O documento discute tratados de música da Antiguidade e resumi os pontos principais de Aristides Quintiliano e sua obra De Musica. Primeiramente, apresenta a concepção de alma como central para entendimento da música e seu efeito. Segundo, discute as críticas de autores como o Papiro de Hibeh, Filodemo e Sexto Empírico à teoria da relação entre música e características morais ou afetivas. Terceiramente, destaca a distinção entre música e poesia defendida por Filodemo.
1) A música surgiu dos sons da natureza e dos primeiros ritmos humanos para expressar emoções.
2) Os instrumentos musicais foram se desenvolvendo, como a percussão, mas a música estava sempre ligada a rituais e danças.
3) Nas civilizações antigas, a música era cultivada como arte ligada à religião e política, embora sem notação musical.
Principios Semiologicos Para CompreensãO Da ObraHOME
Este documento discute os princípios semiológicos para compreender a obra musical como um objeto de compreensão e interpretação. Ele explora diferentes formas simbólicas na música, incluindo símbolos endógenos e exógenos. Os símbolos exógenos incluem símbolos orgânicos que representam emoções e movimentos através da imitação de qualidades como ritmo e dinâmica.
Trabalho realizado na E.E. Prof. JAP, em Fernandópolis, sob a orientação do docente Ricardo Franco, este trabalho visa a compreensão da influência de duas forças distintas - Apolo e Dionísio nas artes conforme afirmou Nietzsche.
O documento discute o uso da música no ensino de história, apresentando estratégias pedagógicas como ouvir músicas, analisar letras e contextos históricos. Também destaca a música como fonte histórica valiosa para compreender culturas e períodos do passado.
1) O documento discute contribuições dos estudos etnomusicológicos e musicais para o estudo acadêmico do jazz, cobrindo a história da etnomusicologia e perspectivas teóricas.
2) É dividido em duas partes, primeiro revisando estudos musicais e depois descrevendo características do jazz que apontam para seus aspectos normativos e convencionais.
3) A etnomusicologia forneceu novas abordagens antropológicas para o estudo da música popular e do jazz.
Este documento analisa o papel do fisioterapeuta no trabalho com cantores líricos, relacionando a fisiologia do canto com possibilidades de atuação fisioterapêutica de forma global e segmentar. Ele descreve a anatomia e fisiologia do aparelho fonador e discute como uma abordagem multidisciplinar que inclui fisioterapia pode ajudar a integrar estruturalmente o corpo do cantor para melhorar o desempenho vocal.
O documento discute a origem e definição da música, sua linguagem, função social e elementos formais como timbre, intensidade, altura, densidade e duração. Também aborda ritmo, melodia e harmonia, a relação entre música, corpo e movimento, e a música na pré-história.
Este documento apresenta uma entrevista com o compositor e educador Paulo Costa Lima sobre a pedagogia da teoria e análise musical. Paulo Lima argumenta que a análise musical pode ser vista como um "feito composicional" ou uma forma de "escrever música", e que isso pode ajudar a construir pontes entre a didática da composição e da análise musical. Ele também discute como a experiência musical, teoria, análise e composição estão interligadas e não devem ser vistas como compartimentos isolados.
1) A música surgiu dos sons da natureza e dos primeiros ritmos humanos para expressar emoções.
2) Os instrumentos musicais foram se desenvolvendo, como a percussão, mas a música estava sempre ligada a rituais e danças.
3) Nas civilizações antigas, a música era cultivada como arte ligada à religião e política, embora sem notação musical.
Principios Semiologicos Para CompreensãO Da ObraHOME
Este documento discute os princípios semiológicos para compreender a obra musical como um objeto de compreensão e interpretação. Ele explora diferentes formas simbólicas na música, incluindo símbolos endógenos e exógenos. Os símbolos exógenos incluem símbolos orgânicos que representam emoções e movimentos através da imitação de qualidades como ritmo e dinâmica.
Trabalho realizado na E.E. Prof. JAP, em Fernandópolis, sob a orientação do docente Ricardo Franco, este trabalho visa a compreensão da influência de duas forças distintas - Apolo e Dionísio nas artes conforme afirmou Nietzsche.
O documento discute o uso da música no ensino de história, apresentando estratégias pedagógicas como ouvir músicas, analisar letras e contextos históricos. Também destaca a música como fonte histórica valiosa para compreender culturas e períodos do passado.
1) O documento discute contribuições dos estudos etnomusicológicos e musicais para o estudo acadêmico do jazz, cobrindo a história da etnomusicologia e perspectivas teóricas.
2) É dividido em duas partes, primeiro revisando estudos musicais e depois descrevendo características do jazz que apontam para seus aspectos normativos e convencionais.
3) A etnomusicologia forneceu novas abordagens antropológicas para o estudo da música popular e do jazz.
Este documento analisa o papel do fisioterapeuta no trabalho com cantores líricos, relacionando a fisiologia do canto com possibilidades de atuação fisioterapêutica de forma global e segmentar. Ele descreve a anatomia e fisiologia do aparelho fonador e discute como uma abordagem multidisciplinar que inclui fisioterapia pode ajudar a integrar estruturalmente o corpo do cantor para melhorar o desempenho vocal.
O documento discute a origem e definição da música, sua linguagem, função social e elementos formais como timbre, intensidade, altura, densidade e duração. Também aborda ritmo, melodia e harmonia, a relação entre música, corpo e movimento, e a música na pré-história.
Este documento apresenta uma entrevista com o compositor e educador Paulo Costa Lima sobre a pedagogia da teoria e análise musical. Paulo Lima argumenta que a análise musical pode ser vista como um "feito composicional" ou uma forma de "escrever música", e que isso pode ajudar a construir pontes entre a didática da composição e da análise musical. Ele também discute como a experiência musical, teoria, análise e composição estão interligadas e não devem ser vistas como compartimentos isolados.
