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Lesões do
Esporte
Tipologia das lesões
Os atletas podem apresentar lesões agudas que são provenientes de
roturas, sendo elas parciais ou totais, geralmente relacionadas a
trauma ou podem apresentar lesões crónicas, que são ocasionadas
por sobrecarga.
A função dos tendões é dividida em duas categorias, uma é a
transmissão de força tênsil, a outra é o armazenamento e a
libertação da energia elástica durante a locomoção. A ação dos
tendões no armazenamento e na libertação da energia é
principalmente em atividades desportivas com ciclos de
alongamento e encurtamento.
Para armazenar e libertar altas cargas de energia sem danificar o
tecido tendinoso, os tendões necessitam de uma capacidade de
absorção de energia maior. Se esta capacidade é insuficiente, as
diferenças entre a absorção de energia e a libertação pode
rapidamente exceder a capacidade do tendão, portanto quanto mais
intensa a atividade mais problemas podem ser desenvolvidos nos
tendões.
Em desportos como corridas e saltos, a
unidade do músculo tendinosa age como
mola elástica, sendo o risco de lesão maior,
devido ao aumento de sobrecarga. Então é
imprescindível aumentar a capacidade de
absorção de energia do tendão como
prevenção e tratamento das lesões
tendinosas
O modo de fazer o tendão aumentar sua
capacidade é através de exercícios
excêntricos (exercícios com o objetivo de
aumentar a força muscular) e a outra é
diminuindo a rigidez do tendão através do
aumento da elasticidade.
Estes dois modos estão interligados, pois
para realizar exercícios excêntricos de
qualidade, o tendão deve estar elástico.
As causas de lesões tendinosa, são efetuar
de modo errado dos movimentos técnicos,
estafa física e, em particular, a associação
trabalho-força. Entre todos os problemas
causados pelo excesso de uso e relacionados
com a atividade física, a Tendinite é o mais
comum.
O Tendão Calcâneo ou vulgarmente
denominado tendão de Aquiles, é uma faixa
de tecido que liga o osso do calcanhar ao
músculo tricípite crural. Essas lesões
envolvem irritação, estiramento ou rotura
do tendão que liga o músculo tricípite
crural com a parte de trás do calcanhar.
O Tendão Calcâneo ou vulgarmente
denominado tendão de Aquiles, é uma
faixa de tecido que liga o osso do
calcanhar ao músculo tricípite crural.
Essas lesões envolvem irritação,
estiramento ou rotura do tendão que
liga o músculo tricípite crural com a
parte de trás do calcanhar. A rotura
nesta estrutura resulta de uma
manobra de salto ou de corte, comuns em
ténis, basquete e voleibol.
O rompimento parcial num tendão pode causar apenas dor e limitar
de movimentos, porém quando se dá um rompimento total, pode
apresentar deformidade significativa, de modo que o tendão
apresente formato esférico ou ocorra uma atrofia muscular. Nesses
casos, aplica-se o teste de Thompsen, que é feito apertando o
músculo tricípite crural para verificar se ocorre flexão no pé, caso
não haja, é comprovado o rompimento total.
TESTE THOMPSON
Tipologia das lesões
A maior procura das diferentes modalidades e o alto nível de
competitividade dos desportos, antigamente mais recreativos, têm
produzido um número crescente de lesões musculares.
As principais causas das lesões musculares são os exercícios físicos
inadequados ou insuficientes no que diz respeito ao aquecimento
do tecido muscular, retração muscular acentuada, desidratação,
nutrição inadequada e a temperatura ambiente desfavorável.
DIRETAS
(mais comuns nos
desportos de contato)
INDIRETAS
(comuns nos desportos
individuais como a
corrida, que exigem
potência muscular).
PARCIAIS
(quando o músculo perde
a força, mas ainda se
consegue contrair)
TOTAIS
(quando a mobilidade é
nula)
TRAUMÁTICAS
(estiramento,
contusão e
laceração)
NÃO
TRAUMATICAS
(cãibra e a dor
muscular tardia)
TRAUMÁTICAS
O que é: é a lesão mais comum entre os corredores. É uma
lesão indireta em que é exigido ao músculo um esforço
além da força que as suas fibras podem gerar, rompendo
essas mesmas fibras.
