Este documento descreve um estudo sobre a qualidade da água do Rio Jaguari Mirim após a reativação de duas pequenas centrais hidrelétricas na região. Amostras de água foram coletadas em sete pontos ao longo do rio e analisadas por cromatografia iônica para determinar as concentrações de vários íons. As concentrações de flúor e fósforo estavam acima dos limites permitidos, enquanto as demais analisadas estavam dentro dos padrões.
1) O documento discute a gestão de recursos hídricos no Brasil e em São Paulo, notando a crescente escassez de água com o aumento populacional e industrial.
2) Historicamente, as cidades importavam água de bacias cada vez mais distantes, poluindo os corpos d'água próximos com esgotos não tratados.
3) Defende-se um novo paradigma para substituir esta abordagem, tratando adequadamente os esgotos gerados e promovendo a conservação da água.
O Brasil apresenta uma grande disponibilidade de água e um enorme potencial para aproveitamento dos recursos hídricos devido a sua hidrologia privilegiada, apresentando 61,9% da geração de energia elétrica, baseada no aproveitamento hidrelétrico (EPE, 2016). O trecho de vazão reduzida (TVR) é um termo utilizado no setor de energia para caracterizar o trecho do rio natural que tem sua vazão reduzida pelo layout de uma usina hidrelétrica. Considerando-se as questões ambientais e ecológicas é necessário estabelecer uma vazão remanescente nesse trecho que garanta a manutenção da vida aquática (FARIAS, 2014).Um dos principais problemas para a viabilidade econômica de empreendimentos hidrelétricos que apresentam Trecho de Vazão Reduzida tem sido a definição da vazão ecológica. Na prática não há um consenso sobre qual vazão otimizada é necessária para a manutenção do corpo hídrico com qualidade e quantidade de
água, bem como, do sistema socioambiental, visto que, as alterações nas condições ambientais são impactos inerentes à concepção de qualquer projeto hidrelétrico com TVR. Assim, deve-se focar no estabelecimento de uma vazão que atenda aos critérios sanitários e ecológicos e de usos da água, considerando as particularidades de cada caso. Esse trabalho objetiva realizar uma análise sobre os principais impactos ambientais causados pela diminuição da vazão hídrica no
TVR. A construção dos barramentos para geração de energia elétrica causa impactos com a modificação dos processos químicos e biológicos realizados ao longo do curso d’água. A flutuação natural da vazão de um rio aumenta a heterogeneidade de habitats e mantém a riqueza e complexidade das comunidades biológicas. Porém, o fluxo criado pela operação da usina não possui o mesmo
efeito pela intensidade e imprevisibilidade dos fenômenos (POFF et al., 1997), levando a uma desestabilização das comunidades biológicas e perda de biodiversidade. No entanto, a definição da vazão remanescente no trecho de
vazão reduzida ou mesmo a jusante de usinas hidrelétricas a fio d´água deve contemplar uma análise dos usos múltiplos da água, atendendo demandas sanitárias, ecológicas e de outros usos da água, conforme as características de cada local (SANTOS et al., 2003).
Este documento discute a importância dos rios para o desenvolvimento urbano e como as cidades interferiram nas paisagens ribeirinhas ao longo do tempo. Ele analisa casos de revitalização de rios em várias cidades e foca no projeto de revitalização do rio Piracicaba na cidade de Piracicaba. O documento argumenta que a requalificação de áreas ribeirinhas melhora a paisagem urbana e a qualidade de vida.
O documento descreve um projeto para promover o uso racional da água na cidade de São Paulo através de ações como campanhas de conscientização, substituição de sistemas por dispositivos economizadores de água, e monitoramento do consumo. O objetivo é reduzir o desperdício nos prédios públicos e novas construções e servir como exemplo para a população.
Resumo Executivo Painel De Especialistas Out2009CES FGV
Este Painel de Especialistas analisa os impactos ambientais e sociais do projeto hidrelétrico de Belo Monte no rio Xingu. O painel identificou diversas omissões e falhas nos estudos de impacto, incluindo riscos à saúde da população, subestimação dos grupos afetados e efeitos negativos sobre a biodiversidade e povos indígenas da região.
O documento discute os conceitos básicos de recursos hídricos no Brasil, incluindo a definição de água e recursos hídricos, o ciclo hidrológico, bacias hidrográficas, aquíferos subterrâneos e o desenvolvimento institucional de recursos hídricos no estado de São Paulo.
O documento discute os desafios do sistema hídrico urbano no Brasil, incluindo a competição por recursos hídricos, a degradação da qualidade da água e os impactos na saúde pública. Argumenta-se que é essencial integrar a gestão de recursos hídricos e o planejamento urbano para promover o desenvolvimento sustentável e garantir o acesso à água para todos.
1) O documento discute a gestão de recursos hídricos no Brasil e em São Paulo, notando a crescente escassez de água com o aumento populacional e industrial.
2) Historicamente, as cidades importavam água de bacias cada vez mais distantes, poluindo os corpos d'água próximos com esgotos não tratados.
3) Defende-se um novo paradigma para substituir esta abordagem, tratando adequadamente os esgotos gerados e promovendo a conservação da água.
O Brasil apresenta uma grande disponibilidade de água e um enorme potencial para aproveitamento dos recursos hídricos devido a sua hidrologia privilegiada, apresentando 61,9% da geração de energia elétrica, baseada no aproveitamento hidrelétrico (EPE, 2016). O trecho de vazão reduzida (TVR) é um termo utilizado no setor de energia para caracterizar o trecho do rio natural que tem sua vazão reduzida pelo layout de uma usina hidrelétrica. Considerando-se as questões ambientais e ecológicas é necessário estabelecer uma vazão remanescente nesse trecho que garanta a manutenção da vida aquática (FARIAS, 2014).Um dos principais problemas para a viabilidade econômica de empreendimentos hidrelétricos que apresentam Trecho de Vazão Reduzida tem sido a definição da vazão ecológica. Na prática não há um consenso sobre qual vazão otimizada é necessária para a manutenção do corpo hídrico com qualidade e quantidade de
água, bem como, do sistema socioambiental, visto que, as alterações nas condições ambientais são impactos inerentes à concepção de qualquer projeto hidrelétrico com TVR. Assim, deve-se focar no estabelecimento de uma vazão que atenda aos critérios sanitários e ecológicos e de usos da água, considerando as particularidades de cada caso. Esse trabalho objetiva realizar uma análise sobre os principais impactos ambientais causados pela diminuição da vazão hídrica no
TVR. A construção dos barramentos para geração de energia elétrica causa impactos com a modificação dos processos químicos e biológicos realizados ao longo do curso d’água. A flutuação natural da vazão de um rio aumenta a heterogeneidade de habitats e mantém a riqueza e complexidade das comunidades biológicas. Porém, o fluxo criado pela operação da usina não possui o mesmo
efeito pela intensidade e imprevisibilidade dos fenômenos (POFF et al., 1997), levando a uma desestabilização das comunidades biológicas e perda de biodiversidade. No entanto, a definição da vazão remanescente no trecho de
vazão reduzida ou mesmo a jusante de usinas hidrelétricas a fio d´água deve contemplar uma análise dos usos múltiplos da água, atendendo demandas sanitárias, ecológicas e de outros usos da água, conforme as características de cada local (SANTOS et al., 2003).
Este documento discute a importância dos rios para o desenvolvimento urbano e como as cidades interferiram nas paisagens ribeirinhas ao longo do tempo. Ele analisa casos de revitalização de rios em várias cidades e foca no projeto de revitalização do rio Piracicaba na cidade de Piracicaba. O documento argumenta que a requalificação de áreas ribeirinhas melhora a paisagem urbana e a qualidade de vida.
O documento descreve um projeto para promover o uso racional da água na cidade de São Paulo através de ações como campanhas de conscientização, substituição de sistemas por dispositivos economizadores de água, e monitoramento do consumo. O objetivo é reduzir o desperdício nos prédios públicos e novas construções e servir como exemplo para a população.
Resumo Executivo Painel De Especialistas Out2009CES FGV
Este Painel de Especialistas analisa os impactos ambientais e sociais do projeto hidrelétrico de Belo Monte no rio Xingu. O painel identificou diversas omissões e falhas nos estudos de impacto, incluindo riscos à saúde da população, subestimação dos grupos afetados e efeitos negativos sobre a biodiversidade e povos indígenas da região.
O documento discute os conceitos básicos de recursos hídricos no Brasil, incluindo a definição de água e recursos hídricos, o ciclo hidrológico, bacias hidrográficas, aquíferos subterrâneos e o desenvolvimento institucional de recursos hídricos no estado de São Paulo.
O documento discute os desafios do sistema hídrico urbano no Brasil, incluindo a competição por recursos hídricos, a degradação da qualidade da água e os impactos na saúde pública. Argumenta-se que é essencial integrar a gestão de recursos hídricos e o planejamento urbano para promover o desenvolvimento sustentável e garantir o acesso à água para todos.
O documento discute os rios voadores da Amazônia e seu papel crucial para o fornecimento de chuvas para grande parte do Brasil. Ele também apresenta exemplos de como outras cidades lidaram com crises hídricas, incluindo investimentos em mananciais em Nova York, projetos de transposição de rios em Pequim, dessalinização em Perth e campanhas de conscientização em Zaragoza.
Stephanie Canas, Formada em Gestão Ambiental, especialista em Mudanças Climáticas e avaliação de riscos, fez uma dissertação com a DW sobre a avaliação das vunerabilidades actuais e futuras dos recursos hídricos na parte sul de Angola, e trabalhou por 15 anos como professora de francês em vários países(França, EUA, Canadá, Angola e Tailândia), foi o prelector no Espaço "Debate à Sexta-feira", promovido pela DW onde, abordou sobre o tema "As Alterações Climáticas em Angola". Ao longo da sua explanação, abordou-se vários assuntos entre eles o conceito de alterações climáticas, os efeitos das alterações climáticas na água, a avaliação da vunerabilidade dos recursos hídricos na parte sul de Angola, o impacto das alterações climáticas sobre recursos hídricos e a sua adaptação até 2050 e as possiveis soluções já testada em Angola.
