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1
O crescimento do conteúdo em vídeo no ambiente digital
Aline Oliveira
Natalia Moreira
Resumo
Usando como base exploratória a passagem do vídeo desde a TV até as redes sociais,
mostramos neste artigo como o conteúdo em vídeo vem crescendo no ambiente digital.
Através de pesquisas de empresas como Comscore, Cisco, Facebook e Google, conseguimos
levantar os principais dados sobre o crescimento e engajamento com o conteúdo em vídeo nas
redes sociais, não apenas pelas empresas, mas também pelos consumidores.
Palavras-chave: ​vídeo, conteúdo em vídeo, Youtube, Facebook, redes sociais.
Introdução
Ao entrar em uma rede social é perceptível que boa parte do conteúdo exibido é em
vídeo e também que os consumidores e as empresas estão utilizando mais essa mídia na
internet. O surgimento dos smartphones, a evolução da internet e o aprimoramento de
programas e aplicativos nos possibilitaram a disseminação de vídeos e também aumentaram a
utilização desse tipo de conteúdo no ambiente digital.
Este artigo explora, através de várias pesquisas encontradas no mercado, a utilização
dos vídeos pelas empresas e consumidores, passando pela TV até as redes sociais. Na
primeira seção, apresentamos um panorama da publicidade em vídeo na TV, desde o seu
surgimento. E ainda, abordamos sucintamente o surgimento da internet e as mudanças que
esse novo meio de comunicação trouxe para a publicidade.
Na segunda seção, mostramos a influência dos dispositivos móveis e das redes
sociais no crescimento dos vídeos na internet. Atualmente, só no Brasil são mais de 650 horas
gastas em redes sociais e somos 38,3 milhões de pessoas que acessam a internet através de
tablets e smartphones . E, logo em seguida, trazemos alguns dados de como os usuários e as
1
empresas estão consumindo atualmente os vídeos no ambiente digital.
Já na quarta seção apresentamos a nossa metodologia que traz alguns insights de
uma pesquisa que realizamos online sobre como as empresas utilizam o vídeo na internet. Na
quinta seção, são apresentadas estratégias e canais utilizados para a produção e divulgação
1
http://blogs.oglobo.globo.com/nas-redes/post/brasileiros-gastam-650-horas-por-mes-em-redes-sociai
s-567026.html
2
dos vídeos na internet. Entre as estratégias, abordamos o uso do marketing de conteúdo e
storytelling, que andam juntos para trazer um conteúdo de valor para os consumidores, além
dos principais canais onde eles são entregues: Facebook, Youtube, Instagram e, o mais
recente, Snapchat.
Na penúltima seção mostramos um case de sucesso onde o vídeo foi utilizado como
principal ferramenta de divulgação da marca Seda da Unilever. E no final deste artigo,
esperamos oferecer uma nova perspectiva e importância da utilização do vídeo no ambiente
digital e como estratégia de marketing.
1. O vídeo e a publicidade
O vídeo e a publicidade são parceiros desde o surgimento da TV. No Brasil começou
timidamente com as famosas garotas-propagandas, que com beleza e charme atraíam mais
audiência enquanto exibiam os produtos. A partir dos anos 70, os anunciantes começaram a
comprar espaços publicitários entre os programas, dando origem aos intervalos. Mas só a
partir dos anos 90, ocorreu um aumento da publicidade na TV, que começou a ir além dos
tradicionais comerciais nos intervalos da programação:
O aumento da comercialização generalizada foi outra característica da década.
Empresas alugaram espaços para a emissão de programas de venda direta, e
surgiram canais a cabo específicos para a comercialização de produtos. Além do
intervalo comercial, a publicidade invadiu todas as atrações, com os próprios artistas
ou apresentadores fazendo propaganda de diferentes produtos. Também vinhetas
eletrônicas foram criadas, exibindo, na parte inferior do vídeo, ofertas de produtos
durante uma entrevista, uma canção ou qualquer outra apresentação. (AMORIM.
2008 p.84-85)
Além dos intervalos e espaços comerciais em programas, o ​merchansing em novelas
2
também começou a ganhar espaço, oferecendo às empresas a possibilidade de inserir os seus
produtos em um momento de entretenimento do consumidor.
A televisão continua sendo, até hoje, a maior mídia de investimentos em publicidade
no Brasil, atingindo milhões de telespectadores. Segundo o estudo RETROSPECTIVAS &
PERSPECTIVAS (2015), realizado pelo Kantar Ibope Media, 70% dos investimentos são
feitos na televisão, sendo que 53% é investido na TV Aberta, 11% na TV por assinatura e 5%
em merchandising. Os outros 30% são divididos entre jornal (13%), display (7%), revista
(4%), rádio (4%), search (1%). OOH (1%) e cinema (1%).
2
Citação ou aparição de determinada marca, produto ou serviço, sem as características explícitas de
anúncio publicitário. (Wikipedia)
3
Apesar da televisão ainda dominar o investimento em publicidade no Brasil, a partir
de 1995, ela passou a ter uma forte concorrente para as empresas divulgarem seus produtos e
suas histórias, a internet. E em seu início, ela era apenas um bloco de texto estático e com
poucas funções gráficas.
A publicidade na internet começou com formatos de banners de texto e imagens
estáticas, mas foi evoluindo para os Graphics Interchange Formats (GIFs), banners em flash,
estilo pop-up e em html, até chegar no formato em vídeo. E todos esses formatos ainda são
utilizados atualmente pelos anunciantes online.
Mesmo com uma publicidade mais “simples”, a internet e o aperfeiçoamento desses
banners trouxeram aos usuários uma forma de interagir com aquela informação:
A publicidade tem o propósito básico de disseminar informações para orientar o
comportamento de compra e as preferências do consumidor para um determinado
produto, serviço ou determinada marca. No entanto, na Web, a publicidade
diferencia-se fundamentalmente dos outros meios por permitir que o consumidor
possa interagir diretamente com o anúncio. Ele pode, então, clicar no anúncio para
obter mais informações ou mesmo realizar a compra do produto. (PINHO, 2000. p.
114 apud Clemente, 2008. p.16)
Já os vídeos publicitários na internet foram testados pela primeira vez em 2004, em
15 sites dos EUA. Eles eram transmitidos através do ​Windows Media Player com uma
3
tecnologia desenvolvida pela Unicast, agência de publicidade americana, que possibilitava a
interação do vídeo com o internauta. (ESTADÃO. 2004)
Esse foi o primeiro passo para a utilização do vídeo no ambiente digital. Mas um
fator importante que ajudou a disseminar os conteúdos em vídeos, além do crescimento dos
blogs e das redes sociais, foi o surgimento dos dispositivos móveis como smartphones e
tablets.
2. Redes sociais e dispositivos móveis no consumo de vídeos
Segundo CASTELLS (1999), a rede social é “um novo sistema de comunicação que
fala cada vez mais uma língua universal digital, tanto está promovendo a integração global da
produção e distribuição de palavras, sons e imagens de nossa cultura, como
personalizando-os ao gosto das identidades e humores dos indivíduos”.
Uma das primeiras redes sociais que nós brasileiros mais utilizamos foi o Orkut e
nela era possível adicionar os amigos, fazer partes de grupos de interesses e divulgar fotos,
3
Programa de reprodução de vídeos da Microsoft.
4
mas não havia a possibilidade de divulgar vídeos. Diferentemente do Youtube, que surgiu
logo depois, em 2005, totalmente voltado para a divulgação e criação de vídeos. Outra rede
que surgiu na mesma época, mas só começou a disseminar vídeos um tempo depois, foi o
Facebook, que vamos apresentar um pouco mais a frente.
O ​lançamento mundial do iPhone, que deu entrada para outras marcas lançarem
smartphones modernos e também com a chegada do 3G no Brasil, em 2007, fizeram com que
os brasileiros e o resto do mundo passassem a ter em suas mãos uma nova forma de acesso à
internet e de comunicação. Além disso, com essa evolução, ​novas redes sociais foram
surgindo para atrair e disputar a atenção dos consumidores, para conhecer outras pessoas,
conversar de forma mais ágil, publicar uma foto como um profissional, gravar um vídeo,
escrever em poucas palavras e outras tantas possibilidades que deixam as pessoas cada vez
mais próximas, mesmo que a distância física, as diferenças pessoais e as preferências sejam
muito grandes.
Atualmente ​já somos mais de 2 bilhões de pessoas que utilizam as redes sociais pelo
4
mundo e, ​s​ó no Brasil, já temos mais 168 milhões de smartphones ativos. Esse número é
5
maior se comparado com o uso de computadores (notebooks, tablets e desktops), que é de 160
milhões.
Essa mobilidade fez crescer a distribuição de vídeos online, pois o consumidor
começou a adotar uma linguagem mais visual através das câmeras dos smartphones e, para
esse consumidor, a TV também deixou de ser o único ponto de acesso ao entretenimento e de
atenção. Segundo uma pesquisa realizada em 2013, da Ipsos para o Google, 63 milhões de
brasileiros acessam dois tipos de tela e 68% assistem TV e usam o smartphone ao mesmo
6
tempo. E os vídeos possuem um potencial gigantesco de crescimento, pois já contam com 1
bilhão de usuários, podendo dobrar até 2017 (Segundo a Cisco). Isso significa que em quatro
anos, 81% dos internautas também estarão assistindo vídeos, sendo esta a sua principal
atividade na web, Claro que esse estudo foi medido a partir da quantidade de petabytes que
serão consumidos ao longos dos anos, ou seja, a quantidade de armazenamento de
informações vindos de vídeos online. Podemos notar esse potencial crescimento no gráfico a
seguir:
4
​http://idgnow.com.br/internet/2015/04/06/planeta-ja-tem-dois-bilhoes-de-pessoas-usando-redes-sociais/
5
​http://link.estadao.com.br/noticias/gadget,brasil-chega-a-168-milhoes-de-smartphones-em-uso,10000047873
6
​https://www.thinkwithgoogle.com/intl/pt-br/research-studies/comportamento-consumidor-multiplataforma.html
5
Figura 1: Crescimento do consumo de vídeo
Fonte:​http://www.webestrategica.com.br/blog/artigos/videos-online-serao-mais-popu
lares-que-redes-sociais-em-2017/
Segundo dados da COMSCORE (2015), o Brasil ocupa o primeiro lugar em
consumo de vídeo na América Latina com 3 horas a mais que os outros países. Os
consumidores de vídeo brasileiros também estão se tornando cada vez mais engajados. Por
cada visita em sites, como portais e redes sociais são consumidos em média seis vídeos. Além
disso, os anúncios em vídeo estão gerando mais engajamento, cerca de 10,9 minutos por
viewer.
3. O uso do vídeo no ambiente online: consumidores e empresas
Uma pesquisa realizada pela CISCO (2015), indicou que o tráfego anual do
protocolo de internet (IP) vai atingir mais de 2 bilhões de Gigabytes anuais, entre 2014 e
2019, ou seja, são 2 zettabytes de dados em comunicação. E um dos principais fatores desse
crescimento, como vimos na figura anterior, são os novos e avançados serviços de vídeo que
vão representar 80% de todo o tráfego IP até 2019.
6
Serviços como Netflix e redes sociais como Youtube e Facebook estão comprovando
essa pesquisa. Atualmente, esses canais são os principais para aquisição de vídeos on demand
e de transmissões ao vivo no ambiente online. Uma pesquisa da MeSeems realizada junto a
EXAME.com, revelou que 45% dos 1000 entrevistados pensam em substituir a TV a cabo
pela Netflix e que 48% assinam além da TV a cabo outros serviços de streaming como
Netflix, Telecine Play e HBO Go. (ANGRELA. 2016)
Devido a inclusão digital, o crescimento da internet e o aumento de dispositivos
móveis, em 2014, mais de 95,4 milhões de brasileiros já acessaram a internet. Isso quer dizer
que mais de 50% da população brasileira de 10 anos de idade ou mais já tem acesso à
internet. (SARAIVA. 2016). E, com isso, o consumidor brasileiro está ​hiperconectado​,
hipermóvel​, ​hiperinformado​, e ​hiperentretid​o.
Hiperconectado ​e ​hipermóvel​, por ter mais acesso à internet por diversos
dispositivos como computadores, tablets e celulares (multitela). ​Hiperinformado, porque
através dessas conexões o acesso às informações ficou mais fácil, são cerca de 100 bilhões de
pesquisas por mês só no Google. E ​hiperentretido​, através de conteúdos em vídeos online,
onde mais de 70 milhões de brasileiros são consumidores e assistem cerca de 8,1 horas
semanais na web. (MARINHO, 2014).
Em 2014, o Google fez em conjunto com a consultoria Provokers um estudo onde
foram identificados quatro tipos de consumidores de vídeos: “Freedom Watchers”, “Mobile
Chatter”, “TV Rules” e “Unsatisfied Content Searcher”. Os Freedom Watchers (24%)
possuem de 18 a 55 anos e valorizam a liberdade de escolha, como fazer a própria
programação e assistir esses conteúdos quando quiserem. Os “Mobile Chatter” são jovens de
14 a 24 anos que não desgrudam do celular, acessam muitos vídeos compartilhados de
amigos e representam 31% na pesquisa. Os “TV rulers” (22%) preferem o conteúdo em vídeo
da televisão, são mais velhos (45 a 55 anos) e assistem apenas 4,8 horas de vídeo por semana
na web. E os “Unsatisfied Content Searcher” (23%) que são jovens-adultos (25 a 34 anos)
que acham a TV irrelevante, desaprovam o conteúdo televisivo e são os que mais acessam
vídeos pela web com cerca de 9,8 horas por semana. (Think with Google 2014).