Pode ocorrer no início do treino, por falta de aquecimento
ou esforço excessivo, ou no fim das corridas mais longas,
por fadiga muscular.
Lesão com rotura de poucas fibras musculares, mantendo-se intacta
a fáscia muscular, é o estiramento de uma pequena quantidade de
fibras musculares.
Ocorre dor quando o músculo é solicitado pela contração. A dor
localiza-se num ponto específico, o movimento é doloroso, mas no
geral, é possível a amplitude de movimento total. É frequente em
atletas com altas cargas de esforço físico e a recuperação pode
demorar apenas uma semana.
lesão parcial de fibras, acompanhada de lesão parcial da fáscia
muscular. A contração ativa do músculo é extremamente dolorosa.
No geral, há uma depressão palpável no ventre muscular e possível
ouvir crepitação, como um “estalo”.
Os sintomas têm maior intensidade nesse tipo de lesão. Presença de
dor e hemorragia, com hematoma na região da lesão. A recuperação
é mais lenta e pode afastar o atleta da prática desportiva por um
período de duas a três semanas.
Ocorre quando há lesão completa do músculo e da fáscia muscular,
ocorrendo assim, perda total de movimento. A dor é intensa no
início, mas diminui com rapidez, devido à completa separação das
fibras nervosas.
Costuma ocorrer nos membros inferiores (músculos da coxa,
posteriores da coxa e barriga da perna).
Sintomas: inflamação com
sangramento local proporcional à
quantidade de fibras lesionadas.
Quando a acumulação de sangue é
considerável, ocorre o hematoma.
Dependendo da localização do músculo
lesionado, o edema ou o hematoma
podem ser visíveis.
Causas: fadiga muscular e lesões musculares
prévias.
Como evitar: alongar e aquecer-se antes da
atividade física.
Tratamento: gelo, compressas e diminuição
da atividade física.
O tratamento cirúrgico é uma exceção. A
fisioterapia e o reforço muscular
progressivo também aceleram o retorno do
movimento.
O que é:
é frequente na prática de alguns desportos de contacto e são lesões
que ocorrem devido a um trauma direto e não penetrante,
resultado de forças externas, levando a rotura capilar, edema,
sangramento e resposta inflamatória.
Os danos musculares podem ser graves e desencadear extensas
áreas de sangramento tanto dentro quanto fora do compartimento
muscular.
LEVES
MODERADAS
GRAVES
Classificadas de acordo com perda da função:
Sintomas:
dor, hematoma e limitação da força e
mobilidade.
Tratamento:
a aplicação de gelo evita hematomas e
diminui a inflamação. Baseia-se em
repouso, gelo e retorno gradual ao
movimento. Evite períodos prolongados de
mobilização.
O que é: pouco comuns em atletas, resulta de traumas diretos
graves, na sua maioria penetrantes. As lacerações musculares são
resultantes de traumatismos graves, em que ocorre o rompimento
da integridade da pele, variando quanto à profundidade e pode
apresentar-se na forma linear ou irregular. Pode ocorrer
isoladamente ou em conjunto com outras lesões em partes moles, o
grande risco deve-se à hemorragia, deve ser feito o estancamento
do sangramento, principalmente se atinge vasos sanguíneos como
as artérias que pode causar danos nos tendões e nervos. .
Tratamento: de imediato, deve realizar a
aplicação de pressão direta firme e constante
por 10 minutos no ferimento com uso de gaze
estéril, caso não haja disponível no momento,
usar material limpo para evitar infeção.
Deve-se também executar a elevação da
região acima do nível do coração, exceto se
houver suspeita de fratura, deslocamento,
objeto cravado ou lesão medular e o uso de
compressa fria.
NÃO TRAUMÁTICAS
O que é:
dor pós-exercício, a Dor Muscular Tardia (DOMS), tanto pode
ocorrer em indivíduos sedentários que iniciaram a atividade física
como em atletas de alto nível que mudaram o padrão de movimento
ou quando iniciaram atividades às quais não estão acostumados.
