1. O documento discute as principais teorias e filósofos políticos desde a Grécia Antiga até o século XX, incluindo Platão, Aristóteles, Maquiavel, Bodin, Montesquieu, Rousseau, Hegel e Marx.
2. As teorias abordam tópicos como a origem do Estado, formas de governo, divisão de poderes e regimes políticos como democracia e ditadura.
3. No final, o documento pergunta qual a melhor filosofia política para a cidade, sugerindo
3. Qual a melhor filosofia política para
a nossa cidade?
4. É a reflexão crítica e sistemática
sobre o conhecimento político,
sobre as essências, os fins e os
valores da política.
“Consiste na tentativaa de adquirir
conhecimentos certos sobre a essência
do político e sobre a boa ordem política
ou ordem política justa.”
Leo Strauss
5. Política e Poder
Política vem do grego ''polis''
cidade-estado.
Política é a arte de governar
“ Política é uma continuação da
Ética, só pode ser aplicada à
vida pública” Aristóteles
6. Tipologia do Poder
Bertrand
Russel diz: “Poder é a
posse dos meios que levam à
produção de efeitos desejados”
– As formas de poder são:
Económico
Ideológico
Político
7. O estado
A instituição poderosa da sociedade
“ O estado é a instituição Política
que, dirigida por um governo
soberano, detém o monopólio do
uso da força física, em
determinado território,
subordinando a sociedade que
nele vive.”
Max Weber
8. Como surgiu o estado?
Nemsempre Existiu o estado.
Como surgiu?
9. Fundamentação do poder político.
Explicação
filosófica para a
organização
social e política.
10. Platão ( 428-347 a.C.)
O rei-filósofo conhece a justiça.
OHomem possui 3 almas, ou 3
princípios:
1. A alma sensível (satisfação dos instintos)
2. A alma apaixonada ( princípio de defesa)
3. A alma racional ( que busca o
conhecimento)
Através da Educação, o individuo deve equilibrar
essas 3 almas.
No entanto, a alma racional deve dominar as outras.
11. Platão ( 428-347 a.C.)
O rei-filósofo conhece a justiça.
Platão aplica estes conceitos à política da
cidade:
1. a classe que tem direito à riqueza material
(alma sensível)
2. a classe a quem deve ser entregue a defesa
da cidade ( alma apaixonada)
3. a classe que deve governar a cidade (alma
racional)
A justiça na cidade depende do equilíbrio destes
3 elementos
12. Aristóteles (384-322 a.c)
O homem como animal político
“O homem como ser social, não sobrevive
isolado”.
1. A busca de um bem determinado, que
corresponda aos anseios dos homens, é o
que deve guiar e organizar a sociedade.
2. “A polis grega” é o modelo de Aristóteles.
3. Para Aristóteles, “os homens não são
naturalmente iguais:
a) uns nascem para a escravidão e
b) outros para o domínio”.
13. Aristóteles (384-322 a.c)
O homem como animal político
A teoria do direito divino de
governar
1. Sofre Influências de Platão e
Aristóteles.
2. A Ideia de que o objetivo da política
deve visar o bem comum,
que para Platão era a justiça, e
para Aristóteles era a vida boa e feliz,
3. tDefiniu os rumos da política actual.
14. Aristóteles (384-322 a.c)
O homem como animal político
Na Idade média, com o
desenvolvimento do
cristianismo,
1. a igreja consolidou-se como um
poder extra político.
2. Defendia-se a ideia de que os
governantes eram representantes
de Deus na terra.
15. Maquiavel (1469-1527)
O realismo Político
1. É reconhecido como
fundador do
pensamento e da
ciência política
moderna
2. utiliza de autores e
conceitos da
Antiguidade Clássica
de maneira nova.
16. Maquiavel (1469-1527)
O realismo Político
1. Os conceitos desenvolvidos por
Maquiavel rompem
a) com a tradição medieval teológica e
também
b) com a prática, comum durante o
Renascimento, de propor Estados
imaginários perfeitos ¹
2. Os fins justificam os meios.
3. O Príncipe (1513) : visão realista da
Teoria Política.
¹ http://pt.wikipedia.org/wiki/Nicolau_Maquiavel
17. Jean Bodin (1530- 1596)
A defesa do governo nas mãos de um só.
1. foi um jurista francês, membro
do Parlamento de Paris e
professor de Direito em
Toulouse.
2. É considerado por muitos o pai
da Ciência Política devido à sua
teoria sobre soberania.¹
¹ http://pt.wikipedia.org/wiki/Jean_Bodin
18. Jean Bodin (1530- 1596)
A defesa do governo nas mãos de um só.