Além disso, os consumidores online brasileiros quando utilizam a internet para
acessar vídeos, utilizam os smartphones com mais frequência e assistem à TV ao mesmo
tempo. O conteúdo buscado enquanto assistem a televisão vai desde conversas por texto,
redes sociais, aplicativos e outros conteúdos em vídeo. Na TV o principal conteúdo
7
consumido são filmes e séries, já nos smartphones e nos computadores são vídeos online
produzidos por marcas e por amadores. Por isso é interessante para as marcas e profissionais
de marketing pensarem no conteúdo e no formato que podem atingir todos os dispositivos
que o seu público utiliza.
Segundo a eMarketer (apud Tracto 2013), “50% dos profissionais de marketing em
todo o mundo já consideram o vídeo o tipo de conteúdo que oferece o maior ROI (retorno
sobre o investimento) ”. Mas de acordo com o Mauro Peres, fundador da empresa MBA 60 e
palestrante do Content marketing Brasil “as empresas investem na produção de vídeo, mas
muitas vezes ignoram um elemento igualmente relevante: o content marketing”. Ou seja, as
empresas querem estar presentes, porém se esquecem de um fator muito importante que é o
conteúdo que será transmitido pelos vídeos, para gerar engajamento e interesse dos
internautas com as marcas.
Os conteúdos em vídeo divulgados pelas empresas vão de vídeos promocionais,
como lançamento de novos produtos, versões para a web de suas propagandas na televisão,
vídeos de divulgação de produtos com influenciadores até vídeos de conteúdo que abordam
passo a passo, tutoriais, entrevistas sobre o setor que atua e cursos.
Um relatório realizado pela ROCK CONTENT (2016) indicou que as empresas
brasileiras estão usando conteúdo em vídeo e em outros formatos, para gerar engajamento,
reconhecimento da marca, vendas e para a geração de leads . Além disso, o vídeo está em 5º7
lugar como o mais utilizado para distribuir conteúdo e ele também está presente como
estratégia de marketing de conteúdo em todas as etapas do funil de vendas.
4. Metodologia
Como base metodológica desse artigo exploratório utilizamos a netnografia, que
segundo KOZINETS (2010) é “u​ma abordagem de pesquisa online de observação
participante que segue um conjunto de procedimentos e protocolos distintos. A netnografia é
apropriada para o estudo tanto de comunidades virtuais quanto de comunidades e culturas que
manifestam interações sociais importantes virtualmente”. ​E a partir desse conceito, fizemos
uma pesquisa online, em alguns grupos do Facebook e Linkedin voltados ao marketing e
publicidade, entre os dias 11 e 31 de julho de 2016, com 16 perguntas sobre a utilização de
vídeos no ambiente digital.
7
Alguém que entra em contato com a sua empresa interessado em mais informações sobre o seu
produto ou serviço.
8
Essa pesquisa trouxe alguns insights que apresentamos nessa seção e durante o
artigo, sobre como esses profissionais estão utilizando o conteúdo em vídeo online. Com as
60 respostas obtidas de profissionais de diversos setores como agências de publicidade
(65%), veículos de comunicação (5%), consultoria (8,3%) e ecommerce (6,7%), descobrimos
que 56,7% deles utilizam os vídeos para trazer mais engajamento e 18,3% para o
reconhecimento da marca. E a principal fonte de divulgação desses vídeos são os anúncios
em rede de display ou publicações patrocinadas em redes sociais (61,7%).
Além disso, fizemos buscas online de outros artigos, livros e notícias sobre a
utilização de vídeos no ambiente digital. Nossas principais fontes foram o Google Scholar,
que possibilitou encontrar artigos acadêmicos, Google Books onde conseguimos extrair
algumas citações de livros, Google.com, onde encontramos notícias com dados atuais e o
Think With Google, site do Google onde contém muitas pesquisas voltadas para o consumo e
distribuição de vídeos online.
5. Estratégias: marketing de conteúdo e storytelling
A área de marketing geralmente é a que define o mix de canais a ser utilizado na
hora da divulgação da empresa, produto ou serviço. É de extrema importância definir o canal
ideal para que se garanta a correta implantação da estratégia, uma vez que podem existir
diferentes níveis de preços, serviços, custos e riscos, ou seja, é essencial definir o canal ideal
para abordar cada grupo de clientes e ser assertivo.
Canais de marketing são conjuntos de organizações que são independentes, mas que
estão ligadas por seu ramo de atividades e que dependem uma da outra para
poderem disponibilizar seus produtos ou serviços para uso ou consumo fazendo com
que cheguem a seus consumidores finais de acordo com suas exigências. (KOTLER,
KELLER 2006)
As redes sociais são canais muito utilizados pelas empresas para a divulgação dos
seus produtos e serviços com o objetivo de passar da forma mais assertiva possível a
mensagem, seja ela com o objetivo de venda, geração de lead ou apenas conhecimento de
marca.
Hoje as empresas apostam nos canais digitais, pois quando pensamos em
mensuração de resultados as diversas plataformas digitais conseguem nos mostrar resultados
de diferentes formas, ou seja, quando no planejamento estratégico de marketing define um
KPI (indicadores chave de performance) para a campanha, sabemos exatamente o que precisa
ser medido e entregue. Não que não haja meios de medir resultados no offline, porém
9
conseguimos ser mais assertivos na mensuração desses resultados no digital. Resultados estes
que apontam perfil do target, alcance, frequência e até mesmo o quanto foi revertido em
venda.
Com isso, cada plataforma de canais digitais disponibiliza uma forma de divulgação
especifica, pois, além de serem assertivas, as mídias devem continuar fazendo sentido para o
usuário, pois todas as mídias são pensadas para as pessoas que vão consumi-las e não para os
anunciantes. Logo, quando uma empresa for escolher um canal de divulgação, deve analisar
bem o seu público e entender em quais locais digitais eles estão para que a comunicação faça
sentido e traga um retorno expressivo para a marca.
A estratégia de canais para o formato em vídeo é crucial, pois em cada uma das redes
o consumo do mesmo é diferente. Uma das estratégias que vem sendo usada para entregar
valores e ser assertivo quanto a produção de conteúdo em vídeo, como em texto ou imagem é
o marketing de conteúdo.
O marketing de conteúdo, segundo STRUTZEL (2015) nada mais é que:
Uma estratégia estruturada para elaborar e disseminar conteúdo relevante com o
objetivo de atrair e reter clientes, fortalecendo a presença digital da marca. Em
resumo, o Marketing de Conteúdo sustenta-se na premissa de que, ao oferecer algo
de valor para o público, você está desenvolvendo um relacionamento saudável,
baseado na confiança.
Blanchard (apud REZ, Saccaro e Moraes. 2014, p. 8), vai além:
Marketing de conteúdo é o oposto de anúncio. É sobre engajar clientes com
conteúdo que eles realmente desejam, de uma forma que sirva aos propósitos e
ideias de sua marca, ao invés de apenas tentar incluir sua logomarca no campo
visual deles. É sobre atingir exatamente a audiência que você deseja, e não atirar
para todos os lados. É oferecer a experiência que seu público deseja, e não tentar
chamá-los com uma oferta e iludi-los com sua proposta discrepante. Em resumo, é a
evolução da publicidade para algo mais efetivo, mais eficiente e menos
dissimulado".
Ou seja, no marketing de conteúdo são usadas como estratégia informações e
assuntos que vão ajudar o consumidor a solucionar os problemas e dúvidas que ele procura,
através de ferramentas e canais, tanto no ambiente online como no offline. E não apenas
mostrar o produto que pode ser uma solução para ele. Por exemplo, uma empresa que vende
artigos para bebês pode, através de uma estratégia de marketing de conteúdo, fazer vídeos que
vão ajudar esses pais a entender como seus produtos funcionam e também mostrar dicas de
cuidados para o bebê, e não apenas vendê-los sem nenhuma informação que atraia e ajude
esses pais. Informar esses consumidores em todas as etapas do funil de vendas é uma
estratégia do marketing de conteúdo para que eles adquiram o produto com segurança e
10
voltem outras vezes em busca de mais informações, tenham um relacionamento com a sua
marca e consequentemente façam mais compras.
Além dos vídeos, temos outras ferramentas que podem ser usadas como parte da
estratégia de marketing de conteúdo como por exemplo, os blogs, e-mail marketing,
infográficos, e-books, webinars e mídias sociais, mas para entender quando e em qual
momento usar é preciso primeiro identificar as ​personas , os assuntos que elas procuram, os
8
canais onde elas estão, em qual etapa do funil você quer alcançar e também a linguagem que
será usada.
Essa estratégia é feita de médio a longo prazo, por isso entender todos esses pontos e
principalmente, o que a sua persona procura, fazem toda a diferença nos resultados. O Google
mostrou em um artigo de 2015, que os usuários de smartphones, por exemplo, estão vivendo
micromomentos. E nesses ​micromomentos podemos identificar qual a melhor estratégia de
marketing de conteúdo a ser utilizada. Veja o infográfico:
Figura 2: Infográfico sobre micromomentos dos usuários de smartphones
8
“Persona é a representação fictícia do seu cliente ideal. Ela é baseada em dados reais sobre
comportamento e características demográficas dos seus clientes, assim como uma criação de suas
histórias pessoais, motivações, objetivos, desafios e preocupações”. (Resultados digitais)
11
Fonte:​https://www.thinkwithgoogle.com/intl/pt-br/articles/how-micromoments-are-c
hanging-rules.html
Como vimos, o consumidor está buscando atualmente mais informações e
entretenimento que façam sentido para o seu momento. E outra estratégia que pode ser
aplicada para destacar o seu conteúdo em vídeo em meio a tantos outros, é o conceito de
Storylelling, uma palavra em inglês, que está relacionada com uma narrativa e significa a
capacidade de contar histórias relevantes .
9
O conceito de Storytelling ainda é novo para algumas empresas, entretanto, esse é
um assunto que vem atraindo a atenção de muitas organizações, pois trata-se da arte de contar
história em conjunto com a venda de produtos e serviços, e também auxilia na aproximação
entre as empresas e seus consumidores.
Basicamente, possui como finalidade auxiliar as organizações na construção da
estratégia de relacionamento com os seus clientes. É simples, apenas precisam organizar os
fatos reais, em uma estrutura de história e trabalhar os elementos e mensagem que a compõe,
assim seguindo pela elaboração das obras narrativas. E segundo WALTRICK (2015), o
processo de storytelling pode ser resumido em sete etapas: “ouvir, aprender, descobrir,
explorar, criar, comunicar e encantar”.
O Storytelling também pode ajudar em campanhas e estratégias que envolvam
diversos tipos de mídias. Nesse caso, temos o conceito de Transmídia, que segundo Henry
Jenkins em seu livro cultura da convergência, publicado no Brasil em 2008, a narrativa
transmidiática é definida como:
Uma história transmidiática se desenrola através de múltiplos suportes
midiáticos, com cada novo texto contribuindo de maneira distinta e valiosa para o
todo. Na forma ideal de narrativa transmidiática, cada meio faz o que faz de melhor –
a fim de que uma história possa ser introduzida num filme, ser expandida pela
televisão, romances e quadrinhos; seu universo possa ser explorado em games ou
experimentado como atração de um parque de diversões. Cada acesso à franquia deve
ser autônomo, para que não seja necessário ver o filme para gostar do game, e
vice-versa. Cada produto determinado é um ponto de acesso à franquia como um todo
(JENKINS, 2008, p. 135).
Então, a narrativa transmídia é definida basicamente como uma história, mas o que a
diferencia de outras histórias é que ela é dividida em partes que são veiculadas por diferentes
meios de comunicação, qual veículo é tem maior potencial para divulgar aquela parte da
história.
9
https://en.wikipedia.org/wiki/Storytelling
12
Ainda no mesmo livro, no capitulo 3, Jenkins cita a narrativa do filme Matrix dos
irmãos Wachowski como um grande exemplo. A trilogia não está presente apenas nos filmes
mais também em outras mídias como quadrinhos, animações e games. E todos contribuem
para o entendimento do filme.
Jenkins, também afirma que o conceito de narrativa transmidiática é a narrativa
fragmentada, ou melhor, distribuída em diversas mídias, porém, não sendo interdependentes
entre si. Exemplo: se uma pessoa assistir a trilogia dos filmes Matrix ela iria conseguir
compreender sem precisar jogar os jogos, mas se a mesma jogar ira conseguir uma riqueza de
detalhes sobre o universo da trilogia.
E embora esse termo já exista há muitos anos, atualmente, ele apresenta mais
recursos para transcender essa mensagem: a era da internet, onde as mídias sociais possuem
um papel muito importante para a disseminação da informação. Segundo Henry Jenkins
(apud Intenet Inovattion 2013), “todas as principais mídias estão sendo influenciadas pela
internet como uma forma de adaptação às transformações culturais, sociais e mercadológicas
que ela trouxe aos meios de comunicação”.
Aplicar esse conhecimento às formas de comunicação atuais faz com que a empresa
construa uma relação efetiva com o seu consumidor. A busca por interatividade e informação
faz com que um produto, site ou serviço tornem-se importantes para esse consumidor, desde
que tragam o conteúdo que ele considera relevante e da forma mais apropriada.
6. Canais: redes sociais e influenciadores
Centenas de marcas já utilizam as redes sociais como o principal canal para
divulgação de seus vídeos que contam histórias para engajar, vender, trazer reconhecimento
da marca ou apenas para ser notado e dar a sua opinião sobre certo acontecimento. E entre as
principais redes sociais estão Youtube, Facebook, Instagram e o mais recente, Snapchat que
disponibilizam, cada um, diversas formas de fazer storytelling e divulgação.
