O documento descreve a lenda do Corposeco, um homem que maltratava seus pais e depois de morto foi rejeitado pela terra. Sua alma passou a assombrar os vivos, afogando aqueles que tentavam transportá-lo através da água ou sugando seu sangue. A lenda diz que ele ainda assombra diversas regiões do Brasil e países africanos de língua portuguesa.
4. Diz a lenda que certa vez, um taxista chamado Arnaldo encerrava o
seu expediente após um longo e cansativo dia. Depois de deixar o
seu último cliente no local desejado, se encaminhava para sua
casa, louco para chegar logo e descansar para mais um dia de
trabalho. Porém, durante o caminho, avistou na primeira esquina
uma mulher muito formosa, esbelta e que precisava de uma carona.
Logo à primeira vista, Arnaldo se animou com a oportunidade, já
que havia um tempo que ele tinha se separado de sua mulher.
Parou o carro ao lado da moça e perguntou:
- Aonde a senhorita gostaria de ir?
- O senhor poderia me levar para passear pela cidade? - indagou a
mulher de forma tão doce.
5. A senhorita não tem medo de ficar passeando por aí
durante a madrugada? - perguntou Arnaldo,
inconformado com a resposta da misteriosa mulher.
- Leve-me nos lugares mais bonitos da cidade que o
senhor será recompensado.
Arnaldo aceitou a proposta e pediu para a mulher
entrar no carro. Curiosamente, ela pediu que o taxista
abrisse a porta para ela, pois não podia encostar na
maçaneta. Esse fato deixou Arnaldo muito confuso,
mas preferiu prosseguir com a viagem.
6. O taxista serviu como um guia turístico durante aquela noite.
Levou-a aos lugares mais interessantes da capital paulista,
desde museus históricos, como o MASP, até aos locais
famosos como o Parque do Ibirapuera. Em todos os lugares
em que parava, a misteriosa mulher descia do carro,
novamente com a ajuda de Arnaldo para abrir a porta, e
deslumbrava aquele momento como uma criança que vê
algo pela primeira vez. Rodopiava e dava risada,
impressionada com as maravilhas que Arnaldo apresentava
para ela durante o passeio. Arnaldo estava tão encantado
com a beleza da moça que nem o sono foi capaz de
prejudicá-lo durante o caminho.
Ao longo do percurso, a bela mulher revelou a Arnaldo que
aquele dia era o seu aniversário e ela costumava passear
pela cidade durante a madrugada para comemorar a data
festiva todos os anos. Ao mesmo tempo, quando avistaram
um belíssimo lago, a senhorita se lamentou de não poder
banhar suas mãos. O taxista indagava o motivo, mas ela
respondia que ele não seria capaz de entender. Arnaldo
novamente se confundia com as particularidades esquisitas
da cliente.
7. Muitas horas se passavam, o dia quase já amanhecia quando a
mulher requisitou ao taxista que a deixasse no local onde ela estava
inicialmente. Arnaldo se animava com a quantia que receberia dela
após tantas ruas percorridas.
Estacionou o carro. Ela agradeceu a viagem e foi saindo. O taxista a
lembrou do pagamento. Ela solicitou que ele passasse em sua casa
no dia seguinte, pois no momento não tinha dinheiro algum. Irritado,
Arnaldo tentou compreender a situação da moça e aceitou
novamente mais uma proposta da misteriosa e bela senhorita. Ela
ditou a ele o endereço de sua casa: "Rua das Rosas, 13-66" e depois
foi embora. Num piscar de olhos, a mulher havia sumido, mas
Arnaldo preferiu deixar isso de lado e ir descansar. Infelizmente, o
pobre taxista não tinha percebido que estava em frente a um
cemitério da cidade.
8. No outro dia, Arnaldo foi até o endereço que a mulher tinha
passado para ele. Quando tocou a campainha, foi recebido por
uma senhora. Contou o que havia acontecido, mas a senhora
negou que alguém da família tivesse andado de táxi no dia anterior.
