SlideShare uma empresa Scribd logo
©	
  Nuno	
  Barros	
  2011/2012	
  
FOTO

GRAFIA	
“Qual das minhas fotografias é a minha favorita?
Aquela que farei amanhã!”
Imogen Cunningham
©	
  Nuno	
  Barros	
  2011/2012	
  
CONTEÚDOS
!  H I S T Ó R I A
!  L U Z
!  E X P O S I Ç Ã O
!  C O M P O S I Ç Ã O
!  E Q U I P A M E N T O
!  N O T E R R E N O
http://www.andreiaclarophotography.com	
  
©	
  Nuno	
  Barros	
  2011/2012	
  
COMPOSIÇÃO
“Uma pessoa que nunca cometeu um erro
nunca tentou nada de novo.”
Albert Einstein
http://www.joseraposo.com	
  
©	
  Nuno	
  Barros	
  2011/2012	
  
COMPOSIÇÃO!   Leitura da imagem
!   Proporção da área de imagem
!   Orientação vertical versus horizontal
!   Simplicidade
!   Regras de composição
clássicas
!   Regra dos terços
!   Regras da secção dourada e da espiral
dourada
!   Regra dos triângulos dourados
!   Ponto de Vista
!   Perspetiva
!   Pontos focais
!   Equilíbrio
!   Simetria
!   Escala
!   Linhas
!   Horizontais
!   Verticais
!   Diagonais
!   Curvas
!   Forma geométricas
!   Triângulos
!   Retângulos
!   Círculos
!   Molduras naturais
!   Cor
!   Modelos de cor – cores primárias e
secundárias
!   Círculos de cores e cores
complementares
!   Matiz, luminosidade e saturação
!   Significado emocional da cor
!   Relações fotográficas entre as cores
!   Contrastes
©	
  Nuno	
  Barros	
  2011/2012	
  
COMPOSIÇÃO
Um fotógrafo pode ter a luz ideal e dominar a exposição na perfeição, mas
se o enquadramento – aquele fragmento retangular onde ficam dispostos
os motivos a registar – não for bem conseguido, então o resultado é uma
fotografia que ficam aquém do seu verdadeiro potencial.
©	
  Nuno	
  Barros	
  2010	
  
©	
  Nuno	
  Barros	
  2011/2012	
  
COMPOSIÇÃO
A composição vive do olhar, do gosto e, por vezes, do instinto particular
de cada fotógrafo, sendo que não existem duas formas idênticas de
observar e fotografar.
©	
  Nuno	
  Barros	
  2011	
  
©	
  Nuno	
  Barros	
  2011/2012	
  
COMPOSIÇÃO
Não existem regras ou fórmulas universais para uma boa composição,
da mesma forma que não existe uma receita infalível para escrever um
bom poema. A ÚNICA REGRA É QUE NÃO EXISTEM REGRAS!
©	
  Nuno	
  Barros	
  2011	
  
©	
  Nuno	
  Barros	
  2011/2012	
  
COMPOSIÇÃO
Um fotógrafo tem que ter noção de como uma imagem será “lida” pelo
observador, pois é esse conhecimento, por vezes enraizado de forma
inconsciente, que lhe permitirá atingir a composição ideal e alcançar
um determinado objectivo.
©	
  Nuno	
  Barros	
  2011	
  
LEITURA DA IMAGEM
©	
  Nuno	
  Barros	
  2011/2012	
  
COMPOSIÇÃOLEITURA DA IMAGEM
!   Proporção
!   Orientação
!   Cor
!   Direção das linhas
!   Luminosidade
!   Dimensão dos motivos
!   Esquerda / direita (como a escrita)
!   Cima / baixo
!   Próximo / longe
©	
  Nuno	
  Barros	
  2011/2012	
  
COMPOSIÇÃOLEITURA DA IMAGEM
Dica: Porque gosta de uma imagem?
Com a fotografia digital é frequente – e aconselhável – fazer inúmeras imagens do mesmo motivo. Todavia,
mesmo que as imagens sejam idênticas, existe sempre uma cuja composição agrada mais e, quando tal
acontece, é importante tentar identificar a razão subjacente a esse facto. Será a mensagem das cores, as
linhas, os contrastes? Perceber o que agrada (ou não) numa imagem é uma excelente forma de aprender
como o nosso olhar funciona, para depois usar esse conhecimento em composições futuras.
©	
  Nuno	
  Barros	
  2011/2012	
  
COMPOSIÇÃOPROPORÇÃO DA ÁREA DA IMAGEM
Na maior parte das câmaras reflex a proporção da imagem é 3:2, ou
seja, um dos lados é uma vez e meia maior do que o outro.
As câmaras compactas possuem, normalmente, uma proporção de 4:3
(logo, mais próxima do quadrado do que em 3:2).
3:2	
   4:3	
  
©	
  Nuno	
  Barros	
  2011	
   ©	
  Nuno	
  Barros	
  2011	
  
©	
  Nuno	
  Barros	
  2011/2012	
  
COMPOSIÇÃOPROPORÇÃO DA ÁREA DA IMAGEM
3:2	
  
©	
  Nuno	
  Barros	
  2011	
   ©	
  Nuno	
  Barros	
  2011	
  
3:1	
  
1:1	
  
©	
  Nuno	
  Barros	
  2011	
  
©	
  Nuno	
  Barros	
  2011/2012	
  
COMPOSIÇÃOORIENTAÇÃO VERTICAL VERSUS HORIZONTAL
©	
  Nuno	
  Barros	
  2006	
  
A maioria das pessoas fotografa com câmaras de formato não quadrado e
na horizontal, uma opção natural que advém do facto de a nossa visão ser
binocular (dois olhos, dispostos lado a lado), logo também ela horizontal, e
de ser mais cómodo segurar a maioria dos equipamentos nessa posição.
©	
  Nuno	
  Barros	
  2011/2012	
  
