SlideShare uma empresa Scribd logo
REVESTIMENTOS CERÂMICOS
Cerâmicas e Porcelanatos
• A cerâmica tradicional é composta de uma mistura de
argilas que passa pelos processos de prensagem ou de
extrusão e é queimada a até 1150°C. Depois da prensa,
as placas são secas e podem receber esmalte
(decoração).
• Já o porcelanato tem materiais mais nobres (como o
feldspato), queimados a temperaturas superiores a
1200°C. Ele é tecnicamente superior, pois é prensado
com maior carga e composto somente de grãos
finíssimos o que o torna quase impermeável.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DOS
REVESTIMENTOS CERÂMICOS- NBR 13818-97
• É de fundamental importância ter um bom conhecimento das
características técnicas dos revestimentos cerâmicos desatinados
ao piso ou a parede, pois desta maneira podemos especificar,
assentar e manter o produto corretamente.
1. Absorção de água
• Todo revestimento cerâmico tem uma certa porosidade, isto é, tem
espaços vazios em sua base (massa). Quanto menor a porosidade
de um revestimento, menor a quantidade de água que ele pode
absorver e melhores serão as suas características técnicas.
Esta característica é utilizada para a classificação dos
revestimentos cerâmicos. A norma NBR 13817/97, baseada na ISO
13006/95, classifica os revestimentos cerâmicos de acordo com sua
absorção de água, conforme a tabela abaixo:
TIPO DE PRODUTO GRUPO DE ABSORÇÃO ABSORÇÃO DE ÁGUA
Porcelanato BIa Até 0,5%
Grés Blb De 0,5% a 3
Semi - grés BIIa De 3% a 6%
Semi- poroso BIIb De 6% a 10%
Poroso BIII Acima de 10%
ABSORÇÃO DE
ÁGUA ( %)
MÉTODO DE FABRICAÇÃO
EXTRUDADO(A) PRENSADO(B) OUTROS (C)
Abs< = 0,5
AI
BIa
CI
BIb
0,5 < Abs < = 3,0
3,0 < Abs < = 6,0
AIIa BIIa CIIa
6,0< Abs < = 10,0
AIIb BIIb CIIb
Acima de 10,0
AIII BIII CIII
2.Expansão por Umidade
• Um revestimento cerâmico não poderá ter expansão por
unidade (EPU) maior que 0,6 mm/m.
• Quanto menor a absorção de água de um revestimento,
maior a resistência de sua massa à ruptura e à flexão.
Essa medida indica a capacidade da placa cerâmica em
suportar esforços exercidos por cargas através do
tráfego de pessoas, objetos, móveis, equipamentos ou
veículos, que possam levar a rupturas, esmagamentos e
quebras.
3. Resistência à abrasão
• Todo piso cerâmico é classificado segundo uma escala
de resistência à abrasão, que define a resistência que o
mesmo oferece ao desgaste provocado pelo tráfego de
pessoas.
• O indice PEI - Porcelain Enamel Institut faz menção ao
orgão americano de mesmo nome, que estabeleceu os
critérios de classificacão da cerâmica conforme a
resistência do esmalte, segundo classificacão da tabela
abaixo.
CLASSE DE ABRASÃO INDICAÇÃO DE USO
PEI 0 Uso somente em paredes
PEI 1 Banheiros e quartos
residenciais.
PEI 2 Dependências residenciais
sem comunicação com o
exterior.
PEI 3 Todas as dependências
residenciais.
PEI 4 Todas as dependências
residenciais e ambientes
