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LOGÍSTICA DOS
TRANSPORTES
MÓDULO 4
MODAIS DE TRANSPORTE
1
DETALHAMENTO DOS MODAIS DE TRANSPORTES
Nesta secção, são detalhados os diversos modais já
citados, dando-se mais ênfase aos modais rodoviário
e marítimo/fluvial.
Sendo também abordados os modais aéreo,
ferroviário e dutoviário.
A visão das próximas secções é mais técnica,
abrangendo, sobretudo, equipamentos e instalações
de cada modalidade.
2
DETALHAMENTO DOS MODAIS DE TRANSPORTES
Modal Rodoviário
Visão Geral do Modal Rodoviário
O modal rodoviário é aquele que se realiza em
estradas de rodagem, asfaltadas ou não, com
utilização de veículos como camiões e carretas sob
pneus de borracha.
O transporte rodoviário pode ser em território
nacional ou internacional, inclusive utilizando
estradas de vários países na mesma viagem.
3
VISÃO GERAL DO MODO RODOVIÁRIO
O modal rodoviário apresenta alguns pontos positivos, que merecem
destaque:
 1. Um dos mais flexíveis e ágeis no acesso às cargas;
 2. Simplicidade de seu funcionamento;
 3. Rapidez de sua disponibilidade quando exigida pelo embarcador;
 4. Agilidade e rapidez na entrega da mercadoria em curtos espaços a
percorrer;
 5. A unidade de carga chega até a mercadoria, enquanto nos outros
modais a mercadoria deve ir ao encontro da unidade de carga;
 6. Exigência de embalagens a um custo bem menor;
 7. A mercadoria pode ser entregue directamente ao cliente sem que este
tenha que ir buscá-la;
4
VISÃO GERAL DO MODO RODOVIÁRIO
Obviamente, não só pontos positivos existem para o modal rodoviário,
existem, também, pontos negativos que são destacados a seguir:
 1. O custo de frete é mais expressivo que os demais modais;
 2. A capacidade de tração de carga é reduzida;
 3. Os veículos utilizados para tração possuem um elevado grau de
poluição ao meio ambiente em comparação com os outros modais;
 4. A malha rodoviária deve estar constantemente em manutenção
ou em construção, gerando custos ao governo ou ao
concessionário.
O transporte rodoviário de carga, TRC, no Brasil caminha para um
mercado que se aproxima do que se denomina um mercado de
concorrência perfeita.
Isto porque não existe nenhum tipo de regulamentação sobre tarifas
mínimas a serem praticadas e não há controle ou exigências para a
5
CONCEITOS SOBRE PESOS DO CAMIÃO
Antes de se iniciar a classificação propriamente dita alguns conceitos
e siglas em relação aos pesos dos veículos rodoviárias devem ser
introduzidos:
 1. O Peso útil, ou carga útil, é o peso da carga que o veículo
transporta;
 2. Lotação (L) é peso útil máximo;
 3. Tara (T) ou Peso morto é peso do veículo sem carga, com
tanque cheio e operadores a bordo;
 4. Peso Bruto Total (PBT) é a soma do Peso útil mais a tara de um
veículo unitário;
 5. PBT máximo é a soma da lotação mais a tara;
 6. Peso Bruto Total Combinado (PBTC) é o peso útil mais a soma
das taras das unidades da combinação, utilizado para veículos
bitrens ou romeu e julieta;
 7. PBTC máximo é a soma da lotação mais a soma das taras das
6
CONCEITOS SOBRE PESOS DO CAMIÃO
Antes de se iniciar a classificação propriamente dita
alguns conceitos e siglas em relação aos pesos
dos veículos rodoviárias devem ser introduzidos
(2):
Por fim, ainda tem-se o conceito de Capacidade
Máxima de Tracção - CMT que é informada pelo
fabricante do cavalo mecânico ou do camião e
que consta do Certificado do Veículo.
Ela é medida em toneladas e indica o peso
máximo que o veículo pode tracionar, puxar.
Está relacionada, portanto, com a potência do
veículo e deve ser informada somente para
7
CLASSIFICAÇÃO DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS NA
TERMINOLOGIA BRASILEIRA
Tipos de camião em função da sua configuração de chassi
limite de carga e eixos motorizados:
1. ¾ (três quartos);
2. Toco;
3. Truck;
4. Carreta;
5. Bitrem;
6. Romeu e Julieta;
7. Tri-trem;
8. Treminhão;
9. Outras.
8
CLASSIFICAÇÃO DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS NA
TERMINOLOGIA BRASILEIRA
O VEÍCULO TIPO ¾ (TRÊS
QUARTOS), V. Slide seguinte, tem
capacidade para 3 toneladas de carga
útil.
Por conta da nova legislação da cidade
de São Paulo que só permite este tipo
de caminhão circular na cidade, ele está
sendo muito procurado para compra a
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CLASSIFICAÇÃO DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS NA
TERMINOLOGIA BRASILEIRA
O VEÍCULO DO TIPO TOCO é o camião que
possui apenas um eixo traseiro, com rodagem
simples, dois pneus por eixo, ou de rodagem dupla,
V. Slide seguinte, quatro pneus por eixo.
Os veículos com eixo com rodagem simples têm
capacidade de carga útil de até 6 toneladas.
Os de eixo com rodagem dupla, têm capacidade
para carga útil de até 10 toneladas.
Ambos podem ter PBT máximo de 16 toneladas.
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CLASSIFICAÇÃO DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS NA
TERMINOLOGIA BRASILEIRA
Tanto o tipo ¾ quanto o tipo Toco são conhecidos
simplesmente como camião.
O CAMIÃO TIPO TRUCK, V. Slide seguinte,
conhecido como CAMIÃO TRUCADO, possui dois
eixos traseiros, sendo que pelo menos um deles é
o de tracção motriz.
Caso os dois eixos traseiros possuam tracção, ele
é conhecido como camião trucado traçado.
Pode ter os eixos traseiros com rodagem dupla e
PBT máximo de 23 toneladas.
Têm capacidade de carga útil até 14 toneladas.
13
CLASSIFICAÇÃO DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS NA
TERMINOLOGIA BRASILEIRA
Com a maior quantidade de eixos é possível uma
melhor distribuição de peso e menos sobrecarga nos
pneus traseiros, aonde vai a maior carga de peso.
O inconveniente do CAMIÃO TRUCADO é na hora de
fazer a curva quando pelo fato dos dois eixos traseiros
serem fixos, eles acabam arrastando gerando maior
desgaste dos pneus.
Visando a economia dos pneus, o camião trucado não
traçado pode permitir que o eixo que não é motriz seja
levantado automaticamente quando ele está
descarregado, diminuindo, assim, o atrito e
14
CLASSIFICAÇÃO DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS NA
TERMINOLOGIA BRASILEIRA
A CARRETA é o veículo formado por um cavalo
mecânico que puxa um semi-reboque.
O cavalo mecânico é a parte da frente onde ficam o
motor e a cabina.
O semi-reboque é um veículo que se movimenta
articulado e apoiado no cavalo mecânico.
Os cavalos mecânicos podem ter as seguintes
configurações:
Configuração 4 x 2;
Configuração 6 x 2;
Configuração 6 x 4.
15
CLASSIFICAÇÃO DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS NA
TERMINOLOGIA BRASILEIRA
Na configuração 4 x 2, V. Slide seguinte, existem
dois eixos no cavalo mecânico, cada eixo dois
lados, portanto, quatro.
Assim, têm-se quatro rodas, mas somente as duas
de trás têm capacidade motriz.
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CLASSIFICAÇÃO DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS NA
TERMINOLOGIA BRASILEIRA
Na CONFIGURAÇÃO 6 X 2, V. Slides seguintes,
existem três eixos no cavalo mecânico, cada eixo
dois lados, portanto, seis.
Assim, têm-se quatro rodas, mas somente as duas
do meio têm capacidade motriz.
São bastante utilizados nas configurações de
Carreta e têm por função fazer uma melhor
distribuição de carga nos eixos.
Estes cavalos são conhecidos, também, como
cavalos trucados.
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CLASSIFICAÇÃO DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS NA
TERMINOLOGIA BRASILEIRA
 Um semi-reboque próprio para transportar contentores que não tem
o assoalho é denominado BUGGY, V. Slide seguinte.
 O número de eixos do semi-reboque é variado e sua capacidade é
variada de acordo com a configuração de eixos.
 Para a quantidade de eixos no semi-reboque têm os seguintes PBT
máximo: 1 eixo, 26 toneladas; 2 eixos, 33 toneladas e 3 eixos, 41,5
toneladas.
 Todos considerando o cavalo mecânico 4 x 2.
 Se o cavalo mecânico for 6 x 4, os valores mudam para: 33
toneladas; 40 toneladas e 48,5 toneladas respectivamente.
 Tem sido visto um aumento do uso de semi-reboques de um eixo
com vistas a reduzir o valor do pedágio pago, pois o mesmo é
cobrado por eixo.
 Assim, se o peso transportado estiver dentro dos limites do semi-
reboque de um eixo, o mesmo será usado.
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CLASSIFICAÇÃO DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS NA
TERMINOLOGIA BRASILEIRA
Uma configuração possível para os eixos é que
eles fiquem afastados onde o mais perto do cavalo
é denominado AUTO-DIRECIONÁVEL, V. Slide
seguinte.
Este tipo de semi-reboque é conhecido como
Vanderléia com PBT máximo de 46 toneladas com
cavalo 4 x 2 e 53 toneladas para cavalo 6 x 4.
