2. Primeiros Socorros
São as primeiras medidas a serem
tomadas no local do acidente,isto
é, são medidas simples mas
eficazes até à chegada do socorro
profissional.
3. Socorrista: é quem atende
a vítima. Pessoa treinada
A função de quem socorre (socorrista) é:
• Observar a situação para não se tornar uma
vítima também;
• Manter a pessoa viva até a chegada do
socorro especializado;
• Evitar causar outras lesões ou agravar as já
existentes.
4. Emergência: é uma situação que
envolve um risco de morte imediato,
ou seja, a pessoa pode morrer a
qualquer momento e deve ser atendida
o mais rápido possível.
Urgência: é uma situação que
envolve risco de morte mediato, ou
seja, a pessoa pode morrer, mas você
tem um tempo maior para atendê-la.
5. ATENDIMENTO
PRÉ-HOSPITALAR - APH
TRATAMENTO IMEDIATO E
PROVISÓRIO MINISTRADO A UM
ACIDENTADO OU DOENTE,
GERALMENTE NO PRÓPRIO LOCAL,
PARA GARANTIR SUA VIDA E
EVITAR AGRAVAMENTO DAS
LESÕES.
6. Suporte básico de vida: O Suporte
Básico de Vida (SBV) mantém as
funções vitais de respiração e circulação
da pessoa. Sem respirar e/ou sem a
circulação do sangue a pessoa morre
em minutos.
As manobras de SBV podem ser
realizadas por qualquer pessoa
treinada, não havendo necessidade de
ser um profissional da área de saúde.
7. Equipamento de
Proteção individual
(EPI): são
equipamentos que
protegem a saúde do
socorrista, reduzindo
os riscos de
contaminação por
líquidos corpóreos
(sangue, urina, fezes,
saliva, vômito) da
vítima a ser atendida.
9. SINAIS VITAIS
• São indicadores de vida :
Pulso
Freqüência Respiratória
Pressão Arterial
Temperatura
10. É a onda provocada pela
pressão do sangue contra a
parede arterial em cada
batimento cardíaco.
Pulso
11. O pulso é tomado onde
uma artéria possa ser
comprimida levemente
contra um osso,com as
pontas de dois ou três
dedos.
12. Adulto = 60 a 100 bpm
Criança = 80 a 120 bpm
Bebês = 100 a 160 bpm
Valores Normais
13. Respiração
É a entrada de oxigênio na Inspiração e
eliminação de dióxido de carbono pela
Expiração.
Finalidade: Troca gasosa entre o
sangue e o ar dos pulmões.
14. Freqüência varia c/ a idade
BEBÊ : 30 – 60 movimentos respiratórios por
minuto, (mrpm).
CRIANÇA : 20 – 30 movimentos respiratórios
por minuto.
ADULTO : 12 – 20 movimentos respiratórios
por minuto.
15. TEMPERATURA
Temperatura corporal é o equilíbrio entre a
produção e a perda de calor do organismo,
mediado pelo centro termo-regulador.
Pode ser verificada na
região: axilar, inguinal, bucal ou retal.
É considerada normal 36ºC a 37ºC
16. Pressão arterial
O coração bombeia o sangue para os demais
órgãos do corpo por meio de artérias.
Quando o sangue é bombeado, ele é "empurrado"
contra a parede dos vasos sangüíneos.
Esta tensão gerada na parede das artérias é
denominada PRESSÃO ARTERIAL.
17. Quando o coração
se contrai para
bombear o sangue
para o resto do
corpo é chamada
de PRESSÃO
ARTERIAL
SISTÓLICA ou
MÁXIMA.
A pressão do sangue
nos vasos quando o
coração encontra-se na
fase de relaxamento
ou “Período de
Repouso”
é chamada
PRESSÃO DIASTÓLICA
ou MÍNIMA.
18. Que a pressão (força) exercida pelo seu coração
para empurrar o sangue pelas artérias é igual a
120 milímetros de mercúrio (mmHg)
E que a pressão (resistência) que suas artérias
estão oferecendo à passagem do sangue é de 80
mmHg.
Uma pressão 120 por 80, significa:
19. Nível Pressão arterial
sistólica
Pressão arterial
diastólica
Valores normais entre 100 e 140 entre 60 e 90
Hipotensão inferior a 100 inferior a 60
Hipertensão limite entre 140 e 160 entre 90 e 100
Hipertensão
moderada
entre 160 e 180 entre 100 e 110
Hipertensão grave superior a 180 superior a 110
20. Segurança do Local da Cena
Passos de Segurança
1. Qual é a situação?
2. Para onde vai?
3. O que fazer para controlá-la?
23. •Hematoma e Edema
O Hematoma é um sangramento que ocorre
abaixo da pele após uma pancada e é
facilmente observado por uma mancha roxa.