comerciais de tráfego
médio.
PEI 5 Todas as dependências
residenciais e ambientes
comerciais de tráfego
intenso.
4. Resistência a manchas
• A resistência a manchas é uma característica importante
pois ela indica a facilidade de limpeza de um
revestimento cerâmico. Ela depende da qualidade do
esmalte utilizado ou, no caso dos porcelanatos da
porosidade da massa. As normas técnicas classificam
assim os revestimentos:
CLASSE DE LIMPABILIDADE REMOÇÃO DE MANCHAS
Classe 5 Máxima facilidade de remoção de mancha
Classe 4 Mancha removível com produto de
limpeza fraco
Classe 3 Mancha removível com produtos de
limpeza forte
Classe 2 Mancha removível com ácido clorídrico,
hidróxido de potássio e tricloroetileno
Classe 1 Impossibilidade de remoção de mancha
5. Resistência química
• Resistência química é a característica que define a
reação da superfície cerâmica quando em contato com
produtos químicos agressivos, isto é, substâncias que,
em função da sua composição química ou característica,
são potencialmente capazes de reagir com a superfície
cerâmica corroendo ou penetrando-a permanentemente
ou, às vezes, alterando a sua aparência. As normas
técnicas classificam assim os revestimentos:
RESISTÊNCIA
QUÍMICA
PRODUTOS
QUÍMICOS
CONCENTRADOS
PRODUTOS
QUÍMICOS
CONCENTRADOS
PRODUTOS DE
LIMPEZA COMUM
Máxima – A GHA GLA GA
Média – B GHB GLB GB
Mínima – C GHC GLC GC
REVESTIMENTOS ESMALTADOS
G= Glazed ( esmaltado) / H= High (alta) / L= Low (baixa)
RESISTÊNCIA
QUÍMICA
PRODUTOS
QUÍMICOS
CONCENTRADOS
PRODUTOS
QUÍMICOS
CONCENTRADOS
PRODUTOS DE
LIMPEZA COMUM
Máxima – A UHA ULA UA
Média – B UHB ULB UB
Mínima – C UHC ULC UC
REVESTIMENTOS NÃO ESMALTADOS
U= Unglazed ( não esmaltado) / H= High (alta) / L= Low (baixa)
7. Coeficiente de atrito
• Coeficiente de atrito indica se um revestimento tem
características antiderrapantes para ser usado em áreas
onde há risco de escorregamento. As normas técnicas
classificam os revestimentos conforme a tabela abaixo:
COEFICIENTE DE ATRITO RECOMENDAÇÕES DE APLICAÇÃO
Menor que 0,4 Não indicado para áreas molhadas
Maior ou igual a 0,4 e menor que 0,5 Condição antiderrapante satisfeita
Maior ou igual a 0,5 Antiderrapante excelente
8.Classes quanto ao aspecto superficial ou
análise visual
• A NBR 13.817/1997, classifica os revestimentos
cerâmicos como produto de primeira qualidade, ou seja,
classe A, quando 95% das peças examinadas, ou mais,
não apresentarem defeitos visíveis na distância padrão
de observação (1,00m de distância de um painel de
1m²)
• Classe C e D: produtos que apresentam defeitos
superficiais, ou mistura de tonalidades,
descaracterização de produto, diferença de tamanho,
defeito geométrico (empeno, esquadro) e outros. Esses
produtos não possuem garantia técnica.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Revestimento cerâmico
Revestimento cerâmicoRevestimento cerâmico
Revestimento cerâmico
Ana Anicio
 