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CLASSIFICAÇÃO DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS NA
TERMINOLOGIA BRASILEIRA
O Bitrem, V. Slide seguinte, é uma combinação de um
cavalo mecânico e dois semi-reboques acoplados entre si
através de uma quinta-roda situada na traseira do cavalo
mecânico e na traseira do primeiro semi-reboque.
Na Figura pode-se ver o detalhe do encaixe, quinta roda, do
primeiro semi-reboque no segundo semi-reboque.
Esta configuração pode permitir em casos especiais, apesar
de não ser usual, que o veículo circule com apenas um
semi-reboque.
O Bitrem padrão de 7 eixos com cavalo trucado, permite um
peso bruto total combinado (PBTC) de 57 toneladas, o que
possibilita um incremento de 27% no PBTC, em comparação
com uma combinação tradicional de três eixos com cavalo
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CLASSIFICAÇÃO DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS NA
TERMINOLOGIA BRASILEIRA
BITREM COM EIXO TRIPLO, sendo 3 eixos em
cada semi-reboque, totalizando assim 9 eixos,
conhecido como BITRENZÃO, Figura 64.
Tem PBTC máximo de 74 toneladas.
No entanto, sempre que optar por usar estes
veículos, deve ser feita uma análise da legislação,
pois existem restrições a circulação destes
veículos, necessitando portar quando em
circulação a Autorização Especial de Trânsito -
AET.
28
CLASSIFICAÇÃO DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS NA
TERMINOLOGIA BRASILEIRA
O veículo BITREM CO EIXO TRIPLO
FIG 64
PAG 98
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CLASSIFICAÇÃO DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS NA
TERMINOLOGIA BRASILEIRA
BITREM DE 9 EIXOS + DOLY
Por ter muitos eixos conjuntos, este veículo tende
a arrastar as rodas quando faz uma curva,
principalmente se carregada de muito peso.
Nesta situação, inclui-se entre os dois semi-
reboques um veículo adicional denominado DOLY.
Na Figura 64 pode-se notar o bitrem de 9 eixos
ficou com 11 eixos.
Na Figura 65 pode-se ver o detalhe do
equipamento adicional denominado DOLY.
31
CLASSIFICAÇÃO DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS NA
TERMINOLOGIA BRASILEIRA
O veículo BITREM CO EIXO TRIPLO
FIG 64
PAG 98
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CLASSIFICAÇÃO DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS NA
TERMINOLOGIA BRASILEIRA
O veículo BITREM CO EIXO TRIPLO
FIG 65
PAG 98
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CLASSIFICAÇÃO DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS NA
TERMINOLOGIA BRASILEIRA
BITREM DE 9 EIXOS + DOLY
Por
35
CLASSIFICAÇÃO DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS NA
TERMINOLOGIA BRASILEIRA
O VEÍCULO TIPO ROMEU E JULIETA, Figura 66, é
composto por um camião toco ou truck, ou carreta
que acoplado a ela é engatado um reboque, Figura
67.
O reboque se diferencia do semi-reboque porque
possui condição de circular sem se apoiar no
camião ou no semirreboque da frente.
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CLASSIFICAÇÃO DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS NA
TERMINOLOGIA BRASILEIRA
O veículo BITREM CO EIXO TRIPLO
FIG 66
PAG 99
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CLASSIFICAÇÃO DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS NA
TERMINOLOGIA BRASILEIRA
O veículo BITREM CO EIXO TRIPLO
FIG 67
PAG 100
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CLASSIFICAÇÃO DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS NA
TERMINOLOGIA BRASILEIRA
Outra opção de ROMEU E JULIETA é apoiar um
semi-reboque sob um DOLY e acoplá-lo a um
camião truque ou a uma carreta.
Pode-se observar esta composição na Figura 68 e
o detalhe do DOLY na Figura 69.
41
CLASSIFICAÇÃO DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS NA
TERMINOLOGIA BRASILEIRA
O veículo BITREM CO EIXO TRIPLO
FIG 68
PAG 101
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CLASSIFICAÇÃO DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS NA
TERMINOLOGIA BRASILEIRA
O veículo BITREM CO EIXO TRIPLO
FIG 69
PAG 102
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CLASSIFICAÇÃO DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS NA
TERMINOLOGIA BRASILEIRA
Outra configuração muito utilizada é
denominada de TRI-TREM, ou seja, um bitrem
que tem acoplado a ele mais um semi-
reboque, com PBT máx de 74 ton, Figura 70.
Possuem um comprimento de 26,5 metros, o
que gera um impacto muito grande na
circulação das rodovias, pois dificulta as
ultrapassagens e ocupa um espaço na via
muito grande.
EXEMPLO: O transporte de toretes de madeira da
empresa Aracruz Celulose para fabricação de celulose
é realizado pela BR 101 Norte e por estradas vicinais
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CLASSIFICAÇÃO DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS NA
TERMINOLOGIA BRASILEIRA
O veículo BITREM CO EIXO TRIPLO
FIG 70
PAG 102
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CLASSIFICAÇÃO DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS NA
TERMINOLOGIA BRASILEIRA
Popularmente e erroneamente o TRI-TREM é
chamado de treminhão.
No entanto, o TREMINHÃO é a configuração
formada por um caminhão truck mais dois
reboques.
Ou seja, uma configuração Romeu e Julieta
acrescida de mais um reboque.
A legislação vigente vem sendo alterada em
termos de limite de peso visando à preservação
das estradas e buscando um equilíbrio entre os
49
MODAL MARÍTIMO
O MODAL MARÍTIMO é realizado por meio de navios,
Figura 71, ou barcaças oceânicas, Figura 72 que
navegam nos mares e oceanos, não necessitando de
construções para que essa via seja criada e usada.
No entanto, para que as cargas possam ser
carregadas e descarregadas, faz-se necessário a
criação de portos, Figura 73, que permitirão que o
navio fique amarrado em terra e permita que estas
operações se realizem.
Os portos podem ser vistos como o grande elo
logístico entre os modais terrestres e os modais
aquaviários, sendo de fundamental importância para
50
CLASSIFICAÇÃO DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS NA
TERMINOLOGIA BRASILEIRA
O veículo BITREM CO EIXO TRIPLO
FIG 71
PAG 103
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CLASSIFICAÇÃO DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS NA
TERMINOLOGIA BRASILEIRA
O veículo BITREM CO EIXO TRIPLO
FIG 72
PAG 103
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CLASSIFICAÇÃO DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS NA
TERMINOLOGIA BRASILEIRA
O veículo BITREM CO EIXO TRIPLO
FIG 73
PAG 104
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VISÃO GERAL DO MODAL MARÍTIMO NO BRASIL
Actualmente no Brasil, na análise de peso e volume,
passam pelo modal marítimo aproximadamente 96%
das exportações e importações.
O Brasil possui um litoral é de 9.198 km e que possui
uma “estrada marítima” enorme que pode e deve ser
explorada e que atualmente é modestamente utilizada
em relação principalmente ao rodoviário e, também,
ao ferroviário.
Um navio é Juridicamente considerado um bem imóvel
e, portanto, deve ser registado, como uma escritura de
imóvel, em um país.
A bandeira de um navio representa o país no qual foi
57
VISÃO GERAL DO MODAL MARÍTIMO NO BRASIL
Tipos de transporte marítimo que existem:
Cabotagem;
Longo Curso.
A CABOTAGEM é o transporte realizado entre portos de um
mesmo país.
No caso do Brasil, só pode ser realizado por navios que
tenham a bandeira brasileira. Hoje existem dois grandes
entraves para a efectiva utilização da cabotagem: Poucos
navios de bandeira brasileira e altos custos e ineficiência
dos portos de uma maneira geral.
O transporte de LONGO CURSO é o transporte entre portos
de diferentes países.
Ele pode ser realizado por todos os navios, independente da
bandeira do navio, excepto quando existem restrições de
relações diplomáticas entre países.
58
NAVIOS
O navio é uma embarcação e é um meio de
transporte que tem a propriedade de flutuar e
se deslocar sobre a água transportando
carga e/ou passageiros.
Os navios modernos são construídos em
aço.
O seu deslocamento, por ser o modal
marítimo ocorre em água salgada, mares e
oceanos.
Na Figura 74, pode-se ver em detalhe do
casco do maior navio porta-contentores do
59
NAVIOS
Os navios modernos possuem, em sua parte
externa, duas paredes de aço e um espaço vazio
entre elas.
Este formato estrutural é devido à necessidade de
se aumentar a segurança.
Caso o navio seja atingido por outra embarcação
ou abalroe uma estrutura fixa, cais, o navio terá
seu casco comprometido, em princípio, na parede
externa e não irá inundar os seus porões, o que
levaria o navio a pique.
60
NAVIOS
O casco possui uma dupla parede, sendo que este
espaço vazio tem por função formar, também, os
TANQUES DE LASTRO.
O lastro, no transporte marítimo, consiste de algum
material que é posto nos porões para dar peso e
equilíbrio ao navio quando ele está sem carga.
Os navios passaram a usar a água como lastro, o que
facilita bastante a tarefa de carregar e descarregar um
navio.
Quando um navio está descarregado, seus tanques
recebem água de lastro para manter sua estabilidade,
balanço e integridade estrutural.
Quando o navio é carregado, a água é lançada ao
mar, permitindo colocar carga no navio sem o afundar
por excesso de peso.
61
NAVIOS
O CONVÉS é a parte superior do navio.
No convés principal, Figura 75, estão localizadas as
coberturas dos porões e, eventualmente, poderão ser
usadas para carregamento de cargas, madeira e
contentores.
