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Leitura
O que é leitura?
O que é texto?
O que é leitor?
Qual o papel do professor,
especialmente o de Literatura, na
formação do leitor?
Origem da palavra leitura
A palavra leitura vem do verbo latino
legere que, segundo o Dicionário
Houaiss, significa recolher, escolher,
captar com os olhos.
A leitura verbal
- Da Antiguidade até a Idade Média –
atividade para uma elite erudita.
- Século XVIII – Europa – publicação de
romances a baixo custo e jornais contendo
folhetins literários.
- Século XIX – mulheres ganham acesso à
leitura e à escola.
- Século XX - Cultura de massa.
O leitor
O leitor é “(...)parte integrante do ato
de leitura, não apenas como pólo
questionador, mas também como
elemento de impulso reestruturante da
obra pelo autor (Luiza Lobo)”.
Estética da Recepção (Hans Robert Jauss,
1967).
Texto
“Um conjunto de estruturas inter-
relacionadas”.
Conjunto de códigos elaborados, cuja
finalidade é, em alguma instância,
passar uma mensagem (Semiótica da
Cultura).
“Unidade mínima da cultura”. Iuri Lotman
O texto
É um conjunto organizado de signos.
Signo é a representação parcial de um
objeto ou idéia (Peirce).
Nenhum signo é capaz de representar o
objeto em sua totalidade.
Signo é a presença de uma ausência.
Semiose
Um signo, ao representar o objeto, em
contato com um intérprete, produzirá
interpretantes, ou seja, novos signos.
Categorias do signo
Os signos podem ser divididos em
categorias, de acordo com a relação
que se estabelece entre o signo e o
objeto que ele representa.
Categorias do signo
Ícones: relacionam-se ao objeto por
analogia ou semelhança.
Índices: relacionam-se ao objeto por
indicação ou indício.
Símbolos: relacionam-se ao objeto por
convenção.
Categorias fenomenológicas
Primeiridade: é uma qualidade, um
puro sentir.
Secundidade:são as leis físicas, a ação e
reação.
Terceiridade: é o raciocínio.
O texto
Pressupõe um código e uma sintaxe.
Ler pressupõe o domínio do código e
da sintaxe do texto (verbal ou não
verbal).
O texto verbal requer:
Decodificação (domínio do código).
Decifração (compreensão profunda do
código).
O texto não verbal
“É uma experiência quotidiana (...). A
manifestação quotidiana é apreendida
por meio da leitura”.
Lucrécia D´Aléssio Ferrara
O texto intersemiótico
Associação complexa de signos verbais
e não verbais.
Requer o domínio dos códigos verbais e
não verbais.
O texto verbal (sobretudo o poético)
pode apresentar marcas do não verbal.
Exemplo de intersemiose
“Acho que a chuva ajuda a gente a se
ver” (Caetano Veloso).
Signo e objeto se aproximam. O som é
um ícone do objeto.
A leitura requer
Relações intertextuais
Relações intersemióticas
A leitura
Integra sensações.
Associa percepções.
Desperta a memória de nossas
experiências sensíveis e culturais,
individuais e coletivas.
A leitura
Exige envolvimento, emoção e prazer
estético.
Repertório
Quanto maior o repertório do leitor,
quanto maior o seu domínio dos
diversos códigos de linguagem, maior a
sua capacidade de realizar e aprofundar
a leitura de qualquer texto.
O papel do professor
“Ampliar a compreensão do texto,
reencontrar um contexto de cultura que
acrescente um certo prazer à leitura”.
É preciso
“(...) recuperar uma utopia que articule
a literatura com a vida humana, por
mais atribulada que esteja”. Maria Inês
Batista Campos
Formar o leitor significa:
Dar condições para ele descobrir que sua
convivência com o texto e a escrita
antecede sua relação com a instituição
chamada literatura. ZILBERMAN, R. & SILVA,
EZEQUIEL. Literatura e Pedagogia, ponto e
contraponto.
A literatura
“Está presente em boa parte dos
momentos de sua vida; e talvez por ser
destituída de mistério e sacralidade,
trata-se de uma atividade boa e
agradável”. ZILBERMAN, R. & SILVA, EZEQUIEL.
Literatura e Pedagogia, ponto e contraponto.
O leitor ideal
Observa, com “olhos livres”, o universo
que o cerca.
Relaciona códigos variados e percebe o
texto em suas estruturas mais
profundas.
Relaciona-se com os produtos da
cultura.