Apresentação mecânica dos solos
Apresentação mecânica dos solosApresentação mecânica dos solos
Apresentação mecânica dos solos
engenhar
 
Materiais revestimentos ceramicos
Materiais   revestimentos ceramicosMateriais   revestimentos ceramicos
Materiais revestimentos ceramicos
José Borba
 
Produção de cerâmica
Produção de cerâmicaProdução de cerâmica
Produção de cerâmica
Amanda da Costa Gomes
 
Cerâmica
CerâmicaCerâmica
Cerâmica
Bárbara Luiza
 
proc mat ceramicos
 proc mat ceramicos proc mat ceramicos
proc mat ceramicos
Junior Fernandes
 
Geoquímica - Dispersão Geoquímica
Geoquímica - Dispersão GeoquímicaGeoquímica - Dispersão Geoquímica
Geoquímica - Dispersão Geoquímica
marciotecsoma
 
Os Minerais
Os MineraisOs Minerais
Os Minerais
Catir
 
Aula 06 cimento
Aula 06  cimentoAula 06  cimento
Aula 06 cimento
Maria Izala
 
Argamassa - Materiais de Construção
Argamassa - Materiais de ConstruçãoArgamassa - Materiais de Construção
Argamassa - Materiais de Construção
David Grubba
 
Rochas metamorficas
Rochas metamorficasRochas metamorficas
Rochas metamorficas
Angela Boucinha
 
Argamassas
ArgamassasArgamassas
Argamassas
Augusto Magalhães
 
Aula 2
Aula 2Aula 2
3 b classificaçãorochassedimentares
3 b   classificaçãorochassedimentares3 b   classificaçãorochassedimentares
3 b classificaçãorochassedimentares
margaridabt
 
As rochas ígneas
As rochas ígneasAs rochas ígneas
As rochas ígneas
Marcio Santos
 
Concreto: Introdução
Concreto: IntroduçãoConcreto: Introdução
Concreto: Introdução
David Grubba
 
Aula rochas ígneas 2012.2 gg
Aula rochas ígneas 2012.2 ggAula rochas ígneas 2012.2 gg
Aula rochas ígneas 2012.2 gg
Mauriceia Santana
 
Cimento Portland
Cimento PortlandCimento Portland
Rochas sedimentares
Rochas sedimentaresRochas sedimentares
Rochas sedimentares
Catir
 
Processo de fabricação do cimento porthland
Processo de fabricação do cimento porthlandProcesso de fabricação do cimento porthland
Processo de fabricação do cimento porthland
Fernando Joseildo
 

Mais procurados (20)

Revestimento cerâmico
Revestimento cerâmicoRevestimento cerâmico
Revestimento cerâmico
 
Apresentação mecânica dos solos
Apresentação mecânica dos solosApresentação mecânica dos solos
Apresentação mecânica dos solos
 
Materiais revestimentos ceramicos
Materiais   revestimentos ceramicosMateriais   revestimentos ceramicos
Materiais revestimentos ceramicos
 
Produção de cerâmica
Produção de cerâmicaProdução de cerâmica
Produção de cerâmica
 
Cerâmica
CerâmicaCerâmica
Cerâmica
 
proc mat ceramicos
 proc mat ceramicos proc mat ceramicos
proc mat ceramicos
 
Geoquímica - Dispersão Geoquímica
Geoquímica - Dispersão GeoquímicaGeoquímica - Dispersão Geoquímica
Geoquímica - Dispersão Geoquímica
 
Os Minerais
Os MineraisOs Minerais
Os Minerais
 
Aula 06 cimento
Aula 06  cimentoAula 06  cimento
Aula 06 cimento
 
Argamassa - Materiais de Construção
Argamassa - Materiais de ConstruçãoArgamassa - Materiais de Construção
Argamassa - Materiais de Construção
 
Rochas metamorficas
Rochas metamorficasRochas metamorficas
Rochas metamorficas
 
Argamassas
ArgamassasArgamassas
Argamassas
 
Aula 2
Aula 2Aula 2
Aula 2
 
3 b classificaçãorochassedimentares
3 b   classificaçãorochassedimentares3 b   classificaçãorochassedimentares
3 b classificaçãorochassedimentares
 
As rochas ígneas
As rochas ígneasAs rochas ígneas
As rochas ígneas
 
Concreto: Introdução
Concreto: IntroduçãoConcreto: Introdução
Concreto: Introdução
 
Aula rochas ígneas 2012.2 gg
Aula rochas ígneas 2012.2 ggAula rochas ígneas 2012.2 gg
Aula rochas ígneas 2012.2 gg
 