1) O documento discute a evolução da gestão dos recursos hídricos no Brasil, desde o pioneiro Código de Águas de 1934 até a criação da Agência Nacional de Águas em 1997. 2) A gestão foi marcada inicialmente por centralização no governo federal e foco no setor hidrelétrico, resultando em fragmentação. 3) A Constituição de 1988 e novas leis em 1997-2000 trouxeram mudanças como descentralização e bacia hidrográfica como unidade de gestão.
O documento descreve as principais bacias hidrográficas brasileiras e fornece detalhes sobre os recursos hídricos no estado de São Paulo, incluindo disponibilidade hídrica, demanda, qualidade da água e conflitos de uso.
O documento discute a importância da água para a vida no planeta e os desafios relacionados ao seu uso sustentável. A água está sendo comprometida pela poluição e pelo desmatamento, reduzindo sua disponibilidade. Países em desenvolvimento enfrentam problemas de acesso à água potável devido à pobreza. Regiões como a bacia do Ganges sofrem mais erosão dos solos por causa do uso agrícola da terra, gerando mais sedimentos.
O documento discute a gestão da água no Brasil e as perspectivas para o futuro. Jerson Kelman, criador da Agência Nacional de Águas, afirma que o Brasil tem potencial para se tornar uma nova potência mundial devido aos seus abundantes recursos hídricos e que a água pode ser um diferencial competitivo para o desenvolvimento econômico, não como commodity mas como facilitadora da produção agrícola e industrial. No entanto, a gestão da água no país ainda precisa melhorar.
O documento discute conceitos fundamentais sobre recursos hídricos no Brasil, incluindo: a água como recurso essencial para a vida que sofre com escassez e poluição; a importância da hidrologia para entender a ocorrência e circulação da água; e a definição de bacia hidrográfica e suas características principais.
Este capítulo destaca a fundamental importância da água para a vida, desde os primórdios das civilizações. A água é essencial para todos os seres vivos e o ciclo da água demonstra que ela é um bem insubstituível. Desde a Antiguidade, a intrínseca conexão entre água e vida era reconhecida por cientistas e filósofos, que consideravam a água como a origem de todas as coisas.
O documento apresenta uma introdução sobre a importância da água e os desafios relacionados à sua gestão no Brasil. A água é essencial para a vida e as atividades humanas, mas é um recurso limitado que enfrenta problemas de escassez e distribuição desigual no país. As águas subterrâneas são responsáveis pela maior parte da água doce disponível, mas requerem melhor gestão e proteção contra a poluição e o uso excessivo.
O documento discute a importância da água subterrânea como uma fonte essencial de água doce no mundo, fornecendo cerca de 30% da água doce disponível e sendo amplamente utilizada para o abastecimento de água e irrigação. A água subterrânea é vulnerável à exploração excessiva e à poluição causada pela atividade humana, ameaçando sua sustentabilidade.
O documento discute energias renováveis, com foco na energia hidráulica em Portugal. Ele explica os conceitos de energia renovável e desenvolvimento sustentável, e discute a localização das áreas de produção de energia hidráulica em Portugal, a evolução de sua exploração, as vantagens e desvantagens, e formas de aproveitamento.
TVJur.com - Aula de Direito Ambiental - Recursos hídricosTVJur.com
O Prof. Fernando Bolque apresenta mais uma aula de Direito Ambiental. O tema de hoje é sobre os Recursos Hídricos: Código de Águas e Lei 9.433/97 (Lei da Política Nacional de Recursos Hídricos).
1. O documento discute a política de recursos hídricos no Brasil, apresentando conceitos de gestão de recursos hídricos e a experiência brasileira antes e depois da Lei 9.433/97. 2. A lei estabeleceu uma política nacional de recursos hídricos com princípios modernos de gestão como planejamento por bacia hidrográfica e participação dos usuários. 3. Com a lei, espera-se que os municípios tenham condições mais claras para conceder serviços de saneamento ao
O documento discute os recursos hídricos na Amazônia, definindo conceitos como água e recurso hídrico. Explora a importância dos rios amazônicos, incluindo o Rio Negro, Rio Tapajós e Rio Amazonas, e descreve seus tipos de água. Também discute o Programa Água Doce e sua meta de garantir o uso sustentável dos recursos hídricos na região.
O documento discute a importância do conceito de bacia hidrográfica como unidade de planejamento para a gestão dos recursos hídricos. A necessidade de se entender os recursos naturais como interligados levou ao reconhecimento da bacia como sistema ecológico abrangente. O Brasil divide seu território em 12 principais regiões hidrográficas para fins de gestão da água.
O documento discute recursos hídricos, incluindo o que são recursos hídricos, principais usos da água, distribuição da água, ciclo da água, problemas com gestão da água, soluções possíveis, planejamento de recursos e curiosidades sobre a água.
Hidrologia aplicada capitulo 01 introd ciclo e baciaGabriel Reis
(1) O documento discute os desafios relacionados à gestão de recursos hídricos no Brasil, como escassez de água em algumas regiões devido à má distribuição, e os impactos das atividades humanas no ciclo hidrológico. (2) A engenharia hidráulica é importante para planejar modificações que utilizem, controlem e preservem os recursos hídricos de forma sustentável, por exemplo investindo em sistemas para transportar água de longas distâncias. (3) A caracterização das bac
Aula- Recursos hídricos- Exercícios comentadosjoao paulo
Queridos amigo(a)s e desconhecidos. Esta aula tem como objetivo realizarmos uma revisão sobre um dos temas que foram discutidos durante este ano, o Recursos hídricos. É uma aula de fácil entendimento com exercícios com resolução comentada. Bom proveito
O documento discute os recursos hídricos em Portugal e no mundo. Ele fornece estatísticas sobre o acesso global à água potável e a redução das reservas de água. O texto também descreve como as barragens em Portugal, como a de Beliche, armazenam água e podem ficar abaixo dos níveis médios durante secas prolongadas.
A resolução estabelece padrões e condições para o lançamento de efluentes nos corpos hídricos, definindo parâmetros como pH, temperatura, DBO, sólidos, nitrogênio, entre outros. Também determina critérios de ecotoxicidade para efluentes e requisitos específicos para efluentes de sistemas de tratamento de esgoto.
O documento discute a situação do saneamento básico no Brasil. Aproximadamente 6,6% dos municípios fornecem água sem tratamento e menos de um terço têm leis para proteção de mananciais. Apenas 55,2% dos municípios têm coleta de esgoto e apenas 28,5% fazem tratamento de esgoto. Lixões ainda são o destino final dos resíduos sólidos em metade dos municípios.
A resolução CONAMA 357/2005 estabelece diretrizes para classificação e enquadramento de corpos d'água e padrões de lançamento de efluentes. Ela revoga a resolução CONAMA 020/1986 e foi posteriormente alterada pelas resoluções CONAMA 410/2009 e 430/2011.
O documento discute os rios voadores da Amazônia e seu papel crucial para o fornecimento de chuvas para grande parte do Brasil. Ele também apresenta exemplos de como outras cidades lidaram com crises hídricas, incluindo investimentos em mananciais em Nova York, projetos de transposição de rios em Pequim, dessalinização em Perth e campanhas de conscientização em Zaragoza.
Stephanie Canas, Formada em Gestão Ambiental, especialista em Mudanças Climáticas e avaliação de riscos, fez uma dissertação com a DW sobre a avaliação das vunerabilidades actuais e futuras dos recursos hídricos na parte sul de Angola, e trabalhou por 15 anos como professora de francês em vários países(França, EUA, Canadá, Angola e Tailândia), foi o prelector no Espaço "Debate à Sexta-feira", promovido pela DW onde, abordou sobre o tema "As Alterações Climáticas em Angola". Ao longo da sua explanação, abordou-se vários assuntos entre eles o conceito de alterações climáticas, os efeitos das alterações climáticas na água, a avaliação da vunerabilidade dos recursos hídricos na parte sul de Angola, o impacto das alterações climáticas sobre recursos hídricos e a sua adaptação até 2050 e as possiveis soluções já testada em Angola.
1) O documento discute a evolução da gestão dos recursos hídricos no Brasil, desde o pioneiro Código de Águas de 1934 até a criação da Agência Nacional de Águas em 1997. 2) A gestão foi marcada inicialmente por centralização no governo federal e foco no setor hidrelétrico, resultando em fragmentação. 3) A Constituição de 1988 e novas leis em 1997-2000 trouxeram mudanças como descentralização e bacia hidrográfica como unidade de gestão.
O documento descreve as principais bacias hidrográficas brasileiras e fornece detalhes sobre os recursos hídricos no estado de São Paulo, incluindo disponibilidade hídrica, demanda, qualidade da água e conflitos de uso.
O documento discute a importância da água para a vida no planeta e os desafios relacionados ao seu uso sustentável. A água está sendo comprometida pela poluição e pelo desmatamento, reduzindo sua disponibilidade. Países em desenvolvimento enfrentam problemas de acesso à água potável devido à pobreza. Regiões como a bacia do Ganges sofrem mais erosão dos solos por causa do uso agrícola da terra, gerando mais sedimentos.
O documento discute a gestão da água no Brasil e as perspectivas para o futuro. Jerson Kelman, criador da Agência Nacional de Águas, afirma que o Brasil tem potencial para se tornar uma nova potência mundial devido aos seus abundantes recursos hídricos e que a água pode ser um diferencial competitivo para o desenvolvimento econômico, não como commodity mas como facilitadora da produção agrícola e industrial. No entanto, a gestão da água no país ainda precisa melhorar.
O documento discute conceitos fundamentais sobre recursos hídricos no Brasil, incluindo: a água como recurso essencial para a vida que sofre com escassez e poluição; a importância da hidrologia para entender a ocorrência e circulação da água; e a definição de bacia hidrográfica e suas características principais.
