O documento resume a história da cidade de Jaraguá em Goiás, Brasil desde sua fundação no século 18 por bandeirantes e escravos em busca de ouro até os dias atuais. Jaraguá cresceu como um povoado próspero ao longo dos séculos devido à exploração de ouro e agricultura. Em 2011, a data de fundação foi oficialmente estabelecida como 1736 baseada em pesquisas históricas.
Apresentação para ensino fundamental. 7º ano (6ª série) da Escola Ana Rodrigues de Liso - Proposta Curricular do Estado de São Paulo
Prof. Paulo Matiuzzi
Aula 1º anos Téc. Integrados - Localização GeográficaEduardo Mendes
Aula 1ºs Anos Técnico Integrado ao Ensino Médio - Localização Geográfica - Orientação Absoluta e Orientação Relativa - Fuso Horário - Coordenadas Geográficas - Movimento de Translação da Terra
Este texto está disponível para cópia no link abaixo:
http://historiasylvio.blogspot.com.br/2012/07/independencia-do-brasil.html
Outras publicações com textos, imagens, vídeos, PowerPoints, infográficos animados e jogos sobre História, Minas Gerais, trens e algo mais estão disponíveis para consulta e download no blog HistóriaS:
http://historiasylvio.blogspot.com.br
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Para se entender um fato histórico deve-se compreender o contexto de sua época e os acontecimentos que o antecederam. Uma revolução, guerra ou revolta não acontecem sem motivos, por capricho. Fatos vão se acumulando até convergirem para um momento histórico. Momentos esses, muitas vezes representados por um nome ou liderança que é apenas um símbolo dos anseios de gerações inteiras de homens e mulheres anônimos que, aos poucos, vão fazendo a história. A independência do Brasil, comemorada em 7 de setembro de 1822, é um exemplo dessa dinâmica.
A transferência da Corte Portuguesa para o Brasil, em 1808, ocasionou a elevação do território à condição de Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, proporcionando maiores relações comerciais e diplomáticas com nações estrangeiras, permitindo aos brasileiros uma autonomia política e econômica que até então não possuíam e da qual não permitiriam diminuição.
A independência não foi reconhecida imediatamente por todas as regiões do Brasil. Nas províncias do Grão-Pará, Maranhão, Piauí e principalmente na Bahia e Cisplatina (atual Uruguai), os governos locais permaneciam leais à Portugal. O processo de emancipação do Brasil não foi violento como o dos vizinhos da América espanhola ou a independência dos Estados Unidos da América, mas não quer dizer que tenha sido pacífico.
A chamada Guerra da Independência estendeu-se no Brasil de 1882 a 1824. Pode ser considerada uma guerra civil luso-brasileira, já que portugueses e brasileiros combateram em ambos os lados, defendendo seus interesses e convicções.
Favoreceu a independência do Brasil o fato de Portugal passar na época por uma divisão política, onde parte da população defendia o modelo vigente de monarquia constitucional, onde o rei tinha seus poderes limitados por uma Constituição redigida por representantes escolhidos pelo povo; outra parte defendia o retorno da monarquia absolutista, com os reis possuindo poderes ilimitados; e uma terceira corrente defendia a instauração de uma república em Portugal. Essa divisão gerava tensões internas que impediram o envio de tropas e navios para o Brasil.
Apresentação para ensino fundamental. 7º ano (6ª série) da Escola Ana Rodrigues de Liso - Proposta Curricular do Estado de São Paulo
Prof. Paulo Matiuzzi
Aula 1º anos Téc. Integrados - Localização GeográficaEduardo Mendes
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Para se entender um fato histórico deve-se compreender o contexto de sua época e os acontecimentos que o antecederam. Uma revolução, guerra ou revolta não acontecem sem motivos, por capricho. Fatos vão se acumulando até convergirem para um momento histórico. Momentos esses, muitas vezes representados por um nome ou liderança que é apenas um símbolo dos anseios de gerações inteiras de homens e mulheres anônimos que, aos poucos, vão fazendo a história. A independência do Brasil, comemorada em 7 de setembro de 1822, é um exemplo dessa dinâmica.
A transferência da Corte Portuguesa para o Brasil, em 1808, ocasionou a elevação do território à condição de Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, proporcionando maiores relações comerciais e diplomáticas com nações estrangeiras, permitindo aos brasileiros uma autonomia política e econômica que até então não possuíam e da qual não permitiriam diminuição.