Foi convidado para entrar, onde avistou um retrato da jovem que
havia passado a madrugada com ele. Confirmou à senhora que era
aquela mulher do retrato. A senhora começou a chorar. Arnaldo
não entendeu o porquê. Mais calma, a senhora revelou ao taxista
que o retrato era de sua filha, que há 3 anos atrás, havia morrido de
acidente de carro no dia do seu aniversário.
10. Muitas horas se passavam, o dia quase já amanhecia quando a mulher
requisitou ao taxista que a deixasse no local onde ela estava
inicialmente. Chegando ao ponto de início, a mulher começou a
conversar com Arnaldo com malícia e tentando seduzi-lo. Arnaldo já
desconfiado com as estranhas atitudes da mulher, resolveu não se
envolver. A mulher não conformada que Arnaldo não lhe deu muita
atenção, começou a lhe cariciar e fazer com que Arnaldo caísse em
tentação, mas ele não fez o que ela queria. A mulher muito brava
porque não se conformava que não tinha conseguido, já que era
lindíssima e formosa saiu do táxi furiosa. Arnaldo processegue o seu
caminho para casa. No dia seguinte, fazendo as sua corrida se depara
com a mesma mulher pedindo carona para ele, e como ele já sabia
quem era a mulher não parou o táxi e continuou a corrida e não deu
carona para a mulher. Quando ele olha para o retrovisor do carro a
mulher estava sentada no banco de trás e fala o seguinte: Não vou
passar de novo pela rejeição e me matar aliás não posso mais me
matar. E ela o mata. E assim a mulher mata todos os taxista que a
rejeitam.
11. Nome: Filipe & Gabriel Roberto
N°:11 &14
Série:9°F
13/05/2013
12. Boitata
O Boitatá é um Monstro com olhos de fogo, enormes, de dia é quase cego, à
noite vê tudo.
O Boitatá era uma espécie de cobra e foi o único sobrevivente de um
grande dilúvio que cobriu a terra. Para escapar ele entrou num buraco e lá
ficou no escuro, assim, seus olhos cresceram. Desde então anda pelos
campos em busca de restos de animais. Algumas vezes, assume a forma de
uma cobra com os olhos flamejantes do tamanho de sua cabeça e persegue
os viajantes noturnos.
Às vezes ele é visto como um facho cintilante de fogo correndo de um lado
para outro da mata. No Nordeste do Brasil é chamado de "Cumadre
Fulôzinha". Para os índios ele é "Mbaê-Tata", ou Coisa de Fogo, e mora no
fundo dos rios.
Ele é o espírito de gente ruim ou almas penadas, e por onde passa, vai
tocando fogo nos campos.
13. Diz a lenda q seus olhos cresceram para enxergar melhor na
escuridão, e que ainda continua aparecendo para pescadores q
vão pescar no leito do rio e acabam se esbarrando com o boitatá
uma cobra com mais de 25 metros de largura e seus olhos
brilhantes como o sol cegam os pescadores para depois come-los.
Quem vir o boitatá tem que sair correndo sem olhar para os olhos
dele se não ficara cego e acabará perdendo a vida
Novo Final
15. Cobra Norato,
ou Honorato
Vem à luz em 1931, em
plena efervescência
do modernismo. Raul
Bopp é um dos nomes
fundamentais da
primeira geração do
Modernismo.
16. Cobra Norato
• Cobra Norato, ou Honorato, e uma das mais conhecidas lendas do folclore
amazônico. Conta a lenda que em numa tribo indígena da Amazônia, uma
índia, grávida da Boiúna (Cobra-grande, Sucuri), deu à luz a duas crianças
gêmeas que na verdade eram Cobras. Um menino, que recebeu o nome
de Honorato ou Norato, e uma menina, chamada de Maria Caninana.
Depois de nascidos, ao perceber que eram "Cobras", ela resolveu se
aconselhar com um Pajé, e perguntou se devia matá-los ou jogá-los no rio.
O Pajé, então respondeu que se os matasse ela morreria também. Então
ela decidiu soltá-los no leito do rio Tocantins.
17. Lá no rio eles, como Cobras, se criaram.
Honorato era bom e vinha sempre visitar a
mãe. Mas, sua irmã, "Maria Caninana", que
era a mais pura expressão da maldade, nunca
veio. Assim mesmo andavam sempre juntos e
percorreram todos os rios da Amazônia.
