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Noções básicas de
primeiros socorros
Profª enfª Katiucia Vieira
A IMPORTÂNCIA DO APRENDIZADO DE
PRIMEIROS SOCORROS
 Acidentes acontecem e a todo o momento
estamos expostos a inúmeras situações de
risco que poderiam ser evitadas se, no
momento do acidente, a primeira pessoa a
ter contato com a vítima soubesse
proceder corretamente na aplicação dos
primeiros socorros.
 Muitas vezes esse socorro é decisivo para
o futuro e a sobrevivência da vítima.
OS PRINCÍPIOS BÁSICOS DO
ATENDIMENTO DE EMERGÊNCIA
Baseia-se nos três ERRES:
 Rapidez no atendimento
 Reconhecimento das lesões
 Reparação das lesões
RECOMENDAÇÕES AOS SOCORRISTAS
Em todas as situações!!!
 Procure sempre conhecer a história do
acidente;
 Peça ou mande pedir um resgate
especializado(192 ou 193);
 Enquanto você realiza os procedimentos
básicos sinalize e isole o local do acidente
durante o atendimento utilize, de
preferência, luvas e calçados fechados.
Contusões
 É uma lesão dos tecidos moles,
produzida por objetos, tombo, soco,
pontapé, batida em ferramentas,
máquinas, quedas, etc.
 Manifestações:
 Local pode apresentar-se arroxeado
(equimose), que é decorrente de
hemorragia pela ruptura de pequenos
vasos sanguíneos.
 Dor e edema.
 Mudança de coloração de pele.
Procedimento
 Elevar a parte atingida.
 Manter em repouso a parte contundida.
 Aplicar compressas frias ou saco de gelo,
até que a dor e o inchaço tenham
diminuído.
 Aplicar uma bandagem compressiva para
reduzir o inchaço (edema).
 Aplicar o calor da região acometida, após
+/- 48 horas, para auxiliar a absorção.
 Se a contusão for grave, encaminhe a
vítima ao médico
Fratura
 É a ruptura de um osso.
Sinais e Sintomas
 Dor intensa no local
 Impossibilidade de movimentar o
membro atingido
 Deformação do osso
 Edema equimose tardia
 Aparecimento do osso na fratura
exposta
Ação
 Imobilização provisória do membro atingido
 Se a fratura for exposta, coloque gaze ou
pano limpo sobre o ferimento, firme o mesmo
mantendo a vítima deitada
 Observe todo o corpo, da cabeça aos pés, de
maneira metódica, verificando a presença de
lacerações, abaulamento e deformidades.
 Manipule a área delicadamente e o menos
possível
 Transporte a vítima com cautela e
cuidadosamente.
Diretrizes básicas na imobilização
 Sempre que passar uma atadura faça-o no sentido da
circulação venosa.
 Não fixe as talas sobre os ferimentos, ou sobre o
foco da fratura.
 Aplique a atadura de maneira firme e uniforme com
pressão igual do inicio ao fim.
 Nunca cubra ferimentos sujos.
 Verifique a bandagem e fique atento a qualquer sinal
de circulação comprometida como: dor, extremidades
frias e azuladas, o que significa que a imobilização
está apertada.
 Deixe sempre que possível as extremidades expostas
para visualização.
 No caso de colocação de ataduras
para firmar curativos, sempre se
inicia e se termina a mais ou menos 5
cm, abaixo e acima da ferida.
 O corpo deve ser mantido em posição
anatômica natural.
Hemorragias
É a perda de sangue devido o
rompimento de um vaso sanguíneo, veia
ou artéria. Toda hemorragia deve ser
controlada imediatamente. A
hemorragia abundante e não controlada
pode causar a morte em 3 a 5 minutos.
Tipos
 Arterial : Sangue de cor vermelho-vivo e
sai em jato ou esguicha.
 Venosa : Sangue escuro e escorre
lentamente.
 Capilar : A perda de sangue se dá por
gotejamento. Exemplo: Nasal, Arranhões.
Classificação
 Externas : Se exteriorizam logo após a
ocorrência, através das cavidades naturais
do corpo ou pela lesão produzida pelo
trauma.
 Internas : Não se exteriorizam, o sangue
fica nas cavidades do organismo e só é
percebido através de sinais indiretos como:
queda de pressão, sudorese, palidez, pulso
filiforme. Se persistir poderá haver perda
de consciência, choque e morte.
Sintomas Gerais
 Falta de ar.
 Sudorese.
 Sede.
 Queda de pressão.
 Pele fria.
 Pupilas dilatadas.
 Perda de consciência.
 Respiração rápida e profunda.
 Tonturas.
 Palidez intensa
 Lábios e unhas azuladas
 Queda de temperatura
Tratamento de urgência
 Se o ferimento estiver coberto, descobri-
lo e faça um exame físico rápido.
