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Pr. Andre Luiz
[Shemá Israel ( ‫ישראל‬ ‫שמע‬;" Ouça Israel") são as duas primeiras palavras da seção
da Torá que constitui a profissão de fé central do monoteísmo judaico no qual se
diz ‫י‬ ‫ישראל‬ ‫שמע‬-‫ה‬-‫ו‬-‫י‬ ‫אלוהינו‬ ‫ה‬-‫ה‬-‫ו‬-‫אחד‬ ‫ה‬( Shemá Yisrael Ado-nai Elohêinu Ado-
nai Echad - Escuta ó Israel, Ado-nai nosso Deus é Um).
1. A fórmula introdutória do decálogo.
2. As partes do concerto.
3. O Senhor do universo.
4. A libertação do Egito.
1. Um código monoteísta.
2. Idolatria do Egito.
3. Como Israel preservou o monoteísmo de Abraão?
1. Outros Deuses.
2. O ponto de discussão.
3. O politeísmo.
1. Os mandamentos, os estatutos e os juízos.
2. O maior de todos os mandamentos.
3. A Trindade na unidade.
Deus é um Ser único, invisível, mas real. Deus é Espírito! Numa
cultura marcada pelo imediatismo, superficialismo e o consumismo, a
imagem de Deus, revelada na Bíblia Sagrada, expõe o caminho tortuoso
que a humanidade continua a trilhar no mundo contemporâneo: a
"idolatria do supérfluo". Jesus Cristo revelou a plenitude da divindade
através do evento humilde do seu nascimento. Deus quis ser reconhecido
por meio da humildade, da mansidão e do amor manifestado por seu
Filho, apesar de Criador dos céus e da terra, o Todo-Poderoso. O primeiro
mandamento ensina que o Deus de Israel, o Deus revelado por Jesus
Cristo, deve ser o único assentado em nosso coração, isto é, na sede dos
nossos pensamentos, desejos e vontades. Os seres humanos precisam
ouvir o chamado de Deus quanto à verdadeira adoração: "Ouve, Israel, o
SENHOR, nosso Deus, é o único SENHOR" (Dt 6.4).
1. A fórmula introdutória do decálogo.
2. As partes do concerto.
3. O Senhor do universo.
4. A libertação do Egito.
A fórmula introdutória "Então, falou Deus todas estas palavras,
dizendo..." (êx 20.1) é característica única do Decálogo, como explicou o rabino
e erudito bíblico Benno Jacob: "Nós não temos um segundo exemplo de tal
sentença introdutória" (JACOB, 1992, p. 543). Nem mesmo na passagem
paralela, a fórmula é repetida, mas aparece de maneira reduzida ao "mínimo
absoluto" (CHILDS, 1976, p. 593) para se ajustar à estrutura da narrativa (Dt
5.5). No entanto, os outros códigos do sistema mosaico são introduzidos com
um discurso de Deus a Moisés como no Código da Aliança: "Então, disse o
SENHOR a Moisés"(Êx 20.22; 34.32; Levítico 17.1; Deuteronômio 6.1).
Fraseologia similar é usada para designar os Dez Mandamentos: "Estas
palavras falou o SENHOR a toda a vossa congregação no monte, do meio do
fogo, da nuvem e da escuridade, com grande voz, e nada acrescentou; e as
escreveu em duas tábuas de pedra e a mim mas deu"(Dt 5.22), mas ela não
introduz o Decálogo. Tudo isso revela a origem e a autoridade divina da lei.
Esequias Soares. Os Dez Mandamentos. Valores Divinos para uma Sociedade em Constante Mudança. Editora CPAD.
pag. 31-32
pró·lo·go
(latim prologus, -i)
1. Primeiro .ato de um drama em que se representam acontecimentos passados
antes da .ação principal. ≠ EPÍLOGO
2. Texto que antecede a parte principal de uma obra literária. = PREÂMBULO,
PREFÁCIO, PRELIMINAR
3. Parte inicial de um acontecimento. ≠ EPÍLOGO
Após a fórmula introdutória, vem o que é considerado o prefácio de
toda a lei: "Eu sou o SENHOR, teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da
servidão" (Êx 20.2). O relato da criação em Gênesis e o relato do dilúvio, por
exemplo, falam por si sós sobre a soberania de Javé em todo o universo como
Senhor do céu e da terra. Desde os tempos antigos, discute-se se esta declaração
faz parte do primeiro mandamento. A autorrevelação de Deus aqui é
significativa. Javé já se havia revelado a Moisés antes (Êx 3.14,15; 6.2, 3), mas
aqui se trata de um relacionamento entre o humano e o divino, Deus e Israel. Na
declaração "Eu sou o SENHOR, teu Deus", apesar do uso na segunda pessoa, ele
se dirige à nação inteira de Israel. O nome divino está vinculado ao resgate dos
israelitas da terra do Egito, a grande libertação das garras de Faraó. Esta
redenção é o tema do livro de Êxodo. A "casa da servidão" é o símbolo da
opressão social. O Egito era uma terra boa e abençoada, como o jardim do Éden
(Gn 13.10; Dt 10.11); no entanto, passou para a história como uma caserna ou
quartel de escravos. Por isso, é lembrado nas páginas da Bíblia como a "casa da
servidão" (Dt 5.6; 6.12; 7.8; 8.14; 13.5, 10; Js 24.17; Jz 6.8; Mq 6.4). Os judeus
consideram Êxodo 20.2 ou Deuteronômio 5.6 como parte do primeiro
mandamento. Esequias Soares. Os Dez Mandamentos. Valores Divinos para uma Sociedade em Constante
Mudança. Editora CPAD. pag. 32-33.]
O termo soberania, denota uma situação em que uma pessoa, com
base em sua dignidade e autoridade, exerce o poder supremo, sobre qualquer
área, em sua província, que esteja sob a sua jurisdição. Um "soberano" pois,
exerce plena autonomia e desconhece imunidades rivais. Quando é aplicado a
Deus, o termo indica o total domínio do Senhor sobre toda a sua vasta criação.
Como Soberano que é, Deus exerce de modo absoluto a sua vontade, sem ter de
prestar contas a qualquer vontade finita. Conforme se dá com outras ideias
teológicas, o termo não figura nas páginas da Bíblia, embora o conceito seja
reiterado por inúmeras vezes. Para tanto, as Escrituras apelam para a metáfora
de "governante e súditos". Embora expresse essa ideia de outras maneiras, é
principalmente nas doxologias ou atribuições de louvor que aparece o conceito.
Poderíamos citar aqui uma passagem do Antigo e uma do Novo Testamentos,
como prova disso. " ... até que conheças que o Altíssimo tem domínio sobre o
reino dos homens, e o dá a quem quer" (Dn 4.25). "Assim, ao Rei eterno, imortal,
invisível, Deusúnico, honra e glória pelos séculos dos séculos. Amém" (1Tm 1.25).
A soberania de Deus consiste em sua onipotência, expressa em relação ao
mundo criado, mormente no tocante à responsabilidade moral das criaturas
diante dele. Visando a um fim benfazejo, e executando o seu plano eterno para a
criação inteira e para os homens Deus exerce autoridade absoluta, amoldando
todas as coisas e todos os acontecimentos à semelhança do que o oleiro faz com
o mesmo monte de barro amassado. Ver Rm 9.19 ss. Embora, erroneamente,
quanto aos seus motivos, o suposto objetar, postulado por Paulo, expressou uma
verdade inconteste: Pois quem jamais resistiu à sua (de Deus) vontade?" (vs. 19).
