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Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF)
Em Bovinos Leiteiros
Erick Fonseca de Castilho
Doutor em Reprodução Animal (UFV/MG)
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Gado de Leite 1/54
Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF)
3 2/54
Eficiência reprodutiva
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»
» MN e IA
»
» Taxa de concepção
»
» Detecção de estro (cio)
»
» Mão-de-obra
»
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Sincronização
do estro
IATF
Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF)
3 3/54
Objetivos do capítulo
»
» Descrever os requisitos básicos para se implantar um programa de IATF em propriedades leiteiras;
»
» Discutir a importância da mão-de-obra especializada nos resultados da IATF;
»
» Descrever os métodos de seleção/avaliação dos animais a serem introduzidos no programa de
IATF;
»
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Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF)
3 4/54
Vantagens da IATF
»
» Elimina a necessidade de observação de estros, evitando erros de detecção;
»
» Evita inseminações de vacas fora do momento certo, diminuindo o desperdício de sêmen, mate-
rial e mão-de-obra;
»
» Induz a ciclicidade em vacas em anestro no pós-parto, permitindo a inseminação destas fêmeas;
»
» Diminui o intervalo de partos, aumentando o número de bezerras nascidas;
»
» Aumenta a produção de leite;
»
» Possibilita a programação das inseminações em um curto período;
Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF)
3 5/54
Vantagens da IATF
»
» Concentra o retorno do estro das fêmeas falhadas na primeira inseminação, facilitando o diagnós-
tico de estro no repasse destas;
»
» Concentra a mão-de-obra e diminui o número de horas extras com inseminadores;
»
» Diminui o descarte e o custo de reposição de matrizes no rebanho.
»
» Diminui o investimento com touros;
»
» Melhora o manejo das pastagens, evitando a degradação dos piquetes próximos ao curral (utili-
zados intensamente em programas de IA convencional).
Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF)
3 6/54
Requisitos básicos para implantar a IATF
Influência sanitária
»
» Vacinações
»
» Controle parasitário
»
» Controle de doenças e enfermidades
Influência nutricional
»
» BEN: IP e 1a ovulação
»
» Lipidose hepática
»
» Animais obesos
»
» Animais magros
Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF)
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Escore de condição corporal
Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF)
3 8/54
0 1 2 3 4 5 6
A - Necessidades nutritivas de mantença
7 8 9 10
-2 -1
B - Alimentação
pré-parto
FASE III
FASE I FASE II
F - Parte dos elementos
nutritivos excedentes as
necessidades de
produção afim de obter
boa condição corporal.
Durante esta fase a vaca
deve recuperar o peso
perdido na fase I.
E - Elementos
nutritivos
fornecidos
pelos
alimentos
D - Necessidades
nutritivas par a
produção de leite
e para manteça
mês
FASE IV
C - Deficiência em elementos
nutritivos no início da lactação. Esse
déficit é compensado pelas reservas
corporais. Durante esta fase a vaca
perde peso.
Balanço energético negativo
Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF)
3 9/54
FERREIRA (1993):
Efeito da perda e recuperação do peso corporal na manifestação de estro em vacas leiteiras
0
320
340
360
380
1
Meses
Peso
corporal
(kg)
400
420
2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
OT
AOLC
OI - Ovário Inativo
AOLC - Atividade Ovariana Luteal Cíclica
Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF)
3 10/54
INRA (1978)
Variação de peso vivo da vaca leiteira no início da lactação em função de sua produção máxima.
PRODUÇÃO DE LEITE NO PICO (kg/dia) PERDA DE PESO VIVO (kg)
20 15
25 15 – 25
30 35
35 50
40 70
Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF)
3 11/54
FERGUSSON et al. (1994)
Relação do estádio da produção com o escore de condição corporal em vacas leiteiras.
