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INTOLERÂNCIA RELIGIOSA NO
ESPAÇO ESCOLAR.
Breno Silva Teixeira
Luana Teixeira Barros
O que é preciso saber?
Que a Intolerância Religiosa é
“uma expressão que descreve atitudes fundadas nos preconceitos
caracterizadas pela falta de respeito às diferenças de credos religiosos
praticados por terceiros, podendo resultar em atos de discriminações
violentas dirigidas a indivíduos específicos ou em atos de perseguição
religiosa, cujo alvo é a coletividade. Essa perseguição religiosa vem, nas
últimas décadas, configurando-se em verdadeira batalha espiritual,
ameaçando os padrões de uma sociedade alicerçada na ética, na
liberdade, na democracia e na cultura da paz” (ROCHA, 2011, p.148)
O que é preciso saber?
▪ Constituição Federal de 1891 representou um marco no que tange à laicidade do Estado
▪ A Intolerância religiosa passou a ser considerada crime pela Lei nº 9.459, de 13 de maio de
1997;
▪ Desde 2007, o 21 de janeiro foi instituído como o Dia Nacional de Combate à Intolerância
Religiosa como homenagem a ialorixá Gildasia dos Santos;
▪ No Brasil temos a Comissão de Combate à Intolerância Religiosa (CCIR) criada em 2008,
bem como a Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi);
▪ Realização anual da Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa organizada pela CCIR e
o CAPM (Centro de Articulação de Populações Marginalizadas);
▪ Em 02 de Junho de 2021 o Jornal do Brasil publicou a seguinte notícia: Crimes de
discriminação crescem nos últimos três anos.
Em 2021, o Ministério da Mulher, da Família e dos
Direitos Humanos (MDH) recebeu 586 denúncias de
intolerância religiosa, um aumento de 141% em relação ao
ano anterior, que teve 243 denúncias. Fonte:Ofício n° 386/2020-P Brasília,
31 de julho de 2020
Matéria da Alerj (Publicado em 01.06.2021)
https://www.alerj.rj.gov.br/Visualizar/Noticia/50701?AspxAutoDetectCo
okieSupport=1
Matéria do Diário de Pernambuco (Publicado em: 02/02/2022)
De acordo com a presidente do Instituto de Segurança Pública (ISP), delegada Marcela Ortiz, a
intolerância religiosa está prevista no Código Penal, mas, por falta de conhecimento, não é
reconhecida pela sociedade como um crime muito grave.
“Essa falta de conhecimento acaba contribuindo para a subnotificação dos casos e,
consequentemente, prejudica a nossa capacidade de enfrentar o problema. Muitos crimes graves,
como homicídios, têm origem na intolerância religiosa. A iniciativa da Polícia Militar,
trabalhando de forma especializada, vai contribuir muito para mudar esse cenário”, disse
Marcela Ortiz.
Fonte:https://www.diariodepernambuco.com.br/noticia/brasil/2022/02/pm
- do-rio-de-janeiro-lanca-programa-de-protecao-a-liberdade-religiosa.html
Um problema social ou um problema público?
“Estaria a intolerância religiosa deixando de ser concebida apenas como um
problema social, isto é, um conflito em relação aos valores, às crenças, aos
costumes, para se tornar um problema público, nos termos definidos por
Joseph Gusfield (1981), como um tema controverso no espaço e na esfera
públicos, que demanda tratamento pelos poderes públicos, instituições e
movimentos sociais?” (MIRANDA; CORRÊA e ALMEIDA, p. 4, 2017).
▪ A Intolerância, enquanto categoria, passa a ser ressignificada como um elemento de
mobilização e aglutinação de pessoas e grupos em torno de reivindicações políticas;
▪ Intolerância religiosa como uma bandeira de luta.
INTOLERÂNCIA RELIGIOSA NO ESPAÇO
ESCOLAR
A Intolerância Religiosa no espaço escolar
“A instituição escola funciona como um palco de
ações e mobilizações coletivas de grupos que
tentam dar visibilidade às suas demandas e
reconhecimento de direitos, permitindo que um
repertório de problemas venha a se tornar público,
legítimo, visível e pertinente aos olhos dos
distintos agentes que compõem e perfazem o
‘espaço público’” (MIRANDA; CORRÊA e
ALMEIDA, p. 13, 2017).
Fonte:https://www.geledes.org.br/ensino-religioso-aumenta-intolerancia-nas-escolas-publicas-
afirma-pesuisadora/
A Intolerância Religiosa no espaço escolar
▪ Entre o sagrado e o profano: sagrado historicamente estruturado;
▪ A laicização do Estado ainda é um grande problema;
“Destaca-se aqui que o sagrado se faz presente em escolas desde o período colonial
onde os jesuítas controlavam a fé, além de promoverem catequização e
contribuírem para a formação da elite. O sagrado era inseparável do ensino”
(ALVES DE AZEVEDO, 2017, p.25).
▪ Um dos desafios da convivência social: conviver e dialogar com o diferente;
▪ Diversidade religiosa, contrastes: tolerar x respeitar;
COMO ABORDAR ESSE
CONTEÚDO EM SALA DE
AULA?