Além de mandar na sua criação sem que alguém possa intervir nas decisões
divinas, a Bíblia nos ensina que essa soberania é exercida tendo em vista
galardoar a piedade e castigar a rebeldia. E o que se vê em trechos como o de
Romanos 2.22, que diz: "Considerai, pois, a bondade e a severidade de Deus;
para com os que caíram, severidade; mas para contigo, a bondade de Deus, se
nela permaneceres; doutra sorte também tu serás cortado". Isso nos permite
chegar à conclusão de que Deus não age arbitrariamente, movido pelo capricho,
quando determina todas as coisas segundo os ditames de sua soberana vontade.
CHAMPLIN, Russell Norman, Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Vol. 1. Editora Hagnos. pag. 242.]
A autoridade da lei está manifesta na fórmula: "Então, falou Deus todas estas
palavras, dizendo [...]".
Êx 20.2 YAHWEH foi o autor do livramento de Israel da servidão ao Egito. O
autor sacro alude à informação dada antes, nos capítulos primeiro a décimo sétimo, ou
seja, os destrutivos prodígios das dez pragas, além do livramento no mar de Juncos (Êx
13.22). O Deus libertador também era o legislador. O povo de Israel, agora livre, entrava
em um novo pacto, o pacto mosaico. O pacto mosaico foi o quinto dos pactos. Esse pacto
deu início à quinta dispensação, a era durante a qual Israel tornou-se uma nação
distintiva por causa de seu código legal superior e divinamente inspirado. Quanto à idéia
que a lei mosaica exprime o caráter moral de Deus (cf. Lv 11.44,45; 19.2). Israel era o filho
primogênito de Deus (Êx 4.22), e um filho precisa ter a mesma natureza moral de seu pai.
Cf. a declaração de Jesus em Mateus 5.48: “Portanto, sede vós perfeitos como perfeito é o
vosso Pai celeste”. A Gratidão Requer Obediência. O povo libertado de Israel deveria
reconhecer o ato libertador de YAHWEH, correspondendo a isso mediante a obediência à
lei mosaica. Vemos o mesmo conceito em Romanos 2.4, onde lemos que a bondade de
Deus leva os homens ao arrependimento. Alguns intérpretes judeus faziam deste segundo
versículo o primeiro mandamento. CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por
versículo. Editora Hagnos. pag. 388. Que te tirei da terra do Egito. Nos tratados de suserania do
Oriente Próximo antigo, grande atenção era dada aos atos beneficentes do rei para com o
vassalo. Desta forma, não é de se admirar que o pacto do Sinai fosse proclamado tendo
este prólogo histórico que proclama a atividade redentora de Deus. Esta declaração é
fundamental para numerosos aspectos do pensamento e da adoração israelita. O êxodo
foi a chave para a autocompreensão de Israel como povo, o seu conceito do Deus
redentor, a concepção teocêntrica da História, bem como a sua vida contínua de
adoração. Comentário Bíblico Broadman. Editora JUERP. Vol i. pag. 486.
1. Um código monoteísta.
2. Idolatria do Egito.
3. Como Israel preservou o monoteísmo de
Abraão?
O monoteísmo (do grego: μόνος, transl.
mónos, "único", e θεός, transl. théos,
"deus": único deus)
O monoteísmo (do grego: μόνος, transl. mónos, "único", e θεός, transl. théos,
"deus": único deus) é a crença na existência de apenas um só Deus.1 Diferente do
politeísmo que conceitua a natureza de vários deuses, como também diferencia-se do
henoteísmo por ser este a crença preferencial em um deus reconhecido entre muitos. Êx
3.3:Não terás outros deuses. Temos aqui a regra do monoteísmo. Neste ponto, o
monoteísmo substitui todas as outras possíveis noções de Deus. Todavia, não basta
acreditar na existência de um Deus. Esse Deus único precisa ser reconhecido e obedecido
como a autoridade moral de todos os atos humanos. Também só há um Deus no atinente à
questão da adoração e do serviço espirituais. O Deus único merece toda honra. Isso labora
contra o panteísmo e todo o seu caos (Ver Êx 23.13). A nação de Israel estava cercada por
povos que eram leais a um número impressionante de divindades. As pragas do Egito
tinham mostrado que só YAHWEH é Deus (ver Êx 5.2 e 6.7). Há uma profunda verdade na
ideia que um homem só pode adorar a um Deus. Jesus abordou essa questão em Mateus
6.24. Os homens adoram aquelas coisas que lhes parecem importantes, incluindo o
dinheiro. Há deuses externos e internos. Mas todos eles são deuses falsos. YAHWEH é um
Deus zeloso que não tolera rivais (vs. 5; 34.14). Naturalmente, temos nisso uma linguagem
antropomórfica. Divindades rivais seriam algo contrário ao caráter único de Deus. E um
deus que não é único não é o verdadeiro Deus (Ver os vss. 22,23). A desobediência ao
primeiro mandamento foi a principal razão dos cativeiros que, finalmente, Israel
sofreu.CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. pag. 388.]
Fundamentalmente a religião egípcia estava bem situada em suas
práticas e horizontes. Os egípcios em cada distrito tendiam a adorar as suas
deidades locais, principalmente, ao invés de algumas grandes figuras de
importância nacional ou cósmica. À luz disto, o monoteísmo revelado do AT não
precisava esperar até depois do exílio babilônico para ser manifestado ou
formulado. No Período Posterior, a fama externa de Amon de Tebas cresceu
com o eclipse do Império, Ptá similarmente reiniciou o papel principal de
artíficies locais — deus de Mênfis, e Rá continuou tradicionalmente como parte
da teologia real — Osíris e Isis com seu filho Hórus ganharam uma maior
popularidade geral, enquanto que os deuses e deusas do Delta receberam mais
proeminência com a aquisição das cidades do Delta sob o governo dos reis do
Egito Baixo nas dinastias posteriores. Finalmente, o próprio Faraó deve ser
reconhecido entre os deuses. Ele era seu representante na terra, e entre os
egípcios era um homem que mexia com o mundo dos deuses. O rei vivo era tido
como Hórus, e o morto como Osíris; um novo rei recebia um direito de sucessão
que não se podia desafiar, ao menos parcialmente por virtude de dar-se o
apropriado enterro ao seu predecessor de modo filial como fez Hórus por Osíris.
MERRILL C. TENNEY. Enciclopédia da Bíblia. Editora Cultura Cristã. Vol. 2. pag. 332-335
A ideia principal do primeiro mandamento exprime a singularidade e a
exclusividade de Deus.
Abraão nasceu em Ur dos caldeus, cidade da Mesopotâmia (Gn 11.27-31). Seus
ancestrais serviam a outros deuses (Js 24.2,15). A localização geográfica é a Mesopotâmia,
entre os rios Tigre e Eufrates, no atual Iraque. Os babilônios adoravam a diversos deuses,
que eram personificações da natureza, como Sin, o deus-sol de Ur e Harã; Istar, a deusa do
amor e da guerra; e Enlil, deus do vento e da terra. Bel era o nome de outra divindade (do
acádico, belo, "senhor"), equivalente a Baal, deus dos cananeus. Com o tempo, Bel veio a
ser identificado como Marduque ou Merodaque, o patrono da cidade de Babilônia, que se
tornou o principal deus no panteão babilônico (Is 46.1; Jr 51.44). Os assírios adoravam,
entre outros deuses, a Adrameleque e a Nisroque (2 Rs 17.31; 19.37; Is 37.38). Os textos
hieroglíficos das pirâmides enumeram cerca de duzentos deuses e relatos mitológicos. Os
antigos egípcios empregavam o termo Ta Neteru, "terra dos deuses", para o seu país.