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leitura para aula remota no estudo da educação

  • 1. Leitura O que é leitura? O que é texto? O que é leitor? Qual o papel do professor, especialmente o de Literatura, na formação do leitor?
  • 2. Origem da palavra leitura A palavra leitura vem do verbo latino legere que, segundo o Dicionário Houaiss, significa recolher, escolher, captar com os olhos.
  • 3. A leitura verbal - Da Antiguidade até a Idade Média – atividade para uma elite erudita. - Século XVIII – Europa – publicação de romances a baixo custo e jornais contendo folhetins literários. - Século XIX – mulheres ganham acesso à leitura e à escola. - Século XX - Cultura de massa.
  • 4. O leitor O leitor é “(...)parte integrante do ato de leitura, não apenas como pólo questionador, mas também como elemento de impulso reestruturante da obra pelo autor (Luiza Lobo)”. Estética da Recepção (Hans Robert Jauss, 1967).
  • 5. Texto “Um conjunto de estruturas inter- relacionadas”. Conjunto de códigos elaborados, cuja finalidade é, em alguma instância, passar uma mensagem (Semiótica da Cultura). “Unidade mínima da cultura”. Iuri Lotman
  • 6. O texto É um conjunto organizado de signos. Signo é a representação parcial de um objeto ou idéia (Peirce). Nenhum signo é capaz de representar o objeto em sua totalidade. Signo é a presença de uma ausência.
  • 7. Semiose Um signo, ao representar o objeto, em contato com um intérprete, produzirá interpretantes, ou seja, novos signos.
  • 8. Categorias do signo Os signos podem ser divididos em categorias, de acordo com a relação que se estabelece entre o signo e o objeto que ele representa.
  • 9. Categorias do signo Ícones: relacionam-se ao objeto por analogia ou semelhança. Índices: relacionam-se ao objeto por indicação ou indício. Símbolos: relacionam-se ao objeto por convenção.
  • 10.
  • 11. Categorias fenomenológicas Primeiridade: é uma qualidade, um puro sentir. Secundidade:são as leis físicas, a ação e reação. Terceiridade: é o raciocínio.
  • 12. O texto Pressupõe um código e uma sintaxe. Ler pressupõe o domínio do código e da sintaxe do texto (verbal ou não verbal).
  • 13. O texto verbal requer: Decodificação (domínio do código). Decifração (compreensão profunda do código).
  • 14. O texto não verbal “É uma experiência quotidiana (...). A manifestação quotidiana é apreendida por meio da leitura”. Lucrécia D´Aléssio Ferrara
  • 15. O texto intersemiótico Associação complexa de signos verbais e não verbais. Requer o domínio dos códigos verbais e não verbais. O texto verbal (sobretudo o poético) pode apresentar marcas do não verbal.
  • 16. Exemplo de intersemiose “Acho que a chuva ajuda a gente a se ver” (Caetano Veloso). Signo e objeto se aproximam. O som é um ícone do objeto.
  • 17.
  • 18.
  • 19.
  • 20.
  • 21.
  • 22. A leitura requer Relações intertextuais Relações intersemióticas
  • 23. A leitura Integra sensações. Associa percepções. Desperta a memória de nossas experiências sensíveis e culturais, individuais e coletivas.
  • 24.
  • 25. A leitura Exige envolvimento, emoção e prazer estético.
  • 26. Repertório Quanto maior o repertório do leitor, quanto maior o seu domínio dos diversos códigos de linguagem, maior a sua capacidade de realizar e aprofundar a leitura de qualquer texto.
  • 27. O papel do professor “Ampliar a compreensão do texto, reencontrar um contexto de cultura que acrescente um certo prazer à leitura”.
  • 28. É preciso “(...) recuperar uma utopia que articule a literatura com a vida humana, por mais atribulada que esteja”. Maria Inês Batista Campos
  • 29. Formar o leitor significa: Dar condições para ele descobrir que sua convivência com o texto e a escrita antecede sua relação com a instituição chamada literatura. ZILBERMAN, R. & SILVA, EZEQUIEL. Literatura e Pedagogia, ponto e contraponto.
  • 30. A literatura “Está presente em boa parte dos momentos de sua vida; e talvez por ser destituída de mistério e sacralidade, trata-se de uma atividade boa e agradável”. ZILBERMAN, R. & SILVA, EZEQUIEL. Literatura e Pedagogia, ponto e contraponto.
  • 31. O leitor ideal Observa, com “olhos livres”, o universo que o cerca. Relaciona códigos variados e percebe o texto em suas estruturas mais profundas. Relaciona-se com os produtos da cultura.