SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 5
Baixar para ler offline
MANUSCRITOS ECONÔMICO-
    FILOSÓFICOS –
  TRABALHO ALIENADO

      KARL MARX



         AMILTON e MARIA DILONÊ
              Cascavel, junho/2012.
TRABALHO ALIENADO
 propriedade privada, a separação do trabalho, capital
  e terra;
 o trabalhador afunda até um nível de mercadoria;

 resultado forçoso da competição é o acumulo de capital
  em poucas mãos;
 duas classes de possuidores de propriedades e
  trabalhadores sem propriedades.
 A desvalorização domundo humano aumenta na razão
  direta do aumento de valor do mundo dos objetos. O
  trabalho não cria apenas objetos; ele também se
  produz a si mesmo e ao trabalhador como uma
  mercadoria, e, deveras, na mesma proporção em que
  produz bens.
   A alienação do trabalhador em seu produto não significa
    apenas que o trabalho dele se converte em objeto,
    assumindo uma existência externa, mas ainda que existe
    independentemente, fora dele mesmo, e a ele estranho, e
    que com ele se defronta como uma força autônoma. A vida
    que ele deu ao objeto volta-se contra ele como uma força
    estranha e hostil.
   A economia Política oculta a alienação na natureza do
    trabalho por não examinar a relação direta entre o
    trabalhador (trabalho) e a produção. Por certo, o trabalho
    humano produz maravilhas para os ricos, mas produz
    privação para o trabalhador. Ele produz palácios, porém
    choupanas é o que toca ao trabalhador. Ele produz beleza,
    porém para o trabalhador só fealdade. Ele substitui o
    trabalho humano por máquinas, mas atira alguns dos
    trabalhadores a um gênero bárbaro de trabalho e converte
    outros em máquinas. Ele produz inteligência, porém
    também estupidez e cretinice para os trabalhadores.
  TRABALHO: Ele não é a satisfação de uma
  necessidade, mas apenas um meio para
  satisfazer outras necessidades.
 O caráter exteriorizado do trabalho para o
  trabalhador é demonstrado por não ser o
  trabalho dele mesmo, mas trabalho para
  outrem, no trabalho ele não se pertencer a si
  mesmo mas sim a outra pessoa.
 Se o produto do trabalho me é estranho e
  enfrenta-me como uma força estranha, a quem
  pertence ele? Se minha própria atividade não
  me pertence, mas é uma atividade alienada,
  forçada, a quem ela pertence? A um ser, outro
  que não eu. E que é esse ser?
 O ser estranho a quem pertencem o trabalho e o
  produto deste, a quem o trabalho é devotado, e para
  cuja fruição se destina o produto do trabalho, só pode
  ser o próprio homem. Se o produto do trabalho não
  pertence ao trabalhador, mas o enfrenta como uma
  força estranha, isso só pode acontecer porque pertence
  a um outro homem que não o trabalhador. Se sua
  atividade é para ele um tormento, ela deve ser uma
  fonte de satisfação e prazer para outro. Não os deuses
  nem a natureza, mas só o próprio homem pode ser essa
  força estranha acima dos homens.
 A propriedade privada é, portanto, o produto, o
  resultado inevitável, do trabalho alienado, da relação
  externa do trabalhador com a natureza e consigo
  mesmo.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

O Renascimento - 7º Ano (2017)
O Renascimento - 7º Ano (2017)O Renascimento - 7º Ano (2017)
O Renascimento - 7º Ano (2017)Nefer19
 
3 ética em aristóteles
3 ética em aristóteles3 ética em aristóteles
3 ética em aristótelesErica Frau
 
Questões de Filosofia - Ensino Médio - Discursiva - Objetiva
Questões de Filosofia - Ensino Médio - Discursiva - ObjetivaQuestões de Filosofia - Ensino Médio - Discursiva - Objetiva
Questões de Filosofia - Ensino Médio - Discursiva - ObjetivaDarlan Campos
 
Autoconhecimento e projeto de vida
Autoconhecimento e projeto de vidaAutoconhecimento e projeto de vida
Autoconhecimento e projeto de vidaNadini de Sousa
 
Industria Cultural e Cultura de Massa
Industria Cultural e Cultura de MassaIndustria Cultural e Cultura de Massa
Industria Cultural e Cultura de MassaElisama Lopes
 
