SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 22
A música: sua essência e  relação com a política
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Conceitos BOETHIUS (século V): ,[object Object],[object Object],[object Object]
Significado H. HESSE (A Música das Pérolas de Vidro) Futuro: Uma casta de iluminados zela pela qualidade da vida com a Música das Pérolas de Vidro. Com esta música é possível reproduzir todo o conhecimento humano e os valores espirituais. (fórmulas da matemática, reações químicas, leis da física, valores sociais, éticos e estéticos, etc.) Presente  (época do Feuilleton (folhetim)):  Tempo de insegurança, superficialidade e falsidade. Surgimento das ciências musicais. Passado:  A música tem um poder de dominação de almas e povos, ela é um regente dos homens e seus estados. Ideal de uma vida humana sob a hegemonia da música (China, Grécia)
Significado A  música  possui um significado básico comum, mas está  sujeita a variações e transformações muito intensas, no  tempo e no espaço.(Schering) Sua exegese é um mistério Não pode ser definida, mas pode ser entendida CONFÚCIO: música é o nascimento da emoção SCHUMANN: provavelmente é o mistério de suas origens que contribui para o charme de sua beleza Música é a mais matemática e a mais abstrata das artes  (New Grolier Encyclopaedia)
Significado Novalis :  “Toda doença é um problema musical. A cura é sua solução” E.T.A.Hoffmann  ( Ombra adorata  - 1814) “quem poderá des- crever as sensações que me penetravam . Como a dor em meu interior se dissolveu em saudade que despejou bálsamo  divino sobre todas as feridas. Tudo estava esquecido e eu só ficava ouvindo os sons que, vindo de um outro mundo, me  encobriam de forma consoladora” Nägeli  (1826) “[A música], sustentada por esse jogo de  formas, paira na região imensurável dos sentimentos ..”  Tinoco & Zé Paulo  Stravinski  “[A música], não pode expressar nada a não ser a si  mesma”
Significado Kant,  após uma análise crítica, alojou a música entre as artes  Schopenhauer  tira a música de sua realidade objetiva e  literária e a aloca no reino do mental. Música é uma  objetivação da vontade . Analogia entre a  música e as idéias que perfazem o mundo.(volta ao passado) Hegel:  “música é alma que soa para si mesma e se satisfaz”  Leibnitz:   musica est exercitium arithmeticae occulum nescientis se  numerare animi ( a música é uma aritmética do incosciente)
Significado Wisnik:  Música é uma linguagem  não referencial ,  não designa objetos HOFSTADTER : Gödel, Escher, Bach Pode provocar angústia mas não faz medo Pode provocar alegria, satisfação mas não faz rir
Estrutura físico-matemática MUNDO OCIDENTAL  (baseado em Pitágoras)  Baseado nas ondas sonoras de uma corda (lá = 870 ondas/seg) ,[object Object],[object Object],(b) Dó - vibração  2n -  uma oitava (c) Sol - vibração  3/2 n  - uma quinta CICLO DAS QUINTAS:  dó-sol-ré-lá-mi-si-fa#-sol b- la b- mi b -si b -fa-dó PROBLEMA: 7 oitavas = 2 7  = 128 n 7 oitavas = 12 quintas = (3/2) 12   = 531441/4096 = 129.75  > 128 !! Afinação:diatonica temperada - desde o barroco ESCALAS: maior, menor, .. Cromática, inteira, pentatonica dodecafonica, quarto-tons KEPLER: associação entre os planetas e as harmonias (harmonia mundana) 1.exemplo