Este capítulo destaca a fundamental importância da água para a vida, desde os primórdios das civilizações. A água é essencial para todos os seres vivos e o ciclo da água demonstra que ela é um bem insubstituível. Desde a Antiguidade, a intrínseca conexão entre água e vida era reconhecida por cientistas e filósofos, que consideravam a água como a origem de todas as coisas.
O documento apresenta uma introdução sobre a importância da água e os desafios relacionados à sua gestão no Brasil. A água é essencial para a vida e as atividades humanas, mas é um recurso limitado que enfrenta problemas de escassez e distribuição desigual no país. As águas subterrâneas são responsáveis pela maior parte da água doce disponível, mas requerem melhor gestão e proteção contra a poluição e o uso excessivo.
O documento discute a importância da água subterrânea como uma fonte essencial de água doce no mundo, fornecendo cerca de 30% da água doce disponível e sendo amplamente utilizada para o abastecimento de água e irrigação. A água subterrânea é vulnerável à exploração excessiva e à poluição causada pela atividade humana, ameaçando sua sustentabilidade.
O documento discute energias renováveis, com foco na energia hidráulica em Portugal. Ele explica os conceitos de energia renovável e desenvolvimento sustentável, e discute a localização das áreas de produção de energia hidráulica em Portugal, a evolução de sua exploração, as vantagens e desvantagens, e formas de aproveitamento.
TVJur.com - Aula de Direito Ambiental - Recursos hídricosTVJur.com
O Prof. Fernando Bolque apresenta mais uma aula de Direito Ambiental. O tema de hoje é sobre os Recursos Hídricos: Código de Águas e Lei 9.433/97 (Lei da Política Nacional de Recursos Hídricos).
1. O documento discute a política de recursos hídricos no Brasil, apresentando conceitos de gestão de recursos hídricos e a experiência brasileira antes e depois da Lei 9.433/97. 2. A lei estabeleceu uma política nacional de recursos hídricos com princípios modernos de gestão como planejamento por bacia hidrográfica e participação dos usuários. 3. Com a lei, espera-se que os municípios tenham condições mais claras para conceder serviços de saneamento ao
O documento discute os recursos hídricos na Amazônia, definindo conceitos como água e recurso hídrico. Explora a importância dos rios amazônicos, incluindo o Rio Negro, Rio Tapajós e Rio Amazonas, e descreve seus tipos de água. Também discute o Programa Água Doce e sua meta de garantir o uso sustentável dos recursos hídricos na região.
O documento discute a importância do conceito de bacia hidrográfica como unidade de planejamento para a gestão dos recursos hídricos. A necessidade de se entender os recursos naturais como interligados levou ao reconhecimento da bacia como sistema ecológico abrangente. O Brasil divide seu território em 12 principais regiões hidrográficas para fins de gestão da água.
O documento discute recursos hídricos, incluindo o que são recursos hídricos, principais usos da água, distribuição da água, ciclo da água, problemas com gestão da água, soluções possíveis, planejamento de recursos e curiosidades sobre a água.
Hidrologia aplicada capitulo 01 introd ciclo e baciaGabriel Reis
(1) O documento discute os desafios relacionados à gestão de recursos hídricos no Brasil, como escassez de água em algumas regiões devido à má distribuição, e os impactos das atividades humanas no ciclo hidrológico. (2) A engenharia hidráulica é importante para planejar modificações que utilizem, controlem e preservem os recursos hídricos de forma sustentável, por exemplo investindo em sistemas para transportar água de longas distâncias. (3) A caracterização das bac
Aula- Recursos hídricos- Exercícios comentadosjoao paulo
Queridos amigo(a)s e desconhecidos. Esta aula tem como objetivo realizarmos uma revisão sobre um dos temas que foram discutidos durante este ano, o Recursos hídricos. É uma aula de fácil entendimento com exercícios com resolução comentada. Bom proveito
O documento discute os recursos hídricos em Portugal e no mundo. Ele fornece estatísticas sobre o acesso global à água potável e a redução das reservas de água. O texto também descreve como as barragens em Portugal, como a de Beliche, armazenam água e podem ficar abaixo dos níveis médios durante secas prolongadas.
A resolução estabelece padrões e condições para o lançamento de efluentes nos corpos hídricos, definindo parâmetros como pH, temperatura, DBO, sólidos, nitrogênio, entre outros. Também determina critérios de ecotoxicidade para efluentes e requisitos específicos para efluentes de sistemas de tratamento de esgoto.
O documento discute a situação do saneamento básico no Brasil. Aproximadamente 6,6% dos municípios fornecem água sem tratamento e menos de um terço têm leis para proteção de mananciais. Apenas 55,2% dos municípios têm coleta de esgoto e apenas 28,5% fazem tratamento de esgoto. Lixões ainda são o destino final dos resíduos sólidos em metade dos municípios.
A resolução CONAMA 357/2005 estabelece diretrizes para classificação e enquadramento de corpos d'água e padrões de lançamento de efluentes. Ela revoga a resolução CONAMA 020/1986 e foi posteriormente alterada pelas resoluções CONAMA 410/2009 e 430/2011.
This document discusses the application of educational technology in formal and non-formal education. It defines educational technology as the combination of hardware and software used for educational purposes. In formal education, technology is used as a visual aid in classrooms through tools like smart boards and projectors. It allows students to learn, practice, and expand their knowledge. In non-formal education, computer-assisted learning, the internet, and digital resources are used for interactive instruction outside the traditional classroom. Educational technology integrates different tools to enhance the learning experience.
Este documento apresenta uma aula introdutória sobre poluição ambiental. Ele discute os objetivos da disciplina, a história da poluição e da proteção ambiental, conceitos-chave como meio ambiente, qualidade ambiental e poluição. Também apresenta os principais órgãos e leis ambientais brasileiras como o CONAMA e o licenciamento ambiental.
1) A sucessão ecológica é a mudança gradual da estrutura e composição de uma comunidade biológica.
2) Ocorre em três fases: comunidade pioneira, comunidades intermediárias, e comunidade clímax.
3) A sucessão primária ocorre em áreas desprovidas de vida, enquanto a secundária ocorre após perturbações como incêndios.
O rio Mekong é importante para milhões de pessoas na Ásia, mas novas hidrelétricas na China e planos para construir usinas no Laos ameaçam o modo de vida das comunidades locais e a biodiversidade. Uma comissão recomendou não construir novas usinas no rio principal por 10 anos para evitar danos, mas os planos do Laos vão na contramão disso e podem gerar conflitos com o Camboja.
O documento discute a interdependência entre energia e água. A produção de energia depende da água, especialmente para resfriamento de usinas termelétricas, e a água requer energia para coleta, transporte e tratamento. Ambos os setores enfrentam demandas crescentes que amplificam sua vulnerabilidade mútua. Gerenciar essa interdependência é crucial para o desenvolvimento sustentável e mitigação das mudanças climáticas.
As três frases a seguir resumem o documento:
1) As usinas hidrelétricas, eólicas e solares produzem eletricidade utilizando fontes de energia renováveis.
2) No Brasil, a produção de eletricidade depende fortemente dos recursos hídricos devido à predominância de usinas hidrelétricas.
3) Entre as fontes de energia, a eólica é a mais recomendável para diminuir os gases causadores do aquecimento global.
Este documento discute a gestão dos recursos hídricos na bacia hidrográfica Apodi/Mossoró no Rio Grande do Norte. A bacia vem sofrendo impactos devido a atividades agrícolas, lançamento de esgotos e necessita de uma gestão integrada sustentável para proteger a qualidade da água. O documento também fornece um breve histórico da legislação brasileira de recursos hídricos e da criação do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos
O documento discute o papel das hidrelétricas no meio ambiente brasileiro, apresentando: 1) Uma introdução sobre a história da energia hidrelétrica no Brasil e seus desafios atuais; 2) Os impactos ambientais e sociais causados pela implantação de hidrelétricas e a busca por sua mitigação; 3) O setor elétrico brasileiro, com foco no potencial hidrelétrico, evolução histórica e perspectivas futuras considerando o consumo de energia e matriz energética do país.
A Usina Hidrelétrica de Belo Monte está sendo construída no Rio Xingu na Amazônia, mas seu custo aumentou de R$16 bilhões para mais de R$30 bilhões. A usina terá grandes impactos ambientais e sociais como a redução do fluxo do rio, afetando a flora, fauna e meios de subsistência das comunidades locais, e causar o deslocamento de mais de 20 mil pessoas para a região. Críticos questionam a viabilidade econômica e ambiental do projeto devido aos seus altos cust
A energia hidrelétrica é uma fonte renovável de energia, porém sua geração causa impactos ambientais como emissão de gases do efeito estufa, inundação de áreas e destruição de ecossistemas. Embora o Brasil seja um dos maiores produtores de energia hidrelétrica, alternativas mais sustentáveis como a energia eólica devem ser priorizadas.
O desperdício de energia nas barragens 9º1 , cristiana ficherMayjö .
O documento discute os danos ecológicos causados por barragens, incluindo a degradação da qualidade da água, ameaças à biodiversidade de peixes e outros animais, e o impacto nas emissões de carbono. Embora barragens forneçam energia hidrelétrica, os custos ecológicos superam os benefícios energéticos, especialmente quando usadas para armazenar energia eólica variável. Investimentos em eficiência energética seriam uma alternativa mais sustentável para aumentar a produção
O documento discute o conceito de desenvolvimento sustentável e fornece exemplos de impactos causados por hidrelétricas e outros empreendimentos energéticos no Brasil. Ele aborda os impactos sociais e ambientais de projetos como Belo Monte, Sobradinho e usinas eólicas, e enfatiza a importância de preservar ecossistemas e comunidades locais.
Este documento discute os possíveis impactos ambientais associados à construção da usina hidrelétrica de Apertados no Rio Piquiri. Ele fornece informações sobre os procedimentos de construção de hidrelétricas, características e impactos da UHE Apertados, e aspectos legais relacionados à construção e operação de hidrelétricas.