 Deitar a vítima e mantenha-a com a cabeça
mais baixa que os pés,
 Deixar em repouso o local do ferimento
para ajudar na formação de coágulo.
 Evite qualquer compressão do corpo,
afrouxando o colarinho, cinta, etc.
 Mantenha a vítima aquecida com
cobertores, mantas, casacos, etc.
 Mantenha o local da hemorragia
sempre limpo.
 Esteja atento a sinais que indiquem
agravamento do estado geral da
vítima
Métodos para conter uma hemorragia
Compressão
 Limpe o local do ferimento;
 Use uma compressa limpa de gaze, lenço, pano de
camisa, lençol, etc.;
 Coloque a compressa sobre o ferimento e faça
pressão;
 Amarre-a com atadura, tira de pano, gravata, etc.;
 Se não houver fratura lembre-se que se deve:
 Se a hemorragia for nos braços ou pernas, mantenha o
mais levantada possível.
 Flexione o joelho, se o ferimento for na perna,
 Evite colocar substâncias não medicamentosas nas
hemorragias como: pó de café, teia de arranha, etc.
 1 - Levante a parte do corpo que está
ferida.
 2 – Com um pano limpo (ou sua mão
limpa(com luva), caso não tiver pano)
aperte diretamente o ferimento. Continue
apertando até que o sangramento pare.
Isso pode demorar de 15 min a 1 hora ou
mais.
 Pontos de pressão
 Envolva a mão em um pano ou lenço
limpo e calque fortemente com o dedo
ou com a mão de encontro ao osso nos
pontos onde a veia ou a artéria são
mais fáceis de encontrar.
Compressas
 Aplique compressas de gelo no local do
ferimento até cessar a hemorragia.
 Se não tiver a bolsa, coloque gelo picado
em um saco plástico e envolva-o com uma
toalha, depois coloque diretamente sob o
ferimento, por mais ou menos 30 minutos,
retire-o por 5 minutos e recoloque-o
novamente;
 As compressas frias são mais indicadas quando se
suspeita de hemorragia interna;
 Se a hemorragia for externa, prefere-se a
compressão do local utilizando a compressa de
gelo somente nos casos em que esta for de menor
intensidade;
 Proteja sempre a pele com uma toalha, pois a longa
permanência do gelo diretamente sob a pele pode
causar queimaduras.
 Obs.: nunca use compressa quente em
hemorragias, pois estas aumentam a hemorragia.
Nos casos de formação de hematomas ou
equimoses a compressa quente só é indicada após
48 horas depois do traumatismo
Mordidas e picadas de
insetos
 Uma vespa ou uma formiga pode usar seus ferroes
separadamente, porem a abelha produtora de mel
deixa o ferrão e saco de veneno ligado a pele.
Sintomas
 Dor
 Eritema
 Edema
 Coceira
 tumefação sob forma de pápula.
 Apreensão e medo
 Reações alérgicas: prurido (coceira),
pápulas, fraquezas, cefaleia, dificuldade
para respirar e ansiedade e cólicas
abdominais.
 A vítima pode a partir daí entrar em
choque e morrer. A morte pode ocorrer 6
minutos após a ferrada.
Ação
 Deixe a vítima em posição confortável se
possível, o membro afetado mais baixo que a
cabeça.
 Observe a vítima cuidadosamente e verifique a
causa, observe atentamente sintomas de reação
alérgica, nesses casos, o transporte deverá ser
imediato e o socorro prestado durante o
mesmo;
 Retire os ferroes de inseto com o seu saco de
veneno e pressione o local para sair o veneno;
 Coloque gelo ou água fria no local da picada;
 Procure socorro médico imediato.
Corpos estranhos
 Pequenas partículas de poeira, areia
ou limalha, grãos diversos, sementes
ou pequenos insetos e etc. podem
penetrar nos olhos, nariz, ouvidos ou
pele.
Olhos
Sintomas
 Lacrimejamento abundante
Ação
 Não esfregar os olhos
 Faça a vítima fechar os olhos para permitir que as
lágrimas lavem e removam o corpo estranho
 Irrigue os olhos ou o olho afetado com água limpa .
 Peça à vítima para pestanejar
 Se ainda assim não resolver passe a seguinte ação:
 Puxe para baixo a pálpebra inferior, revirando para
cima a pálpebra superior. Descoberto o corpo estranho
tente retirá-lo com cuidado, tocando-o de leve com a
ponta úmida de um lenço úmido ou cotonete.
 Se o cisco estiver sobre o globo ocular ou se tratar de
corpo estranho encravado no olho não tente retirá-lo.
Coloque uma compressa ou pano limpo e leve a vítima ao
médico.