E COMO O PROFESSOR DE
HISTÓRIA PODE CONTRIBUIR
PARA A CONSCIENTIZAÇÃO
DOS ALUNOS SOBRE ESSE
PROBLEMA PÚBLICO?
Fonte:https://www.cenpec.org.br/acervo/qual-deve-ser-
o-lugar-da-religiao-na-educacao-basica
Sequência didática
Tema: Intolerância Religiosa
Público alvo: 5 ° ano ao 7° do Ensino Básico
Modalidade de ensino: Presencial
Unidade temática: Povos e culturas: meu lugar no mundo e meu grupo social
Habilidades: (EF05HI03) Analisar o papel das culturas e das religiões na composição
identitária dos povos antigos.
(EF05HI04) Associar a noção de cidadania com os princípios de respeito à diversidade,
à pluralidade e aos direitos humanos.
Dia 1 (uma aula de 50 minutos): O que é religião e atividade
sobre intolerância religiosa
● AULA 1: Exposição do conceito de fé e religião;
○ Religião se trata de um sistema criado por seres humanos calcado em
padrões que remetem às relações sociais desses indivíduos, com a
finalidade de proferir suas crenças, suas práticas, construção de símbolos,
consolidações de visão de mundo, valores morais e experiências coletivas.
(Coutinho, 2012);
○ Religião como uma construção histórica coletiva;
○ Fé como uma costrução restrita ao indivíduo;
○ Diferenciar esses conceitos ao tratar de intolerância religiosa, para
demonstrar que um ato de violência no âmbito religioso não é justificado
como um ato de fé do indivíduo, tão pouco como um preceito das
religiões, mas se trata de reflexos do preconceito e da falta de respeito
para com a alteridade.
Dia 1 (uma aula de 50 minutos): O que é religião e atividade
sobre intolerância religiosa
● AULA 1: Atividade: abordagem geral sobre intolerância religiosa;
ANÁLISE DE GARIMPO TEXTUAL
Analise o meme abaixo e escreva no caderno sua interpretação de como podemos pensar a intolerância religiosa. Se possível, relate também se você já presenciou, ouviu
algum relato de pessoas próximas ou assistiu/leu alguma notícia que trate desse tema.
Profeta Erezias, 2020. Fonte: https://www.facebook.com/Pro
fetaErezias/posts/2755990854424412/
Dia 2 (duas aulas de 50 minutos): Apresentação de religiões
● AULA 2: Origens do judaísmo, cristianismo, islamismo
● O conhecimento religioso é um patrimônio da humanidade
Cristianismo e Judaismo: organizações religiosas monoteístas que passou um
longo processo de formação. O Cristianismo e o Judaísmo compartilham do
mesmo Deus (o Deus de Israel) e da mesma perspectiva de formação do
mundo.Até o século III havia uma diversidade de doutrinas cristãs, muitas ainda
ligada aos ensinamentos judáicos. Vale destacar, no entanto, que só percebemos
uma distinção entre quem era cristão e quem era judeu a partir do século IV, e
mesmo dentro dessas duas religiões haviam tendencias e grupos com
perspectivas diversas. Essas eram espalhadas entre comunidades que viviam ao
longo da bacia do Mediterrâneo, assim como alguns grupos politeístas.
Judaizantes: gentios e judeus que acreditaram em Jesus como o Messias.
Dia 2 (duas aulas de 50 minutos): Apresentação de religiões
● AULA 2: Origens do judaísmo, cristianismo, islamismo
● Islamismo: O islamismo, assim como o judaísmo e o cristianismo, é uma religião
monoteísta, cujo deus é Allah. Tem suas origens na Península Arábica, no
começo do século VII, por meio de Muhammad (conhecido em português como
Maomé). O adepto ao islamismo é conhecido como muçulmano ou muçulmana, e
esses termos também têm origem no idioma árabe.
Dia 2 (duas aulas de 50 minutos): Apresentação de religiões
● AULA 3: Semelhanças e diferenças:
○ Cristianismo, como o Judaísmo e o Islamismo, é a religião do livro, isto é, está
registrada em forma de cartas, parábolas, contos, alegorias, poesias, etc.