Música & Sons Os quatro componentes de um som: ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Tipos de música (Wisnik): ,[object Object],[object Object],[object Object]
Música & Sons ,[object Object]
Divisões Música como arte de comunicação Intérprete1 Intérprete2 Ouvinte1 Ouvinte2 ‘ Quem ouve música não precisa entender de música,  ele pode gostar da música’ Compositor
Divisões Música Instrumental  X  Música vocal Música absoluta  X  Música de programa  2.  Bach: Prel. 4.  Messiaen 6.  Vivaldi  MÚSICA POPULAR: integração intérprete e ouvinte MÚSICA ARTÍSTICA: compositor, intérprete e ouvinte  são distintos MÚSICA DE SALÃO: mais diversão do que conteúdo MÚSICA DE CONSUMO: para finalidades específicas (pescadores, marchas, dança, ...) Wolf (1783) “ música verdadeira só pode ser obtida por canções verdadeiras ” Sulzer: “sonatas, sinfonias, concertos são  ruídos animados e agradáveis” 5.  Villa Lobos  X  3. Skrjabin
Composição EXPRESSIVIDADE contrastes amor diálogo 8.  Bach - Grande Missa em si menor 7.  Haydn - a criação 9.  Beethoven - sonata Kreutzer 10.  Schubert - impromtu COMPOSIÇÃO: deve ser, ao mesmo tempo, livre e enquadrada DEBUSSY: o componista não interfere na composição;   ela é que se realiza por si só. destino 11  Schubert - A morte e a donzela 12.  Bach Cantata
Composição 14.  Rossini ??? EVOLUÇÃO  Dissociação de sons     associação de sons IDADE MÉDIA dissociação RENASCENÇA associação BAROCO dissociação CLÁSSICO-ROMÂNTICO associação MODERNO dissociação 15.  5 exemplos AS PAUSAS 13.  Beethoven: sonata Hammerklavier
Interpretação EXECUTAR + DAR FORMA + DAR ALMA IMPROVISAÇÃO: combina compositor com intérprete (ex. Jazz, mus. Oriental, música antiga, cadenças) INSTRUMENTAÇÃO FORMA E ALMA 16.  Debussy: pegadas na neve 17.  Debussy: Vento ocidental
Política Platão : por um lado:  defende os direitos de igualdade das mulheres,  por outro lado :criações literárias devem ter censura prévia Cada ocasião deve ter a sua música adequada, e quem não respeitar deve ser perseguido.  'música para homens'  (que eleva, incentiva a coragem)  ' música para mulheres'  (bom comportamento, prudência) V. Lenin:   Nunca mais devo ouvir a 'Apassionata' de Beethoven,  senão tenho a impressão de acariciar a cabeça de crianças ao invés  de esmagar a cabeça de meus inimigos.
Política Hans Eisler : Nossa consciência está acostumada a certos  códigos que têm efeito liberalizador, subversivo ou revolucionário J. Göbbels : "[O rádio é] a oitava potência do século XX" GOVERNOS E NACIONALISMOS Hinos nacionais Händel – Música aquática, oratórios China : só a música oficial. Perseguições e proibições E. Piaf: ‘je ne regrette rien”
Política BÉLICA a marcha 21.  Vandré ANTI-BÉLICA 18.  Beethoven: missa solemnis 19.  L. Hendrix REVOLUCIONÁRIA 22.  Chilenos “ Viva VERDI” - Viva Vittorio Emmanuele Re d’Italia  SUBVERSIVA 20.  VIVALDI: Juditha triumphans
Política MULTI-USO WAGNER: socialista revolucionário democrata inspirador do nazismo BEETHOVEN - 9. Sinfonia: -  ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],23.  Beethoven
Política ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Muito obrigado Bach: Chaconne