Os PORÕES estão localizados na parte interna do
casco e cobertos pelo convés principal. Sua função é
acomodar de forma segura a carga a ser transportada,
protegendo-a da água do mar, do rio, das chuvas,
dentre outros.
Os porões, Figura 75, começam na parte inferior do
convés principal e se estendem, verticalmente, até o
piso do porão.
62
NAVIOS
O CONVÉS
FIG 75
PAG 106
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NAVIOS
 Os porões podem ter dois tipos de abertura para carregamento
principal. Esta abertura que se encontra no nível do convés pode
ser de dois tipos:
Tampa do porão;
Escotilha.
 As tampas são usadas nos navios convencionais e são menores
que a largura e o comprimento do navio.
 A diferença entre a borda da tampa do porão e a parede do porão
é denominada FORA DE BOCA.
 Quanto maior for o fora de boca, maiores dificuldades ocorrerão
na hora de estivar a carga no porão, demandando-se, assim, o
uso de equipamentos dentro do porão, empilhadeiras e/ou bob
cats, para a arrumação da carga.
 Esta situação leva a uma diminuição na capacidade de carga e
descarga do navio fazendo a operação demandar mais tempo de
operação.
 Assim sendo, idealizou-se navios que não tivessem fora de boca.
66
NAVIOS QUE NÃO TÉM FORA DE BOCA
Dois tipos de navio que não possuem fora de boca
são os NAVIOS PORTA-CONTENTORES e os
BOX SHAPE.
Baseado no formato dos porões as embarcações
podem ser classificadas como:
Graneleiro;
Box Shape;
Porta contentores;
Tanque;
Outros.
67
NAVIOS
A TONELAGEM DE PORTE BRUTO, TPB, é também
conhecida pela sigla em inglês DWT, deadweight tonnage.
Também é conhecido como expoente de carga ou
tonelagem deadweight (deadweight tonnage).
O TPB é o peso da carga somado aos pesos do
combustível, água potável e de lastro, tripulantes e seus
pertences, rancho e outros. Este peso é o máximo que o
navio poderá ter a bordo até atingir a sua marca de linha de
carga permitida ou borda livre máxima.
Chama-se, então, DEADWEIGHT, ou porte bruto, à
diferença entre os deslocamentos do navio completamente
carregado e completamente leve, ou seja, a soma de todos
os pesos móveis que se podem embarcar ou desembarcar.
O DEADWEIGHT é expresso em toneladas métricas e, é
uma das características mais importante nos navios
mercantes, pois ele representa a quantidade de carga que
68
NAVIOS
O valor de DEADWEIGHT não representa a carga de
frete contratado, mas sim toda a carga que o navio
transporta, como combustível, víveres, etc.
Os navios mercantes de carga, foco deste curso,
podem ser classificados como:
Navios de carga geral;
Navios porta-contentores;
Navios roll-on-roll-off; Ro-Ro
Navios frigoríficos;
Navios graneleiros sólidos;
Navios tanque - graneleiros líquidos;
Navios transportadores de gás;
Navios químicos.
69
CONTRATAÇÃO DE NAVIOS
Face à complexidade deste tema, que envolve tanto
questões comerciais como jurídicas, não será feito um
grande detalhamento do tema.
No entanto, os conceitos essenciais para o entendimento
deste complexo tema serão apresentados. Inicialmente,
deve ser feita uma taxonomia em relação ao tipo de
contratação.
Os principais tipos de contratação são:
Navios de linha regular ou LINERS
Navios livres ou TRAMPS.
Os navios de linha regular, ou liners, são aqueles que
percorrem sempre a mesma linha, tendo uma rota fixa
70
CONTRATAÇÃO DE NAVIOS
Esta rota possui uma escala pré-determinada de portos a
serem atendidos.
Estas escalas de portos são fixas e cumpridas com o
maior rigor possível.
Este tipo de contratação é mais utilizado para o transporte
de contentores, carga geral (em volumes e frequências
menores).
Usualmente, este tipo de contratação é caracterizado pela
emissão do B/L (Bill of Lading) que representa o
conhecimento de embarque da mercadoria e o contrato de
frete marítimo contratado.
71
CONTRATAÇÃO DE NAVIOS
No tipo de contratação de linha regular LINERS é comum
existir o documento denominado Nota de Reserva
(Booking Note).
Este documento tem por objetivo, como o nome sugere
reservar espaço, também chamado de praça, na próxima
escala de um navio de linha regular em certo porto.
Os navios livres ou TRAMPS, não possuem uma linha
regular e fixa e, portanto, são navios que ficam livres, sem
escala pré-definida, podendo visitar qualquer porto desde
que haja uma solicitação de transporte para ele.
É comum, neste tipo de contratação, o navio ser ocupado
integralmente pelo contratante do serviço de transporte
marítimo e é mais utilizado para o transporte de carga a
granel, sólida ou líquida, em grande quantidade ou carga
72
CONTRATAÇÃO DE NAVIOS
Neste tipo de contratação, existe a figura do SHIP
BROKER, ou simplesmente broker, que é a pessoa que
tem conhecimento de uma grande parte dos navios
disponíveis no mercado e, também, dos demandantes por
serviço de transporte marítimo, os donos de carga.
Com base nestes dois conhecimentos, ele faz a
intermediação entre o dono da carga e o armador do navio
com intuito de estabelecer um contrato de transporte, que
é conhecido como afretamento do navio.
As cargas transportadas por este tipo de navio pagam um
frete vinculado à lei da oferta e da procura.
Usualmente, este tipo de contratação é caracterizado por
um contrato de transporte denominado Charter Party.
73
PORTOS
Pode-se definir um porto como qualquer lugar que tenha
dimensões mínimas para receber navios de maneira segura e
que seja protegido de situações severas, tais como: ventos
muito fortes, correntes muito fortes, ondas muito altas,
congelamento, marés que oscilam muito entre a mínima e a
máxima, entre outras.
O porto deve ser provido de equipamentos que permitam o
carregamento e descarregamento do navio de maneira rápida,
eficiente e segura e, deve, ainda, possuir áreas e armazéns
que permitam a stockagem das cargas a serem carregadas no
navio e das cargas descarregadas do navio.
Além disto, o porto deve possuir facilidades para recebimento
e escoamento da carga dos usuários do porto.
Dentre estas facilidades, destacam-se: rodovias, ferrovias,
74
PORTOS
Um porto pode ser visto como o elo vital de ligação entre
os modais terrestre, rodoviário e ferroviário e o modal
marítimo ou fluvial.
Em geral, os portos têm as seguintes funções: Comercial;
Elo vital entre o modal marítimo e terrestre; Local seguro
de atracação de navios; Fonte de desenvolvimento
regional.
A função comercial de um porto é permitir que vendedores
possam atingir novos mercados para os seus produtos.
Além disso, o porto, em si, é um grande gerador de
serviços e tributos, movimentando toda a economia na
região do seu hinterland.
O hinterland pode ser definido como a área de influência
económica que o porto atinge através de seus acessos.
75
PORTOS
Para melhor definir um porto, faz-se necessário estabelecer
dois conceitos importantes:
BERÇO
TERMINAL
O BERÇO é o espaço físico ocupado por um navio.
Apesar de aparentemente o berço tenha comprimento variável
e dependente do comprimento do navio, muitos portos
estabelecem os berços com um comprimento pré-determinado
e, também, oferecem um número fixo de berços, independente
dos tamanhos dos navios atracados.
Quando se tem um sector do porto composto de alguns berços
e de algumas áreas terrestres dedicado a um tipo específico
de carga, pode-se dizer que este porto é um TERMINAL.
O terminal pode atender a uma única empresa ou a várias.
Portanto, o terminal pode ser visto como um porto
especializado.
76
PLANEAMENTO DAS OPERAÇÕES PORTUÁRIAS
O planeamento das operações portuárias é o conjunto de
todas as operações necessárias para realizar a passagem
da mercadoria desde o transporte marítimo até o
transporte terrestre e vice-versa.
A operação portuária deve buscar a maior eficiência e
eficácia e as instalações e serviços portuários devem ser
adequados para obter o resultado mais económico.
77
PLANEAMENTO DAS OPERAÇÕES PORTUÁRIAS
Para determinação das características da operação de um
porto, é necessário coordenar os três elementos principais
do porto: a carga, o navio e o transporte terrestre.
Para tanto, é importante que sejam respondidas as
seguintes perguntas:
1. Que tipo de carga se trata?
2. A carga será importada ou exportada?
3. Qual o seu destino?
4. Que tipo de navio será operado?
5. Quando chega o navio?
6. Quais os meios de entrada e escoamento terrestre
disponíveis?
78
PLANEAMENTO DAS OPERAÇÕES PORTUÁRIAS
As operações portuárias também são diferenciadas pelo tipo
de carga transportada, ou seja:
1. Operações de carga geral
2. Operações de granéis sólidos (grãos ou minerais) ou
granéis líquidos
3. Operações de contentor.
Para cada tipo de carga, têm-se diferentes tipos de
equipamentos especializados e configuração da área
portuária para a sua operação.
79
DOCUMENTOS EM OPERAÇÕES PORTUÁRIAS
Os documentos são apresentados na sequência em que a
operação portuária ocorre com excepção às cartas que são
apresentadas ao final:
1. Plano de carga/descarga;
2. mate’s receipt;
3. B/L, do inglês Bill of Lading;
4. Statement of facts.
80
PLANO DE CARGA E DESCARGA DO NAVIO
 O plano de carga/descarga do navio deve chegar à administração
portuária com a máxima antecedência possível. Isto se deve ao fato
da necessidade do porto se preparar, alocando os recursos
necessários para uma operação mais eficiente. Além disso, de
posse do plano, o porto pode reservar as áreas de pátio e as áreas
de pré-estivagem e pós-estivagem.