Nossa pesquisa realizada com profissionais de comunicação, publicidade e
marketing, também trouxe insights sobre quais canais esses profissionais utilizam para
distribuir o conteúdo em vídeo. Facebook, Youtube e Instagram são os mais utilizados, e não
13
seria diferente, já que essas redes sociais estão entre as mais utilizadas pelos brasileiros
atualmente .
10
Figura 3: Gráfico com a ordem de preferência de cada rede social para a distribuição
de vídeos.
Fonte: Pesquisa realizada para o artigo.
A pesquisa online também indicou que 91,2% desses profissionais trabalham ou
atendem empresas nas agências de publicidade, utilizam o Youtube, principalmente para
fazer engajamento e brand awareness. E também que o Facebook Live (33,3%) e o Snapchat
(29,8%), ferramentas recentes dessas redes sociais, ainda são pouco utilizadas pelas
empresas.
6.1 Youtube
O Youtube surgiu em 2005, como uma plataforma simples para o compartilhamento
de vídeos. Naquele ano, existiam diversos sites semelhantes, mas nenhum com uma interface
10
http://www.secom.gov.br/atuacao/pesquisa/lista-de-pesquisas-quantitativas-e-qualitativas-de-contratos-atuais/pe
squisa-brasileira-de-midia-pbm-2015.pdf
14
simples em que usuário não precisasse se preocupar em converter o vídeo e nem com a opção
de incorporar esses vídeos em outros sites.
No mesmo ano, um vídeo onde mostrava o jogador Ronaldinho provando uma
chuteira da Nike conseguiu ultrapassar pela primeira vez 1 milhão de visualizações. E a partir
daí, o Youtube vivenciou um dos seus primeiros vídeos virais e já mostrou todo o seu
potencial como plataforma de conteúdo e rede social.
No final de 2006, o Youtube foi adquirido pelo Google por US$ 1,65 bilhão em
ações, e então, começou uma implementação de melhorias como uma política de direitos
autorais e a inserção de anúncios.
Após 11 anos do lançamento, o Youtube é considerado o segundo site mais
11
acessado no mundo, possui mais de 1 bilhão de usuários em mais de 70 idiomas e com uma
sessão média de mais de 40 minutos através dos dispositivos móveis . Aqui no Brasil, o
12
Youtube é o site mais utilizado pelos brasileiros para assistir vídeos online, tanto de conteúdo
como publicitários. São mais de 60 milhões de visitantes únicos por mês e com uma
visibilidade de 91% de pessoas impactadas pelos anúncios dentro do site .
13
Atualmente, o Youtube disponibiliza diversas formas para que seus usuários
distribuam o seu conteúdo. Qualquer pessoa cadastrada no site tem um canal e consegue
atualizá-lo com vídeos de até 15 minutos ou mais após a verificação da conta. Além disso, as
empresas ou usuários que querem investir na divulgação do seu canal ou marca possuem
algumas opções de anúncios em vídeo que são feitos através do Google Adwords .
14
Um dos tipos de anúncio em vídeo mais utilizados é o TrueView in-stream, em que o
anunciante utiliza um vídeo de até 30 segundos para ser exibido antes do vídeo selecionado
ou em sites de parceiros da rede de Display do Google. Existem outros tipos de anúncio
TrueView que exibem o conteúdo nas buscas, na página inicial e durante a exibição dos
vídeos.
A mais recente opção de anúncio, que ainda está em testes, são os bumper ads,
vinhetas que têm cinco segundos e são exibidas para os usuários antes do vídeo começar e
não possuem a opção de pular. Segundo o Google , alguns testes indicaram que esse tipo de
15
11
http://www.alexa.com/topsites
12
https://www.youtube.com/yt/press/pt-BR/statistics.html
13
https://www.thinkwithgoogle.com/intl/pt-br/articles/youtube-insights-criar-video-campanha.html
14
Site de gerenciamento de anúncios em todos os produtos do Google.
15
https://www.thinkwithgoogle.com/intl/pt-br/products/bumper-ads.html
15
conteúdo conseguiu gerar “48% a mais de recordação de anúncio (versus pessoas que não
viram o vídeo) e 123% a mais de interesse na busca por termos relacionados à promoção ou
vídeo”. Além disso esse formato ajudará em campanhas de presença de marca e de
divulgação rápida de campanhas publicitárias.
Uma tendência que começou em 2015 e o Youtube já tem disponível, são os uploads
de vídeos em 360º. Esses vídeos permitem que o telespectador olhe em qualquer direção.
Para isso, o usuário pode clicar e arrastar ou com o aplicativo instalado, apenas mover o
dispositivo móvel para a direção que deseja visualizar o vídeo. Esse formato traz novas
possibilidades para quem produz como contar histórias em diversas perspectivas e
principalmente trazer mais experiência para o usuário.
E o Youtube não para trazer novas soluções, em 2015, foi lançado nos EUA o
Youtube RED e o no Brasil o Youtube Kids. O Youtube RED é uma assinatura paga do site,
sem anúncios, com conteúdo exclusivo, onde o usuário também pode, em dispositivos
móveis, baixar e ver offline e reproduzir em segundo plano. Já o Youtube Kids é um
aplicativo exclusivo para crianças entre 2 e 8 anos com foco em conteúdo educativo, onde os
pais podem ter um controle maior sobre o que elas assistem. Nesse app os anúncios estão
presentes, mas com controle rigoroso, sem opção de pular e direcionar para sites externos.
6.2. Facebook
O Facebook foi criado em 2004, pelo americano Mark Zuckerberg quando ainda era
estudante da Universidade de Harvard. O objetivo inicial de Zuckerberg com a criação da
rede social era a interação entre os alunos da faculdade, um meio de estreitar as relações.
O foco inicial do Facebook era criar uma rede de contatos em um momento crucial
da vida de um jovem universitário: o momento em que este sai da escola e vai para a
universidade, o que, nos Estados Unidos, quase sempre representa uma mudança de
cidade e um espectro novo de relações sociais. O sistema, no entanto, era focado em
escolas e colégios e, para entrar nele, era preciso ser membro de alguma das
instituições reconhecidas (RECUERO apud COSTA, 2009, p.171).
Porém o Facebook caiu no gosto popular e qualquer pessoa com 13 anos ou mais
consegue se inscrever no site e criar um perfil pessoal, adicionar usuários como amigos e
trocar mensagens, incluindo notificações automáticas quando atualizarem o seu perfil. Além
disso o usuário pode participar de grupos de interesse comum, ou até mesmo criar grupos
fechados como com os colegas de faculdade ou do trabalho. Hoje a rede é caracterizada como
a maior rede social do mundo.
16
O que ajudou e muito a tornar o mundo cada vez mais conectado a toda hora e em
qualquer lugar foi a mobilidade de acessos por meio de dispositivos mobile e hoje o
Facebook tem aproximadamente cerca de 823 milhões dos seus mais de 1,59 bilhões de
usuários que utilizam a rede apenas através de aparelhos moveis. Isso representa cerca de
51,7% de todas as pessoas que possuem uma conta no serviço. (ABRÃO. 2016).
E com esse crescimento cada vez mais expressivo do uso do Facebook, o que não
poderia ficar de fora, eram as parcerias com empresas. Então, em novembro de 2007, o
Facebook anunciou o Facebook ads, uma iniciativa que inclui um sistema de sites parceiros
para permitir aos usuários compartilharem informações sobre suas atividades, produtos e
serviços. Com isso as empresas conseguiram estar cada vez mais perto de seus consumidores
ou até mesmo fazer anúncios de forma assertiva baseada no perfil dos usuários. Estes
anúncios podem estar ligados a ganhar mais fãs para a página, brand awareness, vendas ou
apenas interação com o público da fanpage.
Ou seja, o Facebook deixou de ser um espaço somente de relações sociais para se
transformar também em um espaço de negócios. A comunicação das empresas sofreu grandes
mudanças com a vinda dessas mídias sociais. A comunicação deixou de ser função de um
profissional da área de marketing para fazer parte de um meio em que todos têm o mesmo
poder, poder de informar, de criticar, opinar e divulgar.
A tecnologia da informação invadiu o espaço da atividade de relações públicas e
modificou a relação entre comunicadores e públicos. O poder de comunicar, antes restrito aos
grandes grupos de mídia e aos conglomerados corporativos, passa a estar, também nas mãos
do público (TERRA, 2011, p.4).
E com o intuito de cada vez mais as marcas chamarem a atenção dos internautas e
gerar maior interação com eles, acabam adotando diversas estratégias de divulgações
possíveis. Hoje além de postagens de fotos estáticas com longos textos, as empresas podem
divulgar seus conteúdos usando gif, que nada mais é que uma sequência de imagens estáticas
que geram uma animação, ou até mesmo vídeos curtos.
Se fizermos uma retrospectiva mental, podemos perceber que aos poucos os vídeos
foram tomando conta dos feeds de notícias e que a cada momento que passa, mais marcas e
empresas utilizam o audiovisual para engajar sua audiência. Hoje se uma marca postar um
anúncio segmentado com o intuito de que os usuários assistam ao vídeo, o algoritmo do
17
Facebook vai entregar o vídeo primeiro para as pessoas que passam mais de 10 segundos
vendo um vídeo, o que faz com que sua mensagem seja entregue.
O crescimento do uso e do alcance do formato é tão nítido que recentemente a rede
social lançou o Facebook live, uma ferramenta de comunicação que poderá ser usada por
qualquer página certificada. Dessa forma, as personalidades e marcas conseguem fazer vídeos
em tempo real enquanto participam de um evento, por exemplo, e com essa transmissão ao
vivo é possível que as pessoas que estão assistindo consigam interagir curtindo, comentando
e até compartilhando o link com a sua rede de amigos. O Facebook live é uma forma imersiva
de se conectar, em tempo real, com o seu público e além de poder assistir ao conteúdo ao
vivo, depois o conteúdo continua gravado permanentemente no Facebook para quem quiser
assistir novamente.
Um estudo elaborado pelo Facebook, em 2015, identificou que os usuários da rede
16
social, em todo o mundo, estão postando 75% mais vídeos em comparação com o ano
anterior. E também foi constatado que vídeos foram, no geral, visualizados 3.6 vezes mais no
feed de notícias e que 50% dos usuários assíduos do Facebook assistem ao menos um vídeo
por dia.
6.3 Twitter
O Twitter foi fundado em março de 2006, por Jack Dorsey, Evan Williams e Biz
Stone. A ideia surgiu de Dorsey durante uma reunião de discussão de ideias (brainstorming)
em que ele falava sobre um serviço de troca de status, como um SMS.
O Twitter tinha como conceito exatamente o envio de mensagens curtas através do
celular, em que você receberia um twich (vibração, em tradução livre) no seu bolso quando
um update era enviado. Em sua página oficial, o Twitter se diz com a missão de “capacitar
todos os usuários a criar e compartilhar ideias e informações instantaneamente, sem qualquer
barreira”.
Hoje com mais de 310 Milhões de usuários, o Twitter tem o poder informativo em
17
tempo real, pois o que acontece no mundo é rapidamente comentado e twittando na
plataforma. Afinal, o Twitter é considerado o maior sofá do mundo quando associado com a
16
​https://insights.fb.com/2015/01/07/new-universal-language/
17
https://about.twitter.com/pt/company
18
TV. Em estudo feito pela empresa em 20015, de 3 pessoas pelo menos 2 acessam o Twitter
18
enquanto assistem televisão.
O engajamento em vídeo também vem aumentando na plataforma, no mesmo
levantamento eles identificaram que nos últimos 12 meses o número de views em vídeos na
plataforma aumentou 220 vezes e 90% dos brasileiros assistem a vídeos e 54% acham a rede
um ótimo local para descobrir vídeos.
Ainda neste mesmo estudo, concluíram que os retweets (forma como é chamado o
compartilhamento na rede) é 6 vezes maior para vídeos do que em publicações em fotos.
Com isso, a plataforma disponibiliza, além dos meios tradicionais como vídeos curtos e gifs,
o Periscope, uma ferramenta que faz vídeos ao vivo. Além disso, a interação entre os usuários
do Twitter e a TV vem ficando cada vez mais forte com a possibilidade de acompanhar e
participar de votações ao vivo dos programas de televisão por meio de Hashtags.
6.4. Instagram
O Instagram é uma comunidade de mais de 500 milhões de pessoas que capturam e
19
compartilham momentos do mundo no serviço de Kevin Sytrom e Mike Krieger
co-fundadores e CEO do Instagram. Ela tornou-se uma das redes sociais preferidas de todo o
mundo, pois inspiram uma narrativa visual para todos, desde celebridades, redações e marcas,
adolescentes, ou melhor dizendo para qualquer pessoa que partilha com uma paixão criativa.
Caiu no gostou popular por ser uma rede social online de compartilhamento de fotos
e vídeos curtos. A plataforma também permite que qualquer foto seja uma verdadeira
inspiração, pois permite que os usuários apliquem filtros digitais e consigam compartilhar em
uma variedade de serviços sociais como Facebook, twitter, tumblr e Fickr.
O crescimento de consumo de vídeo acontece também com o Instagram. Segundo a
empresa, o tempo em que as pessoas passam assistindo vídeo na rede cresceu 40% nos
últimos seis meses, com isso, foi liberado vídeos mais longos com tempo máximo de 60
segundos, antes era apenas 15.
Como o aplicativo foi adquirido pelo Facebook em 2012, as formas que as empresas
encontram de anunciar seus produtos ou serviços para seu público no Instagram é a mesma
utilizada no Facebook, ou seja, as empresas conseguem se conectar com seu público,
18
https://www.clearslide.com/view/mail?iID=qzPGKz3Sk3LJXhQc8kdT
19
https://www.instagram.com/about/us/
19
promovendo links, fotos e vídeos com base nos interesses dos usuários por meio do
Instagram ads.