Havia uma proliferação de deuses e templos no Egito, e cada grande cidade contava com
suas tríades de acordo com as dinastias: em Ábidos, Osíris, ísis e Hórus; em Mênfis, Ptah,
Sekhmet e Nefertum, e, em Tebas, Amom, Mut e Khonsu. O templo do sol, bêth shemeshp
em hebraico, "casa do sol" ür 43.13), é termo traduzido por "Heliópolis" na LXX, vindo do
grego, hêliou póleõs,24 "cidade do sol". Não confundir com a cidade de Bete-Semes, em
Judá (2 Rs 14.11). Aqui se trata da antiga cidade egípcia de Om, seu nome hebraico, ou
Heliópolis, em grego (Gn 41.45, 50 LXX). A cidade era dedicada ao deus-sol, conhecido
também como Rá; é a atual Tell el Hisn, 16 km ao nordeste do Cairo. Os cananeus
adoravam a Baal (Jz 6.31), Baal-Berite (Jz 8.33). Seu plural é baalim. Baal era também
conhecido pelas cidades onde eram cultuados: Baal-Peor, da cidade de Peor (Dt 4.3; Os
9.10), Baal-Meom, da cidade de Meom (Nm 32.38; Ez 25.9) e Baal-Zefom (Nm 33.7).
Astarote ou Astarte (Jz 10.6), identificada em nossas versões como "postes sagrados",
deusa Cananéia da fertilidade" era deusa nacional dos sidônios (1 Rs 11.5, 33). Aparece
como "bosque" na Versão Almeida Corrigida, "poste-ídolo" na Atualizada, e "Aserins" na
Tradução Brasileira. São os ídolos de madeira e de pedras (Jr 3.9; Dt 4.28). A madeira
simbolizava a fertilidade feminina, a deusa Aserá, mãe dos deuses cananeus; e a pedra
representava a fertilidade masculina na religião dos cananeus. Quemos ou Camos era o
deus nacional dos moabitas (Nm 21.29; Jz 11.24; I Rs 11.7, 33; II Rs 23.13; Jr 48.7, 13, 46).
Malcam ou Milcom (I Rs 11.33) era o deus nacional dos amonitas. Milcom, em hebraico
milkom, e Moloque, molech, em hebraico, seriam dois deuses ou nomes diferentes do
mesmo deus? (I Rs 11.5, 7, 33). Parecem ser nomes alternativos. O termo malkãm significa
"seu rei", mas a Septuaginta, a Vulgata Latina e a Peshita traduzem esta palavra como
nome próprio. É uma questão de vocalização da palavra. As consoantes hebraicas aqui são
exatamente as mesmas - mlkm) e o texto antigo era consonantal. Dagom e Baal-Zebube
eram deuses dos filisteus (Jz 16.23-24; II Rs 1.2-3, 6,16). Os gregos do período do Novo
Testamento tinham vários deuses: Zeus, o pai dos deuses; Hermes, o deus mensageiro;
Afrodite, a deusa do amor; Dionísio, o deus do vinho; Atenas, ou Pala Atenas, nascida da
cabeça de Zeus, deusa padroeira da cidade de Atenas. Hesíodo, em sua obra Teogonia, a
Origem dos Deuses, apresenta uma lista interminável deles. Para os romanos, o pai dos
deuses era Júpiter; o deus correspondente a Hermes era Mercúrio (At 14.11-13); Afrodite
era similar a Vênus e assim por diante. Esses deuses da mitologia greco-romana
apresentavam os mesmos vícios e as mesmas características dos humanos: ódio, inveja,
ciúme, imperfeições... eles comiam, bebiam etc. Era muito comum um homem ter o seu
deus devocional, prestando-lhes cultos em particular, além de oferecer libações a outros
deuses. Por isso havia nas casas romanas os penates ou nichos, espécies de altar com uma
representação do deus adorado naquele lar. Em Éfeso, a deusa Diana, Ártemis para os
romanos, era cultuada no templo daquela cidade, que era uma das sete maravilhas do
mundo antigo. Mas os seus adoradores também tinham miniaturas da imagem de Diana
em seus penates. Demétrio, de Éfeso, era fabricante de nichos (At 19.24).
1. Outros Deuses.
2. O ponto de discussão.
3. O politeísmo.
e·xe·ge·se |z|
1. Interpretação gramatical, histórica, jurídica, etc., dos textos e
particularmente da Bíblia.
2. Explicação; comentário.
Estudos de críticos conservadores mostram que a ideia de henoteísmo
(crêr em um Deus supremo e admitir que existe outros deuses) no primeiro
mandamento não se sustenta. Esse mandamento é considerado o mais genérico e o
menos detalhado do Decálogo. O rabino Benno Jacob se pronunciou sobre o
assunto da seguinte forma: "Nós não podemos ajudar, mas responder porque este
mandamento não era usado para prover uma lição dogmática final acerca das
falsas deidades, mas isto foi precisamente o que o Decálogo procurou evitar"
(JACOB, 1992, p. 546). Ele explica. É que no Sinai só existiam Javé e Israel, e nada
havia a ser dito sobre as nações e seus deuses, portanto o rabino acrescenta: "Não
existia outro deus para o Decálogo". A mais rudimentar regra da hermenêutica diz
que nunca se deve interpretar um texto isoladamente, fora do seu contexto. Aqui,
esse contexto mostra a proibição de sacrificar e servir a outros deuses é absoluta e
sem concessão, o que remete ao monoteísmo (Êx 22.20; 23.13; 34.14; Dt 6.4, 14;
13.2). É assim que essas e outras passagens do Pentateuco explicam o primeiro
mandamento. Existe um só Deus e Deus é um só; esse pensamento permeia a Bíblia
inteira (2 Rs 19.15; Jo 17.3). Os ídolos, de fato, não são deuses (Dt 32.21; Gl 4.8).
Apenas são chamados assim por existirem na mente dos seus adoradores (1 Co 8.5),
mas não reais de fato. O objeto de adoração dos gentios são representações
demoníacas; os pagãos adoram os próprios demônios (Lv 17.7; Dt 32.17; 1 Co
10.20). Não existe Deus além de Javé (Is 44.6; 45.5, 6). Os cristãos devem manter
distância dos ídolos (1 Co 10.14; 1 Jo 5.21). Esequias Soares. Os Dez Mandamentos. Valores Divinos para
uma Sociedade em Constante Mudança. Editora CPAD. pag. 35-36
“mim”é um pronome oblíquo tônico da 1ª pessoa do singular (eu). Diante
de mim significa “lado a lado comigo ou além de mim”. Deus não esperava que
Israel o abandonasse; Ele sabia que o perigo estava na tendência de prestar
submissão igual a outros deuses. Este mandamento destaca o monoteísmo do
judaísmo e do cristianismo. “O primeiro mandamento proíbe todo tipo de idolatria
mental e todo afeto imoderado a coisas terrenas e que podem ser percebidas com os
sentidos.” Não existe verdadeira felicidade sem Deus, porque Ele é a Fonte de toda a
alegria. Quem busca alegria em outros lugares quebra o primeiro mandamento e
acaba na penúria e em meio a acontecimentos trágicos. Diante de mim.