 Na fig. 76 apresenta-se um exemplo de plano de carga a Granel
que irá carregar num navio num dado porto.
 Um plano de granel deve conter informações referentes às
características do navio, à condição de calado do navio quando
chegar ao porto e a condição prevista quando ele sair do porto, a
quantidade de carga a ser embarcada por porão, a sequência de
carregamento e quais cargas que já estão embarcadas no navio
quando ele chegar no porto.
 A sequência de carregamento é muito importante, pois caso ela não
seja cumprida, pode haver danos estruturais ao navio. Ela também
é importante para a operação do porto, que, para sua maior
81
PLANEAMENTO DAS OPERAÇÕES PORTUÁRIAS

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PLANEAMENTO DA OPERAÇÃO PORTUÁRIA
2/9/2017
ISU TC
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PLANEAMENTO DAS OPERAÇÕES PORTUÁRIAS
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PLANEAMENTO DAS OPERAÇÕES PORTUÁRIAS
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PLANEAMENTO DAS OPERAÇÕES PORTUÁRIAS
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PLANEAMENTO DAS OPERAÇÕES PORTUÁRIAS
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87
PLANO DE CARGA E DESCARGA DO NAVIO
No plano de carga geral devem ser detalhadas as
toneladas de carga que vão ser estivadas em um porão,
como também, a posição da carga dentro do porão. Por
exemplo, se em um porão será carregado 1.000 mt de
bobina de aço, 1.300 mt de granito e 500 mt de tarugos de
aço, deve-se também informar que as bobinas irão à
vante ocupando 3,5 m e toda a altura e o granito será
colocado da ré até encontrar as bobinas e os tarugos irão
por cima da carga de granito.
88
PLANO DE CARGA E DESCARGA DO NAVIO
Assim sendo, pela Figura 77, percebe-se, primeiro, como
é difícil representar graficamente essa situação em um
plano de carregamento e, segundo, a dificuldade de se
citar a sequência de carregamento, que, como
mencionado anteriormente, é de vital importância para a
operação.
É interessante notar que as baias vêm pintadas no convés
do navio e, sempre, em números impares para contentor
de 20’, as baias dos contentos de 40’ são virtuais,
servindo, assim, somente para identificar que naquela
posição não tem dois contentores de 20’ e, sim, somente
um de 40’, indivisível.
89
PLANO DE CARGA E DESCARGA DO NAVIO
O plano de contentores é muito mais específico,
padronizado e aceite em todos os portos e por todas as
empresas de navegação.
Inicialmente, deve-se caracterizar um navio de
contentores e, como se localiza um contentor estivado
dentro do navio.
Tendo em vista que o navio é um objecto tridimensional, e
o contentor pode estar em qualquer posição dentro dele,
faz-se necessário, para o contentor ser localizado dentro
do navio, especificar três coordenadas a saber:
1. Uma no sentido de proa a popa, Bay;
2. Uma no sentido de bombordo a boreste (estibordo),
Row;
90
PLANO DE CARGA E DESCARGA DO NAVIO
A partir deste ponto, são detalhadas as três coordenadas
e como elas são identificadas, Figura 78. Sempre, então,
que for feita a referência de um contentor em um plano de
embarque/descarga de contentor, deve sempre se referir
às três coordenadas: Bay – Row –Tier.
No sentido de localizar o contentor no sentido de proa a
popa, têm-se as baias.
Para cada contentor de 20’ (vinte pés), um TEU, a baia
possui um número impar, iniciando de 01 e incrementando
de 2 no sentido da popa, Figura 78, parte superior.
Para o caso dos contentos de 40’ (quarenta pés), dois
TEU’s, que ocupam duas baias de 20’, tem-se a
numeração com número par.
91
PLANO DE CARGA E DESCARGA DO NAVIO
O MATE’S RECEIPT, pode ser traduzido para o português
como o recebimento da carga no navio.
Após o término do embarque, o imediato do navio, ou
primeiro oficial, verifica em todos os porões se a carga a
ser embarcada está nos locais indicados, se está bem
estivada e, sobretudo, não tem avaria. Por fim, confere se
as quantidades embarcadas estão de acordo com o que
deveria ser embarcado.
Uma vez que o MATE’S RECEIPT seja emitido pelo navio,
o armador autoriza, baseado nos dados do mate’s emitir
os B/Ls das cargas.
Vale ressaltar que o mate’s é um documento sem valor
comercial, mas é a partir dele que será emitido o B/L que
é um documento de valor comercial e muito importante no
92
PLANO DE CARGA E DESCARGA DO NAVIO
O B/L, do inglês BILL OF LADING, sem uma tradução literal
para o português, quer se referir ao conhecimento de
embarque.
É um recibo de mercadorias embarcadas em um navio e quem
o emite é o armador ou afretador, que a partir da emissão do
B/L passa a ser o responsável pela carga embarcada. Ele só
emitido após todo o término do embarque e da emissão do
Mate’s Receipt, explicado anteriormente.
Além de ser um recibo de mercadorias, o B/L é contrato de
transporte, onde na sua parte da frente, estão escritos todos
os termos do contrato de transporte e no verso os detalhes do
transporte.
Dentre esses detalhes citam-se: Embarcador; Consignatário;
Nome do navio; Porto de Origem; Porto de Destino; Descrição
93
PLANO DE CARGA E DESCARGA DO NAVIO
Para o comércio exterior, realizado através da via
marítima, o B/L talvez seja o documento mais importante,
pois a partir de sua emissão, a responsabilidade do
embarcador/exportador termina e passa a ser
integralmente do armador.
O STATEMENT OF FACTS é um relatório que contém
todos os dados da operação. Todas as mudanças de
porão, todas as datas horas de parada, todos os eventuais
problemas ocorridos. Também contém todas as datas
importantes da operação, conforme visto anteriormente,
NOR, Atracação, Liberação pelas autoridades, Início da
Operação, Término, Desatracação, entre outras.
Portanto, pode-se dizer, que o STATEMENT OF FACTS é
94
MODO FLUVIAL
Modo fluvial é aquele que se realiza em rios, podendo
também ser feito apenas no país, ligando portos internos,
denominado navegação nacional, ou envolvendo outros
países e, da mesma forma que o marítimo, também
chamado de navegação de longo curso.
Basicamente, tudo o que foi mencionado para o modal
marítimo é valido para o modal fluvial.
O transporte pode ser feito por navio, mas é mais usual
ser feito por meio de comboios de barcaça empurradas
por um empurrador, V. Slide seguinte.
95
2/9/2017
ISU TC
96
MODO DUTOVIÁRIO
Este modal de transporte é uma das formas mais
económicas de transporte para grandes volumes
principalmente de derivados de petróleo, líquidos e gases,
produtos líquidos de uma maneira geral, água, azeite,
sucos, estes, no entanto, em distâncias menores.
Poucas empresas se tém valido do uso deste modal para
transporte de produtos sólidos, os minerodutos.
No Estado de Minas Gerais em Germano inicia-se o único
mineroduto da América Latina da empresa Samarco que
vai até o Porto de Ubu em Guarapari-ES.
97
MODO DUTOVIÁRIO
TIPOS DE MODAL DUTOVIÁRIO:
Oleodutos, cujos produtos transportados são, em sua
grande maioria: petróleo, óleo combustível, gasolina,
diesel, álcool, GLP, querosene e nafta, e outros.
Gasodutos, cujo produto transportado é o gás natural. O
Gasoduto Brasil-Bolívia (3.150 km de extensão) é um dos
maiores do mundo.
Minerodutos, cujos produtos transportados são: Sal-gema,
Minério de ferro e Concentrado Fosfático.
98
MODAL AÉREO
O modal aéreo de carga é adequado para o transporte em
grandes e médias distâncias de produtos acabados de
alto valor agregado com alta velocidade.
No entanto, apresenta um alto custo de transporte.
Como exemplo da limitação de carga do modal aéreo, o
maior avião da frota da TAM, um Airbus A340, tem
capacidade máxima de descolagem de 340 toneladas,
com combustível, e para pousar de 272 toneladas.
O transporte aéreo é o modal de transporte que atinge
longas distâncias, devido à velocidade do meio utilizado.
Divide-se em:
Transporte nacional (doméstico ou cabotagem);
Internacional (operações de Comércio Exterior).
99
MODAL AÉREO
O modal aéreo necessita de elevados investimentos em
aeronaves, infra-estrutura aeroportuária e sistemas de
informação e controle.
Os principais intervenientes no transporte aéreo são as
empresas de navegação aérea e os agentes de carga, e
também a Infraero, que detém o monopólio da
administração dos aeroportos e seus armazéns de carga.
Esses armazéns são denominados de TECA, Terminal
Especial de Carga Aérea.
Os modelos de aviões utilizados na navegação aérea são
classificados em três tipos quanto à sua configuração de
utilização do deck superior:
Full cargo;
Combi;
100
MODAL AÉREO
 Os aviões FULL CARGO somente transportam carga no seu deck .
 Os aviões COMBI transportam cargas e passageiros.
 Os aviões FULL PAX somente transportam passageiros.
 Os contentores e pallets utilizados na carga aérea são denominados
de ULD – UNIT LOAD DEVICE.
