Empreendedorismo Algarve Gestão

GENE – Geração de Novos
Empresários no Algarve

Módulo:
Noções
Básicas de
Gestão
25 de Maio de 2007
Formador: Cláudio Lima
Clá


APRESENTAÇÃO
Nome
Percurso Pessoal
Percurso Profissional
O que faz actualmente
Porque está aqui? (as suas ambições)
O que gosta de fazer?
O(s) seus Projecto(s) Empresariais?
O que pretende fazer com este curso?
GENE – Geração de Novos Empresários no Algarve – Noções Básicas de Gestão


“Os Analfabetos de amanhã não são
aqueles que não sabem ler ou escrever,
mas aqueles que se recusem a aprender,
reaprender e voltar a aprender”
(Alvin Toffler, Futurologista)


1


Ementa do Fim-de-semana
Algumas Noções sobre Empreendedorismo
A Empresa: Constituição e Relacionamento com
o Estado
A Gestão – Conceitos, Funções e Níveis
Os Recursos Humanos
O Papel do Gestor e a Estratégia da empresa
Divisões Internas das Organizações
Recursos Informativos para a Gestão
FIM… 16 horas depois!!!!



O Sucesso Profissional ?

O que SEI fazer
O que GOSTO de fazer

O que $ CRIA VALOR $



Nunca esquecer que…

“Os únicos verdadeiros limites
são aqueles que nos
impomos a nós próprios.”
Christian Grellier


2


EXERCÍCIO

3 grupos (Máx. 6 elementos)
Pensar numa pessoa que você
conhece pessoalmente e considera
empreendedora.

Listar, por escrito, no mínimo 5
características empreendedoras
que você perceba nela.



Características do Empreendedor

Iniciativa Persistência
Autonomia Criatividade
Autoconfiança Alta
capacidade de
Optimismo
trabalho
Necessidade
Liderança
de realizar
Disciplina
Compromisso
com o que faz Gosto pelo
risco moderado
Paixão


Características do Empreendedor
Das qualidades empreendedoras que
vimos, quais são aquelas com que nós
nascemos?

Todas são definidas como
COMPORTAMENTO

E comportamento é escolha


3


Mitos sobre o Empreendedorismo

Empreender é dom e destino de poucos

Empreender é abrir novos negócios

Só tem capacidade de empreender quem
tem uma formação de base sólida



O que é empreendedorismo:
Transformar uma ideia em realidade
Identificar uma oportunidade
Contagiar pessoas com as ideias
Estar pronto para assumir os riscos e
aprender com os erros
Ser conhecedor do todo e não de
apenas algumas partes
Ser capaz de utilizar informações para o
seu aperfeiçoamento


Principais Desafios do Empreendedor

Entender o ambiente
Tornar-se líder no ambiente
Promover inovações constantes
Desenvolver relações de confiança
Promover o desenvolvimento de
toda a Sociedade


4


A essência do
Empreendedorismo de Sucesso

A criação de VALOR no mercado
criaç
através da combinação de recursos
atravé combinaç
sob formas inovadoras e destacadas,
para conseguir uma vantagem
competitiva sobre os concorrentes.



O que é empreendedorismo:

“O empreendedor é alguém
que sonha e busca
transformar o seu sonho
em realidade”
Fernando Dolabela



Teoria Empreendedora dos Sonhos
(Fernando Dolabela)
O sonho mencionado é aquele
em que se sonha acordado, que
tem a capacidade de gerar auto-
realização e representar um
projecto de vida;
Ao buscar a realização do seu
sonho, o indivíduo gera uma
grande emoção, que produz a
capacidade empreendedora.


5


G. Hegel já dizia que….
já que…

“Não existe nada no mundo
de grandioso sem paixão”



Teoria Empreendedora dos Sonhos
(Fernando Dolabela)
Da procura da realização do sonho surge a
necessidade de obter conhecimento:
Sobre si mesmo;
Sobre o objecto do sonho, sua natureza, o
ambiente que se situa e o que o
influencia;
Técnicas, ferramentas e instrumentos
necessários para transformá-lo em
realidade;
Como mobilizar recursos que estão à sua
volta.


