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Profª Cacília Nogueira – Língua
portuguesa (LITERATURA)
•Graduada em Letras(Português/Inglês) pela UENP(Universidade Estadual do
Norte do Paraná) e pela Universidade de Sorocaba
•Pós-graduada em Gestão Escolar pela UNAR(Centro Universitário de Araras
Dr. Edmundo Ulson)
•Professora da Rede Estadual de Ensino há 11 anos
•Atualmente Professora de língua portuguesa da Escola Estadual de Ensino
Integral prof. Antônio Berreta
Canais de comunicação
• Canal no Youtube – Cacília Nogueira
- divulgação de trabalho com os estudantes
• Blog – http://cacilianogueira.blogspot.com.br/
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DENOTAÇÃO E CONOTAÇÃO
• DENOTAÇÃO - é o uso da palavra com seu sentido
original (significado que aparece no dicionário)
• Ex: Pedra é uma matéria mineral sólida, dura, da
natureza das rochas.
• CONOTAÇÃO- é o uso da palavra com um
significado diferente do original, criado pelo
contexto (sentido figurado)
• Ex: Você tem um coração de pedra
DENOTAÇÃO E CONOTAÇÃO
• DENOTAÇÃO – sentido REAL/LITERAL
• CONOTAÇÃO- sentido FIGURADO/LITERÁRIO
VEJA MAIS EXEMPLOS
• Ontem comprei meio metro de pedra para
construir um muro
• Joana é uma pedra no meu sapato
GÊNEROS LITERÁRIOS
NARRATIVO LÍRICO DRAMÁTICO
MUNDO EXTERNO SUBJETIVIDADE(emoções) TEATRO
HISTÓRIA NARRADA EU LÍRICO (poesia) TEXTO ENCENADO
Ex: Romance, fábula... Ex: “Os Lusíadas”(Camões) Ex: Autos e textos teatrais
Figuras de linguagem
• Ajudam o autor em seu fazer literário
Figuras de linguagem mais comuns
Música para lembrar
Dona Maria
Deixa eu namorar a sua
filha
Vai me desculpando a
ousadia
Essa menina é um
desenho no céu
Que Deus pintou e
jogou fora o pincel
Tu é trevo de quatro folhas
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E as folhas caídas no chão
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E a flor conhece o beija-flor
E ele lhe apresenta o amor
E diz que o frio é uma fase ruim
Que ela era a flor mais linda do
jardim
E a única que suportou
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seu calor
Música para lembrar
Se você não quer falar de amor
Fica sabendo que tem fila pra usar
meu cobertor
Não pega pesado, meu amor
Te dou um cheiro e cê vai ver, cê vai
ver
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Deixa!
Deixa mesmo de ser importante
Vai deixando a gente pra outra hora
Vai tentar abrir a porta desse amor
Quando eu tiver jogado a chave fora
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VIU
• POEMAS NEGROS (JORGE DE LIMA) –
VESTIBULAR UNICAMP – 1947 – 2ª GERAÇÃO
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• História e cultura do negro associada a cultura
nordestina
POEMA MAIS FAMOSO DO LIVRO
“O Sinhô foi açoitar
sozinho a negra Fulô.
A negra tirou a saia
e tirou o cabeção,
de dentro dêle pulou
nuinha a negra Fulô.
Essa negra Fulô!
Essa negra Fulô!
Ó Fulô! Ó Fulô!
Cadê, cadê teu Sinhô
que Nosso Senhor me mandou?
Ah! Foi você que roubou,
foi você, negra Fulô?
Essa negra Fulô!”
(Jorge de Lima)
“A Sinhá mandou arrebentar-lhe os dentes:
Fute, Cafute, Pé-de-pato, Não-sei-que-diga,
avança na branca e me vinga.
Exu escangalha ela, amofina ela,
amuxila ela que eu não tenho defesa de homem,
sou só uma mulher perdida neste mundão.
Neste mundão.
Louvado seja Oxalá.
Para sempre seja louvado.”
(Idem, p.164.)