Cimento Portland
Cimento PortlandCimento Portland
Cimento Portland
 
Rochas sedimentares
Rochas sedimentaresRochas sedimentares
Rochas sedimentares
 
Processo de fabricação do cimento porthland
Processo de fabricação do cimento porthlandProcesso de fabricação do cimento porthland
Processo de fabricação do cimento porthland
 

Destaque

6. materiais ceramicos gradryr
6. materiais ceramicos gradryr6. materiais ceramicos gradryr
6. materiais ceramicos gradryr
Renatu Vivas
 
Resistência mecânica em materiais cerâmicos
Resistência mecânica em materiais cerâmicosResistência mecânica em materiais cerâmicos
Resistência mecânica em materiais cerâmicos
Suellen Rigatto
 
Quimica das ceramicas
Quimica das ceramicasQuimica das ceramicas
Quimica das ceramicas
Fernando Nogueira Rocha
 
Ceramica
CeramicaCeramica
Ceramica
Marco Correia
 
Materiais cerâmicos
Materiais cerâmicosMateriais cerâmicos
Materiais cerâmicos
Lívio Bruno
 
Marcela, Rafael e Thais - Arquitetura residencial vertical.pdf
Marcela, Rafael e Thais - Arquitetura residencial vertical.pdfMarcela, Rafael e Thais - Arquitetura residencial vertical.pdf
Marcela, Rafael e Thais - Arquitetura residencial vertical.pdf
diogenesfm
 
Cerâmica e porcelana
Cerâmica e porcelanaCerâmica e porcelana
Cerâmica e porcelana
Alexandra Marques
 
Disjunções prismáticas na chaminé do Penedo do Lexim
Disjunções prismáticas na chaminé do Penedo do LeximDisjunções prismáticas na chaminé do Penedo do Lexim
Disjunções prismáticas na chaminé do Penedo do Lexim
Lenora Marquesini
 
Artigo manchas porcelanato polido
Artigo manchas porcelanato polidoArtigo manchas porcelanato polido
Artigo manchas porcelanato polido
Thiago Ivo
 
Apresentação juntas
Apresentação juntasApresentação juntas
Apresentação juntas
Jozias Kilian da Silva
 
Cerâmica,
Cerâmica, Cerâmica,
Cerâmica,
Az. O.
 
Aula8materiais 120604063301-phpapp01
Aula8materiais 120604063301-phpapp01Aula8materiais 120604063301-phpapp01
Aula8materiais 120604063301-phpapp01
Rebeca Conceição da Silva Reis
 
Newsletter dated 23rd july, 2016
Newsletter dated 23rd july, 2016Newsletter dated 23rd july, 2016
Newsletter dated 23rd july, 2016
Rajiv Bajaj
 
Mamta D'Souza
Mamta D'SouzaMamta D'Souza
Mamta D'Souza
Mamta Dsouza
 
rad378AC
rad378ACrad378AC
rad378AC
KUMAR ARUMUGAM
 
2016 honda civic sedan press release
2016 honda civic sedan press release2016 honda civic sedan press release
2016 honda civic sedan press release
steeringnews
 
2016 honda civic sedan press kit overview - honda news
2016 honda civic sedan press kit   overview - honda news2016 honda civic sedan press kit   overview - honda news
2016 honda civic sedan press kit overview - honda news
steeringnews
 
Articulo giannina peña (nutricion y enfermedad periodontal)
Articulo giannina peña (nutricion y enfermedad periodontal)Articulo giannina peña (nutricion y enfermedad periodontal)
Articulo giannina peña (nutricion y enfermedad periodontal)
Giannina Peña
 

Destaque (20)

6. materiais ceramicos gradryr
6. materiais ceramicos gradryr6. materiais ceramicos gradryr
6. materiais ceramicos gradryr
 
Resistência mecânica em materiais cerâmicos
Resistência mecânica em materiais cerâmicosResistência mecânica em materiais cerâmicos
Resistência mecânica em materiais cerâmicos
 