No início de agosto de 2016, o Instagram lançou um novo recurso para concorrer
com o Snapchat, o Instagram Stories. Nessa atualização, o usuário pode compartilhar vídeos
curtos e imagens que ficam disponíveis por até 24 horas, assim como o Snapchat que
veremos a seguir.
6.5. Snapchat
Com toda essa evolução do vídeo online, cada vez mais surgem novos formatos e
novas redes sociais e uma das mais atuais é sem dúvida o Snapchat. Um aplicativo de
mensagens onde os usuários podem tirar fotos e gravar vídeos, adicionar textos, desenhos e
emoticons à imagem e escolher o tempo que ela ficará no visor, esse tempo pode variar de 1 a
10 segundos.
Quando o usuário manda uma foto, texto ou vídeo a um amigo, assim que ele abrir a
imagem aparece um contador e depois não é possível mais ver a imagem e nem recuperar já
que o Snap, assim mais usualmente chamado, apaga a imagem tirada tanto do dispositivo
como dos servidores. Também é possível adicionar filtro nas fotos e nos vídeos, salvá-los e
postar na sua linha do tempo. Um fato curioso do Snap é que as imagens e vídeos postados
ficam apenas 24 horas no ar.
O Snapchat pode parecer um pouco simples e banal, ou melhor, uma rede social
passageira, porém já se tornou uma empresa que vale cerca de 10 bilhões de dólares .
20
Um dos recursos que faz com que o Snap seja muito utilizado entre os jovens é pela
sua funcionalidade ao vivo, onde a função é construída pelos usuários que estão participando
de um evento, por exemplo, e conseguem juntar histórias e fatos de diversas partes do mundo
em um só lugar. Outro recurso é a função Discover, uma forma de interagir com marcas e
acontecimentos. Esse recurso apresenta ao usuário notícias, artigos e vídeos de vários canais
diferentes.
O principal público que utiliza a rede é considerado como uma geração que prefere
acesso a informação através de dispositivos moveis, priorizando também formas rápidas e
práticas de interagir. “Esse público costuma assistir a eventos globais por meio do
20
​http://marketingdeconteudo.com/snapchat-para-marcas
20
compartilhamento dos usuários através da função “ao vivo”, ao invés de televisão, por
exemplo” .
21
Hoje cerca de 100 milhões de pessoas usam o Snap todos os dias para compartilhar
momento com a família, assistir a historias, ver eventos de todo o mundo ou explorar
conteúdos de diversos canais. Os Snapchatters, assim como é chamado as pessoas que
utilizam a rede, assistem a cerca de 400 milhões de snaps enviados por dia.
(OLIVEIRA.2015)
Aqui no Brasil, o uso do Snapchat pelas empresas ainda é tímido se comparado com
perfis de famosos e influenciadores, mas recentemente o diretor de parcerias, Kevin
Frankefeld, esteve no Brasil para apresentar para os profissionais de digital, mídia e criação
alguns cases de empresas norte-americanas, dados de retorno com o uso da plataforma e
como utilizá-la para a divulgação das marcas. Alguns profissionais da área e notícias indicam
o Snapchat como a plataforma do social que ditará o consumo de vídeo
22
6.6 Influenciadores e Youtubers
Após entendermos o papel de cada rede social e suas funcionalidades, é ​importante
contextualizarmos um novo fenômeno que observamos atualmente: os influenciadores
digitais que ​são tidos como ​os populares da Internet, por terem uma extensa lista de
seguidores, as marcas acabam usando desta influência entre sua rede para interagir com o seu
target, seja para alavancar produtos, serviços ou até mesmo eventos tanto na internet quando
no mundo real.
De acordo com Debra Aho Willianson (2016) analista principal da eMarketer:
O influencer marketing é uma das grandes tendências de content marketing para
2016. As marcas estão se apegando aos influenciadores para tentar combater o
bloqueio às peças publicitárias, para dar um novo brilho criativo para suas ações de
comunicação (especialmente em vídeo) e conquistar a aprovação do público jovem
– que deposita mais confiança em celebridades e estrelas das mídias sociais do que
outras faixas etárias.
E ações com influenciadores vem crescendo cada vez mais. Segundo um estudo da
empresa BR Media Group divulgado pelo PORTAL DA PROPAGANDA (2016), o ano de
2016 ​irá consolidar a geração de conteúdo de marca nas redes sociais de influenciadores. O
CEO da empresa, Celso Forster, "avalia uma estimativa ​de que a verba destinada pelo
21
https://www.google.com/url?q=http://marketingdeconteudo.com/snapchat-para-marcas/&sa=D&ust=1
470675688659000&usg=AFQjCNESkxfSqWkTh0EnVHYmLHieCX8POg
22
https://youpix.com.br/vidcon-2016-o-que-rolou-day1-820dde14a465#.6vks2vl1s
21
mercado para ativações por meio de perfis de influenciadores cresça pelo menos 30% nos
próximos doze meses".
Além do forte aumento de demanda, a previsão da BR Media é justificada pela
crescente importância do conteúdo na estratégia de marketing das marcas. Ainda segundo o
portal da propaganda, uma pesquisa da IBM com os Chief Marketing Officers (CMOs) dos
Estados Unidos, o conteúdo deve ficar com a maior fatia (13,3%) do orçamento das marcas
em 2016, superando inclusive a propaganda tradicional.
E uma das redes que ganhou força na parte de influenciadores, pela facilidade de
criação de conteúdos em vídeo foi o Youtube e na rede eles são chamados de Youtubers, são
famosos por criarem vídeos para a plataforma, e muitos destes vídeos abordam assuntos
como fatos do dia a dia, desilusões amorosas, superação, faça você mesmo, entre outros.
Muitas vezes existe também um teor humorístico, ou seja, um cardápio de conteúdo repleto
de entretenimento para atrair quem busca por informação necessária sobre diversos assuntos
característicos do nosso dia. A relação e identificação com o conteúdo se torna algo
espontâneo e por isso eles acabam tendo milhões de seguidores e visualizações em seus
vídeos.
O marketing por influenciador identifica e ativa indivíduos que podem influenciar a
preferência de marca, decisão de compra e até lealdade a marca. Hoje nas plataformas
sociais, o termo descreve o processo pelo qual empresas recompensam celebridades para criar
conteúdo em prol da marca.
E o impacto pode ser gigantesco, dependendo do influenciador, e os modelos de
contratação podem variar bastante, uns podem ter um custo bem alto para as empresas, porém
alguns influenciadores aceitam como forma de pagamento o modelo de permuta, que nada
mais é que pagamentos em forma de produtos ou serviços do anunciante.
Uma das formas mais utilizadas pelos influenciadores para mostrar a marca/serviço
ou produto de algum anunciante é o formato de vídeo, pois ele consegue um alto impacto e
passa a mensagem de forma simples, clara e objetiva. Como por exemplo a utilização do
Snapchat, pois hoje, o que mais vemos são influenciadores mostrando a utilidade de algum
produto, por meio de diversos vídeos sequenciais na rede.
22
7. Estudo de caso
Em sites de notícias publicitárias e de redes sociais como Facebook e Instagram é
possível encontrar diversos cases de empresas brasileiras de campanhas online com a
utilização do vídeo como principal conteúdo de divulgação. A Seda, marca de produtos para
o cabelo da Unilever, fez no final de 2014, uma campanha exclusiva para redes sociais para
aumentar o reconhecimento da marca, através de vídeos tutoriais, utilizando os cremes para
pentear.
Nessa campanha foram produzidos 36 vídeos com tutoriais de penteados para seis
tipos de cabelos identificados pela marca. A Seda trouxe aos vídeos mulheres e histórias reais
com o objetivo de gerar credibilidade ao conteúdo e aproximar a marca dos consumidores.
Os vídeos foram distribuídos em forma de anúncios no Facebook e trouxeram
resultados significativos para a marca como 16% no aumento em favorabilidade de marca,
9% de aumento na intenção de compra, 3 vezes mais lembrança de anúncio online em
comparação com outras mídias e 69% de aumento de associação de mensagem .
23
Segundo a diretora de marketing da Unilever Hair Brasil, Marina Fernie, “as
ferramentas de segmentação do Facebook, permitiram esses vídeos chegassem nas pessoas
certas, no contexto certo de uma forma relevante, contextualizada e menos invasiva”. Com
isso eles conseguiram esses resultados e fizeram crescer o interesse por cremes para pentear e
trouxeram a essência de Seda para suas consumidoras: “uma marca leve, pop, divertida e
ligada nas últimas tendências de cabelo”.
Figura 4: Modelo de anúncio em vídeo da campanha de Seda no Facebook
23
https://www.facebook.com/business/success/seda
23
Fonte: ​https://www.facebook.com/business/success/seda
8. Considerações finais
O consumo e a utilização dos vídeos como forma de comunicação e publicidade
entre os consumidores e as empresas estão em crescimento, e como vimos, deve-se ao
surgimento de novas tecnologias e conexões com a internet, como smartphones e conexões
mais avançadas como 3G e 4G. O consumidor busca por informações que ajudam ou
solucionem os seus problemas diários, através do acesso pela internet na “palma da mão” e os
vídeos são aliados nesse processo, pois trazem a informação visual que consegue prender
mais a atenção do consumidor.
As redes sociais também são fortes aliadas no processo de distribuição do conteúdo
em vídeo, pois ficou mais fácil alcançar um público específico e que as empresas buscam
para as suas marcas, mas principalmente para ter um relacionamento e mais assertivo com os
seus consumidores.
As empresas brasileiras precisam pensar em estratégias para trazer valor para as suas
personas e também para alcançar os objetivos de marketing através dos vídeos. O marketing
de conteúdo, o storytelling e transmídia são ferramentas que ainda são utilizadas timidamente
pelas empresas brasileiras, mas que precisam ser adotadas para entregar um conteúdo em
vídeo de valor.
Portanto, comprovamos com a realização desse artigo que o conteúdo em vídeo está
realmente em ascensão no Brasil e no mundo e que algumas empresas brasileiras já estão
investindo nessa mídia no ambiente online. E que q​ualquer que seja o canal escolhido, o
vídeo, atualmente, merece estar em uma estratégia de marketing digital, principalmente para
24
aumento de ​brand awareness e engajamento com o público. Porque, afinal, interagir com o
usuário e fazer com que ele se interesse por uma marca e produto, ficou cada vez mais
concorrido. E o conteúdo em vídeo consegue trazer isso.
