SlideShare uma empresa Scribd logo
Albino Gomes
Enfermeiro Forense
ž Lesões Autoinfligidas
ž Abuso de Direitos Humanos
ž Abuso Sexual
ž Agressão
ž Lesões Médicas
ž Frequentemente não fatais
ž Auto-destruição
ž Alterações Mentais
ž Perspectiva de Lucro
ž Devem ser diferenciadas umas das outras e de lesões
de natureza acidental ou de etiologia homicida
ž Algumas vezes a distinção pode ser difícil ou até
mesmo impossível
ž Características da lesão (contusões, feridas, etc.)
ž Localização da lesão
ž Acessibilidade da zona onde se situa a lesão
ž Fisiopatologia e mecanismo lesivo
ž Análise de indícios
ž Indivíduos com patologia psiquiátrica que mutilam
o próprio corpo
ž Indivíduos com objectivo de obtenção de lucro
ž Indivíduos que pretendem simular agressão
(incriminar alguém ou chamar atenção para si)
ž Sindrome Munchausen
SUSPEITAR EM:
ž Lesões (cortes) superficiais (raramente
provocando perigo para a vida, a não ser que
infectem)
ž Lesões (cortes) que não atingem áreas sensíveis
(como a face).
ž Lesões (cortes) regulares (profundidade igual na
origem e no final)
ž Lesões (cortes) habitualmente múltiplas e
frequentemente paralelas
ž Evitam zonas vitais ou sensíveis como os olhos,
os lábios, nariz, orelhas
ž Maioria das lesões localizadas à esquerda em
dextros
ž Lesões produzidas por instrumentos pontiagudos
ou unhas
ž Multiplicidade de lesões
ž Forma semelhante
ž Agrupadas e/ou paralelas ou cruzadas
ž Simetria ou preferência pelo lado dominante
ACHADOS TÍPICOS EM CASOS DE SIMULAÇÃO DE
OFENSA CORPORAL
ž Localizadas em zonas corporais acessíveis
ž Ausência de soluções de continuidade na roupa
ou danos inconsistentes
ž Ausência de lesões de defesa
ž Por vezes presença de cicatrizes devidas a
comportamentos auto-infligidos prévios
ACHADOS TÍPICOS EM CASOS DE SIMULAÇÃO DE
OFENSA CORPORAL
ž Danos resultam normalmente em mutilações com perda
substancial de um segmento periférico
ž Mutilações frequentes dos dedos e mãos
ž Circunstancias que apontam para fraude: seguro
anormalmente elevado feito pouco tempo antes; múltiplos
contratos de seguro prévios; ausência de testemunhas;
desaparecimento imediato da parte amputada e remoção
de vestígios biológicos do local.
CARACTERÍSTICAS DAS EFECTUADAS PARA FRAUDE DE
SEGUROS
ž Indica que a vitima estava, pelo menos no inicio
consciente
ž Indica que a vitima estava, pelo menos inicialmente,
não imobilizada ou capaz de usar os membros para
se proteger das lesões, verificando-se estas nos
antebraços, mãos e menos frequentemente pernas.
ž Indica que a vitima não foi apanhada
completamente de surpresa
ž Podem resultar de murros, pontapés ou
agressões com objectos contundentes ou
cortantes.
ž Classicamente localizadas nos antebraços e
mãos, que são instintivamente levantados para
proteger os olhos, face e cabeça.
ž FERIDAS DE DEFESA ACTIVA – Ocorrem
quando a vitima agarra a faca com a mão, as
lesões localizam-se na face palmar da mão
ž FERIDAS DE DEFESA PASSIVA – Desferidas
quando a vitima levanta as mãos ou braços para
proteger a região corporal atacada
ž LESÕES SUICIDAS
ž INTOXICAÇÃO
ž TRAUMA FISICO
ž Feridas perfurantes e cortantes
ž Armas de fogo e explosivos
ž Precipitação
ž Afogamento
ž Queimaduras
ž Enforcamento, estrangulamento e sufocação
ž Electrocussão
ž Lesões rodoviárias e trucidações
ž Os ferimentos suicidas produzidos por facas têm
locais de eleição – pescoço, pulsos e face anterior
do tórax.
ž Mulheres: cortam os pulsos
ž Os ferimentos suicidas são normalmente múltiplos
e caracterizam-se pela existência de feridas de
ensaio (mais frequentes nos pulsos e pescoço)
ž 1 ou 2 feridas incisas ou várias feridas de ensaio.
ž 1 ou 2 feridas incisas mais profundas, sobrepostas,
que podem interpor-se nos trajectos dos ferimentos
anteriores
ž As incisões começam na face antero-lateral
esquerda do pescoço, obliquamente de cima para
baixo, estendendo-se para baixo do ângulo da
mandíbula, terminando normalmente num nível mais
inferior à direita (nos dextros).
ž A morte depende da natureza e extensão dos
danos locais no pescoço.
ž Morte por hemorragias severas – artéria carótida
e veia jugular
ž Morte por intromissão de sangue e coagulos nas
vias aéreas
ž Morte por embolismo gasoso
ž Morte por causas não relacionadas
ž Método suicida pouco eficaz quando isolado
ž Localizações mais frequentes: nas pregas de flexura
ž Pode haver feridas de ensaio mas os ferimentos
profundos normalmente não as apresentam
ž Pulso esquerdo é o alvo mais frequente
ž A presença de feridas de ensaio, apesar do seu
significado, não pode ser aceite de modo
inquestionável para a exclusão de etiologia homicida.
ž Lesões suicidas no tórax são quase sempre
devidas a facadas
ž Mais frequentes no lado esquerdo, podem localizar-
se ao longo do esterno ou mesmo do lado direito
ž Normalmente o ferimento é único, mas ferimentos