Literalmente “à minha face” . Esta frase vagamente incomum também parece ser
usada em relação ao ato de tomar uma segunda esposa enquanto a primeira ainda
estivesse viva. Tal uso, de uma quebra de um relacionamento pessoal exclusivo,
ajuda a explicar o seu significado aqui. A frase está relacionada à descrição de
YHWH como um “ Deus zeloso” , no versículo 5. Alguns comentaristas modernos
sugerem que “ diante de YHWH” ou “ a presença de YHWH” no restante da Torah
são referências ao altar de YHWH (23:17). Vêem, portanto, uma referência ao culto
israelita: nenhum outro deus pode ser adorado simultaneamente com YHWH num
santuário comum, como era de praxe, por exemplo, na religião cananita. Não há
dúvida de que isto é verdade, mas parece ser uma explicação inadequada. Seja qual
for, porém, a maneira de encararmos os detalhes da passagem, seu sentido principal
é claro: por causa da natureza de YHWH e do que YHWH fez por Israel, Ele não
dividirá Seu louvor com quem quer que seja: Ele é único.
O politeísmo é a prática da adoração a mais de uma divindade. Esta fazia parte
da cultura dos cananeus e dos povos da antiguidade.
Essa palavra vem do grego, poli, -muitos-, e theóe, "deus.., ou seja, a
crença de que existem muitos deuses. Isso contrasta com o monoteísmo, a
crença na existência de um único Deus, e com o henoteísma, a crença de que
apesar de existirem muitos deuses, somos responsáveis diante de um só Deus.
Só as três grandes fés: a do judaísmo, a do cristianismo e a do islamismo têm
adotado uma forte posição monoteísta. Contudo, os judeus e os maometanos
vêem o conceito trinitariano cristão como uma forma velada de monoteísmo.
Dentro do cristianismo moderno, os mórmons defendem um politeísmo teórico.
De acordo com o mormonismo, na verdade existiriam muitos deuses; mas, na
prática, eles promovem um triteismo: haveria três deuses com os quais temos
algo a tratar, o Pai, o Filho e o Espírito Santo, que seriam pessoas separadas e
deuses distintos uns dos outros, e não meras hipóstases (vide) de uma única
essência divina. CHAMPLIN, Russell Norman, Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Vol. 5. Editora Hagnos.
pag. 321
1. Os mandamentos, os estatutos e os
juízos.
2. O maior de todos os mandamentos.
3. A Trindade na unidade.
Dt 6.1 Mandamentos... estatutos... juízos. Temos aqui a tríplice designação da
legislação mosaica, conforme já tínhamos visto em Dt 5.31. Estatutos e juízos figuram
como que formando um par em Dt 4.1,5,8,14,45 e 5.1. E Dt 6.20 reitera essa tripla
designação. O que fica claro, contudo, é que está em pauta a complexa legislação mosaica,
referida por meio de vários termos. Toda essa grande complexidade precisava ser
ensinada (Dt 5.31), conhecida e observada (5.31-33), para que então houvesse vida (4.1 e
5.33). [...] se te ensinassem. A ideia de instrução é reiterada aqui. (Ver Dt 5.31). Para que
os cumprisses na terra. Ou seja, na Terra Prometida, dada a Israel por meio do Pacto
Abraãmico (Gn 15.18). Os três discursos de Moisés (que perfazem o volume maior de
Deuteronômio) exortavam o povo de Israel para que obedecesse à lei, como meio de
conquista e de vida boa e longa na Terra Prometida. Os filhos de Israel precisavam instruir
à geração mais jovem quanto aos seus deveres na Terra Prometida. Por motivo de
desobediência, a geração anterior havia perecido no deserto, com as exceções únicas de
Calebe e Josué (ver Dt 1.34 ss.). A lei destinava-se a todas as “gerações” dos filhos de Israel
(ver Êx 29.42; 31.16). Esses estatutos eram “perpétuos” (Êx 29.42; 31.16; Lev. 3.17 e 16.29).
Os hebreus não antecipavam um fim para o seu sistema religioso. Mas ele terminou, e isso
serviu de instrumento para o começo do cristianismo. Todos os sistemas terminam e assim
tornam-se instrumentos de avanço. Essa evolução é que é“perpétua”. A epístola aos
Hebreus mostra como e por qual motivo o Antigo Pacto terminou, a fim de que o Novo
Pacto pudesse tomar o lugar daquele e percorrer o seu próprio curso. CHAMPLIN, Russell Norman,
Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. pag. 781, 784
Os versículos 4 e 5 fazem parte do que chamamos Shema (hb.
“ouve”). Este é o credo do judaísmo. O SENHOR, nosso Deus, é o único SENHOR
ou “O Senhor é o nosso Deus, o Senhor é um” são traduções válidas. Os judeus
consideram a palavra hebraica YAHWEH muito sagrada para ser pronunciada
e, por isso, a substituem pela palavra Adonai, “meu Senhor”. YAHWEH quer
dizer, literalmente, “Ele é” ou “Ele se toma, Ele vem. Almeida Revista e
Corrigida (ARC) traduz por “JEOVÁ” ou “SENHOR” (assim, em letras maiúsculas)
todas as vezes que, no original, ocorre a palavra hebraica YAHWEH. (N. do T.) a
ser”.Moffatt a traduz por “o Eterno”. Os dizeres do versículo 4 declaram que o
Senhor é o Deus de Israel, que ele é o único Deus e que ele é o mesmo em todos
os lugares. Esta descrição estava em oposição aos deuses das nações
circunvizinhas, particularmente a Baal que era adorado de diferentes formas e
com diferentes ritos em diversas localidades. A palavra único não é
incompatível com a doutrina cristã da Trindade, ou seja, três Pessoas da
mesma substância em uma deidade. Com efeito, a palavra Deus está, via de
regra, na forma plural nas Bíblias hebraicas como também neste versículo. Leo G.
Cox. Comentário Bíblico Beacon. Êxodo. Editora CPAD. pag. 433-434.
O monoteísmo é explicitado na frase "o Senhor nosso Deus, é o único Senhor".
Mais tarde foi citada por Jesus como parte do primeiro grande mandamento (Mc
12.30,31).
A doutrina trinitária professa que o conceito da existência de um só
Deus, onipotente, onisciente e onipresente, revelado em três pessoas distintas,
pode-se depreender de muitos trechos da Bíblia. Um dos exemplos mais
referidos é o relato sobre o batismo de Jesus, em que as chamadas "três
pessoas da Trindade" se fazem presentes, com a descida do Espírito Santo
sobre Jesus, sob a forma de uma pomba, e com a voz do Pai Celeste dizendo:
“Tu és o meu Filho amado, em ti me comprazo”
E na fórmula tardia de Mateus: “Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações,
batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”;
No relato em que a Trindade se revelaria por três anjos que apareceram a
Abraão próximo ao Carvalho de Mambré (Gn 18,ss);
Na criação do homem se apresenta um criador plural": “Façamos o homem a nossa
imagem e semelhança”"(Gn 1,26);
No episódio da torre de Babel o Senhor Deus fala no plural: "Vamos: Desçamos
para lhes confundir a linguagem, de sorte que já não se compreendam um ao outro.”(Gn 11,7)
Sobre o primeiro mandamento:
O que implica para a vida o mandamento "Não terás outros deuses"?
Exclusividade e entrega inteira para Deus. Não permitir que nenhuma outra coisa tome o
lugar de Deus no coração.
Que mal a idolatria pode trazer para a vida de uma pessoa?
Um comprometimento com princípios pagãos de vida, que nada têm a ver com a vontade
de Deus.
Qual é a importância do maior de todos os mandamentos?
Este mandamento era o fundamento da vida em Israel. Os israelitas deviam anunciar Jeová
como o único e verdadeiro Deus em meio a uma cultura politeísta.
Por que a nossa adoração deve ser exclusiva a Deus?
Porque Deus é o fundamento da nossa vida.