Gestão participativa dos recursos hídricos da bacia da lagoa do campelo singaLeidiana Alves
A bacia da Lagoa do Campelo está localizada entre os municípios Fluminenses de Campos dos Goytacazes e São Francisco do Itabapoana. Muitos autores descrevem os conflitos pela água que ocorrem na região. Intervenções realizadas pelo extinto DNOS, como abertura de canais, construção de diques artificiais e comportas, tiveram motivações sanitaristas. Com essas obras evitar-se-iam as frequentes enchentes no meio urbano e inundações nas plantações, porém, deram origem aos conflitos pela água na região, impactando negativamente a área urbana, como no bairro Parque Prazeres, acarretando enchentes no período chuvoso. Por outro lado, a abertura da comporta do canal do Vigário gera importante fluxo hídrico para que ocorra a piracema entre o rio e a lagoa do Campelo. Caso contrário, são relatados na mídia local problemas para a Pesca Tradicional e equilíbrio ambiental do sistema. Para este estudo, objetivou-se demarcar a bacia da lagoa Campelo, discriminando seus principais corpos hídricos e riscos ambientais. O trabalho buscou analisar os elementos do sistema hídrico formadores dos conflitos na região a partir da elaboração de mapas utilizando as técnicas de SR e SIG. Para isso, utilizou-se o método de Análise Ambiental. Verificou-se que o bairro Parque Prazeres está localizado na planície de inundação do rio Paraíba do Sul e da lagoa do Taquaruçu, a 900 metros de distância do canal do Vigário. Por posicionar-se no mesmo nível hipsométrico, a comunidade fica sazonalmente suscetível às inundações no período de cheia do sistema. O DNOS instalou uma comporta para regular o fluxo de águas, contudo, a falta de manutenção do equipamento ocasiona conflitos entre os moradores do bairro e os pescadores. Através da análise de mapas e de trabalhos de campo foi possível observar a proximidade e continuidade dos corpos hídricos com as comunidades que ocupam a bacia da Lagoa do Campelo. Além disso, ressalta-se que as obras de engenharia construídas na região encontram-se em péssimo estado de conservação. Entendendo que a gestão de recursos hídricos vem sendo pensada de forma com que os atores sociais sejam integrados num projeto de governança, pode-se concluir que a gestão participativa do sistema, que envolva todos os atores sociais; leve em conta as características ambientais da região; sob a coordenação do órgão ambiental responsável (INEA), pode reduzir seus impactos ambientais e melhorar a qualidade de vida das comunidades que vivem na bacia da lagoa do Campelo.
Este documento apresenta um estudo sobre a contaminação do rio Cuiabá por esgoto em Cuiabá e Várzea Grande, MT. O modelo matemático desenvolvido leva em conta a difusão, transporte advectivo, degradação e fontes de poluição do esgoto. O modelo é discretizado espacialmente e temporalmente e as simulações são apresentadas para estações úmida e seca. O objetivo é avaliar a degradação ambiental do rio e auxiliar no planejamento de saneamento na região.
Este documento discute a importância do tratamento de esgoto no município de Luz, Minas Gerais. Ele descreve a situação atual do saneamento no Brasil, com apenas 30% da população urbana tendo esgoto coletado e apenas 10% recebendo tratamento adequado. O objetivo deste estudo foi avaliar os benefícios da implantação de uma Estação de Tratamento de Esgoto em Luz através de entrevistas com moradores locais.
O documento analisa os principais fatores de degradação do Rio Piraquê-Açu no Espírito Santo, identificando processos de erosão e assoreamento na zona rural e despejo de esgoto sem tratamento na zona urbana. Estes problemas estão regulados pela legislação ambiental brasileira, especialmente o Código Florestal e as leis de recursos hídricos e saneamento.
Grupo de engenheiros da Chesf produziu novo documento sobre o uso múltiplo da água do Rio São Francisco e o desenvolvimento do Nordeste.
O documento analisa a questão sob o aspecto dos vários usos da água e salienta a importância do Rio São Francisco para o desenvolvimento regional, principalmente quando considerado o uso da água para a irrigação e a proposta do MME (Minas e Energia) para reordenamento do modelo institucional do Setor Elétrico.
O documento descreve a trajetória histórica da energia eólica, desde os primeiros registros de moinhos de vento na Pérsia e China há mais de 2 mil anos, passando pelo seu uso generalizado na Europa medieval para moer grãos e bombear água, até os primeiros experimentos de geração de eletricidade no final do século XIX nos EUA. Também destaca o papel pioneiro da Dinamarca no desenvolvimento da energia eólica moderna e a retomada de interesse nas décadas recentes devido ao aumento do preço do petróle
1) O documento discute as principais causas da "crise da água" no século 21, incluindo intensa urbanização, escassez de água, infraestrutura deficiente e mudanças climáticas.
2) É proposto que a gestão da água seja descentralizada e baseada em bacias hidrográficas, com participação dos usuários e do público.
3) Cooperação internacional é necessária para gestão compartilhada de bacias transfronteiriças.
Uma reflexão sobre as atuais fontes de energia (Revista Rumos nº 271 - Setemb...Leonam Guimarães
O documento discute a transição do sistema elétrico brasileiro de um modelo predominantemente hidrelétrico para um modelo hidrotérmico, à medida que o potencial hídrico do país se esgota. A geração térmica, especialmente nuclear, tem crescido para complementar a hidrelétrica. Projeções indicam que as fontes renováveis e a eficiência energética serão cruciais para a expansão futura do sistema, enquanto a geração nuclear oferece uma opção de base barata.
O documento discute a crise hídrica global, com escassez de água afetando 3,5 bilhões de pessoas até 2040 devido ao aumento da demanda e mudanças climáticas. A urbanização descontrolada prejudica os recursos hídricos locais. Soluções como melhor gestão dos recursos, tratamento de esgoto e novas políticas públicas são necessárias.
Wittgenstein, ludwig. tractatus logico philosophicus (1968)Carlos Elson Cunha
LUDWIG WITTGENSTEIN
13I BLIBLOTECA UNIVERSITÁRIA Série 1.. — Filosofia
Volume 10
Direção: Dr. CRUZ COSTA (da Universidade de Sdo Paulo)
Tractatus Logico-Philosophieus
Tradução e apresentação de JosÉ ARTHUR GIANNOTTI
Westlund, olle. s(t)imulating a social psychology mead and the reality of t...Carlos Elson Cunha
This document provides an introduction to the dissertation by discussing the early history of cinema and its implications for social psychology. Specifically, it notes how the first films depicted common everyday events but projected on a screen took on a peculiar quality by allowing the viewer to see themselves in motion from a detached perspective. This introduced the possibility of experiencing oneself from the "outside" through a visual rather than physical medium, forcing the viewer to see themselves from two perspectives simultaneously. The document suggests this paralleled developments in literature that sought to depict reality from shifting perspectives. It then provides a brief illustrative anecdote of this phenomenon occurring in a coffee shop setting.
Este documento apresenta uma proposta de projeto para o Escadão da Avanhandava e o Recanto Palhaço Sputinik no bairro do Bixiga, em São Paulo. O projeto visa fornecer acesso vertical complementar à escadaria, preservar a vegetação existente e oferecer um mirante no topo para contemplação da paisagem urbana. A investigação realizada pelo aluno inclui levantamento fotográfico da área e pesquisa sobre as características do bairro.
Este documento não continha nenhum conteúdo. Apenas continha a URL do site "alunoeterno.blogspot.com" repetida várias vezes sem nenhum texto ou informações adicionais.
O documento fornece 8 modos de manter a mente equilibrada ao falar em público, incluindo ter em mente o motivo, sua disposição, uma boa postura, não criar tipo e ser natural, aprender com bons exemplos, o apelo, a plateia e se enxergar de modo razoável.
O documento fornece 8 sugestões para uma boa introdução em apresentações públicas: 1) Não se apresente, deixe para o presidente da seção; 2) Ensaie sua primeira frase para se sentir confortável, mas sem decorar; 3) Piadas iniciais podem ajudar, mas não são obrigatórias se forem apropriadas; 4) Não se desculpe por erros, foque no conteúdo.
O temor de falar em público é universal. Mesmo os mais experientes oradores sofrem alguma ansiedade ao terem de lidar com plateias. Naturalmente há os que sofram mais, e para tais se destina esse trabalho.
O documento discute os tópicos de mecânica dos solos ao longo de um semestre. Ele inclui a programação de aulas sobre origem e formação dos solos, sondagens, estudo de tensões, permeabilidade e adensamento, entre outros.
O documento fornece instruções sobre as regras básicas do xadrez, incluindo:
1) O objetivo do jogo é dar xeque-mate no rei adversário;
2) Como posicionar as peças no tabuleiro e seus movimentos individuais;
3) Regras especiais como roque e en passant.
Aplicando o Businees Model Canvas a um projeto de empresa junior no Mackenzie. Após um ano, ainda aguardando resposta do departamento de inovação, o CINE. A vida é assim, tudo bem.
O documento apresenta os segredos do caçador que matou Branca de Neve por ordem da rainha má. Agora desempregado, o caçador revela que os personagens não morrem de verdade e existem três classes: protagonistas, coadjuvantes e coletivos. Protagonistas têm mais fama e trabalho, enquanto coadjuvantes e coletivos vivem de forma mais simples e anônima.
Nas aulas de Sistemas Estruturais não é raro haver desafios de se construir algo, exercitando o pensamento e a lógica das estruturas dos materiais. Algumas vezes se exige do aluno fazer uma ponte, ou um guindaste. O guindaste muitas vezes deve ser feito de palitos de picolé, e foi esse o desafio aqui nesta tarefa. Veja como lidamos com os principais problemas!
O documento descreve as atribuições e campos de atuação do arquiteto urbanista segundo uma resolução do CAU Br de 2012. Ele lista as principais atividades de projeto e execução do arquiteto urbanista, incluindo arquitetura, urbanismo, paisagismo e patrimônio histórico.