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novo mundo? ​2016​.​ Disponível em <
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2008. Disponível em:
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RESEARCH - Volume 8 - Número 1 - 2012. P.24
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O crescimento do conteúdo em vídeo no ambiente digital

  • 1. 1 O crescimento do conteúdo em vídeo no ambiente digital Aline Oliveira Natalia Moreira Resumo Usando como base exploratória a passagem do vídeo desde a TV até as redes sociais, mostramos neste artigo como o conteúdo em vídeo vem crescendo no ambiente digital. Através de pesquisas de empresas como Comscore, Cisco, Facebook e Google, conseguimos levantar os principais dados sobre o crescimento e engajamento com o conteúdo em vídeo nas redes sociais, não apenas pelas empresas, mas também pelos consumidores. Palavras-chave: ​vídeo, conteúdo em vídeo, Youtube, Facebook, redes sociais. Introdução Ao entrar em uma rede social é perceptível que boa parte do conteúdo exibido é em vídeo e também que os consumidores e as empresas estão utilizando mais essa mídia na internet. O surgimento dos smartphones, a evolução da internet e o aprimoramento de programas e aplicativos nos possibilitaram a disseminação de vídeos e também aumentaram a utilização desse tipo de conteúdo no ambiente digital. Este artigo explora, através de várias pesquisas encontradas no mercado, a utilização dos vídeos pelas empresas e consumidores, passando pela TV até as redes sociais. Na primeira seção, apresentamos um panorama da publicidade em vídeo na TV, desde o seu surgimento. E ainda, abordamos sucintamente o surgimento da internet e as mudanças que esse novo meio de comunicação trouxe para a publicidade. Na segunda seção, mostramos a influência dos dispositivos móveis e das redes sociais no crescimento dos vídeos na internet. Atualmente, só no Brasil são mais de 650 horas gastas em redes sociais e somos 38,3 milhões de pessoas que acessam a internet através de tablets e smartphones . E, logo em seguida, trazemos alguns dados de como os usuários e as 1 empresas estão consumindo atualmente os vídeos no ambiente digital. Já na quarta seção apresentamos a nossa metodologia que traz alguns insights de uma pesquisa que realizamos online sobre como as empresas utilizam o vídeo na internet. Na quinta seção, são apresentadas estratégias e canais utilizados para a produção e divulgação 1 http://blogs.oglobo.globo.com/nas-redes/post/brasileiros-gastam-650-horas-por-mes-em-redes-sociai s-567026.html
  • 2. 2 dos vídeos na internet. Entre as estratégias, abordamos o uso do marketing de conteúdo e storytelling, que andam juntos para trazer um conteúdo de valor para os consumidores, além dos principais canais onde eles são entregues: Facebook, Youtube, Instagram e, o mais recente, Snapchat. Na penúltima seção mostramos um case de sucesso onde o vídeo foi utilizado como principal ferramenta de divulgação da marca Seda da Unilever. E no final deste artigo, esperamos oferecer uma nova perspectiva e importância da utilização do vídeo no ambiente digital e como estratégia de marketing. 1. O vídeo e a publicidade O vídeo e a publicidade são parceiros desde o surgimento da TV. No Brasil começou timidamente com as famosas garotas-propagandas, que com beleza e charme atraíam mais audiência enquanto exibiam os produtos. A partir dos anos 70, os anunciantes começaram a comprar espaços publicitários entre os programas, dando origem aos intervalos. Mas só a partir dos anos 90, ocorreu um aumento da publicidade na TV, que começou a ir além dos tradicionais comerciais nos intervalos da programação: O aumento da comercialização generalizada foi outra característica da década. Empresas alugaram espaços para a emissão de programas de venda direta, e surgiram canais a cabo específicos para a comercialização de produtos. Além do intervalo comercial, a publicidade invadiu todas as atrações, com os próprios artistas ou apresentadores fazendo propaganda de diferentes produtos. Também vinhetas eletrônicas foram criadas, exibindo, na parte inferior do vídeo, ofertas de produtos durante uma entrevista, uma canção ou qualquer outra apresentação. (AMORIM. 2008 p.84-85) Além dos intervalos e espaços comerciais em programas, o ​merchansing em novelas 2 também começou a ganhar espaço, oferecendo às empresas a possibilidade de inserir os seus produtos em um momento de entretenimento do consumidor. A televisão continua sendo, até hoje, a maior mídia de investimentos em publicidade no Brasil, atingindo milhões de telespectadores. Segundo o estudo RETROSPECTIVAS & PERSPECTIVAS (2015), realizado pelo Kantar Ibope Media, 70% dos investimentos são feitos na televisão, sendo que 53% é investido na TV Aberta, 11% na TV por assinatura e 5% em merchandising. Os outros 30% são divididos entre jornal (13%), display (7%), revista (4%), rádio (4%), search (1%). OOH (1%) e cinema (1%). 2 Citação ou aparição de determinada marca, produto ou serviço, sem as características explícitas de anúncio publicitário. (Wikipedia)
  • 3. 3 Apesar da televisão ainda dominar o investimento em publicidade no Brasil, a partir de 1995, ela passou a ter uma forte concorrente para as empresas divulgarem seus produtos e suas histórias, a internet. E em seu início, ela era apenas um bloco de texto estático e com poucas funções gráficas. A publicidade na internet começou com formatos de banners de texto e imagens estáticas, mas foi evoluindo para os Graphics Interchange Formats (GIFs), banners em flash, estilo pop-up e em html, até chegar no formato em vídeo. E todos esses formatos ainda são utilizados atualmente pelos anunciantes online. Mesmo com uma publicidade mais “simples”, a internet e o aperfeiçoamento desses banners trouxeram aos usuários uma forma de interagir com aquela informação: A publicidade tem o propósito básico de disseminar informações para orientar o comportamento de compra e as preferências do consumidor para um determinado produto, serviço ou determinada marca. No entanto, na Web, a publicidade diferencia-se fundamentalmente dos outros meios por permitir que o consumidor possa interagir diretamente com o anúncio. Ele pode, então, clicar no anúncio para obter mais informações ou mesmo realizar a compra do produto. (PINHO, 2000. p. 114 apud Clemente, 2008. p.16) Já os vídeos publicitários na internet foram testados pela primeira vez em 2004, em 15 sites dos EUA. Eles eram transmitidos através do ​Windows Media Player com uma 3 tecnologia desenvolvida pela Unicast, agência de publicidade americana, que possibilitava a interação do vídeo com o internauta. (ESTADÃO. 2004) Esse foi o primeiro passo para a utilização do vídeo no ambiente digital. Mas um fator importante que ajudou a disseminar os conteúdos em vídeos, além do crescimento dos blogs e das redes sociais, foi o surgimento dos dispositivos móveis como smartphones e tablets. 2. Redes sociais e dispositivos móveis no consumo de vídeos Segundo CASTELLS (1999), a rede social é “um novo sistema de comunicação que fala cada vez mais uma língua universal digital, tanto está promovendo a integração global da produção e distribuição de palavras, sons e imagens de nossa cultura, como personalizando-os ao gosto das identidades e humores dos indivíduos”. Uma das primeiras redes sociais que nós brasileiros mais utilizamos foi o Orkut e nela era possível adicionar os amigos, fazer partes de grupos de interesses e divulgar fotos, 3 Programa de reprodução de vídeos da Microsoft.
  • 4. 4 mas não havia a possibilidade de divulgar vídeos. Diferentemente do Youtube, que surgiu logo depois, em 2005, totalmente voltado para a divulgação e criação de vídeos. Outra rede que surgiu na mesma época, mas só começou a disseminar vídeos um tempo depois, foi o Facebook, que vamos apresentar um pouco mais a frente. O ​lançamento mundial do iPhone, que deu entrada para outras marcas lançarem smartphones modernos e também com a chegada do 3G no Brasil, em 2007, fizeram com que os brasileiros e o resto do mundo passassem a ter em suas mãos uma nova forma de acesso à internet e de comunicação. Além disso, com essa evolução, ​novas redes sociais foram surgindo para atrair e disputar a atenção dos consumidores, para conhecer outras pessoas, conversar de forma mais ágil, publicar uma foto como um profissional, gravar um vídeo, escrever em poucas palavras e outras tantas possibilidades que deixam as pessoas cada vez mais próximas, mesmo que a distância física, as diferenças pessoais e as preferências sejam muito grandes. Atualmente ​já somos mais de 2 bilhões de pessoas que utilizam as redes sociais pelo 4 mundo e, ​s​ó no Brasil, já temos mais 168 milhões de smartphones ativos. Esse número é 5 maior se comparado com o uso de computadores (notebooks, tablets e desktops), que é de 160 milhões. Essa mobilidade fez crescer a distribuição de vídeos online, pois o consumidor começou a adotar uma linguagem mais visual através das câmeras dos smartphones e, para esse consumidor, a TV também deixou de ser o único ponto de acesso ao entretenimento e de atenção. Segundo uma pesquisa realizada em 2013, da Ipsos para o Google, 63 milhões de brasileiros acessam dois tipos de tela e 68% assistem TV e usam o smartphone ao mesmo 6 tempo. E os vídeos possuem um potencial gigantesco de crescimento, pois já contam com 1 bilhão de usuários, podendo dobrar até 2017 (Segundo a Cisco). Isso significa que em quatro anos, 81% dos internautas também estarão assistindo vídeos, sendo esta a sua principal atividade na web, Claro que esse estudo foi medido a partir da quantidade de petabytes que serão consumidos ao longos dos anos, ou seja, a quantidade de armazenamento de informações vindos de vídeos online. Podemos notar esse potencial crescimento no gráfico a seguir: 4 ​http://idgnow.com.br/internet/2015/04/06/planeta-ja-tem-dois-bilhoes-de-pessoas-usando-redes-sociais/ 5 ​http://link.estadao.com.br/noticias/gadget,brasil-chega-a-168-milhoes-de-smartphones-em-uso,10000047873 6 ​https://www.thinkwithgoogle.com/intl/pt-br/research-studies/comportamento-consumidor-multiplataforma.html
  • 5. 5 Figura 1: Crescimento do consumo de vídeo Fonte:​http://www.webestrategica.com.br/blog/artigos/videos-online-serao-mais-popu lares-que-redes-sociais-em-2017/ Segundo dados da COMSCORE (2015), o Brasil ocupa o primeiro lugar em consumo de vídeo na América Latina com 3 horas a mais que os outros países. Os consumidores de vídeo brasileiros também estão se tornando cada vez mais engajados. Por cada visita em sites, como portais e redes sociais são consumidos em média seis vídeos. Além disso, os anúncios em vídeo estão gerando mais engajamento, cerca de 10,9 minutos por viewer. 3. O uso do vídeo no ambiente online: consumidores e empresas Uma pesquisa realizada pela CISCO (2015), indicou que o tráfego anual do protocolo de internet (IP) vai atingir mais de 2 bilhões de Gigabytes anuais, entre 2014 e 2019, ou seja, são 2 zettabytes de dados em comunicação. E um dos principais fatores desse crescimento, como vimos na figura anterior, são os novos e avançados serviços de vídeo que vão representar 80% de todo o tráfego IP até 2019.
  • 6. 6 Serviços como Netflix e redes sociais como Youtube e Facebook estão comprovando essa pesquisa. Atualmente, esses canais são os principais para aquisição de vídeos on demand e de transmissões ao vivo no ambiente online. Uma pesquisa da MeSeems realizada junto a EXAME.com, revelou que 45% dos 1000 entrevistados pensam em substituir a TV a cabo pela Netflix e que 48% assinam além da TV a cabo outros serviços de streaming como Netflix, Telecine Play e HBO Go. (ANGRELA. 2016) Devido a inclusão digital, o crescimento da internet e o aumento de dispositivos móveis, em 2014, mais de 95,4 milhões de brasileiros já acessaram a internet. Isso quer dizer que mais de 50% da população brasileira de 10 anos de idade ou mais já tem acesso à internet. (SARAIVA. 2016). E, com isso, o consumidor brasileiro está ​hiperconectado​, hipermóvel​, ​hiperinformado​, e ​hiperentretid​o. Hiperconectado ​e ​hipermóvel​, por ter mais acesso à internet por diversos dispositivos como computadores, tablets e celulares (multitela). ​Hiperinformado, porque através dessas conexões o acesso às informações ficou mais fácil, são cerca de 100 bilhões de pesquisas por mês só no Google. E ​hiperentretido​, através de conteúdos em vídeos online, onde mais de 70 milhões de brasileiros são consumidores e assistem cerca de 8,1 horas semanais na web. (MARINHO, 2014). Em 2014, o Google fez em conjunto com a consultoria Provokers um estudo onde foram identificados quatro tipos de consumidores de vídeos: “Freedom Watchers”, “Mobile Chatter”, “TV Rules” e “Unsatisfied Content Searcher”. Os Freedom Watchers (24%) possuem de 18 a 55 anos e valorizam a liberdade de escolha, como fazer a própria programação e assistir esses conteúdos quando quiserem. Os “Mobile Chatter” são jovens de 14 a 24 anos que não desgrudam do celular, acessam muitos vídeos compartilhados de amigos e representam 31% na pesquisa. Os “TV rulers” (22%) preferem o conteúdo em vídeo da televisão, são mais velhos (45 a 55 anos) e assistem apenas 4,8 horas de vídeo por semana na web. E os “Unsatisfied Content Searcher” (23%) que são jovens-adultos (25 a 34 anos) que acham a TV irrelevante, desaprovam o conteúdo televisivo e são os que mais acessam vídeos pela web com cerca de 9,8 horas por semana. (Think with Google 2014). Além disso, os consumidores online brasileiros quando utilizam a internet para acessar vídeos, utilizam os smartphones com mais frequência e assistem à TV ao mesmo tempo. O conteúdo buscado enquanto assistem a televisão vai desde conversas por texto, redes sociais, aplicativos e outros conteúdos em vídeo. Na TV o principal conteúdo
  • 7. 7 consumido são filmes e séries, já nos smartphones e nos computadores são vídeos online produzidos por marcas e por amadores. Por isso é interessante para as marcas e profissionais de marketing pensarem no conteúdo e no formato que podem atingir todos os dispositivos que o seu público utiliza. Segundo a eMarketer (apud Tracto 2013), “50% dos profissionais de marketing em todo o mundo já consideram o vídeo o tipo de conteúdo que oferece o maior ROI (retorno sobre o investimento) ”. Mas de acordo com o Mauro Peres, fundador da empresa MBA 60 e palestrante do Content marketing Brasil “as empresas investem na produção de vídeo, mas muitas vezes ignoram um elemento igualmente relevante: o content marketing”. Ou seja, as empresas querem estar presentes, porém se esquecem de um fator muito importante que é o conteúdo que será transmitido pelos vídeos, para gerar engajamento e interesse dos internautas com as marcas. Os conteúdos em vídeo divulgados pelas empresas vão de vídeos promocionais, como lançamento de novos produtos, versões para a web de suas propagandas na televisão, vídeos de divulgação de produtos com influenciadores até vídeos de conteúdo que abordam passo a passo, tutoriais, entrevistas sobre o setor que atua e cursos. Um relatório realizado pela ROCK CONTENT (2016) indicou que as empresas brasileiras estão usando conteúdo em vídeo e em outros formatos, para gerar engajamento, reconhecimento da marca, vendas e para a geração de leads . Além disso, o vídeo está em 5º7 lugar como o mais utilizado para distribuir conteúdo e ele também está presente como estratégia de marketing de conteúdo em todas as etapas do funil de vendas. 4. Metodologia Como base metodológica desse artigo exploratório utilizamos a netnografia, que segundo KOZINETS (2010) é “u​ma abordagem de pesquisa online de observação participante que segue um conjunto de procedimentos e protocolos distintos. A netnografia é apropriada para o estudo tanto de comunidades virtuais quanto de comunidades e culturas que manifestam interações sociais importantes virtualmente”. ​E a partir desse conceito, fizemos uma pesquisa online, em alguns grupos do Facebook e Linkedin voltados ao marketing e publicidade, entre os dias 11 e 31 de julho de 2016, com 16 perguntas sobre a utilização de vídeos no ambiente digital. 7 Alguém que entra em contato com a sua empresa interessado em mais informações sobre o seu produto ou serviço.