"Maria", sendo muito má, um verdadeiro
demônio, fazia muitas travessuras que
desgostavam o irmão. Alagava canoas, mexia
com os bichos, assombrava e afogava
viajantes e banhistas, fazia naufragar
embarcações, cometia, enfim, toda sorte de
maldades.
18. Eram tantas as maldades e atentados
praticadas por ela que, um dia, Honorato
acabou por matá-la para por fim às suas
perversidades. Honorato, em algumas noites
de luar, perdia o seu encanto e adquiria a
forma humana transformando-se em um belo
rapaz, deixando as águas para levar uma vida
normal na terra.
Outras versões dizem que, Honorato, como
entidade encantada, quando queria, à noite (só
à noite) transformava-se em gente, deixando à
beira do rio a monstruosa casca da cobra, em
que vivia. Gostava muito de dançar. Era um
moço alto e bonito.
19. Muitas vezes ia dormir em casa de sua mãe e,
então, pedia encarecidamente a esta que,
antes do galo cantar, fosse ela à beira do rio,
onde estava, sem ação, o seu corpo de cobra
e que, deitando-lhe um pouco de leite na boca
e dando-lhe uma cutilada que lhe fizesse
sangrar, ficaria ele desencantado para
sempre.
A Mãe de Honorato foi, muitas vezes, tentar
fazer isso, mas era tão grande, feia e
monstruosa, a cobra, que ela não tinha
coragem e voltava sem poder fazer o que lhe
pedira o filho. Ele, porém, garantia que a
cobra, apesar da aparência, nada lhe faria de
mal.
20. O mesmo pedido fez eles a muitas outras
pessoas, garantindo a mesma coisa, mas
quando iam elas cumprir o pedido e viam
tamanho monstro, corriam aterrorizadas
para trás, e por isso ele não podia
desencantar.
21. Para que se quebrasse o encanto de Honorato era preciso que alguém tivesse muita
coragem para derramar leite na boca da enorme cobra, fazendo um ferimento na cabeça
até sair sangue. Mas ninguém tinha coragem de enfrentar o enorme monstro. Até que um
dia um soldado de Cametá (município do Pará) conseguiu libertar Honorato do terrível
encanto, deixando de ser cobra d'água para viver na terra com sua família.
Lais Geovanna, Kelly Stefany, Estefany Gagliardi & Maicom Douglas
N°: 20, 19, 10, 22
24. O "Corpo Seco" é uma assombração
cuja lenda, relativamente recente, de meados
do século XX, é contada em São Paulo. "Nem a
terra aceita receber as pessoas que maltratam
seus pais". Este foi um homem chamado Zé
Maximiano, morador do município de
Monteiro Lobato, região da Serra da
Mantiqueira, conhecido por bater no pai e na
mãe.
Quando morreu, supostamente de "morte
matada" (assassinado), foi enterrado no
cemitério Municipal, porém, foi rejeitado pela
sepultura e passou a assombrar o local. Por
este fato acharam por bem transferir o corpo
para um lugar ermo e, por recomendação do
padre da cidade, decidiram por uma gruta
cuja entrada era delimitada por um córrego,
pois, a lenda dizia que tal entidade não
atravessa a água. Um amigo do defunto,
Pedro Vicente, encarregou-se de fazer o
transporte. O corpo foi colocado em um
balaio e, ainda por recomendação do padre,
Pedro levou consigo uma vara de marmelo,
pois havia risco do morto se rebelar e, nesse
caso, o jeito era bater-lhe com a vara. Dito e
feito, o Corposeco tentou agarrar o amigo a
fim de matá-lo, mas foi repelido com varadas.
Diz o povo que entes como Corposeco agem
nas noites de sexta-feira à meia noite.
Aparece na beira dos rios e açudes e se
alguém aparece, pede para ser transportado
para a outra margem. Em troca, promete
revelar o esconderijo de um tesouro. Seja no
barco ou nas costa do benfeitor, quando está
no meio do curso d'água, a assombração
começa a pesar e assim, afunda pequenas
embarcações ou a pessoa que o carrega nas
costas matando sua vítima por afogamento.