COMPOSIÇÃOORIENTAÇÃO VERTICAL VERSUS HORIZONTAL
A tradução literal dos termos ingleses para horizontal e vertical, landscape (paisagem) e
portrait (retrato), respectivamente, deixa adivinhar o suposto uso fotográfico para cada
uma das orientações.
Essa é uma norma que pode e deve ser quebrada, pois existem retratos que funcionam
melhor na horizontal do que na vertical, e paisagens cuja orientação na vertical confere
um impacto superior à imagem.
©	
  Nuno	
  Barros	
  2006	
  
©	
  Nuno	
  Barros	
  2011/2012	
  
COMPOSIÇÃOORIENTAÇÃO VERTICAL VERSUS HORIZONTAL
Dica: Retratos na horizontal
Tipicamente, uma fotografia de um rosto deve fazer-se na vertical, pois tal respeita a proporcionalidade da face humana (mais
alta do que larga). Contudo, sempre que haja um elemento que quebre essa proporcionalidade – como um chapéu de abas ou
uma mão levantada ao lado do rosto -, então é provável que a orientação horizontal resulte melhor.
http://www.joelsantos.net	
  
©	
  Nuno	
  Barros	
  2011/2012	
  
COMPOSIÇÃOORIENTAÇÃO VERTICAL VERSUS HORIZONTAL
Dica: Paisagens na vertical
Embora a fotografia de paisagem esteja conotada com o uso da orientação horizontal, existem múltiplos casos em que a
abordagem na vertical é preferível. É caso de algumas fotografias de paisagem natural e urbana com objectivas ultragrande-
angular, onde o elevado ângulo de visão e a distorção causada por esse tipo de óptica convida a essa opção.
http://www.joelsantos.net	
  
©	
  Nuno	
  Barros	
  2011/2012	
  
COMPOSIÇÃOSIMPLICIDADE
©	
  Nuno	
  Barros	
  2008	
  
Uma das principais lições de composição é resistir à tentação de incluir tudo no
enquadramento, um exercício bem mais exigente, pois obriga a fazer o raciocínio inverso
do proposto inicialmente, ou seja, “o que é que eu vou incluir no meu enquadramento?”.
Regra geral, em fotografia menos é mais, é usar o mínimo para obter a mensagem visual
mais forte possível.
©	
  Nuno	
  Barros	
  2011/2012	
  
COMPOSIÇÃOREGRAS DE COMPOSIÇÃO CLÁSSICAS
Embora as regras que se vão apresentar possam ser aplicadas em pós-produção, recortando a
fotografia original, na verdade elas devem estar arreigadas na forma de observar do fotógrafo no
momento decisivo, aquele em que o botão do obturador é premido.
!  Regra dos terços
!  Regras da secção dourada e da espiral dourada
!  Regra dos triângulos dourados
©	
  Nuno	
  Barros	
  2011/2012	
  
COMPOSIÇÃOREGRAS DE COMPOSIÇÃO CLÁSSICAS
A regra dos terços consiste em dividir o retângulo em nove partes iguais,
desenhando duas linhas verticais e duas linhas horizontais equidistantes. A
interseção das linhas produz quatro “pontos de força”, sendo sobre um desses
pontos imaginários que se deverá tentar colocar o motivo que queremos destacar.
Regra dos Terços
©	
  Nuno	
  Barros	
  2011/2012	
  
COMPOSIÇÃOREGRAS DE COMPOSIÇÃO CLÁSSICAS
Regra dos Terços
©	
  Nuno	
  Barros	
  2011	
   ©	
  Nuno	
  Barros	
  2011	
  
©	
  Nuno	
  Barros	
  2011/2012	
  
COMPOSIÇÃO
Dica: Peso visual dos elementos
Muitas vezes tende-se a interpretar a regra dos terços como uma norma geométrica, em que os elementos a destacar numa
imagem devem mesmo ficar nos pontos de interseção e/ou tangentes às linhas de divisão preconizadas por esta regra.
Contudo, frequentemente esses pontos e linhas devem dividir o “peso visual” de um elemento, atravessando, por exemplo,
uma rocha ou uma nuvem não no ponto médio do seu diâmetro, mas sim deixando metade da área que ocupam para cada
lado dessa linha imaginária.
REGRAS DE COMPOSIÇÃO CLÁSSICAS
Regra dos Terços
http://www.joelsantos.net	
  
©	
  Nuno	
  Barros	
  2011/2012	
  
COMPOSIÇÃO
Dica: Regra dos terços em pós-produção
Alguns programas de edição de imagem permitem que, ao usar a sua ferramenta de recorte (crop), seja
criada uma grelha virtual que simula a regra dos terços.
REGRAS DE COMPOSIÇÃO CLÁSSICAS
Regra dos Terços
©	
  Nuno	
  Barros	
  2011/2012	
  
COMPOSIÇÃOREGRAS DE COMPOSIÇÃO CLÁSSICAS
Regra da Secção Dourada e da Espiral Dourada
©	
  Nuno	
  Barros	
  2011/2012	
  