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Apresentação
ApresentaçãoApresentação
Apresentaçãoguilas
 
História da música: Romantismo
História da música: RomantismoHistória da música: Romantismo
História da música: RomantismoFelipe Pouchucq
 
História da Música I: aula inaugural
História da Música I:   aula inauguralHistória da Música I:   aula inaugural
História da Música I: aula inauguralLeonardo Brum
 
Apresentação1 a música profana
Apresentação1 a música profanaApresentação1 a música profana
Apresentação1 a música profanaWilliam Wanderley
 
Orquestra introdução
Orquestra introduçãoOrquestra introdução
Orquestra introduçãoAnaí Peña
 
Generalidades do barroco musical
Generalidades do barroco musicalGeneralidades do barroco musical
Generalidades do barroco musicalprotus1982
 
A Música no período de Da Vinci e o seu Desenvolvimento
A Música no período de Da Vinci e o seu DesenvolvimentoA Música no período de Da Vinci e o seu Desenvolvimento
A Música no período de Da Vinci e o seu DesenvolvimentoJofran Lirio
 
História da música i – 11ª aula
História da música i – 11ª aulaHistória da música i – 11ª aula
História da música i – 11ª aulaLeonardo Brum
 
Primórdios da ópera e l'orfeo
Primórdios da ópera e l'orfeoPrimórdios da ópera e l'orfeo
Primórdios da ópera e l'orfeoprotus1982
 
Música renascentista
Música renascentistaMúsica renascentista
Música renascentistahelenavf1
 
História da Música I - 5ª aula
História da Música I - 5ª aulaHistória da Música I - 5ª aula
História da Música I - 5ª aulaLeonardo Brum
 
Powerpoint musica antiga - barroco i
Powerpoint   musica antiga - barroco iPowerpoint   musica antiga - barroco i
Powerpoint musica antiga - barroco iRicardo Catete
 
Atividade de Arte - Música
Atividade de Arte  - MúsicaAtividade de Arte  - Música
Atividade de Arte - MúsicaMary Alvarenga
 
História da Música I: 2ª e 3ª aulas
História da Música I: 2ª e 3ª aulasHistória da Música I: 2ª e 3ª aulas
História da Música I: 2ª e 3ª aulasLeonardo Brum
 

Mais procurados (20)

Apresentação
ApresentaçãoApresentação
Apresentação
 
O romantismo
O romantismoO romantismo
O romantismo
 
Musica Barroca
Musica BarrocaMusica Barroca
Musica Barroca
 
Romantismo
RomantismoRomantismo
Romantismo
 
História da música: Romantismo
História da música: RomantismoHistória da música: Romantismo
História da música: Romantismo
 
História da Música I: aula inaugural
História da Música I:   aula inauguralHistória da Música I:   aula inaugural
História da Música I: aula inaugural
 
Período Clássico - Música
Período Clássico - MúsicaPeríodo Clássico - Música
Período Clássico - Música
 
Apresentação1 a música profana
Apresentação1 a música profanaApresentação1 a música profana
Apresentação1 a música profana
 
Período Romântico
Período RomânticoPeríodo Romântico
Período Romântico
 
Avaliação arte musica
Avaliação arte musicaAvaliação arte musica
Avaliação arte musica
 
Orquestra introdução
Orquestra introduçãoOrquestra introdução
Orquestra introdução
 
Generalidades do barroco musical
Generalidades do barroco musicalGeneralidades do barroco musical
Generalidades do barroco musical
 
A Música no período de Da Vinci e o seu Desenvolvimento
A Música no período de Da Vinci e o seu DesenvolvimentoA Música no período de Da Vinci e o seu Desenvolvimento
A Música no período de Da Vinci e o seu Desenvolvimento
 
História da música i – 11ª aula
História da música i – 11ª aulaHistória da música i – 11ª aula
História da música i – 11ª aula
 
Primórdios da ópera e l'orfeo
Primórdios da ópera e l'orfeoPrimórdios da ópera e l'orfeo
Primórdios da ópera e l'orfeo
 
Música renascentista
Música renascentistaMúsica renascentista
Música renascentista
 
História da Música I - 5ª aula
História da Música I - 5ª aulaHistória da Música I - 5ª aula
História da Música I - 5ª aula
 
Powerpoint musica antiga - barroco i
Powerpoint   musica antiga - barroco iPowerpoint   musica antiga - barroco i
Powerpoint musica antiga - barroco i
 
Atividade de Arte - Música
Atividade de Arte  - MúsicaAtividade de Arte  - Música
Atividade de Arte - Música
 
História da Música I: 2ª e 3ª aulas
História da Música I: 2ª e 3ª aulasHistória da Música I: 2ª e 3ª aulas
História da Música I: 2ª e 3ª aulas
 

Destaque

Md9 estruturas algébricas
Md9 estruturas algébricasMd9 estruturas algébricas
Md9 estruturas algébricasUlrich Schiel
 
Informação+Sistemas=Sistemas de Informação?
Informação+Sistemas=Sistemas de Informação?Informação+Sistemas=Sistemas de Informação?
Informação+Sistemas=Sistemas de Informação?Ulrich Schiel
 