O documento discute a relação entre música e dança nos espetáculos de dança. Analisa como a sonoridade foi desenvolvida para o espetáculo de conclusão de curso "Não aperte o botão" na ETEC de Artes. Explica que música e dança expressam sentimentos de forma complementar e guiam sensações no público.
1) O documento discute as opções composicionais nas missas de Furio Franceschini e seus possíveis significados no contexto do ultramontanismo e da restauração da música sacra.
2) Furio Franceschini foi um compositor italiano do século XIX que compôs missas seguindo os ideais da restauração da música sacra buscando afastar influências operísticas.
3) O documento analisa as obras de Franceschini à luz dos movimentos de restauração eclesiástica e musical do século XIX visando entender
Análise da Sonata para viola e piano de Radamés Gnattali: primeiro movimentoAparecida Valiatti
O presente trabalho pretende analisar o primeiro movimento da Sonata para viola e piano de Radamés Gnattali, um personagem merecedor de maior sistematização e divulgação de sua obra em estudos que associem os processos criativos com a prática musical, contribuindo para a escuta e a apreciação. Apresenta resumidamente uma visão geral sobre o compositor e a sua obra. A análise abrangeu, de um lado, a estrutura e a forma e de outro, processos harmônicos e melódicos da sonata. A peça se mostrou coesa e equilibrada.
Apostila de Harmonia Funcional (Marcelo Mello)Marcelo Mello
Apostila de harmonia funcional, com apresentação fundamental e aprofundamento estilístico e conceitual dos elementos conceituais em harmonia funcional; com exercícios e análises de repertório em vários estilos musicais.
Disponibilizada gratuitamente na íntegra:
http://marcelomelloweb.net/mmharmonia_apostila.htm
Conteúdos: Princípios de harmonia; Escala; Armadura de clave; Intervalo ; Qualidade intervalar ; Transposição; Consonância e dissonância; Acordes e tríades; Cifras e inversões; Notas acrescentadas; Funções harmônicas ; Campo harmônico; Origens do sistema tonal: Origem acústica ; Origens históricas; escala Relativa menor ; Harmonia funcional; Cadências; Harmonização; Pontos harmônicos; Ambiguidades harmônicas; Modulação.
Este documento discute a percepção da forma musical como um processo. Apresenta diferentes teorias históricas que entendem a forma como resultado da sucessão de segmentos musicais, cada um com uma função formal específica. Também discute a teoria das funções formais de William Caplin, que considera progressões harmônicas como determinantes da forma. Por fim, exemplifica a análise de uma obra de Haydn usando esta abordagem.
Bach e pink floyd breve estudo comparativo entre a música clássica e a música...BRIAN MOORE
Este documento discute os elementos essenciais da música - melodia, harmonia e ritmo - e fornece exemplos de como esses elementos são utilizados na música clássica e no rock. O documento analisa como Bach e Pink Floyd utilizam esses elementos de maneira diferente e como a música clássica geralmente dá mais ênfase à melodia em comparação com o rock, que enfatiza mais o ritmo e os efeitos especiais.
Apostila de Introdução à Música Brasileira (Marcelo Mello)Marcelo Mello
Minha apostila sobre a música brasileira, folclórica, erudita e popular, com conteúdos sobre a música realizada no Brasil desde 1500 até a década de 1960, com textos, fotos questionários e playlist integrado do Youtube com dezenas de gravações selecionadas, relativas a todos os conteúdos da Apostila!
http://marcelomelloweb.net/mmmusicabrasileira_apostila.htm
Conteúdos: Primórdios da música brasileira / Folclore na música brasileira / Brasil colônia e Brasil império / Choro / Villa-Lobos / Samba e a Era do Rádio / Música nacionalista / Música modernista / Bossa-Nova / A década de 1960 /
Este documento apresenta a obra L'Oiseau Lyre do compositor português Jorge Peixinho. A obra foi composta em 1982 e é considerada uma obra-prima para guitarra. O documento descreve a vida e obra de Jorge Peixinho, analisa L'Oiseau Lyre e discute os principais intérpretes desta obra, incluindo o guitarrista Lopes e Silva, que estreou e gravou a obra.
1. Desde a Grécia Antiga que arquitetura e música são associadas através da matemática, sendo consideradas por Pitágoras como expressões da harmonia universal.
2. Vitrúvio defendia que o arquiteto deveria conhecer a música para alcançar a harmonia na obra. Leonardo da Vinci e Le Corbusier se inspiraram nessa associação.
3. No Renascimento, arquitetos como Alberti e Palladio utilizaram proporções musicais em suas obras, enquanto Blondel tentou traduzir
Este documento discute a doença celíaca, incluindo sintomas, prevenção, tratamento e diagnóstico. A doença celíaca causa intolerância ao glúten e afeta o intestino delgado. O tratamento envolve uma dieta sem glúten para a vida. O diagnóstico é feito através de exames de sangue e biópsia do intestino delgado.
El documento resume información sobre tres tipos de animales: salvajes, acuáticos y domésticos. Explica que los animales salvajes viven en la naturaleza y se sustentan por sí mismos, mientras que los acuáticos viven en agua y los domésticos han sido domesticados para vivir con humanos. Provee ejemplos de animales para cada categoría y detalles adicionales como el tamaño, dieta y velocidad.
El documento habla sobre la eterna amistad entre personas que se conocen desde hace mucho tiempo. Aunque a veces los amigos no se ven con frecuencia debido a que sus vidas los llevan por caminos diferentes, cuando se reencuentran celebran su amistad. La vida de los amigos es viajar, cantar, reír y llorar juntos, ganar y perder pero al final la amistad prevalece y los amigos nunca se olvidan el uno del otro.