1. Estado – o poder do monarca como
absoluto e de origem divina
2. O poder do monarca é:
perpétuo,
ilimitado,
centralizado ou melhor,
É um poder que tem como únicas
limitações a lei divina e a lei natural.¹
¹ http://pt.wikipedia.org/wiki/Jean_Bodin
19. Montesquieu 1689-1755
Divisão de poderes
Característica mais
importante da democracia:
1. Divisão do poder
Executivo
Legislativo
Judiciário
20. Jean Jaques Rousseau 1712-1778
A vontade geral como único fundamento legitimo
OHomem nasceu livre e, não
obstante, está acorrentado.
Julga-se
Senhor dos demais seres,
mas não deixa de ser tão escravo
como eles.
21. HEGEL (1770-1831):
CONTRA A CONCEPÇÃO LIBERAL DE ESTADO
O ESTADO NÃO É:
1. Uma simples soma de
vários indivíduos;
É formado a partir da vontade
dos indivíduos;
2. Resulta de um contrato.
22. HEGEL (1770-1831):
CONTRA A CONCEPÇÃO LIBERAL DE ESTADO
Então, O Estado:
1. Precede o indivíduo;
2. É concebido como a base
da sociedade civil.
23. HEGEL (1770-1831):
CONTRA A CONCEPÇÃO LIBERAL DE ESTADO
Dentro da concepção hegeliana, a
realidade é a manifestação da razão
ou Espírito. O estado seria então:
1. A manifestação do Espírito
Objectivo
2. Uma esfera que concilia a
universalidade humana com os
interesses particulares dos
indivíduos da sociedade civil.
24. HEGEL (1770-1831):
CONTRA A CONCEPÇÃO LIBERAL DE ESTADO
Sendo uma manifestação
da razão, o Estado possui
uma universalidade que
está acima da soma dos
interesses individuais.
25. KARL MARX (1818 -1883) E FRIEDRICH ENGELS (1820-1895):
O ESTADO COMO PRODUTO E INSTRUMENTO DE
CONTROLE DA CLASSE DOMINANTE:
A sociedade humana
primitiva era uma sociedade
sem classes.
O Poder era exercido pelo
conjunto dos membros da
comunidade.
26. KARL MARX (1818 -1883) E FRIEDRICH ENGELS (1820-1895):
O ESTADO COMO PRODUTO E INSTRUMENTO DE CONTROLE
DA CLASSE DOMINANTE:
Num certo momento do desenvolvimento
histórico das sociedades humanas,
1. algumas das funções administrativas
tornaram-se privativas de um grupo
específico de pessoas,
2. que tinha força para impor normas e
organização à vida colectiva.
3. Assim, através desse núcleo de pessoas
teria surgido o Estado.
Consequentemente:
27. KARL MARX (1818 -1883) E FRIEDRICH ENGELS (1820-1895):
O ESTADO COMO PRODUTO E INSTRUMENTO DE CONTROLE
DA CLASSE DOMINANTE:
1. O Estado nem sempre existiu;
2. O Estado surgiu quando num
determinado estádio do
desenvolvimento económico surgiram
as desigualdades de classes.
3. O Estado não é um simples mediador
das lutas de classes, antes actua
geralmente como um instrumento do
domínio de classe.
28. REGIMES POLÍTICOS
As relações entre a sociedade civil e o
Estado
1. Regime político é o modo através
do qual o Estado se relaciona com
a sociedade civil.
2. Na Política actual os regimes
políticos são classificados em dois
tipos:
29. REGIMES POLÍTICOS
DEMOCRACIA: A participação política do povo.
DEMOCRACIA: (Gr) – Demos: Povo e Cracia :
Poder.
Atenas: Democracia directa – O s cidadãos
participavam directamente nas assembleias e
decidiam os rumos políticos da cidade.
Actualmente: Democracia representativa – Os
cidadãos elegem os seus representantes Políticos
para o governo do Estado.
30. REGIMES POLÍTICOS
Um Estado considerado Democrático:
1. PARTICIPAÇÃO POLÍTICA DO POVO: O Povo
Participa nas decisões políticas elegendo através
da escolha em eleições dos seus representantes.
2. DIVISÃO FUNCIONAL DO PODER POLÍTICO: O
poder político do estado apresenta-se dividido em
vários órgãos que se agrupam em torno dos
poderes (funções):
a) Legislativo (Elabora Leis),
b) Executivo (Executa leis através da administração
pública) e
c) Judiciário (Aplicação das leis e distribuição da justiça)
31. REGIMES POLÍTICOS
ESTADO DE DIREITO:
1. poder político é exercido dentro dos
limites traçados pela lei imposta a
todos.
2. Deste modo, a lei subordina tanto o
Estado como a sociedade.
32. REGIMES POLÍTICOS
Ditadura: Concentração do poder político
DITADURA: (Lt) – Dictare = Ditar ordens
Principais características:
Eliminação da participação popular nas decisões
políticas.
Concentração do poder político: Poder centralizado nas
mãos de um único governante.
Inexistência do Estado de direito: As leis só valem para a
sociedade.
Fortalecimento dos órgãos de repressão.
Controle dos meios de comunicação em massa.