O edema nada mais é que o inchaço
24. Atendimento
• Coloque gelo em um saco, proteja o
local do corpo com um pano e aplique
a compressa de gelo;
• Peça para a pessoa evitar
movimentar o local por algum tempo;
• Se você observar deformidade; a
vítima relatar uma dor insuportável
chame o socorro especializado.
26. HEMORRAGIA INTERNA
manter o paciente calmo, deitado com a
cabeça de lado
aplicar compressas frias ou gelo no local
suspeito de hemorragia
afrouxar a roupa
providenciar transporte urgente
não oferecer líquidos e alimentos
28. Atendimento
• Chamar o socorro especializado;
• Proteger-se com luvas (sempre que em
contato com sangue ou outros líquidos
corpóreos);
• Identificar o local exato da hemorragia, o
sangue espalha-se e podemos estar realizando
atendimento no local errado.
• Colocar um pano limpo dobrado,
no local do ferimento;
29. • Pressionar com firmeza (curativo compressivo),
cuidado para não pressionar demais e parar a
circulação;
• Se a hemorragia for em braço ou perna, levante
o membro, só não o faça se houver suspeita de
fraturas (deformidades);
30. • Caso o sangue continue saindo mesmo após a
realização do curativo compressivo, não retire o
pano que você colocou primeiro, coloque outro
pano limpo em cima, continuando a pressionar o
local.
OBS.:Nunca use torniquete (amarrar o local), pois
isto pode para a circulação e levar a necessidade
de amputação cirúrgica.
33. HEMORRAGIA NASAL
(Epistaxe)
sentar a vítima
apertar com os dedos a narina, fazendo a
vítima respirar pela boca
colocar um chumaço de algodão na narina
colocar toalha úmida, fria ou gelo sobre o
rosto
não assoar nariz pelo menos 1 hora após
cessar sangramento
34. O que NÃO fazer
•deitar a vítima;
•colocar água oxigenada ou qualquer
desinfectante.
Nota: Se a hemorragia persistir mais de 10
minutos, transportar a vítima para o
Hospital
36. lavar o ferimento com água e sabão
proteger o ferimento com gaze ou pano
limpo
não tentar retirar farpas, vidros ou
partículas de metal do ferimento
não colocar pastas, pomadas, óleos ou
pó secante
FERIMENTOS
LEVES E / OU SUPERFICIAIS
37. cobrir o ferimento com pano limpo
não lavar para não aumentar o risco
de hemorragia
não remover objetos fixados no
ferimento
usar técnicas para cessar
hemorragia
providenciar transporte
FERIMENTOS
EXTENSOS E/OU PROFUNDOS
42. CLASSIFICAÇÃO
– 2º Grau - lesão das camadas mais
profundas da pele:
–formação de bolhas
–desprendimento de camadas da pele
–dor e ardência locais de intensidade
variável
50. Atendimento
• Chame o socorro especializado;
• Retire a roupa que não estiver grudada. Caso esteja
grudada, não retire, pois pode ocasionar lesões graves;
• Retire objetos que possam ser removidos como correntes,
relógio. Se estiverem grudados, não retire.
• Se a queimadura for por substância sólida, retire o excesso
com pano seco (proteja-se!);
• Lave em água corrente e limpa, abundantemente e sem
fazer pressão, pois alivia a dor e retira excesso de
substâncias químicas
• Proteja com pano limpo e molhado em água limpa
• Não utilize nenhum tipo de pomada ou produtos caseiros
na área afetada pela queimadura, somente água;
• Não fure as bolhas existentes;
• Encaminhe, junto com a vítima, a embalagem, rótulo ou
produto que causou a lesão para ser identificado.
51. Principais cuidados:
Prevenir o estado de choque
Controlar a dor
Evitar contaminação
Atenção : O que NÃO fazer
Retirar qualquer pedaço de tecido que tenha ficado agarrado
à queimadura;
Rebentar as bolhas ou tentar retirar a pele das bolhas que
rebentaram;
Aplicar sobre a queimadura cubos de gelo;
Aplicar sobre a queimadura outros produtos para além dos
referidos.
