre el Papado y el Sacro Imperio Romano Germánico entre 1073 y 1122 sobre quién debía nombrar a los obispos.
Os mosteiros desempenharam um papel fundamental na preservação do conhecimento e cultura durante a Idade Média. Os monges copiavam, preservavam e disseminavam textos sagrados e clássicos em seus scriptoria e bibliotecas. Além disso, os mosteiros estruturaram a sociedade medieval através da educação, agricultura e arquitetura religiosa, estabelecendo uma rede territorial de cultura por toda a Cristandade Ocidental.
Este documento apresenta um curso sobre a história da Igreja dividido em 9 seções. A seção 1 fornece um esquema geral da história da Igreja, definindo conceitos importantes e apresentando uma linha do tempo. As seções subsequentes discutem períodos específicos da história da Igreja, incluindo a Igreja Primitiva, a Igreja Imperial, a Igreja Medieval, os antecedentes da Reforma, a Reforma Protestante, a Igreja Moderna e a Igreja Contemporânea. Anexos adicionais for
O documento descreve a educação no período medieval e em civilizações antigas. A educação medieval era desenvolvida em estreita ligação com a Igreja e instituições eclesiásticas. Diferentes tipos de escolas surgiram nesse período, como escolas paroquiais, monásticas, palatinas e catedrais. O documento também descreve brevemente a educação em civilizações orientais como a China, Egito, Babilônia, Fenícia e entre os hebreus.
Durante a Idade Média, a Igreja Católica consolidou seu poder político, econômico e religioso através de alianças com reis. A igreja usou sua influência para controlar a sociedade feudal e promover a cultura teocêntrica. No entanto, começaram a surgir contestações internas e externas à autoridade da igreja, levando ao enfraquecimento de seu poder.
Na Idade Média, monges copiavam livros e iluminavam manuscritos. Os mosteiros portugueses de Santa Cruz de Coimbra, Lorvão e Alcobaça destacaram-se nesta arte, enquanto figuras como João XXI e Santo António se notabilizaram pela cultura e sabedoria. Surgiram também ordens religiosas como os Franciscanos e Dominicanos para ajudar os pobres, e Universidades para o ensino superior, como em Coimbra.
Filosofia: pós socráticos, cristianismo e idade MédiaLuci Bonini
O documento resume os principais pensamentos filosóficos e religiosos que surgiram após a Grécia Clássica, como o Ceticismo, Estoicismo e Epicurismo, e discute o surgimento e expansão do Cristianismo, com ênfase no contexto judaico, as pregações de Jesus e Paulo, e a formação da Igreja nos primeiros séculos.
O documento descreve a educação na Idade Média, que foi influenciada pelo feudalismo e pela Igreja Católica. A Igreja controlava a educação e disseminava a fé cristã através dos mosteiros e escolas. Diferentes classes sociais tinham acesso à educação de acordo com seu papel na sociedade feudal.
1) O documento discute a literatura medieval, com ênfase na influência da Igreja Católica e do sistema feudal;
2) A Igreja exercia grande poder político e controlava a produção cultural, enquanto a sociedade era organizada em torno do sistema feudal de senhores e vassalos;
3) A literatura da época, como a poesia trovadoresca e as novelas de cavalaria, refletia os valores de honra, lealdade e amor cortês dentro dessa estrutura social.
O documento descreve diferentes gêneros poéticos medievais, incluindo cantigas de amor, amigo e escárnio. Também aborda as novelas de cavalaria e a lenda do Rei Arthur e seus cavaleiros da Távola Redonda, notadamente a história de Tristão e Isolda.
Este documento discute as relações entre o Cristianismo e o Islã durante a Idade Média no Ocidente. Ele fornece contexto histórico sobre o surgimento dessas duas religiões e destaca os períodos de conflito e cooperação, especialmente durante as Cruzadas quando os cristãos tentaram impedir a influência islâmica na Europa. O documento também discute a contribuição cultural árabe/muçulmana em países como Espanha e Portugal durante esse período.
Este documento descreve a organização social e política da Idade Média, incluindo os senhores feudais, o sistema de vassalagem, forais, cidades medievais e símbolos de poder como castelos e pelourinhos.
O documento descreve os principais conceitos da filosofia medieval, incluindo a patrística, que era a filosofia cristã dos primeiros séculos elaborada pelos padres da igreja; Agostinho de Hipona como um importante pensador patrístico; a escolástica como o método dominante de pensamento crítico nas universidades medievais; e Tomás de Aquino como um filósofo escolástico que buscou conciliar fé e razão através de uma abordagem aristotélica.