MODELOS DE DADOS - Parte 1 introdução
MODELOS DE DADOS - Parte 1 introduçãoMODELOS DE DADOS - Parte 1 introdução
MODELOS DE DADOS - Parte 1 introduçãoUlrich Schiel
 
MODELOS DE DADOS - Parte 3 Bancos de Dados
MODELOS DE DADOS - Parte 3 Bancos de DadosMODELOS DE DADOS - Parte 3 Bancos de Dados
MODELOS DE DADOS - Parte 3 Bancos de DadosUlrich Schiel
 
Matemática Discreta - Parte V relações
Matemática Discreta - Parte V relaçõesMatemática Discreta - Parte V relações
Matemática Discreta - Parte V relaçõesUlrich Schiel
 
Matemática Discreta - Parte VI funções
Matemática Discreta - Parte VI funçõesMatemática Discreta - Parte VI funções
Matemática Discreta - Parte VI funçõesUlrich Schiel
 
Matemática Discreta - Parte VII estruturas algébricas
Matemática Discreta - Parte VII estruturas algébricasMatemática Discreta - Parte VII estruturas algébricas
Matemática Discreta - Parte VII estruturas algébricasUlrich Schiel
 
Matemática Discreta - Introdução
Matemática Discreta - IntroduçãoMatemática Discreta - Introdução
Matemática Discreta - IntroduçãoUlrich Schiel
 
MODELOS DE DADOS - Parte 2 Sistemas de Informação
MODELOS DE DADOS - Parte 2 Sistemas de InformaçãoMODELOS DE DADOS - Parte 2 Sistemas de Informação
MODELOS DE DADOS - Parte 2 Sistemas de InformaçãoUlrich Schiel
 
Matemática Discreta - Parte III definicoes indutivas
Matemática Discreta - Parte III definicoes indutivasMatemática Discreta - Parte III definicoes indutivas
Matemática Discreta - Parte III definicoes indutivasUlrich Schiel
 
Matemática Discreta - Parte IV teoria dos-conjuntos
Matemática Discreta - Parte IV teoria dos-conjuntosMatemática Discreta - Parte IV teoria dos-conjuntos
Matemática Discreta - Parte IV teoria dos-conjuntosUlrich Schiel
 

Destaque (13)

Md9 estruturas algébricas
Md9 estruturas algébricasMd9 estruturas algébricas
Md9 estruturas algébricas
 
Informação+Sistemas=Sistemas de Informação?
Informação+Sistemas=Sistemas de Informação?Informação+Sistemas=Sistemas de Informação?
Informação+Sistemas=Sistemas de Informação?
 
Lógica temporal
Lógica temporalLógica temporal
Lógica temporal
 
MODELOS DE DADOS - Parte 1 introdução
MODELOS DE DADOS - Parte 1 introduçãoMODELOS DE DADOS - Parte 1 introdução
MODELOS DE DADOS - Parte 1 introdução
 
Md7 banco dados
Md7 banco dadosMd7 banco dados
Md7 banco dados
 
MODELOS DE DADOS - Parte 3 Bancos de Dados
MODELOS DE DADOS - Parte 3 Bancos de DadosMODELOS DE DADOS - Parte 3 Bancos de Dados
MODELOS DE DADOS - Parte 3 Bancos de Dados
 
Matemática Discreta - Parte V relações
Matemática Discreta - Parte V relaçõesMatemática Discreta - Parte V relações
Matemática Discreta - Parte V relações
 
Matemática Discreta - Parte VI funções
Matemática Discreta - Parte VI funçõesMatemática Discreta - Parte VI funções
Matemática Discreta - Parte VI funções
 
Matemática Discreta - Parte VII estruturas algébricas
Matemática Discreta - Parte VII estruturas algébricasMatemática Discreta - Parte VII estruturas algébricas
Matemática Discreta - Parte VII estruturas algébricas
 
Matemática Discreta - Introdução
Matemática Discreta - IntroduçãoMatemática Discreta - Introdução
Matemática Discreta - Introdução
 