COMPOSIÇÃOREGRAS DE COMPOSIÇÃO CLÁSSICAS
Regra dos Triângulos Dourados
©	
  Nuno	
  Barros	
  2011/2012	
  
COMPOSIÇÃOPONTO DE VISTA
Dica: Testar múltiplos pontos de vista
A melhor composição raramente é conseguida do primeiro ponto de vista. Assim, sempre que se está perante uma
paisagem, uma pessoa ou qualquer outro motivo fotográfico, é vital nunca ficar pela primeira abordagem. Fotografar é um
processo iterativo através do qual se procura explorar o máximo potencial de uma oportunidade fotográfica.
©	
  Nuno	
  Barros	
  2011/2012	
  
COMPOSIÇÃOPERSPETIVA
A fotografia e a pintura têm em comum um aspeto fundamental: são
duas formas de arte visual que procuram representar num meio
bidimensional uma realidade que tem três dimensões.
©	
  Nuno	
  Barros	
  2011/2012	
  
COMPOSIÇÃOPERSPETIVA
©	
  Nuno	
  Barros	
  2011/2012	
  
COMPOSIÇÃOPERSPETIVA
©	
  Nuno	
  Barros	
  2011/2012	
  
COMPOSIÇÃOPERSPETIVA
©	
  Nuno	
  Barros	
  2011/2012	
  
COMPOSIÇÃOPERSPETIVA
O jogo entre luz e sombra é responsável pela criação da sensação de distância e,
sobretudo, tridimensionalidade numa fotografia. Uma fotografia que não tenha
sombras diz-se que está “plana”: perde-se a noção de distância, de volume e,
portanto, de perspetiva.
©	
  Nuno	
  Barros	
  2011/2012	
  
COMPOSIÇÃOPONTOS FOCAIS
A criação de um ponto focal numa imagem – ou seja, de um ponto em que a
atenção do observador inevitavelmente se concentra – é uma das técnicas de
composição que mais contribui para o impacto de uma imagem e para o mote de
“menos é mais”.
©	
  Nuno	
  Barros	
  2011/2012	
  
COMPOSIÇÃOPONTOS FOCAIS
Aspetos que permitem aumentar a
proeminência de um ponto de interesse
: colocar o elemento a
destacar num ponto relevante,
nomeadamente através do uso da regra dos
terços
©	
  Nuno	
  Barros	
  2011/2012	
  
COMPOSIÇÃOPONTOS FOCAIS
: tirando partido do
impacto que a abertura tem na nitidez / desfoco
numa cena, poderá conjugar-se isso com a zona
de focagem selecionada para manter o motivo
nítido e o restante sem nitidez, isolando-o de
outros elementos distrativos
©	
  Nuno	
  Barros	
  2011/2012	
  
COMPOSIÇÃOPONTOS FOCAIS
: através de uma
velocidade de obturação apropriada é possível
manter o motivo nítido, mas registar outros
elementos que se desloquem em seu redor como
arrasto por movimento, o que chamará a atenção
para o primeiro
©	
  Nuno	
  Barros	
  2011/2012	
  
COMPOSIÇÃOPONTOS FOCAIS
: o olhar tende a concentrar-se no
motivo mais luminoso de uma cena, sobretudo se
estiver envolvido por áreas muito menos
luminosas. O inverso também é verdade, mas é
mais difícil de alcançar
©	
  Nuno	
  Barros	
  2011/2012	
  
COMPOSIÇÃOPONTOS FOCAIS
: a primeira cor que o olho humano vê é o
vermelho, pelo que esta, a par das outras cores
quentes como o laranja e o amarelo, tem a
capacidade de atrair a atenção do observador.
Mais eficaz ainda é jogar com as cores
complementares (por exemplo, laranja e azul)
©	
  Nuno	
  Barros	
  2011/2012	
  
COMPOSIÇÃOPONTOS FOCAIS
: por vezes o tamanho importa e,
visualmente, quanto maior for o motivo
fotográfico, mais depressa o observador irá
reparar nele
©	
  Nuno	
  Barros	
  2011/2012	
  
COMPOSIÇÃOPONTOS FOCAIS
: a atenção é sempre atraída
pela dissonância, isto é, pelo motivo que, pela
sua forma e textura, se destaca do padrão criado
pelo ambiente circundante
©	
  Nuno	
  Barros	
  2011/2012	
  
COMPOSIÇÃOPONTOS FOCAIS
Dica: Ponto focal versus ponto de focagem
Importa não confundir “ponto focal” com “ponto de focagem”, já que este último refere-se apenas à área onde um motivo se
encontra com máxima nitidez, que pode nem ser coincidente com o ponto onde a atenção de um observador se concentra.
©	
  Nuno	
  Barros	
  2010	
  
©	
  Nuno	
  Barros	
  2011/2012	
  
REFERÊNCIAS
!   Santos, J. (2010). Fotografia: Luz, Exposição, Composição, Equipamento (3ª ed.): Centro Atlântico.
! Ang, T. (2002). Manual de Fotografia Digital: Dorling Kindersley - Civilização Editores, L.da.
! Roberts, S. C. (2011). A Arte da iPhonografia (1ª ed.): Ilus Books S.L.
!   Magno, S. (2010). Tudo sobre Fotografia Digital: Exame Informática.
! Polin, J. Fro Knows Photo. 2011, de http://froknowsphoto.com/

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Timeline da Fotografia
Timeline da FotografiaTimeline da Fotografia
Timeline da Fotografia
AnaMachado96
 
Fotografia
FotografiaFotografia
Fotografia
cattonia
 

Mais procurados (20)