Envenenamento/Intoxicação
 Veneno é qualquer substância que
quando ingerida, inalada, absorvida,
aplicada na pele ou produzida pelo
organismo, em quantidade
relativamente elevada, provoca lesão
no organismo devido a sua ação
química.
Vias de absorção de
veneno
 Oral
 Respiratória
 Venosa
 Cutânea
 Ocular
Venenos mais comuns
 Raticidas (venenos contra ratos);
 inseticidas;
 Remédios (de qualquer tipo, quando ingeridos em grande
quantidade).
 Tintura de iodo;
 Alvejantes (água sanitária), detergentes, soda caustica,
ácido muriático, etc;
 Cigarros; Álcool;
 Sementes, folhas, grãos ou frutos de plantas
venenosas;
 Carrapateira (mamona)
 Fósforo
 Querosene, gasolina;
Como se manifesta
 As manifestações dependem da dose e o tempo de
permanência no organismo humano.
 Alterações no hálito (cheiro da substancia ingerida)
 Dor abdominal e diarreia
 Salivação abundante
 Náuseas e vômitos
 Tosse e dificuldade respiratória
 Dor de cabeça
 Convulsão
 Sonolência e inconsciência
 Sinais de estado de choque
 Parada respiratória e cardíaca.
Nos casos de venenos
corrosivos
 Além dos sintomas a vítima pode
apresentar:
 Dor intensa, sensação de queimação
na boca e garganta
 Deglutição dolorosa ou incapacidade
de engolir
 Lesões na mucosa oral.
Casos em que se deve suspeitar de
envenenamento
 Cheiro de veneno no hálito
 Mudança de cor nos lábios e na boca
 Dor ou sensação de queimação na boca e
garganta
 Vidros ou embrulhos de drogas ou de
produtos químicos em poder da vítima.
 Se a vítima comeu frutas ou folhas
venenosas pode haver evidências na boca.
 Estado de inconsciência, de confusão ou
mal súbito quando for possível acesso ou
contato da vítima com venenos.
Venenos aspirados
 Como proceder:
 Carregue ou arraste a vítima imediatamente para
um local arejado e não contaminado. Não deixe a
vítima andar.
 Mantenha a vítima agasalhada, procure transporte
imediatamente
 Tome medidas de precauções para não se tornar
outra vítima;
 Ao retirar a vítima do ambiente, se não tiver
máscara, cubra o rosto com um lenço e evite
respirar até que saia do ambiente contaminado.
 Cuide par não ficar muito próximo do rosto da
vítima para não inalar o veneno.
Envenenamento através da pele
Como proceder
 Dependendo do local atingido e dos recursos que
dispor lave a pele com água abundante: banho de
chuveiro, de mangueira, de torneira, etc.
Continue aplicando jatos de água sobre a pele
enquanto retira as roupas da vítima,
 A rapidez em lavar a pele é de máxima
importância, pois reduz a tensão da lesão ou da
absorção do veneno.
 Após a limpeza, não passe nada no local da lesão,
deixe apenas um pano limpo e úmido no local.
 Leve a vítima imediatamente para o hospital
CHOQUE ELÉTRICO
 O choque elétrico, geralmente causado
por altas descargas, é sempre grave,
podendo causar distúrbios na circulação
sanguínea e, em casos extremos, levar à
parada cardiorrespiratória.
 Na pele, podem aparecer duas pequenas
áreas de queimaduras (geralmente de 3º
grau) - a de entrada e de saída da
corrente elétrica.
Primeiras providências
 Desligue o aparelho da tomada ou a chave geral.
 Se tiver que usar as mãos para remover uma pessoa,
envolva-as em jornal ou um saco de papel.
 Empurre a vítima para longe da fonte de eletricidade com
um objeto seco, não condutor de corrente, como um cabo
de vassoura, tábua, corda seca, cadeira de madeira ou
bastão de borracha.
 Nunca toque na vítima até que ela seja separada da
corrente elétrica, ou que esta seja interrompida.
 Se a corrente não puder ser desligada, coloque-se sobre
um pedaço de madeira e afaste a vítima com uma vara de
madeira ou bambu.
Consequências Mais Comuns nos Casos de
Eletrocussão (Choque Elétrico)
 Queimaduras - As queimaduras por corrente elétrica
se propagam em ondas, o que acarreta a continuidade
das lesões, podendo atingir planos mais profundos da
pele mesmo após a separação da vítima da corrente
elétrica.
 Arritmias Cardíacas (ritmo irregular dos batimentos
cardíacos) - Costumam ser a causa mais comum de
morte por choque elétrico e podem levar à parada
cardiorrespiratória.
 Convulsões
Cuidados com a Vítima
 verifique a respiração e o pulso
 se não houver respiração e pulso,
inicie imediatamente as manobras de
ressuscitação cardiorrespiratórias
 trate as queimaduras produzidas
pela corrente elétrica
 transporte a vítima para o hospital
imediatamente.