○ As três foram originadas no oriente médio;
○ Tem Jerusalém como uma cidade sagrada;
○ Falam da necessidade de preces e jejum;
○ Todos possuem um lugar sagrado para fazer sua orações;
○ leituras diferentes de seus respectivos livros sagrados;
○ diferentes nomes, perspectivas, significados e funções;
Dia 3 (duas aulas de 50 minutos): Fatos históricos que demonstram a
violência gerada pela intolerância religiosa
● AULA 4: Ascenção do nazismo e antisemitismo; questão da palestina;
○ Partido nazista chega ao poder com apoio das massas. O Estado propiciou
os pogroms;
○ Leis antisemitistas:
■ 1933: oficiais judeus foram destituídos do seus cargos; Ordem dos
Adevogados proibíam a adesão de judeus; limitações de judeus em
instituições de ensino público;
■ 1935: todo oficial judeu foi expulso das suas funções militares; Leis
de Neuremberg, um conjunto de leis de “proteção” à cidadania e a
hereditariedade sanguínea do povo alemão, o que assegurava a
propagação somente da “raça pura”,
Dia 3 (duas aulas de 50 minutos): Fatos históricos que demonstram a
violência gerada pela intolerância religiosa
● AULA 4: Ascenção do nazismo e antisemitismo; questão da palestina;
○ Leis antisemitistas:
■ 1936: proibição dos judeus de exercerem as seguintes profissões:
consultor fiscal, veterinário e professor de escola pública;
■ 1937: em Berlim, é proibida a matrícula de crianças judias nas escolas
públicas;
■ 1938-1939: expulsão do povo judeu da Alemanha, condicionando-os
aos guetos de Versóvia no ano de 1940;
■ Campos de concentração de Auschwitz, foi o maior: cerca de
1.300.000 pessoas foram exterminadas;
Dia 3 (duas aulas de 50 minutos): Fatos históricos que demonstram a
violência gerada pela intolerância religiosa
● AULA 4: Ascenção do nazismo e antisemitismo; questão da palestina;
○ Leitura em conjunto “A Questão da Palestina”:
[...] Após o término da Segunda Grande Guerra Mundial e a exposição dos horrores e atrocidades do holocausto, decorre
uma grande comoção mundial que vai refletir, de modo geral, no Ocidente um consenso em favor da fundação de uma
nação judaica. Nesse sentido, ignorando a existência dos povos que já se encontravam na Palestina em 1947 é
encaminhada a ONU a “Questão da Palestina”, no qual é formulado um plano de partilha que se expressa na criação de
dois Estados um judeu e outro árabe. Ao passo que o plano da partilha é aprovado em 29 de novembro de 1947, os
Estados Árabes vão se mostrar discordantes e insatisfeitos com a implantação do Estado de Israel na região da Palestina,
uma vez que, esse território se constitui enquanto uma zona de interesse também dos Estados Árabes. Essa tensão
desemboca, logo após a implantação do Estado de Israel, em uma guerra entre árabes e israelenses. […]
Dia 3 (duas aulas de 50 minutos): Fatos históricos que demonstram a
violência gerada pela intolerância religiosa
● AULA 5: Perseguição aos cristãos no Império Romano; cristianismo e o
combate ao paganismo;
● DOMINATO - Diocleciano, Constantino, Constâncio Cloro e Galério: período de afirmação
política e econômica no Império;
● Em 303, os cristãos não compareceram à festa de Término, na Nicomédia;
● Reação romana: invasão, saque e demolição do templo cristão na sede do Império desse
período;
● Éditos de perseguição aos cristãos:
a. destruição dos locais de reunião dos cristãos e confisco de bens;
b. motivado após um incêndio ao palácio, que supostamente foi iniciado por um cristão, decretou a
prisão de bispos, presbíteros, diáconos, inclusive autorizava o uso da tortura;
c. obrigava os cristãos a renunciaram sua fé e prestarem sacrifícios aos deuses romanos, para que
dessa forma fossem livrados da prisão;
d. “Grande Perseguição” - cristianismo como crime de Estado;
▪ 313 - Édito de Milão - fim das perseguições.
Dia 3 (duas aulas de 50 minutos): Fatos históricos que demonstram a
violência gerada pela intolerância religiosa
● AULA 5: Perseguição aos cristãos no Império
Romano; cristianismo e o combate ao
paganismo;
● Análise de fonte histórica: “A Vida de São
Longino”
[...] Aprisionado, recusou-se a sacrificar e o governador mandou arrancar todos os seus
dentes e cortar-lhe a língua, mas mesmo assim Longino não perdeu o uso da palavra, e
pegando um machado quebrou todos os ídolos enquanto dizia: "Veremos se são deuses"
Demônios saíram dos ídolos e entraram no governador e em todos os seus companheiros, que
loucos e latindo prosternaram-se aos pés de Longino. Este perguntou aos demônios: " Por
que vocês moram dentro dos ídolos?" Eles responderam: "Nossa habitação é onde não se fala
o nome de Cristo nem se faz seu sinal". [...] (DE VARAZZE, 2003, p. 293)
QUESTÕES:
1. Antes de ser um pregador cristão, quem era Longino?
2. Depois do processo de conversão ao cristianismo,
como Longino passou a enxergar os “ídolos” (objetos
de adoração) de outras religiões sem ser a sua?
3. Como a prisão de Longino e a tortura que ele sofreu
se relaciona com o assunto da nossa aula?
4. Podemos entender a forma como Longino age em
relação a manifestações religiosas diferentes da dele
como intolerância religiosa?
5. No texto, Jacopo de Varazze fala que demônios
saíram dos “ídolos”. Isso representa uma visão do
cristianismo da época, que “demonizava” tudo aquilo
que não correspondia com os ensinamentos cristãos.
Você concorda com o pensamento de Jacopo de
Varazze? Por quê?