"O Senhor nosso Deus é o único Senhor." Que significado este mandamento tem para
você?
Procure fazer com que o aluno expresse da maneira mais natural possível o que ele sente
ao ouvir essa expressão

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Um código monoteísta

  • 2. [Shemá Israel ( ‫ישראל‬ ‫שמע‬;" Ouça Israel") são as duas primeiras palavras da seção da Torá que constitui a profissão de fé central do monoteísmo judaico no qual se diz ‫י‬ ‫ישראל‬ ‫שמע‬-‫ה‬-‫ו‬-‫י‬ ‫אלוהינו‬ ‫ה‬-‫ה‬-‫ו‬-‫אחד‬ ‫ה‬( Shemá Yisrael Ado-nai Elohêinu Ado- nai Echad - Escuta ó Israel, Ado-nai nosso Deus é Um).
  • 3.
  • 4.
  • 5.
  • 6.
  • 7. 1. A fórmula introdutória do decálogo. 2. As partes do concerto. 3. O Senhor do universo. 4. A libertação do Egito. 1. Um código monoteísta. 2. Idolatria do Egito. 3. Como Israel preservou o monoteísmo de Abraão? 1. Outros Deuses. 2. O ponto de discussão. 3. O politeísmo. 1. Os mandamentos, os estatutos e os juízos. 2. O maior de todos os mandamentos. 3. A Trindade na unidade.
  • 8.
  • 9. Deus é um Ser único, invisível, mas real. Deus é Espírito! Numa cultura marcada pelo imediatismo, superficialismo e o consumismo, a imagem de Deus, revelada na Bíblia Sagrada, expõe o caminho tortuoso que a humanidade continua a trilhar no mundo contemporâneo: a "idolatria do supérfluo". Jesus Cristo revelou a plenitude da divindade através do evento humilde do seu nascimento. Deus quis ser reconhecido por meio da humildade, da mansidão e do amor manifestado por seu Filho, apesar de Criador dos céus e da terra, o Todo-Poderoso. O primeiro mandamento ensina que o Deus de Israel, o Deus revelado por Jesus Cristo, deve ser o único assentado em nosso coração, isto é, na sede dos nossos pensamentos, desejos e vontades. Os seres humanos precisam ouvir o chamado de Deus quanto à verdadeira adoração: "Ouve, Israel, o SENHOR, nosso Deus, é o único SENHOR" (Dt 6.4).
  • 10. 1. A fórmula introdutória do decálogo. 2. As partes do concerto. 3. O Senhor do universo. 4. A libertação do Egito.
  • 11.
  • 12. A fórmula introdutória "Então, falou Deus todas estas palavras, dizendo..." (êx 20.1) é característica única do Decálogo, como explicou o rabino e erudito bíblico Benno Jacob: "Nós não temos um segundo exemplo de tal sentença introdutória" (JACOB, 1992, p. 543). Nem mesmo na passagem paralela, a fórmula é repetida, mas aparece de maneira reduzida ao "mínimo absoluto" (CHILDS, 1976, p. 593) para se ajustar à estrutura da narrativa (Dt 5.5). No entanto, os outros códigos do sistema mosaico são introduzidos com um discurso de Deus a Moisés como no Código da Aliança: "Então, disse o SENHOR a Moisés"(Êx 20.22; 34.32; Levítico 17.1; Deuteronômio 6.1). Fraseologia similar é usada para designar os Dez Mandamentos: "Estas palavras falou o SENHOR a toda a vossa congregação no monte, do meio do fogo, da nuvem e da escuridade, com grande voz, e nada acrescentou; e as escreveu em duas tábuas de pedra e a mim mas deu"(Dt 5.22), mas ela não introduz o Decálogo. Tudo isso revela a origem e a autoridade divina da lei. Esequias Soares. Os Dez Mandamentos. Valores Divinos para uma Sociedade em Constante Mudança. Editora CPAD. pag. 31-32
  • 13. pró·lo·go (latim prologus, -i) 1. Primeiro .ato de um drama em que se representam acontecimentos passados antes da .ação principal. ≠ EPÍLOGO 2. Texto que antecede a parte principal de uma obra literária. = PREÂMBULO, PREFÁCIO, PRELIMINAR 3. Parte inicial de um acontecimento. ≠ EPÍLOGO
  • 14. Após a fórmula introdutória, vem o que é considerado o prefácio de toda a lei: "Eu sou o SENHOR, teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão" (Êx 20.2). O relato da criação em Gênesis e o relato do dilúvio, por exemplo, falam por si sós sobre a soberania de Javé em todo o universo como Senhor do céu e da terra. Desde os tempos antigos, discute-se se esta declaração faz parte do primeiro mandamento. A autorrevelação de Deus aqui é significativa. Javé já se havia revelado a Moisés antes (Êx 3.14,15; 6.2, 3), mas aqui se trata de um relacionamento entre o humano e o divino, Deus e Israel. Na declaração "Eu sou o SENHOR, teu Deus", apesar do uso na segunda pessoa, ele se dirige à nação inteira de Israel. O nome divino está vinculado ao resgate dos israelitas da terra do Egito, a grande libertação das garras de Faraó. Esta redenção é o tema do livro de Êxodo. A "casa da servidão" é o símbolo da opressão social. O Egito era uma terra boa e abençoada, como o jardim do Éden (Gn 13.10; Dt 10.11); no entanto, passou para a história como uma caserna ou quartel de escravos. Por isso, é lembrado nas páginas da Bíblia como a "casa da servidão" (Dt 5.6; 6.12; 7.8; 8.14; 13.5, 10; Js 24.17; Jz 6.8; Mq 6.4). Os judeus consideram Êxodo 20.2 ou Deuteronômio 5.6 como parte do primeiro mandamento. Esequias Soares. Os Dez Mandamentos. Valores Divinos para uma Sociedade em Constante Mudança. Editora CPAD. pag. 32-33.]
  • 15.
  • 16. O termo soberania, denota uma situação em que uma pessoa, com base em sua dignidade e autoridade, exerce o poder supremo, sobre qualquer área, em sua província, que esteja sob a sua jurisdição. Um "soberano" pois, exerce plena autonomia e desconhece imunidades rivais. Quando é aplicado a Deus, o termo indica o total domínio do Senhor sobre toda a sua vasta criação. Como Soberano que é, Deus exerce de modo absoluto a sua vontade, sem ter de prestar contas a qualquer vontade finita. Conforme se dá com outras ideias teológicas, o termo não figura nas páginas da Bíblia, embora o conceito seja reiterado por inúmeras vezes. Para tanto, as Escrituras apelam para a metáfora de "governante e súditos". Embora expresse essa ideia de outras maneiras, é principalmente nas doxologias ou atribuições de louvor que aparece o conceito. Poderíamos citar aqui uma passagem do Antigo e uma do Novo Testamentos, como prova disso. " ... até que conheças que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens, e o dá a quem quer" (Dn 4.25). "Assim, ao Rei eterno, imortal, invisível, Deusúnico, honra e glória pelos séculos dos séculos. Amém" (1Tm 1.25). A soberania de Deus consiste em sua onipotência, expressa em relação ao mundo criado, mormente no tocante à responsabilidade moral das criaturas diante dele. Visando a um fim benfazejo, e executando o seu plano eterno para a criação inteira e para os homens Deus exerce autoridade absoluta, amoldando todas as coisas e todos os acontecimentos à semelhança do que o oleiro faz com o mesmo monte de barro amassado. Ver Rm 9.19 ss. Embora, erroneamente,
  • 17. quanto aos seus motivos, o suposto objetar, postulado por Paulo, expressou uma verdade inconteste: Pois quem jamais resistiu à sua (de Deus) vontade?" (vs. 19). Além de mandar na sua criação sem que alguém possa intervir nas decisões divinas, a Bíblia nos ensina que essa soberania é exercida tendo em vista galardoar a piedade e castigar a rebeldia. E o que se vê em trechos como o de Romanos 2.22, que diz: "Considerai, pois, a bondade e a severidade de Deus; para com os que caíram, severidade; mas para contigo, a bondade de Deus, se nela permaneceres; doutra sorte também tu serás cortado". Isso nos permite chegar à conclusão de que Deus não age arbitrariamente, movido pelo capricho, quando determina todas as coisas segundo os ditames de sua soberana vontade. CHAMPLIN, Russell Norman, Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Vol. 1. Editora Hagnos. pag. 242.]