QUEIMADURAS
 Queimaduras são lesões no tecido do revestimento do
corpo, causada por agentes térmicos, químicos,
radioativos ou elétricos, podendo destruir total ou
parcialmente a pele e seus anexos, e até atingir camadas
mais profundas (músculos, tendões e ossos). A
queimadura danifica basicamente a pele, causando
destruição dos
 vasos sanguíneos da área afetada. Muitas vezes ela pode
ser rodeada por um eritema.
 São lesões decorrentes da ação do calor sobre o
organismo.
 75% das queimaduras ocorrem no lar, com crianças e
pessoas idosas por descuido na manipulação de líquidos
superaquecidos.
Causas Mais Comuns por Ordem de
Frequência
 líquidos superaquecidos
 exposição direta às chamas químicas
 objetos superaquecidos
 elétricas
Primeiros socorros nas
queimaduras:
 Afastar a vítima do agente causador;
 Resfriar a área com água em abundância;
 Retirar as vestimentas que não aderiam à
área queimada;
 Se estiver consciente, dar bastante água
para beber, evitando desidratação rápida;
 Retirar joias, como aneis, pulseiras, relógios e
outros;
 No caso de queimadura química ou ácida, lavar a
área com água em abundância por mais ou menos
10 minutos;
 No caso de queimadura por choque elétrico,
interromper a corrente desligando a chave geral.
Não tentar puxar a vítima sem antes “cortar” a
corrente, pois há
 possibilidade de ficar “preso” a vítima;
 Nas queimaduras por soda cáustica, tirar a soda
com um tecido limpo, em seguida lavar, pois o
contato da soda com a água provoca reação
química com aumento de calor;
 Colocar compressas úmidas sobre as áreas
expostas e envolve essas compressas limpas;
 Providenciar transferência da vítima para um
posto médico ou hospital mais próximo.
Procedimentos que devem ser
evitados:
 Não dar líquidos para a vítima ingerir caso
esteja inconsciente;
 Não ultrapassar o tempo de 10 minutos lavando a
área queimada, pois pode provocar hipotermia;
 Se houver “bolhas”, não perfurar, pois o risco de
infecção pode aumentar;
 Não aplicar nenhum tipo de loção, creme, infusão
caseira, pasta de dente, pó de café, gelo, produto
gorduroso, como graxa e óleo, pois só complica e
interfere no tratamento;
 Não remover roupas ou acessórios que aderiram
ao tecido cutâneo lesado;
Engasgamento
 O engasgamento ou sufocação pode ser
definido como uma obstrução total ou
parcial das vias aéreas, obstrução esta,
provocada pela presença de um corpo
estranho.
 Na obstrução total das vias aéreas a vítima
não consegue tossir, falar ou respirar.
 Manobra de heimlich
Em caso de engasgamento ou sufocação, auxilie
a vítima prestando o socorro da forma
que segue:
 1. Se a vítima está consciente, de pé ou sentada,
posicione-se por trás dela e coloque seus braços
ao redor da cintura da vítima. Segure um dos
punhos com a sua outra mão, colocando o polegar
contra o abdome da vítima, entre o final do osso
esterno (apêndice xifóide) e o umbigo.
 De então repetidos puxões rápidos para dentro e
para cima, a fim de expelir o corpo estranho.
Repita os movimentos até conseguir desobstruir
 as vias aéreas da vítima, ou então, até ela ficar
inconsciente.
 2. Se a vítima está inconsciente, deite-a de costas
e posicione-se sobre o seu quadril.
 Coloque a palma de uma de suas mãos contra o
abdome da vítima, cerca de 4 dedos acima do
umbigo. Com a outra mão sobre a primeira,
comprima 5 vezes contra o abdome da vítima com
empurrões rápidos para cima. Depois abra a boca
da vítima e pesquise a presença do corpo estranho.
Se esse aparecer na boca, retire-o com seu dedo.
Se não, providencie uma ventilação e se o ar não
passar, reposicione a cabeça e ventile novamente.
Se a obstrução persiste repita o procedimento
novamente, até conseguir expulsar o objeto que
causa a obstrução respiratória.
Quedas
 Deixar a vítima onde está, imobilizar o local da dor
com material apropriado.
 Se estiver desacordado, atentar para a respiração
Não movimentar a vítima.
 Chamar socorro 192 ou 193( bombeiro ou SAMU).
Convulsões
 Deitar a vítima cuidadosamente
 Afrouxar roupas
 Lateralizar sua cabeça
cuidadosamente
 Tirar objetos que possam machucá-la
 Ligar para atendimento 192
 Aguardar a crise passar( duram em
média 3 a 5 min)
Desmaios
 Se a vítima, referir tontura ou mal
estar, coloca-se numa posição
confortável; sentada ou deitada
 Afrouxe roupas
 Coloque em um local ventilado
 Levante MMII
Vamos praticar???