Listado vehículos parque móvil real cuerpo bomberos de málagaamargu
Este documento presenta un listado de los vehículos del parque móvil del Cuerpo de Bomberos de Málaga, incluyendo 22 autobombas, 5 escalas y brazos, 5 vehículos de salvamento, 5 de apoyo y 17 ligeros. Distribuye los 56 vehículos entre los 5 parques de la ciudad. Además, detalla proyectos de nuevos parques y vehículos por entregar a finales de 2010/2011.
El documento presenta una introducción al concepto de estrategia y su proceso de elaboración y ejecución. Define estrategia como el plan de acción de la administración para operar el negocio y dirigir las operaciones. Explica que elaborar y ejecutar una estrategia son funciones administrativas importantes que consisten en cinco fases: desarrollar una visión, establecer objetivos, elaborar una estrategia, aplicarla y evaluar el desempeño. El documento también analiza por qué la estrategia de una empresa evoluciona y los tip
The document discusses a person named Layth but provides no other context or information. It contains only the name "Layth" with no other words, sentences, or details. The limited information does not allow for an informative summary.
SAVIA es una empresa peruana de energía que se enfoca en la responsabilidad social empresarial. Implementa programas como capacitaciones laborales, apoyo a la educación y salud comunitaria. También realiza prácticas como mantenimiento de infraestructura, becas estudiantiles y campañas de concientización sobre seguridad. Un desafío clave es mejorar la reputación del sector energético a través de esfuerzos conjuntos.
Este documento discute a origem e natureza da música e seu uso na terapia ao longo da história. Ele explora como a música foi vista como poderosa e ligada ao divino em culturas antigas, e como filósofos gregos desenvolveram a teoria do éthos sobre os efeitos da música no caráter. Também descreve como a música foi usada na medicina antiga e como a musicoterapia emergiu como disciplina científica no século XX.
1) A história da música remonta aos primórdios da humanidade e era vista como um poder ligado ao divino e ao cosmos.
2) Na antiguidade, acreditava-se que os diferentes tipos de música tinham efeitos sobre o caráter e estado emocional das pessoas.
3) Ao longo da história, a música foi usada na medicina e terapia para tratar diversas condições físicas e mentais. Só no século XX a musicoterapia emergiu como uma ciência.
1) O documento discute a importância da música na educação, citando leis e estudiosos.
2) A música deve fazer parte do currículo escolar e promover o desenvolvimento cultural dos alunos.
3) A percepção musical envolve escutar atentamente e analisar estrutura, emoção e significado na música.
O documento discute o diálogo De Musica de Santo Agostinho, no qual ele define música como uma "Scientia". O diálogo fazia parte de um projeto maior de Agostinho para escrever sobre as sete artes liberais. Ele pretendia usar as disciplinas liberais para conduzir as pessoas das realidades sensíveis às inteligíveis.
O documento discute a relação entre música e dança nos espetáculos de dança. Analisa como a sonoridade foi desenvolvida para o espetáculo de conclusão de curso "Não aperte o botão" na ETEC de Artes. Explica que música e dança expressam sentimentos de forma complementar e guiam sensações no público.
1) O documento discute as opções composicionais nas missas de Furio Franceschini e seus possíveis significados no contexto do ultramontanismo e da restauração da música sacra.
2) Furio Franceschini foi um compositor italiano do século XIX que compôs missas seguindo os ideais da restauração da música sacra buscando afastar influências operísticas.
3) O documento analisa as obras de Franceschini à luz dos movimentos de restauração eclesiástica e musical do século XIX visando entender
Análise da Sonata para viola e piano de Radamés Gnattali: primeiro movimentoAparecida Valiatti
O presente trabalho pretende analisar o primeiro movimento da Sonata para viola e piano de Radamés Gnattali, um personagem merecedor de maior sistematização e divulgação de sua obra em estudos que associem os processos criativos com a prática musical, contribuindo para a escuta e a apreciação. Apresenta resumidamente uma visão geral sobre o compositor e a sua obra. A análise abrangeu, de um lado, a estrutura e a forma e de outro, processos harmônicos e melódicos da sonata. A peça se mostrou coesa e equilibrada.
Apostila de Harmonia Funcional (Marcelo Mello)Marcelo Mello
Apostila de harmonia funcional, com apresentação fundamental e aprofundamento estilístico e conceitual dos elementos conceituais em harmonia funcional; com exercícios e análises de repertório em vários estilos musicais.
Disponibilizada gratuitamente na íntegra:
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Conteúdos: Princípios de harmonia; Escala; Armadura de clave; Intervalo ; Qualidade intervalar ; Transposição; Consonância e dissonância; Acordes e tríades; Cifras e inversões; Notas acrescentadas; Funções harmônicas ; Campo harmônico; Origens do sistema tonal: Origem acústica ; Origens históricas; escala Relativa menor ; Harmonia funcional; Cadências; Harmonização; Pontos harmônicos; Ambiguidades harmônicas; Modulação.
Este documento discute a percepção da forma musical como um processo. Apresenta diferentes teorias históricas que entendem a forma como resultado da sucessão de segmentos musicais, cada um com uma função formal específica. Também discute a teoria das funções formais de William Caplin, que considera progressões harmônicas como determinantes da forma. Por fim, exemplifica a análise de uma obra de Haydn usando esta abordagem.
Bach e pink floyd breve estudo comparativo entre a música clássica e a música...BRIAN MOORE
Este documento discute os elementos essenciais da música - melodia, harmonia e ritmo - e fornece exemplos de como esses elementos são utilizados na música clássica e no rock. O documento analisa como Bach e Pink Floyd utilizam esses elementos de maneira diferente e como a música clássica geralmente dá mais ênfase à melodia em comparação com o rock, que enfatiza mais o ritmo e os efeitos especiais.
