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JOGO – CAMINHO DAS TROPAS
ELABORAÇÃO: PROFESSOR AMILTON BENEDITO PELETTI
INSTRUÇÕES – JOGO CAMINHOS DAS TROPAS
03 –É hora de deixar a tropa descansar e arrumar um lugar para o
pouso. Fique uma rodada sem jogar e siga viagem no dia seguinte;
04 – Para prosseguir diga o nome de quatro instrumentos/coisas
indispensáveis ao tropeiro. Caso não saiba, fique uma rodada sem
jogar e faça uma pesquisa com seu/sua professor(a);
05 – Para seguir viagem diga o nome dos três estados da região sul
do Brasil e suas respectivas capitais;
06 – Você chegou num campo de pastagem. Alugue uma invernada
para deixar sua tropa se alimentar e descansar. Fique uma rodada
sem jogar;
09 – Você está em terras onde hoje é o estado do Paraná. Diga o
nome de três municípios que tiveram origem com povoados que
surgiram a partir do tropeirismo;
10 – Você chegou ao entroncamento de dois importantes caminhos.
Diga quais são estes caminhos e onde é o início deles. Se acertar
avance uma casa, se errar retorne duas casas;
11 – Novamente é hora de procurar um lugar para o pouso e,
também, é preciso alimentar a tropa. Fique duas rodadas sem jogar
até que todos estejam descansados;
12 – Você está na região do Paraná onde o tropeirismo teve sua
maior influência no estado. Como é conhecida esta região? Se errar
fique uma rodada sem jogar;
13 – O Paraná serviu principalmente como passagem das tropas
(campos de pastagem e não de criação). Para seguir viagem diga o
nome de municípios que surgiram a partir de povoados originados
com a atividade tropeira;
14 – Você já está quase chegando na grande feira de Sorocaba.
Como está viajando há dias/meses avance uma casa e fique uma
rodada sem jogar, pois já está anoitecendo e vocês estão próximos
de uma mina de água. É horas de arrumar um local para o pouso;
16 – Você chegou a grande feira de animais em Sorocaba/SP. É
hora de voltar. Ah, não esqueça as correspondências e os
mantimentos que deve trazer na bagagem.
SUGESTÕES DE MÚSICAS PARA TRABALHARO O
TROPEIRISMO
Tropeiros (Léo Almeida)
O romantismo rendeu versos ao gaudério e a história decantou
bandeirantes, mas foram eles, os birivas, que fizeram
a integração destes povoados tão distantes
João Miguel era tropeiro gastou a vida na estrada
Levando mulada chucra do Rio Grande a Sorocaba
Aprendeu nas arribadas que a sorte a gente é que faz
Um biriva de vergonha não deixa mula pra trás
O facão sorocabano levado sem aparato
O chapéu de abas largas as botas de cano alto
O trajar era modesto, mas a mirada era altiva
Subindo ou descendo a serra João Miguel era biriva
Bota n'água esta madrinha, madrinheiro
Que a tropa vai seguindo enfileirada
Vou na balsa segurando o meu cargueiro
Com as bruacas de paçoca bem socada
Maria murchou na vida de casa e cabo de enxada
Com um olho nas crianças e o outro fitando a estrada
João Miguel virou lembrança na cruz à beira da trilha
E Maria foi plantada lá no alto da coxilha
João Miguel era tropeiro, seus netos tropeiros são
De esperanças mal domadas que desgarrando se vão
A esperança madrinha segue na frente entonada
E seu cargueiro de sonhos traz a bruaca lotada.
Fonte: cd Leo Almeida de Milongas e chamamés. In: <http://letras.mus.br/leo-
almeida/879588/>. Acesso em 20 de ago. de 2012.
Os Tiranos
De Viamão a Sorocaba
Me lembro dos corredores, rondas da noite grande
Foi um tropeiro gaúcho, um Biriva do Rio Grande
A tropa era da boa, mula mansa também tinha
Ao passar me perguntavam de onde era que eu vinha
De Viamão a Vacaria, eu já tinha o pouso certo
De Lages e Curitibanos pernoitava ao céu aberto
Depois de pousa em Lapa, Palmeira ou Ponta Grossa
Castro ou Itararé descansava a mulada nossa.
De chapéu meio tapeado chilenas bem cortadeiras
Passavam em Itapetininga, ia vender mula na feira
Sorocaba era o lugar de negócio por tropeiro
Era mulada do sul, povoando o brasil inteiro.
