2. Movimentos sociais
Os movimentos sociais são grupos de pessoas que defendem,
demandam e lutam por uma causa social e política. Esses
movimentos são uma maneira de organização popular que tem como
objetivo expressar os seus desejos e exigir os seus direitos.
3. Movimentos sociais
Esses movimentos podem ser pontuais e gerar
revoltas, ou podem ser movimentos duradouros, que
continuam existindo ao longo dos anos para garantir
seus direitos.
4. Classificação dos
movimentos sociais
Os movimentos sociais podem ser divididos em dois
tipos:
Conjuntural surge buscando um objetivo específico
e tem curto prazo (como o dos 20 centavos).
Estrutural aquele que quer conquistar coisas a longo
prazo, buscando uma mudança na estrutura da
movimentos sociais não precisam ser apenas contra o
algo, podem ser de apoio também!
5. Os movimentos sociais são ações coletivas de caráter
sociopolíticoe culturalqueviabilizamdistintasformasda
populaçãose organizar e expressar suasdemandas;
Essa s for ma s a d ot a m d ife r e nt e s e st r a t é g ia s
q ue va r ia m d e simp le s d e núnc ia , p a ssa nd o p e la
p r e ssã o d ir e t a ou a t e p r e ssõe s ind ir e t a s;
6. Eles representam forças sociais organizadas que une as pessoas não como força
tarefa, dar ordem numérica, mas como campo de atividade e experimentação
social e essas atividades são fontes geradoras de criatividade e inovações
socioculturais.
Osmovimentossociaisatuampormeioderedeslocais,nacionais e
internacionais e utilizam-se muito dos novosmeios de comunicação
e informação, comoa internet;
8. Movimentos sociais conservadores,
muitos deles fundamentado em
xenofobias nacionalistas, religiosas,
raciais, etc. que não querem mudanças
sociais emancipatória, mas impor as
mudanças segundo seus interesses
particularistas, pela força, onde utilizam
a violência como estratégia principal de
suas ações.
São movimentos construídos a partir
de praticas sectárias, destrutivas e de
total negação a ordem social.
9. Os movimentos sociais progressistas atuam
segundo uma agenda emancipatória, realizam
diagnósticos sobre a realidade social e
constroem propostas.
Atuam em redes, articulam ações coletivas que
agem como resistência à exclusão e lutam pela
inclusão social.
As redes são um tipo de relação social que
atuam segundo objetivos estratégicos e
produzem articulações com resultados
relevantes para os movimentos sociais e a
sociedade em geral.
10. DE SOCIABILIDADE;
REDES LOCAIS;
REDES VIRTUAIS VIA ONLINE;
REDES TEMÁTICAS ESPECIFICAS;
REDES SOCIOCULTURAIS;
REDES GERACIONAIS;
REDES HISTÓRICAS;
REDES DE GOVERNANÇAS;
REDES DE ENTIDADES AFINS.
11. No inicio deste milênio, os movimentos sociais estão
retornando a cena e a mídia. Neles destaca-se quatros
pontos:
As lutas em defesa das culturas locais contra
os efeitos devastadores da globalização;
sobre a atuação
quando reivindicam
Exercem vigilância
estatal/governamental
ética na
política;
Os movimentos têm coberto áreas do
cotidiano de difícil penetração por outras
entidades ou instituições do tipo, partido
político, sindicatos ou igrejas;
Os movimentos construíram um entendimento
sobre a questão da autonomia diferente do
que existia nos anos 1980.
1
2
3
4
12. O associativismo predominante nos anos de 1990 não deriva de
mobilizações pontuais. Mas, em todos os casos, é
processos de mobilização de massa, mas de processos de
no
associativismo local que se desenvolvem as formas de mobilização
e sociabilidade.
O novo associativismo é mais estratégico, propositivo, operativo e
menos reivindicativo – produz menos manifestações.
13. Participação Cidadã:
Dá fundamento às ações do novo associativismo, lastreada num conceito
amplo de cidadania, que não se restringe ao direito ao voto, mas constrói o
direito à vida do ser humano como um todo.
Objetiva fortalecer a sociedade civil no sentido de construir ou apontar
caminhos para uma nova realidade social sem desigualdades nem exclusões
de qualquer natureza.
Busca-se a igualdade, mas reconhece a diversidade cultural.
Tem em vista a sociedade civil organizada como parceira permanente. A
comunidade é tratada como um sujeito ativo e não como coadjuvante de
programas definidos de cima para baixo.
14. M a n i f e s t a ç õ e s n a a t u a l i d a d e
84 92 13
O que se tem das histórias das
revoluções no Brasil, era o fato da
não participação do povo, este era
visto apenas como mero espectador.
Foi assim na Proclamação da
República e também na Revolução
de 30, a qual tinha como frase:
“ F a ç a m o s a R e v o l u ç ã o
a n t e s q u e o p o v o a f a ç a ” .
15. G O L P E D E 1 9 6 4
- R E G I M E M I L I T
A R
Perseguição aos opositores do regime, que sofreram todo
tipo de repressão, legitimados pela Doutrina de
Segurança Nacional.
Castelo Branco
Entre os anos 80 e 90 houve uma mudança
radical no cenário sociopolítico. Em 1984
Tancredo Neves foi eleito presidente, mas
nem chegou a assumir, ficando assim José
Sarney, seu vice. Neste período se teve início a
nova república, a redemocratização do país,
ou a transição democrática.
16. 1 9 8 4 –
D I R E T A
S J Á
CONTEXTO - DITADURA MILITAR;
Governo – João Figueiredo
“Eu quero votar para
presidente”.
84 92 13
“Um, dois, três, quatro, cinco, mil, queremos
elegeropresidentedoBrasil.”