Filosofia moderna
Filosofia moderna Filosofia moderna
Filosofia moderna Over Lane
 
Industrialização e Imperialismo
Industrialização e ImperialismoIndustrialização e Imperialismo
Industrialização e ImperialismoPaulo Alexandre
 
AULA - O QUE É FELICIDADE - ARISTÓTELES- Prof. noe Assunção
AULA - O QUE É FELICIDADE - ARISTÓTELES- Prof. noe AssunçãoAULA - O QUE É FELICIDADE - ARISTÓTELES- Prof. noe Assunção
AULA - O QUE É FELICIDADE - ARISTÓTELES- Prof. noe AssunçãoProf. Noe Assunção
 
O Processo de Independência do Brasil
O Processo de Independência do BrasilO Processo de Independência do Brasil
O Processo de Independência do BrasilFelipe de Souza
 
E.U.A no século XIX.
E.U.A no século XIX.E.U.A no século XIX.
E.U.A no século XIX.Privada
 
1 história, cultura, patrimônio e tempo
1   história, cultura, patrimônio e tempo1   história, cultura, patrimônio e tempo
1 história, cultura, patrimônio e tempoMarilia Pimentel
 
O Estado Novo
O Estado NovoO Estado Novo
O Estado NovoFrei Ofm
 
Introdução à Sociologia
Introdução à SociologiaIntrodução à Sociologia
Introdução à SociologiaAlison Nunes
 

Mais procurados (20)

O Renascimento - 7º Ano (2017)
O Renascimento - 7º Ano (2017)O Renascimento - 7º Ano (2017)
O Renascimento - 7º Ano (2017)
 
A contracultura
A contraculturaA contracultura
A contracultura
 
3 ética em aristóteles
3 ética em aristóteles3 ética em aristóteles
3 ética em aristóteles
 
Santo Agostinho
Santo AgostinhoSanto Agostinho
Santo Agostinho
 
Questões de Filosofia - Ensino Médio - Discursiva - Objetiva
Questões de Filosofia - Ensino Médio - Discursiva - ObjetivaQuestões de Filosofia - Ensino Médio - Discursiva - Objetiva
Questões de Filosofia - Ensino Médio - Discursiva - Objetiva
 
Esquerda, direita e centro na Sociologia Política
Esquerda, direita e centro na Sociologia Política Esquerda, direita e centro na Sociologia Política
Esquerda, direita e centro na Sociologia Política
 
Autoconhecimento e projeto de vida
Autoconhecimento e projeto de vidaAutoconhecimento e projeto de vida
Autoconhecimento e projeto de vida
 
Industria Cultural e Cultura de Massa
Industria Cultural e Cultura de MassaIndustria Cultural e Cultura de Massa
Industria Cultural e Cultura de Massa
 
Sociologia - Cidadania
Sociologia - CidadaniaSociologia - Cidadania
Sociologia - Cidadania
 
Filosofia moderna
Filosofia moderna Filosofia moderna
Filosofia moderna
 
Industrialização e Imperialismo
Industrialização e ImperialismoIndustrialização e Imperialismo
Industrialização e Imperialismo
 
Divisão dos períodos da História
Divisão dos períodos da HistóriaDivisão dos períodos da História
Divisão dos períodos da História
 
Imperialismo
ImperialismoImperialismo
Imperialismo
 
AULA - O QUE É FELICIDADE - ARISTÓTELES- Prof. noe Assunção
AULA - O QUE É FELICIDADE - ARISTÓTELES- Prof. noe AssunçãoAULA - O QUE É FELICIDADE - ARISTÓTELES- Prof. noe Assunção
AULA - O QUE É FELICIDADE - ARISTÓTELES- Prof. noe Assunção
 
O Processo de Independência do Brasil
O Processo de Independência do BrasilO Processo de Independência do Brasil
O Processo de Independência do Brasil
 
E.U.A no século XIX.
E.U.A no século XIX.E.U.A no século XIX.
E.U.A no século XIX.
 