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  • 1. Noções básicas de primeiros socorros Profª enfª Katiucia Vieira
  • 2. A IMPORTÂNCIA DO APRENDIZADO DE PRIMEIROS SOCORROS  Acidentes acontecem e a todo o momento estamos expostos a inúmeras situações de risco que poderiam ser evitadas se, no momento do acidente, a primeira pessoa a ter contato com a vítima soubesse proceder corretamente na aplicação dos primeiros socorros.  Muitas vezes esse socorro é decisivo para o futuro e a sobrevivência da vítima.
  • 3. OS PRINCÍPIOS BÁSICOS DO ATENDIMENTO DE EMERGÊNCIA Baseia-se nos três ERRES:  Rapidez no atendimento  Reconhecimento das lesões  Reparação das lesões
  • 4. RECOMENDAÇÕES AOS SOCORRISTAS Em todas as situações!!!  Procure sempre conhecer a história do acidente;  Peça ou mande pedir um resgate especializado(192 ou 193);  Enquanto você realiza os procedimentos básicos sinalize e isole o local do acidente durante o atendimento utilize, de preferência, luvas e calçados fechados.
  • 5. Contusões  É uma lesão dos tecidos moles, produzida por objetos, tombo, soco, pontapé, batida em ferramentas, máquinas, quedas, etc.  Manifestações:  Local pode apresentar-se arroxeado (equimose), que é decorrente de hemorragia pela ruptura de pequenos vasos sanguíneos.  Dor e edema.  Mudança de coloração de pele.
  • 6.
  • 7. Procedimento  Elevar a parte atingida.  Manter em repouso a parte contundida.  Aplicar compressas frias ou saco de gelo, até que a dor e o inchaço tenham diminuído.  Aplicar uma bandagem compressiva para reduzir o inchaço (edema).  Aplicar o calor da região acometida, após +/- 48 horas, para auxiliar a absorção.  Se a contusão for grave, encaminhe a vítima ao médico
  • 8. Fratura  É a ruptura de um osso.
  • 9.
  • 10. Sinais e Sintomas  Dor intensa no local  Impossibilidade de movimentar o membro atingido  Deformação do osso  Edema equimose tardia  Aparecimento do osso na fratura exposta
  • 11. Ação  Imobilização provisória do membro atingido  Se a fratura for exposta, coloque gaze ou pano limpo sobre o ferimento, firme o mesmo mantendo a vítima deitada  Observe todo o corpo, da cabeça aos pés, de maneira metódica, verificando a presença de lacerações, abaulamento e deformidades.  Manipule a área delicadamente e o menos possível  Transporte a vítima com cautela e cuidadosamente.
  • 12. Diretrizes básicas na imobilização  Sempre que passar uma atadura faça-o no sentido da circulação venosa.  Não fixe as talas sobre os ferimentos, ou sobre o foco da fratura.  Aplique a atadura de maneira firme e uniforme com pressão igual do inicio ao fim.  Nunca cubra ferimentos sujos.  Verifique a bandagem e fique atento a qualquer sinal de circulação comprometida como: dor, extremidades frias e azuladas, o que significa que a imobilização está apertada.  Deixe sempre que possível as extremidades expostas para visualização.
  • 13.  No caso de colocação de ataduras para firmar curativos, sempre se inicia e se termina a mais ou menos 5 cm, abaixo e acima da ferida.  O corpo deve ser mantido em posição anatômica natural.
  • 14. Hemorragias É a perda de sangue devido o rompimento de um vaso sanguíneo, veia ou artéria. Toda hemorragia deve ser controlada imediatamente. A hemorragia abundante e não controlada pode causar a morte em 3 a 5 minutos.
  • 15. Tipos  Arterial : Sangue de cor vermelho-vivo e sai em jato ou esguicha.  Venosa : Sangue escuro e escorre lentamente.  Capilar : A perda de sangue se dá por gotejamento. Exemplo: Nasal, Arranhões.
  • 16. Classificação  Externas : Se exteriorizam logo após a ocorrência, através das cavidades naturais do corpo ou pela lesão produzida pelo trauma.  Internas : Não se exteriorizam, o sangue fica nas cavidades do organismo e só é percebido através de sinais indiretos como: queda de pressão, sudorese, palidez, pulso filiforme. Se persistir poderá haver perda de consciência, choque e morte.