Outros contam que ele fica nas estradas
tocaiando os transeuntes dos quais, ao modo
dos vampiros, chupa o sangue para se manter
na Terra evitando, deste modo, ser tragado
para os quintos dos infernos.
Há ainda relatos do Corposeco nos estados
do Paraná, Amazonas, Minas Gerais, em
alguns países africanos de língua portuguesa,
relatados por soldados brasileiros veteranos
da missão UNAVEM III e na região Centro-
Oeste do Brasil, principalmente.
Em Ituiutaba, Minas Gerais, há uma variação
desta lenda, onde conta-se que o Corposeco,
depois de ser repelido pela terra várias vezes,
é levado por bombeiros à uma aparente
caverna em uma serra que fica ao sul do
município. Dizem que quem passa à noite
pela estrada de terra que margeia a "serra do
Corposeco", consegue ouvir os gritos do
Corposeco ecoando de dentro da caverna.
Nesta versão a mãe o amaldiçoa antes de
morrer, por ter sido usada como cavalo pelo
filho.
25.
26. Dizem que toda sexta-feira a meia, o corpo
aparece na beira de um rio s alguém passar
por la, ela se finge ser pessoa humana e pede
ajuda para atravessar a margem do rio,
depois que a pessoa começa a ajudar o corpo
se transforma a seu estado normal e leva a
pessoa para o fundo do rio antes torturando
a pessoa e logo depois afogando ela.
28. O Curupira gosta de sentar na sombra das
mangueiras para comer os frutos. Lá fica
entretido ao deliciar cada manga. Mas se
percebe que é observado, logo sai correndo, e
numa velocidade tão grande que a visão humana
não consegue acompanhar. "Não adianta correr
atrás de um Curupira", dizem os caboclos,
"porque não há quem o alcance".
A função do curupira é proteger as árvores,
plantas e animais das florestas. Seus alvos
principais são os caçadores, lenhadores e pessoas
que destroem as matas de forma predatória.
Para assustar os caçadores e lenhadores, o
curupira emite sons e assovios agudos. Outra
tática usada é a criação de imagens ilusórias e
assustadoras para espantar os "inimigos das
florestas".
29. Ao passar dos anos o curupira ia cada vez
mais se desenvolvendo, e ele ia ficando cada
vez mais forte e com mais poderes.
Curupira conheceu Nika uma bióloga, a partir
desse momento eles passaram a cuidar das
florestas juntos.
32. Lobisomem é um dos mais monstros populares fictícios do mundo. Suas origens se
encontram na mitologia grega, porém sua história se desenvolveu na Europa. A lenda do
lobisomem é muito conhecida no folclore brasileiro, sendo que algumas pessoas,
especialmente aquelas mais velhas e que moram nas regiões rurais, de fato crêem na
existência do monstro.
A figura do lobisomem é de um monstro que mistura formas humanas e de lobo. Segunda a
lenda, quando uma mulher tem 7 filhas e o oitavo filho é homem, esse último filho será um
Lobisomem.
Quando nasce, a criança é pálida, magra e possui as orelhas um pouco compridas. As
formas de lobisomem aparecem a partir dos 13 anos de idade. Na primeira noite de terça ou
sexta-feira após seu 13º aniversário, o garoto sai à noite e no silêncio da noite, se
transforma pela primeira vez em lobisomem e uiva para a Lua, semelhante a um lobo.
Após a primeira transformação, em todas as noites de terça ou sexta-feira, o homem se
transforma em lobisomem e passa a visitar 7 partes da região, 7 pátios de igreja, 7 vilas e 7
encruzilhadas. Por onde ele passa, açoita os cachorros e desliga todas as luzes que vê, além
de uivar de forma aterrorizante.
Quando está quase amanhecendo, o lobisomem volta a ser homem.
Segundo o folclore, para findar a situação de lobisomem, é necessário que alguém bata bem
forte em sua cabeça. Algumas versões da história dizem que os monstros têm preferência
por bebês não batizados, fazendo com que as famílias batizem suas crianças o mais rápido
possível.