52. DESMAIO
deitar a vítima com a cabeça e
ombros mais baixo que o resto do
corpo
se sentada, posicionar a cabeça entre
as pernas e pressionar para baixo
colocar a vítima em ambiente arejado
afrouxar a roupa da vítima
53. CONVULSÃO
NÃO SEGURE A VÍTIMA
NÃO DÊ TAPAS
NÃO JOGUE ÁGUA SOBRE A VÍTIMA
- AFASTAR OBJETOS AO REDOR
- AFASTAR OS CURIOSOS
- PROTEGER A CABEÇA
- AFROUXAR AS ROUPAS
- TERMINADA A CONVULSÃO SOLICITAR
TRANSPORTE
54. INSOLAÇÃO
Ação direta dos raios solares
INTERMAÇÃO
Ação indireta dos raios solares:
abrigados do sol
55. INSOLAÇÃO E INTERMAÇÃO
• Retirar a vítima do local
• Oferecer líquidos frios, se consciente
• Transportar ao serviço de saúde
• Resfriar o corpo da vítima
58. FRATURA
colocar a vítima em posição confortável
expor o local: cortar ou remover as
roupas
controlar hemorragias e cobrir feridas
antes de imobilizar
providenciar remoção da vítima
59. FRATURA (continuação)
para imobilização usar madeiras, tábuas,
jornais, revistas, panos.....
não fazer massagem no local
não amarrar no local da fratura
não tentar colocar o osso “no lugar”
60. LUXAÇÃO, ENTORSE
E CONTUSÃO
Tratar como se houvesse fratura:
- imobilizar a área traumatizada
- colocar compressa fria no local
- não fazer massagem no local
- providenciar transporte
61. ACIDENTE OCULAR
Lavar o olho com a água ou soro
fisiológico, em abundância
Não remover corpo estranho
Proteger o olho
Transportar a vítima para atendimento
médico
62. ENVENENAMENTO
OU INTOXICAÇÃO
Manter a calma
Não tomar medidas sem consultar
profissional
Rapidez é essencial
Remover a vítima ao serviço de saúde
imediatamente
63. OBSTRUÇÃO DAS VIAS ÁEREAS
POR CORPO ESTRANHO
Perguntar à vítima: Você consegue falar?
Não consegue falar ou a tosse é ineficiente:
Aproxime-se por trás posicionando as mãos
entre o umbigo e o apêndice xifóide
Efetuar sucessivas compressões, para dentro
e para cima até a desobstrução
Auto desobstrução: apoie o abdômen sobre o
encosto de uma cadeira e comprima-o na
tentativa de deslocar o corpo estranho
64. PARADA RESPIRATÓRIA
ver
ouvir
sentir
Identificação:
não espere ajuda – aja rápido
verifique se há objeto obstruindo a
boca ou garganta
afrouxe a roupa
inicie rapidamente a respiração
mantenha a vítima aquecida
remova a vítima quando for
absolutamente necessário e a
respiração voltar ao normal
66. REANIMAÇÃO
CARDIOPULMONAR (RCP)
1 - Constatado inconsciência: solicitar
atendimento de emergência
2 - Liberar vias aéreas superiores
3 - Verificar a respiração
4 - Inspecionar a cavidade oral e efetuar 2
ventilações, boca a boca ou com qualquer
meio de barreira (protetor)
5 - Verifique pulso carotídeo
6 - Se ausente:
Efetuar 15 compressões torácicas
67. PROCEDIMENTOS NAS
EMERGÊNCIAS
efetuar avaliação inicial da vítima
indicar suas condições e determinar
acionamento dos órgãos de atendimento
acionar atendimento de emergência
Resgate / Bombeiro - 193
Polícia Militar/SAMU – 192
68. PROCEDIMENTOS NAS
EMERGÊNCIAS (continuação)
transmitir:
tipo de emergência clínica ou traumática
idade, sexo e situação atual da vítima
localização: endereço completo e ponto de
referência
telefone para contato
necessidade de apoio adicional
acionar responsáveis
executar medidas iniciais de socorro
69. DEZ MANDAMENTOS DO
SOCORRISTA
1 - Manter a calma
2 - Ter ordem de segurança
3 - Verificar riscos no local
4 - Manter o bom senso
5 - Ter espírito de liderança
6 - Distribuir tarefas
70. DEZ MANDAMENTOS DO
SOCORRISTA
7 - Evitar atitudes intempestivas
8 - Dar assistência a vítima que corre
o maior risco de vida
9 - Seja socorrista e não herói
10 - Pedir auxílio: telefonar para
atendimento de urgência