  • 17. Sintomas Gerais  Falta de ar.  Sudorese.  Sede.  Queda de pressão.  Pele fria.  Pupilas dilatadas.  Perda de consciência.  Respiração rápida e profunda.  Tonturas.  Palidez intensa  Lábios e unhas azuladas  Queda de temperatura
  • 18. Tratamento de urgência  Se o ferimento estiver coberto, descobri- lo e faça um exame físico rápido.  Deitar a vítima e mantenha-a com a cabeça mais baixa que os pés,  Deixar em repouso o local do ferimento para ajudar na formação de coágulo.  Evite qualquer compressão do corpo, afrouxando o colarinho, cinta, etc.
  • 19.  Mantenha a vítima aquecida com cobertores, mantas, casacos, etc.  Mantenha o local da hemorragia sempre limpo.  Esteja atento a sinais que indiquem agravamento do estado geral da vítima
  • 20. Métodos para conter uma hemorragia Compressão  Limpe o local do ferimento;  Use uma compressa limpa de gaze, lenço, pano de camisa, lençol, etc.;  Coloque a compressa sobre o ferimento e faça pressão;  Amarre-a com atadura, tira de pano, gravata, etc.;  Se não houver fratura lembre-se que se deve:  Se a hemorragia for nos braços ou pernas, mantenha o mais levantada possível.  Flexione o joelho, se o ferimento for na perna,  Evite colocar substâncias não medicamentosas nas hemorragias como: pó de café, teia de arranha, etc.
  • 21.
  • 22.  1 - Levante a parte do corpo que está ferida.  2 – Com um pano limpo (ou sua mão limpa(com luva), caso não tiver pano) aperte diretamente o ferimento. Continue apertando até que o sangramento pare. Isso pode demorar de 15 min a 1 hora ou mais.
  • 23.  Pontos de pressão  Envolva a mão em um pano ou lenço limpo e calque fortemente com o dedo ou com a mão de encontro ao osso nos pontos onde a veia ou a artéria são mais fáceis de encontrar.
  • 24. Compressas  Aplique compressas de gelo no local do ferimento até cessar a hemorragia.  Se não tiver a bolsa, coloque gelo picado em um saco plástico e envolva-o com uma toalha, depois coloque diretamente sob o ferimento, por mais ou menos 30 minutos, retire-o por 5 minutos e recoloque-o novamente;
  • 25.  As compressas frias são mais indicadas quando se suspeita de hemorragia interna;  Se a hemorragia for externa, prefere-se a compressão do local utilizando a compressa de gelo somente nos casos em que esta for de menor intensidade;  Proteja sempre a pele com uma toalha, pois a longa permanência do gelo diretamente sob a pele pode causar queimaduras.  Obs.: nunca use compressa quente em hemorragias, pois estas aumentam a hemorragia. Nos casos de formação de hematomas ou equimoses a compressa quente só é indicada após 48 horas depois do traumatismo
  • 26. Mordidas e picadas de insetos  Uma vespa ou uma formiga pode usar seus ferroes separadamente, porem a abelha produtora de mel deixa o ferrão e saco de veneno ligado a pele. Sintomas  Dor  Eritema  Edema  Coceira  tumefação sob forma de pápula.  Apreensão e medo
  • 27.
  • 28.  Reações alérgicas: prurido (coceira), pápulas, fraquezas, cefaleia, dificuldade para respirar e ansiedade e cólicas abdominais.  A vítima pode a partir daí entrar em choque e morrer. A morte pode ocorrer 6 minutos após a ferrada.
  • 29. Ação  Deixe a vítima em posição confortável se possível, o membro afetado mais baixo que a cabeça.  Observe a vítima cuidadosamente e verifique a causa, observe atentamente sintomas de reação alérgica, nesses casos, o transporte deverá ser imediato e o socorro prestado durante o mesmo;  Retire os ferroes de inseto com o seu saco de veneno e pressione o local para sair o veneno;  Coloque gelo ou água fria no local da picada;  Procure socorro médico imediato.
  • 30. Corpos estranhos  Pequenas partículas de poeira, areia ou limalha, grãos diversos, sementes ou pequenos insetos e etc. podem penetrar nos olhos, nariz, ouvidos ou pele. Olhos Sintomas  Lacrimejamento abundante
  • 31. Ação  Não esfregar os olhos  Faça a vítima fechar os olhos para permitir que as lágrimas lavem e removam o corpo estranho  Irrigue os olhos ou o olho afetado com água limpa .  Peça à vítima para pestanejar  Se ainda assim não resolver passe a seguinte ação:  Puxe para baixo a pálpebra inferior, revirando para cima a pálpebra superior. Descoberto o corpo estranho tente retirá-lo com cuidado, tocando-o de leve com a ponta úmida de um lenço úmido ou cotonete.  Se o cisco estiver sobre o globo ocular ou se tratar de corpo estranho encravado no olho não tente retirá-lo. Coloque uma compressa ou pano limpo e leve a vítima ao médico.