  • 8. 8 Essa pesquisa trouxe alguns insights que apresentamos nessa seção e durante o artigo, sobre como esses profissionais estão utilizando o conteúdo em vídeo online. Com as 60 respostas obtidas de profissionais de diversos setores como agências de publicidade (65%), veículos de comunicação (5%), consultoria (8,3%) e ecommerce (6,7%), descobrimos que 56,7% deles utilizam os vídeos para trazer mais engajamento e 18,3% para o reconhecimento da marca. E a principal fonte de divulgação desses vídeos são os anúncios em rede de display ou publicações patrocinadas em redes sociais (61,7%). Além disso, fizemos buscas online de outros artigos, livros e notícias sobre a utilização de vídeos no ambiente digital. Nossas principais fontes foram o Google Scholar, que possibilitou encontrar artigos acadêmicos, Google Books onde conseguimos extrair algumas citações de livros, Google.com, onde encontramos notícias com dados atuais e o Think With Google, site do Google onde contém muitas pesquisas voltadas para o consumo e distribuição de vídeos online. 5. Estratégias: marketing de conteúdo e storytelling A área de marketing geralmente é a que define o mix de canais a ser utilizado na hora da divulgação da empresa, produto ou serviço. É de extrema importância definir o canal ideal para que se garanta a correta implantação da estratégia, uma vez que podem existir diferentes níveis de preços, serviços, custos e riscos, ou seja, é essencial definir o canal ideal para abordar cada grupo de clientes e ser assertivo. Canais de marketing são conjuntos de organizações que são independentes, mas que estão ligadas por seu ramo de atividades e que dependem uma da outra para poderem disponibilizar seus produtos ou serviços para uso ou consumo fazendo com que cheguem a seus consumidores finais de acordo com suas exigências. (KOTLER, KELLER 2006) As redes sociais são canais muito utilizados pelas empresas para a divulgação dos seus produtos e serviços com o objetivo de passar da forma mais assertiva possível a mensagem, seja ela com o objetivo de venda, geração de lead ou apenas conhecimento de marca. Hoje as empresas apostam nos canais digitais, pois quando pensamos em mensuração de resultados as diversas plataformas digitais conseguem nos mostrar resultados de diferentes formas, ou seja, quando no planejamento estratégico de marketing define um KPI (indicadores chave de performance) para a campanha, sabemos exatamente o que precisa ser medido e entregue. Não que não haja meios de medir resultados no offline, porém
  • 9. 9 conseguimos ser mais assertivos na mensuração desses resultados no digital. Resultados estes que apontam perfil do target, alcance, frequência e até mesmo o quanto foi revertido em venda. Com isso, cada plataforma de canais digitais disponibiliza uma forma de divulgação especifica, pois, além de serem assertivas, as mídias devem continuar fazendo sentido para o usuário, pois todas as mídias são pensadas para as pessoas que vão consumi-las e não para os anunciantes. Logo, quando uma empresa for escolher um canal de divulgação, deve analisar bem o seu público e entender em quais locais digitais eles estão para que a comunicação faça sentido e traga um retorno expressivo para a marca. A estratégia de canais para o formato em vídeo é crucial, pois em cada uma das redes o consumo do mesmo é diferente. Uma das estratégias que vem sendo usada para entregar valores e ser assertivo quanto a produção de conteúdo em vídeo, como em texto ou imagem é o marketing de conteúdo. O marketing de conteúdo, segundo STRUTZEL (2015) nada mais é que: Uma estratégia estruturada para elaborar e disseminar conteúdo relevante com o objetivo de atrair e reter clientes, fortalecendo a presença digital da marca. Em resumo, o Marketing de Conteúdo sustenta-se na premissa de que, ao oferecer algo de valor para o público, você está desenvolvendo um relacionamento saudável, baseado na confiança. Blanchard (apud REZ, Saccaro e Moraes. 2014, p. 8), vai além: Marketing de conteúdo é o oposto de anúncio. É sobre engajar clientes com conteúdo que eles realmente desejam, de uma forma que sirva aos propósitos e ideias de sua marca, ao invés de apenas tentar incluir sua logomarca no campo visual deles. É sobre atingir exatamente a audiência que você deseja, e não atirar para todos os lados. É oferecer a experiência que seu público deseja, e não tentar chamá-los com uma oferta e iludi-los com sua proposta discrepante. Em resumo, é a evolução da publicidade para algo mais efetivo, mais eficiente e menos dissimulado". Ou seja, no marketing de conteúdo são usadas como estratégia informações e assuntos que vão ajudar o consumidor a solucionar os problemas e dúvidas que ele procura, através de ferramentas e canais, tanto no ambiente online como no offline. E não apenas mostrar o produto que pode ser uma solução para ele. Por exemplo, uma empresa que vende artigos para bebês pode, através de uma estratégia de marketing de conteúdo, fazer vídeos que vão ajudar esses pais a entender como seus produtos funcionam e também mostrar dicas de cuidados para o bebê, e não apenas vendê-los sem nenhuma informação que atraia e ajude esses pais. Informar esses consumidores em todas as etapas do funil de vendas é uma estratégia do marketing de conteúdo para que eles adquiram o produto com segurança e
  • 10. 10 voltem outras vezes em busca de mais informações, tenham um relacionamento com a sua marca e consequentemente façam mais compras. Além dos vídeos, temos outras ferramentas que podem ser usadas como parte da estratégia de marketing de conteúdo como por exemplo, os blogs, e-mail marketing, infográficos, e-books, webinars e mídias sociais, mas para entender quando e em qual momento usar é preciso primeiro identificar as ​personas , os assuntos que elas procuram, os 8 canais onde elas estão, em qual etapa do funil você quer alcançar e também a linguagem que será usada. Essa estratégia é feita de médio a longo prazo, por isso entender todos esses pontos e principalmente, o que a sua persona procura, fazem toda a diferença nos resultados. O Google mostrou em um artigo de 2015, que os usuários de smartphones, por exemplo, estão vivendo micromomentos. E nesses ​micromomentos podemos identificar qual a melhor estratégia de marketing de conteúdo a ser utilizada. Veja o infográfico: Figura 2: Infográfico sobre micromomentos dos usuários de smartphones 8 “Persona é a representação fictícia do seu cliente ideal. Ela é baseada em dados reais sobre comportamento e características demográficas dos seus clientes, assim como uma criação de suas histórias pessoais, motivações, objetivos, desafios e preocupações”. (Resultados digitais)
  • 11. 11 Fonte:​https://www.thinkwithgoogle.com/intl/pt-br/articles/how-micromoments-are-c hanging-rules.html Como vimos, o consumidor está buscando atualmente mais informações e entretenimento que façam sentido para o seu momento. E outra estratégia que pode ser aplicada para destacar o seu conteúdo em vídeo em meio a tantos outros, é o conceito de Storylelling, uma palavra em inglês, que está relacionada com uma narrativa e significa a capacidade de contar histórias relevantes . 9 O conceito de Storytelling ainda é novo para algumas empresas, entretanto, esse é um assunto que vem atraindo a atenção de muitas organizações, pois trata-se da arte de contar história em conjunto com a venda de produtos e serviços, e também auxilia na aproximação entre as empresas e seus consumidores. Basicamente, possui como finalidade auxiliar as organizações na construção da estratégia de relacionamento com os seus clientes. É simples, apenas precisam organizar os fatos reais, em uma estrutura de história e trabalhar os elementos e mensagem que a compõe, assim seguindo pela elaboração das obras narrativas. E segundo WALTRICK (2015), o processo de storytelling pode ser resumido em sete etapas: “ouvir, aprender, descobrir, explorar, criar, comunicar e encantar”. O Storytelling também pode ajudar em campanhas e estratégias que envolvam diversos tipos de mídias. Nesse caso, temos o conceito de Transmídia, que segundo Henry Jenkins em seu livro cultura da convergência, publicado no Brasil em 2008, a narrativa transmidiática é definida como: Uma história transmidiática se desenrola através de múltiplos suportes midiáticos, com cada novo texto contribuindo de maneira distinta e valiosa para o todo. Na forma ideal de narrativa transmidiática, cada meio faz o que faz de melhor – a fim de que uma história possa ser introduzida num filme, ser expandida pela televisão, romances e quadrinhos; seu universo possa ser explorado em games ou experimentado como atração de um parque de diversões. Cada acesso à franquia deve ser autônomo, para que não seja necessário ver o filme para gostar do game, e vice-versa. Cada produto determinado é um ponto de acesso à franquia como um todo (JENKINS, 2008, p. 135). Então, a narrativa transmídia é definida basicamente como uma história, mas o que a diferencia de outras histórias é que ela é dividida em partes que são veiculadas por diferentes meios de comunicação, qual veículo é tem maior potencial para divulgar aquela parte da história. 9 https://en.wikipedia.org/wiki/Storytelling
  • 12. 12 Ainda no mesmo livro, no capitulo 3, Jenkins cita a narrativa do filme Matrix dos irmãos Wachowski como um grande exemplo. A trilogia não está presente apenas nos filmes mais também em outras mídias como quadrinhos, animações e games. E todos contribuem para o entendimento do filme. Jenkins, também afirma que o conceito de narrativa transmidiática é a narrativa fragmentada, ou melhor, distribuída em diversas mídias, porém, não sendo interdependentes entre si. Exemplo: se uma pessoa assistir a trilogia dos filmes Matrix ela iria conseguir compreender sem precisar jogar os jogos, mas se a mesma jogar ira conseguir uma riqueza de detalhes sobre o universo da trilogia. E embora esse termo já exista há muitos anos, atualmente, ele apresenta mais recursos para transcender essa mensagem: a era da internet, onde as mídias sociais possuem um papel muito importante para a disseminação da informação. Segundo Henry Jenkins (apud Intenet Inovattion 2013), “todas as principais mídias estão sendo influenciadas pela internet como uma forma de adaptação às transformações culturais, sociais e mercadológicas que ela trouxe aos meios de comunicação”. Aplicar esse conhecimento às formas de comunicação atuais faz com que a empresa construa uma relação efetiva com o seu consumidor. A busca por interatividade e informação faz com que um produto, site ou serviço tornem-se importantes para esse consumidor, desde que tragam o conteúdo que ele considera relevante e da forma mais apropriada. 6. Canais: redes sociais e influenciadores Centenas de marcas já utilizam as redes sociais como o principal canal para divulgação de seus vídeos que contam histórias para engajar, vender, trazer reconhecimento da marca ou apenas para ser notado e dar a sua opinião sobre certo acontecimento. E entre as principais redes sociais estão Youtube, Facebook, Instagram e o mais recente, Snapchat que disponibilizam, cada um, diversas formas de fazer storytelling e divulgação. Nossa pesquisa realizada com profissionais de comunicação, publicidade e marketing, também trouxe insights sobre quais canais esses profissionais utilizam para distribuir o conteúdo em vídeo. Facebook, Youtube e Instagram são os mais utilizados, e não
  • 13. 13 seria diferente, já que essas redes sociais estão entre as mais utilizadas pelos brasileiros atualmente . 10 Figura 3: Gráfico com a ordem de preferência de cada rede social para a distribuição de vídeos. Fonte: Pesquisa realizada para o artigo. A pesquisa online também indicou que 91,2% desses profissionais trabalham ou atendem empresas nas agências de publicidade, utilizam o Youtube, principalmente para fazer engajamento e brand awareness. E também que o Facebook Live (33,3%) e o Snapchat (29,8%), ferramentas recentes dessas redes sociais, ainda são pouco utilizadas pelas empresas. 6.1 Youtube O Youtube surgiu em 2005, como uma plataforma simples para o compartilhamento de vídeos. Naquele ano, existiam diversos sites semelhantes, mas nenhum com uma interface 10 http://www.secom.gov.br/atuacao/pesquisa/lista-de-pesquisas-quantitativas-e-qualitativas-de-contratos-atuais/pe squisa-brasileira-de-midia-pbm-2015.pdf
  • 14. 14 simples em que usuário não precisasse se preocupar em converter o vídeo e nem com a opção de incorporar esses vídeos em outros sites. No mesmo ano, um vídeo onde mostrava o jogador Ronaldinho provando uma chuteira da Nike conseguiu ultrapassar pela primeira vez 1 milhão de visualizações. E a partir daí, o Youtube vivenciou um dos seus primeiros vídeos virais e já mostrou todo o seu potencial como plataforma de conteúdo e rede social. No final de 2006, o Youtube foi adquirido pelo Google por US$ 1,65 bilhão em ações, e então, começou uma implementação de melhorias como uma política de direitos autorais e a inserção de anúncios. Após 11 anos do lançamento, o Youtube é considerado o segundo site mais 11 acessado no mundo, possui mais de 1 bilhão de usuários em mais de 70 idiomas e com uma sessão média de mais de 40 minutos através dos dispositivos móveis . Aqui no Brasil, o 12 Youtube é o site mais utilizado pelos brasileiros para assistir vídeos online, tanto de conteúdo como publicitários. São mais de 60 milhões de visitantes únicos por mês e com uma visibilidade de 91% de pessoas impactadas pelos anúncios dentro do site . 13 Atualmente, o Youtube disponibiliza diversas formas para que seus usuários distribuam o seu conteúdo. Qualquer pessoa cadastrada no site tem um canal e consegue atualizá-lo com vídeos de até 15 minutos ou mais após a verificação da conta. Além disso, as empresas ou usuários que querem investir na divulgação do seu canal ou marca possuem algumas opções de anúncios em vídeo que são feitos através do Google Adwords . 14 Um dos tipos de anúncio em vídeo mais utilizados é o TrueView in-stream, em que o anunciante utiliza um vídeo de até 30 segundos para ser exibido antes do vídeo selecionado ou em sites de parceiros da rede de Display do Google. Existem outros tipos de anúncio TrueView que exibem o conteúdo nas buscas, na página inicial e durante a exibição dos vídeos. A mais recente opção de anúncio, que ainda está em testes, são os bumper ads, vinhetas que têm cinco segundos e são exibidas para os usuários antes do vídeo começar e não possuem a opção de pular. Segundo o Google , alguns testes indicaram que esse tipo de 15 11 http://www.alexa.com/topsites 12 https://www.youtube.com/yt/press/pt-BR/statistics.html 13 https://www.thinkwithgoogle.com/intl/pt-br/articles/youtube-insights-criar-video-campanha.html 14 Site de gerenciamento de anúncios em todos os produtos do Google. 15 https://www.thinkwithgoogle.com/intl/pt-br/products/bumper-ads.html
  • 15. 15 conteúdo conseguiu gerar “48% a mais de recordação de anúncio (versus pessoas que não viram o vídeo) e 123% a mais de interesse na busca por termos relacionados à promoção ou vídeo”. Além disso esse formato ajudará em campanhas de presença de marca e de divulgação rápida de campanhas publicitárias. Uma tendência que começou em 2015 e o Youtube já tem disponível, são os uploads de vídeos em 360º. Esses vídeos permitem que o telespectador olhe em qualquer direção. Para isso, o usuário pode clicar e arrastar ou com o aplicativo instalado, apenas mover o dispositivo móvel para a direção que deseja visualizar o vídeo. Esse formato traz novas possibilidades para quem produz como contar histórias em diversas perspectivas e principalmente trazer mais experiência para o usuário. E o Youtube não para trazer novas soluções, em 2015, foi lançado nos EUA o Youtube RED e o no Brasil o Youtube Kids. O Youtube RED é uma assinatura paga do site, sem anúncios, com conteúdo exclusivo, onde o usuário também pode, em dispositivos móveis, baixar e ver offline e reproduzir em segundo plano. Já o Youtube Kids é um aplicativo exclusivo para crianças entre 2 e 8 anos com foco em conteúdo educativo, onde os pais podem ter um controle maior sobre o que elas assistem. Nesse app os anúncios estão presentes, mas com controle rigoroso, sem opção de pular e direcionar para sites externos. 6.2. Facebook O Facebook foi criado em 2004, pelo americano Mark Zuckerberg quando ainda era estudante da Universidade de Harvard. O objetivo inicial de Zuckerberg com a criação da rede social era a interação entre os alunos da faculdade, um meio de estreitar as relações. O foco inicial do Facebook era criar uma rede de contatos em um momento crucial da vida de um jovem universitário: o momento em que este sai da escola e vai para a universidade, o que, nos Estados Unidos, quase sempre representa uma mudança de cidade e um espectro novo de relações sociais. O sistema, no entanto, era focado em escolas e colégios e, para entrar nele, era preciso ser membro de alguma das instituições reconhecidas (RECUERO apud COSTA, 2009, p.171). Porém o Facebook caiu no gosto popular e qualquer pessoa com 13 anos ou mais consegue se inscrever no site e criar um perfil pessoal, adicionar usuários como amigos e trocar mensagens, incluindo notificações automáticas quando atualizarem o seu perfil. Além disso o usuário pode participar de grupos de interesse comum, ou até mesmo criar grupos fechados como com os colegas de faculdade ou do trabalho. Hoje a rede é caracterizada como a maior rede social do mundo.