 O transporte aéreo comercial de carga é sempre documentado
através de conhecimento aéreo (AWB – airway bill), que é o
documento mais importante do transporte.
 Pode estar na forma de um AWB – airway bill, representando uma
carga embarcada diretamente, ou o conjunto MAWB – master
airway bill, e HAWB – house airway bill, representando cargas
consolidadas.
 Além das funções normais, conforme os demais modais, este
documento ainda pode representar factura de frete e certificado de
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MÓDULO 4 MODAIS DE TRANSPORTE Logistica dos Transportes.pptx

  • 2. DETALHAMENTO DOS MODAIS DE TRANSPORTES Nesta secção, são detalhados os diversos modais já citados, dando-se mais ênfase aos modais rodoviário e marítimo/fluvial. Sendo também abordados os modais aéreo, ferroviário e dutoviário. A visão das próximas secções é mais técnica, abrangendo, sobretudo, equipamentos e instalações de cada modalidade. 2
  • 3. DETALHAMENTO DOS MODAIS DE TRANSPORTES Modal Rodoviário Visão Geral do Modal Rodoviário O modal rodoviário é aquele que se realiza em estradas de rodagem, asfaltadas ou não, com utilização de veículos como camiões e carretas sob pneus de borracha. O transporte rodoviário pode ser em território nacional ou internacional, inclusive utilizando estradas de vários países na mesma viagem. 3
  • 4. VISÃO GERAL DO MODO RODOVIÁRIO O modal rodoviário apresenta alguns pontos positivos, que merecem destaque:  1. Um dos mais flexíveis e ágeis no acesso às cargas;  2. Simplicidade de seu funcionamento;  3. Rapidez de sua disponibilidade quando exigida pelo embarcador;  4. Agilidade e rapidez na entrega da mercadoria em curtos espaços a percorrer;  5. A unidade de carga chega até a mercadoria, enquanto nos outros modais a mercadoria deve ir ao encontro da unidade de carga;  6. Exigência de embalagens a um custo bem menor;  7. A mercadoria pode ser entregue directamente ao cliente sem que este tenha que ir buscá-la; 4
  • 5. VISÃO GERAL DO MODO RODOVIÁRIO Obviamente, não só pontos positivos existem para o modal rodoviário, existem, também, pontos negativos que são destacados a seguir:  1. O custo de frete é mais expressivo que os demais modais;  2. A capacidade de tração de carga é reduzida;  3. Os veículos utilizados para tração possuem um elevado grau de poluição ao meio ambiente em comparação com os outros modais;  4. A malha rodoviária deve estar constantemente em manutenção ou em construção, gerando custos ao governo ou ao concessionário. O transporte rodoviário de carga, TRC, no Brasil caminha para um mercado que se aproxima do que se denomina um mercado de concorrência perfeita. Isto porque não existe nenhum tipo de regulamentação sobre tarifas mínimas a serem praticadas e não há controle ou exigências para a 5
  • 6. CONCEITOS SOBRE PESOS DO CAMIÃO Antes de se iniciar a classificação propriamente dita alguns conceitos e siglas em relação aos pesos dos veículos rodoviárias devem ser introduzidos:  1. O Peso útil, ou carga útil, é o peso da carga que o veículo transporta;  2. Lotação (L) é peso útil máximo;  3. Tara (T) ou Peso morto é peso do veículo sem carga, com tanque cheio e operadores a bordo;  4. Peso Bruto Total (PBT) é a soma do Peso útil mais a tara de um veículo unitário;  5. PBT máximo é a soma da lotação mais a tara;  6. Peso Bruto Total Combinado (PBTC) é o peso útil mais a soma das taras das unidades da combinação, utilizado para veículos bitrens ou romeu e julieta;  7. PBTC máximo é a soma da lotação mais a soma das taras das 6
  • 7. CONCEITOS SOBRE PESOS DO CAMIÃO Antes de se iniciar a classificação propriamente dita alguns conceitos e siglas em relação aos pesos dos veículos rodoviárias devem ser introduzidos (2): Por fim, ainda tem-se o conceito de Capacidade Máxima de Tracção - CMT que é informada pelo fabricante do cavalo mecânico ou do camião e que consta do Certificado do Veículo. Ela é medida em toneladas e indica o peso máximo que o veículo pode tracionar, puxar. Está relacionada, portanto, com a potência do veículo e deve ser informada somente para 7
  • 8. CLASSIFICAÇÃO DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS NA TERMINOLOGIA BRASILEIRA Tipos de camião em função da sua configuração de chassi limite de carga e eixos motorizados: 1. ¾ (três quartos); 2. Toco; 3. Truck; 4. Carreta; 5. Bitrem; 6. Romeu e Julieta; 7. Tri-trem; 8. Treminhão; 9. Outras. 8
  • 9. CLASSIFICAÇÃO DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS NA TERMINOLOGIA BRASILEIRA O VEÍCULO TIPO ¾ (TRÊS QUARTOS), V. Slide seguinte, tem capacidade para 3 toneladas de carga útil. Por conta da nova legislação da cidade de São Paulo que só permite este tipo de caminhão circular na cidade, ele está sendo muito procurado para compra a 9
  • 11. CLASSIFICAÇÃO DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS NA TERMINOLOGIA BRASILEIRA O VEÍCULO DO TIPO TOCO é o camião que possui apenas um eixo traseiro, com rodagem simples, dois pneus por eixo, ou de rodagem dupla, V. Slide seguinte, quatro pneus por eixo. Os veículos com eixo com rodagem simples têm capacidade de carga útil de até 6 toneladas. Os de eixo com rodagem dupla, têm capacidade para carga útil de até 10 toneladas. Ambos podem ter PBT máximo de 16 toneladas. 11
  • 13. CLASSIFICAÇÃO DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS NA TERMINOLOGIA BRASILEIRA Tanto o tipo ¾ quanto o tipo Toco são conhecidos simplesmente como camião. O CAMIÃO TIPO TRUCK, V. Slide seguinte, conhecido como CAMIÃO TRUCADO, possui dois eixos traseiros, sendo que pelo menos um deles é o de tracção motriz. Caso os dois eixos traseiros possuam tracção, ele é conhecido como camião trucado traçado. Pode ter os eixos traseiros com rodagem dupla e PBT máximo de 23 toneladas. Têm capacidade de carga útil até 14 toneladas. 13
  • 14. CLASSIFICAÇÃO DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS NA TERMINOLOGIA BRASILEIRA Com a maior quantidade de eixos é possível uma melhor distribuição de peso e menos sobrecarga nos pneus traseiros, aonde vai a maior carga de peso. O inconveniente do CAMIÃO TRUCADO é na hora de fazer a curva quando pelo fato dos dois eixos traseiros serem fixos, eles acabam arrastando gerando maior desgaste dos pneus. Visando a economia dos pneus, o camião trucado não traçado pode permitir que o eixo que não é motriz seja levantado automaticamente quando ele está descarregado, diminuindo, assim, o atrito e 14
  • 15. CLASSIFICAÇÃO DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS NA TERMINOLOGIA BRASILEIRA A CARRETA é o veículo formado por um cavalo mecânico que puxa um semi-reboque. O cavalo mecânico é a parte da frente onde ficam o motor e a cabina. O semi-reboque é um veículo que se movimenta articulado e apoiado no cavalo mecânico. Os cavalos mecânicos podem ter as seguintes configurações: Configuração 4 x 2; Configuração 6 x 2; Configuração 6 x 4. 15
  • 16. CLASSIFICAÇÃO DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS NA TERMINOLOGIA BRASILEIRA Na configuração 4 x 2, V. Slide seguinte, existem dois eixos no cavalo mecânico, cada eixo dois lados, portanto, quatro. Assim, têm-se quatro rodas, mas somente as duas de trás têm capacidade motriz. 16
  • 18. CLASSIFICAÇÃO DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS NA TERMINOLOGIA BRASILEIRA Na CONFIGURAÇÃO 6 X 2, V. Slides seguintes, existem três eixos no cavalo mecânico, cada eixo dois lados, portanto, seis. Assim, têm-se quatro rodas, mas somente as duas do meio têm capacidade motriz. São bastante utilizados nas configurações de Carreta e têm por função fazer uma melhor distribuição de carga nos eixos. Estes cavalos são conhecidos, também, como cavalos trucados. 18
  • 21. CLASSIFICAÇÃO DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS NA TERMINOLOGIA BRASILEIRA  Um semi-reboque próprio para transportar contentores que não tem o assoalho é denominado BUGGY, V. Slide seguinte.  O número de eixos do semi-reboque é variado e sua capacidade é variada de acordo com a configuração de eixos.  Para a quantidade de eixos no semi-reboque têm os seguintes PBT máximo: 1 eixo, 26 toneladas; 2 eixos, 33 toneladas e 3 eixos, 41,5 toneladas.  Todos considerando o cavalo mecânico 4 x 2.  Se o cavalo mecânico for 6 x 4, os valores mudam para: 33 toneladas; 40 toneladas e 48,5 toneladas respectivamente.  Tem sido visto um aumento do uso de semi-reboques de um eixo com vistas a reduzir o valor do pedágio pago, pois o mesmo é cobrado por eixo.  Assim, se o peso transportado estiver dentro dos limites do semi- reboque de um eixo, o mesmo será usado. 21
  • 23. CLASSIFICAÇÃO DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS NA TERMINOLOGIA BRASILEIRA Uma configuração possível para os eixos é que eles fiquem afastados onde o mais perto do cavalo é denominado AUTO-DIRECIONÁVEL, V. Slide seguinte. Este tipo de semi-reboque é conhecido como Vanderléia com PBT máximo de 46 toneladas com cavalo 4 x 2 e 53 toneladas para cavalo 6 x 4. 23