33. Nosso final
Lobisomem é um dos mais monstros populares fictícios do mundo. Suas origens se encontram na
mitologia grega, porém sua história se desenvolveu na Europa. A lenda do lobisomem é muito
conhecida no folclore brasileiro, sendo que algumas pessoas, especialmente aquelas mais velhas e
que moram nas regiões rurais, de fato crêem na existência do monstro.
A figura do lobisomem é de um monstro que mistura formas humanas e de lobo. Segunda a
lenda, quando uma mulher tem 7 filhas e o oitavo filho é homem, esse último filho será um
Lobisomem.
Quando nasce, a criança é pálida, magra e possui as orelhas um pouco compridas. As formas de
lobisomem aparecem a partir dos 13 anos de idade. Na primeira noite de terça ou sexta-feira
após seu 13º aniversário, o garoto sai à noite e no silêncio da noite, se transforma pela primeira
vez em lobisomem e uiva para a Lua, semelhante a um lobo.
Após a primeira transformação, em todas as noites de terça ou sexta-feira, o homem se
transforma em lobisomem e passa a visitar 7 partes da região, 7 pátios de igreja, 7 vilas e 7
encruzilhadas. Por onde ele passa, açoita os cachorros e desliga todas as luzes que vê, além de
uivar de forma aterrorizante.
Quando está quase amanhecendo, o lobisomem volta a ser homem.
O homem acorda com a roupa rasgada e todo machucado, não se lembra de nada e fica se
perguntando o que aconteceu , sua família tenta ajuda-lo contando o que houve na noite passada,
mesmo assim ele não acredita nos fatos que eram pura verdade. Os seus vizinhos armam uma
armadilha que consegue captura-lo e com uma lança no peito matam ele.
35.
A lenda da mula-sem-cabeça é
do folclore brasileiro, a sua
origem é desconhecida, mas
bastante evidenciada em todo
Brasil.
A mula é literalmente uma
mula sem cabeça e que solta
fogo pelo pescoço, local onde
deveria estar sua cabeça,
possui em seus cascos,
ferraduras que são de prata ou
de aço e apresentam coloração
marrom ou preta.
Segundo alguns
pesquisadores, apesar de ter
origem desconhecida, a lenda
fez parte da cultura da
população que vivia sobre o
domínio da Igreja Católica.
36. Introdução
Esta é uma das lendas mais conhecidas do folclore
brasileiro. Ela povoa o imaginário, principalmente
das pessoas que habitam regiões rurais do nosso
país. Este personagem folclórico é uma mula sem a
cabeça e que solta fogo pelo pescoço.
De acordo com a lenda, a mula-sem-cabeça
costuma correr pelas matas e campos, assustando
as pessoas e animais.
Várias versões da lenda
Existem várias explicações para a origem desta
lenda, variando de região para região. Em alguns
locais, contam que a mula-sem-cabeça surge no
momento em que uma mulher namora ou casa com
um padre. Como castigo pelo pecado cometido,
transforma-se neste ser monstruoso.
Em outras regiões, contam que, se uma mulher
perde a virgindade antes do casamento, pode se
transformar em mula-sem-cabeça. Esta versão está
muito ligada ao controle que as familias tradicionais
buscavam ter sobre os relacionamentos amorosos,
principalmente das filhas. Era uma forma de assustar
as filhas, mantendo-as dentro dos padrões morais e
comportamentais de séculos passados.
Existe ainda outra versão mais antiga e complexa da
lenda. Esta, conta que num determinado reino, a
rainha costuma ir secretamente ao cemitério no
período da noite. O rei, numa determinada noite,
resolveu segui-la para ver o que estava acontecendo.
Ao chegar ao cemitério, deparou-se com a esposa
comendo o cadáver de uma criança. Assustado,
soltou um grito horrível. A rainha, ao perceber que o
marido descobrira seu segredo, transformou-se
numa mula-sem-cabeça e saiu galopando em
direção à mata, nunca mais retornando para a corte.
37. Segundo a lenda, aquela mulher que
namorasse um pastor seria transformada
em uma cobra. Desse jeito, as mulheres
deveriam ver os pastores como uma
espécie de quietinhos e não como
qualquer um, se cometessem qualquer
pecado com o pensamento de um pastor
,acabariam se transformando em uma
cobra sem pele.