  • 16. 16 O que ajudou e muito a tornar o mundo cada vez mais conectado a toda hora e em qualquer lugar foi a mobilidade de acessos por meio de dispositivos mobile e hoje o Facebook tem aproximadamente cerca de 823 milhões dos seus mais de 1,59 bilhões de usuários que utilizam a rede apenas através de aparelhos moveis. Isso representa cerca de 51,7% de todas as pessoas que possuem uma conta no serviço. (ABRÃO. 2016). E com esse crescimento cada vez mais expressivo do uso do Facebook, o que não poderia ficar de fora, eram as parcerias com empresas. Então, em novembro de 2007, o Facebook anunciou o Facebook ads, uma iniciativa que inclui um sistema de sites parceiros para permitir aos usuários compartilharem informações sobre suas atividades, produtos e serviços. Com isso as empresas conseguiram estar cada vez mais perto de seus consumidores ou até mesmo fazer anúncios de forma assertiva baseada no perfil dos usuários. Estes anúncios podem estar ligados a ganhar mais fãs para a página, brand awareness, vendas ou apenas interação com o público da fanpage. Ou seja, o Facebook deixou de ser um espaço somente de relações sociais para se transformar também em um espaço de negócios. A comunicação das empresas sofreu grandes mudanças com a vinda dessas mídias sociais. A comunicação deixou de ser função de um profissional da área de marketing para fazer parte de um meio em que todos têm o mesmo poder, poder de informar, de criticar, opinar e divulgar. A tecnologia da informação invadiu o espaço da atividade de relações públicas e modificou a relação entre comunicadores e públicos. O poder de comunicar, antes restrito aos grandes grupos de mídia e aos conglomerados corporativos, passa a estar, também nas mãos do público (TERRA, 2011, p.4). E com o intuito de cada vez mais as marcas chamarem a atenção dos internautas e gerar maior interação com eles, acabam adotando diversas estratégias de divulgações possíveis. Hoje além de postagens de fotos estáticas com longos textos, as empresas podem divulgar seus conteúdos usando gif, que nada mais é que uma sequência de imagens estáticas que geram uma animação, ou até mesmo vídeos curtos. Se fizermos uma retrospectiva mental, podemos perceber que aos poucos os vídeos foram tomando conta dos feeds de notícias e que a cada momento que passa, mais marcas e empresas utilizam o audiovisual para engajar sua audiência. Hoje se uma marca postar um anúncio segmentado com o intuito de que os usuários assistam ao vídeo, o algoritmo do
  • 17. 17 Facebook vai entregar o vídeo primeiro para as pessoas que passam mais de 10 segundos vendo um vídeo, o que faz com que sua mensagem seja entregue. O crescimento do uso e do alcance do formato é tão nítido que recentemente a rede social lançou o Facebook live, uma ferramenta de comunicação que poderá ser usada por qualquer página certificada. Dessa forma, as personalidades e marcas conseguem fazer vídeos em tempo real enquanto participam de um evento, por exemplo, e com essa transmissão ao vivo é possível que as pessoas que estão assistindo consigam interagir curtindo, comentando e até compartilhando o link com a sua rede de amigos. O Facebook live é uma forma imersiva de se conectar, em tempo real, com o seu público e além de poder assistir ao conteúdo ao vivo, depois o conteúdo continua gravado permanentemente no Facebook para quem quiser assistir novamente. Um estudo elaborado pelo Facebook, em 2015, identificou que os usuários da rede 16 social, em todo o mundo, estão postando 75% mais vídeos em comparação com o ano anterior. E também foi constatado que vídeos foram, no geral, visualizados 3.6 vezes mais no feed de notícias e que 50% dos usuários assíduos do Facebook assistem ao menos um vídeo por dia. 6.3 Twitter O Twitter foi fundado em março de 2006, por Jack Dorsey, Evan Williams e Biz Stone. A ideia surgiu de Dorsey durante uma reunião de discussão de ideias (brainstorming) em que ele falava sobre um serviço de troca de status, como um SMS. O Twitter tinha como conceito exatamente o envio de mensagens curtas através do celular, em que você receberia um twich (vibração, em tradução livre) no seu bolso quando um update era enviado. Em sua página oficial, o Twitter se diz com a missão de “capacitar todos os usuários a criar e compartilhar ideias e informações instantaneamente, sem qualquer barreira”. Hoje com mais de 310 Milhões de usuários, o Twitter tem o poder informativo em 17 tempo real, pois o que acontece no mundo é rapidamente comentado e twittando na plataforma. Afinal, o Twitter é considerado o maior sofá do mundo quando associado com a 16 ​https://insights.fb.com/2015/01/07/new-universal-language/ 17 https://about.twitter.com/pt/company
  • 18. 18 TV. Em estudo feito pela empresa em 20015, de 3 pessoas pelo menos 2 acessam o Twitter 18 enquanto assistem televisão. O engajamento em vídeo também vem aumentando na plataforma, no mesmo levantamento eles identificaram que nos últimos 12 meses o número de views em vídeos na plataforma aumentou 220 vezes e 90% dos brasileiros assistem a vídeos e 54% acham a rede um ótimo local para descobrir vídeos. Ainda neste mesmo estudo, concluíram que os retweets (forma como é chamado o compartilhamento na rede) é 6 vezes maior para vídeos do que em publicações em fotos. Com isso, a plataforma disponibiliza, além dos meios tradicionais como vídeos curtos e gifs, o Periscope, uma ferramenta que faz vídeos ao vivo. Além disso, a interação entre os usuários do Twitter e a TV vem ficando cada vez mais forte com a possibilidade de acompanhar e participar de votações ao vivo dos programas de televisão por meio de Hashtags. 6.4. Instagram O Instagram é uma comunidade de mais de 500 milhões de pessoas que capturam e 19 compartilham momentos do mundo no serviço de Kevin Sytrom e Mike Krieger co-fundadores e CEO do Instagram. Ela tornou-se uma das redes sociais preferidas de todo o mundo, pois inspiram uma narrativa visual para todos, desde celebridades, redações e marcas, adolescentes, ou melhor dizendo para qualquer pessoa que partilha com uma paixão criativa. Caiu no gostou popular por ser uma rede social online de compartilhamento de fotos e vídeos curtos. A plataforma também permite que qualquer foto seja uma verdadeira inspiração, pois permite que os usuários apliquem filtros digitais e consigam compartilhar em uma variedade de serviços sociais como Facebook, twitter, tumblr e Fickr. O crescimento de consumo de vídeo acontece também com o Instagram. Segundo a empresa, o tempo em que as pessoas passam assistindo vídeo na rede cresceu 40% nos últimos seis meses, com isso, foi liberado vídeos mais longos com tempo máximo de 60 segundos, antes era apenas 15. Como o aplicativo foi adquirido pelo Facebook em 2012, as formas que as empresas encontram de anunciar seus produtos ou serviços para seu público no Instagram é a mesma utilizada no Facebook, ou seja, as empresas conseguem se conectar com seu público, 18 https://www.clearslide.com/view/mail?iID=qzPGKz3Sk3LJXhQc8kdT 19 https://www.instagram.com/about/us/
  • 19. 19 promovendo links, fotos e vídeos com base nos interesses dos usuários por meio do Instagram ads. No início de agosto de 2016, o Instagram lançou um novo recurso para concorrer com o Snapchat, o Instagram Stories. Nessa atualização, o usuário pode compartilhar vídeos curtos e imagens que ficam disponíveis por até 24 horas, assim como o Snapchat que veremos a seguir. 6.5. Snapchat Com toda essa evolução do vídeo online, cada vez mais surgem novos formatos e novas redes sociais e uma das mais atuais é sem dúvida o Snapchat. Um aplicativo de mensagens onde os usuários podem tirar fotos e gravar vídeos, adicionar textos, desenhos e emoticons à imagem e escolher o tempo que ela ficará no visor, esse tempo pode variar de 1 a 10 segundos. Quando o usuário manda uma foto, texto ou vídeo a um amigo, assim que ele abrir a imagem aparece um contador e depois não é possível mais ver a imagem e nem recuperar já que o Snap, assim mais usualmente chamado, apaga a imagem tirada tanto do dispositivo como dos servidores. Também é possível adicionar filtro nas fotos e nos vídeos, salvá-los e postar na sua linha do tempo. Um fato curioso do Snap é que as imagens e vídeos postados ficam apenas 24 horas no ar. O Snapchat pode parecer um pouco simples e banal, ou melhor, uma rede social passageira, porém já se tornou uma empresa que vale cerca de 10 bilhões de dólares . 20 Um dos recursos que faz com que o Snap seja muito utilizado entre os jovens é pela sua funcionalidade ao vivo, onde a função é construída pelos usuários que estão participando de um evento, por exemplo, e conseguem juntar histórias e fatos de diversas partes do mundo em um só lugar. Outro recurso é a função Discover, uma forma de interagir com marcas e acontecimentos. Esse recurso apresenta ao usuário notícias, artigos e vídeos de vários canais diferentes. O principal público que utiliza a rede é considerado como uma geração que prefere acesso a informação através de dispositivos moveis, priorizando também formas rápidas e práticas de interagir. “Esse público costuma assistir a eventos globais por meio do 20 ​http://marketingdeconteudo.com/snapchat-para-marcas
  • 20. 20 compartilhamento dos usuários através da função “ao vivo”, ao invés de televisão, por exemplo” . 21 Hoje cerca de 100 milhões de pessoas usam o Snap todos os dias para compartilhar momento com a família, assistir a historias, ver eventos de todo o mundo ou explorar conteúdos de diversos canais. Os Snapchatters, assim como é chamado as pessoas que utilizam a rede, assistem a cerca de 400 milhões de snaps enviados por dia. (OLIVEIRA.2015) Aqui no Brasil, o uso do Snapchat pelas empresas ainda é tímido se comparado com perfis de famosos e influenciadores, mas recentemente o diretor de parcerias, Kevin Frankefeld, esteve no Brasil para apresentar para os profissionais de digital, mídia e criação alguns cases de empresas norte-americanas, dados de retorno com o uso da plataforma e como utilizá-la para a divulgação das marcas. Alguns profissionais da área e notícias indicam o Snapchat como a plataforma do social que ditará o consumo de vídeo 22 6.6 Influenciadores e Youtubers Após entendermos o papel de cada rede social e suas funcionalidades, é ​importante contextualizarmos um novo fenômeno que observamos atualmente: os influenciadores digitais que ​são tidos como ​os populares da Internet, por terem uma extensa lista de seguidores, as marcas acabam usando desta influência entre sua rede para interagir com o seu target, seja para alavancar produtos, serviços ou até mesmo eventos tanto na internet quando no mundo real. De acordo com Debra Aho Willianson (2016) analista principal da eMarketer: O influencer marketing é uma das grandes tendências de content marketing para 2016. As marcas estão se apegando aos influenciadores para tentar combater o bloqueio às peças publicitárias, para dar um novo brilho criativo para suas ações de comunicação (especialmente em vídeo) e conquistar a aprovação do público jovem – que deposita mais confiança em celebridades e estrelas das mídias sociais do que outras faixas etárias. E ações com influenciadores vem crescendo cada vez mais. Segundo um estudo da empresa BR Media Group divulgado pelo PORTAL DA PROPAGANDA (2016), o ano de 2016 ​irá consolidar a geração de conteúdo de marca nas redes sociais de influenciadores. O CEO da empresa, Celso Forster, "avalia uma estimativa ​de que a verba destinada pelo 21 https://www.google.com/url?q=http://marketingdeconteudo.com/snapchat-para-marcas/&sa=D&ust=1 470675688659000&usg=AFQjCNESkxfSqWkTh0EnVHYmLHieCX8POg 22 https://youpix.com.br/vidcon-2016-o-que-rolou-day1-820dde14a465#.6vks2vl1s
  • 21. 21 mercado para ativações por meio de perfis de influenciadores cresça pelo menos 30% nos próximos doze meses". Além do forte aumento de demanda, a previsão da BR Media é justificada pela crescente importância do conteúdo na estratégia de marketing das marcas. Ainda segundo o portal da propaganda, uma pesquisa da IBM com os Chief Marketing Officers (CMOs) dos Estados Unidos, o conteúdo deve ficar com a maior fatia (13,3%) do orçamento das marcas em 2016, superando inclusive a propaganda tradicional. E uma das redes que ganhou força na parte de influenciadores, pela facilidade de criação de conteúdos em vídeo foi o Youtube e na rede eles são chamados de Youtubers, são famosos por criarem vídeos para a plataforma, e muitos destes vídeos abordam assuntos como fatos do dia a dia, desilusões amorosas, superação, faça você mesmo, entre outros. Muitas vezes existe também um teor humorístico, ou seja, um cardápio de conteúdo repleto de entretenimento para atrair quem busca por informação necessária sobre diversos assuntos característicos do nosso dia. A relação e identificação com o conteúdo se torna algo espontâneo e por isso eles acabam tendo milhões de seguidores e visualizações em seus vídeos. O marketing por influenciador identifica e ativa indivíduos que podem influenciar a preferência de marca, decisão de compra e até lealdade a marca. Hoje nas plataformas sociais, o termo descreve o processo pelo qual empresas recompensam celebridades para criar conteúdo em prol da marca. E o impacto pode ser gigantesco, dependendo do influenciador, e os modelos de contratação podem variar bastante, uns podem ter um custo bem alto para as empresas, porém alguns influenciadores aceitam como forma de pagamento o modelo de permuta, que nada mais é que pagamentos em forma de produtos ou serviços do anunciante. Uma das formas mais utilizadas pelos influenciadores para mostrar a marca/serviço ou produto de algum anunciante é o formato de vídeo, pois ele consegue um alto impacto e passa a mensagem de forma simples, clara e objetiva. Como por exemplo a utilização do Snapchat, pois hoje, o que mais vemos são influenciadores mostrando a utilidade de algum produto, por meio de diversos vídeos sequenciais na rede.