Este documento descreve a cultura do mosteiro durante a Idade Média. O mosteiro era um centro religioso, econômico, cultural e educacional. Abrigava monges que viviam segundo regras religiosas e se dedicavam à oração, trabalho manual e copiagem de manuscritos. O mosteiro desempenhou um papel civilizador importante ao difundir conhecimento e técnicas agrícolas.
A cultura monástica, cortesã e popular parte 1Carla Teixeira
1) A literatura medieval refletia a cultura das cortes, mosteiros e povo.
2) A igreja era o centro da educação e cultura erudita nos mosteiros e escolas catedrais.
3) A cultura cortesã desenvolveu-se nas cortes régias e incluía poesia trovadoresca, romances de cavalaria e entretenimentos.
A Alta Idade Média entre os séculos V e X na Europa Ocidental foi marcada pela formação e apogeu do sistema feudal, com a síntese entre elementos romanos e bárbaros e o fortalecimento do cristianismo. Nesse período, destacou-se o Império Carolíngio, que tentou reconstruir o Império Romano sob Carlos Magno, mas acabou se fragmentando após sua morte.
Este documento descreve a sociedade europeia entre os séculos IX e XII, dividida em três ordens: a nobreza que lutava, o clero que rezava e o povo que trabalhava. Detalha as funções e estilos de vida de cada grupo, incluindo as relações de dependência entre senhores e camponeses. Também resume os principais centros de cultura da época, como mosteiros, cortes reais e cultura popular.
O documento descreve (1) as consequências das invasões bárbaras na Europa após a queda do Império Romano, incluindo a ruralização da economia e sociedade, e (2) o papel dos mosteiros na preservação do saber através da cópia de manuscritos e da educação durante a Idade Média, atuando como guardiões da cultura clássica e cristã.
Este documento descreve as principais manifestações culturais, artísticas e religiosas em Portugal entre os séculos XII e XIV, incluindo a cultura monástica e cortesã, a arte românica e gótica, e o desenvolvimento das universidades e ordens mendicantes.
Idade média hist e filos da educação 2Alt Bandeira
O documento discute a educação na Idade Média e a contribuição do Cristianismo. Ele descreve como a fé mediava a educação no período e como a Igreja se tornou uma importante organização educativa. Também discute como o Cristianismo trouxe uma revolução educativa ao definir um novo modelo de sociedade e cultura baseado em valores como igualdade e humildade.
1. O documento descreve a expansão do cristianismo católico e protestante nas Américas no século XVI, com foco nas missões católicas na região.
2. Espanha e Portugal eram nações católicas que aceitaram o desafio missionário nas Américas, juntamente com o desejo por ouro.
3. As civilizações Asteca e Inca estavam florescendo quando os europeus chegaram nas Américas, enquanto a civilização Maia havia declinado.
Quinta aula do stnb - A Igreja em Missãossuser54efaa
O documento descreve seis paradigmas missionários na história da Igreja, começando com o paradigma apocalíptico da Igreja Primitiva e terminando com o paradigma ecumênico emergente no século XXI. Ele também discute três ondas de missões, começando com as missões costeiras lideradas por William Carey, seguidas pelas missões no interior lideradas por Hudson Taylor, e finalmente a terceira onda com foco em tradução da Bíblia, plantação de igrejas e povos não alcançados.
O documento descreve a cultura e arte da Idade Média, com foco na importância dos mosteiros. Aborda o conceito de Idade Média, o papel da Igreja e dos mosteiros como centros culturais e econômicos. Também caracteriza a arte paleocristã e bizantina, destacando suas principais características arquitetônicas e estilísticas.
A Antiguidade Cristã abrange o período de 30 a 692 d.C., quando o cristianismo se espalhou pelo Império Romano apesar das perseguições. O édito de Milão em 313 d.C. concedeu liberdade de culto aos cristãos, e o cristianismo se tornou a religião oficial do Império sob Teodósio. Os Padres da Igreja, como Agostinho e Jerônimo, ajudaram a definir a doutrina cristã e preservar a cultura antiga.
O documento descreve a Idade Média na Europa, caracterizada pela influência da Igreja sobre a sociedade dividida em classes. O feudalismo era o sistema político, social e econômico dominante. Fome, pestes e guerras eram constantes durante este período. Muitos Estados europeus foram criados nesta época.
eclesiologia 7 igreja nos dias atuais.pptxBelmirofil
O documento descreve os principais períodos da história da Igreja, desde o período apostólico até o período atual, e discute temas como o racionalismo, o liberalismo teológico, o fundamentalismo, as três ondas pentecostais no Brasil e a igreja moderna.