Apostila de Introdução à Música Brasileira (Marcelo Mello)Marcelo Mello
Minha apostila sobre a música brasileira, folclórica, erudita e popular, com conteúdos sobre a música realizada no Brasil desde 1500 até a década de 1960, com textos, fotos questionários e playlist integrado do Youtube com dezenas de gravações selecionadas, relativas a todos os conteúdos da Apostila!
http://marcelomelloweb.net/mmmusicabrasileira_apostila.htm
Conteúdos: Primórdios da música brasileira / Folclore na música brasileira / Brasil colônia e Brasil império / Choro / Villa-Lobos / Samba e a Era do Rádio / Música nacionalista / Música modernista / Bossa-Nova / A década de 1960 /
Este documento apresenta a obra L'Oiseau Lyre do compositor português Jorge Peixinho. A obra foi composta em 1982 e é considerada uma obra-prima para guitarra. O documento descreve a vida e obra de Jorge Peixinho, analisa L'Oiseau Lyre e discute os principais intérpretes desta obra, incluindo o guitarrista Lopes e Silva, que estreou e gravou a obra.
1. Desde a Grécia Antiga que arquitetura e música são associadas através da matemática, sendo consideradas por Pitágoras como expressões da harmonia universal.
2. Vitrúvio defendia que o arquiteto deveria conhecer a música para alcançar a harmonia na obra. Leonardo da Vinci e Le Corbusier se inspiraram nessa associação.
3. No Renascimento, arquitetos como Alberti e Palladio utilizaram proporções musicais em suas obras, enquanto Blondel tentou traduzir
Este documento discute a doença celíaca, incluindo sintomas, prevenção, tratamento e diagnóstico. A doença celíaca causa intolerância ao glúten e afeta o intestino delgado. O tratamento envolve uma dieta sem glúten para a vida. O diagnóstico é feito através de exames de sangue e biópsia do intestino delgado.
El documento resume información sobre tres tipos de animales: salvajes, acuáticos y domésticos. Explica que los animales salvajes viven en la naturaleza y se sustentan por sí mismos, mientras que los acuáticos viven en agua y los domésticos han sido domesticados para vivir con humanos. Provee ejemplos de animales para cada categoría y detalles adicionales como el tamaño, dieta y velocidad.
El documento habla sobre la eterna amistad entre personas que se conocen desde hace mucho tiempo. Aunque a veces los amigos no se ven con frecuencia debido a que sus vidas los llevan por caminos diferentes, cuando se reencuentran celebran su amistad. La vida de los amigos es viajar, cantar, reír y llorar juntos, ganar y perder pero al final la amistad prevalece y los amigos nunca se olvidan el uno del otro.
Listado vehículos parque móvil real cuerpo bomberos de málagaamargu
Este documento presenta un listado de los vehículos del parque móvil del Cuerpo de Bomberos de Málaga, incluyendo 22 autobombas, 5 escalas y brazos, 5 vehículos de salvamento, 5 de apoyo y 17 ligeros. Distribuye los 56 vehículos entre los 5 parques de la ciudad. Además, detalla proyectos de nuevos parques y vehículos por entregar a finales de 2010/2011.
El documento presenta una introducción al concepto de estrategia y su proceso de elaboración y ejecución. Define estrategia como el plan de acción de la administración para operar el negocio y dirigir las operaciones. Explica que elaborar y ejecutar una estrategia son funciones administrativas importantes que consisten en cinco fases: desarrollar una visión, establecer objetivos, elaborar una estrategia, aplicarla y evaluar el desempeño. El documento también analiza por qué la estrategia de una empresa evoluciona y los tip
The document discusses a person named Layth but provides no other context or information. It contains only the name "Layth" with no other words, sentences, or details. The limited information does not allow for an informative summary.
SAVIA es una empresa peruana de energía que se enfoca en la responsabilidad social empresarial. Implementa programas como capacitaciones laborales, apoyo a la educación y salud comunitaria. También realiza prácticas como mantenimiento de infraestructura, becas estudiantiles y campañas de concientización sobre seguridad. Un desafío clave es mejorar la reputación del sector energético a través de esfuerzos conjuntos.
Este documento discute a origem e natureza da música e seu uso na terapia ao longo da história. Ele explora como a música foi vista como poderosa e ligada ao divino em culturas antigas, e como filósofos gregos desenvolveram a teoria do éthos sobre os efeitos da música no caráter. Também descreve como a música foi usada na medicina antiga e como a musicoterapia emergiu como disciplina científica no século XX.
1) A história da música remonta aos primórdios da humanidade e era vista como um poder ligado ao divino e ao cosmos.
2) Na antiguidade, acreditava-se que os diferentes tipos de música tinham efeitos sobre o caráter e estado emocional das pessoas.
3) Ao longo da história, a música foi usada na medicina e terapia para tratar diversas condições físicas e mentais. Só no século XX a musicoterapia emergiu como uma ciência.
1) O documento discute a importância da música na educação, citando leis e estudiosos.
2) A música deve fazer parte do currículo escolar e promover o desenvolvimento cultural dos alunos.
3) A percepção musical envolve escutar atentamente e analisar estrutura, emoção e significado na música.
O documento discute o diálogo De Musica de Santo Agostinho, no qual ele define música como uma "Scientia". O diálogo fazia parte de um projeto maior de Agostinho para escrever sobre as sete artes liberais. Ele pretendia usar as disciplinas liberais para conduzir as pessoas das realidades sensíveis às inteligíveis.
O documento discute as principais contribuições da semiótica para o estudo do sentido na música entre 1990-2010, abordando questões metodológicas e conceituais. Analisa o trabalho de semioticistas como Ruwet, Nattiez e Tarasti e como eles aplicaram métodos como análise paradigmática e modelos inspirados em Greimas para entender a significação musical. Também discute precursores como Schenker, Kurth e Meyer que anteciparam abordagens semióticas na música.
1) O livro analisa a relação entre poesia, música e voz na canção, reunindo ensaios de diferentes áreas do conhecimento.