Fotografia composição enquadramento
Fotografia composição enquadramentoFotografia composição enquadramento
Fotografia composição enquadramento
 
Princípios da fotografia
Princípios da fotografiaPrincípios da fotografia
Princípios da fotografia
 
Fotografia luz
Fotografia luzFotografia luz
Fotografia luz
 
Composicao fotografica
Composicao fotograficaComposicao fotografica
Composicao fotografica
 
Fotografia: Introdução à composição fotográfica
Fotografia: Introdução à composição fotográficaFotografia: Introdução à composição fotográfica
Fotografia: Introdução à composição fotográfica
 
O que é a fotografia
O que é a fotografiaO que é a fotografia
O que é a fotografia
 
Fotografia | aula 03
Fotografia | aula 03Fotografia | aula 03
Fotografia | aula 03
 
Regra dos terços
Regra dos terçosRegra dos terços
Regra dos terços
 
PRODUÇÃO AUDIOVISUAL Processos de produção audiovisual pdf
PRODUÇÃO AUDIOVISUAL Processos de produção audiovisual pdfPRODUÇÃO AUDIOVISUAL Processos de produção audiovisual pdf
PRODUÇÃO AUDIOVISUAL Processos de produção audiovisual pdf
 
Produção e realização Audiovisual
Produção e realização AudiovisualProdução e realização Audiovisual
Produção e realização Audiovisual
 
PRODUÇÃO AUDIOVISUAL - Etapas da Produção pdf
PRODUÇÃO AUDIOVISUAL - Etapas da Produção pdfPRODUÇÃO AUDIOVISUAL - Etapas da Produção pdf
PRODUÇÃO AUDIOVISUAL - Etapas da Produção pdf
 
Módulo 1 | Fotografia Digital | 3. Exposição
Módulo 1 | Fotografia Digital | 3. ExposiçãoMódulo 1 | Fotografia Digital | 3. Exposição
Módulo 1 | Fotografia Digital | 3. Exposição
 
Fotografia elementos visuais
Fotografia   elementos visuaisFotografia   elementos visuais
Fotografia elementos visuais
 
Fotografia de A a Z - Aula 01
Fotografia de A a Z - Aula 01Fotografia de A a Z - Aula 01
Fotografia de A a Z - Aula 01
 
Produção em TV
Produção em TVProdução em TV
Produção em TV
 
Técnicas fotográficas
Técnicas fotográficasTécnicas fotográficas
Técnicas fotográficas
 
Apresentação - Fotografia
Apresentação - FotografiaApresentação - Fotografia
Apresentação - Fotografia
 
Timeline da Fotografia
Timeline da FotografiaTimeline da Fotografia
Timeline da Fotografia
 
Fotografia
FotografiaFotografia
Fotografia
 
Fotografia
FotografiaFotografia
Fotografia
 

Destaque

Apostila de Fotografia (Senac)
Apostila de Fotografia (Senac)Apostila de Fotografia (Senac)
Apostila de Fotografia (Senac)
Edson Sousa Jr.
 
História A - Filosofia das Luzes
História A - Filosofia das LuzesHistória A - Filosofia das Luzes
História A - Filosofia das Luzes
Daniela Paiva
 
Aula 02 design gráfico na publicidade princípios de design
Aula 02   design gráfico na publicidade princípios de designAula 02   design gráfico na publicidade princípios de design
Aula 02 design gráfico na publicidade princípios de design
Elizeu Nascimento Silva
 

Destaque (20)

Composição fotográfica
Composição fotográficaComposição fotográfica
Composição fotográfica
 
Linguagem fotográfica
Linguagem fotográficaLinguagem fotográfica
Linguagem fotográfica
 
História a
História aHistória a
História a
 
Criatividade e linguagem fotográfica
Criatividade e linguagem fotográficaCriatividade e linguagem fotográfica
Criatividade e linguagem fotográfica
 
Curso de Fotografia - 9 dicas de composição com Cartier Bresson
Curso de Fotografia - 9 dicas de composição com Cartier BressonCurso de Fotografia - 9 dicas de composição com Cartier Bresson
Curso de Fotografia - 9 dicas de composição com Cartier Bresson
 
Introdução à linguagem fotográfica parte I
Introdução à linguagem fotográfica parte IIntrodução à linguagem fotográfica parte I
Introdução à linguagem fotográfica parte I
 
Sonoplastia
SonoplastiaSonoplastia
Sonoplastia
 
Aula 02 - Curso Fotografia Básica
Aula 02 - Curso Fotografia BásicaAula 02 - Curso Fotografia Básica
Aula 02 - Curso Fotografia Básica
 
Mini Curso de Fotografia - Aula 1
Mini Curso de Fotografia - Aula 1Mini Curso de Fotografia - Aula 1
Mini Curso de Fotografia - Aula 1
 
Apostila de Fotografia (Senac)
Apostila de Fotografia (Senac)Apostila de Fotografia (Senac)
Apostila de Fotografia (Senac)
 
História A - Filosofia das Luzes
História A - Filosofia das LuzesHistória A - Filosofia das Luzes
História A - Filosofia das Luzes
 
Aula01 cpg conceito-design
Aula01 cpg conceito-designAula01 cpg conceito-design
Aula01 cpg conceito-design
 
Teoria Super Básica de Tipografia
Teoria Super Básica de TipografiaTeoria Super Básica de Tipografia
Teoria Super Básica de Tipografia
 