múltiplos não são raros
ž Facadas no pescoço são poucos comuns como
meio suicida, mas há casos descritos
ž Normalmente estes ferimentos são raros no
abdómen, a evisceração geralmente está presente
quando se trata de indivíduos com patologia,
psiquiátrica grave
ž No suicídio, habitualmente as roupas são afastadas
expondo a área atingida mas as excepções são
comuns
ž As mulheres raramente usam este meio (tiro em mulher
até prova em contrário é homicídio)
ž A arma deve estar sempre presente
ž A distancia do disparo não pode ser superior ao
comprimento do braço, dependendo da natureza da arma
e excluindo alguns “dispositivos” aplicados à arma
ž Locais de eleição: têmporas, pescoço, boca e tórax
ž Raramente nos olhos ou abdómen
ž As roupas podem ou não ter sido removidas expondo a
área atingida.
ž Disparos em locais anatomicamente inacessíveis não
podem ser suicidas
ž Não é verdade que o disparo na cabeça seja sempre
do lado dominante do individuo
ž É difícil o diagnostico diferencial entre homicídio e
acidente, mesmo em circunstancias sugestivas. A
distancia do disparo pode estar para além do
comprimento do braço em ambos, a arma pode estar
ausente, sítios inacessíveis podem ser alvejados em
ambos os casos e os locais de eleição suicida não
estão presentes em ambos
ž Método suicida comum em ambos os sexos
ž A associação com outros métodos pode estar
presente: overdose, electrocussão
ž Notas de despedida podem existir, os suicidas
frequentemente retiram chapéus, vestuário mais
pesado e adornos, podendo ser deixados junto à
água
ž O corpo pode apresentar outras lesões resultantes
de traumatismos sofridos na água durante a fase
agónica ou pós mortem
ž Frequentes na Ásia
ž Não há dados particulares que permitam distinguir
a etiologia, apenas dados circunstanciais
ž Podem existir recipientes do produto inflamável
dentro do alcance
ž O enforcamento é o modo suicida frequente,
principalmente no homem
ž A incidência de suicídios com sacos de plástico tem
aumentado
ž Suicídio por estrangulamento com laço não é raro,
colocando dificuldades com o diagnostico diferencial de
homicídio. A existência de várias laçadas e nós é
consistente com suicídio, por vezes há interposição de
objectos entre a laçada e o pescoço.
ž As asfixias resultantes de práticas auto eróticas devem ser
cuidadosamente distinguidas de homicídio e suicídio
ž As lesões dependem da forma como o corpo atinge
o solo, do contacto com obstáculos durante a
queda e da altura da mesma
ž É extremamente difícil, ou mesmo impossível
determinar a altura da queda a partir da natureza e
severidade das lesões
ž Pode resultar a morte em quedas de pequena
altitude e pode haver quedas de grande altitude
sem lesões
ž ACIDENTAIS
ž INTENCIONAIS
ž Feridas Agónicas
ž Feridas produzidas durante a manipulação do
cadáver
ž Feridas produzidas por acções mecânicas
acidentais
ž Feridas produzidas por animais
ACIDENTAIS
ž Feridas de Origem Médica
ž Feridas Criminosas
INTENCIONAIS
ž ESTUDO MACROSCÓPICO
ž ESTUDO MICROSCÓPICO
ž ESTUDO BIOQUIMICO
ž SINAIS ESPECIAIS
ž SINAIS GERAIS
ESTUDO MACROSCÓPICO
ž Processos trombóticos ou embólicos sanguíneos
ž Aspiração de sangue
ž Aspiração de conteúdo gástrico
ž Aspiração de corpos estranhos
ESTUDO MACROSCÓPICO
SINAIS
ESPECIAIS
HEMORRAGIA
COAGULAÇÃO DO SANGUE
INFILTRAÇÃO SANGUINEA DOS TECIDOS
RETRACÇÃO DOS TECIDOS
REABSORÇÃO SANGUINEA
ESTUDO MACROSCÓPICO
SINAIS GERAIS
ž Lábios da ferida engrossados, infiltrados de
sangue, endurecidos, separados pela retracção da
derme
ž Hemorragia abundante com infiltração de sangue
nos tecidos adjacentes; sangue coagulado no fundo
da ferida ou sobre a pele
ESTUDO MACROSCÓPICO
SINAIS GERAIS – FERIDAS VITAIS
ž Lábios da ferida brandos, não engrossados,
aproximados e não retraidos. Ausência de
exsudação de linfa.
ž Ausência de hemorragia arterial ou venosa, sem
infiltração dos tecidos
ž Ausência de sangue coagulado
ESTUDO MACROSCÓPICO
SINAIS GERAIS – FERIDAS POST
MORTEM
ž A hemorragia pode não ser observável em feridas
vitais por diversas circunstancias
ž É possível a ocorrência de hemorragia em
ferimentos produzidos após a morte, até com um
volume considerável
ž Podem ocorrer espontaneamente hemorragias post
mortem
ESTUDO MACROSCÓPICO
SINAIS GERAIS – HEMORRAGIA
Existem hemorragias vitais em que o sangue não
coagula ou apenas o faz parcialmente
ESTUDO MACROSCÓPICO
SINAIS GERAIS – COAGULAÇÃO DO SANGUE
A capacidade retráctil dos tecidos não cessa por
completo logo após a morte
SINAIS GERAIS – RETRACÇÃO DOS TECIDOS
É possível a infiltração sanguínea dos tecidos em
ferimentos produzidos após morte, devido a
contracção post mortem dos vasos sanguineos
ESTUDO MACROSCÓPICO
SINAIS GERAIS – INFILTRAÇÃO SANGUÍNEQ DOS
TECIDOS
Interpretação complexa e duvidosa
SINAIS GERAIS – REABSORÇÃO SANGUÍNEA
Lesões auto infligidas
Lesões auto infligidas