2) Dois ensaios destacam a importância de se compreender a canção como performance, questionando abordagens tradicionais e redimensionando o papel da voz.
3) Mário de Andrade buscou compreender a canção de forma interdisciplinar e a partir da origem comum da fala e do canto no grito primitivo.
1) O documento discute a diferença entre música e ruído, e como a percepção disso mudou ao longo da história da música, com ruídos passando a ser incorporados como elementos musicais.
2) É proposto um conjunto de atividades em aula para explorar a diferenciação entre sons e ruídos, como composição, ditado e observação sonora.
3) Referências bibliográficas sobre o tema são fornecidas.
O documento descreve a música orquestral dos séculos XVII e XVIII. No século XVII, distinguiu-se entre música de câmara e orquestral. No século XVIII, a música foi influenciada pelas ideias iluministas de naturalidade, simplicidade e capacidade de cativar qualquer ouvinte. A melodia passou a ser mais periódica e a harmonia baseada na tríade. Formas como a sonata e a sinfonia tornaram-se populares.
A(s) Musicologia(s) na Atualidade Brasileira: o Jogo do Saber e seus ParadoxosEDSON HANSEN SANT ' ANA
1) O documento discute os desafios atuais da(s) Musicologia(s) no Brasil e propõe novas abordagens metodológicas.
2) Questiona se a Musicologia brasileira ainda se baseia em modelos teóricos estrangeiros em vez de questões e problemas locais.
3) Defende uma abordagem "bottom-up", começando por estudos de caso empíricos em vez de teorias predeterminadas.
O documento discute as diferentes visões sobre a dimensão comunicativa da linguagem musical ao longo da história. Aborda desde a visão dos pitagóricos de que a música explicava a estrutura do universo até visões do romantismo de que a música expressa emoções. Também discute como a função da música foi se distanciando de aspectos cosmológicos e se voltando mais para a expressão humana.
O documento discute diversos aspectos da música, incluindo sua essência, relação com a política, estrutura físico-matemática, tipos de música, interpretação e composição. Aborda conceitos de filósofos como Platão, Confúcio e Schopenhauer sobre o significado da música e sua relação com emoções, cura e vontade.
Régis duprat musicologia e interpretação - teoria e práticaGisele Laura Haddad
O documento discute a música como um ato interpretativo que nos transforma, baseado na teoria de Gadamer de uma fusão de horizontes no ato interpretativo. Aborda a história da música dos séculos XV e XVI até a atualidade, mostrando a simbiose entre teoria e prática. Defende que a interpretação requer mais do que apenas o uso de instrumentos originais, mas também compreensão de elementos como ritmo, ornamentos e paixões.
O documento resume a história da música desde a pré-história até a música moderna do século XX. Explica que o homem primitivo usava sons para comunicação e que a música evoluiu para rituais e cerimônias. Também define os conceitos de música, ritmo, harmonia e melodia e descreve os principais gêneros musicais como erudita, popular e folclórica.
Felipe valoz nova hermenêutica” e “new historicism” – uma breve comparaçãoGisele Laura Haddad
O documento compara a "Nova Hermenêutica" e o "New Historicism", abordagens analíticas da música e literatura respectivamente. Ambas rejeitam o distanciamento do observador da obra e enfatizam a compreensão da obra como parte integrante do discurso histórico mais amplo.
1. O documento discute as tentativas de definir música e apresenta as visões de diversos autores sobre o assunto.
2. Muitos autores apontam que música é um "fato social total" cuja definição varia de acordo com a época e cultura, tornando difícil uma definição universal.
3. Apesar dos desafios, a música é reconhecida como um fenômeno cultural universal capaz de comunicar e provocar emoções intensas no ser humano.
O documento discute a estética e a música na filosofia, abordando o que é estética, sua base etimológica, como reflexão sobre a música. Também apresenta uma breve história da música desde os primórdios até o século XX e pensadores como Pitágoras, Platão, Aristóteles, Rousseau, Hume e Schopenhauer. Por fim, discute a indústria cultural e a submissão da arte aos interesses do capitalismo.
Este documento discute os sistemas musicais utilizados por Almeida Prado em suas fases de Síntese e Pós-Moderna, focando no conceito de "novo sistema" entre o tonal e atonal, no transtonalismo e no ecletismo total como síntese de sistemas. O texto analisa declarações do compositor sobre seus princípios composicionais e busca extrair conceitos-chave para construir uma ferramenta analítica que contemple sua poética musical.
1. A melodia é a sucessão de sons com alturas diversas que definem a linha do discurso musical. A harmonia é o conjunto de sons tocados simultaneamente ao longo da música. O ritmo é a variação do tempo de cada som indicada pelas figuras rítmicas.
2. O documento descreve os componentes básicos da música, incluindo melodia, ritmo, dinâmica, timbre, andamento e harmonia.
3. A melodia e a harmonia são partes integrantes da composição musical, enquanto o ritmo, a
O documento discute a influência espiritual de grandes mestres da música clássica como Bach, Mozart, Beethoven e Wagner. Afirma que esses compositores eram inspirados por anjos e vibravam com diferentes aspectos divinos. Também aborda como suas obras musicais refletem princípios cósmicos e ocultos e podem ser usadas para harmonizar pessoas e ambientes.
1. Aula 2 – Aristides Quintiliano, Papiro de Hibeh, Filodemo
e Sexto Empírico
Tratados de Música na Antigüidade
1. Aristoxeno de Taranto,
Elementa Harmonica, Elementa Rhythmica (fragmentario IV a.C.)