A independência não foi reconhecida imediatamente por todas as regiões do Brasil. Nas províncias do Grão-Pará, Maranhão, Piauí e principalmente na Bahia e Cisplatina (atual Uruguai), os governos locais permaneciam leais à Portugal. O processo de emancipação do Brasil não foi violento como o dos vizinhos da América espanhola ou a independência dos Estados Unidos da América, mas não quer dizer que tenha sido pacífico.
A chamada Guerra da Independência estendeu-se no Brasil de 1882 a 1824. Pode ser considerada uma guerra civil luso-brasileira, já que portugueses e brasileiros combateram em ambos os lados, defendendo seus interesses e convicções.
Favoreceu a independência do Brasil o fato de Portugal passar na época por uma divisão política, onde parte da população defendia o modelo vigente de monarquia constitucional, onde o rei tinha seus poderes limitados por uma Constituição redigida por representantes escolhidos pelo povo; outra parte defendia o retorno da monarquia absolutista, com os reis possuindo poderes ilimitados; e uma terceira corrente defendia a instauração de uma república em Portugal. Essa divisão gerava tensões internas que impediram o envio de tropas e navios para o Brasil.
Alexandre Rocha - Caminhada Histórica do Natal (roteiro 2011)Alexandre Rocha
Este é o Roteiro da VI Caminhada Histórica de Natal, um passeio pelo centro histórico da cidade que perpassa os diversos períodos da História do Brasil.
Nele os principais espaços de memória são apresentados com pequenos textos e citações dos principais autores no assunto.
O material também é apresentado em língua inglesa para o melhor entendimento dos turistas presentes no evento.
Colher o fruto sem plantar a árvore (Revista Ciência Hoje)Valdir Lamim-Guedes
Opinião: Colher o fruto sem plantar a árvore
A seção ‘Opinião’ deste mês volta ao período do ciclo do ouro em Minas Gerais, no século 18, e ao da expansão da fronteira agrícola na Amazônia, na década de 1970, para alertar sobre as mudanças propostas pelo novo Código Florestal. As alterações do documento incentivam a degradação ambiental e arriscam a própria produção agrícola em busca do lucro fácil.
Até o fim do século XVI, a colonização portuguesa restringiu-se ao litoral; nos séculos seguintes, porém, ganhou o Sertão e outros pontos do litoral. Esse avanço da colonização está associado à ação dos soldados, dos jesuítas, dos bandeirantes e dos criadores de gado.
Aula ministrada para 8° Ano, nesta aula 2 trata do período do ouro na colônia portuguesa, na primeira aula foi trabalhado o domínio territorial na América portuguesa nos séculos XVII e XVIII.
Livro de conscientização acerca do autismo, através de uma experiência pessoal.
O autismo não limita as pessoas. Mas o preconceito sim, ele limita a forma com que as vemos e o que achamos que elas são capazes. - Letícia Butterfield.
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdfenpfilosofiaufu
Caderno de Resumos XVIII Encontro de Pesquisa em Filosofia da UFU, IX Encontro de Pós-Graduação em Filosofia da UFU e VII Encontro de Pesquisa em Filosofia no Ensino Médio
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e MateusMary Alvarenga
A música 'Tem Que Sorrir', da dupla sertaneja Jorge & Mateus, é um apelo à reflexão sobre a simplicidade e a importância dos sentimentos positivos na vida. A letra transmite uma mensagem de superação, esperança e otimismo. Ela destaca a importância de enfrentar as adversidades da vida com um sorriso no rosto, mesmo quando a jornada é difícil.
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Slideshare Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Lições Bíblicas, 2º Trimestre de 2024, adultos, Tema, A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA, O CAMINHO DA SALVAÇÃO, SANTIDADE E PERSEVERANÇA PARA CHEGAR AO CÉU, Coment Osiel Gomes, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, de Almeida Silva, tel-What, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique, https://ebdnatv.blogspot.com/
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
Novo histórico da cidade
1. Jaraguá Ontem, Arraial do Córrego do
Jaraguá, terra desbravada por
intrépidos bandeirantes e negros
“mina” em busca do ouro. Hoje,
Jaraguá, encontro de raças e
mistura vibrante de artes,
costumes e tradições.
No presente, como no passado, lá estão seus casarões, suas igrejas
centenárias, seus becos, seu povo. Atravessando os séculos, a mesma
paisagem ainda desperta orgulho, onde o olhar se perde encontrando sua
serra, imponente, orgulhosa guardiã de mistérios e riquezas.
Quem já ouviu falar de Tereza Bicuda, do Cavalheiro da Rua das
Flores, da noiva do sobrado?