1 história, cultura, patrimônio e tempo
1   história, cultura, patrimônio e tempo1   história, cultura, patrimônio e tempo
1 história, cultura, patrimônio e tempo
 
O Estado Novo
O Estado NovoO Estado Novo
O Estado Novo
 
Período helenístico
Período helenísticoPeríodo helenístico
Período helenístico
 
Introdução à Sociologia
Introdução à SociologiaIntrodução à Sociologia
Introdução à Sociologia
 

Mais de amiltonp

JOGO CAMINHO DAS TROPAS.pdf
JOGO CAMINHO DAS TROPAS.pdfJOGO CAMINHO DAS TROPAS.pdf
JOGO CAMINHO DAS TROPAS.pdfamiltonp
 
HISTÓRIA - CONFLITOS PELA POSSE DA TERRA NO PARANÁ
HISTÓRIA - CONFLITOS PELA POSSE DA TERRA NO PARANÁHISTÓRIA - CONFLITOS PELA POSSE DA TERRA NO PARANÁ
HISTÓRIA - CONFLITOS PELA POSSE DA TERRA NO PARANÁamiltonp
 
Historia do parana e regiao oeste
Historia do parana e regiao oesteHistoria do parana e regiao oeste
Historia do parana e regiao oesteamiltonp
 
HISTÓRIA DAS REGIÕES DO PARANÁ
HISTÓRIA DAS REGIÕES DO PARANÁHISTÓRIA DAS REGIÕES DO PARANÁ
HISTÓRIA DAS REGIÕES DO PARANÁamiltonp
 
CONSTRUÇÃO DE ITAIPU
CONSTRUÇÃO DE ITAIPUCONSTRUÇÃO DE ITAIPU
CONSTRUÇÃO DE ITAIPUamiltonp
 
A MÚSICA NA SALA DE AULA
A MÚSICA NA SALA DE AULAA MÚSICA NA SALA DE AULA
A MÚSICA NA SALA DE AULAamiltonp
 
Historia de Cascavel - PR
Historia de Cascavel - PRHistoria de Cascavel - PR
Historia de Cascavel - PRamiltonp
 
História e geografia cascavel
História e geografia   cascavelHistória e geografia   cascavel
História e geografia cascavelamiltonp
 
TEMPO E HISTÓRIA
TEMPO E HISTÓRIATEMPO E HISTÓRIA
TEMPO E HISTÓRIAamiltonp
 
REFLEXÕES SOBRE O ENSINO DE HISTÓRIA: DA DITADURA MILITAR AO LIVRO DIDÁTICO D...
REFLEXÕES SOBRE O ENSINO DE HISTÓRIA: DA DITADURA MILITAR AO LIVRO DIDÁTICO D...REFLEXÕES SOBRE O ENSINO DE HISTÓRIA: DA DITADURA MILITAR AO LIVRO DIDÁTICO D...
REFLEXÕES SOBRE O ENSINO DE HISTÓRIA: DA DITADURA MILITAR AO LIVRO DIDÁTICO D...amiltonp
 
QUAL O PAPEL DE UM SINDICATO
QUAL O PAPEL DE UM SINDICATOQUAL O PAPEL DE UM SINDICATO
QUAL O PAPEL DE UM SINDICATOamiltonp
 
PROJETO DE PESQUISA
PROJETO DE PESQUISAPROJETO DE PESQUISA
PROJETO DE PESQUISAamiltonp
 
O ESTADO LIBERAL E A POLÍTICA EDUCACIONAL BRASILEIRA DA DÉCADA DE 1990
O ESTADO LIBERAL E A POLÍTICA EDUCACIONAL BRASILEIRA DA DÉCADA DE 1990O ESTADO LIBERAL E A POLÍTICA EDUCACIONAL BRASILEIRA DA DÉCADA DE 1990
O ESTADO LIBERAL E A POLÍTICA EDUCACIONAL BRASILEIRA DA DÉCADA DE 1990amiltonp
 
BRASIL: ECONOMIA E SOCIEDADE NA CONTEMPORANEIDADE
BRASIL: ECONOMIA E SOCIEDADE NA CONTEMPORANEIDADEBRASIL: ECONOMIA E SOCIEDADE NA CONTEMPORANEIDADE
BRASIL: ECONOMIA E SOCIEDADE NA CONTEMPORANEIDADEamiltonp
 