Houve um declínio das manifestações populares nas cidades. Devido a perda do seu alvo principal –
o regime militar. Contudo o fato inegável é que os movimentos sociais dos anos 70 e 80
contribuíram decisivamente para a conquista de vários direitos sociais novos, que foram inscritos
em leis na nova Constituição Brasileira de 1988.
17. 1 9 9 2 – C A R A SP I N
T A D A S - I M P E A C H
M E N T
Governo de Fernando Collor
84 92 13
O m o v i m e n t o b a s e o u - s e n a s d e n ú n c i a s d e
c o r r u p ç ã o q u e p e s a r a m c o n t r a o
p r e s i d e n t e e a i n d a e m s u a s m e d i d a s
e c o n ô m i c a s , e c o n t o u c o m m i l h a r e s d e
j o v e n s e m t o d o o p a í s . O n o m e " c a r a s -
p i n t a d a s " r e f e r i u - s e à p r i n c i p a l f o r m a d e
e x p r e s s ã o , s í m b o l o d o m o v i m e n t o : a s
c o r e s v e r d e e a m a r e l o p i n t a d a s n o r o s t o .
18. 2 0 1 3 –
J U N
H O
84 92 13
SP, RJ, BH - Centenas de cidades;
Contexto: “nova” Classe Média
- informada
Consumista;
Inflação (2013);
Denúncias e escândalos de corrupção;
Marco civil da internet redes sociais;
19. 2 0 1 3 – J U N H O
84 92 13
B A N D E I R A S
Combate à corrupção;
À homofobia;
Meio ambiente;
Sociais;
Educação;
Transporte;
Rejeição - PEC 33;
PEC 37.
21. Movimentos populares após os anos 70/80
O que houve com eles? Mudaram de perfil? Desapareceram?
Eles sempre foram heterogêneos em
termo de temáticas e demandas.
Criação de redes dentro do próprio
movimento popular propriamente dito.
(1990)
Destaque para o movimento que
atuam na questão da moradia.
Perda de visibilidade dos movimentos
populares urbanos. (ONGs /lideres e
assessores passam a ocupar
diferentes escalões do poder publico)
22. Movimentos populares após os anos 70/80
A noção do novo sujeito histórico:
Resulta desse processo uma
identidade diferente, constituída a
partir da relação com o outro, e não
centrada exclusivamente no campo
dos atores populares. ( movimentos
urbanos/ politica
populares
policlassista)
23. Luta pela moradia
• Conquistas importantes do movimento da
época, com o Estatuto da cidade,
reurbanização de favelas, transferência
para projetos do poder publico. (criação de
associações de morados)
• Dentre os movimentos populares
urbanos, o da luta pela moradia,
continuou a ter a centralidade
luta popular mais
como a
organizada.
24. Praticas seguindo modelo do movimento popular rural
As ocupações passaram a ser em prédios públicos e privados, ociosos ou
abandonados. (essas pressões continuas levaram o governo a criar politicas
publicas para regularizar essas ocupações). Ex-plano de recuperação da região
central de São Paulo.
26. M o v i m e n t o s :
Movimento pela moradia - protagonizado
pelos "moradores de rua"
Movimento popular pela saúde - questões
sobre preços de convênios, remédios,
postos de saúde, entre outros;
Movimento pelos transportes - envolvia
outros atores como os transportes
alternativos;
27. M o v i m e n t o s :
Movimentos ambientalistas - após a Eco 92 passou a
ser uma preocupação de movimentos populares de
bairros;
Novos movimentos populares - após
os anos 1990 - questões dos idosos -
violência nas periferias;
Novo movimento de bairro -
dos movimentos
Trata-se de
voltados
centros
para
da população em
diferentes
tradicionais.
comunitários
organização
cooperativas ou outras formas de
poderem comercializar produtos e
serviços;
Movimento popular pela educação -
LDB nos anos 1990 - mobilização
buscando solucionar problemas de
falta de vagas, filas para matrícula,
progressões continuadas, problemas
no repasse de verbas, etc;
Movimento pelas creches - anos
1970/1980 - está sendo recriado em
várias cidades;
28. No passado, as regras burocráticas e as
prescrições jurídicas eram alteradas
pelas ações coletivas dos movimentos.
Impactos das novas ações dos
movimentos sociais sobre a atuação do
Estado
Demarcar campo de atuação, negociar,
confrontar ideias com o Estado.
Fortalecimento de movimentos com perfil
de demanda universal e simultânea.
29. PANORAMA DE ALGUNS MOVIMENTOS SOCIAIS NO INICIO DO MILÊNIO:
Lutas e conquistas por condições
de habitualidade na cidade.
Mobilização popular em busca de participação
na estrutura politico- administrativa (orçamento
participativo, conselhos gestores).
Mobilizaç
ão
contradese
mprego.
Área rural
(MST).
Questões de gênero (mulheres e homossexuais).
Entre outros.
30. Movi entospopula esno início do novo ilênio:
MOTIVAÇÕES PARA MOVIMENTOS MAIS INTENSOS E PRECISOS
Defender d
liberdade,
ireitos fundament
igualdade...) e
ais (vida,
sociais
(moradia, educação,
expressos na CF.
saúde....)
A CF defende a liberdade de expressão
Exercer cidadania (muito mais do que
votar)
31. “Qualquer cidadão é parte legitima para propor ação
popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público, à
moralidade administrativa, ao meio ambiente, ao
patrimônio histórico e cultural.“
"O poder emana do povo , Movimente-se."
32. GOHN, Maria da Glória. Movimentos Sociais no Início do Século XXI –
Antigos e Novos Atores Sociais. Ed. Vozes – 5ª Edição – RJ 2011.
RAIZER, Julio.Apostila AlfaConcursos – Atualidades.