O Empreendedor
Ser um empreendedor é muito mais que
ter a vontade de chegar ao topo de uma
montanha;
É conhecer a montanha e o tamanho do
desafio;
É planear cada detalhe da subida, saber
o que precisa levar e que ferramentas
utilizar;


6


O Empreendedor (cont.)
encontrar o melhor caminho, estar
comprometido com o resultado, ser
persistente, calcular os riscos, e preparar-
se física e psicologicamente para os
desafios que se avizinham;
acreditar na sua própria capacidade
começar a escalada!



Seja inovador....
aproveite as oportunidades!!!!!!



Sobre criar o seu próprio negócio
pró negó

“Falhar faz parte do caminho para
o êxito”
Alistair Anderson

“A Aprendizagem é muito maior
no não-êxito do que no êxito – o
verdadeiro fracasso é desistir”
Anónimo


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Noções Básicas de Gestão

Constituição de
uma empresa

Clá Maio de 2007


Passos para a
Constituição Jurídica de uma Empresa
Constituiç Jurí

1- Pedido de Certificado de Admissibilidade da Firma
2- Pedido de Cartão Provisório de Identificação de
Pessoa Colectiva

3- Elaboração do Pacto Social
4- Celebração de Escritura Notarial (opcional desde a
entrada em vigor do novo Código das Sociedades
Comerciais – 1º semestre de 2006)
5- Início de Actividade (Repartição de Finanças)
6- Registo Comercial no CRC
7- Inscrição na Segurança Social



Constituição de uma Empresa
Constituiç

LINKS ÚTEIS:
www.iapmei.pt
www.empresanahora.pt
www.cfe.iapmei.pt
www.rnpc.mj.pt
www.dgrn.mj.pt/rnpc/compfirm.asp
www.dgrn.mj.pt/ rnpc/


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A empresa e o
Estado

Clá
Maio de 2007


Obrigações Fiscais
Obrigaç

- IRS
- IRC

- Seg. Social - IVA


IRC
taxa normal do IRC para as empresas residentes
que exercem a título principal
uma actividade de natureza comercial, industrial ou
agrícola, ou para
estabelecimentos estáveis de empresas, não
residentes que exercem essas

25%
actividades, é de (à qual acresce, na
maioria dos concelhos, a derrama à
taxa máxima de 10%)

Preenchimento e Entrega de Modelo n.º22, até 31 de
n.º até
Maio do ano seguinte a que diz respeito


9


IRC

PAGAMENTO POR CONTA
Empresa que apresenta lucros no ano
transacto, deverá proceder a 3
pagamentos por conta (Julho,
Setembro e Dezembro), de 25% do
imposto pago o ano passado,
respectivamente, excluindo do valor
de eventuais retenções na fonte.



IRC
PAGAMENTO ESPECIAL POR CONTA
Tem de ser pago em Março, ou em 2
prestações (Março e Outubro), e é igual a
1% do volume de negócios do ano anterior,
com limite mínimo de 1.250 €. A esse
montante deduz-se os pagamentos por
conta do ano anterior.

Isenção nos primeiros
2 anos de actividade


IRS
- Com o pagamento dos salários, as
empresas são obrigadas a reter uma % do
seu valor.
- O Valor da taxa de retenção é fixado
anualmente;
- Até 20 de Janeiro do ano seguinte a que diz
respeito, a empresa deverá entregar a cada
um dos seus trabalhadores uma declaração,
com indicação das remunerações pagas,
valores retidos de IRS e descontos
efectuados para a Segurança Social;


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IRS
O calendário para a entrega dos valores
retidos ao Estado é o seguinte:

Até ao dia 20 de: Remunerações dos
meses de:
Janeiro Dezembro (ano anterior)