LIVRO DIDÁTICO E O ENSINO DE HISTÓRIA: PROFESSOR, MERO APÊNDICE DO INSTRUMENT...
LIVRO DIDÁTICO E O ENSINO DE HISTÓRIA: PROFESSOR, MERO APÊNDICE DO INSTRUMENT...LIVRO DIDÁTICO E O ENSINO DE HISTÓRIA: PROFESSOR, MERO APÊNDICE DO INSTRUMENT...
LIVRO DIDÁTICO E O ENSINO DE HISTÓRIA: PROFESSOR, MERO APÊNDICE DO INSTRUMENT...amiltonp
 
LIVRO DIDÁTICO E O ENSINO DE HISTÓRIA
LIVRO DIDÁTICO E O ENSINO DE HISTÓRIALIVRO DIDÁTICO E O ENSINO DE HISTÓRIA
LIVRO DIDÁTICO E O ENSINO DE HISTÓRIAamiltonp
 
LIVRO DIDÁTICO E O ENSINO DE HISTÓRIA
LIVRO DIDÁTICO E O ENSINO DE HISTÓRIALIVRO DIDÁTICO E O ENSINO DE HISTÓRIA
LIVRO DIDÁTICO E O ENSINO DE HISTÓRIAamiltonp
 
LIVRO DIDÁTICO E O ENSINO DE HISTÓRIA
LIVRO DIDÁTICO E O ENSINO DE HISTÓRIALIVRO DIDÁTICO E O ENSINO DE HISTÓRIA
LIVRO DIDÁTICO E O ENSINO DE HISTÓRIAamiltonp
 
ESCOLA PÚBLICA E SEUS DETERMINANTES HISTÓRICOS, POLÍTICOS E ECONÔMICOS
ESCOLA PÚBLICA E SEUS DETERMINANTES HISTÓRICOS, POLÍTICOS E ECONÔMICOSESCOLA PÚBLICA E SEUS DETERMINANTES HISTÓRICOS, POLÍTICOS E ECONÔMICOS
ESCOLA PÚBLICA E SEUS DETERMINANTES HISTÓRICOS, POLÍTICOS E ECONÔMICOSamiltonp
 
AS REFORMAS DO ESTADO E DA EDUCAÇÃO BÁSICA IMPLEMENTADAS NO BRASIL NA DÉCADA ...
AS REFORMAS DO ESTADO E DA EDUCAÇÃO BÁSICA IMPLEMENTADAS NO BRASIL NA DÉCADA ...AS REFORMAS DO ESTADO E DA EDUCAÇÃO BÁSICA IMPLEMENTADAS NO BRASIL NA DÉCADA ...
AS REFORMAS DO ESTADO E DA EDUCAÇÃO BÁSICA IMPLEMENTADAS NO BRASIL NA DÉCADA ...amiltonp
 

Mais de amiltonp (20)

JOGO CAMINHO DAS TROPAS.pdf
JOGO CAMINHO DAS TROPAS.pdfJOGO CAMINHO DAS TROPAS.pdf
JOGO CAMINHO DAS TROPAS.pdf
 
HISTÓRIA - CONFLITOS PELA POSSE DA TERRA NO PARANÁ
HISTÓRIA - CONFLITOS PELA POSSE DA TERRA NO PARANÁHISTÓRIA - CONFLITOS PELA POSSE DA TERRA NO PARANÁ
HISTÓRIA - CONFLITOS PELA POSSE DA TERRA NO PARANÁ
 
Historia do parana e regiao oeste
Historia do parana e regiao oesteHistoria do parana e regiao oeste
Historia do parana e regiao oeste
 
HISTÓRIA DAS REGIÕES DO PARANÁ
HISTÓRIA DAS REGIÕES DO PARANÁHISTÓRIA DAS REGIÕES DO PARANÁ
HISTÓRIA DAS REGIÕES DO PARANÁ
 
CONSTRUÇÃO DE ITAIPU
CONSTRUÇÃO DE ITAIPUCONSTRUÇÃO DE ITAIPU
CONSTRUÇÃO DE ITAIPU
 
A MÚSICA NA SALA DE AULA
A MÚSICA NA SALA DE AULAA MÚSICA NA SALA DE AULA
A MÚSICA NA SALA DE AULA
 
Historia de Cascavel - PR
Historia de Cascavel - PRHistoria de Cascavel - PR
Historia de Cascavel - PR
 