2. Teofrasto, De Musica (1 longo fragmento, IV a.C.)
3. Filodemo de Gadara (fragmentário, I a.C.)
4. Plutarco, De Musica, II d.C.
5. Claudio Ptolomeo, Harmonica, II d.C.
6. Porfírio, in Ptolemaei Harmonica Commentarium, III d.C.
7. Aristides Quintiliano, De Musica, II–IV d.C.
Manuais sobre Música na Antigüidade
1. Euclides, Sectio Canonis IV–IIIa.C. (?)
2. Cleonides, Isagoge, II – III d.C.
3. Nicomaco de Gerasa, Harmonicum Enchiridion, II d.C.
4. Bacchio, Isagoge Dataz. Incerta
5. Gaudencio, Isagoge, II–IV d.C. (?)
6. Alipio, Isagoge, IV d.C. (?)
7. Anonyma de musica scripta Bellermanniana II – V d.C.
Aristides Quintiliano (séc. II d. C. – data provável)
Tratado De Musica
Objetivos:
- oferecer uma visão totalizadora da música grega e transmitir notícias
concretas sobre a prática musical.
- não pretende ser original e com freqüência se ampara nos Antigos.
- tenta organizar em uma unidade, toda a pluralidade de significados
que a música tinha entre os gregos.
- busca nexo comum nas diversas manifestações que ele considera
musical.
2. - a interpretação que sustenta é platônica: a música reflete as leis musicais
que constituem o universo inteiro, por isso o estudo das relações intrínsecas
que regem a arte musical permitirá extrair essas leis universais. A unidade
estrutural do musical está fundamentada na unidade do cosmos: a música é
o que reúne os opostos e os harmoniza mediante instâncias intermediárias.
- recuperação do prestígio que a música possuía entre os filósofos
antigos.
- vantagem da música sobre as outras artes e também sobre os entes
desse mundo, está na “incorporeidade” de sua matéria: a música é
feita com sons que são apenas movimentos ordenados, ou melhor,
números.
- se esse movimento (o som), ao se aplicar leis racionais, produz o
fenômeno musical (paradigma da beleza artística nesse mundo), não
será difícil inferir essas mesmas leis na ordem/beleza do universo, na
própria beleza.
- música: modelo para construir o mundo, ficará impresso em todos os
âmbitos do ser. Ela oferece a imagem do todo, se converte em uma
arte educativa, ou seja, guia a ação para a vida e é uma arte prática
que produz prazer.
Importância do Conceito de Mélos
Johannes Lohmann (Mousiké et Lógos: contributions à la philosophie et à
la théorie musicale grecque, Editions T.E.R., 1989) procura demonstrar
que mélos[1] - o singular do plural homérico “melea”, “os membros do
corpo”, da qual provém “melodia” -, é uma palavra na qual são pensadas,
ao mesmo tempo, a constituição do corpo e uma determinada estrutura de
articulação melódica. Neste sentido, mélos está sendo empregado como um
tipo de “coletivo” (assim como épos, “palavra”, para toda a poesia lírica),
para indicar “o mundo articulado dos sons”.
[1] Cf. BAILLY(ibid:1247): “1)membro, articulação, tanto para homens
como animais (primeiramente só no plural Ilíada) - os membros e as partes
- membros ou partes; 2) os membros, os corpos inteiros - 3) membro de
uma frase musical, de onde canto ritmado com arte (por oposição à metron,
palavra versificada, métrica); 3)canto com acompanhamento de música,
definido como uma junção, de onde melodia - com medida, cadência,
ajustamento; 4) por extensão, palavra que repetimos sem cessar; 5) poesia
lírica, por oposição à poesia épica ou dramática”;
“o conceito de mélos significa a abstração que é a estrutura ‘melódica’ da
palavra humana (...) uma coloração involuntária do que é dito
espontaneamente, que está no reino da percepção dos sons pelos ouvidos,
como a cor está para o mundo visual”
Este conceito exprime também o fato de que a teoria musical grega sempre
postulou que cada “modo” tem por sua natureza, ou deveria ter, um certo
éthos. Esta identidade entre uma forma musical e um certo estado anímico,
3. encontra sua expressão na etimologia de mélos, pois nesta palavra são
pensados simultaneamente uma constituição corporal e uma determinada
estrutura da articulação melódica.
“a estrutura melódica é perfeitamente idêntica a uma determinada maneira
de pensar e sentir, cujos sons manifestam ao exterior por sua acústica; da
mesma forma, a palavra (em sua acústica) apresenta, consoante a
concepção grega, um sentido pensado, de modo que funcione como o nome
deste”
De Musica (A. Quintiliano) – Guia para a leitura do capítulo II.
Livro II – A educação mediante a música.
Discussão geral: 1-6
1 – Questões sobre o tema. O objeto da música, a alma
2 – Doutrina sobre a dualidade da alma atribuída aos antigos. Partes da
alma.
3 – Tipos de aprendizagem em relação com as duas partes da alma:
filosofia e música. A música como meio natural de educar na infância
4 – Caráter universal da ação da música. Causas de sua eficácia educativa.
Causas de sua eficácia educativa e superioridade com respeito às outras
artes: autenticidades de suas imitações. Uso da música para correção ética
entre os antigos. Utilização da música nas diversas atividades humanas. As
paixões que conduzem o canto segundo os antigos.
5 – A música como terapia das paixões para os antigos. Paixões, partes da
alma e estilos de terapia musical. Predisposição segundo o sexo e idade de
acordo com diferentes tipos de melodias
6 – Regulamentação da música para os antigos: os nómoi; perigos da falta
de educação musical e má educação musical; uso dos méle educativos e os
relaxado....A música e o estado: capacidade destrutiva e constitutiva.
- Análise dos elementos da ação musical (7 a 16)
- A música instrumental e a alma: 17-19
17 – Argumentos sobre a ação da música instrumental na alma: a alma
como harmonia de números, e afinidade entre a constituição física da alma
e dos instrumentos.
18 – Atuação do instrumento musical na alma por meio da ressonância
simpática. Relação dos instrumentos de cordas e sopros com as regiões
etéreas e aéreas do cosmos e a natureza anímica: mito de Apolo e Marsias.