Apostila Fotografia - Curso Básico 2014
Apostila Fotografia - Curso Básico 2014Apostila Fotografia - Curso Básico 2014
Apostila Fotografia - Curso Básico 2014
 
Fotojornalismo II - Aula 7 - Elementos da composição fotográfica II
Fotojornalismo II - Aula 7 - Elementos da composição fotográfica IIFotojornalismo II - Aula 7 - Elementos da composição fotográfica II
Fotojornalismo II - Aula 7 - Elementos da composição fotográfica II
 
Composição1
Composição1Composição1
Composição1
 
Proporção Áurea
Proporção ÁureaProporção Áurea
Proporção Áurea
 
Fotojornalismo II - Aula 8 - Orientações trabalhos, novos prazos, composição ...
Fotojornalismo II - Aula 8 - Orientações trabalhos, novos prazos, composição ...Fotojornalismo II - Aula 8 - Orientações trabalhos, novos prazos, composição ...
Fotojornalismo II - Aula 8 - Orientações trabalhos, novos prazos, composição ...
 
Aula 02 design gráfico na publicidade princípios de design
Aula 02   design gráfico na publicidade princípios de designAula 02   design gráfico na publicidade princípios de design
Aula 02 design gráfico na publicidade princípios de design
 
Manual flash yongnuo_568_ex_port_br
Manual flash yongnuo_568_ex_port_brManual flash yongnuo_568_ex_port_br
Manual flash yongnuo_568_ex_port_br
 

Último

5ca0e9_ea0307e5baa1478490e87a15cb4ee530.pdf
5ca0e9_ea0307e5baa1478490e87a15cb4ee530.pdf5ca0e9_ea0307e5baa1478490e87a15cb4ee530.pdf
5ca0e9_ea0307e5baa1478490e87a15cb4ee530.pdf
edjailmax
 
direito-administrativo-28c2aa-ed-2015-josc3a9-dos-santos-carvalho-filho.pdf
direito-administrativo-28c2aa-ed-2015-josc3a9-dos-santos-carvalho-filho.pdfdireito-administrativo-28c2aa-ed-2015-josc3a9-dos-santos-carvalho-filho.pdf
direito-administrativo-28c2aa-ed-2015-josc3a9-dos-santos-carvalho-filho.pdf
LeandroTelesRocha2
 
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]
ESCRIBA DE CRISTO
 

Último (20)

Projeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdf
Projeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdfProjeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdf
Projeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdf
 
Atividade com a música Xote da Alegria - Falamansa
Atividade com a música Xote  da  Alegria    -   FalamansaAtividade com a música Xote  da  Alegria    -   Falamansa
Atividade com a música Xote da Alegria - Falamansa
 
ATPCG 27.05 - Recomposição de aprendizagem.pptx
ATPCG 27.05 - Recomposição de aprendizagem.pptxATPCG 27.05 - Recomposição de aprendizagem.pptx
ATPCG 27.05 - Recomposição de aprendizagem.pptx
 
Evangelismo e Missões Contemporânea Cristã.pdf
Evangelismo e Missões Contemporânea Cristã.pdfEvangelismo e Missões Contemporânea Cristã.pdf
Evangelismo e Missões Contemporânea Cristã.pdf
 
Manual de Direito Comercial - Fabio Ulhoa Coelho.pdf
Manual de Direito Comercial - Fabio Ulhoa Coelho.pdfManual de Direito Comercial - Fabio Ulhoa Coelho.pdf
Manual de Direito Comercial - Fabio Ulhoa Coelho.pdf
 
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptxSlides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
 
Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)
Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)
Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)
 
5ca0e9_ea0307e5baa1478490e87a15cb4ee530.pdf
5ca0e9_ea0307e5baa1478490e87a15cb4ee530.pdf5ca0e9_ea0307e5baa1478490e87a15cb4ee530.pdf
5ca0e9_ea0307e5baa1478490e87a15cb4ee530.pdf
 
direito-administrativo-28c2aa-ed-2015-josc3a9-dos-santos-carvalho-filho.pdf
direito-administrativo-28c2aa-ed-2015-josc3a9-dos-santos-carvalho-filho.pdfdireito-administrativo-28c2aa-ed-2015-josc3a9-dos-santos-carvalho-filho.pdf
direito-administrativo-28c2aa-ed-2015-josc3a9-dos-santos-carvalho-filho.pdf
 
Desastres ambientais e vulnerabilidadess
Desastres ambientais e vulnerabilidadessDesastres ambientais e vulnerabilidadess
Desastres ambientais e vulnerabilidadess
 
Caderno de Estudo Orientado para Ensino Médio
Caderno de Estudo Orientado para Ensino MédioCaderno de Estudo Orientado para Ensino Médio
Caderno de Estudo Orientado para Ensino Médio
 
Fotossíntese para o Ensino médio primeiros anos
Fotossíntese para o Ensino médio primeiros anosFotossíntese para o Ensino médio primeiros anos
Fotossíntese para o Ensino médio primeiros anos
 
Junho Violeta - Sugestão de Ações na Igreja
Junho Violeta - Sugestão de Ações na IgrejaJunho Violeta - Sugestão de Ações na Igreja
Junho Violeta - Sugestão de Ações na Igreja
 
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]
 
Tesis de Maestría de Pedro Sousa de Andrade (Resumen).pdf
Tesis de Maestría de Pedro Sousa de Andrade (Resumen).pdfTesis de Maestría de Pedro Sousa de Andrade (Resumen).pdf
Tesis de Maestría de Pedro Sousa de Andrade (Resumen).pdf
 