Este documento apresenta as fotos e anotações de um levantamento realizado nas ruas Melo Barreto e Prof. Batista de Andrade no bairro do Brás, São Paulo. O objetivo era entender se existia realmente uma "Vila Operária" nestas ruas, como havia sido suposto anteriormente. Através de conversas com moradores, não foi encontrada memória ou evidência concreta da existência desta vila operária. A pesquisa revelou a dimensão social e cultural destas ruas, com pessoas felizes morando há décadas no local.
O documento descreve o lançamento de livros no III ENANPARQ em 20 de outubro, incluindo REDOBRA 13, Fafe – História, Memória e Patrimônio, A Pedra e o Tempo. Arquitetura como patrimônio cultural, e outros livros sobre preservação do patrimônio cultural e arquitetônico.
O documento discute como a domótica e aplicativos podem interferir no projeto de bibliotecas, permitindo que os usuários encontrem livros de forma mais fácil e flexível através de seus smartphones. Sistemas como RFID, QR Codes e GPS podem ser usados para localizar livros dentro do prédio e em áreas maiores como shoppings. Isso pode levar a configurações de bibliotecas mais abertas e flexíveis.
O documento descreve os programas habitacionais implementados pelo governo do Estado de São Paulo entre 1984 e 1993 para fornecer habitação às camadas mais pobres, incluindo o Programa Municipal de Habitação, Empreitada Global, Programa Mutirão e outros. Os programas envolveram a construção de mais de 5,6 mil unidades habitacionais em 94 municípios por meio de empreitadas globais, mutirões e parcerias público-privadas.
1. Universidade Presbiteriana Mackenzie
AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA DECORRENTE DA REATIVAÇÃO DE
PEQUENAS CENTRAIS ELÉTRICAS. DETERMINAÇÃO DE ÂNIONS POR
CROMATOGRAFIA DE ÍONS
Luís Henrique Ferreira de Moraes (IC) e Maura Vicenza Rossi (Orientadora)
Apoio: PIBIC Mackenzie
Resumo
Estimuladas por uma crescente preocupação com o meio ambiente e por inúmeros projetos do
governo as Pequenas Centrais Hidrelétricas vem cada vez mais ganhando importância em nosso
país. Em decorrência disso tem-se a necessidade de se intensificar os estudos sobre essa fonte
renovável de energia, a fim de determinar os possíveis impactos que essas podem causar. O
presente trabalho busca avaliar o impacto oriundo de duas PCHs localizadas no Rio Jaguari Mirim o
qual é um importante afluente da bacia do Mogi Guaçu. Esse manancial é classificado como de
Classe 2, segundo Resolução 20 do CONAMA. Na região do Município de São João da Boa Vista,
esse Rio assume um importante papel, pois é o manancial utilizado para o abastecimento hídrico do
Município. Através da análise por cromatografia iônica determinou-se as concentrações dos íons
(sódio, potássio, cálcio, magnésio, cloreto, nitrato, nitrito, fósforo, sulfato e fluoreto) e estabeleceu-se
uma relação das concentrações destes com o índice de chuvas. Constatou-se que o impacto
proveniente dessas pequenas centrais, do ponto de vista das espécies analisadas, é mínimo, já que
as concentrações dos íons analisado se encontram dentro dos parâmetros estabelecidos pelo
CONAMA com exceção do fluoreto e do fósforo, os quais apresentam valores acima do limite
estabelecido.
Palavras-chave: PCHs, impacto ambiental, cromatografia iônica
Abstract
Stimulated by a growing concern for the environment and numerous government projects Small
Hydropower is increasingly gaining importance in our country. As a result there is the necessity of
further studies on this renewable energy source in order to determine potential impacts that these may
cause. This study sought to determine the impact originated from two small hydro power located in Rio
Jaguari Mirim which is a major tributary of the basin of Mogi Guaçu. This source is classified as Class
2, according to CONAMA Resolution 20. In the region of São João da Boa Vista, this river assumes an
important role, as is the source used to supply water from the city . Through analysis by ionic
chromatography were determined the concentrations of ions (sodium, potassium, calcium,
magnesium, chloride, nitrate, nitrite, phosphate, sulfate and fluoride) and established a relationship of
their concentrations with rainfall, found that the impact from these small power plants, from the
standpoint of the species studied, is minimal, since the concentrations of the ions analyzed are within
the parameters established by CONAMA with the exception of fluoride and phosphorus, which have
values above the limit.
Key-words: SHP's, environmental impact, ions chromatography
1
2. VII Jornada de Iniciação Científica - 2011
Introdução
A energia é algo vital para o desenvolvimento socioeconômico de qualquer país. Como
resultado do desenvolvimento da agricultura, da indústria além do aumento populacional
mundial a demanda por energia cresce cada vez mais, especialmente em países
emergentes como o Brasil. Em paralelo a isso a preocupação com o meio ambiente é a
cada dia uma assunto mais presente em nosso cotidiano. O chamado desenvolvimento
sustentável vem ganhando cada vez mais importância, e as energias renováveis são
fundamentais para este desenvolvimento e estão ganhando espaço no cenário mundial.
As Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) parecem a priori uma das melhores fontes
energéticas nesse aspecto, especialmente para o Brasil, país que dispõem de um imenso
recurso hídrico, e que pode usufruir destes recursos naturais para uma geração mais limpa
de energia.
No entanto, mesmo essas PCHs consideradas como fontes menos prejudiciais ao meio
ambiente, em comparação com, por exemplo, as grandes usinas hidrelétricas ou as usinas
termoelétricas, possuem ainda um potencial de impacto ao seu entorno, especialmente no
rio o qual ela está localizada. Esse possível impacto deve ser monitorado com intuito de se
assegurar que mínimos danos serão causados ao ambiente.
Estes impactos causados nas águas superficiais podem ser de origem: física, biológica, ou
química, sendo necessária a avaliação de uma gama de parâmetros para a análise dos
danos sofridos por conta de uma pequena central.
Para a análise de um corpo hídrico criou-se o índice de qualidade de água (IQA) que
representa uma medida média das diversas variáveis que envolvem a questão da qualidade
da água. Este índice foi criado em 1970 pela National Sanitation Foundation (NSF) dos
Estados Unidos, e vem sofrendo modificações por algumas instituições, como a Companhia
Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB). No site da CETESB (2009) encontra-se uma
lista de 35 parâmetros indicadores de qualidade de água. Os valores experimentais destes
parâmetros, escolhidos criteriosamente por cada profissional da área, são aplicados a uma
fórmula que calcula o índice de qualidade da água (IQA). O resultado, então, é comparado a
uma tabela de intervalos que classificam a água em péssima, ruim, regular, boa e ótima;
(CETESB, 2009).
O presente trabalho busca avaliar o impacto oriundo de duas PCHs localizadas no Rio
Jaguari Mirim o qual é um importante afluente da bacia do Mogi Guaçu. Esse manancial é
classificado como de Classe 2, segundo Resolução 20 do CONAMA. Na região do Município
de São João da Boa Vista, esse Rio assume um importante papel, pois é o manancial
utilizado para o abastecimento hídrico do Município.
2
3. Universidade Presbiteriana Mackenzie
Referencial Teórico
As fontes de energia renováveis que apresentam maior relevância atualmente são a energia
hídrica, a proveniente de biomassa, a solar, a geotermal e a eólica. Dentre estas a energia
. estas,
hídrica é responsável por cerca de um quinto da produção mundial de energia, sendo que
55 países a utilizam como fonte principal de energia (YUKSEL, 2010).
No Brasil a hidreletricidade é à base de nosso suprimento energético (
(Figura 1), sendo que
em sua maioria hidrelétricas de grande porte. Segundo Rosa (1995 apud SOUSA) a energia
hidrelétrica é aquela que melhor se adapta no Brasil, no entanto, apesar de renovável ela
ainda apresenta danos ambientais. A construção de uma dessas usinas tem como
implicações, a diminuição da correnteza do corpo d’água, e em alguns casos a
transformação do fluxo de lótico em lêntico, o que implica em mudança na dinâmica dos
sedimentos, geralmente aumentand a deposição destes. A temperatura do rio também é
aumentando
alterada, a qual acaba por de dividir sendo mais baixa no fundo e mais alta na superfície
superfície.
Outro impacto importante a ser citado é a barreira física imposta pela barragem, a q
qual
impede a livre passagem das espécies aquáticas ao longo do rio, contribuindo para uma
das
menor interação dessas espécies antes em contato (SOUSA et al., 2000).
ssas
Matriz Elétrica Brasileira
90.000.000
80.000.000
70.000.000
60.000.000
50.000.000
40.000.000
30.000.000
20.000.000 KW
10.000.000
0
Figura 1 – Matriz Elétrica Brasileira- situação Março de 2011
É importante salientar também o impacto social gerado pelas grandes hidrelétricas, na
construção dessas muitas vezes um número enorme de pessoas tem de ser realocadas, e
em alguns casos as áreas próximas a usina acabam passando por uma estagnação em seu
desenvolvimento. (KOSA et al., 2011)
É com base nesses fatores que o Brasil busca uma solução para os problemas causados
atores
pelas hidrelétricas. Nesse aspecto as PCHs parecem ser uma das alternativas mais viáveis
aspecto, s viáveis.
3
4. VII Jornada de Iniciação Científica - 2011
A introdução das PCHs no país se deu no final do século 19, sendo o aproveitamento
hidrelétrico na mineração Santa Maria em Diamantina considerado uma das primeiras
usinas deste tipo. A priori o objetivo destas PCHs era o de atender sistemas isolados nos
estados, principalmente na região sudeste, colocando a hidroeletricidade como principal
fonte de energia nesta época. Uma grande quantidade de PCHs foi construída entre
1930/1940, o que coloca a média de idade das instalações por volta de 57 anos. (TIAGO et
al., 2006)
Hoje as Pequenas Centrais Hidrelétricas voltam a ganhar importância principalmente devido
a incentivos do governo com projetos que visam à construção e reativação de PCHs. Um
dos desses projetos é o Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica
(PROINFA), o qual prevê uma potência de 1191,24 MW provenientes de 63 Pequenas
Centrais Hidrelétricas (Ministério de Minas e Energia, 2011).