19 – Atribuição de cada tipo de música instrumental a um deus mitológico.
Superioridade da música de corda sobre a de sopro.
1 – Questões sobre o tema. O objeto da música, a alma
Examinar se é ou não possível educar por meio da música, se isso é de
alguma utilidade ou não, se se pode educar a todos ou somente a alguns,
se se deve fazer com apenas um tipo de composição melódica ou com mais
de uma, e junto com isso, se as música rechaçadas para a educação
também podem ser usadas ou se é possível haver algum benefício derivado
delas.
Primeiro lugar: ALMA (concepção chave)
(música – número – alma – cosmos)
4. Críticas – Papiro de Hibeh (século IV a. C.)
- Autor anônimo e circunstâncias da redação desconhecidas
- Três frentes de ataque:
1) direciona-se a certos tipos de músicos práticos que se proclamavam
experts, mas cujas observações teóricas denunciam sua ignorância;
2) questiona determinadas teorias que atribuem um éthos aos modos
musicais, associando caracteres particulares às melodias e seus efeitos no
caráter humano;
3) orienta-se aos especialistas na ciência harmônica, apontando a falácia
existente entre suas bases teóricas, carentes de uma sistematização
precisa, e a performance musical.
Texto do Papiro de Hibeh
“Muitas vezes fiquei surpreso, ó cidadãos, com as construções de certas
pessoas que não pertencem às atividades de [vossa área de competência],
sem que vocês percebam. Em suas próprias palavras, elas se definem como
‘harmonistas’[1]; e julgam [várias canções] e confrontam umas às outras,
condenam algumas, aleatoriamente, e sem razão, elogiam outras. (...). Elas
também dizem que algumas melodias fazem as pessoas disciplinadas,
outras prudentes, outras justas, outras valorosas ou covardes, não
compreendendo que o gênero cromático não pode tornar covarde, nem o
enarmônico valoroso a quem o emprega em sua música. (...) Com relação a
chamada ‘harmônica’, a qual dizem ter bom conhecimento, elas não têm
nada a dizer, mas deixam-se embargar pelo entusiasmo: e acompanham
erroneamente o ritmo, batendo no banco no qual se sentam,
simultaneamente ao som do psalterion[2]. Elas não hesitam em declarar
abertamente que certas melodias possuem uma função [peculiarmente
característica] de louro, outras de hera[3]...”
[1] Harmonikoi, estudantes da harmoniké, ou seja, de análise teórica das
estruturas musicais.
[2] Instrumento de corda tocado com os dedos.
[3] BARKER (1984, p. 185, nota 13):”O louro é associado a Apolo e a hera a
Dionísios. A classificação reflete a diferença entre o estilo mais sóbrio e
circunspecto e a música que é emocional e extásica”.
Críticas - Filodemo de Gadara (século I a. C.)
- Epicurista
Epicurismo: sistema filosófico ensinado por Epicuro de Samos, filósofo
ateniense (séc. IV a.C.). Propunha uma vida de contínuo prazer como chave
para a felicidade, esse era o objetivo de seus ensinamentos morais. A
finalidade dessa filosofia não era teórica, mas sim bastante prática. Para
5. isso fundamentava-se em uma teoria do conhecimento empirista, em uma
física atomista e em uma ética hedonista.
- Visão mais pragmática da música
- Enfatiza aspectos técnicos–musicais e mecânico-sensíveis da escuta
- Música pertence ao domínio da prática e é separada do campo racional e
reflexivo
Frentes de ataque de Filodemo (W. Tatarkiewicz (I, 1979: 259):
I) contra a asserção segundo a qual existiria uma relação específica
entre música e alma, sustentando que o efeito da música sobre a
alma não é diferente daquele da arte culinária;
II) contra a pressuposta relação da música com a divindade, porque os
estados de êxtase conseguidos através da escuta musical são
facilmente explicáveis;
III) contra os seus pressupostos efeitos morais e sua capacidade de
reforçar ou enfraquecer a virtude;
IV) contra o seu poder de exprimir ou representar alguma coisa, em
particular, os caracteres”.
Demarcação entre a música e a poesia
“Pois eu escutei pessoas (...) surpresas com o fato de que seja o compositor
de música instrumental aquele que nós consideramos como músicos[1]
(...), ou que refutemos o qualificativo de músico a Píndaro, a Simônides e a
todos os poetas líricos” (...) “Acrescento ainda que, se Píndaro e Simônides
foram músicos, eles foram também poetas, e que se como músicos
compuseram [obras] desprovidas de significado, foi como poetas que, em
compensação, compuseram seus textos e que (...).”
[1] D. DELATTRE (op. cit.: 373, nota 4) assinala que nesta passagem o termo
‘músico’ é tomado na acepção proposta por A. Bélis, ou seja, o termo designa
literalmente “compositor de árias instrumentais”. E continua (idem, ibidem): “De
todo modo, Filodemo reserva o nome (menos nobre) de músico para aqueles que
só se ocupam dos materiais (infra-racionais), áloga, sem tocar no domínio do lógos
(identificado na ocorrência com o texto poético); quanto a apelação de poeta, este
pode designar para ele seja o autor do texto poético, seja o autor do texto poético
que igualmente tenha composto a melodia desde que, como Píndaro ou Simônides,
um mesmo artista tem uma dupla competência”.
Comentário de D. Delattre
“em outros termos, a linha demarcatória que Filodemo traça entre poesia e
música[1] é justamente aquela que separa a ordem do lógos – da razão, do
discurso, do racional – da ordem do álogon – daquilo que é desprovido de
razão, do irracional”.
