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Memorial do Convento José Saramago Capítulo XVIII Trabalho realizado por:  Constança Branco; nº6; 12ºA
Capítulo XVIII D. João V estava sentado numa cadeira escrevendo os seus bens e riquezas no rol. El-rei meditou acerca do que iria fazer às tão grandes somas de dinheiro, chegando à conclusão que “(…) a alma há-de ser a primeira consideração(…)”, decidindo por isso que os dinheiro vindo das suas minas e fazendas deveria destinar-se à construção do Convento de Mafra. Todos os materiais utilizados no convento eram de qualidade e bastante dispendiosos uma vez que eram na sua grande maioria importados: “De Portugal não se requeira mais que pedra, tijolo e lenha para queimar, e homens para a força bruta (…)”.  O convento levou 8 anos a ser construído.
Capítulo XVIII Descrição de uma missa realizada “(…)entre a obra e  a Ilha da Madeira(…)”.  Blimunda, Inês Antónia, Álvaro Diogo e o filho esperavam Baltasar, para jantarem com o velho João Francisco que mal mexe as suas pernas. Desde que soube da morte do padre Bartolomeu Lourenço, Baltasar adquiriu o hábito de beber vinho no fim de jantar.  Baltasar e os seus colegas conversam acerca das suas vidas e falam de como eram as suas vidas antes de trabalharem na obra do Convento de Mafra. Baltasar tem 40 anos, sua mãe já morreu e seu pai mal pode andar. Esteve na guerra e aí perdeu a sua mão, voltando a Mafra mais tarde.
Capítulo XVIII Enquanto conta a história da sua vida, Baltasar Sete-Soís afirma que “nem sei se perdi a mão na guerra ou se foi o Sol que ma queimou”, já que assegura que subiu uma serra tão alta que quando estendeu a mão tocou no Sol e queimou-a.  Os seus colegas comentaram que era impossível visto que só tocaria no Sol se voasse como os pássaros, ou então seria bruxo. Baltasar nega dizendo que não é bruxo e que nunca ninguém o ouviu dizer que voou.
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Memorial do Convento - Capítulo XVIII

  • 1. Memorial do Convento José Saramago Capítulo XVIII Trabalho realizado por: Constança Branco; nº6; 12ºA
  • 2. Capítulo XVIII D. João V estava sentado numa cadeira escrevendo os seus bens e riquezas no rol. El-rei meditou acerca do que iria fazer às tão grandes somas de dinheiro, chegando à conclusão que “(…) a alma há-de ser a primeira consideração(…)”, decidindo por isso que os dinheiro vindo das suas minas e fazendas deveria destinar-se à construção do Convento de Mafra. Todos os materiais utilizados no convento eram de qualidade e bastante dispendiosos uma vez que eram na sua grande maioria importados: “De Portugal não se requeira mais que pedra, tijolo e lenha para queimar, e homens para a força bruta (…)”. O convento levou 8 anos a ser construído.
  • 3. Capítulo XVIII Descrição de uma missa realizada “(…)entre a obra e a Ilha da Madeira(…)”. Blimunda, Inês Antónia, Álvaro Diogo e o filho esperavam Baltasar, para jantarem com o velho João Francisco que mal mexe as suas pernas. Desde que soube da morte do padre Bartolomeu Lourenço, Baltasar adquiriu o hábito de beber vinho no fim de jantar. Baltasar e os seus colegas conversam acerca das suas vidas e falam de como eram as suas vidas antes de trabalharem na obra do Convento de Mafra. Baltasar tem 40 anos, sua mãe já morreu e seu pai mal pode andar. Esteve na guerra e aí perdeu a sua mão, voltando a Mafra mais tarde.
  • 4. Capítulo XVIII Enquanto conta a história da sua vida, Baltasar Sete-Soís afirma que “nem sei se perdi a mão na guerra ou se foi o Sol que ma queimou”, já que assegura que subiu uma serra tão alta que quando estendeu a mão tocou no Sol e queimou-a. Os seus colegas comentaram que era impossível visto que só tocaria no Sol se voasse como os pássaros, ou então seria bruxo. Baltasar nega dizendo que não é bruxo e que nunca ninguém o ouviu dizer que voou.
  • 5.
  • 6. Enumeração dos bens comprados para a construção do convento.
  • 7. Realização de uma missa numa capela situada “entre o local da obra e a Ilha da Madeira”.
  • 8. Descrição de um jantar em família.
  • 9. Apresentação dos trabalhadores do convento e de Baltasar Mateus (já com 40 anos).