  • 18. A autoridade da lei está manifesta na fórmula: "Então, falou Deus todas estas palavras, dizendo [...]".
  • 19. Êx 20.2 YAHWEH foi o autor do livramento de Israel da servidão ao Egito. O autor sacro alude à informação dada antes, nos capítulos primeiro a décimo sétimo, ou seja, os destrutivos prodígios das dez pragas, além do livramento no mar de Juncos (Êx 13.22). O Deus libertador também era o legislador. O povo de Israel, agora livre, entrava em um novo pacto, o pacto mosaico. O pacto mosaico foi o quinto dos pactos. Esse pacto deu início à quinta dispensação, a era durante a qual Israel tornou-se uma nação distintiva por causa de seu código legal superior e divinamente inspirado. Quanto à idéia que a lei mosaica exprime o caráter moral de Deus (cf. Lv 11.44,45; 19.2). Israel era o filho primogênito de Deus (Êx 4.22), e um filho precisa ter a mesma natureza moral de seu pai. Cf. a declaração de Jesus em Mateus 5.48: “Portanto, sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste”. A Gratidão Requer Obediência. O povo libertado de Israel deveria reconhecer o ato libertador de YAHWEH, correspondendo a isso mediante a obediência à lei mosaica. Vemos o mesmo conceito em Romanos 2.4, onde lemos que a bondade de Deus leva os homens ao arrependimento. Alguns intérpretes judeus faziam deste segundo versículo o primeiro mandamento. CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. pag. 388. Que te tirei da terra do Egito. Nos tratados de suserania do Oriente Próximo antigo, grande atenção era dada aos atos beneficentes do rei para com o vassalo. Desta forma, não é de se admirar que o pacto do Sinai fosse proclamado tendo este prólogo histórico que proclama a atividade redentora de Deus. Esta declaração é fundamental para numerosos aspectos do pensamento e da adoração israelita. O êxodo foi a chave para a autocompreensão de Israel como povo, o seu conceito do Deus redentor, a concepção teocêntrica da História, bem como a sua vida contínua de adoração. Comentário Bíblico Broadman. Editora JUERP. Vol i. pag. 486.
  • 20.
  • 21.
  • 22. 1. Um código monoteísta. 2. Idolatria do Egito. 3. Como Israel preservou o monoteísmo de Abraão?
  • 23. O monoteísmo (do grego: μόνος, transl. mónos, "único", e θεός, transl. théos, "deus": único deus)
  • 24. O monoteísmo (do grego: μόνος, transl. mónos, "único", e θεός, transl. théos, "deus": único deus) é a crença na existência de apenas um só Deus.1 Diferente do politeísmo que conceitua a natureza de vários deuses, como também diferencia-se do henoteísmo por ser este a crença preferencial em um deus reconhecido entre muitos. Êx 3.3:Não terás outros deuses. Temos aqui a regra do monoteísmo. Neste ponto, o monoteísmo substitui todas as outras possíveis noções de Deus. Todavia, não basta acreditar na existência de um Deus. Esse Deus único precisa ser reconhecido e obedecido como a autoridade moral de todos os atos humanos. Também só há um Deus no atinente à questão da adoração e do serviço espirituais. O Deus único merece toda honra. Isso labora contra o panteísmo e todo o seu caos (Ver Êx 23.13). A nação de Israel estava cercada por povos que eram leais a um número impressionante de divindades. As pragas do Egito tinham mostrado que só YAHWEH é Deus (ver Êx 5.2 e 6.7). Há uma profunda verdade na ideia que um homem só pode adorar a um Deus. Jesus abordou essa questão em Mateus 6.24. Os homens adoram aquelas coisas que lhes parecem importantes, incluindo o dinheiro. Há deuses externos e internos. Mas todos eles são deuses falsos. YAHWEH é um Deus zeloso que não tolera rivais (vs. 5; 34.14). Naturalmente, temos nisso uma linguagem antropomórfica. Divindades rivais seriam algo contrário ao caráter único de Deus. E um deus que não é único não é o verdadeiro Deus (Ver os vss. 22,23). A desobediência ao primeiro mandamento foi a principal razão dos cativeiros que, finalmente, Israel sofreu.CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. pag. 388.]
  • 25.
  • 26. Fundamentalmente a religião egípcia estava bem situada em suas práticas e horizontes. Os egípcios em cada distrito tendiam a adorar as suas deidades locais, principalmente, ao invés de algumas grandes figuras de importância nacional ou cósmica. À luz disto, o monoteísmo revelado do AT não precisava esperar até depois do exílio babilônico para ser manifestado ou formulado. No Período Posterior, a fama externa de Amon de Tebas cresceu com o eclipse do Império, Ptá similarmente reiniciou o papel principal de artíficies locais — deus de Mênfis, e Rá continuou tradicionalmente como parte da teologia real — Osíris e Isis com seu filho Hórus ganharam uma maior popularidade geral, enquanto que os deuses e deusas do Delta receberam mais proeminência com a aquisição das cidades do Delta sob o governo dos reis do Egito Baixo nas dinastias posteriores. Finalmente, o próprio Faraó deve ser reconhecido entre os deuses. Ele era seu representante na terra, e entre os egípcios era um homem que mexia com o mundo dos deuses. O rei vivo era tido como Hórus, e o morto como Osíris; um novo rei recebia um direito de sucessão que não se podia desafiar, ao menos parcialmente por virtude de dar-se o apropriado enterro ao seu predecessor de modo filial como fez Hórus por Osíris. MERRILL C. TENNEY. Enciclopédia da Bíblia. Editora Cultura Cristã. Vol. 2. pag. 332-335
  • 27. A ideia principal do primeiro mandamento exprime a singularidade e a exclusividade de Deus.
