2. Moldagem por extrusão
• A matéria-prima amolecida é expulsa através de uma
matriz instalada no equipamento denominada
extrusora, produzindo um produto que conserva a sua
forma ao longo de sua extensão.
• Os produtos flexíveis, como embalagens, sacolas,
sacos e bobinas também conhecidos como filme, após
o processo de extrusão, podem ser gravados sendo
modelados o produto final com soldas e cortes.
• Os produtos rígidos ou semi-rígidos, como tubos,
perfis, mangueiras e chapas, tem o mesmo processo,
havendo mudança da matéria-prima e matriz.
3.
4. 1
2 3 4 5
Sólidos
Fundido
Transporte por Gravidade
Transporte Arquimediano
Transporte por Arraste
Fluxo Resultante (Arraste +
Contra-Pressão +
Vazamento)
Fluxo por Diferença de
Pressão
16. Sopro
• É um processo para produzir artigos plásticos
ocos fechados.
• Este processo, foi desenvolvido originalmente
para a indústria de vidro, mas hoje em dia , é
utilizado extensamente na indústria de
plásticos.
24. INTRODUÇÃO
• Termoformagem é um termo genérico
utilizada por diversas técnicas de transformar
uma folha plana em um objeto. O processo é
muito simples e consiste basicamente em
aquecer uma chapa polimérica plana em um
forno e com auxilio de um molde trasformar
em um objeto.
25. História
• A grande utilização desta técnica foi no início
do século XX
• Acetato de celulose (1938): blisters;
• Acrílico (1942): janelas de avião;
• ABS (1970): peças automotivas
26. Métodos de Moldagem
• A termoformagem consiste basicamente em:
• Prender
• Aquecer
• Formar
• Resfriar
• Recortar,
• Em geral o processo pode ser dividido em 2
27. Métodos de Moldagem
• Espessuras finas , nesta categoria estão todos
os processo onde as chapas possuem menos
que 1,5mm de espessura.
• Quando a espessura das chapas é menor que
0,25 mm o processo é chamado de
termoformagem de filmes, e quando
aespessura varia de 0,25 a 1,5 mm chamos de
processo de termoformagem de chapas finas.
28. Métodos de Moldagem
• Espessuras grosas (pesadas) , nesta categoria
estão todos os processo onde as chapas possuem
espessura superior a 3,0
• Quando a espessura das chapas estiver com
espessura entre 3 mm e 10 mm, o processo é
chamado de termoformagem de chapas
espessas.
• Quando a espessura das chapas for maior que 10
mm o processo é chamado de termoformagem
de placas.
29.
30. Métodos de Moldagem
• Mais simples: estiramento de uma chapa
aquecida (em estado “borrachoso”) até
adquirir a forma final;
– Para placas finas:
• Estiramento pequeno (variação de espessura);
– Aplicações: blisters; pratos descartáveis.
• Se é necessário um elevado grau de
estiramento:
– Técnicas de estiramento simples são
insatisfatórias.
31. Moldagem em uma etapa
• São 5 as possibilidades ;
– Moldagem por deposição (drape molding):
• A chapa moldável é colocada sobre o molde
32. Moldagem em uma etapa
– Vácuo-formagem (vacuum forming):
• A chapa moldável é selada nas extremidades do molde,
e aplica-se vácuo.
– A pressão atmosférica pressiona a placa contra o molde.
33. Moldagem em uma etapa
– Moldagem por pressão (pressure forming):
• Uma câmara é colocada sobre a chapa moldável.
– Aumenta-se a pressão na câmara, forçando a chapa contra o
molde.
– Pode-se usar vácuo; usada em chapas finas e difíceis de moldar
(PP) ou em chapas espessas para obtenção de peças complexas
34. Moldagem em uma etapa
– Moldagem livre (free forming ou free blowing):
• Uma chapa moldável é fixada e estirada com o auxílio de
ar.
– Após atingir a deformação desejada, a peça é resfriada de
forma livre.
35. Moldagem em uma etapa
– Moldagem com matriz macho-e-
fêmea (matched die molding):
• Com o fechamento do molde, uma
chapa moldável é comprimida;
– A espessura depende da geometria do
molde; pode-se usar vácuo em um dos
lados do molde.
• Usada na moldagem de polímeros
rígidos (PS expandido ou polímeros
com cargas).
46. • Tecnologias modernas exigem materiais com
combinações incomuns de propriedades que
não podem ser atendidas pelas ligas
metálicas, cerâmicas e materiais poliméricos
convencionais.
• Exemplo: Materiais com baixa densidade mas
fortes e rígidos, resistentes à abrasão e ao
impacto e que não corroam.
47. • Material multifásico
possuindo proporções
significativas das
propriedades de cada
uma das fases
conseguindo-se uma
melhor combinação de
propriedades.
• A madeira é um
compósito natural:
• Fibra de celulose
flexíveis e resistentes
• Lignina , resina mais
rígida que mantém as
fibras unidas
48. Características gerais de um compósito
• Um compósito
industrial consiste em
um material
artificialmente
multifásico onde as
fases devem ser
quimicamente
diferentes, separadas
por uma interface
• Logo todo material
compósito apresenta
duas fases:
• FASE MATRIZ: É
contínua e envolve a
fase dispersa
• FASE DISPERSA:
49. Propriedades de um compósito dependem:
• Propriedades das fases constituintes
• Das quantidades relativas das fases
constituintes
• Da geometria da fase dispersa
50. Tipos de compósitos
• 3 tipos de
compósitos
• Reforçados com
partículas
• Reforçados com
fibras
• Estrutural
51. Compósitos reforçados com partículas
• Características gerais:
• Em geral a fase particulada é mais dura e mais
rígida que a matriz.