Abril 1º Trimestre

Julho 2º Trimestre

Outubro 3º Trimestre

Dezembro Outubro e Novembro



IVA
Aplicado sobre todas as facturas emitidas
pela empresa e para a empresa pelos seus
fornecedores

A empresa acaba por ser responsável pelo
pagamento do IVA dos seus fornecedores e
os mesmos por ela! (Empresa = cobradora
do Estado)
É entregue ao Estado a diferença do IVA
entre aquilo que cobra dos seus clientes e o
que liquidou dos seus fornecedores


IVA
Taxas aplicadas:
- Normal: 21%
- Intermédia: 12%
- Reduzida: 5%
Existem produtos ou serviços que estão
isentos de IVA.
- A periodicidade da entrega das
declarações depende do volume de
facturação (trimestral se for menos de
500.000 euros/ano)

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IVA

NOTA IMPORTANTE!

Se emitirem uma Factura e o vosso cliente
não vos pagar a tempo de entregar a
declaração de IVA, é a empresa que terá
de suportar esse valor!



Produtos e Serviços Isentos de IVA
Serviç

-ensino e serviços relacionados, como por exemplo, o
fornecimento de alojamento e alimentação;

- formação profissional e serviços relacionados, como por
exemplo, o fornecimento de alojamento, alimentação e
material didáctico;

- explicações particulares, sobre matérias do ensino
escolar ou superior;

- empréstimo de livros, partituras musicais, discos,
bandas magnéticas e outros suportes de cultura;



Serviç

-visitas, guiadas ou não, a museus, galerias de arte,
castelos, palácios, monumentos, parques, perímetros
florestais, jardins botânicos, zoológicos e semelhantes;

- transmissão do direito de autor e autorização para a
utilização da obra intelectual, pelo próprio autor ou seus
herdeiros;

-selos e valores selados;

-serviços bancários, em geral;

-locação de imóveis, excepto com fins turísticos;


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Serviç

-compra de casa, terreno ou qualquer imóvel sujeito a
sisa;

-lotaria, totoloto, totobola, bingo e quot;raspadinhasquot;;

- diversos produtos agrícolas;

- alimentação e bebidas, servidos pelas empresas aos
seus trabalhadores;



Serviç

- Médicos, enfermeiros e outros paramédicos;
-Hospitais, clínicas e outras entidades que prestem
serviços médicos e sanitários;
- Protésicos dentários;
- Creches e jardins de infância;
- Centros de actividade de tempos livres;
-Lares residenciais;
-Estabelecimentos para crianças e jovens deficientes;
-Centros de reabilitação de inválidos;
- Lares de idosos, centros de dia e centros de convívio
para idosos;



Serviç

-Colónias de férias e albergues de juventude;
-Escolas, universidades e outros estabelecimentos
integrados no Sistema Nacional de Educação;
-Explicadores particulares;
-Correios;
-Agências funerárias;
- Bancos e seguradoras;
- Agricultores, criadores de animais, apicultores e
silvicultores;
- Associações de cultura e recreio.


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Segurança Social
Taxa Social Única, liquidada até dia 15 do
mês seguinte a que respeita:

Trabalhadores: 34,75% sobre o salário
(23,75% suportado pela empresa e 11%
pelo trabalhador)

Membros dos órgãos estatutárias da
empresa (Sócios gerentes): 31,25%
(21,25% suportado pela empresa e 10%
pelo indivíduo)



Obrigações Fiscais da Empresa
Obrigaç

LINKS ÚTEIS:
www.iapmei.pt
www.seg-social.pt
www.seg-
www.dgci.min-financas.pt
www.dgci.min-



A Gestão:
conceitos,
funções e níveis
Clá
Maio de 2007

14



O que é uma empresa?
É um agente económico
(um interveniente no processo de
troca, quer enquanto fornecedora,
quer como cliente), e que tem como
objectivo último, a longo prazo, a
optimização do lucro)



Que pode ou não
Empresa ser estratégico
para a
empresa!!!!