MODELOS DE DADOS - Parte 2 Sistemas de Informação
MODELOS DE DADOS - Parte 2 Sistemas de InformaçãoMODELOS DE DADOS - Parte 2 Sistemas de Informação
MODELOS DE DADOS - Parte 2 Sistemas de Informação
 
Matemática Discreta - Parte III definicoes indutivas
Matemática Discreta - Parte III definicoes indutivasMatemática Discreta - Parte III definicoes indutivas
Matemática Discreta - Parte III definicoes indutivas
 
Matemática Discreta - Parte IV teoria dos-conjuntos
Matemática Discreta - Parte IV teoria dos-conjuntosMatemática Discreta - Parte IV teoria dos-conjuntos
Matemática Discreta - Parte IV teoria dos-conjuntos
 

Semelhante a Musica

Bach e Pink Floyd - Breve estudo comparativo entre as musicas - Pe Bertrand L...
Bach e Pink Floyd - Breve estudo comparativo entre as musicas - Pe Bertrand L...Bach e Pink Floyd - Breve estudo comparativo entre as musicas - Pe Bertrand L...
Bach e Pink Floyd - Breve estudo comparativo entre as musicas - Pe Bertrand L...Marcos Antonio da Silva
 
Historia da musica
Historia da musicaHistoria da musica
Historia da musicadiogo_lopes
 
Bach e pink floyd breve estudo comparativo entre a música clássica e a música...
Bach e pink floyd breve estudo comparativo entre a música clássica e a música...Bach e pink floyd breve estudo comparativo entre a música clássica e a música...
Bach e pink floyd breve estudo comparativo entre a música clássica e a música...BRIAN MOORE
 
História da Música I - 7ª e 8ª aulas (Renascimento)
História da Música I - 7ª e 8ª aulas (Renascimento)História da Música I - 7ª e 8ª aulas (Renascimento)
História da Música I - 7ª e 8ª aulas (Renascimento)Leonardo Brum
 
Open MUSICA E INLFLUENCIA CONCEITO.pdf
Open MUSICA E INLFLUENCIA CONCEITO.pdfOpen MUSICA E INLFLUENCIA CONCEITO.pdf
Open MUSICA E INLFLUENCIA CONCEITO.pdfEmmanuelSalathiel
 
Historia da música clássica
Historia da música clássicaHistoria da música clássica
Historia da música clássicaUmberto Pacheco
 
Beethove nforçalevezaemisterio (2)
Beethove nforçalevezaemisterio (2)Beethove nforçalevezaemisterio (2)
Beethove nforçalevezaemisterio (2)Jean Francesco
 
História da música
História da músicaHistória da música
História da músicaMeire Falco
 
Historia da Musica Classica
Historia da Musica ClassicaHistoria da Musica Classica
Historia da Musica ClassicaBiaEsteves
 
Ludwig Van Beethoven (1770 1827)
Ludwig Van Beethoven (1770 1827)Ludwig Van Beethoven (1770 1827)
Ludwig Van Beethoven (1770 1827)Sílvia Mendonça
 
A musica no periodo classico
A musica no periodo classicoA musica no periodo classico
A musica no periodo classicoSarahBlasi
 
A história da música (resumo)
A história da música (resumo)A história da música (resumo)
A história da música (resumo)Musician
 

Semelhante a Musica (20)

Bach e Pink Floyd - Breve estudo comparativo entre as musicas - Pe Bertrand L...
Bach e Pink Floyd - Breve estudo comparativo entre as musicas - Pe Bertrand L...Bach e Pink Floyd - Breve estudo comparativo entre as musicas - Pe Bertrand L...
Bach e Pink Floyd - Breve estudo comparativo entre as musicas - Pe Bertrand L...
 