[1] Aristoxeno já havia esboçado esta distinção em seu tratado: “para o músico, a
exatidão da percepção tem quase valor de princípio: é impossível àquele cuja
percepção é deficiente se explicar corretamente sobre fatos que ele jamais
6. percebeu” (BÉLIS, 1986, p. 194); ou ainda: “a compreensão da música depende de
duas faculdades, da sensação e da memória; é necessário perceber o [som]
presente e se lembrar do [som] passado; não há nenhum outro meio de
compreender os fenômenos musicais”(BÉLIS, idem, p. 204).
Críticas - Sexto Empírico (última metade do séc. II d. C.)
Médico e cético grego
Ceticismo: doutrina segundo a qual o espírito humano não pode atingir
nenhuma certeza a respeito da verdade, o que resulta em um procedimento
intelectual de dúvida permanente e na abdicação, por inata incapacidade,
de uma compreensão metafísica, religiosa ou absoluta do real.
Obra: Adversus Mathematicus – contra os mathematikoi (os que eram
encarregados de ensinar as disciplinas derivadas da chamada enkyklios
paideia) – artes liberais.
Sexto Empírico (Adversus mathematicus)
Objetivo:
1. Obra ataca as disciplinas liberais e não os dogmas e opiniões das
distintas escolas filosóficas
2. Procura atestar que toda afirmação pode ser contraposta com
argumentos de igual peso, o que leva à suspensão do juízo.
3. Procura demonstrar a inapreensibilidade dos princípios que
conformam as disciplinas liberais
4. Provar a completa inutilidade prática de tais estudos.
Três formas de se compreender o termo música:
1. Ciência que se ocupa da melodia, notas, criação dos ritmos, etc
2. Prática instrumental
3. Sentido mais amplo – termo harmonioso – usa-se mesmo que a
referência seja a um pintor (inspirado nas Musas)
Objetivo: refutação do primeiro sentido
Dois caminhos de demonstração:
1. música não é necessária para a felicidade, demonstração de que suas
afirmações são duvidosas e seus argumentos podem ser rebatidos
2. pressupostos questionáveis naufragariam a música como um todo
Argumentos em defesa da música:
7. • música é igual à filosofia – pois pode influenciar e alterar os
comportamentos (sedução persuasiva)
• música incita ao combate e à tranqüilidade (teoria do éthos)
• músicos sãos fiéis guardiões e conselheiros das mulheres
• músico tem a alma em harmonia (Platão)
• música antiga era necessária na disciplina
• poesia é útil para a vida e a música adorna pelas melodias e a torna
cantável, música também será útil
Refutações dos argumentos apresentados:
• música não podem influenciar pessoas (teoria do éthos) o som
perturba mais do que incita a qualquer coisa
• o éthos não existe também porque o que ele faz de fato é distrair a
pessoa daquilo que o incomoda
• os músicos parecem ter mais ação sobre as pessoas do que os
filósofos
• não parece ser útil para a vida, visto que poesia também não é útil
• não é corretivo das paixões
Principal argumento contra a música é que, se ela é de utilidade, é porque:
• o que entende música desfruta mais do que o leigo
• a virtude só pode ser obtida por uma pessoa que passou pelo ensino
musical
• os elementos da música são os mesmos da ciência ou dos
assuntos filosóficos
• o universo é governado pela harmonia e assim, precisamos dos
teoremas da música para a compreensão do todo
• certas melodias imprimem um caráter na alma
Segundo tipo de refutação: sobre os princípios da música
(argumentos de natureza técnica)
“Dado que a música é a ciência do afinado e desafinado, do que é ritmico e
do que não é, se demonstramos que nem as melodias e nem os ritmos são
coisas existentes, evidentemente teremos estabelecido que tampouco a
música tem alguma realidade”
Som – assim como as cores, o doce e o amargo, são objetos da percepção
Este pode ser grave ou agudo; quando emitido pela voz, sem que haja
desvio da percepção para o grave ou agudo, chama-se nota.
Nota (definição dos músicos): nota é a queda de um som musical em uma
única tensão
Tipos de notas: homófonas e não homófonas; dissonantes e consonantes;
intervalos consonantes e dissonantes.
8. Todo intervalo tem seus fundamentos nas notas, assim como o seu caráter
(éthos) (certo tipo de melodia)
Melodias: gênero cromático, enarmônico e diatônico
Conclusão: toda a teoria da melodia se baseia apenas nas notas;
se estas forem abolidas da música, não restará nada.
Podemos dizer que existem notas?
Notas são sons – segundo os dogmáticos, os sons são inexistentes;
para os cirenaicos, só existem afecções; Demócrito e Platão suprimiram
ram todo objeto sensível (assim, o som também está suprimido)
Se existe som, ele é corpóreo ou incorpóreo; para os peripatéticos
não é corpóreo, para os estoicos não é incorpóreo
Conclusão– o som não existe
Outros argumentos: se não existe alma, tampouco existem os sentidos,
visto que esses são parte dela; se não existem os sentidos, tampouco
existem os objetos sensíveis, pois sua realidade se concebe em relação
àqueles. E se não existem objetos sensíveis, tampouco existe o som, visto
que pertence à classe de objetos sensíveis. Assim, o som não existe.
Outro ponto: provar a inexistência da música em virtude da produção do
ritmo.
Ritmo: sistema formado por pés (ársis e thésis)
Pés: formado de tempos
“Se o tempo é algo, é algo limitado ou ilimitado. Porém limitado não é, pois
neste caso estaremos dizendo que houve uma vez um tempo em que o
tempo não existia e haverá algum momento em que o tempo não existirá;
tampouco é ilimitado, pois há um tempo passado e um futuro, e sem
nenhum desses dois tempos existe, então o tempo é limitado, e se ambos
existem então, tanto o passado como o futuro existirão no presente, o que
é absurdo. E está claro que o composto de coisas inexistentes é inexistente;
mas o tempo, ao estar composto do passado, que já não é, e do futuro, que
todavia não é, será inexistente”
Conclusão: o tempo não é nada, tampouco os pés, os ritmos e a ciência dos
ritmos.