2 Princípios Fundamentais

Eficácia Eficiência
Tem de conseguir Esse Objectivo deve
cumprir os ser atingido ao
objectivos para que menor custo
foi criada possível


Funções Empresariais

1- Função Direcção
2- Função Produção
3- Função Aprovisionamento
4- Função Financeira
5- Função Comercial
6- Gestão de Recursos Humanos

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Funções ou instrumentos de
Funç
Direcção (Funções de Gestão):
Direcç (Funç
Planeamento
Organização
Função Motivação
Controle



O que é o Planeamento ?
- Processo voluntarista de fixação de objectivos;
- Antecipar o futuro;
- Sistema de decisões;
- Guia para a Acção;
- Processo contínuo de recolha de informação
(Ameaças e Oportunidades)

“ O Planeamento trata do futuro das presentes decisões”


Como encarar os planos?

- Não constituem um compromisso definitivo;

- Devem estar orientados para o futuro;

- A sua elaboração deve ser participativa
( entre níveis e funções);


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Porque é importante PLANEAR?

- A Empresa deve antecipar as eventuais
mudanças no contexto, reduzir o período de
adaptação à mudança e diminuir o grau de
incerteza associado às decisões;

Permite conhecer os possíveis cenários de
desenvolvimento quanto ao futuro!



O Planeamento… Para quê??
Planeamento…

“Não há ventos favoráveis
para os que não sabem
para onde vão” (Séneca)



O que é a Organização?
- Engloba todas as tarefas, actividades e decisões
que contribuam para concretizar o que foi
planeado;
- Definição de normas, instruções e
procedimentos;
- As normas e instruções devem ainda ser
funcionais;
- Desenho da estrutura da empresa
(Organigrama)

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O que é a Organização? (cont.)

Na prática a organização consiste em:
- Divisão de tarefas: especialização vertical e
horizontal;
- Imputar tarefas e actividades às pessoas;
- Reunir os meios para coordenar os esforços dos
indivíduos e dos grupos;
- Coordenação Global dos vários subsistemas;



A Motivação… Porque nos devemos
preocupar-nos com isso????
-As organizações são constituídas por pessoas!
- O êxito ou insucesso das organizações depende:
-do bem estar dos indivíduos;
-da harmonia entre as pessoas e a empresa;
- A Motivação está ligada à capacidade de estimular o
elemento humano para que este adopte um comportamento
produtivo (coerente com os objectivos);
- A Motivação é geralmente associado ao comportamento do
grupo, o qual é afectado pelas necessidades dos indivíduos, e
pela atitude do GESTOR


Motivação no Trabalho
O CICLO MOTIVACIONAL

Comportamento de Procura
Necessidade Tensão Alerta Energético

Frustração

Satisfação da Necessidade

Redução da Tensão


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Controle
Finalidade: Assegurar que os objectivos
definidos foram concretizados
Controlar é :
medir resultados
compará-los com os objectivos
medir os desvios
propor medidas correctivas

Controle é diferente de policiamento !!!!
As causas dos desvios derivam geralmente para dois grandes grupos de
respostas: Erros de execução ou Falhas de Planeamento.



Características de um Modelo de Controle

1- Global
2- Basear-se em níveis de responsabilidade
3- Simples
4- Produzir informação coerente e suficiente
para uma tomada de decisão em tempo útil!
5- Quantificar resultados
6- Adaptar-se às necessidades de gestão



Perigos do Controle
- O tempo é CRUCIAL no processo de Gestão
- A qualidade de informação tem de se adaptar
às necessidades de gestão
- Relatórios com informação em excesso
- Informação incompleta
- Tentação de controlar o que é simples, e
“deixar de fora” informação importante só
porque é de difícil acesso

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2- Função Produção
Integra todas as actividades através das quais se
obtêm os bens e serviços que a empresa vai
fornecer

É importante ter atenção
-À Análise do Ponto Crítico (Break Even Point),
Aná Crí (Break Point),
que corresponde ao montante mínimo de vendas
para equilibrar com os custos da empresa
-À produtividade (maximizar a produção e
minimizar a utilização de recursos)


