2. Proposta do Mapeamento Desde o início dos anos 2000, o governo federal implantou dezenas de projetos de inclusão digital. Todos eles, com objetivos e métodos variados, realizaram ações de formação. Nossa proposta foi mapear os documentos (apostilas, tutoriais, avaliações, descrições, relatórios, etc.) produzidos para ou a partir dessas ações. O mapeamento funcionaria como uma espécie de ponto de partida, ajudando a conhecer e avaliar o que poderia ser incorporado à construção de uma política pública de inclusão digital.
3. O que encontramos? Iniciamos a pesquisa online, encontrando sites oficiais e o que estava documentado publicamente. Em seguida, por telefone procuramos identificar os responsáveis pelas iniciativas e pelas áreas de formação. - Encontramos 23 programas de Inclusão Digital; - Encontramos referências de formação em 12 programas; - Material datado e ligado a contextos muito específicos; - Vários tipos de materiais: - Apostilas de gestão e administração do espaço; - Apostilas técnicas sobre hardware e software; - Em menor escala, apostilas mais genéricas, não ligadas a tecnologia. Ex.: Contação de histórias; - Cardápios de cursos sobre temas variados: iniciativas pontuais e, a maioria, sem continuidade.c
4. O que não encontramos? Documentação sobre os processos de formação; Documentação sobre escolhas metodológicas e referênciais conceituais; Relato de realização de experiências e resultados de avaliação; Análise crítica e comparativa. Reflexões sobre os processos!!! *exceção: projeto Casa Brasil disponibilizou um relatório com suas reflexões.
8. Apostas e Sugestões 1. Ter materiais específicos sobre procedimentos de gestão (como o programa funciona, como registrar os acessos no telecentros, como obter suporte técnico, etc.). 2. Documentar as apostas, escolhas e princípios construídos nos processos de formação. Cuidar do registro dos pressupostos, das dificuldades, das mudanças, dos erros, das boas ideias. 3. Documentar princípios e processos de avaliação da formação, ou seja, o que se avalia, para que, como e, claro, o que os participantes disseram sobre tudo isso.
9. Como faremos o mapeamento regional? Sugestão para padronização dos dados: 1. Nome da Iniciativa; 2. Site oficial; 3. Região: Estado, Cidade (quando se aplica); 4. Descrição da formação; 5. Material online: descrever o que for encontrado online; 6. Eixos de formação: a que eixos correspondem; 7. Contato: quando se aplicar, com quem falamos. O Polo Nacional disponibilizará um formulário online para cadastro das iniciativas. O mapeamento ficará online no site da Rede de Formação.