Dia 4 (duas aulas de 50 minutos): Fatos históricos que
demonstram a violência gerada pela intolerância religiosa
Aula 6: A Batalha de Trincheira (khandak) e o 11 de setembro de 2001
▪ Abordar a batalha do século VII d.c: A Batalha das Trincheiras foi o terceiro
embate entre mulçumanos e judeus. Ela resultou na vitória dos muçulmanos;
▪ Explicar para turma que o discurso de Paz Islâmica foi utilizada para legitimar o
conflito militar e de como o resultado do embate simbolizou a vitória da política
iniciada por Maomé de sujeitar os demais povos da Península ao islamismo.
▪ Em seguida explicar o atentado do 11 de setembro enquanto um dos fatos
históricos mais marcantes do nosso século, resultando em cerca de 3 mil mortos.
A partir disso, iniciar uma reflexão sobre como esse crime terrível marcou a
percepção do ocidente sobre o islamismo, tratando-a enquanto uma religião
fanática que incita ódio e terror.
Ler os seguintes trechos com a turma e pedir que eles identifiquem o que há de
comum entre as citações. Essa análise conjunta consiste em destacar a importância
da interpretação.
ALCORÃO
“Uma vez expirados os meses sagrados, matai os idólatras onde quer que os encontreis, e apanhai-os e
tornai-os prisioneiros, e ficai a sua espreita; mas, se eles se convertem, se observam a oração, se concedem a
esmola, então deixai-lhes livre o caminho, pois Deus é indulgente e misericordioso.” (Sura 9:5)
TORÁ (Antigo Testamento)
“Quando o Senhor teu Deus te houver introduzido na terra, à qual vais para a possuir, e tiver lançado fora
muitas nações de diante de ti, os heteus, e os girgaseus, e os amorreus, e os cananeus, e os perizeus, e os
heveus, e os jebuseus, sete nações mais numerosas e mais poderosas do que tu.E o Senhor teu Deus as tiver
dado diante de ti, para as ferir, totalmente as destruirás; não farás com elas aliança, nem terás piedade
delas.”(Deuteronômio 7:1-2)
BÍBLIA (Novo Testamento)
“Pois eu vos digo que a qualquer que tiver ser-lhe-á dado, mas ao que não tiver, até o que tem lhe será
tirado. E quanto àqueles meus inimigos que não quiseram que eu reinasse sobre eles, trazei-os aqui, e matai-
os diante de mim.”
(Lucas 19:26-27)
Dia 5 (duas aulas de 50 minutos): Avaliação
● AVALIAÇÃO: Debate sobre intolerância religiosa
Questões para o debate
1. Intolerância religiosa é um fenômeno percebido somente no passado?
2. Como estudar, mesmo que de forma resumida, as religiões pode nos ajudar a
diminuir a intolerância religiosa?
3. Com base no que você aprendeu nas aulas, é possível afirmar que intolerância
religiosa é crime de ódio?
4. Como o respeito pode nos ajudar a diminuir a intolerância religiosa?
Referências Bibliográficas
4ªHISTÓRIACAST: Israel x Palestina – introdução ao “conflito”. Locução de: Cindy Alanis e Claudenia Ferraz. 06 de junho de 2021. Podcast. Disponível
em: < https://open.spotify.com/episode/2XeMEXjCiSMM5PFydHkEYo?si=ECNyTBfFQgGn9j_RWE9fAQ>. Acesso em: 27 de outubro de 2021.
ARMSTRONG, Karen. Em nome de Deus: o fundamentalismo no judaísmo, no cristianismo e no islamismo. Editora Companhia das Letras, 2009.
COUTINHO, J. P. Religião e outros conceitos. Sociologia : Revista da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, [S. l.], v. 24, 2012. Disponível em:
https://ojs.letras.up.pt/index.php/Sociologia/article/view/1412. Acesso em: 5 abr. 2022.
DE Souza, G. M., & Ficagna, L. R. D. A. Do preconceito à intolerância religiosa. Revista EDUC-Faculdade de Duque de Caxias/Vol. 03- Nº 2/JulDez 2016
DE VARAZZE, Jacopo. Legenda Áurea: Vidas De Santos. São Paulo: Companhia das Letras, 2003.
DOMINGUES, Joelza E.. A grande perseguição de Diocleciano aos cristãos. Ensinar História. s/d. Disponível em: <https://ensinarhistoria.com.br/linha-do-
tempo/a-grande-perseguicao-aos-cristaos/>. Acesso em: 08 abr. 2022.
NEVES, Priscilla P. O Holocausto judaico. São Luís, 2018.
Miranda, A. P. M. D., Corrêa, R. D. M., & Almeida, R. R. D. (2017). Intolerância religiosa: a construção de um problema público. Revista Intolerância
Religiosa. Rio de Janeiro, Koinonia, 2017.
ROCHA, Camilo. Como a intolerância religiosa tem se manifestado no Brasil. Disponível em: Revista Unitas,v.5, n.2 (n. especial),
2017.˂https://www.nexojornal.com.br.