Sintomas: musculatura inchada, dura, sensível ao ser tocada,
dolorida a cada tentativa de movimentar e incapazes de grandes
esforços, a dor é pior durante a contração muscular ativa e o
alongamento passivo.
Geralmente, inicia-se algumas horas após o fim do exercício e atinge
o pico de intensidade após 24 a 48 horas. Não apresenta história de
episódio traumático.
Tratamento:
o alongamento da musculatura alivia a dor, assim como uma
massagem de drenagem linfática ou a aplicação da crioterapia.
Suplementação com antioxidantes e antiinflamatórios.
São movimentos de contração
involuntários, geralmente
realizados por um músculo
isoladamente ou por um conjunto
de músculos, surge após uma
atividade física em que se tenha
exigido demasiadamente do
músculo em questão.
Poderão surgir num atleta devido a
uma menor atividade do fígado
enquanto são feitas atividades físicas,
o que reduz a produção de amônia que
é transformada em ureia, permitindo
uma maior toxicidade das fibras
musculares do que quando estão em
estado de produção normal, isto causa
o desgaste das fibras permitindo
então o surgimento da cãibra.
Outra hipótese é de que os exercícios
provocam uma maior produção de
ácido lático resultante da produção do
metabolismo dos carbohidratos
durante esse período. Esse ácido
também é nocivo às fibras musculares
e provocam a cãibra muscular.
Não há até hoje uma teoria concreta e única para
explicar o porquê do surgimento das cãibras
musculares, o fato é que geralmente nas pessoas sadias
elas aparecem principalmente quando estas se
submetem a um esforço físico prolongado, de ritmo
forte e excessivo para o sistema muscular.
Deitar o indivíduo e esticar, com cuidado, a perna afetada, enquanto
comprime o joelho com uma das mãos.
Segurar o pé pelo calcanhar e com a outra mão empurrar suavemente os
dedos para cima e quando espasmo aliviar, massagear suavemente os
músculos afetados até sentir a zona relaxada.
Em caso de cãibra no pé,
colocar o indivíduo de pé e
apoiar firmemente o pé
afetado, se os dedos
apresentarem forte
espasmo, esticalos
suavemente.
O QUE FAZER CAIBRA NOS PÉS?
Como paliativo, pode-se repor ao
organismo os componentes necessários ao
fortalecimento e saúde da musculatura,
que são o potássio, responsável pela
energização das contrações musculares e
pelas vitaminas C e E que agem
diretamente na formação e fortalecimento
das fibras musculares.
Entorses
Entorses são lesões nos ligamentos e estiramentos são lesões
nos músculos.
Eles tipicamente ocorrem com força súbita e total, mais
comum durante acorrida, particularmente com mudanças
repentinas de direção (p. ex., desviando e evitando
competidores no futebol).
Essas lesões também são comuns no treinamento de força,
quando a pessoa deixa cair o peso rapidamente, em vez de
movê-lo lenta e suavemente com tensão constante controlada.
( lesão não muscular)
Ruptura de ligamentos ou músculos podem ser
classificadas como
1º grau: mínima (há estiramento das fibras, porém
elas permanecem intactas ou somente algumas
fibras estão rompidas)
2º grau: parcial (algumas ou quase todas as fibras
estão rompidas)
3º grau: completa (todas as fibras estão rompidas)
A lesão sempre causa dor, que varia de
leve a grave.
Os sinais podem estar ausentes ou incluir
qualquer combinação de edema dos
tecidos moles, eritema, calor, pontos de
sensibilidade, equimose e perda da
mobilidade.
Sinais e Sintomas
História e exame físico
Às vezes, exames de imagem
O diagnóstico deve incluir história total e exame físico.
A história deve focar no mecanismo da lesão, estresse
físico da atividade, lesões anteriores, tempo do início da
dor, extensão e duração durante e depois da atividade.