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Relação parasito hospedeiro apresentação(1)
Relação parasito hospedeiro apresentação(1)Relação parasito hospedeiro apresentação(1)
Relação parasito hospedeiro apresentação(1)Lucia Tavares
 
13 exame proctológico e dst em proctologia
13  exame proctológico e dst em proctologia13  exame proctológico e dst em proctologia
13 exame proctológico e dst em proctologiaitsufpr
 
instrumentação e paramentação cirúrgica
instrumentação e paramentação cirúrgicainstrumentação e paramentação cirúrgica
instrumentação e paramentação cirúrgicaGuilherme Sicuto
 
Questões médico legais no pré hospitalar
Questões médico legais no pré hospitalarQuestões médico legais no pré hospitalar
Questões médico legais no pré hospitalarAlbino Gomes
 
HIV/Aids em 2019 Epidemiologia, Fisiopatologia, Tratamento e Prevencao
HIV/Aids em 2019 Epidemiologia, Fisiopatologia, Tratamento e PrevencaoHIV/Aids em 2019 Epidemiologia, Fisiopatologia, Tratamento e Prevencao
HIV/Aids em 2019 Epidemiologia, Fisiopatologia, Tratamento e PrevencaoAlexandre Naime Barbosa
 
Teniase e cisticercose
Teniase e cisticercoseTeniase e cisticercose
Teniase e cisticercoseferaps
 
Artigo irton101113 leucemia mieloide aguda- estudo de caso ufc ceara
Artigo irton101113 leucemia mieloide aguda- estudo de caso ufc cearaArtigo irton101113 leucemia mieloide aguda- estudo de caso ufc ceara
Artigo irton101113 leucemia mieloide aguda- estudo de caso ufc cearaIrton Filho
 
Diagnóstico Laboratorial das Hepatites Virais
Diagnóstico Laboratorial das Hepatites ViraisDiagnóstico Laboratorial das Hepatites Virais
Diagnóstico Laboratorial das Hepatites ViraisAna Carolina Rocha
 
FWAE avaliação unidade 4 - Curso de Choque
FWAE   avaliação unidade 4 - Curso de ChoqueFWAE   avaliação unidade 4 - Curso de Choque
FWAE avaliação unidade 4 - Curso de ChoqueAmanda Brasil
 
Patogenia das doenças infecciosas cap 14
Patogenia das doenças infecciosas cap 14Patogenia das doenças infecciosas cap 14
Patogenia das doenças infecciosas cap 14Romero Diniz
 

Mais procurados (20)

Relação parasito hospedeiro apresentação(1)
Relação parasito hospedeiro apresentação(1)Relação parasito hospedeiro apresentação(1)
Relação parasito hospedeiro apresentação(1)
 
Prevenção DST/Aids SIPAT 2013
Prevenção DST/Aids SIPAT 2013Prevenção DST/Aids SIPAT 2013
Prevenção DST/Aids SIPAT 2013
 