Quimica das ceramicas
Quimica das ceramicasQuimica das ceramicas
Quimica das ceramicas
 
Ceramica
CeramicaCeramica
Ceramica
 
Materiais cerâmicos
Materiais cerâmicosMateriais cerâmicos
Materiais cerâmicos
 
Marcela, Rafael e Thais - Arquitetura residencial vertical.pdf
Marcela, Rafael e Thais - Arquitetura residencial vertical.pdfMarcela, Rafael e Thais - Arquitetura residencial vertical.pdf
Marcela, Rafael e Thais - Arquitetura residencial vertical.pdf
 
Cerâmica e porcelana
Cerâmica e porcelanaCerâmica e porcelana
Cerâmica e porcelana
 
Disjunções prismáticas na chaminé do Penedo do Lexim
Disjunções prismáticas na chaminé do Penedo do LeximDisjunções prismáticas na chaminé do Penedo do Lexim
Disjunções prismáticas na chaminé do Penedo do Lexim
 
Artigo manchas porcelanato polido
Artigo manchas porcelanato polidoArtigo manchas porcelanato polido
Artigo manchas porcelanato polido
 
Apresentação juntas
Apresentação juntasApresentação juntas
Apresentação juntas
 
Cerâmica,
Cerâmica, Cerâmica,
Cerâmica,
 
Aula8materiais 120604063301-phpapp01
Aula8materiais 120604063301-phpapp01Aula8materiais 120604063301-phpapp01
Aula8materiais 120604063301-phpapp01
 
Newsletter dated 23rd july, 2016
Newsletter dated 23rd july, 2016Newsletter dated 23rd july, 2016
Newsletter dated 23rd july, 2016
 
Mamta D'Souza
Mamta D'SouzaMamta D'Souza
Mamta D'Souza
 
rad378AC
rad378ACrad378AC
rad378AC
 
matric
matricmatric
matric
 
shipping
shippingshipping
shipping
 
2016 honda civic sedan press release
2016 honda civic sedan press release2016 honda civic sedan press release
2016 honda civic sedan press release
 
2016 honda civic sedan press kit overview - honda news
2016 honda civic sedan press kit   overview - honda news2016 honda civic sedan press kit   overview - honda news
2016 honda civic sedan press kit overview - honda news
 
Articulo giannina peña (nutricion y enfermedad periodontal)
Articulo giannina peña (nutricion y enfermedad periodontal)Articulo giannina peña (nutricion y enfermedad periodontal)
Articulo giannina peña (nutricion y enfermedad periodontal)
 

Semelhante a Trabalho sobre porcelanato e cerâmica

Apresentação ceramica
Apresentação ceramica Apresentação ceramica
Apresentação ceramica
Henriqued
 
08b - Revestimento Cerâmico aula completa.pdf
08b - Revestimento Cerâmico aula completa.pdf08b - Revestimento Cerâmico aula completa.pdf
08b - Revestimento Cerâmico aula completa.pdf
AnneCaroline961498
 
Aula 9 curso de gestão de obras - materiais cerâmico sv2
Aula 9   curso de gestão de obras - materiais cerâmico sv2Aula 9   curso de gestão de obras - materiais cerâmico sv2
Aula 9 curso de gestão de obras - materiais cerâmico sv2
profNICODEMOS
 
Revestimentos cerâmicos apresentação correção
Revestimentos cerâmicos apresentação correçãoRevestimentos cerâmicos apresentação correção
Revestimentos cerâmicos apresentação correção
Felipeforest
 
Apresentação ceramica
Apresentação ceramica Apresentação ceramica
Apresentação ceramica
grupo9mateus
 
Apresentação ceramica
Apresentação ceramica Apresentação ceramica
Apresentação ceramica
Henriqued
 