A lenda diz que, o encanto somente pode
ser quebrado se alguém relasse no seu
corpo com espinhos ,que a cobra tem,
assim será uma mulher pura de seus
pecados cometidos.
A mula sem cabeça é uma lenda do folclore
brasileiro. A sua origem é desconhecida,
mas bastante evidenciada em todo o Brasil.
A mula é literalmente uma mula sem
cabeça, que solta fogo pelo pescoço, local
onde deveria estar sua cabeça. Possui em
seus cascos, ferraduras que são de prata
ou de aço e apresentam coloração marrom
ou preta.
Segundo alguns pesquisadores, apesar de
ter origem desconhecida, a lenda fez parte
da cultura da população que vivia sobre o
domínio da Igreja Católica.
Segundo a lenda, qualquer mulher que
namorasse um padre seria transformada
em um monstro. Dessa forma, as mulheres
deveriam ver os padres como uma espécie
de “santo” e não como homem, se
cometessem qualquer pecado com o
pensamento em um padre, acabariam se
transformando em mula sem cabeça.
Segundo a lenda, o encanto somente pode
ser quebrado se alguém tirar o freio de
ferro que a mula sem cabeça carrega,
assim surgirá uma mulher arrependida
pelos seus “pecados”
40. O negrinho do
pastoreiroO Negrinho do Pastoreiro É uma lenda meio africana meio cristã. Muito
contada no final do século passado pelos brasileiros que defendiam o
fim da escravidão. É muito popular no sul do Brasil.
Nos tempos da escravidão, havia um estancieiro malvado com negros e
peões. Num dia de inverno, fazia frio de rachar e o fazendeiro mandou
que um menino negro de quatorze anos fosse pastorear cavalos e
potros recém-comprados. No final do tarde, quando o menino voltou, o
estancieiro disse que faltava um cavalo baio. Pegou o chicote e deu uma
surra tão grande no menino que ele ficou sangrando. ‘‘Você vai me dar
conta do baio, ou verá o que acontece’’, disse o malvado patrão. Aflito,
ele foi à procura do animal. Em pouco tempo, achou ele pastando.
Laçou-o, mas a corda se partiu e o cavalo fugiu de novo.
Na volta à estância, o patrão, ainda mais irritado, espancou o garoto e o
amarrou, nu, sobre um formigueiro. No dia seguinte, quando ele foi ver
o estado de sua vítima, tomou um susto. O menino estava lá, mas de
pé, com a pele lisa, sem nenhuma marca das chicotadas. Ao lado dele,
a Virgem Nossa Senhora, e mais adiante o baio e os outros cavalos. O
estancieiro se jogou no chão pedindo perdão, mas o negrinho nada
respondeu. Apenas beijou a mão da Santa, montou no baio e partiu
conduzindo a tropilha.
Origem: Fim do Século XIX, Rio Grande do Sul.
41. NOVO FINAL
O Negrinho do Pastoreio É uma lenda meio africana meio cristã. Muito contada no final do século
passado pelos brasileiros que defendiam o fim da escravidão. É muito popular no sul do Brasil.
Nos tempos da escravidão, havia um estancieiro malvado com negros e peões. Num dia de inverno,
fazia frio de rachar e o fazendeiro mandou que um menino negro de quatorze anos fosse pastorear
cavalos e potros recém-comprados. No final do tarde, quando o menino voltou, o estancieiro disse que
faltava um cavalo baio. Pegou o chicote e deu uma surra tão grande no menino que ele ficou
sangrando. ‘‘Você vai me dar conta do baio, ou verá o que acontece’’, disse o malvado patrão. Aflito,
ele foi à procura do animal. Em pouco tempo, achou ele pastando. Laçou-o, mas a corda se partiu e o
cavalo fugiu de novo.