Pereira, J. S., & Miranda, S. R. Laicização e Intolerância Religiosa: desafios para a História ensinada. Educação & Realidade, 2017, 42(1), 99-120.

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  • 1. INTOLERÂNCIA RELIGIOSA NO ESPAÇO ESCOLAR. Breno Silva Teixeira Luana Teixeira Barros
  • 2. O que é preciso saber? Que a Intolerância Religiosa é “uma expressão que descreve atitudes fundadas nos preconceitos caracterizadas pela falta de respeito às diferenças de credos religiosos praticados por terceiros, podendo resultar em atos de discriminações violentas dirigidas a indivíduos específicos ou em atos de perseguição religiosa, cujo alvo é a coletividade. Essa perseguição religiosa vem, nas últimas décadas, configurando-se em verdadeira batalha espiritual, ameaçando os padrões de uma sociedade alicerçada na ética, na liberdade, na democracia e na cultura da paz” (ROCHA, 2011, p.148)
  • 3. O que é preciso saber? ▪ Constituição Federal de 1891 representou um marco no que tange à laicidade do Estado ▪ A Intolerância religiosa passou a ser considerada crime pela Lei nº 9.459, de 13 de maio de 1997; ▪ Desde 2007, o 21 de janeiro foi instituído como o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa como homenagem a ialorixá Gildasia dos Santos; ▪ No Brasil temos a Comissão de Combate à Intolerância Religiosa (CCIR) criada em 2008, bem como a Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi); ▪ Realização anual da Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa organizada pela CCIR e o CAPM (Centro de Articulação de Populações Marginalizadas); ▪ Em 02 de Junho de 2021 o Jornal do Brasil publicou a seguinte notícia: Crimes de discriminação crescem nos últimos três anos.
  • 4. Em 2021, o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MDH) recebeu 586 denúncias de intolerância religiosa, um aumento de 141% em relação ao ano anterior, que teve 243 denúncias. Fonte:Ofício n° 386/2020-P Brasília, 31 de julho de 2020
  • 5. Matéria da Alerj (Publicado em 01.06.2021) https://www.alerj.rj.gov.br/Visualizar/Noticia/50701?AspxAutoDetectCo okieSupport=1
  • 6. Matéria do Diário de Pernambuco (Publicado em: 02/02/2022) De acordo com a presidente do Instituto de Segurança Pública (ISP), delegada Marcela Ortiz, a intolerância religiosa está prevista no Código Penal, mas, por falta de conhecimento, não é reconhecida pela sociedade como um crime muito grave. “Essa falta de conhecimento acaba contribuindo para a subnotificação dos casos e, consequentemente, prejudica a nossa capacidade de enfrentar o problema. Muitos crimes graves, como homicídios, têm origem na intolerância religiosa. A iniciativa da Polícia Militar, trabalhando de forma especializada, vai contribuir muito para mudar esse cenário”, disse Marcela Ortiz. Fonte:https://www.diariodepernambuco.com.br/noticia/brasil/2022/02/pm - do-rio-de-janeiro-lanca-programa-de-protecao-a-liberdade-religiosa.html
  • 7. Um problema social ou um problema público? “Estaria a intolerância religiosa deixando de ser concebida apenas como um problema social, isto é, um conflito em relação aos valores, às crenças, aos costumes, para se tornar um problema público, nos termos definidos por Joseph Gusfield (1981), como um tema controverso no espaço e na esfera públicos, que demanda tratamento pelos poderes públicos, instituições e movimentos sociais?” (MIRANDA; CORRÊA e ALMEIDA, p. 4, 2017). ▪ A Intolerância, enquanto categoria, passa a ser ressignificada como um elemento de mobilização e aglutinação de pessoas e grupos em torno de reivindicações políticas; ▪ Intolerância religiosa como uma bandeira de luta.
  • 8. INTOLERÂNCIA RELIGIOSA NO ESPAÇO ESCOLAR
  • 9. A Intolerância Religiosa no espaço escolar “A instituição escola funciona como um palco de ações e mobilizações coletivas de grupos que tentam dar visibilidade às suas demandas e reconhecimento de direitos, permitindo que um repertório de problemas venha a se tornar público, legítimo, visível e pertinente aos olhos dos distintos agentes que compõem e perfazem o ‘espaço público’” (MIRANDA; CORRÊA e ALMEIDA, p. 13, 2017). Fonte:https://www.geledes.org.br/ensino-religioso-aumenta-intolerancia-nas-escolas-publicas- afirma-pesuisadora/
  • 10. A Intolerância Religiosa no espaço escolar ▪ Entre o sagrado e o profano: sagrado historicamente estruturado; ▪ A laicização do Estado ainda é um grande problema; “Destaca-se aqui que o sagrado se faz presente em escolas desde o período colonial onde os jesuítas controlavam a fé, além de promoverem catequização e contribuírem para a formação da elite. O sagrado era inseparável do ensino” (ALVES DE AZEVEDO, 2017, p.25). ▪ Um dos desafios da convivência social: conviver e dialogar com o diferente; ▪ Diversidade religiosa, contrastes: tolerar x respeitar;
  • 11. COMO ABORDAR ESSE CONTEÚDO EM SALA DE AULA? E COMO O PROFESSOR DE HISTÓRIA PODE CONTRIBUIR PARA A CONSCIENTIZAÇÃO DOS ALUNOS SOBRE ESSE PROBLEMA PÚBLICO? Fonte:https://www.cenpec.org.br/acervo/qual-deve-ser- o-lugar-da-religiao-na-educacao-basica
  • 12. Sequência didática Tema: Intolerância Religiosa Público alvo: 5 ° ano ao 7° do Ensino Básico Modalidade de ensino: Presencial Unidade temática: Povos e culturas: meu lugar no mundo e meu grupo social Habilidades: (EF05HI03) Analisar o papel das culturas e das religiões na composição identitária dos povos antigos. (EF05HI04) Associar a noção de cidadania com os princípios de respeito à diversidade, à pluralidade e aos direitos humanos.