PLACA CERAMICA
PLACA CERAMICAPLACA CERAMICA
PLACA CERAMICA
VitorRibondosSantos
 
Revestimento industrial
Revestimento industrialRevestimento industrial
Revestimento industrial
rayssaaelias
 
Aula 15 vidro construção civil 2 alyne osterne
Aula 15   vidro construção civil 2 alyne osterneAula 15   vidro construção civil 2 alyne osterne
Aula 15 vidro construção civil 2 alyne osterne
Charles Anderson Silva Costa
 
Aula 7 argamassas
Aula 7   argamassasAula 7   argamassas
Aula 7 argamassas
profNICODEMOS
 
Resumo cons edificios2
Resumo cons edificios2Resumo cons edificios2
Resumo cons edificios2
Garibald Andrino
 
Alvenaria
AlvenariaAlvenaria
Asfaltos e alcatrões qgt
Asfaltos e alcatrões   qgtAsfaltos e alcatrões   qgt
Asfaltos e alcatrões qgt
Lowrrayny Franchesca
 
5º e 6º aula concreto - patologia e aditivos
5º e 6º aula   concreto - patologia e aditivos5º e 6º aula   concreto - patologia e aditivos
5º e 6º aula concreto - patologia e aditivos
profNICODEMOS
 
Alvenaria
AlvenariaAlvenaria
P1-2-Introducao.pdf
P1-2-Introducao.pdfP1-2-Introducao.pdf
P1-2-Introducao.pdf
jacochinhama779
 
Cerâmicas Odontológicas
Cerâmicas OdontológicasCerâmicas Odontológicas
Cerâmicas Odontológicas
Marcos Paulo Hutchison
 
Slides
SlidesSlides
Paredes Tipos, funções e processos construtivos
Paredes  Tipos, funções e processos construtivosParedes  Tipos, funções e processos construtivos
Paredes Tipos, funções e processos construtivos
ancostar
 
Ceramica e betuminoso
Ceramica e betuminosoCeramica e betuminoso
Ceramica e betuminoso
Simone Reis
 

Semelhante a Trabalho sobre porcelanato e cerâmica (20)

Apresentação ceramica
Apresentação ceramica Apresentação ceramica
Apresentação ceramica
 
08b - Revestimento Cerâmico aula completa.pdf
08b - Revestimento Cerâmico aula completa.pdf08b - Revestimento Cerâmico aula completa.pdf
08b - Revestimento Cerâmico aula completa.pdf
 
Aula 9 curso de gestão de obras - materiais cerâmico sv2
Aula 9   curso de gestão de obras - materiais cerâmico sv2Aula 9   curso de gestão de obras - materiais cerâmico sv2
Aula 9 curso de gestão de obras - materiais cerâmico sv2
 
Revestimentos cerâmicos apresentação correção
Revestimentos cerâmicos apresentação correçãoRevestimentos cerâmicos apresentação correção
Revestimentos cerâmicos apresentação correção
 
Apresentação ceramica
Apresentação ceramica Apresentação ceramica
Apresentação ceramica
 
Apresentação ceramica
Apresentação ceramica Apresentação ceramica
Apresentação ceramica
 
PLACA CERAMICA
PLACA CERAMICAPLACA CERAMICA
PLACA CERAMICA
 
Revestimento industrial
Revestimento industrialRevestimento industrial
Revestimento industrial
 
Aula 15 vidro construção civil 2 alyne osterne
Aula 15   vidro construção civil 2 alyne osterneAula 15   vidro construção civil 2 alyne osterne
Aula 15 vidro construção civil 2 alyne osterne
 
Aula 7 argamassas
Aula 7   argamassasAula 7   argamassas
Aula 7 argamassas
 
Resumo cons edificios2
Resumo cons edificios2Resumo cons edificios2
Resumo cons edificios2
 
Alvenaria
AlvenariaAlvenaria
Alvenaria
 
Asfaltos e alcatrões qgt
Asfaltos e alcatrões   qgtAsfaltos e alcatrões   qgt
Asfaltos e alcatrões qgt
 