  • 25. CLASSIFICAÇÃO DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS NA TERMINOLOGIA BRASILEIRA O Bitrem, V. Slide seguinte, é uma combinação de um cavalo mecânico e dois semi-reboques acoplados entre si através de uma quinta-roda situada na traseira do cavalo mecânico e na traseira do primeiro semi-reboque. Na Figura pode-se ver o detalhe do encaixe, quinta roda, do primeiro semi-reboque no segundo semi-reboque. Esta configuração pode permitir em casos especiais, apesar de não ser usual, que o veículo circule com apenas um semi-reboque. O Bitrem padrão de 7 eixos com cavalo trucado, permite um peso bruto total combinado (PBTC) de 57 toneladas, o que possibilita um incremento de 27% no PBTC, em comparação com uma combinação tradicional de três eixos com cavalo 25
  • 28. CLASSIFICAÇÃO DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS NA TERMINOLOGIA BRASILEIRA BITREM COM EIXO TRIPLO, sendo 3 eixos em cada semi-reboque, totalizando assim 9 eixos, conhecido como BITRENZÃO, Figura 64. Tem PBTC máximo de 74 toneladas. No entanto, sempre que optar por usar estes veículos, deve ser feita uma análise da legislação, pois existem restrições a circulação destes veículos, necessitando portar quando em circulação a Autorização Especial de Trânsito - AET. 28
  • 29. CLASSIFICAÇÃO DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS NA TERMINOLOGIA BRASILEIRA O veículo BITREM CO EIXO TRIPLO FIG 64 PAG 98 29
  • 31. CLASSIFICAÇÃO DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS NA TERMINOLOGIA BRASILEIRA BITREM DE 9 EIXOS + DOLY Por ter muitos eixos conjuntos, este veículo tende a arrastar as rodas quando faz uma curva, principalmente se carregada de muito peso. Nesta situação, inclui-se entre os dois semi- reboques um veículo adicional denominado DOLY. Na Figura 64 pode-se notar o bitrem de 9 eixos ficou com 11 eixos. Na Figura 65 pode-se ver o detalhe do equipamento adicional denominado DOLY. 31
  • 32. CLASSIFICAÇÃO DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS NA TERMINOLOGIA BRASILEIRA O veículo BITREM CO EIXO TRIPLO FIG 64 PAG 98 32
  • 34. CLASSIFICAÇÃO DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS NA TERMINOLOGIA BRASILEIRA O veículo BITREM CO EIXO TRIPLO FIG 65 PAG 98 34
  • 35. CLASSIFICAÇÃO DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS NA TERMINOLOGIA BRASILEIRA BITREM DE 9 EIXOS + DOLY Por 35
  • 36. CLASSIFICAÇÃO DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS NA TERMINOLOGIA BRASILEIRA O VEÍCULO TIPO ROMEU E JULIETA, Figura 66, é composto por um camião toco ou truck, ou carreta que acoplado a ela é engatado um reboque, Figura 67. O reboque se diferencia do semi-reboque porque possui condição de circular sem se apoiar no camião ou no semirreboque da frente. 36
  • 37. CLASSIFICAÇÃO DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS NA TERMINOLOGIA BRASILEIRA O veículo BITREM CO EIXO TRIPLO FIG 66 PAG 99 37
  • 39. CLASSIFICAÇÃO DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS NA TERMINOLOGIA BRASILEIRA O veículo BITREM CO EIXO TRIPLO FIG 67 PAG 100 39
  • 41. CLASSIFICAÇÃO DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS NA TERMINOLOGIA BRASILEIRA Outra opção de ROMEU E JULIETA é apoiar um semi-reboque sob um DOLY e acoplá-lo a um camião truque ou a uma carreta. Pode-se observar esta composição na Figura 68 e o detalhe do DOLY na Figura 69. 41
  • 42. CLASSIFICAÇÃO DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS NA TERMINOLOGIA BRASILEIRA O veículo BITREM CO EIXO TRIPLO FIG 68 PAG 101 42
  • 44. CLASSIFICAÇÃO DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS NA TERMINOLOGIA BRASILEIRA O veículo BITREM CO EIXO TRIPLO FIG 69 PAG 102 44
  • 46. CLASSIFICAÇÃO DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS NA TERMINOLOGIA BRASILEIRA Outra configuração muito utilizada é denominada de TRI-TREM, ou seja, um bitrem que tem acoplado a ele mais um semi- reboque, com PBT máx de 74 ton, Figura 70. Possuem um comprimento de 26,5 metros, o que gera um impacto muito grande na circulação das rodovias, pois dificulta as ultrapassagens e ocupa um espaço na via muito grande. EXEMPLO: O transporte de toretes de madeira da empresa Aracruz Celulose para fabricação de celulose é realizado pela BR 101 Norte e por estradas vicinais 46
  • 47. CLASSIFICAÇÃO DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS NA TERMINOLOGIA BRASILEIRA O veículo BITREM CO EIXO TRIPLO FIG 70 PAG 102 47
  • 49. CLASSIFICAÇÃO DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS NA TERMINOLOGIA BRASILEIRA Popularmente e erroneamente o TRI-TREM é chamado de treminhão. No entanto, o TREMINHÃO é a configuração formada por um caminhão truck mais dois reboques. Ou seja, uma configuração Romeu e Julieta acrescida de mais um reboque. A legislação vigente vem sendo alterada em termos de limite de peso visando à preservação das estradas e buscando um equilíbrio entre os 49
  • 50. MODAL MARÍTIMO O MODAL MARÍTIMO é realizado por meio de navios, Figura 71, ou barcaças oceânicas, Figura 72 que navegam nos mares e oceanos, não necessitando de construções para que essa via seja criada e usada. No entanto, para que as cargas possam ser carregadas e descarregadas, faz-se necessário a criação de portos, Figura 73, que permitirão que o navio fique amarrado em terra e permita que estas operações se realizem. Os portos podem ser vistos como o grande elo logístico entre os modais terrestres e os modais aquaviários, sendo de fundamental importância para 50
  • 51. CLASSIFICAÇÃO DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS NA TERMINOLOGIA BRASILEIRA O veículo BITREM CO EIXO TRIPLO FIG 71 PAG 103 51
  • 53. CLASSIFICAÇÃO DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS NA TERMINOLOGIA BRASILEIRA O veículo BITREM CO EIXO TRIPLO FIG 72 PAG 103 53
  • 55. CLASSIFICAÇÃO DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS NA TERMINOLOGIA BRASILEIRA O veículo BITREM CO EIXO TRIPLO FIG 73 PAG 104 55
  • 57. VISÃO GERAL DO MODAL MARÍTIMO NO BRASIL Actualmente no Brasil, na análise de peso e volume, passam pelo modal marítimo aproximadamente 96% das exportações e importações. O Brasil possui um litoral é de 9.198 km e que possui uma “estrada marítima” enorme que pode e deve ser explorada e que atualmente é modestamente utilizada em relação principalmente ao rodoviário e, também, ao ferroviário. Um navio é Juridicamente considerado um bem imóvel e, portanto, deve ser registado, como uma escritura de imóvel, em um país. A bandeira de um navio representa o país no qual foi 57
  • 58. VISÃO GERAL DO MODAL MARÍTIMO NO BRASIL Tipos de transporte marítimo que existem: Cabotagem; Longo Curso. A CABOTAGEM é o transporte realizado entre portos de um mesmo país. No caso do Brasil, só pode ser realizado por navios que tenham a bandeira brasileira. Hoje existem dois grandes entraves para a efectiva utilização da cabotagem: Poucos navios de bandeira brasileira e altos custos e ineficiência dos portos de uma maneira geral. O transporte de LONGO CURSO é o transporte entre portos de diferentes países. Ele pode ser realizado por todos os navios, independente da bandeira do navio, excepto quando existem restrições de relações diplomáticas entre países. 58
  • 59. NAVIOS O navio é uma embarcação e é um meio de transporte que tem a propriedade de flutuar e se deslocar sobre a água transportando carga e/ou passageiros. Os navios modernos são construídos em aço. O seu deslocamento, por ser o modal marítimo ocorre em água salgada, mares e oceanos. Na Figura 74, pode-se ver em detalhe do casco do maior navio porta-contentores do 59
  • 60. NAVIOS Os navios modernos possuem, em sua parte externa, duas paredes de aço e um espaço vazio entre elas. Este formato estrutural é devido à necessidade de se aumentar a segurança. Caso o navio seja atingido por outra embarcação ou abalroe uma estrutura fixa, cais, o navio terá seu casco comprometido, em princípio, na parede externa e não irá inundar os seus porões, o que levaria o navio a pique. 60
  • 61. NAVIOS O casco possui uma dupla parede, sendo que este espaço vazio tem por função formar, também, os TANQUES DE LASTRO. O lastro, no transporte marítimo, consiste de algum material que é posto nos porões para dar peso e equilíbrio ao navio quando ele está sem carga. Os navios passaram a usar a água como lastro, o que facilita bastante a tarefa de carregar e descarregar um navio. Quando um navio está descarregado, seus tanques recebem água de lastro para manter sua estabilidade, balanço e integridade estrutural. Quando o navio é carregado, a água é lançada ao mar, permitindo colocar carga no navio sem o afundar por excesso de peso. 61
  • 62. NAVIOS O CONVÉS é a parte superior do navio. No convés principal, Figura 75, estão localizadas as coberturas dos porões e, eventualmente, poderão ser usadas para carregamento de cargas, madeira e contentores. Os PORÕES estão localizados na parte interna do casco e cobertos pelo convés principal. Sua função é acomodar de forma segura a carga a ser transportada, protegendo-a da água do mar, do rio, das chuvas, dentre outros. Os porões, Figura 75, começam na parte inferior do convés principal e se estendem, verticalmente, até o piso do porão. 62