Septicemia
SepticemiaSepticemia
Septicemia
 
13 exame proctológico e dst em proctologia
13  exame proctológico e dst em proctologia13  exame proctológico e dst em proctologia
13 exame proctológico e dst em proctologia
 
Leucócitos e Leucemias
Leucócitos e LeucemiasLeucócitos e Leucemias
Leucócitos e Leucemias
 
instrumentação e paramentação cirúrgica
instrumentação e paramentação cirúrgicainstrumentação e paramentação cirúrgica
instrumentação e paramentação cirúrgica
 
Questões médico legais no pré hospitalar
Questões médico legais no pré hospitalarQuestões médico legais no pré hospitalar
Questões médico legais no pré hospitalar
 
Criptococose patogenicidade
Criptococose   patogenicidadeCriptococose   patogenicidade
Criptococose patogenicidade
 
Meningite Bacteriana
Meningite BacterianaMeningite Bacteriana
Meningite Bacteriana
 
HIV/Aids em 2019 Epidemiologia, Fisiopatologia, Tratamento e Prevencao
HIV/Aids em 2019 Epidemiologia, Fisiopatologia, Tratamento e PrevencaoHIV/Aids em 2019 Epidemiologia, Fisiopatologia, Tratamento e Prevencao
HIV/Aids em 2019 Epidemiologia, Fisiopatologia, Tratamento e Prevencao
 
Teniase e cisticercose
Teniase e cisticercoseTeniase e cisticercose
Teniase e cisticercose
 
Acidente com material biologico
Acidente com material biologico Acidente com material biologico
Acidente com material biologico
 
Dst
DstDst
Dst
 
Artigo irton101113 leucemia mieloide aguda- estudo de caso ufc ceara
Artigo irton101113 leucemia mieloide aguda- estudo de caso ufc cearaArtigo irton101113 leucemia mieloide aguda- estudo de caso ufc ceara
Artigo irton101113 leucemia mieloide aguda- estudo de caso ufc ceara
 
Diagnóstico Laboratorial das Hepatites Virais
Diagnóstico Laboratorial das Hepatites ViraisDiagnóstico Laboratorial das Hepatites Virais
Diagnóstico Laboratorial das Hepatites Virais
 
Meningite tuberculosa
Meningite tuberculosaMeningite tuberculosa
Meningite tuberculosa
 
FWAE avaliação unidade 4 - Curso de Choque
FWAE   avaliação unidade 4 - Curso de ChoqueFWAE   avaliação unidade 4 - Curso de Choque
FWAE avaliação unidade 4 - Curso de Choque
 
Patogenia das doenças infecciosas cap 14
Patogenia das doenças infecciosas cap 14Patogenia das doenças infecciosas cap 14
Patogenia das doenças infecciosas cap 14
 
Trabalho De Hepatite B
Trabalho De Hepatite BTrabalho De Hepatite B
Trabalho De Hepatite B
 
Plasmodium,malaria
Plasmodium,malaria Plasmodium,malaria
Plasmodium,malaria
 

Destaque

Day 2 | CME- Trauma Symposium | Beh health issues to self inflicted injuries
Day 2 | CME- Trauma Symposium | Beh health issues to self inflicted injuriesDay 2 | CME- Trauma Symposium | Beh health issues to self inflicted injuries
Day 2 | CME- Trauma Symposium | Beh health issues to self inflicted injuriesNorton Healthcare
 
Aborto e lesão corporal
Aborto e lesão corporalAborto e lesão corporal
Aborto e lesão corporalcrisdupret
 
Controle de roedores
Controle de roedoresControle de roedores
Controle de roedoresRodrigo Alves
 
Patologia Geral: Aula 04 2009 - Alterações Cadavéricas
Patologia Geral: Aula 04 2009 - Alterações CadavéricasPatologia Geral: Aula 04 2009 - Alterações Cadavéricas
Patologia Geral: Aula 04 2009 - Alterações CadavéricasUFPEL
 
Mechanical injuries_Forensics
Mechanical injuries_ForensicsMechanical injuries_Forensics
Mechanical injuries_ForensicsShiv Joshi
 
Wounds in forensic medicine
Wounds in forensic medicineWounds in forensic medicine
Wounds in forensic medicineAhmed Almumtin
 
Código penal comentado slides - parte especial
Código penal comentado   slides - parte especialCódigo penal comentado   slides - parte especial
Código penal comentado slides - parte especialedgardrey
 
How to Make Awesome SlideShares: Tips & Tricks
How to Make Awesome SlideShares: Tips & TricksHow to Make Awesome SlideShares: Tips & Tricks
How to Make Awesome SlideShares: Tips & TricksSlideShare
 
Getting Started With SlideShare
Getting Started With SlideShareGetting Started With SlideShare
Getting Started With SlideShareSlideShare
 

Destaque (11)