- Acaba por ser uma subfunção da função Produção
Objectivo: fornecer à empresa todas as matérias
primas, máquinas e equipamentos, sempre que
necessário e ao mais baixo custo possível

- É uma função importante, pois é a principal
responsável por assegurar a continuidade do ciclo de
exploração, assim como a qualidade da produção
final;


- Três subfunções:

- COMPRA: abastecer a empresa dos recursos que
necessita, tendo em conta a qualidade, preços, prazos
de entrega e condições de pagamento, entre outros;
- RECEPÇÃO: funciona como um filtro à entrada de
recursos, tanto ao nível da qualidade como
quantidade; caso haja distorções entre o que foi
encomendado e o que é recebido, há lugar a
devoluções;

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- Três subfunções (cont.):

- GESTÃO DE STOCKS: matéria prima ou
mercadoria que aguarda utilização futura, e que tem
como principal objectivo assegurar a continuidade da
produção sem rupturas



- Consiste no processo de obtenção de recursos
financeiros que possibilitem à empresa atingir e
manter o seu nível de actividade desejada

A análise financeira pretende
avaliar até que ponto os meios
financeiros são adequados para
manter o desenvolvimento estável
da empresa e para fazer face aos
seus compromissos



Objectivos da Função Financeira:
Funç
-Determinação das necessidades de recursos
financeiros;
-Obtenção dos recursos da forma mais vantajosa
(prazo e custo);
-Aplicação racional desses Recursos;
-Avaliação da situação económica e financeira

Com base em elementos contabilísticos
(Balanço, Dem. Resultados e Mapa de Fluxos Monetários)


21


5- Função Comercial

Objectivos:

-Fazer chegar, nas condições mais vantajosas, o
Output (bens e serviços) da empresa;
-Engloba a análise do mercado, a concepção dos
produtos e a definição, implementação e controle de
todos os programas destinados a actuar sobre o
mercado tendo em vista os objectivos da empresa;



Âmbito do Conceito de Marketing
1) Estudar o mercado e o comportamento dos
consumidores;
2) Escolher o segmento de mercado onde
vamos actuar;
3) Definir / conceber o produto/serviço que
vamos vender
4) Fixar o preço de venda
5) Escolher os canais de distribuição
6) Distribuir fisicamente os produtos
7) Promover as vendas (Publicidade,
promoção)
8) Vender, Facturar
9) Assegurar o serviço pós-venda



Recursos
Humanos
Clá Maio de 2007

22

U1 Formador: Cláudio Lima

Gestão de Recursos Humanos
Evolução do Conceito

Administrar Recursos Humanos

Gerir Pessoas

Gerir com Pessoas



Relacionamento entre Pessoas e Organizações

Visão Retrógrada – Objectivos Pessoais e
Organizacionais são antagónicos
Tipo de Relacionamento: GANHAR - PERDER
Visão Moderna – Objectivos das Pessoas e da
Organização onde se inserem são
complementares
Tipo de Relacionamento: GANHAR - GANHAR

U5 Formador: Cláudio Lima

Conceito de Gestão das Pessoas
3 Aspectos Fundamentais para a Gestão de Pessoas

1- PESSOAS como SERES HUMANOS;

2- PESSOAS como IMPULSIONADORES
INTELIGENTES dos Recursos
Organizacionais;

3- PESSOAS como PARCEIROS da Organização.


23

Diapositivo 67

U1 Com a Globalização dos Negócios, o Desenvolvimento Tecnológico, o forte impacto da mudança e o
intenso movimento pela qualidade e pela produtividade, surge a constatação que na maioria das
organizações:
- o grande diferencial, a principal vantagem competitiva das empresas, decorre das pessoas que
nelas trabalham. são elas que mantêm o que já existem e são apenas elas que geram e fortalecem a
inovação e o que deverá vir a ser. São elas que produzem, vendem, servem ao cliente, motivam,
tomam decisões, gerem e dirigem os negócios da empresa. A maneira como as pessoas fazem estas
tarefas muda as organizações em si.