Essas duas cenas de ciúmes concluem dois textos
diferentes de Jorge de Lima. A primeira pertence
ao conhecido poema modernista “Essa negra
Fulô”; a segunda, ao poema “História”, de Poemas
Negros (1947). Em relação a “Essa negra Fulô”, o
poema “História”, especificamente, representa
a)a reiteração da denúncia das relações de poder,
muito arraigadas no sistema escravocrata, que
colocam no mesmo plano violências raciais e
sexuais.
b)a passagem de uma caracterização da mulher negra
como sedutora para uma postura solidária em
relação à escrava, que explicita as estratégias
compensatórias de que se vale para sobreviver.
c)a permanência de uma visão pitoresca sobre a
situação da mulher negra nos engenhos de açúcar,
que oculta os mecanismos de poder que garantiam
sua exploração.
d)a superação da visão idílica da vida na senzala,
graças a uma postura realista e social, que revela a
violência das relações entre senhores e escravos
“O Sinhô foi açoitar
sozinho a negra Fulô.
A negra tirou a saia
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Literatura aula 1- 17/02/18

  • 1. Profª Cacília Nogueira – Língua portuguesa (LITERATURA) •Graduada em Letras(Português/Inglês) pela UENP(Universidade Estadual do Norte do Paraná) e pela Universidade de Sorocaba •Pós-graduada em Gestão Escolar pela UNAR(Centro Universitário de Araras Dr. Edmundo Ulson) •Professora da Rede Estadual de Ensino há 11 anos •Atualmente Professora de língua portuguesa da Escola Estadual de Ensino Integral prof. Antônio Berreta
  • 2. Canais de comunicação • Canal no Youtube – Cacília Nogueira - divulgação de trabalho com os estudantes • Blog – http://cacilianogueira.blogspot.com.br/ - materiais das aulas - exercícios com gabarito para treino
  • 3. CRONOGRAMA PROVÁVEIS DATA DE AULA 17/02 Introdução à Literatura - O que é literatura, figuras de linguagem, gêneros literários – exercícios para fixar 24/03* Quinhentismo, Barroco, Arcadismo – exercícios para fixar 12/05 Romantismo – exercícios para fixar 23/06 Realismo e Naturalismo– exercícios para fixar 25/08 Simbolismo, Parnasianismo – exercícios e paródia para fixar 06/10 Pré-Modernismo e Modernismo – exercícios e paródia para fixar
  • 4.
  • 5.
  • 7. DENOTAÇÃO E CONOTAÇÃO • DENOTAÇÃO - é o uso da palavra com seu sentido original (significado que aparece no dicionário) • Ex: Pedra é uma matéria mineral sólida, dura, da natureza das rochas. • CONOTAÇÃO- é o uso da palavra com um significado diferente do original, criado pelo contexto (sentido figurado) • Ex: Você tem um coração de pedra
  • 8. DENOTAÇÃO E CONOTAÇÃO • DENOTAÇÃO – sentido REAL/LITERAL • CONOTAÇÃO- sentido FIGURADO/LITERÁRIO
  • 9. VEJA MAIS EXEMPLOS • Ontem comprei meio metro de pedra para construir um muro • Joana é uma pedra no meu sapato
  • 10. GÊNEROS LITERÁRIOS NARRATIVO LÍRICO DRAMÁTICO MUNDO EXTERNO SUBJETIVIDADE(emoções) TEATRO HISTÓRIA NARRADA EU LÍRICO (poesia) TEXTO ENCENADO Ex: Romance, fábula... Ex: “Os Lusíadas”(Camões) Ex: Autos e textos teatrais
  • 11. Figuras de linguagem • Ajudam o autor em seu fazer literário
  • 12. Figuras de linguagem mais comuns
  • 13.
  • 14.
  • 15.
  • 16. Música para lembrar Dona Maria Deixa eu namorar a sua filha Vai me desculpando a ousadia Essa menina é um desenho no céu Que Deus pintou e jogou fora o pincel
  • 17. Tu é trevo de quatro folhas É manhã de domingo à toa Conversa rara e boa Pedaço de sonho que faz meu querer acordar Pra vida Ai ai ai
  • 18.
  • 19.
  • 20. Música para lembrar Deixa esse cara de lado Você apenas escolheu o cara errado Sofre no presente por causa do seu passado Do que adianta chorar pelo leite derramado? Põe aquela roupa e o batom Entra no carro, amiga, aumenta o som
  • 21.
  • 22. Música para lembrar E as folhas caídas no chão da estação que não tem cor E a flor conhece o beija-flor E ele lhe apresenta o amor E diz que o frio é uma fase ruim Que ela era a flor mais linda do jardim E a única que suportou Merece conhecer o amor e todo o seu calor
  • 23.
  • 24. Música para lembrar Se você não quer falar de amor Fica sabendo que tem fila pra usar meu cobertor Não pega pesado, meu amor Te dou um cheiro e cê vai ver, cê vai ver
  • 25.