Day 2 | CME- Trauma Symposium | Beh health issues to self inflicted injuries
Day 2 | CME- Trauma Symposium | Beh health issues to self inflicted injuriesDay 2 | CME- Trauma Symposium | Beh health issues to self inflicted injuries
Day 2 | CME- Trauma Symposium | Beh health issues to self inflicted injuries
 
Lesão corporal
Lesão corporalLesão corporal
Lesão corporal
 
Morte em lares
Morte em laresMorte em lares
Morte em lares
 
Aborto e lesão corporal
Aborto e lesão corporalAborto e lesão corporal
Aborto e lesão corporal
 
Controle de roedores
Controle de roedoresControle de roedores
Controle de roedores
 
Patologia Geral: Aula 04 2009 - Alterações Cadavéricas
Patologia Geral: Aula 04 2009 - Alterações CadavéricasPatologia Geral: Aula 04 2009 - Alterações Cadavéricas
Patologia Geral: Aula 04 2009 - Alterações Cadavéricas
 
Mechanical injuries_Forensics
Mechanical injuries_ForensicsMechanical injuries_Forensics
Mechanical injuries_Forensics
 
Wounds in forensic medicine
Wounds in forensic medicineWounds in forensic medicine
Wounds in forensic medicine
 
Código penal comentado slides - parte especial
Código penal comentado   slides - parte especialCódigo penal comentado   slides - parte especial
Código penal comentado slides - parte especial
 
How to Make Awesome SlideShares: Tips & Tricks
How to Make Awesome SlideShares: Tips & TricksHow to Make Awesome SlideShares: Tips & Tricks
How to Make Awesome SlideShares: Tips & Tricks
 
Getting Started With SlideShare
Getting Started With SlideShareGetting Started With SlideShare
Getting Started With SlideShare
 

Mais de Albino Gomes

Negligência médica
Negligência médicaNegligência médica
Negligência médicaAlbino Gomes
 
Investigação forense no hospital
Investigação forense no hospitalInvestigação forense no hospital
Investigação forense no hospitalAlbino Gomes
 
Sex estimation using the second cervical vertebra
Sex estimation using the second cervical vertebraSex estimation using the second cervical vertebra
Sex estimation using the second cervical vertebraAlbino Gomes
 
ABUSO DE CRIANÇAS
ABUSO DE CRIANÇASABUSO DE CRIANÇAS
ABUSO DE CRIANÇASAlbino Gomes
 
Primary prevention brochure
Primary prevention brochurePrimary prevention brochure
Primary prevention brochureAlbino Gomes
 
Sexual assault nurse education
Sexual assault nurse educationSexual assault nurse education
Sexual assault nurse educationAlbino Gomes
 
Padrões de aptidão do enfermeiro forense
Padrões de aptidão do enfermeiro forensePadrões de aptidão do enfermeiro forense
Padrões de aptidão do enfermeiro forenseAlbino Gomes
 
Diagnostico diferencial entre feridas vitais e pós mortem
Diagnostico diferencial entre feridas vitais e pós mortemDiagnostico diferencial entre feridas vitais e pós mortem
Diagnostico diferencial entre feridas vitais e pós mortemAlbino Gomes
 
Diagnostico diferencial entre feridas vitais e pós mortem
Diagnostico diferencial entre feridas vitais e pós mortemDiagnostico diferencial entre feridas vitais e pós mortem
Diagnostico diferencial entre feridas vitais e pós mortemAlbino Gomes
 
Emergência médica e a morte violenta
Emergência médica e a morte violentaEmergência médica e a morte violenta
Emergência médica e a morte violentaAlbino Gomes
 
Desastre multivítimas
Desastre multivítimas Desastre multivítimas
Desastre multivítimas Albino Gomes
 
Enfermagem forense bibliografia
Enfermagem forense bibliografiaEnfermagem forense bibliografia
Enfermagem forense bibliografiaAlbino Gomes
 

Mais de Albino Gomes (15)

Negligência médica
Negligência médicaNegligência médica
Negligência médica
 
Investigação forense no hospital
Investigação forense no hospitalInvestigação forense no hospital
Investigação forense no hospital
 
Drogas no abuso
Drogas no abusoDrogas no abuso
Drogas no abuso
 
Sex estimation using the second cervical vertebra
Sex estimation using the second cervical vertebraSex estimation using the second cervical vertebra
Sex estimation using the second cervical vertebra
 
Suicide guideline
Suicide guidelineSuicide guideline
Suicide guideline
 
ABUSO DE CRIANÇAS
ABUSO DE CRIANÇASABUSO DE CRIANÇAS
ABUSO DE CRIANÇAS
 
Primary prevention brochure
Primary prevention brochurePrimary prevention brochure
Primary prevention brochure
 
Sexual assault nurse education
Sexual assault nurse educationSexual assault nurse education
Sexual assault nurse education
 
