2. As relações públicas englobam todos os
esforços de comunicação (pagos ou não)
para promover a imagem corporativa.
Através da utilização das mais variadas
ferramentas, o objetivo dessa atividade é
obter uma atitude favorável por parte das
pessoas e implementar o conceito de
marketing nas relações da empresa com
seus diversos públicos.
3. Imaginemos um exemplo: uma grande mineradora
resolveu explorar uma jazida de minério de ferro
próxima a uma determinada cidade, criando grande
expectativa junto à comunidade local. Esperavam-se
benefícios, tais como arrecadação de impostos, abertura
de postos de trabalho e atração de outras empresas
ligadas a esse setor produtivo. Passados alguns anos,
começaram a aparecer problemas decorrentes de
poluição ambiental causada pela atividade de
mineração. A insatisfação dos moradores daquela
cidade, em relação à mineradora, é inevitável, pois os
pontos negativos passaram a suplantar os pontos
positivos.
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5. O grande erro é que muitas organizações
só implementam as ações de relações
públicas quando as crises já se
instalaram. Nesses casos, pode-se até
obter resultados favoráveis, mas, sem
dúvida, esse tipo de promoção seria muito
mais eficiente se planejado
antecipadamente, visando ao longo prazo,
do que praticado de maneira reativa.
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9. O escopo da atividade de relações
públicas varia muito. Vai desde a
comunicação em massa, dirigida a todos
os públicos sem diferenciação, até a
comunicação interpessoal. Na maioria das
vezes, as empresa utilizam um mix de
ferramentas que cobrem vários níveis de
escopo, de um extremo a outro.
10. Comunicação Integrada
Entendemos por comunicação integrada
uma filosofia que direciona a
convergência das diversas áreas,
permitindo uma atuação sinérgica.
Pressupões uma junção da comunicação
institucional, da comunicação
mercadológica, da comunicação interna e
da comunicação administrativa, que
formam o mix, o composto de
comunicação organizacional.
11. Comunicação Interna
Em outros tempos, todas as justificativas da importância
das relações públicas para o público interno não
passavam de uma retórica sem eco no âmbito
organizacional. Os investimentos da área eram
prioritariamente voltados para a comunicação externa.
Os empregados eram os últimos a saber dos negócios e
dos acontecimentos da empresa, e mesmo assim por
meio de outras fontes. Não havia uma política e um
compromisso de comunicação da cúpula com os
funcionários. Era uma comunicação fria, alienada e
verticalizada, representada, sobretudo pelos antigos
house-organs.
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13. O que mudou:
1. Comportamento dos trabalhadores:
passaram a ser mais combativos.
2. Avanço das tecnologias em
comunicação, permitindo maior acesso à
informação e o uso de seus benefícios.
14. A comunicação interna deve ser participativa,
por meio de todo o instrumental disponível:
- Murais
- Caixas de sugestões
- Boletins
- Terminais de Computador
- Intranet
- Rádio
- Teatro
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20. O objetivo é envolver o empregado nos
assuntos da organização e nos fatos que
estão ocorrendo no país e no mundo.
Assim, ele será considerado um
funcionário que exerce suas funções em
parceria com a organização e em sintonia
com a realidade social vigente.
21. O profissional de comunicação encarregado de
produzir os veículos de comunicação interna
deve não só estar voltado para o que ocorre
internamente, mas sobretudo estar atento aos
acontecimentos políticos, econômicos e sociais
que acontecem lá fora. Trazê-los para dentro
das organizações significa contribuir para o
debate dos grandes temas nacionais e para o
exercício da cidadania.