Quando o sol nasce em Jaraguá a
serra se veste de dourado e verde,
brilha como o ouro. Magicamente
(Petroglifo)
acorda lendas, segredos, feitiços e
sua gente. Formada por rochas de
700 milhões de anos, guarda
relevantes sítios arqueológicos,
como a toda a diversidade do
cerrado e o petroglifo da fazenda
São Januário.
2. (Descobrimento do Brasil Oscar Pereira da Silva)
No ano de 1.500, um português chamado Pedro Álvares Cabral saiu
de Portugal, com três navios chamados Santa Maria, Pinta e Nina. A
intenção deles era viajar para as Índias, onde faziam compras de
especiarias, como cravo, pimenta do reino, açúcar mascavo e canela, mas
durante a viagem, as embarcações foram levadas por um forte vendaval e
após dias e noites de tempestades, os portugueses chegaram a terras
desconhecidas, que mais tarde deram o nome de Brasil.
Como era uma terra muito rica, os
portugueses levaram a notícia
destas terras desconhecidas e a
partir daí o Brasil começou a ser
invadido por portugueses,
holandeses, franceses,
espanhóis...
Conforme a história do Brasil, desde 1.503 os portugueses já saiam
em bandos, chamados bandeiras, explorando o interior do Brasil, umas
indo em direção ao norte, outras ao sul, ao nordeste e outras ao centro –
oeste do Brasil.
Desenho retratando Bartolomeu Bueno
da Silva publicado na contracapa do
catálogo "A Cidade de Goiás e o
escultor goiano Veiga Valle", editado
pelo MASP em 1978.
3. Em 1722, o bandeirante Bartolomeu Bueno da Silva partiu de São
Paulo com a sua bandeira rumo a Goiás e no ano de 1726, fundou Vila Boa,
hoje cidade de Goiás às margens do rio Vermelho, ao sopé da serra
Dourada. Não levou muito tempo para que os bandeirantes juntamente
com negros faiscadores continuassem a viagem à procura do precioso
metal e alguns anos depois eles descobriram ouro também em um local
que passou a se chamar Córrego do Jaraguá, hoje cidade de Jaraguá.
(Romacheli)
Com a exploração das jazidas auríferas no Córrego do Jaraguá,
iniciou-se o povoamento, surgindo mais tarde as primeiras habitações,
definindo-se as ruas Direita, hoje Vigário Álvares da Silva, rua do Rosário,
Largo da matriz, rua das Flores, rua de Trás,rua Boa Vista, Larguinho de
Santana e rua do Teatro, travessa que liga a Escola de Música ao Pelotão
de Polícia.
Traçado das Ruas de Jaraguá, feito com fita métrica de porta em porta, no começo do
século XX, por Sebastião das Chagas Leite
Aproximadamente em 1740, chegam ao Córrego do Jaraguá o
bandeirante paulista Fernando Bicudo de Andrade e sua família. Rodrigo
Bicudo de Andrade, Maria do Rosário leite Chassim, Maria Joana Bicudo de
Andrade, Atanásio Bicudo de Andrade e Gertrudes, Bicudo de Andrade.
Dando início à caminhada que fariam outras importantes famílias que para
cá vieram.
4. (Os Bicudo de Andrade retratados por Maria Helena de A. Romacheli)
Em 1748 já estava pronta a primeira capela sob a evocação de São
José e Nossa Senhora da Penha. A segunda igreja a ser construída foi a
igreja de Nª Sª do Rosário e São Benedito, em 1776 e no ano de 1828 deu–
se início à terceira igreja, a de Nª Sª da Conceição.
(Igrejas de Nossa Senhora da Conceição, do Rosário e ilustração da Igreja Matriz)
(Igreja da Conceição e Igreja do Rosário – “bico de pena” Fernando Soares)
A antiga Igreja de Nossa Senhora da Penha não existe mais. As de
Nossa Senhora do Rosário e Nossa Senhora da Conceição ainda resistem
ao tempo.
A memória oral relata que a
mesma era majestosa, com cinco
altares ricamente ornamentados
com ouro e prata, era considerada
por muitos viajantes que por aqui
estiveram como uma das mais
belas da Província de Goiás. Ficou
Igreja do Rosário durante muitos anos em ruínas,
sendo aos poucos “pilhada”.
“...Antes de deixar a cidade, ouvi missa na igreja principal, que achei bela e
decorada com gosto. Segundo os costumes, as mulheres ficam ajoelhadas na nave,
todas envoltas em capas de lã, apenas com um lencinho simplesmente colocado na
cabeça. Notei que após sentarem várias tiram os sapatos... Não é unicamente a
igreja de Jaraguá que demonstra bom gosto e a habilidade dos goianos...”