5º e 6º aula concreto - patologia e aditivos
5º e 6º aula   concreto - patologia e aditivos5º e 6º aula   concreto - patologia e aditivos
5º e 6º aula concreto - patologia e aditivos
 
Alvenaria
AlvenariaAlvenaria
Alvenaria
 
P1-2-Introducao.pdf
P1-2-Introducao.pdfP1-2-Introducao.pdf
P1-2-Introducao.pdf
 
Cerâmicas Odontológicas
Cerâmicas OdontológicasCerâmicas Odontológicas
Cerâmicas Odontológicas
 
Slides
SlidesSlides
Slides
 
Paredes Tipos, funções e processos construtivos
Paredes  Tipos, funções e processos construtivosParedes  Tipos, funções e processos construtivos
Paredes Tipos, funções e processos construtivos
 
Ceramica e betuminoso
Ceramica e betuminosoCeramica e betuminoso
Ceramica e betuminoso
 

Trabalho sobre porcelanato e cerâmica

  • 1. REVESTIMENTOS CERÂMICOS Cerâmicas e Porcelanatos • A cerâmica tradicional é composta de uma mistura de argilas que passa pelos processos de prensagem ou de extrusão e é queimada a até 1150°C. Depois da prensa, as placas são secas e podem receber esmalte (decoração). • Já o porcelanato tem materiais mais nobres (como o feldspato), queimados a temperaturas superiores a 1200°C. Ele é tecnicamente superior, pois é prensado com maior carga e composto somente de grãos finíssimos o que o torna quase impermeável.
  • 2. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DOS REVESTIMENTOS CERÂMICOS- NBR 13818-97 • É de fundamental importância ter um bom conhecimento das características técnicas dos revestimentos cerâmicos desatinados ao piso ou a parede, pois desta maneira podemos especificar, assentar e manter o produto corretamente. 1. Absorção de água • Todo revestimento cerâmico tem uma certa porosidade, isto é, tem espaços vazios em sua base (massa). Quanto menor a porosidade de um revestimento, menor a quantidade de água que ele pode absorver e melhores serão as suas características técnicas. Esta característica é utilizada para a classificação dos revestimentos cerâmicos. A norma NBR 13817/97, baseada na ISO 13006/95, classifica os revestimentos cerâmicos de acordo com sua absorção de água, conforme a tabela abaixo:
  • 3. TIPO DE PRODUTO GRUPO DE ABSORÇÃO ABSORÇÃO DE ÁGUA Porcelanato BIa Até 0,5% Grés Blb De 0,5% a 3 Semi - grés BIIa De 3% a 6% Semi- poroso BIIb De 6% a 10% Poroso BIII Acima de 10% ABSORÇÃO DE ÁGUA ( %) MÉTODO DE FABRICAÇÃO EXTRUDADO(A) PRENSADO(B) OUTROS (C) Abs< = 0,5 AI BIa CI BIb 0,5 < Abs < = 3,0 3,0 < Abs < = 6,0 AIIa BIIa CIIa 6,0< Abs < = 10,0 AIIb BIIb CIIb Acima de 10,0 AIII BIII CIII
  • 4. 2.Expansão por Umidade • Um revestimento cerâmico não poderá ter expansão por unidade (EPU) maior que 0,6 mm/m. • Quanto menor a absorção de água de um revestimento, maior a resistência de sua massa à ruptura e à flexão. Essa medida indica a capacidade da placa cerâmica em suportar esforços exercidos por cargas através do tráfego de pessoas, objetos, móveis, equipamentos ou veículos, que possam levar a rupturas, esmagamentos e quebras.
  • 5. 3. Resistência à abrasão • Todo piso cerâmico é classificado segundo uma escala de resistência à abrasão, que define a resistência que o mesmo oferece ao desgaste provocado pelo tráfego de pessoas. • O indice PEI - Porcelain Enamel Institut faz menção ao orgão americano de mesmo nome, que estabeleceu os critérios de classificacão da cerâmica conforme a resistência do esmalte, segundo classificacão da tabela abaixo.