  • 22. 22 7. Estudo de caso Em sites de notícias publicitárias e de redes sociais como Facebook e Instagram é possível encontrar diversos cases de empresas brasileiras de campanhas online com a utilização do vídeo como principal conteúdo de divulgação. A Seda, marca de produtos para o cabelo da Unilever, fez no final de 2014, uma campanha exclusiva para redes sociais para aumentar o reconhecimento da marca, através de vídeos tutoriais, utilizando os cremes para pentear. Nessa campanha foram produzidos 36 vídeos com tutoriais de penteados para seis tipos de cabelos identificados pela marca. A Seda trouxe aos vídeos mulheres e histórias reais com o objetivo de gerar credibilidade ao conteúdo e aproximar a marca dos consumidores. Os vídeos foram distribuídos em forma de anúncios no Facebook e trouxeram resultados significativos para a marca como 16% no aumento em favorabilidade de marca, 9% de aumento na intenção de compra, 3 vezes mais lembrança de anúncio online em comparação com outras mídias e 69% de aumento de associação de mensagem . 23 Segundo a diretora de marketing da Unilever Hair Brasil, Marina Fernie, “as ferramentas de segmentação do Facebook, permitiram esses vídeos chegassem nas pessoas certas, no contexto certo de uma forma relevante, contextualizada e menos invasiva”. Com isso eles conseguiram esses resultados e fizeram crescer o interesse por cremes para pentear e trouxeram a essência de Seda para suas consumidoras: “uma marca leve, pop, divertida e ligada nas últimas tendências de cabelo”. Figura 4: Modelo de anúncio em vídeo da campanha de Seda no Facebook 23 https://www.facebook.com/business/success/seda
  • 23. 23 Fonte: ​https://www.facebook.com/business/success/seda 8. Considerações finais O consumo e a utilização dos vídeos como forma de comunicação e publicidade entre os consumidores e as empresas estão em crescimento, e como vimos, deve-se ao surgimento de novas tecnologias e conexões com a internet, como smartphones e conexões mais avançadas como 3G e 4G. O consumidor busca por informações que ajudam ou solucionem os seus problemas diários, através do acesso pela internet na “palma da mão” e os vídeos são aliados nesse processo, pois trazem a informação visual que consegue prender mais a atenção do consumidor. As redes sociais também são fortes aliadas no processo de distribuição do conteúdo em vídeo, pois ficou mais fácil alcançar um público específico e que as empresas buscam para as suas marcas, mas principalmente para ter um relacionamento e mais assertivo com os seus consumidores. As empresas brasileiras precisam pensar em estratégias para trazer valor para as suas personas e também para alcançar os objetivos de marketing através dos vídeos. O marketing de conteúdo, o storytelling e transmídia são ferramentas que ainda são utilizadas timidamente pelas empresas brasileiras, mas que precisam ser adotadas para entregar um conteúdo em vídeo de valor. Portanto, comprovamos com a realização desse artigo que o conteúdo em vídeo está realmente em ascensão no Brasil e no mundo e que algumas empresas brasileiras já estão investindo nessa mídia no ambiente online. E que q​ualquer que seja o canal escolhido, o vídeo, atualmente, merece estar em uma estratégia de marketing digital, principalmente para
  • 24. 24 aumento de ​brand awareness e engajamento com o público. Porque, afinal, interagir com o usuário e fazer com que ele se interesse por uma marca e produto, ficou cada vez mais concorrido. E o conteúdo em vídeo consegue trazer isso. REFERÊNCIAS ABRÃO, Gustavo. B. ​Geração mobile: por que você deve estar bem posicionado neste novo mundo? ​2016​.​ Disponível em < http://adnews.com.br/adarticles/geracao-mobile-por-que-voce-deve-estar-bem-posicionado-n este-novo-mundo.html​ > . Acesso em 07/08/2016. AMORIM, Edgar Ribeiro do. ​A história da TV brasileira​. Coleção Cadernos de Pesquisas. 2008. Disponível em: <​http://www.centrocultural.sp.gov.br/cadernos/lightbox/lightbox/pdfs/Historia%20da%20TV %20brasileira.pdf​ >. Acesso em 27/08/2016. ANGRELA, Lucas. ​Brasileiros pensam em trocar TV paga por Netflix em breve​. 2016. Disponível em <​http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/parte-dos-brasileiros-deve-trocar-tv-paga-por- netflix-em-bre​> Acesso em: 03/07/2016. CASTELLS, Manuel. ​A Sociedade em Rede. A era da informação: Economia, Sociedade e Cultura​. Volume 1. 1999. P. 40 CISCO. ​Cisco prevê triplicação do tráfego IP entre 2014 e 2019​. 2015. Disponível em < http://www.cisco.com/c/pt_pt/about/press/news-archive-2015/20150527.html​> . Acesso em 03/07/2016. CLEMENTE, Ana Priscila. ​A publicidade criativa e a sua interatividade na internet​. Revista Eletrônica Temática. 2008. Disponível em: < ​http://www.insite.pro.br/2008/01.pdf​> Acesso em 20/07/2016. COMSCORE. ​2015 Brazil Digital Future in Focus​. 2015. Disponível em <​http://www.comscore.com/Insights/Presentations-and-Whitepapers/2015/2015-Brazil-Digita l-Future-in-Focus​> Acesso em 24/07/2016. COSTA, Nayara M. S. O Facebook como Ferramenta de Comunicação da Marca Origens. Universidade Vila Velha. Disponível em < http://www.uvv.br/edital_doc/O%20FACEBOOK%20COMO%20FERRAMENTA%20DE% 20COMUNICA%C3%87%C3%83O%20DA%20MARCA%20ORIGENS.pdf​> Acesso em 08/08/2016 ESTADÃO. ​Comerciais de TV são exibidos pela internet​. 2004. Disponível em < http://www.estadao.com.br/noticias/geral,comerciais-de-tv-sao-exibidos-pela-internet,200403 04p57467> Acesso em 20/07/2016. INTERNET INNOVATION. ​Entenda o conceito de transmídia e a cultura da convergência. ​ Disponível em < http://www.internetinnovation.com.br/blog/glossario/entenda-o-conceito-de-transmidia-e-a-c ultura-da-convergencia/​> . Acesso em 07/08/2016. KANTAR IBOPE MEDIA​. Estudo Retrospectivas & Perspectivas 2015​. 2015. Disponível em <​http://br.kantaribopemedia.com/downloads/flipbooks/estudo2015/index.html​> Acesso em: 13 de junho de 2016. KOTLER, Philip; KELLER, Kevin Lane. ​Administração de marketing​. 12. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006. p.750
  • 25. 25 KOZINETS. Robert V. ​Netnografia: Realizando Pesquisa Etnográfica Online​. 2010. Disponível em < ​https://books.google.com.br/books?id=edi_AwAAQBAJ​> Acesso em 22/07/2016. MARINHO, Maria Helena. ​O consumidor brasileiro agora é hiper​. Setembro de 2014. Disponível em: <​https://www.thinkwithgoogle.com/intl/pt-br/articles/consumidor-brasileiro-hiper.html > Acessado em 03/07/2016. OLIVEIRA, Willian. ​Tudo sobre o Snapchat a rede social dos millennials. ​2015 Disponível em <​http://www.agenciamestre.com/redes-sociais/tudo-sobre-o-snapchat-a-rede-social-dos-mille nnials​ > . Acesso em 07/08/2016. PORTAL DA PROPAGANDA. ​Marcas e anunciantes investirão 30% mais nas redes sociais de influenciadores em 2016. ​Janeiro de 2016. Disponível em < http://portaldapropaganda.com.br/noticias/3725/marcas-e-anunciantes-investirao-30-mais-nas -redes-sociais-de-influenciadores-em-2016/​. Acesso em 20/08/2016. REZ, Rafael; SACCARO, Ellen; MORAES, Alex. ​Manifesto - A Revolução do Conteúdo​. Clicktime, 2014. Disponível em: <​http://www.marketingdeconteudo.com.br/ebook/Manifesto-A-Revolucao-do-Conteudo-ebo ok-www.marketingdeconteudo.com.br.pdf​>.Acesso em 16/06/2016. ROCK CONTENT. ​Content Trends 2016​. 2016. Disponível em <​https://rockcontent.com/contenttrends/​> Acesso em: 27/07/2016 SARAIVA, Alessandra. ​Mais da metade da população brasileira acessa a internet, aponta IBGE​. 2016. Disponível em < http://www.valor.com.br/brasil/4513070/mais-da-metade-da-populacao-brasileira-acessa-inte rnet-aponta-ibge​> . Acesso em 03/07/2016. STRUTZEL, Tercio. ​Presença Digital - Estratégias eficazes para posicionar sua marca pessoal ou corporativa na web​. 2015. P. 56. Disponível em: < https://books.google.com.br/books?id=n3gTBwAAQBAJ&pg​>. Acesso em 22/07/2016. TERRA, Carolina Frazon. ​O que as organizações precisam fazer para serem bem vistas nas mídias sociais sob a ótica da Comunicação Organizacional e das Relações Públicas​. São Paulo. 2011. Disponível em: Acesso em 08/08/2016. THINK WITH GOOGLE. ​4 tipos de consumidores de vídeos​. Novembro de 2014. Disponível em: https://www.thinkwithgoogle.com/intl/pt-br/articles/tipos-consumidores-videos-brasil.html​. Acesso em 03/07/2016. TRACTO. ​Por que conteúdo em vídeo online vale a pena? 2013. Disponível em < http://www.tracto.com.br/por-conteudo-em-video-online-vale-a-pena/​>. Acesso em 24/07/2016. WALTRICK​, Humberto. ​Brand Target. Diferentes estratégias para marca alcançar o alvo​. P.170. Disponível em < ​https://books.google.com.br/books?id=7212CgAAQBAJ​. Acesso em 08/08/2016. WILLIAMSON, Debra Aho. ​Como as marcas podem usar influenciadores. 2016. Disponível em < http://www.meioemensagem.com.br/home/marketing/2016/03/04/como-as-marcas-podem-us ar-influenciadores.html​ >. Acesso em 08/08/2016. ALZAMORA, Geane​. ​Convergência e transmídia​. BRAZILIAN JOURNALISM RESEARCH - Volume 8 - Número 1 - 2012. P.24 . Acesso em 28/08/2016.