As Pequenas Centrais Hidrelétricas são definidas segundo as suas características segundo
a ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) como usinas com potência instalada
superior a 1 MW e igual ou inferior a 30 MW e com o reservatório com área igual ou inferior
a 3 Km². Os principais aspectos positivos provenientes das PCHs são a descentralização da
produção energética, a minimização dos danos causados ao ambiente e rápida implantação
das mesmas em comparação com usinas de grande porte. (ANEEL, 2011)
Esses fatores deixam clara a atual importância das PCHs em nosso país, e evidenciam a
necessidade de intensificar os estudos nessa área, afim de que a sociedade e o ambiente
não sofram os possíveis impactos provenientes dessa fonte de energia.
É em decorrência do exposto acima que se tem uma crescente preocupação com o
monitoramento ambiental de empreendimentos que visam à reativação de PCHs. Um dos
parâmetros mais importantes neste tipo de estudo é a análise da qualidade de água. A
qualidade da água de uma bacia hidrográfica pode ser influenciada por diversos fatores,
dentre os quais se podem citar: cobertura vegetal, topografia, geologia, e uso/ manejo do
solo além de área de entorno, todos fazendo parte de um frágil equilíbrio. Estes fatores são
responsáveis por disponibilizar e regular a quantidade de sedimento e nutrientes que serão
carreados aos cursos d’água (BASNYAT et al., 2000) e, conseqüentemente, modificar suas
características físicas, químicas e biológicas (FURLAN et al., 2008).
4
5. Universidade Presbiteriana Mackenzie
Metodologia
As amostras de água foram coletadas em regiões de interesse ao longo do Rio Jaguari
Mirim em sete pontos, sendo distribuídos entre duas Pequenas Centrais Hidrelétricas: a
PCH São José e a PCH São Joaquim como mostra a figura 2.
Figura 2: Localização do Rio Jaquari Mirim
O ponto 1 é a montante da PCH São José, o Ponto 2 a área do reservatório da PCH São
José, o ponto 3 a jusante da PCH São José. O ponto 4 é ponto localizado entre as duas
PCHs, São José e São Joaquim. O ponto 5 é a montante da PCH São Joaquim; o ponto 6 é
a área do reservatório da PCH São Joaquim e o ponto 7 a jusante da PCH São Joaquim.
A coleta foi feita em recipientes de polietileno. A seguir as amostras foram submetidas a
filtração e análise.
A cada coleta foram realizados os seguintes passos: lavou-se o frasco de polietileno, junto
com a tampa, com a própria água a ser coletada, desprezou-se essa água utilizada, encheu-
se o frasco com a amostra, vedando-o bem, como recomendado por Schneider Filho (1992),
os frascos foram posteriormente identificados e em seguida congelados.
Os ânions cloreto, fluoreto e brometo são estáveis em solução, assim como todos os cátions
analisados. Entretanto a concentração de nitrato, nitrito e fosfato são afetadas pela atividade
biológica, que pode ser minimizar com a filtração através de filtros de 0,45 µm. A
concentração de fosfato pode ser afetada por reações de hidrólise das suas formas
poliméricas, possivelmente presentes na amostra. A oxidação de nitrito e sulfito pode
resultar em concentração mais elevada de, respectivamente, nitrato e sulfato, por isso o
5
6. VII Jornada de Iniciação Científica - 2011
congelamento das amostras foi necessário, até que se tivesse o condicionamento do
instrumento.
Determinação dos analitos: A determinação de ânions e cátions, em amostras de água
natural, será realizada empregando a técnica da cromatografia de íons. O método permite a
determinação simultânea das espécies. E tem como base a separação dos analitos por meio
de uma coluna de troca aniônica, no caso de ânions, e de troca catiônica, no caso de
cátions, de acordo com a afinidade que cada analito apresenta com a fase estacionária.
O reconhecimento de cada analito é realizado através da comparação do tempo de retenção
do pico da amostra com o tempo de retenção da solução padrão de cada analito, enquanto
que, a concentração é determinada pela comparação da área do pico do analito com uma
curva de calibração construída por uma série de soluções padrão em concentrações
diferentes de cada analito.
Para as determinações citadas utilizou-se um cromatógrafo de íons da marca Metrohm
modelo 792 Basic IC e coluna para ânions de alta resolução da marca Metrohm modelo
Metrosep A Supp 5 - 250 utilizada com supressor químico (somente para a determinação
dos ânions), além dos reagentes básicos, sendo que a coluna de cátions é também da
Metrohm modelo Metrosep C 4 – 250.
Os padrões utilizados foram preparados a partir dos sais da marca Merck, preparando-se
uma solução estoque de 100mg/L de cada analito.A solução de trabalho de cada analito foi
preparada a partir da solução estoque com diluições adequadas. O eluente usado para a
análise aniônica foi uma solução de 1mmol de NaHCO3 e 3.2 mmol de Na2CO3 enquanto
que para a análise catiônica foi utilizada uma solução de 2.7 mmol de ácido oxálico.
Com as soluções de trabalho para cada analito construiu-se uma curva de calibração e em
seguida analisou-se os ânions e depois cátions, determinando-se as áreas obtidas nos picos
de cada analito em triplicata. Esses valores foram aplicados na curva analítica dos padrões
obtendo-se as respectivas concentrações das espécies.
Resultados e Discussão
O sódio é um elemento o qual está presente em todas as águas naturais, já que ele está
entre os 10 elementos mais abundantes na Terra e seus sais são altamente solúveis em
água, encontrando-se na forma iônica (Na+), e nas plantas e animais, já que é um dos
elementos essenciais para os organismos vivos. O aumento das concentrações de sódio na
água pode provir de lançamentos de esgotos domésticos e efluentes industriais. Uma
concentração acima de 200 mg/L já confere um gosto ruim a água, todavia freqüentemente
6
7. Universidade Presbiteriana Mackenzie
as concentrações de sódio não ultrapassam 50 mg/L. A OMS estabelece um valor limite de
sódio de 200 mg/L. (CETESB, 2009)
Sódio
25
Concentração mg/L
20
15
Janeiro
10
Abril
5
Agosto
0
1 2 3 4 5 6 7
Pontos
Figura 4: Resultados obtidos, em triplicata, para as concentrações do íon sódio, em mg/L, nos três meses de
coleta e nos diferentes pontos de amostragem.
Como é possível notar os valores das concentrações de sódio estão dentro da normalidade,
há uma relação de constância em todos os pontos com exceção do ponto quatro no mês de
janeiro o qual apresenta uma concentração mais elevada quando em comparação com os
outros pontos, este fato pode estar correlacionado com algum fator exógeno, já que as
concentrações dos outros meses no mesmo ponto não apresentam valores muito elevados.
Outro fator que justifica este aumento no ponto quatro é o fato de que nesse mês os valores
das concentrações são os menores em quase todos os pontos exceto o dois, isto pode ser
decorrência do maior índice de chuva nesse mês que pode ter diluído os íons.
O gráfico abaixo mostra a precipitação em centímetros para os três meses analisados:
Precipitação
35
30
25
20
15
cm
10
5
0
Fonte: http://meteorologia.pt.msn.com/
7
8. VII Jornada de Iniciação Científica - 2011
Abaixo se encontram descritos os gráficos dos íons analisados para os meses de janeiro,
abril e agosto:
O mês de abril é o que apresenta à maior a concentração em praticamente todos os pontos,
uma explicação para tal fato pode ser o intemperismo e a lixiviação, decorrente da
precipitação elevada nos meses anteriores, que podem ter colaborado aumentando a
dissolução de minerais e rochas, favorecendo o transporte desses íons. No mês de agosto
houve uma baixa precipitação, o que ocorre também em julho e junho sendo que nem a
precipitação nem fenômenos como lixiviação e intemperismo influíram de maneira
significativa nesse mês.
Observa-se na figura 4 que os pontos quatro, um , dois e cinco apresentam concentrações
mais altas do que os pontos sete e três, a localização desses pontos é determinante para
isso, já que o ponto quatro é o encontro das duas PCHs e os pontos um, cinco, dois, seis as
montantes e áreas de reservatório respectivamente, os quais se encontram muito próximos
as pequenas centrais, em contrapartida os pontos sete e três são as jusantes das PCHs e
encontram-se relativamente afastados das mesmas.
As concentrações de potássio em águas naturais são usualmente baixas, já que rochas que
contenham potássio apresentam grande resistência ao tempo. Entretanto, sais de potássio,
como por exemplo, nitrato de potássio e o cloreto de potássio são largamente usados como
fertilizantes para agricultura, entrando nas águas doces através das descargas de áreas
agrícolas. Além disso outros sais de potássio são largamente utilizados na industria. O
potássio é usualmente encontrado na forma iônica e os sais são altamente solúveis. Ele é
pronto para ser incorporado em estruturas minerais e acumulado pela biota aquática, pois é
um elemento nutricional essencial assim como o sódio. As concentrações em águas naturais
são usualmente menores que 10 mg/L. (CETESB, 2009)
Potássio
3
Concentração mg/L
2,5
2
1,5 Janeiro
1 Abril
0,5 Agosto
0
1 2 3 4 5 6 7
Pontos
Figura 5: Resultados obtidos, em triplicata, para as concentrações do íon potássio, em mg/L, nos três meses de
coleta e nos diferentes pontos de amostragem.
8
9. Universidade Presbiteriana Mackenzie
Observa-se na figura 5 que as concentrações de potássio também estão em uma faixa
considerada normal, é possível notar que essas são bem constantes para cada mês, e em
cada ponto amostrado. O mês de abril é o que possui as concentrações mais altas por um
motivo análogo ao sódio levando em conta a grande precipitação dos meses anteriores,
sendo o mês de janeiro o que apresenta as menores concentrações.
Novamente os pontos um, dois, quatro e cinco apresentam as maiores concentrações,
sendo o ponto quatro o de concentração mais alta, também pelos mesmos motivos do sódio.