• A matriz transfere parte da tensão aplicada às
partículas que suportam uma fração da carga
• Diâmetro das partículas de o,o1 μm até 0,1μm
para dispersões com partículas pequenas.
52. Compósitos com partículas
• Concreto:
• Cimento-matriz
• Areia e brita- particulados
• Cermetos (metais +
cerâmicas):
• WC + Co (micrografia ao
lado) ou Ni
• TiC + Co ou Ni
• Dureza(cerâmico) +
tenacidade(metal)
54. Compósitos com partículas
• Elastômeros e plásticos:
• São reforçados com
partículas de NEGRO DE
FUMO.
• NEGRO DE FUMO: Queima
do gás natural ou óleo gera
partículas de carbono que
melhora a resistência,
tenacidade e dureza dos
polímeros
• Ex: Pneus
55. Compósitos reforçados com fibras
• Em geral deseja-se nesses materiais alta
resistência, tenacidade e rigidez em relação
ao seu peso.
56. Tipos de compósitos reforçados com fibras.
• Compósito reforçado com
fibras:
• Continuo e alinhado (Fig.
(a) ao lado) boa melhora
na resistencia
• Descontínuo (curto) : Fibra
curta pouca melhora na
resistência.
• Alinhado (Fig. (b) ao lado)
• Orientado aleatoriamente
(Fig. (c) ao lado)
58. • Exemplo de fibras:
• De vidro
• De carbono
• De aramida
• Exemplos de matrizes:
• Em geral metais ou
polímeros, pois se deseja
alguma dutilidade da
matriz, e as fibras já são
frágeis, mas pode ser
cerâmicas também (matriz
frágil e fibras frágeis)
60. Compósitos com matriz de polímero
• Com fibra de vidro: Diâmetro da fibra de 3 a 20 μm
(pisos industriais recipientes para armazenamento
tubulações)
• Com fibra de carbono: (equipamentos esportivos,
componentes estruturais de aeronaves, Hélice de
helicóptero)
• Com fibra de aramida: Nomes comerciais Kevlar e
Nomex + epoxi ou poliester. (Cordas,coletes a prova
de bala, carcaça de mísseis, substituição do amianto
em freios, embreagem gaxetas etc)
61. Comparação entre as propriedades de um
polímero sem e com o reforço de fibras de vidro
62. Comparação entre as propriedades de um polímero
reforçado com 3 tipos de fibras: vidro, carbono e
aramida
63. Processamento dos compósitos reforçados com fibras
• Pultrusão: Para produção de formatos de seção reta constante (barras tubos
vigas).
• Mechas ou cabos de fibras são impregnados com uma resina termofixa, sendo
então estirados através de um molde de aço aquecido.
• Passa na seqüência em um molde de cura aquecido que confere a peça sua
forma final.
• Matrizes usuais: Poliésteres, ésteres vinílicos, resinas epoxi.
• Fibras usuais: De vidro , carbono, aramida
64.
65.
66. Processamento dos compósitos reforçados com fibras
• Prepreg: Processo mais utilizado
para estruturas.
• Fibras contínuas pré-impregnadas
com resina polimérica parcialmente
curadas em espessuras de 0,08mm a
0,25 mm e larguras de 2,5 mm a 1525
mm.
• Esse material é enviado ao fabricante
em forma de fita. Essa fita molda e
cura por completo o produto sem a
necessidade de adicionar qualquer
resina adicional apenas com calor e
pressão.
• Teor de resina: 35 a 45 % em vol.
termofixa ou termoplástica.
• O prepreg deve ser mantido a 0 C pois
a cura prosseguiria à temperatura
ambiente
• Após a remoção do papel de suporte
várias camadas são colocadas, em
geral com as fibras cruzadas para se
ter mesma resistência nos dois
sentidos
68. Processamento dos compósitos reforçados com fibras
• Enrolamento de filamento:
Processo no qual as fibras de reforço
contínuas são posicionadas segundo
um padrão pré-determinado para
compor uma forma oca geralmente
cilíndrica
• Fios individuais ou em mechas são
alimentados através de um banho de
resinas e em seguida enroladas
continuamente ao redor de um
mandril (processo automático).
• Após um número apropriado de
camadas a cura é executada em m
forno ou a temperatura ambiente
após a retirada do mandril.
• Como alternativa pode-se enrolar
prepregs estreitos e delgados (até 10
mm) ao redor do mandril.
69. Compósitos estruturais
• Compósitos
laminares: Folhas
ou painéis
bidimensionais são
cimentados umas as
outras invertendo a
direção do
alinhamento das
fibras de cada placa
• Ex: Esqui moderno
70. Compósitos estruturais
• Painéis em forma de
sanduíches: Duas folhas
externas mais resistentes
separadas por uma
camada de metal menos
denso.
• Folhas externas: madeira
compensada, alumínio e
ligas, plásticos + fibras,
titânio aço.
• Recheio interno:
Polímeros com espuma,
borrachas sintéticas,
colmeias.
• Ex: Asas e fuselagem de
aeronaves telhados, pisos,
paredes.