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Perspectivas da publicidade
         TV Digital
TV/Computador
A partir da digitalização, grandes
transformações estão ocorrendo tanto na
TV quanto na internet. Duas
possibilidades de mudanças são
possíveis: pode-se levar a internet para a
TV; ou o contrário, fazer com que os
canais de televisão sejam passíveis de
serem assistidos via internet, na tela do
computador.
Interatividade
A interatividade tem sido apontada como uma
das possibilidades da TV Digital. O
telespectador poderá participar da obra
televisiva, definindo as ações de sua preferência
e construindo o seu próprio programa a partir
das definições de hipertextos. Será possível,
entre outras possibilidades, a interação com os
programas, através de links, a intervenção do
usuário na montagem dos programas, a escolha
de finais, e a criação de grupos temáticos.
Escolha de programas e horários
O telespectador também terá amplas
possibilidades de escolha de
programação e de horários.
Ver TV será, em grande parte, como baixar um
arquivo para um computador. Uma vez no
computador, não há necessidade de vê-los na
ordem em que foram enviados. De repente, a
TV se transforma num veículo de acesso
aleatório, mais parecido com um livro ou jornal:
pode-se folheá-la, modificá-la; ela não depende
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para a transmissão.
Anunciantes
A TV Digital deverá adaptar a sua
programação às necessidades e
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A tecnologia também propiciará a
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A digitalização da imagem modifica as relações
de produção e consequentemente aponta para
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cineastas: a da linguagem. O filme digital nos
abre para uma nova realidade, estamos no meio
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digital, traz novas concepções de
contemporaneidade para o cinema, de maneira
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Figgis, seqüências do filme quebram com
o modelo usual de cortes para mostrar
que duas cenas ocorrem paralelamente.
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meio da exibição simultânea de tudo que
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A tecnologia digital anuncia um avanço
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caseiro, como o computador e
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assistir. Basta que o diretor tenha previsto
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comercial para a Telemig Celular abrindo a
possibilidade do espectador escolher o final. A
linguagem utilizada reproduziu o conceito
introduzido por Abel Gance: cenas mostradas
paralelamente, divididas em janelas na tela da
televisão. Em cada janela, os personagens
seguem caminhos diferentes. No final do
comercial, pede-se ao espectador que escolha
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seguir.
Merchandising
A fragmentação do público vai ser uma
realidade com a TV Digital. Os horários
dos programas serão flexíveis, podendo
ser acessados em horários diferentes por
cada espectador. Os comerciais vão
migrar cada vez mais do intervalo entre os
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evitando que espectador possa eliminá-
los. É a propaganda de conteúdo.
Pepsi
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  • 2. TV/Computador A partir da digitalização, grandes transformações estão ocorrendo tanto na TV quanto na internet. Duas possibilidades de mudanças são possíveis: pode-se levar a internet para a TV; ou o contrário, fazer com que os canais de televisão sejam passíveis de serem assistidos via internet, na tela do computador.
  • 3. Interatividade A interatividade tem sido apontada como uma das possibilidades da TV Digital. O telespectador poderá participar da obra televisiva, definindo as ações de sua preferência e construindo o seu próprio programa a partir das definições de hipertextos. Será possível, entre outras possibilidades, a interação com os programas, através de links, a intervenção do usuário na montagem dos programas, a escolha de finais, e a criação de grupos temáticos.
  • 4. Escolha de programas e horários O telespectador também terá amplas possibilidades de escolha de programação e de horários.
  • 5. Ver TV será, em grande parte, como baixar um arquivo para um computador. Uma vez no computador, não há necessidade de vê-los na ordem em que foram enviados. De repente, a TV se transforma num veículo de acesso aleatório, mais parecido com um livro ou jornal: pode-se folheá-la, modificá-la; ela não depende mais do horário, do dia ou do tempo necessário para a transmissão.
  • 6. Anunciantes A TV Digital deverá adaptar a sua programação às necessidades e preferências de cada espectador. Como conseqüência, os investimentos dos anunciantes serão pulverizados. As grandes campanhas publicitárias de caráter universal, destinadas a atingir milhões de compradores em todas as classes sociais serão cada vez mais raras.
  • 7. Convergência de mídia A tecnologia também propiciará a convergência de mídias. Convergência de mídias consiste na utilização de vários meios de comunicação, em tempo real, e onde imagens e textos em movimento permitem o acesso ao conteúdo de forma não linear.