  • 32. Envenenamento/Intoxicação  Veneno é qualquer substância que quando ingerida, inalada, absorvida, aplicada na pele ou produzida pelo organismo, em quantidade relativamente elevada, provoca lesão no organismo devido a sua ação química.
  • 33. Vias de absorção de veneno  Oral  Respiratória  Venosa  Cutânea  Ocular
  • 34. Venenos mais comuns  Raticidas (venenos contra ratos);  inseticidas;  Remédios (de qualquer tipo, quando ingeridos em grande quantidade).  Tintura de iodo;  Alvejantes (água sanitária), detergentes, soda caustica, ácido muriático, etc;  Cigarros; Álcool;  Sementes, folhas, grãos ou frutos de plantas venenosas;  Carrapateira (mamona)  Fósforo  Querosene, gasolina;
  • 35. Como se manifesta  As manifestações dependem da dose e o tempo de permanência no organismo humano.  Alterações no hálito (cheiro da substancia ingerida)  Dor abdominal e diarreia  Salivação abundante  Náuseas e vômitos  Tosse e dificuldade respiratória  Dor de cabeça  Convulsão  Sonolência e inconsciência  Sinais de estado de choque  Parada respiratória e cardíaca.
  • 36. Nos casos de venenos corrosivos  Além dos sintomas a vítima pode apresentar:  Dor intensa, sensação de queimação na boca e garganta  Deglutição dolorosa ou incapacidade de engolir  Lesões na mucosa oral.
  • 37. Casos em que se deve suspeitar de envenenamento  Cheiro de veneno no hálito  Mudança de cor nos lábios e na boca  Dor ou sensação de queimação na boca e garganta  Vidros ou embrulhos de drogas ou de produtos químicos em poder da vítima.  Se a vítima comeu frutas ou folhas venenosas pode haver evidências na boca.  Estado de inconsciência, de confusão ou mal súbito quando for possível acesso ou contato da vítima com venenos.
  • 38. Venenos aspirados  Como proceder:  Carregue ou arraste a vítima imediatamente para um local arejado e não contaminado. Não deixe a vítima andar.  Mantenha a vítima agasalhada, procure transporte imediatamente  Tome medidas de precauções para não se tornar outra vítima;  Ao retirar a vítima do ambiente, se não tiver máscara, cubra o rosto com um lenço e evite respirar até que saia do ambiente contaminado.  Cuide par não ficar muito próximo do rosto da vítima para não inalar o veneno.
  • 39. Envenenamento através da pele Como proceder  Dependendo do local atingido e dos recursos que dispor lave a pele com água abundante: banho de chuveiro, de mangueira, de torneira, etc. Continue aplicando jatos de água sobre a pele enquanto retira as roupas da vítima,  A rapidez em lavar a pele é de máxima importância, pois reduz a tensão da lesão ou da absorção do veneno.  Após a limpeza, não passe nada no local da lesão, deixe apenas um pano limpo e úmido no local.  Leve a vítima imediatamente para o hospital
  • 40. CHOQUE ELÉTRICO  O choque elétrico, geralmente causado por altas descargas, é sempre grave, podendo causar distúrbios na circulação sanguínea e, em casos extremos, levar à parada cardiorrespiratória.  Na pele, podem aparecer duas pequenas áreas de queimaduras (geralmente de 3º grau) - a de entrada e de saída da corrente elétrica.
  • 41. Primeiras providências  Desligue o aparelho da tomada ou a chave geral.  Se tiver que usar as mãos para remover uma pessoa, envolva-as em jornal ou um saco de papel.  Empurre a vítima para longe da fonte de eletricidade com um objeto seco, não condutor de corrente, como um cabo de vassoura, tábua, corda seca, cadeira de madeira ou bastão de borracha.  Nunca toque na vítima até que ela seja separada da corrente elétrica, ou que esta seja interrompida.  Se a corrente não puder ser desligada, coloque-se sobre um pedaço de madeira e afaste a vítima com uma vara de madeira ou bambu.
  • 42. Consequências Mais Comuns nos Casos de Eletrocussão (Choque Elétrico)  Queimaduras - As queimaduras por corrente elétrica se propagam em ondas, o que acarreta a continuidade das lesões, podendo atingir planos mais profundos da pele mesmo após a separação da vítima da corrente elétrica.  Arritmias Cardíacas (ritmo irregular dos batimentos cardíacos) - Costumam ser a causa mais comum de morte por choque elétrico e podem levar à parada cardiorrespiratória.  Convulsões
  • 43. Cuidados com a Vítima  verifique a respiração e o pulso  se não houver respiração e pulso, inicie imediatamente as manobras de ressuscitação cardiorrespiratórias  trate as queimaduras produzidas pela corrente elétrica  transporte a vítima para o hospital imediatamente.