  • 66. NAVIOS  Os porões podem ter dois tipos de abertura para carregamento principal. Esta abertura que se encontra no nível do convés pode ser de dois tipos: Tampa do porão; Escotilha.  As tampas são usadas nos navios convencionais e são menores que a largura e o comprimento do navio.  A diferença entre a borda da tampa do porão e a parede do porão é denominada FORA DE BOCA.  Quanto maior for o fora de boca, maiores dificuldades ocorrerão na hora de estivar a carga no porão, demandando-se, assim, o uso de equipamentos dentro do porão, empilhadeiras e/ou bob cats, para a arrumação da carga.  Esta situação leva a uma diminuição na capacidade de carga e descarga do navio fazendo a operação demandar mais tempo de operação.  Assim sendo, idealizou-se navios que não tivessem fora de boca. 66
  • 67. NAVIOS QUE NÃO TÉM FORA DE BOCA Dois tipos de navio que não possuem fora de boca são os NAVIOS PORTA-CONTENTORES e os BOX SHAPE. Baseado no formato dos porões as embarcações podem ser classificadas como: Graneleiro; Box Shape; Porta contentores; Tanque; Outros. 67
  • 68. NAVIOS A TONELAGEM DE PORTE BRUTO, TPB, é também conhecida pela sigla em inglês DWT, deadweight tonnage. Também é conhecido como expoente de carga ou tonelagem deadweight (deadweight tonnage). O TPB é o peso da carga somado aos pesos do combustível, água potável e de lastro, tripulantes e seus pertences, rancho e outros. Este peso é o máximo que o navio poderá ter a bordo até atingir a sua marca de linha de carga permitida ou borda livre máxima. Chama-se, então, DEADWEIGHT, ou porte bruto, à diferença entre os deslocamentos do navio completamente carregado e completamente leve, ou seja, a soma de todos os pesos móveis que se podem embarcar ou desembarcar. O DEADWEIGHT é expresso em toneladas métricas e, é uma das características mais importante nos navios mercantes, pois ele representa a quantidade de carga que 68
  • 69. NAVIOS O valor de DEADWEIGHT não representa a carga de frete contratado, mas sim toda a carga que o navio transporta, como combustível, víveres, etc. Os navios mercantes de carga, foco deste curso, podem ser classificados como: Navios de carga geral; Navios porta-contentores; Navios roll-on-roll-off; Ro-Ro Navios frigoríficos; Navios graneleiros sólidos; Navios tanque - graneleiros líquidos; Navios transportadores de gás; Navios químicos. 69
  • 70. CONTRATAÇÃO DE NAVIOS Face à complexidade deste tema, que envolve tanto questões comerciais como jurídicas, não será feito um grande detalhamento do tema. No entanto, os conceitos essenciais para o entendimento deste complexo tema serão apresentados. Inicialmente, deve ser feita uma taxonomia em relação ao tipo de contratação. Os principais tipos de contratação são: Navios de linha regular ou LINERS Navios livres ou TRAMPS. Os navios de linha regular, ou liners, são aqueles que percorrem sempre a mesma linha, tendo uma rota fixa 70
  • 71. CONTRATAÇÃO DE NAVIOS Esta rota possui uma escala pré-determinada de portos a serem atendidos. Estas escalas de portos são fixas e cumpridas com o maior rigor possível. Este tipo de contratação é mais utilizado para o transporte de contentores, carga geral (em volumes e frequências menores). Usualmente, este tipo de contratação é caracterizado pela emissão do B/L (Bill of Lading) que representa o conhecimento de embarque da mercadoria e o contrato de frete marítimo contratado. 71
  • 72. CONTRATAÇÃO DE NAVIOS No tipo de contratação de linha regular LINERS é comum existir o documento denominado Nota de Reserva (Booking Note). Este documento tem por objetivo, como o nome sugere reservar espaço, também chamado de praça, na próxima escala de um navio de linha regular em certo porto. Os navios livres ou TRAMPS, não possuem uma linha regular e fixa e, portanto, são navios que ficam livres, sem escala pré-definida, podendo visitar qualquer porto desde que haja uma solicitação de transporte para ele. É comum, neste tipo de contratação, o navio ser ocupado integralmente pelo contratante do serviço de transporte marítimo e é mais utilizado para o transporte de carga a granel, sólida ou líquida, em grande quantidade ou carga 72
  • 73. CONTRATAÇÃO DE NAVIOS Neste tipo de contratação, existe a figura do SHIP BROKER, ou simplesmente broker, que é a pessoa que tem conhecimento de uma grande parte dos navios disponíveis no mercado e, também, dos demandantes por serviço de transporte marítimo, os donos de carga. Com base nestes dois conhecimentos, ele faz a intermediação entre o dono da carga e o armador do navio com intuito de estabelecer um contrato de transporte, que é conhecido como afretamento do navio. As cargas transportadas por este tipo de navio pagam um frete vinculado à lei da oferta e da procura. Usualmente, este tipo de contratação é caracterizado por um contrato de transporte denominado Charter Party. 73
  • 74. PORTOS Pode-se definir um porto como qualquer lugar que tenha dimensões mínimas para receber navios de maneira segura e que seja protegido de situações severas, tais como: ventos muito fortes, correntes muito fortes, ondas muito altas, congelamento, marés que oscilam muito entre a mínima e a máxima, entre outras. O porto deve ser provido de equipamentos que permitam o carregamento e descarregamento do navio de maneira rápida, eficiente e segura e, deve, ainda, possuir áreas e armazéns que permitam a stockagem das cargas a serem carregadas no navio e das cargas descarregadas do navio. Além disto, o porto deve possuir facilidades para recebimento e escoamento da carga dos usuários do porto. Dentre estas facilidades, destacam-se: rodovias, ferrovias, 74
  • 75. PORTOS Um porto pode ser visto como o elo vital de ligação entre os modais terrestre, rodoviário e ferroviário e o modal marítimo ou fluvial. Em geral, os portos têm as seguintes funções: Comercial; Elo vital entre o modal marítimo e terrestre; Local seguro de atracação de navios; Fonte de desenvolvimento regional. A função comercial de um porto é permitir que vendedores possam atingir novos mercados para os seus produtos. Além disso, o porto, em si, é um grande gerador de serviços e tributos, movimentando toda a economia na região do seu hinterland. O hinterland pode ser definido como a área de influência económica que o porto atinge através de seus acessos. 75
  • 76. PORTOS Para melhor definir um porto, faz-se necessário estabelecer dois conceitos importantes: BERÇO TERMINAL O BERÇO é o espaço físico ocupado por um navio. Apesar de aparentemente o berço tenha comprimento variável e dependente do comprimento do navio, muitos portos estabelecem os berços com um comprimento pré-determinado e, também, oferecem um número fixo de berços, independente dos tamanhos dos navios atracados. Quando se tem um sector do porto composto de alguns berços e de algumas áreas terrestres dedicado a um tipo específico de carga, pode-se dizer que este porto é um TERMINAL. O terminal pode atender a uma única empresa ou a várias. Portanto, o terminal pode ser visto como um porto especializado. 76
  • 77. PLANEAMENTO DAS OPERAÇÕES PORTUÁRIAS O planeamento das operações portuárias é o conjunto de todas as operações necessárias para realizar a passagem da mercadoria desde o transporte marítimo até o transporte terrestre e vice-versa. A operação portuária deve buscar a maior eficiência e eficácia e as instalações e serviços portuários devem ser adequados para obter o resultado mais económico. 77
  • 78. PLANEAMENTO DAS OPERAÇÕES PORTUÁRIAS Para determinação das características da operação de um porto, é necessário coordenar os três elementos principais do porto: a carga, o navio e o transporte terrestre. Para tanto, é importante que sejam respondidas as seguintes perguntas: 1. Que tipo de carga se trata? 2. A carga será importada ou exportada? 3. Qual o seu destino? 4. Que tipo de navio será operado? 5. Quando chega o navio? 6. Quais os meios de entrada e escoamento terrestre disponíveis? 78
  • 79. PLANEAMENTO DAS OPERAÇÕES PORTUÁRIAS As operações portuárias também são diferenciadas pelo tipo de carga transportada, ou seja: 1. Operações de carga geral 2. Operações de granéis sólidos (grãos ou minerais) ou granéis líquidos 3. Operações de contentor. Para cada tipo de carga, têm-se diferentes tipos de equipamentos especializados e configuração da área portuária para a sua operação. 79
  • 80. DOCUMENTOS EM OPERAÇÕES PORTUÁRIAS Os documentos são apresentados na sequência em que a operação portuária ocorre com excepção às cartas que são apresentadas ao final: 1. Plano de carga/descarga; 2. mate’s receipt; 3. B/L, do inglês Bill of Lading; 4. Statement of facts. 80