Deve-se perguntar aos pacientes sobre exposição a
antibióticos do grupo das quinolonas, que podem
predispor à ruptura do tendão.
Diagnóstico das lesões esportivas
Teste diagnóstico (p. ex., radiografia,
tomografia computadorizada TC], ressonância
nuclear magnética RM], cintilografia óssea,
eletromiografia) e encaminhamento a um
especialista podem ser necessários.
Diagnóstico das lesões esportivas
Proteção, repouso, gelo, compressão, elevação (PRGCE)
Analgésicos
Treinamento cruzado
Retorno gradual à atividade
Tratamento das lesões
REST - Repouso
Ice - Gelo/Frio (10 a 15 /2h em 2h)
R
I
C
E
O QUE FAZER
ompression - Compressão
Elevation - Elevação
48/72h
H
A
A
M
O QUE NÃO FAZER
Heat - Aquecer/ Calor
Alcohol - Ingestão de Alcool
Activity - Atividade excessiva na área lesionada
assage - Massagem
Proteção envolve repouso e, quando apropriado,
imobilização (p. ex., aplicação de tala) da parte lesada para
evitar lesões adicionais.
Repouso previne também lesão posterior e ajuda a reduzir o
edema.
Tratamento das lesões
Gelo (ou bolsa de gelo comercial) causa vasoconstrição e
reduz edema, inflamação e dor nos tecidos moles. Gelo e
compressas frias não devem ser aplicados diretamente à
pele. Elas devem ser envolvidas em um plástico ou
toalha.
Deve-se mantê-las no local por no máximo 20 minutos
de cada vez.
Envolver uma extremidade
lesionada com bandagem elástica
para compressão reduz edema e dor.
A bandagem, porém, não deve ser
usada muito firmemente, pois pode
causar edema na extremidade distal.
A área lesionada deve ser elevada acima do
nível do coração para que a gravidade facilite
a drenagem do líquido, reduzindo edema e
dor.
Idealmente, o líquido deve drenar por uma
via descendente a partir da área lesionada
para o coração (p. ex., em uma lesão na mão, o
cotovelo e a mão devem ficar elevados). Gelo
e elevação devem ser usados periodicamente
nas primeiras 24h após lesão aguda.

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Lesões do Esporte - Massagem Deportiva.pdf

  • 1. Profa Raquel da Mata Serique Lesões do Esporte
  • 3.
  • 4. Os atletas podem apresentar lesões agudas que são provenientes de roturas, sendo elas parciais ou totais, geralmente relacionadas a trauma ou podem apresentar lesões crónicas, que são ocasionadas por sobrecarga. A função dos tendões é dividida em duas categorias, uma é a transmissão de força tênsil, a outra é o armazenamento e a libertação da energia elástica durante a locomoção. A ação dos tendões no armazenamento e na libertação da energia é principalmente em atividades desportivas com ciclos de alongamento e encurtamento.
  • 5. Para armazenar e libertar altas cargas de energia sem danificar o tecido tendinoso, os tendões necessitam de uma capacidade de absorção de energia maior. Se esta capacidade é insuficiente, as diferenças entre a absorção de energia e a libertação pode rapidamente exceder a capacidade do tendão, portanto quanto mais intensa a atividade mais problemas podem ser desenvolvidos nos tendões.
  • 6. Em desportos como corridas e saltos, a unidade do músculo tendinosa age como mola elástica, sendo o risco de lesão maior, devido ao aumento de sobrecarga. Então é imprescindível aumentar a capacidade de absorção de energia do tendão como prevenção e tratamento das lesões tendinosas
  • 7. O modo de fazer o tendão aumentar sua capacidade é através de exercícios excêntricos (exercícios com o objetivo de aumentar a força muscular) e a outra é diminuindo a rigidez do tendão através do aumento da elasticidade. Estes dois modos estão interligados, pois para realizar exercícios excêntricos de qualidade, o tendão deve estar elástico.
  • 8. As causas de lesões tendinosa, são efetuar de modo errado dos movimentos técnicos, estafa física e, em particular, a associação trabalho-força. Entre todos os problemas causados pelo excesso de uso e relacionados com a atividade física, a Tendinite é o mais comum.