Atividade português 7 ano página 38 a 40
Atividade português 7 ano página 38 a 40Atividade português 7 ano página 38 a 40
Atividade português 7 ano página 38 a 40
 
CIDADANIA E PROFISSIONALIDADE 4 - PROCESSOS IDENTITÁRIOS.pptx
CIDADANIA E PROFISSIONALIDADE 4 - PROCESSOS IDENTITÁRIOS.pptxCIDADANIA E PROFISSIONALIDADE 4 - PROCESSOS IDENTITÁRIOS.pptx
CIDADANIA E PROFISSIONALIDADE 4 - PROCESSOS IDENTITÁRIOS.pptx
 
A NEUROPEDAGOGIA NO PROCESSO DE ENCINAGEM.pdf
A NEUROPEDAGOGIA NO PROCESSO DE ENCINAGEM.pdfA NEUROPEDAGOGIA NO PROCESSO DE ENCINAGEM.pdf
A NEUROPEDAGOGIA NO PROCESSO DE ENCINAGEM.pdf
 
Apresentação sobre as etapas do desenvolvimento infantil
Apresentação sobre as etapas do desenvolvimento infantilApresentação sobre as etapas do desenvolvimento infantil
Apresentação sobre as etapas do desenvolvimento infantil
 
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental I
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental ISequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental I
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental I
 