(Auguste de St.-Hilaire, em 1818)
5. Não se sabe ao certo quais motivos levaram à destruição da igreja
nem mesmo que fins tiveram suas principais peças: altares, retábulos,
forro da capela mor, arco cruzeiro policromados as colunas torsas e o
dossel.
Padre Angelo Garcia Cordovila
e seu pai que veio da Espanha
para visitá-lo. Foi ele que
desmanchou a antiga Matriz e
a deixou no chão por mais de
30 anos. Encaixotou os
pertences, construiu a segunda
sacristia da Igreja da Conceição
e os guardou ali. Em 1918.
(Romacheli 1998)
As várias fases da Igreja Matriz
Certo é que por interesses
medíocres, destruíram nossa
“velha Matriz” mutilando o
Patrimônio Histórico de Jaraguá.
No local foi construída a nova
Igreja Matriz de Nossa Senhora da
Penha, com suas torres que
alcançam os céus, seus vitrais
coloridos e a presença constante
da Fé inabalada dos Católicos
jaraguenses, a serviço de Deus.
6. Ao lado da exploração do ouro houve a formação de sítios e fazendas
para a produção de alimentos a fim de atender a população daquelas
minas. No final do século XVIII já havia no Arraial do Córrego do Jaraguá,
engenhos que produziam aguardentes para a comercialização. Nesta
época, o Arraial possuiu um considerado crescimento agrícola.
No início do século XIX, em virtude da diversificação da economia, o
arraial se encontrava entre os prósperos arraiais da Capitania de Goiás.
(W. J. Burchell, detalhe, agosto de 1828)
Em 1833 através do Decreto Nº. 8 de 1º de julho, o Arraial do
Córrego do Jaraguá é elevado à categoria de Vila de Nossa Senhora da
Penha de Jaraguá.
Pela localização próxima à estrada que conduzia ao Rio de Janeiro e
a Capital da Província, Vila Boa, Jaraguá era um ponto de passagem para
7. várias direções e, este fator, também colaborou para sua prosperidade.
Jaraguá recebeu imigrantes de outras regiões, principalmente antigos
centros mineradores que entraram em decadência. Isto contribuiu para o
desenvolvimento da Vila, pois, os descendentes desses imigrantes tiveram
um papel importante na condução da vida econômica, social e política de
Jaraguá no decorrer do século XIX.
Em 25 de julho de 1882, a
Vila de Nossa Senhora da Penha
de Jaraguá eleva-se à categoria de
cidade através da resolução 666,
emancipando-se de Meia Ponte
(Pirenópolis), tornando-se apenas
Jaraguá.
(Brasão de Jaraguá – Primo Peixoto)
No século XX, com o surgimento da “modernidade”, o Governo
Federal estabelece metas que visavam a ocupação do Centro-oeste
brasileiro tais como: abertura de novas estradas, abertura da ferrovia no
sudeste do estado e a construção de Goiânia a nova Capital do Estado.
Em 1927 é inaugurada em Jaraguá
a 1ª escola pública na cidade, a
Escola Ruy Barbosa, hoje Manoel
Ribeiro de Freitas Machado e
nesta época, professores e
escritores polemizavam sobre a
data de fundação do Arraial do
Córrego do Jaraguá e o aniversário
da cidade era comemorado tendo
como base a data de emancipação
política, 1882.
8. A marcha para o oeste, a maior procura de terras agricultáveis, a
implantação da Colônia Agrícola Nacional que resultou no surgimento das
cidades de Ceres e Rialma e por último, a construção da Capital Federal
(Brasília) proporcionaram um impulso desenvolvimentista no município.
A produção econômica alterou-se substancialmente, voltando-se
mais para a comercialização da produção. Assim, a partir da década de
1940 houve um crescimento urbano significativo.
No início da década de 1960,
Jaraguá sentiu os impactos
decorrentes da construção da BR-
153, mudando o ritmo de seu
crescimento, ganhando
oportunidades para ocupar o
papel de núcleo comercial,
dinamizando sua expansão
urbana.
(Início da Rodovia)
9. O cultivo do abacaxi
transforma Jaraguá no maior
produtor da região. Imensas
lavouras colaboram para o
crescimento da produção, além de
empregar diversos trabalhadores
do setor. Jaraguá é reconhecida
Monumento – Trevo Norte como a terra do abacaxi.
A partir do ano de 1980 a cidade
de Jaraguá vê crescer o domínio
das máquinas, elevando-a ao
título de Capital das Confecções.
Jaraguá entra no cenário nacional
produzindo roupas de qualidade,
fazendo comércio no Brasil e
também no exterior. Torna-se um
dos maiores pólos confeccionistas
do Centro-Oeste.