Parfor aula 7 classicismo
Parfor aula 7 classicismoParfor aula 7 classicismo
Parfor aula 7 classicismo
 
A música clássica (Classicismo)
A música clássica (Classicismo)A música clássica (Classicismo)
A música clássica (Classicismo)
 
Van Beethoven
Van BeethovenVan Beethoven
Van Beethoven
 
Van Beethoven
Van BeethovenVan Beethoven
Van Beethoven
 
Historia da musica
Historia da musicaHistoria da musica
Historia da musica
 
Bach e pink floyd breve estudo comparativo entre a música clássica e a música...
Bach e pink floyd breve estudo comparativo entre a música clássica e a música...Bach e pink floyd breve estudo comparativo entre a música clássica e a música...
Bach e pink floyd breve estudo comparativo entre a música clássica e a música...
 
História da Música I - 7ª e 8ª aulas (Renascimento)
História da Música I - 7ª e 8ª aulas (Renascimento)História da Música I - 7ª e 8ª aulas (Renascimento)
História da Música I - 7ª e 8ª aulas (Renascimento)
 
Open MUSICA E INLFLUENCIA CONCEITO.pdf
Open MUSICA E INLFLUENCIA CONCEITO.pdfOpen MUSICA E INLFLUENCIA CONCEITO.pdf
Open MUSICA E INLFLUENCIA CONCEITO.pdf
 
Historia da música clássica
Historia da música clássicaHistoria da música clássica
Historia da música clássica
 
Beethove nforçalevezaemisterio (2)
Beethove nforçalevezaemisterio (2)Beethove nforçalevezaemisterio (2)
Beethove nforçalevezaemisterio (2)
 
História da música
História da músicaHistória da música
História da música
 
Romantismo
RomantismoRomantismo
Romantismo
 
Historia da Musica Classica
Historia da Musica ClassicaHistoria da Musica Classica
Historia da Musica Classica
 
Ludwig Van Beethoven (1770 1827)
Ludwig Van Beethoven (1770 1827)Ludwig Van Beethoven (1770 1827)
Ludwig Van Beethoven (1770 1827)
 
5 dia cópia
5 dia   cópia5 dia   cópia
5 dia cópia
 
A musica no periodo classico
A musica no periodo classicoA musica no periodo classico
A musica no periodo classico
 
A história da música (resumo)
A história da música (resumo)A história da música (resumo)
A história da música (resumo)
 
Musicoterapia
MusicoterapiaMusicoterapia
Musicoterapia
 
Powerpoint bibliomusica
Powerpoint bibliomusicaPowerpoint bibliomusica
Powerpoint bibliomusica
 