Padrões de aptidão do enfermeiro forense
Padrões de aptidão do enfermeiro forensePadrões de aptidão do enfermeiro forense
Padrões de aptidão do enfermeiro forense
 
Diagnostico diferencial entre feridas vitais e pós mortem
Diagnostico diferencial entre feridas vitais e pós mortemDiagnostico diferencial entre feridas vitais e pós mortem
Diagnostico diferencial entre feridas vitais e pós mortem
 
Diagnostico diferencial entre feridas vitais e pós mortem
Diagnostico diferencial entre feridas vitais e pós mortemDiagnostico diferencial entre feridas vitais e pós mortem
Diagnostico diferencial entre feridas vitais e pós mortem
 
Safe protocol
Safe protocol Safe protocol
Safe protocol
 
Emergência médica e a morte violenta
Emergência médica e a morte violentaEmergência médica e a morte violenta
Emergência médica e a morte violenta
 
Desastre multivítimas
Desastre multivítimas Desastre multivítimas
Desastre multivítimas
 
Enfermagem forense bibliografia
Enfermagem forense bibliografiaEnfermagem forense bibliografia
Enfermagem forense bibliografia
 

Último

educacao sexual trabalho unidade básicaa
educacao sexual trabalho unidade básicaaeducacao sexual trabalho unidade básicaa
educacao sexual trabalho unidade básicaaleandrodias143
 
Anatomia e Fisiologia do sistema Reprodutor Feminino.pptx
Anatomia e Fisiologia do sistema Reprodutor  Feminino.pptxAnatomia e Fisiologia do sistema Reprodutor  Feminino.pptx
Anatomia e Fisiologia do sistema Reprodutor Feminino.pptxjessicalo33
 
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdf
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdfPrevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdf
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdfHELLEN CRISTINA
 
cirurgia..................................................
cirurgia..................................................cirurgia..................................................
cirurgia..................................................joseantoniodesouza72
 
Recomendações para a limpeza do Bloco Operatório.pptx
Recomendações para a limpeza do Bloco Operatório.pptxRecomendações para a limpeza do Bloco Operatório.pptx
Recomendações para a limpeza do Bloco Operatório.pptxDelcioVumbuca
 
prova de bucomaxilofacial sespe candidato para residencia
prova de bucomaxilofacial sespe candidato para residenciaprova de bucomaxilofacial sespe candidato para residencia
prova de bucomaxilofacial sespe candidato para residenciaMiriamLira12
 

Último (6)

educacao sexual trabalho unidade básicaa
educacao sexual trabalho unidade básicaaeducacao sexual trabalho unidade básicaa
educacao sexual trabalho unidade básicaa
 
Anatomia e Fisiologia do sistema Reprodutor Feminino.pptx
Anatomia e Fisiologia do sistema Reprodutor  Feminino.pptxAnatomia e Fisiologia do sistema Reprodutor  Feminino.pptx
Anatomia e Fisiologia do sistema Reprodutor Feminino.pptx
 
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdf
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdfPrevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdf
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdf
 
cirurgia..................................................
cirurgia..................................................cirurgia..................................................
cirurgia..................................................
 
Recomendações para a limpeza do Bloco Operatório.pptx
Recomendações para a limpeza do Bloco Operatório.pptxRecomendações para a limpeza do Bloco Operatório.pptx
Recomendações para a limpeza do Bloco Operatório.pptx
 
prova de bucomaxilofacial sespe candidato para residencia
prova de bucomaxilofacial sespe candidato para residenciaprova de bucomaxilofacial sespe candidato para residencia
prova de bucomaxilofacial sespe candidato para residencia
 