  • 6. CLASSE DE ABRASÃO INDICAÇÃO DE USO PEI 0 Uso somente em paredes PEI 1 Banheiros e quartos residenciais. PEI 2 Dependências residenciais sem comunicação com o exterior. PEI 3 Todas as dependências residenciais. PEI 4 Todas as dependências residenciais e ambientes comerciais de tráfego médio. PEI 5 Todas as dependências residenciais e ambientes comerciais de tráfego intenso.
  • 7. 4. Resistência a manchas • A resistência a manchas é uma característica importante pois ela indica a facilidade de limpeza de um revestimento cerâmico. Ela depende da qualidade do esmalte utilizado ou, no caso dos porcelanatos da porosidade da massa. As normas técnicas classificam assim os revestimentos:
  • 8. CLASSE DE LIMPABILIDADE REMOÇÃO DE MANCHAS Classe 5 Máxima facilidade de remoção de mancha Classe 4 Mancha removível com produto de limpeza fraco Classe 3 Mancha removível com produtos de limpeza forte Classe 2 Mancha removível com ácido clorídrico, hidróxido de potássio e tricloroetileno Classe 1 Impossibilidade de remoção de mancha
  • 9. 5. Resistência química • Resistência química é a característica que define a reação da superfície cerâmica quando em contato com produtos químicos agressivos, isto é, substâncias que, em função da sua composição química ou característica, são potencialmente capazes de reagir com a superfície cerâmica corroendo ou penetrando-a permanentemente ou, às vezes, alterando a sua aparência. As normas técnicas classificam assim os revestimentos:
  • 10. RESISTÊNCIA QUÍMICA PRODUTOS QUÍMICOS CONCENTRADOS PRODUTOS QUÍMICOS CONCENTRADOS PRODUTOS DE LIMPEZA COMUM Máxima – A GHA GLA GA Média – B GHB GLB GB Mínima – C GHC GLC GC REVESTIMENTOS ESMALTADOS G= Glazed ( esmaltado) / H= High (alta) / L= Low (baixa) RESISTÊNCIA QUÍMICA PRODUTOS QUÍMICOS CONCENTRADOS PRODUTOS QUÍMICOS CONCENTRADOS PRODUTOS DE LIMPEZA COMUM Máxima – A UHA ULA UA Média – B UHB ULB UB Mínima – C UHC ULC UC REVESTIMENTOS NÃO ESMALTADOS U= Unglazed ( não esmaltado) / H= High (alta) / L= Low (baixa)
  • 11. 7. Coeficiente de atrito • Coeficiente de atrito indica se um revestimento tem características antiderrapantes para ser usado em áreas onde há risco de escorregamento. As normas técnicas classificam os revestimentos conforme a tabela abaixo: COEFICIENTE DE ATRITO RECOMENDAÇÕES DE APLICAÇÃO Menor que 0,4 Não indicado para áreas molhadas Maior ou igual a 0,4 e menor que 0,5 Condição antiderrapante satisfeita Maior ou igual a 0,5 Antiderrapante excelente
  • 12. 8.Classes quanto ao aspecto superficial ou análise visual • A NBR 13.817/1997, classifica os revestimentos cerâmicos como produto de primeira qualidade, ou seja, classe A, quando 95% das peças examinadas, ou mais, não apresentarem defeitos visíveis na distância padrão de observação (1,00m de distância de um painel de 1m²) • Classe C e D: produtos que apresentam defeitos superficiais, ou mistura de tonalidades, descaracterização de produto, diferença de tamanho, defeito geométrico (empeno, esquadro) e outros. Esses produtos não possuem garantia técnica.