Gestão de Recursos Humanos reporta-se mais ao início dos anos 50, tem mais a ver com a gestão do
pessoal, no seu sentido mais juridico-administrativo (pagamento de salários, divisão do trabalho,
etc...)

Gestão das Pessoas tende a personalizar e individualizar as pessoas como seres humanos dotados de
habilidades e capacidades intelectuais

A tendência de hoje aponta para a gestão com as pessoas, que significa gerir a empresa juntamento
com os colaboradores, aqueles que mais entendem dela e do seu futuro. Trata-se de uma nova visão
das pessoas, não mais como um mero recurso organizacional, um sujeito passivo do processo, mas
sim um sujeito activo e provocador das decisões, empreendedor e criador de inovação. Um agente
proactivo, dotado de visão própria, e sobretudo, de inteligência, a maior, mais sofisticada e avançada
habilidade humana.
Utilizador; 27-10-2006

Diapositivo 69

U5 1- Pessoas como SERES HUMANOS:

são dotados de personalidade própria, profundamente diferentes entre si, como uma história
particular e diferenciada, possuidores de habilidades e capacidades indispensáveis à organização;
Pessoas como PESSOAS e não como meros recursos organizacionais;

2- As pessoas como impulsionadores inteligentes de recursos organizacionais

como elementos organizacionais e capazes de dotá-la de inteligência, talento e aprendizagens
indispensáveis à sua constante renovação e competitividade num mundo em constante mutação e
repleto de desafios.
AS PESSOAS COMO FONTE DE IMPULSO PRÓPRIO QUE DINAMIZA A ORGANIZAÇÃO E NÃO COMO
AGENTES PASSIVOS, INERTES E ESTÁTICOS.

3- PARCEIROS:

Como parceiros, as pessoas fazem investimentos na Organização, como esforço, dedicação,
responsabilidade, compromisso, riscos, etc., na expectativa de colher RETORNOS: como salários,
incentivos financeiros, crescimento profissional, carreira, etc...
Qualquer investimento só se justifica quando traz um bom retorno, provocando certamento a
manutenção ou incremento do investimento pessoal

ALGO QUE DÁ QUE PENSAR:

POR MUITOS ANOS SE PENSOU QUE O PRINCIPAL OBSTÁCULO AO DESENVOLVIMENTO DA
INDÚSTRIA FOSSE O CAPITAL. TODAVIA, É A INABILIDADE DE UMA EMPRESA EM RECRUTAR E
MANTER UMA BOA FORÇA DE TRABALHO QUE CONSTITUI O PRINCIPAL OBSTACULO À PRODUÇÃO.
NÃO EXISTE NENHUM PROJECTO BASEADO EM BOAS IDEIAS QUE TENHA SIDO SUSPENSO POR
FALTA DE RECURSOS FINANCEIROS.

Diapositivo 69 (continuação)

Utilizador; 30-04-2006


Actividades da Gestão das Pessoas
1- Análise e Descrição de Funções;

2- Desenho de Cargos;

3- Recrutamento e Selecção de Pessoal;

4- Admissão de Candidatos Seleccionados;

5- Orientação e Integração de novos Funcionários;

6- Gestão de Cargos e Salários;

7- Incentivos Salariais e Benefícios Sociais;

8- Avaliação de Desempenho; 9- Formação e Desenvolvimento Pessoal;

10- Higiene, Segurança e Qualidade de Vida no Trabalho;



O Papel
do
Gestor
Clá Maio de 2007


Papel do Gestor
Gerir é o processo de trabalhar
com e através dos outros a fim
de atingir eficazmente os
objectivos, usando os
recursos escassos num
contexto que está em
constante mudança


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Papel do Gestor

Relação Empresa – Meio Ambiente

Papel do Gestor

Sistema Interno



Papel do Gestor - Externo
- Representa a empresa em todas as
suas relações com o exterior;
- Enquanto decisor, é a ele que cabe o
estabelecimento das relações negociais
com todas as entidades que
“concorrem” nos mercados em que a
empresa está presente;
- Que nível de stocks? Que política de
compras? Qual a qualidade das MP a
adquirir?;


Papel do Gestor - Externo
- Qual o nível de endividamento
desejável (relação C.P., C.A.)?
- Que tecnologia escolher? Que
fornecedores escolher?
- Que pessoas recrutar? Qual a forma
de recrutamento a adoptar?;
- Qual a imagem de mercado que a
empresa quer ter? Abordagens do cliente
- Que produtos ou serviços produzir, a
que preços, qualidade?