Lesões auto infligidas

  • 2. ž Lesões Autoinfligidas ž Abuso de Direitos Humanos ž Abuso Sexual ž Agressão ž Lesões Médicas
  • 3. ž Frequentemente não fatais ž Auto-destruição ž Alterações Mentais ž Perspectiva de Lucro ž Devem ser diferenciadas umas das outras e de lesões de natureza acidental ou de etiologia homicida ž Algumas vezes a distinção pode ser difícil ou até mesmo impossível
  • 4. ž Características da lesão (contusões, feridas, etc.) ž Localização da lesão ž Acessibilidade da zona onde se situa a lesão ž Fisiopatologia e mecanismo lesivo ž Análise de indícios
  • 5. ž Indivíduos com patologia psiquiátrica que mutilam o próprio corpo ž Indivíduos com objectivo de obtenção de lucro ž Indivíduos que pretendem simular agressão (incriminar alguém ou chamar atenção para si) ž Sindrome Munchausen
  • 6. SUSPEITAR EM: ž Lesões (cortes) superficiais (raramente provocando perigo para a vida, a não ser que infectem) ž Lesões (cortes) que não atingem áreas sensíveis (como a face). ž Lesões (cortes) regulares (profundidade igual na origem e no final)
  • 7. ž Lesões (cortes) habitualmente múltiplas e frequentemente paralelas ž Evitam zonas vitais ou sensíveis como os olhos, os lábios, nariz, orelhas ž Maioria das lesões localizadas à esquerda em dextros
  • 8. ž Lesões produzidas por instrumentos pontiagudos ou unhas ž Multiplicidade de lesões ž Forma semelhante ž Agrupadas e/ou paralelas ou cruzadas ž Simetria ou preferência pelo lado dominante ACHADOS TÍPICOS EM CASOS DE SIMULAÇÃO DE OFENSA CORPORAL
  • 9. ž Localizadas em zonas corporais acessíveis ž Ausência de soluções de continuidade na roupa ou danos inconsistentes ž Ausência de lesões de defesa ž Por vezes presença de cicatrizes devidas a comportamentos auto-infligidos prévios ACHADOS TÍPICOS EM CASOS DE SIMULAÇÃO DE OFENSA CORPORAL
  • 10. ž Danos resultam normalmente em mutilações com perda substancial de um segmento periférico ž Mutilações frequentes dos dedos e mãos ž Circunstancias que apontam para fraude: seguro anormalmente elevado feito pouco tempo antes; múltiplos contratos de seguro prévios; ausência de testemunhas; desaparecimento imediato da parte amputada e remoção de vestígios biológicos do local. CARACTERÍSTICAS DAS EFECTUADAS PARA FRAUDE DE SEGUROS
  • 11. ž Indica que a vitima estava, pelo menos no inicio consciente ž Indica que a vitima estava, pelo menos inicialmente, não imobilizada ou capaz de usar os membros para se proteger das lesões, verificando-se estas nos antebraços, mãos e menos frequentemente pernas. ž Indica que a vitima não foi apanhada completamente de surpresa
  • 12. ž Podem resultar de murros, pontapés ou agressões com objectos contundentes ou cortantes. ž Classicamente localizadas nos antebraços e mãos, que são instintivamente levantados para proteger os olhos, face e cabeça.
  • 13. ž FERIDAS DE DEFESA ACTIVA – Ocorrem quando a vitima agarra a faca com a mão, as lesões localizam-se na face palmar da mão ž FERIDAS DE DEFESA PASSIVA – Desferidas quando a vitima levanta as mãos ou braços para proteger a região corporal atacada
  • 15. ž Feridas perfurantes e cortantes ž Armas de fogo e explosivos ž Precipitação ž Afogamento ž Queimaduras ž Enforcamento, estrangulamento e sufocação ž Electrocussão ž Lesões rodoviárias e trucidações
  • 16. ž Os ferimentos suicidas produzidos por facas têm locais de eleição – pescoço, pulsos e face anterior do tórax. ž Mulheres: cortam os pulsos ž Os ferimentos suicidas são normalmente múltiplos e caracterizam-se pela existência de feridas de ensaio (mais frequentes nos pulsos e pescoço)
  • 17. ž 1 ou 2 feridas incisas ou várias feridas de ensaio. ž 1 ou 2 feridas incisas mais profundas, sobrepostas, que podem interpor-se nos trajectos dos ferimentos anteriores ž As incisões começam na face antero-lateral esquerda do pescoço, obliquamente de cima para baixo, estendendo-se para baixo do ângulo da mandíbula, terminando normalmente num nível mais inferior à direita (nos dextros).
  • 18. ž A morte depende da natureza e extensão dos danos locais no pescoço. ž Morte por hemorragias severas – artéria carótida e veia jugular ž Morte por intromissão de sangue e coagulos nas vias aéreas ž Morte por embolismo gasoso ž Morte por causas não relacionadas
  • 19. ž Método suicida pouco eficaz quando isolado ž Localizações mais frequentes: nas pregas de flexura ž Pode haver feridas de ensaio mas os ferimentos profundos normalmente não as apresentam ž Pulso esquerdo é o alvo mais frequente ž A presença de feridas de ensaio, apesar do seu significado, não pode ser aceite de modo inquestionável para a exclusão de etiologia homicida.
  • 20. ž Lesões suicidas no tórax são quase sempre devidas a facadas ž Mais frequentes no lado esquerdo, podem localizar- se ao longo do esterno ou mesmo do lado direito ž Normalmente o ferimento é único, mas ferimentos múltiplos não são raros