  • 13. Dia 1 (uma aula de 50 minutos): O que é religião e atividade sobre intolerância religiosa ● AULA 1: Exposição do conceito de fé e religião; ○ Religião se trata de um sistema criado por seres humanos calcado em padrões que remetem às relações sociais desses indivíduos, com a finalidade de proferir suas crenças, suas práticas, construção de símbolos, consolidações de visão de mundo, valores morais e experiências coletivas. (Coutinho, 2012); ○ Religião como uma construção histórica coletiva; ○ Fé como uma costrução restrita ao indivíduo; ○ Diferenciar esses conceitos ao tratar de intolerância religiosa, para demonstrar que um ato de violência no âmbito religioso não é justificado como um ato de fé do indivíduo, tão pouco como um preceito das religiões, mas se trata de reflexos do preconceito e da falta de respeito para com a alteridade.
  • 14. Dia 1 (uma aula de 50 minutos): O que é religião e atividade sobre intolerância religiosa ● AULA 1: Atividade: abordagem geral sobre intolerância religiosa; ANÁLISE DE GARIMPO TEXTUAL Analise o meme abaixo e escreva no caderno sua interpretação de como podemos pensar a intolerância religiosa. Se possível, relate também se você já presenciou, ouviu algum relato de pessoas próximas ou assistiu/leu alguma notícia que trate desse tema. Profeta Erezias, 2020. Fonte: https://www.facebook.com/Pro fetaErezias/posts/2755990854424412/
  • 15. Dia 2 (duas aulas de 50 minutos): Apresentação de religiões ● AULA 2: Origens do judaísmo, cristianismo, islamismo ● O conhecimento religioso é um patrimônio da humanidade Cristianismo e Judaismo: organizações religiosas monoteístas que passou um longo processo de formação. O Cristianismo e o Judaísmo compartilham do mesmo Deus (o Deus de Israel) e da mesma perspectiva de formação do mundo.Até o século III havia uma diversidade de doutrinas cristãs, muitas ainda ligada aos ensinamentos judáicos. Vale destacar, no entanto, que só percebemos uma distinção entre quem era cristão e quem era judeu a partir do século IV, e mesmo dentro dessas duas religiões haviam tendencias e grupos com perspectivas diversas. Essas eram espalhadas entre comunidades que viviam ao longo da bacia do Mediterrâneo, assim como alguns grupos politeístas. Judaizantes: gentios e judeus que acreditaram em Jesus como o Messias.
  • 16. Dia 2 (duas aulas de 50 minutos): Apresentação de religiões ● AULA 2: Origens do judaísmo, cristianismo, islamismo ● Islamismo: O islamismo, assim como o judaísmo e o cristianismo, é uma religião monoteísta, cujo deus é Allah. Tem suas origens na Península Arábica, no começo do século VII, por meio de Muhammad (conhecido em português como Maomé). O adepto ao islamismo é conhecido como muçulmano ou muçulmana, e esses termos também têm origem no idioma árabe.