História e geografia cascavel
História e geografia   cascavelHistória e geografia   cascavel
História e geografia cascavel
 
TEMPO E HISTÓRIA
TEMPO E HISTÓRIATEMPO E HISTÓRIA
TEMPO E HISTÓRIA
 
REFLEXÕES SOBRE O ENSINO DE HISTÓRIA: DA DITADURA MILITAR AO LIVRO DIDÁTICO D...
REFLEXÕES SOBRE O ENSINO DE HISTÓRIA: DA DITADURA MILITAR AO LIVRO DIDÁTICO D...REFLEXÕES SOBRE O ENSINO DE HISTÓRIA: DA DITADURA MILITAR AO LIVRO DIDÁTICO D...
REFLEXÕES SOBRE O ENSINO DE HISTÓRIA: DA DITADURA MILITAR AO LIVRO DIDÁTICO D...
 
QUAL O PAPEL DE UM SINDICATO
QUAL O PAPEL DE UM SINDICATOQUAL O PAPEL DE UM SINDICATO
QUAL O PAPEL DE UM SINDICATO
 
PROJETO DE PESQUISA
PROJETO DE PESQUISAPROJETO DE PESQUISA
PROJETO DE PESQUISA
 
O ESTADO LIBERAL E A POLÍTICA EDUCACIONAL BRASILEIRA DA DÉCADA DE 1990
O ESTADO LIBERAL E A POLÍTICA EDUCACIONAL BRASILEIRA DA DÉCADA DE 1990O ESTADO LIBERAL E A POLÍTICA EDUCACIONAL BRASILEIRA DA DÉCADA DE 1990
O ESTADO LIBERAL E A POLÍTICA EDUCACIONAL BRASILEIRA DA DÉCADA DE 1990
 
BRASIL: ECONOMIA E SOCIEDADE NA CONTEMPORANEIDADE
BRASIL: ECONOMIA E SOCIEDADE NA CONTEMPORANEIDADEBRASIL: ECONOMIA E SOCIEDADE NA CONTEMPORANEIDADE
BRASIL: ECONOMIA E SOCIEDADE NA CONTEMPORANEIDADE
 
LIVRO DIDÁTICO E O ENSINO DE HISTÓRIA: PROFESSOR, MERO APÊNDICE DO INSTRUMENT...
LIVRO DIDÁTICO E O ENSINO DE HISTÓRIA: PROFESSOR, MERO APÊNDICE DO INSTRUMENT...LIVRO DIDÁTICO E O ENSINO DE HISTÓRIA: PROFESSOR, MERO APÊNDICE DO INSTRUMENT...
LIVRO DIDÁTICO E O ENSINO DE HISTÓRIA: PROFESSOR, MERO APÊNDICE DO INSTRUMENT...
 
LIVRO DIDÁTICO E O ENSINO DE HISTÓRIA
LIVRO DIDÁTICO E O ENSINO DE HISTÓRIALIVRO DIDÁTICO E O ENSINO DE HISTÓRIA
LIVRO DIDÁTICO E O ENSINO DE HISTÓRIA
 
LIVRO DIDÁTICO E O ENSINO DE HISTÓRIA
LIVRO DIDÁTICO E O ENSINO DE HISTÓRIALIVRO DIDÁTICO E O ENSINO DE HISTÓRIA
LIVRO DIDÁTICO E O ENSINO DE HISTÓRIA
 
LIVRO DIDÁTICO E O ENSINO DE HISTÓRIA
LIVRO DIDÁTICO E O ENSINO DE HISTÓRIALIVRO DIDÁTICO E O ENSINO DE HISTÓRIA
LIVRO DIDÁTICO E O ENSINO DE HISTÓRIA
 
ESCOLA PÚBLICA E SEUS DETERMINANTES HISTÓRICOS, POLÍTICOS E ECONÔMICOS
ESCOLA PÚBLICA E SEUS DETERMINANTES HISTÓRICOS, POLÍTICOS E ECONÔMICOSESCOLA PÚBLICA E SEUS DETERMINANTES HISTÓRICOS, POLÍTICOS E ECONÔMICOS
ESCOLA PÚBLICA E SEUS DETERMINANTES HISTÓRICOS, POLÍTICOS E ECONÔMICOS
 