Na volta à estância, o patrão, ainda mais irritado, espancou o garoto e o amarrou, nu, sobre um
formigueiro. No dia seguinte, quando ele foi ver o estado de sua vítima, tomou um susto. O menino
estava lá, mas de pé, com a pele lisa, sem nenhuma marca das chicotadas. Ao lado dele, a Virgem
Nossa Senhora, e mais adiante o baio e os outros cavalos. O estancieiro se jogou no chão pedindo
perdão, mas o negrinho nada respondeu. Apenas beijou a mão da Santa, montou no baio e partiu
conduzindo a tropilha.
Origem: Fim do Século XIX, Rio Grande do Sul
O Negrinho perdoou o fazendeiro e pediu que os cavalos fossem soltos para
que se tornassem livres. O fazendeiro então os soltou.
A partir de então, o Negrinho passou a percorrer os pampas, protegendo os
animais.
42.
43. Iara ou Uiara, também referida como “Mãe-d’água”, é uma
entidade do folclore brasileiro de uma beleza fascinante.
Por ser uma sereia, enfeitiça os homens facilmente por ter
metade superior de seu corpo com formato de uma linda e
sedutora mulher. Já a parte inferior do seu corpo em
formato de peixe não é muito notada, por estar submersa
em água. Assim não há quem resista a sua belíssima face e
suas doces canções mágicas
Seu poder é tão forte que basta convidar os homens para
irem à sua direção que eles vão, acreditando vivenciar uma
experiência incrível com a encantadora mulher. Porém, as
intenções de Iara são malignas e fatais, e o que ela quer na
verdade é atraí-los para a morte. São raros os que
sobrevivem ao encantamento da sereia e caso retornam não
conseguem ter uma vida normal por ficarem loucos.
Somente um pajé ou uma benzedeira é capaz de curá-los
definitivamente.
44. Lenda
Diz a lenda que antes de se tornar uma sereia, Iara era uma
belíssima índia trabalhadora e corajosa. Iara se destacava entre os
demais, por ser a melhor, e consequentemente despertava a inveja
de alguns da tribo, especialmente a de seus irmãos homens, que
não se conformavam com tal situação. Seu pai era pajé e a admirava
em tudo o que fazia contribuindo ainda mais para a revolta de seus
irmãos. Tomados pela inveja e pelo ciúme, os irmãos de Iara
decidiram matá-la.
Certa noite, quando Iara repousava em sua cama, ouviu seus irmãos
entrando em sua cabana com a intenção de matá-la. Rápida e
guerreira, se defendeu e acabou os matando. Percebendo a
gravidade da situação e com medo da atitude de seu pai, Iara fugiu
desesperadamente pelas matas. O pai de Iara realizou uma busca
implacável pela filha. Localizaram-na, e como punição pelo seu ato,
foi jogada no encontro do rio Negro com Solimões. Os peixes
trouxeram o corpo de Iara à superfície que sob o reflexo da lua
cheia transformou-se em uma linda sereia com cabelos longos e
olhos verdes.
45. Continuação
Quando Iara acordou e percebeu que não era mais uma humana ela se
assustou, e percebeu que nunca mais poderia ficar junto do seu pai que tanto a
amava. Certa noite um jovem pescador foi até o rio onde Iara foi atirada,
chegando lá ele viu uma linda mulher que estava sentada na beira das pedras
penteando seu longos cabelos, e ela a chamou para avisar que aquele local não
era seguro. Iara não conseguiu ouvir o chamado do jovem rapaz que tentava
ajudar e começou a cantar, o jovem imediatamente ficou hipnotizado e foi ao
encontro da linda moça que estava a cantar. A sereia de repente parou de
cantar quando avistou o homem andando sobre as águas, e o rapaz caiu no
fundo do rio. A sereia preocupada foi até o fundo do rio salvar o rapaz.
Chegando na beira do rio com o rapaz nos ombros a sereia tentou reanima-lo
mais de nada adiantou. Chegando a madrugada, a lua estava cheia e brilhante,
ela ás lagrimas se aproximou do rapaz e percebeu que o rapaz também brilhava
conforme o brilho da lua. Quando o rapaz acordou começou a explicar para a
sereia Iara, que ele não era um simples jovem, ele era o escolhido para ajuda-la
a voltar para a sua tribo. Mas Iara revoltada não aceitou a ajuda do rapaz.