  • 17. Dia 2 (duas aulas de 50 minutos): Apresentação de religiões ● AULA 3: Semelhanças e diferenças: ○ Cristianismo, como o Judaísmo e o Islamismo, é a religião do livro, isto é, está registrada em forma de cartas, parábolas, contos, alegorias, poesias, etc. ○ As três foram originadas no oriente médio; ○ Tem Jerusalém como uma cidade sagrada; ○ Falam da necessidade de preces e jejum; ○ Todos possuem um lugar sagrado para fazer sua orações; ○ leituras diferentes de seus respectivos livros sagrados; ○ diferentes nomes, perspectivas, significados e funções;
  • 18. Dia 3 (duas aulas de 50 minutos): Fatos históricos que demonstram a violência gerada pela intolerância religiosa ● AULA 4: Ascenção do nazismo e antisemitismo; questão da palestina; ○ Partido nazista chega ao poder com apoio das massas. O Estado propiciou os pogroms; ○ Leis antisemitistas: ■ 1933: oficiais judeus foram destituídos do seus cargos; Ordem dos Adevogados proibíam a adesão de judeus; limitações de judeus em instituições de ensino público; ■ 1935: todo oficial judeu foi expulso das suas funções militares; Leis de Neuremberg, um conjunto de leis de “proteção” à cidadania e a hereditariedade sanguínea do povo alemão, o que assegurava a propagação somente da “raça pura”,
  • 19. Dia 3 (duas aulas de 50 minutos): Fatos históricos que demonstram a violência gerada pela intolerância religiosa ● AULA 4: Ascenção do nazismo e antisemitismo; questão da palestina; ○ Leis antisemitistas: ■ 1936: proibição dos judeus de exercerem as seguintes profissões: consultor fiscal, veterinário e professor de escola pública; ■ 1937: em Berlim, é proibida a matrícula de crianças judias nas escolas públicas; ■ 1938-1939: expulsão do povo judeu da Alemanha, condicionando-os aos guetos de Versóvia no ano de 1940; ■ Campos de concentração de Auschwitz, foi o maior: cerca de 1.300.000 pessoas foram exterminadas;
  • 20. Dia 3 (duas aulas de 50 minutos): Fatos históricos que demonstram a violência gerada pela intolerância religiosa ● AULA 4: Ascenção do nazismo e antisemitismo; questão da palestina; ○ Leitura em conjunto “A Questão da Palestina”: [...] Após o término da Segunda Grande Guerra Mundial e a exposição dos horrores e atrocidades do holocausto, decorre uma grande comoção mundial que vai refletir, de modo geral, no Ocidente um consenso em favor da fundação de uma nação judaica. Nesse sentido, ignorando a existência dos povos que já se encontravam na Palestina em 1947 é encaminhada a ONU a “Questão da Palestina”, no qual é formulado um plano de partilha que se expressa na criação de dois Estados um judeu e outro árabe. Ao passo que o plano da partilha é aprovado em 29 de novembro de 1947, os Estados Árabes vão se mostrar discordantes e insatisfeitos com a implantação do Estado de Israel na região da Palestina, uma vez que, esse território se constitui enquanto uma zona de interesse também dos Estados Árabes. Essa tensão desemboca, logo após a implantação do Estado de Israel, em uma guerra entre árabes e israelenses. […]
  • 21. Dia 3 (duas aulas de 50 minutos): Fatos históricos que demonstram a violência gerada pela intolerância religiosa ● AULA 5: Perseguição aos cristãos no Império Romano; cristianismo e o combate ao paganismo; ● DOMINATO - Diocleciano, Constantino, Constâncio Cloro e Galério: período de afirmação política e econômica no Império; ● Em 303, os cristãos não compareceram à festa de Término, na Nicomédia; ● Reação romana: invasão, saque e demolição do templo cristão na sede do Império desse período; ● Éditos de perseguição aos cristãos: a. destruição dos locais de reunião dos cristãos e confisco de bens; b. motivado após um incêndio ao palácio, que supostamente foi iniciado por um cristão, decretou a prisão de bispos, presbíteros, diáconos, inclusive autorizava o uso da tortura; c. obrigava os cristãos a renunciaram sua fé e prestarem sacrifícios aos deuses romanos, para que dessa forma fossem livrados da prisão; d. “Grande Perseguição” - cristianismo como crime de Estado; ▪ 313 - Édito de Milão - fim das perseguições.
  • 22. Dia 3 (duas aulas de 50 minutos): Fatos históricos que demonstram a violência gerada pela intolerância religiosa ● AULA 5: Perseguição aos cristãos no Império Romano; cristianismo e o combate ao paganismo; ● Análise de fonte histórica: “A Vida de São Longino” [...] Aprisionado, recusou-se a sacrificar e o governador mandou arrancar todos os seus dentes e cortar-lhe a língua, mas mesmo assim Longino não perdeu o uso da palavra, e pegando um machado quebrou todos os ídolos enquanto dizia: "Veremos se são deuses" Demônios saíram dos ídolos e entraram no governador e em todos os seus companheiros, que loucos e latindo prosternaram-se aos pés de Longino. Este perguntou aos demônios: " Por que vocês moram dentro dos ídolos?" Eles responderam: "Nossa habitação é onde não se fala o nome de Cristo nem se faz seu sinal". [...] (DE VARAZZE, 2003, p. 293) QUESTÕES: 1. Antes de ser um pregador cristão, quem era Longino? 2. Depois do processo de conversão ao cristianismo, como Longino passou a enxergar os “ídolos” (objetos de adoração) de outras religiões sem ser a sua? 3. Como a prisão de Longino e a tortura que ele sofreu se relaciona com o assunto da nossa aula? 4. Podemos entender a forma como Longino age em relação a manifestações religiosas diferentes da dele como intolerância religiosa? 5. No texto, Jacopo de Varazze fala que demônios saíram dos “ídolos”. Isso representa uma visão do cristianismo da época, que “demonizava” tudo aquilo que não correspondia com os ensinamentos cristãos. Você concorda com o pensamento de Jacopo de Varazze? Por quê?