O cálcio é o quinto elemento em abundância na crosta terrestre (1,6% em massa),
encontrando-se principalmente na forma de seus minerais e rochas, os quais têm muito uso
industrialmente, como a formação de cal e cimento. Sua presença em água está ligada
diretamente com o intemperismo e a lixiviação de seus minerais e rochas, sendo encontrado
na forma de seu íon (Ca2+). Ao lado do magnésio é o principal fator que determina a dureza
da água. (LEE, 2003)
Cálcio
25
Concentração mg/L
20
15
Janeiro
10
Abril
5
Agosto
0
1 2 3 4 5 6 7
Pontos
Figura 6: Resultados obtidos, em triplicata, para as concentrações do íon cálcio, em mg/L, nos três meses de
coleta e nos diferentes pontos de amostragem.
Na figura 6, novamente é possível perceber que para um mesmo mês os dados são bem
constantes em dados pontos amostrados, no mês de abril como também ocorre com os íons
sódio e potássio a concentração é mais elevada, seguida dos meses de agosto e janeiro. No
ponto sete em janeiro houve um aumento anormal da concentração, este ponto é a área do
reservatório da PCH São Joaquim, e seu aumento não pode ser justificado pelos fatores
considerados até então.
O magnésio é o sétimo elemento mais abundante na crosta terrestre (2% em massa),
encontrado principalmente na água do mar e em seus minerais, como magnesita e dolomita.
A solubilidade em água dos sais de magnésio é grande, e sua presença em águas
superficiais geralmente decorre da dissolução de seus minerais e rochas. Industrialmente o
magnésio é muito usado na composição de ligas junto com o alumínio e na industria
9
10. VII Jornada de Iniciação Científica - 2011
farmacêutica, portanto efluentes industriais provenientes dessas industrias podem conter
magnésio.
Ao lado do cálcio o magnésio é um dos íons mais importantes na determinação da dureza
da água. (LEE, 2003)
Magnésio
Concentração mg/L 15
10
Janeiro
5 Abril
Agosto
0
1 2 3 4 5 6 7
Pontos
Figura 7: Resultados obtidos, em triplicata, para as concentrações do íon magnésio, em mg/L, nos três meses de
coleta e nos diferentes pontos de amostragem.
A figura 7 representa as concentrações de magnésio. Quando analisamos a concentração
do magnésio em relação aos três meses notamos o mesmo padrão observado para os
outros cátions, entretanto, ponto a ponto essa relação muda. Os pontos um, dois e três são
os que apresentam as maiores concentrações nos meses de abril e agosto, e os demais
pontos concentrações menores, esses três pontos são provenientes apenas da PCH São
José a qual claramente influi de alguma maneira na concentração desse íon nesses dois
meses, já que é possível estabelecer o mesmo raciocínio utilizado para os outros cátions no
mês de janeiro, o qual possui o mesmo padrão de concentração.
O cloreto que se apresenta nas águas subterrâneas, oriundo da percolação da água através
de solos e rochas. Nas águas superficiais, são fontes importantes de cloreto as descargas
de esgotos sanitários, sendo que cada pessoa expele através da urina cerca 4 g de cloreto
por dia, que representam cerca de 90 a 95% dos excretos humanos. O restante é expelido
pelas fezes e pelo suor (WHO, 2009). Tais quantias fazem com que os esgotos apresentem
concentrações de cloreto que ultrapassam 15 mg/L. Diversos são os efluentes industriais
que apresentam concentrações de cloreto elevadas como os da indústria do petróleo,
algumas indústrias farmacêuticas, curtumes entre outros. Nas regiões costeiras, através da
chamada intrusão da cunha salina, são encontradas águas com níveis altos de cloreto. Nas
águas tratadas, a adição de cloro puro ou em solução leva a uma elevação do nível de
cloreto, resultante das reações de dissociação do cloro na água. A Resolução CONAMA nº
357, de 17 de março de 2005 estabelece um valor limite de 250 mg/L de cloreto. (CETESB,
2009)
10
11. Universidade Presbiteriana Mackenzie
Cloreto
30,00
Concentração mg/L
25,00
20,00
15,00 Janeiro
10,00 Abril
5,00
Agosto
0,00
1 2 3 4 5 6 7
Pontos
Figura 8: Resultados obtidos, em triplicata, para as concentrações do íon cloreto, em mg/L, nos três meses de
coleta e nos diferentes pontos de amostragem.
Como mostra a figura 7 as concentrações de cloreto encontram-se dentro do limite
estabelecido, diferente dos cátions, nos quais o mês em que havia maior concentração era o
de abril, nos ânions é na verdade agosto que apresenta a maior concentração, os pontos
dois e cinco correspondentes a área dos reservatórios das duas PCHs são os que
apresentam a maior concentração em abril, e o ponto quatro no mês de agosto, este ponto
localiza-se entre as duas PCHs sendo o ponto no qual ocorre o encontro dos compostos
provenientes das duas pequenas centrais. Lembrando que o mês de janeiro foi o que mais
choveu, conseqüentemente o volume de água aumentou e diluiu mais os íons, diminuindo
suas concentrações.
A ocorrência de nitrogênio em águas naturais pode provir de diversas fontes. Dessas fontes
a principal talvez seja os esgotos domésticos, devido à presença de proteínas, e nitrogênio
amoniacal, provenientes da hidrólise da uréia. Algumas industrias químicas como as
farmacêuticas e as petroquímicas também contribuem para o aumento das concentrações
das espécies da série do nitrogênio Outra fonte importante é a fixação de nitrogênio por
bactérias e algas, as quais captam o nitrogênio atmosférico em preseça de luz, aumentando
o nível de nitrogênio orgânico na água. O nitrogênio assim como o potássio é utilizado em
fertilizantes sendo que descargas provenientes de áreas agrícolas colaboram pra um
aumento de concentração. A série do nitrogênio corresponde nitrogênio orgânico,
amoniacal, nitrito e nitrato. Sendo que as duas últimas são as formas oxidadas. Os
compostos de nitrogênio são nutrientes para processos biológicos e são caracterizados
como macros nutrientes, pois, depois do carbono, o nitrogênio é o elemento exigido em
maior quantidade pelas células vivas. Quando descarregados nas águas naturais,
conjuntamente com o fósforo e outros nutrientes presentes nos despejos, provocam o
enriquecimento do meio, tornando-o eutrofizado. A eutrofização pode possibilitar o
crescimento mais intenso de seres vivos que utilizam nutrientes, especialmente as algas. A
11
12. VII Jornada de Iniciação Científica - 2011
grande concentração de algas podem trazer prejuízos aos múltiplos usos dessas águas,
prejudicando seriamente o abastecimento público ou causando poluição decorrente da
morte e decomposição desses organismos. O controle da eutrofização, através da redução
do aporte de nitrogênio é comprometido pela multiplicidade de fontes, algumas muito difíceis
de serem controladas como a fixação do nitrogênio atmosférico, por parte de alguns gêneros
de algas. Por isso, deve-se investir preferencialmente no controle das fontes de fósforo. A
Resolução CONAMA nº 357, de 17 de março de 2005 estabelece um valor de 10,0 mg/L de
nitrato.
Nitrato
6,00
Concentração mg/L
5,00
4,00
3,00 Janeiro
2,00 Abril
1,00 Agosto
0,00
1 2 3 4 5 6 7
Pontos
Figura 9: Resultados obtidos, em triplicata, para as concentrações do íon nitrato, em mg/L, nos três meses de
coleta e nos diferentes pontos de amostragem.
Observa-se na figura 9 que os valores de nitrato encontram-se dentro do estabelecido.
Novamente os meses de abril e agosto apresentam as maiores concentrações, enquanto o
mês de janeiro apresenta os menores valores.
O nitrito também pertence a série do nitrogênio, e possui praticamente as mesmas fontes
que o nitrato, estes dois íons estão relacionados entre si por processos redox, sendo o
nitrato produto da oxidação do nitrito. A Resolução CONAMA nº 357, de 17 de março de
2005 estabelece um valor limite de 1,0 mg/L de nitrito.
Nitrito
0,20
Concentração mg/L
0,15
0,10 Janeiro
0,05 Abril
Agosto
0,00
1 2 3 4 5 6 7
Pontos
Figura 10: Resultados obtidos, em triplicata, para as concentrações do íon nitrito, em mg/L, nos três meses de
coleta e nos diferentes pontos de amostragem.
12
13. Universidade Presbiteriana Mackenzie
A figura 10 representa as concentrações de nitrito obtidas experimentalmente. Os valores de
nitrito encontram-se dentro dos limites estabelecidos, no entanto apresentam resultados
diferentes em relação ao nitrato. As concentrações maiores foram encontradas no mês de
agosto em todos os pontos. È possível perceber uma relação clara desse ânion com a
chuva, já que as concentrações seguem uma ordem inversa a de precipitação.
As descargas de esgotos são a principal fonte de descarga de fósforo em águas naturais.
Principalmente devido à matéria orgânica fecal e aos detergentes em pó empregados em
uso doméstico. Efluentes industriais como a industria de fertilizantes são também
responsáveis pela emissão de fósforo. Assim como o nitrogênio o fósforo possui varias
formas diferentes quando em águas naturais, os fosfatos orgânicos são a forma na qual o
fósforo está ligado à moléculas orgânicas, os ortofosfatos são representados basicamente
pelas formas inorgânicas nas quais o fósforo pode se combinar com cátions formando sais
nas águas, além dessa formas também estão presentes os polifosfatos, orfosfatos
condensados, polímeros de ortofosfatos. Os polímeros de ortofosfato não apresentam
relevância no monitoramento de águas naturais. pois esses sofrem hidrólise, e acabam por
se transformar em ortofosfatos. A Resolução CONAMA nº 357, de 17 de março de 2005
estabelece um valor limite 0,02 mg/L de fósforo.
Fósforo
5,00
Concentração mg/L
4,00
3,00
Janeiro
2,00
Abril
1,00
Agosto
0,00
1 2 3 4 5 6 7
Pontos
Figura 11: Resultados obtidos, em triplicata, para as concentrações do íon fósforo, em mg/L, nos três meses de
coleta e nos diferentes pontos de amostragem.