  • 9. O Tendão Calcâneo ou vulgarmente denominado tendão de Aquiles, é uma faixa de tecido que liga o osso do calcanhar ao músculo tricípite crural. Essas lesões envolvem irritação, estiramento ou rotura do tendão que liga o músculo tricípite crural com a parte de trás do calcanhar.
  • 10. O Tendão Calcâneo ou vulgarmente denominado tendão de Aquiles, é uma faixa de tecido que liga o osso do calcanhar ao músculo tricípite crural. Essas lesões envolvem irritação, estiramento ou rotura do tendão que liga o músculo tricípite crural com a parte de trás do calcanhar. A rotura nesta estrutura resulta de uma manobra de salto ou de corte, comuns em ténis, basquete e voleibol.
  • 11. O rompimento parcial num tendão pode causar apenas dor e limitar de movimentos, porém quando se dá um rompimento total, pode apresentar deformidade significativa, de modo que o tendão apresente formato esférico ou ocorra uma atrofia muscular. Nesses casos, aplica-se o teste de Thompsen, que é feito apertando o músculo tricípite crural para verificar se ocorre flexão no pé, caso não haja, é comprovado o rompimento total.
  • 14. A maior procura das diferentes modalidades e o alto nível de competitividade dos desportos, antigamente mais recreativos, têm produzido um número crescente de lesões musculares. As principais causas das lesões musculares são os exercícios físicos inadequados ou insuficientes no que diz respeito ao aquecimento do tecido muscular, retração muscular acentuada, desidratação, nutrição inadequada e a temperatura ambiente desfavorável.
  • 15. DIRETAS (mais comuns nos desportos de contato) INDIRETAS (comuns nos desportos individuais como a corrida, que exigem potência muscular). PARCIAIS (quando o músculo perde a força, mas ainda se consegue contrair) TOTAIS (quando a mobilidade é nula)
  • 18. O que é: é a lesão mais comum entre os corredores. É uma lesão indireta em que é exigido ao músculo um esforço além da força que as suas fibras podem gerar, rompendo essas mesmas fibras. Pode ocorrer no início do treino, por falta de aquecimento ou esforço excessivo, ou no fim das corridas mais longas, por fadiga muscular.
  • 19.
  • 20. Lesão com rotura de poucas fibras musculares, mantendo-se intacta a fáscia muscular, é o estiramento de uma pequena quantidade de fibras musculares. Ocorre dor quando o músculo é solicitado pela contração. A dor localiza-se num ponto específico, o movimento é doloroso, mas no geral, é possível a amplitude de movimento total. É frequente em atletas com altas cargas de esforço físico e a recuperação pode demorar apenas uma semana.
  • 21. lesão parcial de fibras, acompanhada de lesão parcial da fáscia muscular. A contração ativa do músculo é extremamente dolorosa. No geral, há uma depressão palpável no ventre muscular e possível ouvir crepitação, como um “estalo”. Os sintomas têm maior intensidade nesse tipo de lesão. Presença de dor e hemorragia, com hematoma na região da lesão. A recuperação é mais lenta e pode afastar o atleta da prática desportiva por um período de duas a três semanas.
  • 22. Ocorre quando há lesão completa do músculo e da fáscia muscular, ocorrendo assim, perda total de movimento. A dor é intensa no início, mas diminui com rapidez, devido à completa separação das fibras nervosas. Costuma ocorrer nos membros inferiores (músculos da coxa, posteriores da coxa e barriga da perna).
  • 23. Sintomas: inflamação com sangramento local proporcional à quantidade de fibras lesionadas. Quando a acumulação de sangue é considerável, ocorre o hematoma. Dependendo da localização do músculo lesionado, o edema ou o hematoma podem ser visíveis.
  • 24. Causas: fadiga muscular e lesões musculares prévias. Como evitar: alongar e aquecer-se antes da atividade física. Tratamento: gelo, compressas e diminuição da atividade física. O tratamento cirúrgico é uma exceção. A fisioterapia e o reforço muscular progressivo também aceleram o retorno do movimento.