  • 23. Dia 4 (duas aulas de 50 minutos): Fatos históricos que demonstram a violência gerada pela intolerância religiosa Aula 6: A Batalha de Trincheira (khandak) e o 11 de setembro de 2001 ▪ Abordar a batalha do século VII d.c: A Batalha das Trincheiras foi o terceiro embate entre mulçumanos e judeus. Ela resultou na vitória dos muçulmanos; ▪ Explicar para turma que o discurso de Paz Islâmica foi utilizada para legitimar o conflito militar e de como o resultado do embate simbolizou a vitória da política iniciada por Maomé de sujeitar os demais povos da Península ao islamismo. ▪ Em seguida explicar o atentado do 11 de setembro enquanto um dos fatos históricos mais marcantes do nosso século, resultando em cerca de 3 mil mortos. A partir disso, iniciar uma reflexão sobre como esse crime terrível marcou a percepção do ocidente sobre o islamismo, tratando-a enquanto uma religião fanática que incita ódio e terror.
  • 24. Ler os seguintes trechos com a turma e pedir que eles identifiquem o que há de comum entre as citações. Essa análise conjunta consiste em destacar a importância da interpretação. ALCORÃO “Uma vez expirados os meses sagrados, matai os idólatras onde quer que os encontreis, e apanhai-os e tornai-os prisioneiros, e ficai a sua espreita; mas, se eles se convertem, se observam a oração, se concedem a esmola, então deixai-lhes livre o caminho, pois Deus é indulgente e misericordioso.” (Sura 9:5) TORÁ (Antigo Testamento) “Quando o Senhor teu Deus te houver introduzido na terra, à qual vais para a possuir, e tiver lançado fora muitas nações de diante de ti, os heteus, e os girgaseus, e os amorreus, e os cananeus, e os perizeus, e os heveus, e os jebuseus, sete nações mais numerosas e mais poderosas do que tu.E o Senhor teu Deus as tiver dado diante de ti, para as ferir, totalmente as destruirás; não farás com elas aliança, nem terás piedade delas.”(Deuteronômio 7:1-2) BÍBLIA (Novo Testamento) “Pois eu vos digo que a qualquer que tiver ser-lhe-á dado, mas ao que não tiver, até o que tem lhe será tirado. E quanto àqueles meus inimigos que não quiseram que eu reinasse sobre eles, trazei-os aqui, e matai- os diante de mim.” (Lucas 19:26-27)
  • 25. Dia 5 (duas aulas de 50 minutos): Avaliação ● AVALIAÇÃO: Debate sobre intolerância religiosa Questões para o debate 1. Intolerância religiosa é um fenômeno percebido somente no passado? 2. Como estudar, mesmo que de forma resumida, as religiões pode nos ajudar a diminuir a intolerância religiosa? 3. Com base no que você aprendeu nas aulas, é possível afirmar que intolerância religiosa é crime de ódio? 4. Como o respeito pode nos ajudar a diminuir a intolerância religiosa?
  • 26. Referências Bibliográficas 4ªHISTÓRIACAST: Israel x Palestina – introdução ao “conflito”. Locução de: Cindy Alanis e Claudenia Ferraz. 06 de junho de 2021. Podcast. Disponível em: < https://open.spotify.com/episode/2XeMEXjCiSMM5PFydHkEYo?si=ECNyTBfFQgGn9j_RWE9fAQ>. Acesso em: 27 de outubro de 2021. ARMSTRONG, Karen. Em nome de Deus: o fundamentalismo no judaísmo, no cristianismo e no islamismo. Editora Companhia das Letras, 2009. COUTINHO, J. P. Religião e outros conceitos. Sociologia : Revista da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, [S. l.], v. 24, 2012. Disponível em: https://ojs.letras.up.pt/index.php/Sociologia/article/view/1412. Acesso em: 5 abr. 2022. DE Souza, G. M., & Ficagna, L. R. D. A. Do preconceito à intolerância religiosa. Revista EDUC-Faculdade de Duque de Caxias/Vol. 03- Nº 2/JulDez 2016 DE VARAZZE, Jacopo. Legenda Áurea: Vidas De Santos. São Paulo: Companhia das Letras, 2003. DOMINGUES, Joelza E.. A grande perseguição de Diocleciano aos cristãos. Ensinar História. s/d. Disponível em: <https://ensinarhistoria.com.br/linha-do- tempo/a-grande-perseguicao-aos-cristaos/>. Acesso em: 08 abr. 2022. NEVES, Priscilla P. O Holocausto judaico. São Luís, 2018. Miranda, A. P. M. D., Corrêa, R. D. M., & Almeida, R. R. D. (2017). Intolerância religiosa: a construção de um problema público. Revista Intolerância Religiosa. Rio de Janeiro, Koinonia, 2017. ROCHA, Camilo. Como a intolerância religiosa tem se manifestado no Brasil. Disponível em: Revista Unitas,v.5, n.2 (n. especial), 2017.˂https://www.nexojornal.com.br. Pereira, J. S., & Miranda, S. R. Laicização e Intolerância Religiosa: desafios para a História ensinada. Educação & Realidade, 2017, 42(1), 99-120.