  • 28. Abraão nasceu em Ur dos caldeus, cidade da Mesopotâmia (Gn 11.27-31). Seus ancestrais serviam a outros deuses (Js 24.2,15). A localização geográfica é a Mesopotâmia, entre os rios Tigre e Eufrates, no atual Iraque. Os babilônios adoravam a diversos deuses, que eram personificações da natureza, como Sin, o deus-sol de Ur e Harã; Istar, a deusa do amor e da guerra; e Enlil, deus do vento e da terra. Bel era o nome de outra divindade (do acádico, belo, "senhor"), equivalente a Baal, deus dos cananeus. Com o tempo, Bel veio a ser identificado como Marduque ou Merodaque, o patrono da cidade de Babilônia, que se tornou o principal deus no panteão babilônico (Is 46.1; Jr 51.44). Os assírios adoravam, entre outros deuses, a Adrameleque e a Nisroque (2 Rs 17.31; 19.37; Is 37.38). Os textos hieroglíficos das pirâmides enumeram cerca de duzentos deuses e relatos mitológicos. Os antigos egípcios empregavam o termo Ta Neteru, "terra dos deuses", para o seu país. Havia uma proliferação de deuses e templos no Egito, e cada grande cidade contava com suas tríades de acordo com as dinastias: em Ábidos, Osíris, ísis e Hórus; em Mênfis, Ptah, Sekhmet e Nefertum, e, em Tebas, Amom, Mut e Khonsu. O templo do sol, bêth shemeshp em hebraico, "casa do sol" ür 43.13), é termo traduzido por "Heliópolis" na LXX, vindo do grego, hêliou póleõs,24 "cidade do sol". Não confundir com a cidade de Bete-Semes, em Judá (2 Rs 14.11). Aqui se trata da antiga cidade egípcia de Om, seu nome hebraico, ou Heliópolis, em grego (Gn 41.45, 50 LXX). A cidade era dedicada ao deus-sol, conhecido também como Rá; é a atual Tell el Hisn, 16 km ao nordeste do Cairo. Os cananeus adoravam a Baal (Jz 6.31), Baal-Berite (Jz 8.33). Seu plural é baalim. Baal era também conhecido pelas cidades onde eram cultuados: Baal-Peor, da cidade de Peor (Dt 4.3; Os 9.10), Baal-Meom, da cidade de Meom (Nm 32.38; Ez 25.9) e Baal-Zefom (Nm 33.7). Astarote ou Astarte (Jz 10.6), identificada em nossas versões como "postes sagrados",
  • 29. deusa Cananéia da fertilidade" era deusa nacional dos sidônios (1 Rs 11.5, 33). Aparece como "bosque" na Versão Almeida Corrigida, "poste-ídolo" na Atualizada, e "Aserins" na Tradução Brasileira. São os ídolos de madeira e de pedras (Jr 3.9; Dt 4.28). A madeira simbolizava a fertilidade feminina, a deusa Aserá, mãe dos deuses cananeus; e a pedra representava a fertilidade masculina na religião dos cananeus. Quemos ou Camos era o deus nacional dos moabitas (Nm 21.29; Jz 11.24; I Rs 11.7, 33; II Rs 23.13; Jr 48.7, 13, 46). Malcam ou Milcom (I Rs 11.33) era o deus nacional dos amonitas. Milcom, em hebraico milkom, e Moloque, molech, em hebraico, seriam dois deuses ou nomes diferentes do mesmo deus? (I Rs 11.5, 7, 33). Parecem ser nomes alternativos. O termo malkãm significa "seu rei", mas a Septuaginta, a Vulgata Latina e a Peshita traduzem esta palavra como nome próprio. É uma questão de vocalização da palavra. As consoantes hebraicas aqui são exatamente as mesmas - mlkm) e o texto antigo era consonantal. Dagom e Baal-Zebube eram deuses dos filisteus (Jz 16.23-24; II Rs 1.2-3, 6,16). Os gregos do período do Novo Testamento tinham vários deuses: Zeus, o pai dos deuses; Hermes, o deus mensageiro; Afrodite, a deusa do amor; Dionísio, o deus do vinho; Atenas, ou Pala Atenas, nascida da cabeça de Zeus, deusa padroeira da cidade de Atenas. Hesíodo, em sua obra Teogonia, a Origem dos Deuses, apresenta uma lista interminável deles. Para os romanos, o pai dos deuses era Júpiter; o deus correspondente a Hermes era Mercúrio (At 14.11-13); Afrodite era similar a Vênus e assim por diante. Esses deuses da mitologia greco-romana apresentavam os mesmos vícios e as mesmas características dos humanos: ódio, inveja, ciúme, imperfeições... eles comiam, bebiam etc. Era muito comum um homem ter o seu deus devocional, prestando-lhes cultos em particular, além de oferecer libações a outros deuses. Por isso havia nas casas romanas os penates ou nichos, espécies de altar com uma representação do deus adorado naquele lar. Em Éfeso, a deusa Diana, Ártemis para os romanos, era cultuada no templo daquela cidade, que era uma das sete maravilhas do mundo antigo. Mas os seus adoradores também tinham miniaturas da imagem de Diana em seus penates. Demétrio, de Éfeso, era fabricante de nichos (At 19.24).
  • 30. 1. Outros Deuses. 2. O ponto de discussão. 3. O politeísmo.
  • 31. e·xe·ge·se |z| 1. Interpretação gramatical, histórica, jurídica, etc., dos textos e particularmente da Bíblia. 2. Explicação; comentário.
  • 32. Estudos de críticos conservadores mostram que a ideia de henoteísmo (crêr em um Deus supremo e admitir que existe outros deuses) no primeiro mandamento não se sustenta. Esse mandamento é considerado o mais genérico e o menos detalhado do Decálogo. O rabino Benno Jacob se pronunciou sobre o assunto da seguinte forma: "Nós não podemos ajudar, mas responder porque este mandamento não era usado para prover uma lição dogmática final acerca das falsas deidades, mas isto foi precisamente o que o Decálogo procurou evitar" (JACOB, 1992, p. 546). Ele explica. É que no Sinai só existiam Javé e Israel, e nada havia a ser dito sobre as nações e seus deuses, portanto o rabino acrescenta: "Não existia outro deus para o Decálogo". A mais rudimentar regra da hermenêutica diz que nunca se deve interpretar um texto isoladamente, fora do seu contexto. Aqui, esse contexto mostra a proibição de sacrificar e servir a outros deuses é absoluta e sem concessão, o que remete ao monoteísmo (Êx 22.20; 23.13; 34.14; Dt 6.4, 14; 13.2). É assim que essas e outras passagens do Pentateuco explicam o primeiro mandamento. Existe um só Deus e Deus é um só; esse pensamento permeia a Bíblia inteira (2 Rs 19.15; Jo 17.3). Os ídolos, de fato, não são deuses (Dt 32.21; Gl 4.8). Apenas são chamados assim por existirem na mente dos seus adoradores (1 Co 8.5), mas não reais de fato. O objeto de adoração dos gentios são representações demoníacas; os pagãos adoram os próprios demônios (Lv 17.7; Dt 32.17; 1 Co 10.20). Não existe Deus além de Javé (Is 44.6; 45.5, 6). Os cristãos devem manter distância dos ídolos (1 Co 10.14; 1 Jo 5.21). Esequias Soares. Os Dez Mandamentos. Valores Divinos para uma Sociedade em Constante Mudança. Editora CPAD. pag. 35-36
  • 33.
  • 34. “mim”é um pronome oblíquo tônico da 1ª pessoa do singular (eu). Diante de mim significa “lado a lado comigo ou além de mim”. Deus não esperava que Israel o abandonasse; Ele sabia que o perigo estava na tendência de prestar submissão igual a outros deuses. Este mandamento destaca o monoteísmo do judaísmo e do cristianismo. “O primeiro mandamento proíbe todo tipo de idolatria mental e todo afeto imoderado a coisas terrenas e que podem ser percebidas com os sentidos.” Não existe verdadeira felicidade sem Deus, porque Ele é a Fonte de toda a alegria. Quem busca alegria em outros lugares quebra o primeiro mandamento e acaba na penúria e em meio a acontecimentos trágicos. Diante de mim. Literalmente “à minha face” . Esta frase vagamente incomum também parece ser usada em relação ao ato de tomar uma segunda esposa enquanto a primeira ainda estivesse viva. Tal uso, de uma quebra de um relacionamento pessoal exclusivo, ajuda a explicar o seu significado aqui. A frase está relacionada à descrição de YHWH como um “ Deus zeloso” , no versículo 5. Alguns comentaristas modernos sugerem que “ diante de YHWH” ou “ a presença de YHWH” no restante da Torah são referências ao altar de YHWH (23:17). Vêem, portanto, uma referência ao culto israelita: nenhum outro deus pode ser adorado simultaneamente com YHWH num santuário comum, como era de praxe, por exemplo, na religião cananita. Não há dúvida de que isto é verdade, mas parece ser uma explicação inadequada. Seja qual for, porém, a maneira de encararmos os detalhes da passagem, seu sentido principal é claro: por causa da natureza de YHWH e do que YHWH fez por Israel, Ele não dividirá Seu louvor com quem quer que seja: Ele é único.