A figura 11 representa os resultados das concentrações de íon fósforo.
O fósforo encontra-se em quase todos os pontos com valores acima do estabelecido,
principalmente no mês de agosto no qual houve menos precipitação, o ponto um referente a
esse mês apresenta o maior valor, sendo esse ponto correspondente a montante da PCH
São José.
As fontes principais de sulfato em águas naturais são dissolução de rochas e solos, sendo
que as principais fontes antrópicas nas águas superficiais são as descargas de esgotos
13
14. VII Jornada de Iniciação Científica - 2011
domésticos e efluentes industriais. A ingestão excessiva de sulfato pode provocar efeito
laxativo. A Resolução CONAMA nº 357, de 17 de março de 2005 estabelece um valor de
250 mg/L para o sulfato. As concentrações de sulfato encontram-se bem abaixo dos valores
estabelecidos pelo CONAMA, os maiores valores ocorrem no mês de agosto, todavia no
mês de abril também encontram-se valores elevados. Como mostra a figura 12 abaixo.
Sulfato
16,00
Concentração mg/L
14,00
12,00
10,00
8,00 Janeiro
6,00 Abril
4,00
2,00 Agosto
0,00
1 2 3 4 5 6 7
Pontos
Figura 12: Resultados obtidos, em triplicata, para as concentrações do íon sulfato, em mg/L, nos três meses de
coleta e nos diferentes pontos de amostragem.
Dentre todos os elementos químicos o flúor é o mais eletronegativo, por essa razão ele
quase nunca é encontrado em sua forma elementar, sendo muito mais abundante em sua
forma combinada, como o íon fluoreto. Ele ocorre principalmente na forma de seus minerais,
fluorita e criolita.
Fluoreto
2,5
Concentração mg/L
2
1,5
Janeiro
1
Abril
0,5
Agosto
0
1 2 3 4 5 6 7
Pontos
Figura 13: Resultados obtidos, em triplicata, para as concentrações do íon fluoreto, em mg/L, nos três meses de
coleta e nos diferentes pontos de amostragem.
Efluentes industriais descarregam fluoreto nas águas naturais, tais como as indústrias de
vidro e de fios condutores de eletricidade. Um dos usos do fluoreto é a sua aplicação as
14
15. Universidade Presbiteriana Mackenzie
águas de abastecimento no combate a cárie dentária, atuando sobre a hidroxiapatita
diminuindo sua solubilidade, tornando a parte mineralizada dos dentes mais resistente a
ação das bactérias e atuando sobre enzimas, as quais dissolvem o material calcificante dos
dentes. Todavia o excesso de flúor pode causar fluorose dentária, por isso a fluoretação da
água deve ser feita com extremo cuidado. A Portaria 518/04 estabelece um valor máximo
permitido para fluoreto de 1,5 mg/L na água potável. Observou-se na figura 13 que as
maiores concentrações de fluoreto encontram-se no mês de agosto e na maior parte dos
pontos ultrapassa o valor máximo permitido, enquanto que nos demais meses a
concentração está dentro dos limites estabelecidos.
Conclusão
Após acompanhamento, durante os 3 meses de coleta nos 7 pontos amostrados concluiu-se
por meio de uma análise individual dos íons, que os valores de sódio partem de um mínimo
de concentração em mg/L de 3,63 à 22,9, sendo que a OMS estabelece um valor abaixo de
200 mg/L como ideal, portanto as concentrações para o sódio estão muito abaixo do valor
limite estabelacido.
O potássio foi o analito o qual apresentou os valores de concentração mais constantes,
partindo de um mínimo de 0,73 mg/L até um máximo de 2,61 mg/L, encontrando-se dentro
da normalidade.
As concentrações de cálcio apresentaram valores relativamente constantes para cada mês,
estando como o sódio e o potássio dentro dos valores esperados. O ponto sete no mês de
janeiro apresenta o valor máximo mensurado de 20,24 mg/L, sendo o valor mínimo
pertencente ao mesmo mês de valor 5,4 mg/L.
O magnésio tem seus valores mais baixos de concentração no mês de janeiro, e seus
valores mais altos no mês de abril como foi observado para os outros cátions, partindo de
um mínimo de 1,8 mg/L em janeiro até um máximo de 13,8 mg/L em abril.
Nos ânions os valores máximos de concentração assim como nos cátions se localizaram
também nos meses de abril e agosto, a análise de cloreto mostra um máximo de 24,52 mg/L
em abril, ainda muito abaixo do limite estabelecido pelo CONAMA de 250mg/L, e um valor
mínimo de 2,89 mg/L em janeiro.
A análise tanto de nitrato como de nitrito nos permite dizer que esse dois ânions também
estão dentro dos limites estabelecidos pelo CONAMA, já que o valor máximo encontrado
para nitrato é de 3,58 mg/L no mês de abril sendo o limite de 10mg/L. Para o nitrito o valor
máximo é de 0,16 ainda bem abaixo do limite estabelecido de 1mg/L.
15
16. VII Jornada de Iniciação Científica - 2011
O sulfato o qual apresenta um valor máximo estabelecido pelo CONAMA de 250 mg/L,
possui uma faixa de valores bem abaixo desse valor, assim como todos os outros analitos
discutidos até o momento. O valor máximo mensurado é de 14,98 mg/L e o mínimo de 1,40
mg/L.
Os ânions fósforo e fluoreto possuem alguns de seus valores fora dos limites estabelecidos,
os quais são 0,020 mg/L e 1,4 mg/L respectivamente.
No caso do fluoreto os valores elevados encontram-se dentro de um único mês, no caso o
mês de agosto, registrando-se um valor máximo de 2,35 mg/L nesse mês, um valor cerca de
68 % acima do limite estabelecido.
O ânion fósforo é a maior preocupação, suas concentrações apresentam valores acima dos
limites em quase todos os pontos, e em todos os meses, o valor máximo medido é de 4,09
mg/L sendo cerca de 204,5 vezes acima do valor permitido. A explicação para isto está
relacionada com o entorno da área estuda, a qual é predominantemente agrícola, sendo
possível uma contaminação por alguns agentes químicos usados para a fertilização do solo.
Em sua totalidade o ponto quatro é o que apresenta as maiores concentrações,
provavelmente em decorrência de sua localização entre as duas PCHs, o que faz com que
ele acabe por concentrar a maior quantidade de analitos, já que recebe o fluxo proveniente
das duas pequenas centrais.
Conclui-se também, que através dos dados das concentrações dos analitos é possível
estabelecer uma clara relação entre a precipitação e as concentrações dos íons, sendo essa
a principal responsável por fenômenos comop lixiviação e intemperismo. Esses fatores
justificam a predominância de maiores valores nos meses de abril e agosto, enquanto no
mês de janeiro encontram-se os menores valores.
Finalmente pode-se concluir que até o momento não foi constado nenhum grande impacto
na avaliação dos parâmetros químicos considerando-se os pontos analisados, com exceção
dos íons fósforo e fluoreto, para os quais é necessária uma análise mais minuciosa a fim de
determinar os possíveis agentes responsáveis pelo aumento das concentrações destes dois
analitos.
16
17. Universidade Presbiteriana Mackenzie
Referências
ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica). Banco de Informação de Gerações.
2011.Disponível em:
http://www.aneel.gov.br/aplicacoes/capacidadebrasil/OperacaoCapacidadeBrasil.asp.
Acesso em 28/03/2011.
BASNYAT, P; TEETER, L. D; LOCKABY, B. G; FLYNN,K. M. The use of remote sensing
and GIS in the watershed level analyses of non-point source pollution problems.
Forest Ecology and Management, v. 128, p. 65-73. 2000.
YUKSEL, I. As a renewable energy hydropower for sustainable development in Turkey.
Renewable and Sustainable Energy Reviews, Sakarya, v. 14, n. 9, p. 3213-3219, dez. 2010.
BRASIL, 2009. Ministério de Minas e Energia. Programa de Incentivo às Fontes
Alternativas de Energia Elétrica. http://www.mme.gov.br/programs_display.do?chn=87716
Acesso em 28/03/2011
CETESB (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), 2009. IQA - Índices de
Qualidade da Água. Disponível em:
http://www.cetesb.sp.gov.br/Agua/rios/indice_iap_iqa.asp. Acesso 23/10/2009.
CONAMA, 2005 – Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução número 357/2005.
Disponível em: http//www.mma.gov.br. Acesso em: 23 out 2009.
FURLAN, Natália; CALIJURI Maria do Carmo e CUNHA Caroline de Andrade Gomes, 2009.
Qualidade da Água e do Sedimento Avaliada a Partir da Concentração de Nutrientes
Totais - Minerva, 6(1): 91-98.
KOSA, Preeyaphorn et al. The potential micro-hydropower projects in Nakhon
Ratchasima province, Thailand. Renewable Energy, Nakhon, v. 36, n. 3, p. 1133-1337,
mar. 2011.
LEE, John David. Química Inorgânica não tão concisa. 1. ed. São Paulo: Edgard Blucher,
2003.
SOUSA Wanderley Lemgruber de. Impacto Ambiental de Hidrelétricas: Uma Análise
Comparativa de Duas Abordagens. 2000. Tese( Mestrado em Ciências)-Universidade
Federal do Rio de Janeiro,Rio de Janeiro. 154p.
TIAGO Geraldo Lucio et al. A Evolução Histórica do Conceito das Pequenas Centrais
Hidrelétricas no Brasil. Florianópolis, abr. 2006.
17
18. VII Jornada de Iniciação Científica - 2011
WHO. Chemical hazards in drinking-water. Disponível em:
http://www.who.int/water_sanitation_health/dwq/chemicals/en//www.who.int/water_sanitation
_health/dwq/chemicals/en/. Acesso 05/04/2011.
SCHNEIDER FILHO DA et al. Fluoretação da água: como fazer a vigilância sanitária? Ed.
Rede Cedros, Rio de Janeiro, RJ.1992.
Contato: luiszhenrique@hotamail.com e mauravr@mackenzie.com
18