Musica

  • 1. A música: sua essência e relação com a política
  • 2.
  • 3.
  • 4. Significado H. HESSE (A Música das Pérolas de Vidro) Futuro: Uma casta de iluminados zela pela qualidade da vida com a Música das Pérolas de Vidro. Com esta música é possível reproduzir todo o conhecimento humano e os valores espirituais. (fórmulas da matemática, reações químicas, leis da física, valores sociais, éticos e estéticos, etc.) Presente (época do Feuilleton (folhetim)): Tempo de insegurança, superficialidade e falsidade. Surgimento das ciências musicais. Passado: A música tem um poder de dominação de almas e povos, ela é um regente dos homens e seus estados. Ideal de uma vida humana sob a hegemonia da música (China, Grécia)
  • 5. Significado A música possui um significado básico comum, mas está sujeita a variações e transformações muito intensas, no tempo e no espaço.(Schering) Sua exegese é um mistério Não pode ser definida, mas pode ser entendida CONFÚCIO: música é o nascimento da emoção SCHUMANN: provavelmente é o mistério de suas origens que contribui para o charme de sua beleza Música é a mais matemática e a mais abstrata das artes (New Grolier Encyclopaedia)
  • 6. Significado Novalis : “Toda doença é um problema musical. A cura é sua solução” E.T.A.Hoffmann ( Ombra adorata - 1814) “quem poderá des- crever as sensações que me penetravam . Como a dor em meu interior se dissolveu em saudade que despejou bálsamo divino sobre todas as feridas. Tudo estava esquecido e eu só ficava ouvindo os sons que, vindo de um outro mundo, me encobriam de forma consoladora” Nägeli (1826) “[A música], sustentada por esse jogo de formas, paira na região imensurável dos sentimentos ..” Tinoco & Zé Paulo Stravinski “[A música], não pode expressar nada a não ser a si mesma”
  • 7. Significado Kant, após uma análise crítica, alojou a música entre as artes Schopenhauer tira a música de sua realidade objetiva e literária e a aloca no reino do mental. Música é uma objetivação da vontade . Analogia entre a música e as idéias que perfazem o mundo.(volta ao passado) Hegel: “música é alma que soa para si mesma e se satisfaz” Leibnitz: musica est exercitium arithmeticae occulum nescientis se numerare animi ( a música é uma aritmética do incosciente)
  • 8. Significado Wisnik: Música é uma linguagem não referencial , não designa objetos HOFSTADTER : Gödel, Escher, Bach Pode provocar angústia mas não faz medo Pode provocar alegria, satisfação mas não faz rir
  • 9.
  • 10.
  • 11.
  • 12. Divisões Música como arte de comunicação Intérprete1 Intérprete2 Ouvinte1 Ouvinte2 ‘ Quem ouve música não precisa entender de música, ele pode gostar da música’ Compositor
  • 13. Divisões Música Instrumental X Música vocal Música absoluta X Música de programa 2. Bach: Prel. 4. Messiaen 6. Vivaldi MÚSICA POPULAR: integração intérprete e ouvinte MÚSICA ARTÍSTICA: compositor, intérprete e ouvinte são distintos MÚSICA DE SALÃO: mais diversão do que conteúdo MÚSICA DE CONSUMO: para finalidades específicas (pescadores, marchas, dança, ...) Wolf (1783) “ música verdadeira só pode ser obtida por canções verdadeiras ” Sulzer: “sonatas, sinfonias, concertos são ruídos animados e agradáveis” 5. Villa Lobos X 3. Skrjabin
  • 14. Composição EXPRESSIVIDADE contrastes amor diálogo 8. Bach - Grande Missa em si menor 7. Haydn - a criação 9. Beethoven - sonata Kreutzer 10. Schubert - impromtu COMPOSIÇÃO: deve ser, ao mesmo tempo, livre e enquadrada DEBUSSY: o componista não interfere na composição; ela é que se realiza por si só. destino 11 Schubert - A morte e a donzela 12. Bach Cantata
  • 15. Composição 14. Rossini ??? EVOLUÇÃO Dissociação de sons  associação de sons IDADE MÉDIA dissociação RENASCENÇA associação BAROCO dissociação CLÁSSICO-ROMÂNTICO associação MODERNO dissociação 15. 5 exemplos AS PAUSAS 13. Beethoven: sonata Hammerklavier
  • 16. Interpretação EXECUTAR + DAR FORMA + DAR ALMA IMPROVISAÇÃO: combina compositor com intérprete (ex. Jazz, mus. Oriental, música antiga, cadenças) INSTRUMENTAÇÃO FORMA E ALMA 16. Debussy: pegadas na neve 17. Debussy: Vento ocidental
  • 17. Política Platão : por um lado: defende os direitos de igualdade das mulheres, por outro lado :criações literárias devem ter censura prévia Cada ocasião deve ter a sua música adequada, e quem não respeitar deve ser perseguido. 'música para homens' (que eleva, incentiva a coragem) ' música para mulheres' (bom comportamento, prudência) V. Lenin: Nunca mais devo ouvir a 'Apassionata' de Beethoven, senão tenho a impressão de acariciar a cabeça de crianças ao invés de esmagar a cabeça de meus inimigos.
  • 18. Política Hans Eisler : Nossa consciência está acostumada a certos códigos que têm efeito liberalizador, subversivo ou revolucionário J. Göbbels : "[O rádio é] a oitava potência do século XX" GOVERNOS E NACIONALISMOS Hinos nacionais Händel – Música aquática, oratórios China : só a música oficial. Perseguições e proibições E. Piaf: ‘je ne regrette rien”
  • 19. Política BÉLICA a marcha 21. Vandré ANTI-BÉLICA 18. Beethoven: missa solemnis 19. L. Hendrix REVOLUCIONÁRIA 22. Chilenos “ Viva VERDI” - Viva Vittorio Emmanuele Re d’Italia SUBVERSIVA 20. VIVALDI: Juditha triumphans
  • 20.
  • 21.