  • 25. O que é: é frequente na prática de alguns desportos de contacto e são lesões que ocorrem devido a um trauma direto e não penetrante, resultado de forças externas, levando a rotura capilar, edema, sangramento e resposta inflamatória. Os danos musculares podem ser graves e desencadear extensas áreas de sangramento tanto dentro quanto fora do compartimento muscular.
  • 26. LEVES MODERADAS GRAVES Classificadas de acordo com perda da função: Sintomas: dor, hematoma e limitação da força e mobilidade. Tratamento: a aplicação de gelo evita hematomas e diminui a inflamação. Baseia-se em repouso, gelo e retorno gradual ao movimento. Evite períodos prolongados de mobilização.
  • 27. O que é: pouco comuns em atletas, resulta de traumas diretos graves, na sua maioria penetrantes. As lacerações musculares são resultantes de traumatismos graves, em que ocorre o rompimento da integridade da pele, variando quanto à profundidade e pode apresentar-se na forma linear ou irregular. Pode ocorrer isoladamente ou em conjunto com outras lesões em partes moles, o grande risco deve-se à hemorragia, deve ser feito o estancamento do sangramento, principalmente se atinge vasos sanguíneos como as artérias que pode causar danos nos tendões e nervos. .
  • 28. Tratamento: de imediato, deve realizar a aplicação de pressão direta firme e constante por 10 minutos no ferimento com uso de gaze estéril, caso não haja disponível no momento, usar material limpo para evitar infeção. Deve-se também executar a elevação da região acima do nível do coração, exceto se houver suspeita de fratura, deslocamento, objeto cravado ou lesão medular e o uso de compressa fria.
  • 30. O que é: dor pós-exercício, a Dor Muscular Tardia (DOMS), tanto pode ocorrer em indivíduos sedentários que iniciaram a atividade física como em atletas de alto nível que mudaram o padrão de movimento ou quando iniciaram atividades às quais não estão acostumados.
  • 31. Sintomas: musculatura inchada, dura, sensível ao ser tocada, dolorida a cada tentativa de movimentar e incapazes de grandes esforços, a dor é pior durante a contração muscular ativa e o alongamento passivo. Geralmente, inicia-se algumas horas após o fim do exercício e atinge o pico de intensidade após 24 a 48 horas. Não apresenta história de episódio traumático.
  • 32. Tratamento: o alongamento da musculatura alivia a dor, assim como uma massagem de drenagem linfática ou a aplicação da crioterapia. Suplementação com antioxidantes e antiinflamatórios.
  • 33.
  • 34. São movimentos de contração involuntários, geralmente realizados por um músculo isoladamente ou por um conjunto de músculos, surge após uma atividade física em que se tenha exigido demasiadamente do músculo em questão.
  • 35. Poderão surgir num atleta devido a uma menor atividade do fígado enquanto são feitas atividades físicas, o que reduz a produção de amônia que é transformada em ureia, permitindo uma maior toxicidade das fibras musculares do que quando estão em estado de produção normal, isto causa o desgaste das fibras permitindo então o surgimento da cãibra.
  • 36. Outra hipótese é de que os exercícios provocam uma maior produção de ácido lático resultante da produção do metabolismo dos carbohidratos durante esse período. Esse ácido também é nocivo às fibras musculares e provocam a cãibra muscular.
  • 37. Não há até hoje uma teoria concreta e única para explicar o porquê do surgimento das cãibras musculares, o fato é que geralmente nas pessoas sadias elas aparecem principalmente quando estas se submetem a um esforço físico prolongado, de ritmo forte e excessivo para o sistema muscular.
  • 38. Deitar o indivíduo e esticar, com cuidado, a perna afetada, enquanto comprime o joelho com uma das mãos. Segurar o pé pelo calcanhar e com a outra mão empurrar suavemente os dedos para cima e quando espasmo aliviar, massagear suavemente os músculos afetados até sentir a zona relaxada.