Em 1.991 o pesquisador de
questões indígenas, Jésus Marco
Ataídes publica um livro chamado
“Sob o signo da violência;
colonizadores e Caiapós no sul do
Brasil Central”, comprovando a
inexistência dos índios Jaguarás.
No ano de 1996, o escritor e pesquisador goiano Paulo Bertran lança
o livro: Notícia Geral da Capitania de Goiás e a obra publica um documento
histórico inédito na historiografia goiana, chamado “Descripção da
Capitania de Goyaz e tudo o que nella hé notável te o anno de 1783,”
escrito sob Ordem Régia da Rainha de Portugal, D. Maria I e encontrado
nos arquivos da Biblioteca Nacional no Rio de Janeiro.
10. (Lançado em 1996 e reeditado em 2010)
Em relação à Jaraguá, o documento diz que a localidade foi
descoberta em 1736 por pretos faiscadores. (Veja fragmento do documento).
(fragmento do manuscrito)
Em 2.009, após realização da I Conferência Municipal de Cultura, o
Conselho do Patrimônio Histórico e Artístico de Jaraguá desenvolveu um
estudo embasado nos trabalhos do pesquisador Paulo Bertran, visando
oficializar o ano de 1.736 como o ano de fundação de Jaraguá, visto que a
mesma configurava-se nos meios de comunicação constando apenas a
data de emancipação política, 1882, quando na verdade Jaraguá é
bicentenária oriunda do Ciclo do Ouro.
Para tal estudo, o Conselho de Cultura realizou l Simpósio sobre a
história da fundação de Jaraguá, com o comparecimento em massa de
estudantes e professores, onde pesquisadores e historiadores de peso,
como Dulce Madalena Rios Pedroso e Maria Helena de Amorim Romachelli
promoveram um estudo não somente sobre a data de fundação do Arraial,
11. mas também debateram sobre as questões do nome e o fundador da
cidade.
Em relação ao significado da palavra Jaraguá, o estudo proposto pelo
Conselho reconheceu a inexistência dos índios jaguarás e apoiou-se no
vocabulário da língua tupi guarani, onde a palavra yara + guã deu origem à
palavra Jaraguá, com os significados de vale, rio murmurante, montes
grandes e Senhor do Vale.
A história oral de Jaraguá diz que o fundador do Córrego do Jaraguá é
o bandeirante português Manoel Rodrigues Tomar, o mesmo fundador de
Meia Ponte, mas não há ainda nenhuma documentação que comprove a
verdade de tal afirmação.
Assim sendo, o então Prefeito Municipal Lineu Olímpio de Sousa fez
requerimento à Câmara de Vereadores sugerindo a apreciação de projeto
de oficialização da data de fundação da cidade.
Tal projeto foi relatado pelo vereador Sebastião Hélcio Pereira Alves
e apreciado pela Câmara de vereadores nos dias 27, 28 e 29 de junho de
2011, sendo aprovado por unanimidade naquela Augusta Casa de Leis.
Desta forma, no dia 29 de julho de
2.011 em cerimônia na Casa da
Cultura Pe. Silvestre, o Prefeito de
Jaraguá Lineu Olímpio, na
companhia de outras autoridades,
corta o bolo alusivo aos 275 anos
de Jaraguá, passando a
comemorar pela 1ª vez, o ano de
fundação da cidade, (1736)
representando um marco
histórico, uma vez que nos anos
anteriores se comemoravam
apenas a data de emancipação
política, (1882).
12. Organização do texto:
Dulce Madalena Rios Pedroso
Tutora
Paulo Vitor Avelar
Superintendente de Cultura
João Luiz das Graças Soares
Presidente do Conselho
Caio Cezar Alves Bravo
Conselheiro
Conselho Consultivo Municipal do Patrimônio Histórico e Artístico de Jaraguá
conselhodopatrimonio-jaragua@hotmail.com
BIBLIOGRAFIA:
ATAÍDES – Jésus Marco de – sob osigno da violência : Colonizadores e Caiapós no sul
do Brasil Central – U.C.G. – 1.991
BUENO – Francisco da Silveira- Vocabulário tupi/guarani/português – 1.982
FERREIRA –Manoel Rodrigues – O Mistério do ouro dos Martírios
PEDROSO- Dulce Madalena Rios - Jaraguá – A formação de um povoado –Revista de
divulgação científica –U.C.G. – 1.999
ROMACHELI – Maria helena de Amorim – História de Jaraguá – Ed.Kelps
SOARES – João Luiz das Graças – Parceiros da História – Ed. Kelps