  • 21. ž Facadas no pescoço são poucos comuns como meio suicida, mas há casos descritos ž Normalmente estes ferimentos são raros no abdómen, a evisceração geralmente está presente quando se trata de indivíduos com patologia, psiquiátrica grave ž No suicídio, habitualmente as roupas são afastadas expondo a área atingida mas as excepções são comuns
  • 22. ž As mulheres raramente usam este meio (tiro em mulher até prova em contrário é homicídio) ž A arma deve estar sempre presente ž A distancia do disparo não pode ser superior ao comprimento do braço, dependendo da natureza da arma e excluindo alguns “dispositivos” aplicados à arma ž Locais de eleição: têmporas, pescoço, boca e tórax ž Raramente nos olhos ou abdómen ž As roupas podem ou não ter sido removidas expondo a área atingida.
  • 23. ž Disparos em locais anatomicamente inacessíveis não podem ser suicidas ž Não é verdade que o disparo na cabeça seja sempre do lado dominante do individuo ž É difícil o diagnostico diferencial entre homicídio e acidente, mesmo em circunstancias sugestivas. A distancia do disparo pode estar para além do comprimento do braço em ambos, a arma pode estar ausente, sítios inacessíveis podem ser alvejados em ambos os casos e os locais de eleição suicida não estão presentes em ambos
  • 24. ž Método suicida comum em ambos os sexos ž A associação com outros métodos pode estar presente: overdose, electrocussão ž Notas de despedida podem existir, os suicidas frequentemente retiram chapéus, vestuário mais pesado e adornos, podendo ser deixados junto à água ž O corpo pode apresentar outras lesões resultantes de traumatismos sofridos na água durante a fase agónica ou pós mortem
  • 25. ž Frequentes na Ásia ž Não há dados particulares que permitam distinguir a etiologia, apenas dados circunstanciais ž Podem existir recipientes do produto inflamável dentro do alcance
  • 26. ž O enforcamento é o modo suicida frequente, principalmente no homem ž A incidência de suicídios com sacos de plástico tem aumentado ž Suicídio por estrangulamento com laço não é raro, colocando dificuldades com o diagnostico diferencial de homicídio. A existência de várias laçadas e nós é consistente com suicídio, por vezes há interposição de objectos entre a laçada e o pescoço. ž As asfixias resultantes de práticas auto eróticas devem ser cuidadosamente distinguidas de homicídio e suicídio
  • 27. ž As lesões dependem da forma como o corpo atinge o solo, do contacto com obstáculos durante a queda e da altura da mesma ž É extremamente difícil, ou mesmo impossível determinar a altura da queda a partir da natureza e severidade das lesões ž Pode resultar a morte em quedas de pequena altitude e pode haver quedas de grande altitude sem lesões
  • 28.
  • 30. ž Feridas Agónicas ž Feridas produzidas durante a manipulação do cadáver ž Feridas produzidas por acções mecânicas acidentais ž Feridas produzidas por animais ACIDENTAIS
  • 31. ž Feridas de Origem Médica ž Feridas Criminosas INTENCIONAIS
  • 34. ž Processos trombóticos ou embólicos sanguíneos ž Aspiração de sangue ž Aspiração de conteúdo gástrico ž Aspiração de corpos estranhos ESTUDO MACROSCÓPICO SINAIS ESPECIAIS
  • 35. HEMORRAGIA COAGULAÇÃO DO SANGUE INFILTRAÇÃO SANGUINEA DOS TECIDOS RETRACÇÃO DOS TECIDOS REABSORÇÃO SANGUINEA ESTUDO MACROSCÓPICO SINAIS GERAIS
  • 36. ž Lábios da ferida engrossados, infiltrados de sangue, endurecidos, separados pela retracção da derme ž Hemorragia abundante com infiltração de sangue nos tecidos adjacentes; sangue coagulado no fundo da ferida ou sobre a pele ESTUDO MACROSCÓPICO SINAIS GERAIS – FERIDAS VITAIS
  • 37. ž Lábios da ferida brandos, não engrossados, aproximados e não retraidos. Ausência de exsudação de linfa. ž Ausência de hemorragia arterial ou venosa, sem infiltração dos tecidos ž Ausência de sangue coagulado ESTUDO MACROSCÓPICO SINAIS GERAIS – FERIDAS POST MORTEM
  • 38. ž A hemorragia pode não ser observável em feridas vitais por diversas circunstancias ž É possível a ocorrência de hemorragia em ferimentos produzidos após a morte, até com um volume considerável ž Podem ocorrer espontaneamente hemorragias post mortem ESTUDO MACROSCÓPICO SINAIS GERAIS – HEMORRAGIA
  • 39. Existem hemorragias vitais em que o sangue não coagula ou apenas o faz parcialmente ESTUDO MACROSCÓPICO SINAIS GERAIS – COAGULAÇÃO DO SANGUE A capacidade retráctil dos tecidos não cessa por completo logo após a morte SINAIS GERAIS – RETRACÇÃO DOS TECIDOS
  • 40. É possível a infiltração sanguínea dos tecidos em ferimentos produzidos após morte, devido a contracção post mortem dos vasos sanguineos ESTUDO MACROSCÓPICO SINAIS GERAIS – INFILTRAÇÃO SANGUÍNEQ DOS TECIDOS Interpretação complexa e duvidosa SINAIS GERAIS – REABSORÇÃO SANGUÍNEA