Módulo 1 | Fotografia Digital | 4. Composição

  • 1. ©  Nuno  Barros  2011/2012   FOTO
 GRAFIA “Qual das minhas fotografias é a minha favorita? Aquela que farei amanhã!” Imogen Cunningham
  • 2. ©  Nuno  Barros  2011/2012   CONTEÚDOS !  H I S T Ó R I A !  L U Z !  E X P O S I Ç Ã O !  C O M P O S I Ç Ã O !  E Q U I P A M E N T O !  N O T E R R E N O http://www.andreiaclarophotography.com  
  • 3. ©  Nuno  Barros  2011/2012   COMPOSIÇÃO “Uma pessoa que nunca cometeu um erro nunca tentou nada de novo.” Albert Einstein http://www.joseraposo.com  
  • 4. ©  Nuno  Barros  2011/2012   COMPOSIÇÃO!   Leitura da imagem !   Proporção da área de imagem !   Orientação vertical versus horizontal !   Simplicidade !   Regras de composição clássicas !   Regra dos terços !   Regras da secção dourada e da espiral dourada !   Regra dos triângulos dourados !   Ponto de Vista !   Perspetiva !   Pontos focais !   Equilíbrio !   Simetria !   Escala !   Linhas !   Horizontais !   Verticais !   Diagonais !   Curvas !   Forma geométricas !   Triângulos !   Retângulos !   Círculos !   Molduras naturais !   Cor !   Modelos de cor – cores primárias e secundárias !   Círculos de cores e cores complementares !   Matiz, luminosidade e saturação !   Significado emocional da cor !   Relações fotográficas entre as cores !   Contrastes
  • 5. ©  Nuno  Barros  2011/2012   COMPOSIÇÃO Um fotógrafo pode ter a luz ideal e dominar a exposição na perfeição, mas se o enquadramento – aquele fragmento retangular onde ficam dispostos os motivos a registar – não for bem conseguido, então o resultado é uma fotografia que ficam aquém do seu verdadeiro potencial. ©  Nuno  Barros  2010  
  • 6. ©  Nuno  Barros  2011/2012   COMPOSIÇÃO A composição vive do olhar, do gosto e, por vezes, do instinto particular de cada fotógrafo, sendo que não existem duas formas idênticas de observar e fotografar. ©  Nuno  Barros  2011  
  • 7. ©  Nuno  Barros  2011/2012   COMPOSIÇÃO Não existem regras ou fórmulas universais para uma boa composição, da mesma forma que não existe uma receita infalível para escrever um bom poema. A ÚNICA REGRA É QUE NÃO EXISTEM REGRAS! ©  Nuno  Barros  2011  
  • 8. ©  Nuno  Barros  2011/2012   COMPOSIÇÃO Um fotógrafo tem que ter noção de como uma imagem será “lida” pelo observador, pois é esse conhecimento, por vezes enraizado de forma inconsciente, que lhe permitirá atingir a composição ideal e alcançar um determinado objectivo. ©  Nuno  Barros  2011   LEITURA DA IMAGEM
  • 9. ©  Nuno  Barros  2011/2012   COMPOSIÇÃOLEITURA DA IMAGEM !   Proporção !   Orientação !   Cor !   Direção das linhas !   Luminosidade !   Dimensão dos motivos !   Esquerda / direita (como a escrita) !   Cima / baixo !   Próximo / longe
  • 10. ©  Nuno  Barros  2011/2012   COMPOSIÇÃOLEITURA DA IMAGEM Dica: Porque gosta de uma imagem? Com a fotografia digital é frequente – e aconselhável – fazer inúmeras imagens do mesmo motivo. Todavia, mesmo que as imagens sejam idênticas, existe sempre uma cuja composição agrada mais e, quando tal acontece, é importante tentar identificar a razão subjacente a esse facto. Será a mensagem das cores, as linhas, os contrastes? Perceber o que agrada (ou não) numa imagem é uma excelente forma de aprender como o nosso olhar funciona, para depois usar esse conhecimento em composições futuras.
  • 11. ©  Nuno  Barros  2011/2012   COMPOSIÇÃOPROPORÇÃO DA ÁREA DA IMAGEM Na maior parte das câmaras reflex a proporção da imagem é 3:2, ou seja, um dos lados é uma vez e meia maior do que o outro. As câmaras compactas possuem, normalmente, uma proporção de 4:3 (logo, mais próxima do quadrado do que em 3:2). 3:2   4:3   ©  Nuno  Barros  2011   ©  Nuno  Barros  2011  
  • 12. ©  Nuno  Barros  2011/2012   COMPOSIÇÃOPROPORÇÃO DA ÁREA DA IMAGEM 3:2   ©  Nuno  Barros  2011   ©  Nuno  Barros  2011   3:1   1:1   ©  Nuno  Barros  2011  
  • 13. ©  Nuno  Barros  2011/2012   COMPOSIÇÃOORIENTAÇÃO VERTICAL VERSUS HORIZONTAL ©  Nuno  Barros  2006   A maioria das pessoas fotografa com câmaras de formato não quadrado e na horizontal, uma opção natural que advém do facto de a nossa visão ser binocular (dois olhos, dispostos lado a lado), logo também ela horizontal, e de ser mais cómodo segurar a maioria dos equipamentos nessa posição.
  • 14. ©  Nuno  Barros  2011/2012   COMPOSIÇÃOORIENTAÇÃO VERTICAL VERSUS HORIZONTAL A tradução literal dos termos ingleses para horizontal e vertical, landscape (paisagem) e portrait (retrato), respectivamente, deixa adivinhar o suposto uso fotográfico para cada uma das orientações. Essa é uma norma que pode e deve ser quebrada, pois existem retratos que funcionam melhor na horizontal do que na vertical, e paisagens cuja orientação na vertical confere um impacto superior à imagem. ©  Nuno  Barros  2006  
  • 15. ©  Nuno  Barros  2011/2012   COMPOSIÇÃOORIENTAÇÃO VERTICAL VERSUS HORIZONTAL Dica: Retratos na horizontal Tipicamente, uma fotografia de um rosto deve fazer-se na vertical, pois tal respeita a proporcionalidade da face humana (mais alta do que larga). Contudo, sempre que haja um elemento que quebre essa proporcionalidade – como um chapéu de abas ou uma mão levantada ao lado do rosto -, então é provável que a orientação horizontal resulte melhor. http://www.joelsantos.net  
  • 16. ©  Nuno  Barros  2011/2012   COMPOSIÇÃOORIENTAÇÃO VERTICAL VERSUS HORIZONTAL Dica: Paisagens na vertical Embora a fotografia de paisagem esteja conotada com o uso da orientação horizontal, existem múltiplos casos em que a abordagem na vertical é preferível. É caso de algumas fotografias de paisagem natural e urbana com objectivas ultragrande- angular, onde o elevado ângulo de visão e a distorção causada por esse tipo de óptica convida a essa opção. http://www.joelsantos.net  
  • 17. ©  Nuno  Barros  2011/2012   COMPOSIÇÃOSIMPLICIDADE ©  Nuno  Barros  2008   Uma das principais lições de composição é resistir à tentação de incluir tudo no enquadramento, um exercício bem mais exigente, pois obriga a fazer o raciocínio inverso do proposto inicialmente, ou seja, “o que é que eu vou incluir no meu enquadramento?”. Regra geral, em fotografia menos é mais, é usar o mínimo para obter a mensagem visual mais forte possível.