  • 35. O politeísmo é a prática da adoração a mais de uma divindade. Esta fazia parte da cultura dos cananeus e dos povos da antiguidade.
  • 36. Essa palavra vem do grego, poli, -muitos-, e theóe, "deus.., ou seja, a crença de que existem muitos deuses. Isso contrasta com o monoteísmo, a crença na existência de um único Deus, e com o henoteísma, a crença de que apesar de existirem muitos deuses, somos responsáveis diante de um só Deus. Só as três grandes fés: a do judaísmo, a do cristianismo e a do islamismo têm adotado uma forte posição monoteísta. Contudo, os judeus e os maometanos vêem o conceito trinitariano cristão como uma forma velada de monoteísmo. Dentro do cristianismo moderno, os mórmons defendem um politeísmo teórico. De acordo com o mormonismo, na verdade existiriam muitos deuses; mas, na prática, eles promovem um triteismo: haveria três deuses com os quais temos algo a tratar, o Pai, o Filho e o Espírito Santo, que seriam pessoas separadas e deuses distintos uns dos outros, e não meras hipóstases (vide) de uma única essência divina. CHAMPLIN, Russell Norman, Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Vol. 5. Editora Hagnos. pag. 321
  • 37.
  • 38. 1. Os mandamentos, os estatutos e os juízos. 2. O maior de todos os mandamentos. 3. A Trindade na unidade.
  • 39.
  • 40. Dt 6.1 Mandamentos... estatutos... juízos. Temos aqui a tríplice designação da legislação mosaica, conforme já tínhamos visto em Dt 5.31. Estatutos e juízos figuram como que formando um par em Dt 4.1,5,8,14,45 e 5.1. E Dt 6.20 reitera essa tripla designação. O que fica claro, contudo, é que está em pauta a complexa legislação mosaica, referida por meio de vários termos. Toda essa grande complexidade precisava ser ensinada (Dt 5.31), conhecida e observada (5.31-33), para que então houvesse vida (4.1 e 5.33). [...] se te ensinassem. A ideia de instrução é reiterada aqui. (Ver Dt 5.31). Para que os cumprisses na terra. Ou seja, na Terra Prometida, dada a Israel por meio do Pacto Abraãmico (Gn 15.18). Os três discursos de Moisés (que perfazem o volume maior de Deuteronômio) exortavam o povo de Israel para que obedecesse à lei, como meio de conquista e de vida boa e longa na Terra Prometida. Os filhos de Israel precisavam instruir à geração mais jovem quanto aos seus deveres na Terra Prometida. Por motivo de desobediência, a geração anterior havia perecido no deserto, com as exceções únicas de Calebe e Josué (ver Dt 1.34 ss.). A lei destinava-se a todas as “gerações” dos filhos de Israel (ver Êx 29.42; 31.16). Esses estatutos eram “perpétuos” (Êx 29.42; 31.16; Lev. 3.17 e 16.29). Os hebreus não antecipavam um fim para o seu sistema religioso. Mas ele terminou, e isso serviu de instrumento para o começo do cristianismo. Todos os sistemas terminam e assim tornam-se instrumentos de avanço. Essa evolução é que é“perpétua”. A epístola aos Hebreus mostra como e por qual motivo o Antigo Pacto terminou, a fim de que o Novo Pacto pudesse tomar o lugar daquele e percorrer o seu próprio curso. CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. pag. 781, 784
  • 41.
  • 42. Os versículos 4 e 5 fazem parte do que chamamos Shema (hb. “ouve”). Este é o credo do judaísmo. O SENHOR, nosso Deus, é o único SENHOR ou “O Senhor é o nosso Deus, o Senhor é um” são traduções válidas. Os judeus consideram a palavra hebraica YAHWEH muito sagrada para ser pronunciada e, por isso, a substituem pela palavra Adonai, “meu Senhor”. YAHWEH quer dizer, literalmente, “Ele é” ou “Ele se toma, Ele vem. Almeida Revista e Corrigida (ARC) traduz por “JEOVÁ” ou “SENHOR” (assim, em letras maiúsculas) todas as vezes que, no original, ocorre a palavra hebraica YAHWEH. (N. do T.) a ser”.Moffatt a traduz por “o Eterno”. Os dizeres do versículo 4 declaram que o Senhor é o Deus de Israel, que ele é o único Deus e que ele é o mesmo em todos os lugares. Esta descrição estava em oposição aos deuses das nações circunvizinhas, particularmente a Baal que era adorado de diferentes formas e com diferentes ritos em diversas localidades. A palavra único não é incompatível com a doutrina cristã da Trindade, ou seja, três Pessoas da mesma substância em uma deidade. Com efeito, a palavra Deus está, via de regra, na forma plural nas Bíblias hebraicas como também neste versículo. Leo G. Cox. Comentário Bíblico Beacon. Êxodo. Editora CPAD. pag. 433-434.
  • 43. O monoteísmo é explicitado na frase "o Senhor nosso Deus, é o único Senhor". Mais tarde foi citada por Jesus como parte do primeiro grande mandamento (Mc 12.30,31).
  • 44. A doutrina trinitária professa que o conceito da existência de um só Deus, onipotente, onisciente e onipresente, revelado em três pessoas distintas, pode-se depreender de muitos trechos da Bíblia. Um dos exemplos mais referidos é o relato sobre o batismo de Jesus, em que as chamadas "três pessoas da Trindade" se fazem presentes, com a descida do Espírito Santo sobre Jesus, sob a forma de uma pomba, e com a voz do Pai Celeste dizendo: “Tu és o meu Filho amado, em ti me comprazo” E na fórmula tardia de Mateus: “Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”; No relato em que a Trindade se revelaria por três anjos que apareceram a Abraão próximo ao Carvalho de Mambré (Gn 18,ss); Na criação do homem se apresenta um criador plural": “Façamos o homem a nossa imagem e semelhança”"(Gn 1,26); No episódio da torre de Babel o Senhor Deus fala no plural: "Vamos: Desçamos para lhes confundir a linguagem, de sorte que já não se compreendam um ao outro.”(Gn 11,7)
  • 45.
  • 46.
  • 47. Sobre o primeiro mandamento: O que implica para a vida o mandamento "Não terás outros deuses"? Exclusividade e entrega inteira para Deus. Não permitir que nenhuma outra coisa tome o lugar de Deus no coração. Que mal a idolatria pode trazer para a vida de uma pessoa? Um comprometimento com princípios pagãos de vida, que nada têm a ver com a vontade de Deus. Qual é a importância do maior de todos os mandamentos? Este mandamento era o fundamento da vida em Israel. Os israelitas deviam anunciar Jeová como o único e verdadeiro Deus em meio a uma cultura politeísta. Por que a nossa adoração deve ser exclusiva a Deus? Porque Deus é o fundamento da nossa vida. "O Senhor nosso Deus é o único Senhor." Que significado este mandamento tem para você? Procure fazer com que o aluno expresse da maneira mais natural possível o que ele sente ao ouvir essa expressão