  • 39. Em caso de cãibra no pé, colocar o indivíduo de pé e apoiar firmemente o pé afetado, se os dedos apresentarem forte espasmo, esticalos suavemente. O QUE FAZER CAIBRA NOS PÉS?
  • 40. Como paliativo, pode-se repor ao organismo os componentes necessários ao fortalecimento e saúde da musculatura, que são o potássio, responsável pela energização das contrações musculares e pelas vitaminas C e E que agem diretamente na formação e fortalecimento das fibras musculares.
  • 41. Entorses Entorses são lesões nos ligamentos e estiramentos são lesões nos músculos. Eles tipicamente ocorrem com força súbita e total, mais comum durante acorrida, particularmente com mudanças repentinas de direção (p. ex., desviando e evitando competidores no futebol). Essas lesões também são comuns no treinamento de força, quando a pessoa deixa cair o peso rapidamente, em vez de movê-lo lenta e suavemente com tensão constante controlada. ( lesão não muscular)
  • 42.
  • 43.
  • 44. Ruptura de ligamentos ou músculos podem ser classificadas como 1º grau: mínima (há estiramento das fibras, porém elas permanecem intactas ou somente algumas fibras estão rompidas) 2º grau: parcial (algumas ou quase todas as fibras estão rompidas) 3º grau: completa (todas as fibras estão rompidas)
  • 45.
  • 46. A lesão sempre causa dor, que varia de leve a grave. Os sinais podem estar ausentes ou incluir qualquer combinação de edema dos tecidos moles, eritema, calor, pontos de sensibilidade, equimose e perda da mobilidade. Sinais e Sintomas
  • 47. História e exame físico Às vezes, exames de imagem O diagnóstico deve incluir história total e exame físico. A história deve focar no mecanismo da lesão, estresse físico da atividade, lesões anteriores, tempo do início da dor, extensão e duração durante e depois da atividade. Deve-se perguntar aos pacientes sobre exposição a antibióticos do grupo das quinolonas, que podem predispor à ruptura do tendão. Diagnóstico das lesões esportivas
  • 48. Teste diagnóstico (p. ex., radiografia, tomografia computadorizada TC], ressonância nuclear magnética RM], cintilografia óssea, eletromiografia) e encaminhamento a um especialista podem ser necessários. Diagnóstico das lesões esportivas
  • 49. Proteção, repouso, gelo, compressão, elevação (PRGCE) Analgésicos Treinamento cruzado Retorno gradual à atividade Tratamento das lesões
  • 50. REST - Repouso Ice - Gelo/Frio (10 a 15 /2h em 2h) R I C E O QUE FAZER ompression - Compressão Elevation - Elevação 48/72h
  • 51. H A A M O QUE NÃO FAZER Heat - Aquecer/ Calor Alcohol - Ingestão de Alcool Activity - Atividade excessiva na área lesionada assage - Massagem
  • 52. Proteção envolve repouso e, quando apropriado, imobilização (p. ex., aplicação de tala) da parte lesada para evitar lesões adicionais. Repouso previne também lesão posterior e ajuda a reduzir o edema. Tratamento das lesões
  • 53. Gelo (ou bolsa de gelo comercial) causa vasoconstrição e reduz edema, inflamação e dor nos tecidos moles. Gelo e compressas frias não devem ser aplicados diretamente à pele. Elas devem ser envolvidas em um plástico ou toalha. Deve-se mantê-las no local por no máximo 20 minutos de cada vez.
  • 54. Envolver uma extremidade lesionada com bandagem elástica para compressão reduz edema e dor. A bandagem, porém, não deve ser usada muito firmemente, pois pode causar edema na extremidade distal.
  • 55. A área lesionada deve ser elevada acima do nível do coração para que a gravidade facilite a drenagem do líquido, reduzindo edema e dor. Idealmente, o líquido deve drenar por uma via descendente a partir da área lesionada para o coração (p. ex., em uma lesão na mão, o cotovelo e a mão devem ficar elevados). Gelo e elevação devem ser usados periodicamente nas primeiras 24h após lesão aguda.