AS REFORMAS DO ESTADO E DA EDUCAÇÃO BÁSICA IMPLEMENTADAS NO BRASIL NA DÉCADA ...
AS REFORMAS DO ESTADO E DA EDUCAÇÃO BÁSICA IMPLEMENTADAS NO BRASIL NA DÉCADA ...AS REFORMAS DO ESTADO E DA EDUCAÇÃO BÁSICA IMPLEMENTADAS NO BRASIL NA DÉCADA ...
AS REFORMAS DO ESTADO E DA EDUCAÇÃO BÁSICA IMPLEMENTADAS NO BRASIL NA DÉCADA ...
 

Último

Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxBeatrizLittig1
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxLaurindo6
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas GeográficasAtividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas Geográficasprofcamilamanz
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresLilianPiola
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdflucassilva721057
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfRedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfAlissonMiranda22
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptMaiteFerreira4
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...licinioBorges
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasRosalina Simão Nunes
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 

Último (20)

Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas GeográficasAtividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfRedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 

Marx sobre trabalho alienado e propriedade privada

  • 1. MANUSCRITOS ECONÔMICO- FILOSÓFICOS – TRABALHO ALIENADO KARL MARX AMILTON e MARIA DILONÊ Cascavel, junho/2012.
  • 2. TRABALHO ALIENADO  propriedade privada, a separação do trabalho, capital e terra;  o trabalhador afunda até um nível de mercadoria;  resultado forçoso da competição é o acumulo de capital em poucas mãos;  duas classes de possuidores de propriedades e trabalhadores sem propriedades.  A desvalorização domundo humano aumenta na razão direta do aumento de valor do mundo dos objetos. O trabalho não cria apenas objetos; ele também se produz a si mesmo e ao trabalhador como uma mercadoria, e, deveras, na mesma proporção em que produz bens.
  • 3. A alienação do trabalhador em seu produto não significa apenas que o trabalho dele se converte em objeto, assumindo uma existência externa, mas ainda que existe independentemente, fora dele mesmo, e a ele estranho, e que com ele se defronta como uma força autônoma. A vida que ele deu ao objeto volta-se contra ele como uma força estranha e hostil.  A economia Política oculta a alienação na natureza do trabalho por não examinar a relação direta entre o trabalhador (trabalho) e a produção. Por certo, o trabalho humano produz maravilhas para os ricos, mas produz privação para o trabalhador. Ele produz palácios, porém choupanas é o que toca ao trabalhador. Ele produz beleza, porém para o trabalhador só fealdade. Ele substitui o trabalho humano por máquinas, mas atira alguns dos trabalhadores a um gênero bárbaro de trabalho e converte outros em máquinas. Ele produz inteligência, porém também estupidez e cretinice para os trabalhadores.
  • 4.  TRABALHO: Ele não é a satisfação de uma necessidade, mas apenas um meio para satisfazer outras necessidades.  O caráter exteriorizado do trabalho para o trabalhador é demonstrado por não ser o trabalho dele mesmo, mas trabalho para outrem, no trabalho ele não se pertencer a si mesmo mas sim a outra pessoa.  Se o produto do trabalho me é estranho e enfrenta-me como uma força estranha, a quem pertence ele? Se minha própria atividade não me pertence, mas é uma atividade alienada, forçada, a quem ela pertence? A um ser, outro que não eu. E que é esse ser?
  • 5.  O ser estranho a quem pertencem o trabalho e o produto deste, a quem o trabalho é devotado, e para cuja fruição se destina o produto do trabalho, só pode ser o próprio homem. Se o produto do trabalho não pertence ao trabalhador, mas o enfrenta como uma força estranha, isso só pode acontecer porque pertence a um outro homem que não o trabalhador. Se sua atividade é para ele um tormento, ela deve ser uma fonte de satisfação e prazer para outro. Não os deuses nem a natureza, mas só o próprio homem pode ser essa força estranha acima dos homens.  A propriedade privada é, portanto, o produto, o resultado inevitável, do trabalho alienado, da relação externa do trabalhador com a natureza e consigo mesmo.