  • 44. QUEIMADURAS  Queimaduras são lesões no tecido do revestimento do corpo, causada por agentes térmicos, químicos, radioativos ou elétricos, podendo destruir total ou parcialmente a pele e seus anexos, e até atingir camadas mais profundas (músculos, tendões e ossos). A queimadura danifica basicamente a pele, causando destruição dos  vasos sanguíneos da área afetada. Muitas vezes ela pode ser rodeada por um eritema.  São lesões decorrentes da ação do calor sobre o organismo.  75% das queimaduras ocorrem no lar, com crianças e pessoas idosas por descuido na manipulação de líquidos superaquecidos.
  • 45. Causas Mais Comuns por Ordem de Frequência  líquidos superaquecidos  exposição direta às chamas químicas  objetos superaquecidos  elétricas
  • 46. Primeiros socorros nas queimaduras:  Afastar a vítima do agente causador;  Resfriar a área com água em abundância;  Retirar as vestimentas que não aderiam à área queimada;  Se estiver consciente, dar bastante água para beber, evitando desidratação rápida;
  • 47.  Retirar joias, como aneis, pulseiras, relógios e outros;  No caso de queimadura química ou ácida, lavar a área com água em abundância por mais ou menos 10 minutos;  No caso de queimadura por choque elétrico, interromper a corrente desligando a chave geral. Não tentar puxar a vítima sem antes “cortar” a corrente, pois há  possibilidade de ficar “preso” a vítima;
  • 48.  Nas queimaduras por soda cáustica, tirar a soda com um tecido limpo, em seguida lavar, pois o contato da soda com a água provoca reação química com aumento de calor;  Colocar compressas úmidas sobre as áreas expostas e envolve essas compressas limpas;  Providenciar transferência da vítima para um posto médico ou hospital mais próximo.
  • 49. Procedimentos que devem ser evitados:  Não dar líquidos para a vítima ingerir caso esteja inconsciente;  Não ultrapassar o tempo de 10 minutos lavando a área queimada, pois pode provocar hipotermia;  Se houver “bolhas”, não perfurar, pois o risco de infecção pode aumentar;  Não aplicar nenhum tipo de loção, creme, infusão caseira, pasta de dente, pó de café, gelo, produto gorduroso, como graxa e óleo, pois só complica e interfere no tratamento;  Não remover roupas ou acessórios que aderiram ao tecido cutâneo lesado;
  • 50. Engasgamento  O engasgamento ou sufocação pode ser definido como uma obstrução total ou parcial das vias aéreas, obstrução esta, provocada pela presença de um corpo estranho.  Na obstrução total das vias aéreas a vítima não consegue tossir, falar ou respirar.  Manobra de heimlich
  • 51.
  • 52. Em caso de engasgamento ou sufocação, auxilie a vítima prestando o socorro da forma que segue:  1. Se a vítima está consciente, de pé ou sentada, posicione-se por trás dela e coloque seus braços ao redor da cintura da vítima. Segure um dos punhos com a sua outra mão, colocando o polegar contra o abdome da vítima, entre o final do osso esterno (apêndice xifóide) e o umbigo.  De então repetidos puxões rápidos para dentro e para cima, a fim de expelir o corpo estranho. Repita os movimentos até conseguir desobstruir  as vias aéreas da vítima, ou então, até ela ficar inconsciente.
  • 53.  2. Se a vítima está inconsciente, deite-a de costas e posicione-se sobre o seu quadril.  Coloque a palma de uma de suas mãos contra o abdome da vítima, cerca de 4 dedos acima do umbigo. Com a outra mão sobre a primeira, comprima 5 vezes contra o abdome da vítima com empurrões rápidos para cima. Depois abra a boca da vítima e pesquise a presença do corpo estranho. Se esse aparecer na boca, retire-o com seu dedo. Se não, providencie uma ventilação e se o ar não passar, reposicione a cabeça e ventile novamente. Se a obstrução persiste repita o procedimento novamente, até conseguir expulsar o objeto que causa a obstrução respiratória.
  • 54. Quedas  Deixar a vítima onde está, imobilizar o local da dor com material apropriado.  Se estiver desacordado, atentar para a respiração Não movimentar a vítima.  Chamar socorro 192 ou 193( bombeiro ou SAMU).
  • 55. Convulsões  Deitar a vítima cuidadosamente  Afrouxar roupas  Lateralizar sua cabeça cuidadosamente  Tirar objetos que possam machucá-la  Ligar para atendimento 192  Aguardar a crise passar( duram em média 3 a 5 min)
  • 56. Desmaios  Se a vítima, referir tontura ou mal estar, coloca-se numa posição confortável; sentada ou deitada  Afrouxe roupas  Coloque em um local ventilado  Levante MMII