  • 8. Devido a essa convergência, a interatividade entre os veículos tem ocorrido cada vez mais: vota-se pelo telefone fixo ou celular e pela internet para retirar um participante de um dado programa, por exemplo. Essa convergência tende a aumentar. A TV Digital possibilitará o acesso à internet para, entre outras coisas, realizar uma compra usando o controle remoto.
  • 9. Revolução da linguagem A digitalização da imagem modifica as relações de produção e consequentemente aponta para uma outra revolução, antevista pelos críticos e cineastas: a da linguagem. O filme digital nos abre para uma nova realidade, estamos no meio de uma revolução que, por meio da tecnologia digital, traz novas concepções de contemporaneidade para o cinema, de maneira condicional e incondicional.
  • 10. Time Code Em Time Code, filme digital de Mike Figgis, seqüências do filme quebram com o modelo usual de cortes para mostrar que duas cenas ocorrem paralelamente. Estes paralelismos não são expostos através de cortes mas, simplesmente, por meio da exibição simultânea de tudo que acontece em cada uma das tramas envolvidas.
  • 11. A tecnologia digital anuncia um avanço para este recurso: através de um suporte caseiro, como o computador e futuramente a TV digital, o espectador pode escolher qual das seqüências apresentadas simultaneamente quer assistir. Basta que o diretor tenha previsto esta possibilidade no processo de realização do filme, introduzindo o público em caminhos diferentes.
  • 12. Filme Carousel da Phillips
  • 13. Telemig Celular Em 2002, a DNA Propaganda, criou um comercial para a Telemig Celular abrindo a possibilidade do espectador escolher o final. A linguagem utilizada reproduziu o conceito introduzido por Abel Gance: cenas mostradas paralelamente, divididas em janelas na tela da televisão. Em cada janela, os personagens seguem caminhos diferentes. No final do comercial, pede-se ao espectador que escolha qual caminho a personagem principal deve seguir.
  • 14. Merchandising A fragmentação do público vai ser uma realidade com a TV Digital. Os horários dos programas serão flexíveis, podendo ser acessados em horários diferentes por cada espectador. Os comerciais vão migrar cada vez mais do intervalo entre os programas para dentro dos programas, evitando que espectador possa eliminá- los. É a propaganda de conteúdo.
  • 15. Pepsi A Pepsi, por exemplo, está começando a desenvolver programas de marca próprios. A empresa trabalhou com Joel Gallen, produtor dos Video Music Awards da MTV, para produzir o "Pepsi Smash", uma série de shows televisados ao vivo apresentando músicos como Avril Lavigne, na WB Network, neste ano. A Pepsi ficou tão satisfeita com os resultados que planeja tentar outros tipos de shows.
  • 16. American Express Uma experiência do cartão American Express aproveitou a convergência de três linguagens: cinema, televisão e Internet. A empresa patrocinou uma série de comerciais estreladas pelo ator americano Jerry Seinfeld que contracenava com o Superman (em desenho animado). O cartão American Express aparecia apenas como um detalhe, um merchandising. A diferença em relação aos merchandisings tradicionais é que foram criadas histórias, roteiros bem produzidos, oferecendo ao espectador o que ele busca na televisão: entretenimento.
  • 17. BMW Em 2001, a BMW produziu uma série de filmes de curta metragem para a Internet, estrelados pelo ator britânico Clive Owen e dirigidos por renomados diretores de cinema: Tony Scott, John Woo, Guy Ritchie, John Frankenheimer, Alexandro Gonzáles Inarritu. Os filmes foram exibidos em festivais de cinema, incluindo o prestigiado Festival de Cannes e colocados no site da BMW. Na concepção dos filmes, os diretores tiveram liberdade, condicionada a apenas um fator: um carro da BMW tinha que fazer parte da trama. Mais de 50 milhões de espectadores acessaram o site para assistir aos filmes durante a campanha.
  • 18. Cinema/TV/Comunicação Mistura de cinema e propaganda, essas experiências exploram uma das possibilidades da TV Digital: a propaganda de conteúdo. Filmes, programas, shows, patrocinados por grandes marcas. Merchandisings que fazem parte da trama, dos roteiros, e não apenas inserções no meio de cenas. A propaganda assume uma de suas principais características: o entretenimento, oferecendo ao espectador boas histórias.