3. Eletroporação de protoplastos:
É um método utilizado para introduzir
macromoléculas em células vegetais.
Protoplastos são células vegetais desprovidas de
paredes celulares e, teoricamente, podem ser
isoladas de qualquer tecido vegetal.
Em condições bem estabelecidas de cultura de
tecidos, os protoplastos reconstituem suas
paredes, dividem-se, formam colônias, calos e
regeneram plantas.
4. A eletroporação consiste na indução de poros
reversíveis em membranas celulares,
resultando em fluxo de íons e moléculas
através da membrana deformada.
Por meio da eletroporação de protoplastos
diferentes genes foram incorporados ao
genoma de diversas plantas (transformação
estável), conferindo-lhes novas características
5. PEG
Policátions,como o polietilenoglicol (PEG) pode ser
usado com agente químicos que permitem a passagem
passiva do DNA para dentro da célula vegetal.
No contato do protoplastos com os policátions, a
permeabilidade da membrana é aumentada pela
interação das cargas positivas dos policátions com as
cargas negativas do Dna e da membrana,facilitando a
penetração daquele.
Os policátions também protegem o DNA exógeno contra
a ação das nucleases da célula vegetal.
6. A maior limitação do uso desta técnica consiste
na obrigatoriedade do uso de protoplastos.
7. Bombeamento de partículas
A biobalística utiliza microprojéteis em alta
velocidade para introduzir ácidos nucléicos e
outras moléculas em células e tecidos in vivo
8. Introduzir o DNA na célula, rompendo a barreira da
parede celular e da membrana plasmática, sem o uso
de vetores biológicos;
Microprojéteis de ouro ou tungstênio, cobertos com
moléculas de DNA, são acelerados a alta velocidade, o
que possibilita sua penetração em células intactas;
Foram baseados na geração de micropartículas de uma
onda de choque com energia sufíciente para deslocar
uma membrana carreadora contendo as
micropartículas cobertas com DNA;
Arroz, algodão, feijão, soja, milho, trigo,cevada, aveia .
9.
10. Agrobacterium
Bactéria existente no solo, foi o primeiro
vetor utilizado na transformação genética
de plantas.
No meio natural esta bactéria provoca a
formação de tumores. Estes tumores
mantêm a capacidade de crescerem
mesmo depois de a bactéria ser
eliminada, capacidade resultante da
transferência à célula vegetal de um
fragmento de DNA localizado numa
molécula circular (plasmídio),
11. Penetração da bactéria no tecido vegetal através de uma lesão
sofrida;
As bactérias são atraídas pelas moléculas-sinal;(compostos
fenólicos, açúcares eaminoácidos);
As moléculas-sinal vão também ativar genes – plasmídeo Ti;
Proteínas codificadas pelos genes vir vão promover a transferência -
plasmídio Ti da bactéria para a célula vegetal;
Denominada T-DNA; Duas seqüências repetidas de 25 pb;
No núcleo da célula, o T-DNA é integrado, de forma estável, no
genoma vegetal;
No genoma vegetal, - oncogenes, são transcritos, codificando
enzimas - na via de biossíntese de hormônios vegetais (citocininas e
auxinas);
células transformadas proliferam desordenada, levando à formação
de um tumor, - galha-da-coroa.
12.
13. A hibridização in situ é uma técnica
baseada na detecção de pequenos
segmentos de DNA ou RNA a partir de
"sondas" específicas.
14. As sondas são seqüências de nucleotídeos
complementares desenvolvidas a partir de
segmentos conhecidos do DNA ou RNA que se
deseja identificar.
Para permitir a visualização da reação entre as
moléculas de DNA ou RNA em estudo e as sondas,
estas podem ser associadas a moléculas
radioativas, fluorescentes ou biotiniladas (esta
última de forma semelhante à técnica de imuno-
histoquímica).