  • 18. ©  Nuno  Barros  2011/2012   COMPOSIÇÃOREGRAS DE COMPOSIÇÃO CLÁSSICAS Embora as regras que se vão apresentar possam ser aplicadas em pós-produção, recortando a fotografia original, na verdade elas devem estar arreigadas na forma de observar do fotógrafo no momento decisivo, aquele em que o botão do obturador é premido. !  Regra dos terços !  Regras da secção dourada e da espiral dourada !  Regra dos triângulos dourados
  • 19. ©  Nuno  Barros  2011/2012   COMPOSIÇÃOREGRAS DE COMPOSIÇÃO CLÁSSICAS A regra dos terços consiste em dividir o retângulo em nove partes iguais, desenhando duas linhas verticais e duas linhas horizontais equidistantes. A interseção das linhas produz quatro “pontos de força”, sendo sobre um desses pontos imaginários que se deverá tentar colocar o motivo que queremos destacar. Regra dos Terços
  • 20. ©  Nuno  Barros  2011/2012   COMPOSIÇÃOREGRAS DE COMPOSIÇÃO CLÁSSICAS Regra dos Terços ©  Nuno  Barros  2011   ©  Nuno  Barros  2011  
  • 21. ©  Nuno  Barros  2011/2012   COMPOSIÇÃO Dica: Peso visual dos elementos Muitas vezes tende-se a interpretar a regra dos terços como uma norma geométrica, em que os elementos a destacar numa imagem devem mesmo ficar nos pontos de interseção e/ou tangentes às linhas de divisão preconizadas por esta regra. Contudo, frequentemente esses pontos e linhas devem dividir o “peso visual” de um elemento, atravessando, por exemplo, uma rocha ou uma nuvem não no ponto médio do seu diâmetro, mas sim deixando metade da área que ocupam para cada lado dessa linha imaginária. REGRAS DE COMPOSIÇÃO CLÁSSICAS Regra dos Terços http://www.joelsantos.net  
  • 22. ©  Nuno  Barros  2011/2012   COMPOSIÇÃO Dica: Regra dos terços em pós-produção Alguns programas de edição de imagem permitem que, ao usar a sua ferramenta de recorte (crop), seja criada uma grelha virtual que simula a regra dos terços. REGRAS DE COMPOSIÇÃO CLÁSSICAS Regra dos Terços
  • 23. ©  Nuno  Barros  2011/2012   COMPOSIÇÃOREGRAS DE COMPOSIÇÃO CLÁSSICAS Regra da Secção Dourada e da Espiral Dourada
  • 24. ©  Nuno  Barros  2011/2012   COMPOSIÇÃOREGRAS DE COMPOSIÇÃO CLÁSSICAS Regra dos Triângulos Dourados
  • 25. ©  Nuno  Barros  2011/2012   COMPOSIÇÃOPONTO DE VISTA Dica: Testar múltiplos pontos de vista A melhor composição raramente é conseguida do primeiro ponto de vista. Assim, sempre que se está perante uma paisagem, uma pessoa ou qualquer outro motivo fotográfico, é vital nunca ficar pela primeira abordagem. Fotografar é um processo iterativo através do qual se procura explorar o máximo potencial de uma oportunidade fotográfica.
  • 26. ©  Nuno  Barros  2011/2012   COMPOSIÇÃOPERSPETIVA A fotografia e a pintura têm em comum um aspeto fundamental: são duas formas de arte visual que procuram representar num meio bidimensional uma realidade que tem três dimensões.
  • 27. ©  Nuno  Barros  2011/2012   COMPOSIÇÃOPERSPETIVA
  • 28. ©  Nuno  Barros  2011/2012   COMPOSIÇÃOPERSPETIVA
  • 29. ©  Nuno  Barros  2011/2012   COMPOSIÇÃOPERSPETIVA
  • 30. ©  Nuno  Barros  2011/2012   COMPOSIÇÃOPERSPETIVA O jogo entre luz e sombra é responsável pela criação da sensação de distância e, sobretudo, tridimensionalidade numa fotografia. Uma fotografia que não tenha sombras diz-se que está “plana”: perde-se a noção de distância, de volume e, portanto, de perspetiva.
  • 31. ©  Nuno  Barros  2011/2012   COMPOSIÇÃOPONTOS FOCAIS A criação de um ponto focal numa imagem – ou seja, de um ponto em que a atenção do observador inevitavelmente se concentra – é uma das técnicas de composição que mais contribui para o impacto de uma imagem e para o mote de “menos é mais”.
  • 32. ©  Nuno  Barros  2011/2012   COMPOSIÇÃOPONTOS FOCAIS Aspetos que permitem aumentar a proeminência de um ponto de interesse : colocar o elemento a destacar num ponto relevante, nomeadamente através do uso da regra dos terços
  • 33. ©  Nuno  Barros  2011/2012   COMPOSIÇÃOPONTOS FOCAIS : tirando partido do impacto que a abertura tem na nitidez / desfoco numa cena, poderá conjugar-se isso com a zona de focagem selecionada para manter o motivo nítido e o restante sem nitidez, isolando-o de outros elementos distrativos
  • 34. ©  Nuno  Barros  2011/2012   COMPOSIÇÃOPONTOS FOCAIS : através de uma velocidade de obturação apropriada é possível manter o motivo nítido, mas registar outros elementos que se desloquem em seu redor como arrasto por movimento, o que chamará a atenção para o primeiro
  • 35. ©  Nuno  Barros  2011/2012   COMPOSIÇÃOPONTOS FOCAIS : o olhar tende a concentrar-se no motivo mais luminoso de uma cena, sobretudo se estiver envolvido por áreas muito menos luminosas. O inverso também é verdade, mas é mais difícil de alcançar
  • 36. ©  Nuno  Barros  2011/2012   COMPOSIÇÃOPONTOS FOCAIS : a primeira cor que o olho humano vê é o vermelho, pelo que esta, a par das outras cores quentes como o laranja e o amarelo, tem a capacidade de atrair a atenção do observador. Mais eficaz ainda é jogar com as cores complementares (por exemplo, laranja e azul)
  • 37. ©  Nuno  Barros  2011/2012   COMPOSIÇÃOPONTOS FOCAIS : por vezes o tamanho importa e, visualmente, quanto maior for o motivo fotográfico, mais depressa o observador irá reparar nele
  • 38. ©  Nuno  Barros  2011/2012   COMPOSIÇÃOPONTOS FOCAIS : a atenção é sempre atraída pela dissonância, isto é, pelo motivo que, pela sua forma e textura, se destaca do padrão criado pelo ambiente circundante
  • 39. ©  Nuno  Barros  2011/2012   COMPOSIÇÃOPONTOS FOCAIS Dica: Ponto focal versus ponto de focagem Importa não confundir “ponto focal” com “ponto de focagem”, já que este último refere-se apenas à área onde um motivo se encontra com máxima nitidez, que pode nem ser coincidente com o ponto onde a atenção de um observador se concentra. ©  Nuno  Barros  2010  
  • 40. ©  Nuno  Barros  2011/2012   REFERÊNCIAS !   Santos, J. (2010). Fotografia: Luz, Exposição, Composição, Equipamento (3ª ed.): Centro Atlântico. ! Ang, T. (2002). Manual de Fotografia Digital: Dorling Kindersley - Civilização Editores, L.da. ! Roberts, S. C. (2011). A Arte da iPhonografia (1ª ed.): Ilus Books S.L. !   Magno, S. (2010). Tudo sobre Fotografia Digital: Exame Informática. ! Polin, J. Fro Knows Photo. 2011, de http://froknowsphoto.com/