Muitas vezes saí das Missões, Santo Angelo ainda era pequeno
Com tropeiros missioneiros carregando a cruz de Lorena
De Cruz Alta a Carazinho saía pra Passo Fundo
Montado na minha mula atravessava o fim do mundo.
Este era o caminho que muito eu percorri
Levando a mulada xucra1
tropeando aqui e ali
Mas o tempo foi passando chegou asfalto e caminhão
Ao tropeiro só restou sofrenaços no coração.
1 Xucro, grafia correta mas ilegítima
Na reportagem "Profissão: peão", publicada na edição 1708, está escrito: chucro. No entanto,
no dicionário Michaelis, consta, apenas, a forma xucro. Existem as duas formas?
Rafael
Resposta:
A grafia oficial da palavra que se refere ao animal de sela ainda não domesticado é XUCRO.
Assim ela aparece no "Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa" e nos dicionários.
Deveria, portanto, ter sido escrita com xis na reportagem citada.
No fim do verbete "xucro", o Aurélio registra uma curiosidade: "a grafia legítima seria chucro".
Isso porque o vocábulo provém do quíchua (a língua dos incas) chucru.

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  • 3. SUGESTÕES DE MÚSICAS PARA TRABALHARO O TROPEIRISMO Tropeiros (Léo Almeida) O romantismo rendeu versos ao gaudério e a história decantou bandeirantes, mas foram eles, os birivas, que fizeram a integração destes povoados tão distantes João Miguel era tropeiro gastou a vida na estrada Levando mulada chucra do Rio Grande a Sorocaba Aprendeu nas arribadas que a sorte a gente é que faz Um biriva de vergonha não deixa mula pra trás O facão sorocabano levado sem aparato O chapéu de abas largas as botas de cano alto O trajar era modesto, mas a mirada era altiva Subindo ou descendo a serra João Miguel era biriva Bota n'água esta madrinha, madrinheiro Que a tropa vai seguindo enfileirada Vou na balsa segurando o meu cargueiro Com as bruacas de paçoca bem socada Maria murchou na vida de casa e cabo de enxada Com um olho nas crianças e o outro fitando a estrada João Miguel virou lembrança na cruz à beira da trilha E Maria foi plantada lá no alto da coxilha João Miguel era tropeiro, seus netos tropeiros são De esperanças mal domadas que desgarrando se vão A esperança madrinha segue na frente entonada E seu cargueiro de sonhos traz a bruaca lotada. Fonte: cd Leo Almeida de Milongas e chamamés. In: <http://letras.mus.br/leo- almeida/879588/>. Acesso em 20 de ago. de 2012.
  • 4. Os Tiranos De Viamão a Sorocaba Me lembro dos corredores, rondas da noite grande Foi um tropeiro gaúcho, um Biriva do Rio Grande A tropa era da boa, mula mansa também tinha Ao passar me perguntavam de onde era que eu vinha De Viamão a Vacaria, eu já tinha o pouso certo De Lages e Curitibanos pernoitava ao céu aberto Depois de pousa em Lapa, Palmeira ou Ponta Grossa Castro ou Itararé descansava a mulada nossa. De chapéu meio tapeado chilenas bem cortadeiras Passavam em Itapetininga, ia vender mula na feira Sorocaba era o lugar de negócio por tropeiro Era mulada do sul, povoando o brasil inteiro. Muitas vezes saí das Missões, Santo Angelo ainda era pequeno Com tropeiros missioneiros carregando a cruz de Lorena De Cruz Alta a Carazinho saía pra Passo Fundo Montado na minha mula atravessava o fim do mundo. Este era o caminho que muito eu percorri Levando a mulada xucra1 tropeando aqui e ali Mas o tempo foi passando chegou asfalto e caminhão Ao tropeiro só restou sofrenaços no coração. 1 Xucro, grafia correta mas ilegítima Na reportagem "Profissão: peão", publicada na edição 1708, está escrito: chucro. No entanto, no dicionário Michaelis, consta, apenas, a forma xucro. Existem as duas formas? Rafael Resposta: A grafia oficial da palavra que se refere ao animal de sela ainda não domesticado é XUCRO. Assim ela aparece no "Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa" e nos dicionários. Deveria, portanto, ter sido escrita com xis na reportagem citada. No fim do verbete "xucro", o Aurélio registra uma curiosidade: "a grafia legítima seria chucro". Isso porque o vocábulo provém do quíchua (a língua dos incas) chucru.