25


Papel do Gestor - Interno

- É o Líder da empresa;

- Tenta compatibilizar os objectivos
individuais com os da organização;
- Compete-lhe definir a(s) estratégia(s)
para atingir os objectivos da empresa;



Estratégia Empresarial

- É um processo de gestão visando a formulação de
decisões a médio/longo prazo;
- Envolve decisões relativas à definição do negócio
(produtos, serviços, clientes-alvo, posicionamento
no mercado, etc…) e sobre o seu desenvolvimento;



Planeamento Estratégico
Estraté

Processo de recolha e tratamento de informação,
sobre o ambiente (externo) e a empresa (interno),
tendo em vista a tomada de decisões através das
quais a empresa se vai adaptar, modificar e actuar
sobre o contexto em que está inserida.


26


Gestão Estratégica
Estraté
Envolve a formulação da estratégia,
a sua implantação e controlo.
Formular a estratégia da empresa implica:
estraté
- Identificação da Missão da Empresa;
- Definição dos objectivos que concretizam a Missão;
- Análise do Ambiente(Externo) – Ameaças e
Oportunidades;
- Diagnóstico Interno – Pontos Fortes e Fracos;
- Escolha da Estratégia para atingir os objectivos.


Modelo de Gestão Estratégica
Missão e Objectivos
Ambiente Geral

Ambiente Específico
Diagnóstico Interno
Estratégias Alternativas

Escolha Estratégica

Implantação

Controlo


Missão da empresa
-Razão de ser da empresa;
-Afirmação do sentido, imagem, carácter da empresa
-A Missão define qual a área de negócio em que a
empresa actua, como se vai posicionar no mercado e
diferenciar das suas concorrentes, que estratégia vai
adoptar e qual a sua filosofia de actuação (valores,
princípios por que se rege) e os comportamentos que
espera dos colaboradores – os VALORES da empresa
Deve ser clara, curta, sintética, inspiradora, e tanto
quanto possível, perdurável no tempo

27


Objectivos da Empresa
Explica o que a empresa quer atingir com as suas
actividades; esclarece onde se quer chegar!
Os Objectivos devem ser mensuráveis, organizados
por níveis de prioridade e calendarizados, difíceis
(para gerar empenho e esforço), mas exequíveis
(para não causar frustração).



Análise do Ambiente
Análise do Ambiente Geral – incide sobre os
factores de natureza geral, que afectam o sistema
social em que a empresa está inserida

Ex: Política, Mercado de Emprego,
Situação Económica, Evolução
Tecnológica, etc..
Ambiente Específico – aquele que diz directamente
respeito à actividade da empresa:
- Consumidores, Concorrentes e o Sector;


Diagnóstico Interno
Identificação das competências face à concorrência

A estratégia a adoptar vai procurar explorar as
oportunidades que tenham como factores críticos
de sucesso aqueles em que a empresa se encontre
mais forte!


