SIGNWRITING SYMPOSIUM PRESENTATION 45: Cartes électroniques d’étude de la SignÉcriture pour des langues signées par André Lemyre. Voir la page 45 Présentation Web: http://www.signwriting.org/symposium/presentation0045.html
A apresentação aborda a Deficiência Auditiva, suas definições e aponta questões sobre o Atendimento Educacional Especializado (AEE) da pessoa com surdez.
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
RIO DE JANEIRO
ADRIANA ROUCAS F. RODRIGUES
TRABALHO DE PÓS-GRADUAÇÃO - DISLEXIA
REFERENCIA BIBLIOGRAFICA DRUMOND, SIMONE HELEN. DISLEXIA. 2010
1. Trabalho Interdisciplinar de Libras Grupo Vitória: DANIELE CRUZ DA SILVA FIGUEIREDO PAULA SCHOEMER JARDIM DANIELLE CHRISTINE LEITE LILIANE DE ANDRADE LEVY MARCIA DE FREITAS MIGUEL PAULA CHRISTINA FERNANDES MOREIRA
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3. VISITA TÉCNICA - ENTREVISTA PROFISSIONAL DA EDUCAÇÃO Nome: Vânia. Tempo de atuação profissional: 25 anos. Escola em que atua: Instituto de Educação Professor Ismael Coutinho – IEPIC. Formação Profissional: Professora de Língua Estrangeira – Inglês. Há quanto tempo atua com alunos portadores de deficiência auditiva? Aproximadamente 5 anos. Qual a sua formação para atuar com esse público? Não tive formação específica. De quem recebe orientação quanto ao trabalho com o aluno surdo? De ninguém. Conta com apoio de um tradutor e interprete em sala de aula? Sim, constantemente. Observa evolução igualitária no desenvolvimento do aluno surdo em sala de aula? Sinceramente, não. Como é a relação/comunicação deste aluno com os demais ouvintes? Um pouco distante. Recebem ajuda dos colegas, que brincam, às vezes com sua condição, mas, de fato, a participação é diferente em função do abismo que existe na comunicação entre eles. Na sua opinião, o que poderia ser realizado para facilitar a aprendizagem do aluno surdo? Intérprete sempre em sala de aula, treinamento dos professores para lidar com esse universo, material visual motivador para o ensino, etc.
4. VISITA TÉCNICA - ENTREVISTA FAMILIA Obs. Não entrevistamos o responsável e sim o próprio aluno com auxílio da intérprete Gisele, por se tratar de um aluno adulto, do 1º ano do ensino médio Nome : Gabriela. Nível de Escolaridade : 1º ano EM. Profissão : estudante. Como e quando descobriu que seu filho(a) era surdo? Nasci assim. Qual foi a reação da família e amigos? De preocupação, de como seria a criação, mas logo procuraram apoio na APADA. Seu filho(a) recebe atendimento especializado e faz uso de prótese auditiva? Atendimento sim, prótese não. Como se comunicam com seu filho(a)? Alguns sinais e leitura labial. Encontrou dificuldades para efetuar a matricula escolar? Quais? Não houve dificuldade na matrícula. Percebe evolução no desempenho escolar do seu filho? Qual? Sim, mas na associação o aprendizado foi maior. O apoio do pessoal especializado ajudou muito na alfabetização. Percebe motivação em seu filho para as atividades escolares? Não tenho muita motivação. Tem algum comentário que queira fazer: Tenho 20 anos. Hoje em dia me comunico, me viro. Houve muitos avanços, mais do que antigamente. Principalmente tecnológicos, programas de computador, sites, etc. Essa parte é bastante interessante. Gosto muito. Aprendo demais com essas novas tecnologias. Sou curiosa.
5. Observações sobre a estudante: Essa aluna é casada, tem um filho de 3 anos sem deficiência auditiva e estuda há 6 anos na escola. Estuda pela manhã e tem boas notas nas matérias. Só falta bastante, aliás característica comum a quase todos os deficientes auditivos dessa turma, que tem 4. Segundo a professora ela é interessada e mais inteligente que muitos alunos “normais”, principalmente em matemática, física e língua estrangeira, que segundo eles é bem parecida com a forma que foram alfabetizados.
6. Parecer do Grupo: Neste caso, como na maioria, a professora não tem formação específica, mas tem boa vontade, conta com a ajuda de um intérprete, que segundo ela é fundamental. Ela não recebe nenhuma orientação em relação ao planejamento e ao trabalho que é realizado com esses alunos deficientes auditivos, o que é uma pena porque, com material específico, os deficientes auditivos poderiam ter melhor desempenho aproveitamento dos conteúdos. Uma sala bem estruturada, motivadora, facilitaria a comunicação, o entendimento e o desenvolvimento dos deficientes auditivos. O relacionamento entre os alunos ditos como “normais” e os deficientes é preocupante desde o momento em que não se faz nada para o entrosamento entre eles. Percebemos a importância de ter sempre um intérprete perto, mas o ideal seria se todos os que se relacionam com deficientes auditivos participassem de uma oficina de Libras, mesmo que fosse para aprenderem o básico, para que esses alunos possam entender e sejam entendidos. Acreditamos no poder do e da inclusão. “ Inclusão é sair das escolas dos diferentes e promover a escola das diferenças" (Mantoan)