O Rapaz confuso perguntou porque ela não queria voltar para casa. Sem
delongas a sereia explicou a situação que se passava, lágrimas rolaram em seus
olhos verdes que brilhavam naquela noite linda. O jovem disse que poderia
resolver o seu problema e traria seus irmão de volta. Iara com um sorriso no
rosto e cheia de esperança em rever seu pai, estava disposta a encarar tudo o
que fosse preciso para rever sua família e sua tribo.
46. O jovem disse que antes dela reencontrar a sua tribo, ela teria que passar
por três testes. Ela disse que enfrentaria qualquer coisa para rever sua família.
Então ele disse que o primeiro teste da Iara seria recuperar uma pérola que ele
havia perdido pelo rio. Depois de uma longa e cansativa procura ela achou a
pérola dentro da boca de um peixe. Depois de recuperar a pérola para o jovem,
ela perguntou qual era o próximo teste, sem delongas o jovem respondeu que o
próximo teste da linda sereia seria recuperar um cajado mágico que o rei do
mar Poseidon tinha tomado de um velho bruxo que tentou dominar a cidade
aquática de Poseidon. A Iara foi correndo para recuperar o cajado com
Poseidon. Chegando na cidade a sereia logo avistou Poseidon e foi correndo
para falar com o rei. Ela se aproximou e contou tudo que havia acontecido,
Poseidon disse que aquele cajado não era um cajado comum, mais sim um
cajado com forças misteriosas jamais identificadas por nenhuma pessoa no
mundo. Iara estava ciente do que estava fazendo e conseguiu voltar com o
cajado. O jovem na hora disse o terceiro desafio. O terceiro desafio da Iara era
perdoar os seus irmãos e seus companheiros de tribo que a traíram e a jogaram
no lago. Ela já tinha os perdoado, e naquela noite a lua brilhou mais forte do
que já havia brilhado antes e a linda sereia Iara foi tomando novamente sua
verdadeira forma até desmaiar. Ao acordar Iara percebeu que ela estava em sua
tribo com sua família e noiva preste a casar com um jovem que havia chegado
na tribo. Passará dez anos Iara estava casada com 3 filhos e feliz como nunca
esteve antes.
48. Nomes: Ana Paula Baldasso #02 9°F
Cintia Olivia Kushi #06
Natália Camila Serafim #23
Rebeca De Campos Gama #26
Thainá Akimi Nakagawa #28
49. A lenda da Vitória Régia
A lenda da vitória-régia é de origem indígena
tupi-guarani e muito popular na Amazônia.
Com esta lenda, os pajés explicavam para os
índios de sua tribo a origem desta bela planta
aquática.
50. De acordo com a lenda, quando a Lua (um deus para
os indígenas) se punha atrás das montanhas ficava
namorando belas moças indígenas. Toda vez que a
Lua se escondia, levava consigo uma linda índia que
era transformada em estrela.
Numa tribo tupi-guarani vivia uma índia chamada
Naiá. O sonho dela era também ser levada pela Lua e
transformada numa estrela. Toda noite, Naiá subia no
alto das montanhas na esperança de ser notada pela
Lua
51. Porém, por mais que ela subisse e tentasse aparecer, nada
acontecia.
Numa linda e iluminada noite, Naiá viu o reflexo da Lua no lago.
Acreditando que a Lua se aproximava para levá-la, atirou-se nas
águas e desapareceu.
A Lua, que ficou impressionada com o ocorrido, resolveu
transformar a índia numa linda planta aquática: a vitória-régia. É por
isso, explica a lenda indígena, que esta planta apresenta lindas flores
que abrem somente à noite, exalando um perfume agradável.
52. Novo Final:
Numa linda e iluminada noite, Naiá viu o reflexo da Lua no lago.
Acreditando que a Lua se aproximava para levá-la, atirou-se nas águas.
Guariní que seguia sua amada, vendo que não voltava, se atirou na água
também.
Ele retirou Naiá desacordada, e quando ela se recuperou, acreditou que
foi a Lua que mandou Guariní para salvá-la. Então no lugar onde estava
o reflexo da Lua apareceu uma Vitória Régia, simbolizando o amor do
casal.