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Escolha da Estratégia

A escolha da estratégia deverá ter em conta a fase em
estraté deverá
que se encontra a empresa (início, crescimento,
(iní
maturidade e declínio);
declí



Divisões
Internas das
Organizações
Clá Maio de 2007


Estrutura da Organização

- Elementos Físicos – espaço, tempo,
instalações, materiais;

- Elementos Sociais – pessoas, posições
ocupadas na organização, unidades e
grupos a que pertencem;

- Relações entre os elementos anteriores;


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Estrutura da Organização
A Estrutura introduz na organização
uma determinada ordem hierárquica,
baseada na autoridade
Essa estrutura é o instrumento de que a
organização se serve para levar a cabo a
sua actividade e atingir os objectivos que
se propõe
Ela reflecte a maneira como se divide o
trabalho em distintas parcelas de actuação
e que mecanismos se estabelecem para
coordená-las


Estrutura Organizacional

Diferentes Arquitecturas Organizacionais:

- Estrutura Funcional;

- Estrutura por Projectos;

- Estrutura Matricial;




Estrutura Funcional:
- Departamentalização Funcional
- É a mais correntemente utilizada

- Especialistas de determinadas funções,
agrupados e liderados por um especialista
- Procedimentos rotineiros


30


Estrutura Funcional

Direcção

Marketing
Investigação e Recursos
Produção Financeiro e Vendas
Desenvolvimento Humanos




Estrutura por Projectos:
- Equipa criada para um projecto
- Direcção da equipa por um gestor
de projecto, com relativa
autoridade e que recorrer a recursos
internos e externos à empresa
- Gestor reporta apenas à Direcção
Geral e negoceia recursos com os
directores departamentais



Estrutura por Projectos: (Cont.)

- Gestor Independente da estrutura
da organização
- Sucesso ou insucesso do projecto
é da responsabilidade do gestor
- Atingidos os objectivos, a equipa
é extinta


31


Estrutura por Projectos

Projecto 1

Gestão

Projecto 2 Projecto 3




Estrutura Matricial:
- Arquitectura Híbrida (funcional + estrutura
por projectos)
- Organização diferenciada em funções de
acordo com os seus objectivos
- Poucos níveis hierárquicos em cada função
- Autoridade Descentralizada (2 chefes para
cada subordinado)



Estrutura Matricial: (cont.)

- Elevado potencial de conflito

- Dificuldades de monitorização das
actividades


32


Estrutura Matricial



EXERCÍCIO
De acordo com as informações aqui
recolhidas, e daquilo que já conhece sobre o
seu projecto de negócio, idealize o modelo
organizacional que melhor sirva as suas
necessidades.

Tempo: 20 minutos



Fontes
de
Informação
Clá Maio de 2007

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Recursos Informativos
Gestão da Informação…. Um Facto:

- Vivemos numa era onde a informação
abunda e se encontra facilmente disponível

Numa empresa, torna-se especialmente
relevante chegar à informação desejada,
e às fontes mais eficazes para a fornecer



Recursos Informativos
A empresa necessita de informação
constante para estudar a evolução do
seu meio envolvente ( o mercado, os
fornecedores e clientes, os produtos e a
sua evolução, as tendências dos preços,
etc…)



Recursos Informativos:
Internos: Contabilidade, Relatórios,
Memos, Reuniões Formais e Informais,
etc…

Externos: jornais, revistas, relatórios do
Banco de Portugal, IAPMEI, Associação
Empresarial, etc….


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“Embora ninguém possa
voltar atrás e escrever um
novo começo, qualquer um
pode começar agora a
escrever um novo fim”
Francisco Xavier


FIM - Uma História de Vida…
Histó Vida…

Abraham Lincoln
Hodgenville 1809 - Washington 1865
Presidente dos EUA de 1860 a 1865

- Faliu o seu primeiro negócio com 31 anos.
- Na política, foi derrotado numa eleição local aos 32 anos.
- Faliu outra vez noutro negocio aos 34 anos.
- Superou a morte da namorada aos 35 anos.
- Teve um colapso nervoso aos 36 anos.
- Perdeu as eleições para o Congresso aos 43, 46, 48 anos.
- Perdeu as eleições para o Senado com 55 anos.
- Fracassou na tentativa de ser vice presidente dos EUA aos 56
anos.
- Perdeu outra eleição para o Senado aos 58 anos.

Foi eleito presidente dos Estados Unidos aos 60 anos.


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Empreendedorismo Algarve Gestão

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