1) O documento discute as diferentes ramificações do cristianismo e argumenta que a condenação do homossexualismo não é algo exclusivo de fundamentalistas.
2) É explicado que a ortodoxia católica, ortodoxa e protestante historicamente condenaram a homossexualidade, sem influência do fundamentalismo americano.
3) O autor defende uma fé cristã ortodoxa e histórica, não influenciada pelo fundamentalismo.
O documento descreve a história do cristianismo desde suas origens com Jesus Cristo até as denominações modernas, cobrindo temas como a doutrina central, a expansão inicial, cismas, reformas protestantes e o surgimento de novas igrejas.
Seminário sobre a história da igreja. parte 3 as igrejas antigas e no brasilRobson Rocha
O surgimento da denominações no mundo e no Brasil; alguns de seus fundadores.... Seminário apresentado na Igreja Evangélica Cristo Salva, Regional de Pirituba.
10 Os pré-reformadores do cristianismo - 10ª aulaPIB Penha
O documento discute a pré-reforma no cristianismo entre 1054 e 1453. Apresenta o cisma de 1054 entre as igrejas ocidental e oriental e a queda de Constantinopla para os otomanos em 1453. Também menciona alguns pré-reformistas como figuras importantes durante este período.
São João Crisóstomo, Patriarca de Constantinopla.pptxMartin M Flynn
São João Crisóstomo, um importante Padre da Igreja do século IV, nasceu em Antioquia em 347 d.C. e morreu em 407 d.C. após ser banido várias vezes de Constantinopla, onde atuou como Patriarca, por criticar abusos da corte imperial. Ele era famoso por seus discursos públicos denunciando a vida licenciosa do clero bizantino e defendendo uma interpretação direta das Escrituras.
Este documento é um tratado de história eclesiástica dividido em quatro épocas, cobrindo os primeiros séculos da Igreja Católica. Apresenta os principais acontecimentos, figuras, heresias e concílios desde a fundação da Igreja até o século IV, incluindo a vida e obras dos apóstolos, dos padres da Igreja, mártires, hereges e santos.
O documento descreve a Reforma Protestante e a Contrarreforma Católica no século XVI. A Reforma começou com Martinho Lutero questionando a venda de indulgências e levou à formação de novas igrejas como a Luterana, Calvinista e Anglicana. A Igreja Católica reagiu com o Concílio de Trento e a Contrarreforma, reafirmando doutrinas e combatendo heresias. A Inquisição e o Índex foram usados para perseguir judeus, protestantes e controlar a
O documento discute o período do Maneirismo na arte e na religião. O Maneirismo surgiu como um período de transição entre o Renascimento e o Barroco, caracterizado por uma ênfase na técnica, sensualidade e individualismo artístico. Na religião, o período foi marcado pela Reforma Protestante e pela Contra-Reforma Católica, que visou reformar a Igreja em resposta às críticas.
O documento discute a espiritualidade dos séculos XV-XVI na Europa, com foco nos movimentos religiosos populares e pregadores da época. A religiosidade popular enfatizava temas como a morte, o inferno, a paixão de Cristo e a intercessão de Maria. Pregadores itinerantes como Vicente Ferrer e São Bernardino de Sena atraíam grandes multidões com mensagens sobre Cristo e obras de caridade para os pobres. Savonarola criticou a corrupção da Igreja e a secularização do Renascimento.
Lição 4 – A história da Igreja até a Reforma ProtestanteÉder Tomé
1) A história da Igreja até Constantino foi marcada por perseguições, com a Igreja crescendo mesmo assim. 2) Após Constantino legalizar o cristianismo, a Igreja passou a sofrer influência política do Estado. 3) A Reforma Protestante começou com Lutero questionando indulgências e retornando à Bíblia como única autoridade, dando início ao movimento protestante.
Semelhante a O cristianismo na europa ocidental medieval (20)
Lição 4 – A história da Igreja até a Reforma Protestante
O cristianismo na europa ocidental medieval
1. História do Cristianismo Medieval
Opção 2º Semestre – Teórico-prática
Docente: Armando Martins, Professor Auxiliar
Programa
I. O cristianismo latino na Alta Idade Média
1.Problemas e métodos de cristianização:
O quadro político do Ocidente nos séculos V a IX. Os ‘Bárbaros’: entre arianismo e catolicismo; as rápidas
conversões e os seus efeitos. Importância da conversão dos Francos para o Ocidente.