  • 26. Música para lembrar Deixa! Deixa mesmo de ser importante Vai deixando a gente pra outra hora Vai tentar abrir a porta desse amor Quando eu tiver jogado a chave fora
  • 27.
  • 28.
  • 29. ANÁLISE DE OBRA... –TURMA 2 NÃO VIU • POEMAS NEGROS (JORGE DE LIMA) – VESTIBULAR UNICAMP – 1947 – 2ª GERAÇÃO DO MODERNISMO
  • 30.
  • 31.
  • 32. MUSICALIDADE SENSUALIDADE FEMININA INSPIRAÇÃO CRISTÃ NOS SONETOS
  • 33.
  • 34. TEMÁTICA • História e cultura do negro associada a cultura nordestina
  • 35. POEMA MAIS FAMOSO DO LIVRO
  • 36.
  • 37. “O Sinhô foi açoitar sozinho a negra Fulô. A negra tirou a saia e tirou o cabeção, de dentro dêle pulou nuinha a negra Fulô. Essa negra Fulô! Essa negra Fulô! Ó Fulô! Ó Fulô! Cadê, cadê teu Sinhô que Nosso Senhor me mandou? Ah! Foi você que roubou, foi você, negra Fulô? Essa negra Fulô!” (Jorge de Lima) “A Sinhá mandou arrebentar-lhe os dentes: Fute, Cafute, Pé-de-pato, Não-sei-que-diga, avança na branca e me vinga. Exu escangalha ela, amofina ela, amuxila ela que eu não tenho defesa de homem, sou só uma mulher perdida neste mundão. Neste mundão. Louvado seja Oxalá. Para sempre seja louvado.” (Idem, p.164.) Essas duas cenas de ciúmes concluem dois textos diferentes de Jorge de Lima. A primeira pertence ao conhecido poema modernista “Essa negra Fulô”; a segunda, ao poema “História”, de Poemas Negros (1947). Em relação a “Essa negra Fulô”, o poema “História”, especificamente, representa a)a reiteração da denúncia das relações de poder, muito arraigadas no sistema escravocrata, que colocam no mesmo plano violências raciais e sexuais. b)a passagem de uma caracterização da mulher negra como sedutora para uma postura solidária em relação à escrava, que explicita as estratégias compensatórias de que se vale para sobreviver. c)a permanência de uma visão pitoresca sobre a situação da mulher negra nos engenhos de açúcar, que oculta os mecanismos de poder que garantiam sua exploração. d)a superação da visão idílica da vida na senzala, graças a uma postura realista e social, que revela a violência das relações entre senhores e escravos
  • 38. “O Sinhô foi açoitar sozinho a negra Fulô. A negra tirou a saia e tirou o cabeção, de dentro dêle pulou nuinha a negra Fulô. Essa negra Fulô! Essa negra Fulô! Ó Fulô! Ó Fulô! Cadê, cadê teu Sinhô que Nosso Senhor me mandou? Ah! Foi você que roubou, foi você, negra Fulô? Essa negra Fulô!” (Jorge de Lima) “A Sinhá mandou arrebentar-lhe os dentes: Fute, Cafute, Pé-de-pato, Não-sei-que-diga, avança na branca e me vinga. Exu escangalha ela, amofina ela, amuxila ela que eu não tenho defesa de homem, sou só uma mulher perdida neste mundão. Neste mundão. Louvado seja Oxalá. Para sempre seja louvado.” (Idem, p.164.) Essas duas cenas de ciúmes concluem dois textos diferentes de Jorge de Lima. A primeira pertence ao conhecido poema modernista “Essa negra Fulô”; a segunda, ao poema “História”, de Poemas Negros (1947). Em relação a “Essa negra Fulô”, o poema “História”, especificamente, representa a)a reiteração da denúncia das relações de poder, muito arraigadas no sistema escravocrata, que colocam no mesmo plano violências raciais e sexuais. b)a passagem de uma caracterização da mulher negra como sedutora para uma postura solidária em relação à escrava, que explicita as estratégias compensatórias de que se vale para sobreviver. c)a permanência de uma visão pitoresca sobre a situação da mulher negra nos engenhos de açúcar, que oculta os mecanismos de poder que garantiam sua exploração. d)a superação da visão idílica da vida na senzala, graças a uma postura realista e social, que revela a violência das relações entre senhores e escravos