  • 81. PLANO DE CARGA E DESCARGA DO NAVIO  O plano de carga/descarga do navio deve chegar à administração portuária com a máxima antecedência possível. Isto se deve ao fato da necessidade do porto se preparar, alocando os recursos necessários para uma operação mais eficiente. Além disso, de posse do plano, o porto pode reservar as áreas de pátio e as áreas de pré-estivagem e pós-estivagem.  Na fig. 76 apresenta-se um exemplo de plano de carga a Granel que irá carregar num navio num dado porto.  Um plano de granel deve conter informações referentes às características do navio, à condição de calado do navio quando chegar ao porto e a condição prevista quando ele sair do porto, a quantidade de carga a ser embarcada por porão, a sequência de carregamento e quais cargas que já estão embarcadas no navio quando ele chegar no porto.  A sequência de carregamento é muito importante, pois caso ela não seja cumprida, pode haver danos estruturais ao navio. Ela também é importante para a operação do porto, que, para sua maior 81
  • 82. PLANEAMENTO DAS OPERAÇÕES PORTUÁRIAS  82
  • 83. PLANEAMENTO DA OPERAÇÃO PORTUÁRIA 2/9/2017 ISU TC 83
  • 84. PLANEAMENTO DAS OPERAÇÕES PORTUÁRIAS 2/9/2017 ISU TC 84
  • 85. PLANEAMENTO DAS OPERAÇÕES PORTUÁRIAS 2/9/2017 ISU TC 85
  • 86. PLANEAMENTO DAS OPERAÇÕES PORTUÁRIAS 2/9/2017 ISU TC 86
  • 87. PLANEAMENTO DAS OPERAÇÕES PORTUÁRIAS 2/9/2017 ISU TC 87
  • 88. PLANO DE CARGA E DESCARGA DO NAVIO No plano de carga geral devem ser detalhadas as toneladas de carga que vão ser estivadas em um porão, como também, a posição da carga dentro do porão. Por exemplo, se em um porão será carregado 1.000 mt de bobina de aço, 1.300 mt de granito e 500 mt de tarugos de aço, deve-se também informar que as bobinas irão à vante ocupando 3,5 m e toda a altura e o granito será colocado da ré até encontrar as bobinas e os tarugos irão por cima da carga de granito. 88
  • 89. PLANO DE CARGA E DESCARGA DO NAVIO Assim sendo, pela Figura 77, percebe-se, primeiro, como é difícil representar graficamente essa situação em um plano de carregamento e, segundo, a dificuldade de se citar a sequência de carregamento, que, como mencionado anteriormente, é de vital importância para a operação. É interessante notar que as baias vêm pintadas no convés do navio e, sempre, em números impares para contentor de 20’, as baias dos contentos de 40’ são virtuais, servindo, assim, somente para identificar que naquela posição não tem dois contentores de 20’ e, sim, somente um de 40’, indivisível. 89
  • 90. PLANO DE CARGA E DESCARGA DO NAVIO O plano de contentores é muito mais específico, padronizado e aceite em todos os portos e por todas as empresas de navegação. Inicialmente, deve-se caracterizar um navio de contentores e, como se localiza um contentor estivado dentro do navio. Tendo em vista que o navio é um objecto tridimensional, e o contentor pode estar em qualquer posição dentro dele, faz-se necessário, para o contentor ser localizado dentro do navio, especificar três coordenadas a saber: 1. Uma no sentido de proa a popa, Bay; 2. Uma no sentido de bombordo a boreste (estibordo), Row; 90
  • 91. PLANO DE CARGA E DESCARGA DO NAVIO A partir deste ponto, são detalhadas as três coordenadas e como elas são identificadas, Figura 78. Sempre, então, que for feita a referência de um contentor em um plano de embarque/descarga de contentor, deve sempre se referir às três coordenadas: Bay – Row –Tier. No sentido de localizar o contentor no sentido de proa a popa, têm-se as baias. Para cada contentor de 20’ (vinte pés), um TEU, a baia possui um número impar, iniciando de 01 e incrementando de 2 no sentido da popa, Figura 78, parte superior. Para o caso dos contentos de 40’ (quarenta pés), dois TEU’s, que ocupam duas baias de 20’, tem-se a numeração com número par. 91
  • 92. PLANO DE CARGA E DESCARGA DO NAVIO O MATE’S RECEIPT, pode ser traduzido para o português como o recebimento da carga no navio. Após o término do embarque, o imediato do navio, ou primeiro oficial, verifica em todos os porões se a carga a ser embarcada está nos locais indicados, se está bem estivada e, sobretudo, não tem avaria. Por fim, confere se as quantidades embarcadas estão de acordo com o que deveria ser embarcado. Uma vez que o MATE’S RECEIPT seja emitido pelo navio, o armador autoriza, baseado nos dados do mate’s emitir os B/Ls das cargas. Vale ressaltar que o mate’s é um documento sem valor comercial, mas é a partir dele que será emitido o B/L que é um documento de valor comercial e muito importante no 92
  • 93. PLANO DE CARGA E DESCARGA DO NAVIO O B/L, do inglês BILL OF LADING, sem uma tradução literal para o português, quer se referir ao conhecimento de embarque. É um recibo de mercadorias embarcadas em um navio e quem o emite é o armador ou afretador, que a partir da emissão do B/L passa a ser o responsável pela carga embarcada. Ele só emitido após todo o término do embarque e da emissão do Mate’s Receipt, explicado anteriormente. Além de ser um recibo de mercadorias, o B/L é contrato de transporte, onde na sua parte da frente, estão escritos todos os termos do contrato de transporte e no verso os detalhes do transporte. Dentre esses detalhes citam-se: Embarcador; Consignatário; Nome do navio; Porto de Origem; Porto de Destino; Descrição 93
  • 94. PLANO DE CARGA E DESCARGA DO NAVIO Para o comércio exterior, realizado através da via marítima, o B/L talvez seja o documento mais importante, pois a partir de sua emissão, a responsabilidade do embarcador/exportador termina e passa a ser integralmente do armador. O STATEMENT OF FACTS é um relatório que contém todos os dados da operação. Todas as mudanças de porão, todas as datas horas de parada, todos os eventuais problemas ocorridos. Também contém todas as datas importantes da operação, conforme visto anteriormente, NOR, Atracação, Liberação pelas autoridades, Início da Operação, Término, Desatracação, entre outras. Portanto, pode-se dizer, que o STATEMENT OF FACTS é 94
  • 95. MODO FLUVIAL Modo fluvial é aquele que se realiza em rios, podendo também ser feito apenas no país, ligando portos internos, denominado navegação nacional, ou envolvendo outros países e, da mesma forma que o marítimo, também chamado de navegação de longo curso. Basicamente, tudo o que foi mencionado para o modal marítimo é valido para o modal fluvial. O transporte pode ser feito por navio, mas é mais usual ser feito por meio de comboios de barcaça empurradas por um empurrador, V. Slide seguinte. 95
  • 97. MODO DUTOVIÁRIO Este modal de transporte é uma das formas mais económicas de transporte para grandes volumes principalmente de derivados de petróleo, líquidos e gases, produtos líquidos de uma maneira geral, água, azeite, sucos, estes, no entanto, em distâncias menores. Poucas empresas se tém valido do uso deste modal para transporte de produtos sólidos, os minerodutos. No Estado de Minas Gerais em Germano inicia-se o único mineroduto da América Latina da empresa Samarco que vai até o Porto de Ubu em Guarapari-ES. 97
  • 98. MODO DUTOVIÁRIO TIPOS DE MODAL DUTOVIÁRIO: Oleodutos, cujos produtos transportados são, em sua grande maioria: petróleo, óleo combustível, gasolina, diesel, álcool, GLP, querosene e nafta, e outros. Gasodutos, cujo produto transportado é o gás natural. O Gasoduto Brasil-Bolívia (3.150 km de extensão) é um dos maiores do mundo. Minerodutos, cujos produtos transportados são: Sal-gema, Minério de ferro e Concentrado Fosfático. 98
  • 99. MODAL AÉREO O modal aéreo de carga é adequado para o transporte em grandes e médias distâncias de produtos acabados de alto valor agregado com alta velocidade. No entanto, apresenta um alto custo de transporte. Como exemplo da limitação de carga do modal aéreo, o maior avião da frota da TAM, um Airbus A340, tem capacidade máxima de descolagem de 340 toneladas, com combustível, e para pousar de 272 toneladas. O transporte aéreo é o modal de transporte que atinge longas distâncias, devido à velocidade do meio utilizado. Divide-se em: Transporte nacional (doméstico ou cabotagem); Internacional (operações de Comércio Exterior). 99
  • 100. MODAL AÉREO O modal aéreo necessita de elevados investimentos em aeronaves, infra-estrutura aeroportuária e sistemas de informação e controle. Os principais intervenientes no transporte aéreo são as empresas de navegação aérea e os agentes de carga, e também a Infraero, que detém o monopólio da administração dos aeroportos e seus armazéns de carga. Esses armazéns são denominados de TECA, Terminal Especial de Carga Aérea. Os modelos de aviões utilizados na navegação aérea são classificados em três tipos quanto à sua configuração de utilização do deck superior: Full cargo; Combi; 100
  • 101. MODAL AÉREO  Os aviões FULL CARGO somente transportam carga no seu deck .  Os aviões COMBI transportam cargas e passageiros.  Os aviões FULL PAX somente transportam passageiros.  Os contentores e pallets utilizados na carga aérea são denominados de ULD – UNIT LOAD DEVICE.  O transporte aéreo comercial de carga é sempre documentado através de conhecimento aéreo (AWB – airway bill), que é o documento mais importante do transporte.  Pode estar na forma de um AWB – airway bill, representando uma carga embarcada diretamente, ou o conjunto MAWB – master airway bill, e HAWB – house airway bill, representando cargas consolidadas.  Além das funções normais, conforme os demais modais, este documento ainda pode representar factura de frete e certificado de 101