Debates teológico-políticos no final do mundo antigo e começos da Idade Média. Cristianização dos
‘Bárbaros’ e barbarização do cristianismo. O cristianismo bárbaro inaugura a Idade Média.
Na Península Ibérica: peculiaridades do cristianismo desde os primeiros séculos. A conversão dos Suevos e o
papel de S. Martinho de Dume. A cristandade visigótica e Isidoro de Sevilha. O advento dos Muçulmanos, a
diáspora cristã e os ‘resistentes’[moçárabes].
Estruturas e instituições num período de mudança
Igrejas nacionais e igrejas privadas. O Ocidente fragmentado e isolado. A conversão dos Lombardos. Bento
de Núrsia e a Regra Beneditina. O monaquismo no Ocidente.
O papado desde Gregório Magno [590-604] até meados do século VIII: um esforço de direcção unitária.
Episcopalismo versus monaquismo no governo das igrejas cristãs? As relações entre Roma e Bizâncio.
O cristianismo no mundo carolíngio
Situação da Igreja franca nos séculos VII e VIII. Comparação com o cristianismo das Ilhas Britânicas. A
acção reformadora do monge beneditino inglês Winfrid [Bonifácio]. Os Francos voltam-se para o Papa.
Cristianização da Germânia e da Escandinávia.
Carlos Magno e a Igreja: a ideia de «Cristandade ocidental». Características do cristianismo carolíngio;
reformas religiosas e renascimento cultural. O monaquismo. Debates teológicos: adopcionismo e
iconoclastia. O culto e a liturgia. Da ‘doação de Constantino’ à Igreja nas mãos dos leigos. Feudalização das
estruturas religiosas e desejos de ‘libertas’.
4. O cristianismo desde o século X à «Reforma gregoriana» [1049-1122]
Vitalidade e expansão do cristianismo no século X; o mundo monástico nos séculos X e XI: eremitismo e
cenobitismo na Itália. Esboço de movimentos reformistas: Cluny, Brogne e Gorze.
A Cristandade do ano mil. As grandes transformações da sociedade cristã desde o princípio do século XI.
Institucionalização do movimento reformador em meados do século; Gregório VII e a «reforma gregoriana»
[1073-1085]; o centralismo romano e os seus opositores. Um outro impulso expansionista? As Cruzadas. O
novo equilíbrio dos poderes temporais e espirituais.
II. O cristianismo oriental: entre ortodoxia e heterodoxia
1. Ortodoxia e heterodoxia no tempo de Justiniano:
Premissas histórico-doutrinais de um conflito. Restauração política e unidade dogmática na acção de
Justiniano. Fracasso da política religiosa imperial e o despontar de igrejas nacionais.
2. A secessão do Oriente heterodoxo:
O avanço persa no Oriente bizantino e as suas repercussões religiosas. O culto da Virgem Maria e dos
santos: a espontânea devoção dos fiéis e a recuperação de antigas crenças. Em busca de novos
compromissos doutrinais: o monotelismo. Novas tensões com a cristandade ocidental: aspectos políticos e
questões doutrinais. Consolidação das instituições públicas e das estruturas eclesiásticas como reacção às
conquistas muçulmanas. A fragmentação das cristandade oriental: Nestorianos, Monofisitas, Melquitas e
Maronitas. A Arménia e a Geórgia.
3. A luta pelas imagens e o triunfo da ortodoxia:
As origens da iconoclastia: uma questão em aberto. O papel do sagrado na sociedade bizantina e a função
das imagens. O estatuto do ícone: sugestões cristológicas e complicações intelectuais. A afirmação
2. monástica no concílio de Niceia de 787. Nova fase iconoclasta e nascimento de uma estética cristã. O
triunfo da ortodoxia.
4. O fervor missionário do cristianismo oriental:
Fócio: um patriarcado entre moderados e rigoristas. Evangelização dos Eslavos: entre ardor missionário e
acção política. A conclusão da obra evangelizadora: a cristianização da Rússia.
5. A ortodoxia entre espiritualidade e tentações seculares:
Uma igreja rica e poderosa mas de piedade modesta. Insatisfação religiosa e movimentos heterodoxos. O
cisma entre Roma e Constantinopla. O renascimento do espiritualismo monástico: o hesicasmo.
III. O cristianismo latino entre os séculos XII e XV
1. Cristianismo e Cristandade na época da «teocracia papal [1122-1309]
A construção da monarquia papal. O modelo institucional romano: sua divulgação e imposição ao Ocidente.
A perda das peculiaridades regionais e a diminuição dos poderes locais. Inocêncio III e o concílio IV de
Latrão [1215]. A Cristandade ocidental.
2. O poder social do clero e a sua contestação:
A afirmação das estruturas eclesiásticas no princípio do século XIII. A contestação do modelo clerical de
cristianismo. A ascensão das mulheres religiosas. Os leigos em busca de lugar e de estatuto. Heresias e
contestações. Formas de repressão e de superação. Francisco de Assis e Domingos de Gusmão. O
nascimento dos frades; as Ordens Mendicantes; o combate aos hereges. Reforço e alargamento da cultura
das elites: organização dos estudos superiores e nova presença pastoral. Da Peregrinação à Cruzada; da
Cruzada à Missão. Enquadramento eclesiástico e conformismo religioso. A atracção do Oriente mais
distante. Rituais litúrgicos, formas de piedade e devoção.
3. Crises do cristianismo no «Outono da Idade Média» [1309-1453]:
As vicissitudes do papado na Igreja de França [1309-1378]. Avinhão; o «Grande Cisma do Ocidente»
[1378-1418].
Marginais e minorias religiosas nos finais da Idade Média. Intolerância e repressão. Outros sintomas de mal
estar e de descrédito institucional. A busca individual da religião e do culto. A Imitação de Cristo e a
«devotio moderna». Clima de contestação e desejos de reformas. O Cristianismo oriental: da segregação ao
desaparecimento de Constantinopla [1453]: Bizantinos e Eslavos.
Bibliografia seleccionada:
Obras gerais:
Fliche, A. e Martin, V., (dir), Histoire de l’Église depuis les origines jusqu’à nos jours, Paris, Bloud et Gay,
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Jedin, H. (dir.), Manual de Historia de la Iglesia, Barcelona, 1966-1969 (vols. 2 - 4)
Mayeur, J.-M., Pietri, Ch. e L., Vauchez, A., Venard, M. (dir.), Histoire du Christianisme, Paris, Desclée,
1990 (vols. 3-6) [a melhor obra e a mais actualizada]
Chelini, J., Histoire religieuse de l’Occident médiéval, Paris, Hachette, 1991
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Estudos:
I.
La Conversione al cristianesimo nell’Europa dell’alto medioevo, Centro Italiano di Studi sull’Alto
Medioevo (CISMA), Spoleto, 1967
La Cristianizzazione ed organizzazione ecclesiastica delle campagne nell’alto medioevo, CISMA, Spoleto,
1982, 2 vols.
Brown, P., A Ascensão do Cristianismo no Ocidente, Lisboa, Estampa, 1997
3. Fontaine, J., Isidore de Séville et la culture classique dans l’Espagne wisigothique, Paris, 1983 (1959), 3
vols.
Romain, W. P., Saint Boniface et la naissance de l’Europe, Paris, 1990 (pref. de G. Duby)
Segni e riti nella Chiesa altomedievale occidentale, CISAM , Spoleto, 1987, 2 vols.
Simboli e simbologia nell’alto medioevo, CISAM, Spoleto, 1976, 2 vols.
Vauchez, A., A Espiritualidade da Idade Média Ocidental, Lisboa, Estampa, 1995
Vogel, C., Introduction aux sources de l’histoire du culte chrétien au moyen age, CISAM, Spoleto, 1966
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Santi e demoni nell’alto medioevo occidentale, CISAM, Spoleto, 1989, 2 vols.
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III.
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Revistas:
Révue d’Histoire Ecclésiastique, Lovaina (desde 1900)
Medioevo Latino. Bolletino bibliografico della cultura europea dal secolo VI al XIII, Spoleto, Centro
Italiano di Studi sull’Alto Medioevo (CISAM), (em public. desde 1980)
Dicionários :
Dictionnaire d’Histoire et de Géographie Ecclésiastiques, Paris (1909 s.)
Dizionario degli Istituti di perfezione, ed. G. Pellicia, Roma, Ed. Paolini, 1974 s., 9 vols.
Dictionnaire Encyclopédique du Moyen Age, dir. A. Vauchez, Paris, Cerf, 1997, 2 vols.
The Concise Dictionary of the Christian Church, E. A. Livingstone, Oxford University Press, 2000.
Antologia de Fontes:
História do Cristianismo Medieval: Textos e Documentos
Filmes e Vídeos para visualização e debate [a anunciar nas aulas]