ESTÁDIO ECC ideal INTERVALO SUGERIDO
Período seco 3,5 3,25 – 3,75
Parto 3,5 3,25 – 3,75
Início da lactação 3 2,5 – 3,25
Meio da lactação 3,25 2,75 – 3,25
Final da lactação 3,5 3 – 3,5
Novilhas em crescimento 3 2,75 – 3,25
Novilhas ao parto 3,5 3,25 – 3,75
Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF)
3 12/54
STAPLES et al. (1990)
Relação entre perda de condição corporal nas primeiras semanas pós-parto e a performance reprodutiva em
vacas leiteiras.
Perda < 0,5 Perda 0,5 – 1,0 Perda > 1,0
Média dias 1ª ovulação 27 a 31 a 42 b
Média dias 1º estro 48 a 41 a 62 b
Média dias 1º serviço 68 a 67 a 79 b
Taxa de concepção 1º serviço (%) 65 a 53 a 17 b
Média serviços/concepção 1,8 2,3 2,3
Média dias Período de Serviço 73 a 90 b 116 c
Taxa de prenhez (%) 94 a 95 a 100 a
a,b,c (P<0,05)
Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF)
3 13/54
Requisitos básicos para implantar a IATF
Influência ambiental
Bem-estar animal é o estado de harmonia entre o animal e seu ambiente, caracterizado por condições físicas
e fisiológicas ótimas e de alta qualidade de vida do animal (HURNIK, 1992).
Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF)
3 14/54
Requisitos básicos para implantar a IATF
Influência ambiental
Os animais devem estar livres de:
»
» Fome
»
» Sede
»
» Desnutrição
»
» Desconforto
»
» Dor
»
» Injúria
»
» Doença
»
» Medo
»
» Estresse
»
» Restrição de comportamento
Conselho de Bem-Estar dos Animais de Produção (1979)
Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF)
3 15/54
Requisitos básicos para implantar a IATF
Influência ambiental
Fatores ambientais que afetam o conforto e o bem-estar dos animais:
»
» Ambiente social: dominância, liderança, tamanho do lote, espaço individual e interação com os
humanos;
»
» Ambiente físico: instalações (dimensões de cochos de alimentação, dos bebedouros e das baias,
o tipo de piso etc.);
»
» Condições climáticas: frio, calor, umidade, vento etc.
Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF)
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Estresse calórico
Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF)
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Conforto térmico
Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF)
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Conforto térmico
Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF)
3 19/54
Conforto térmico
Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF)
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Conforto térmico
Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF)
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Conforto térmico
Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF)
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DAMASCENO et al. (1998)
Frequência respiratória (FR) dos animais estabulados em sistema free stall, com ou sem proteção solar.
ABRIGO FR MANHÃ FR TARDE MÉDIA
Sem proteção solar 73,0 b 89,0 a 81,0 ± 20,8 A
Com proteção solar 66,3 b 81,9 a 74,1 ± 17,9 B
Média 69,7 b 85,4 a
Linha: a,b (P<0,05)
Coluna: A,B (P<0,05)
VIANA (2002)
Estresse térmico diminui a duração e intensidade do estro, aumenta morte embrionária e diminui a atividade
ovariana.
Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF)
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CURTIS (1983):
Qualidade seminal em touros de diferentes espécies submetidos a stress térmico.
Parâmetros Espécies
Tempo em relação ao período de estresse térmico
3 sem. antes
1 sem. de-
pois
1-3 sem. de-
pois
4-6 sem. de-
pois
7-9 sem. de-
pois
Motilidade esper-
mática
Bos taurus
Bos taurus x Bos indicus
51 40 29 36 43
49 37 47 42 47
% sptzs anormais
Bos taurus
Bos taurus x Bos indicus
13 17 43 31 25
14 17 30 21 21
Conc. esperm.
(109/mL)
Bos taurus 1,1 1,3 0,5 0,5 0,5
Bos taurus x Bos indicus 1,2 1,7 1,3 0,9 1,0
Total de sptzs eja-
culados (109)
Bos taurus 5,7 8,0 3,8 3,9 3,5
Bos taurus x Bos indicus 12,0 19,5 12,4 9,9 10,7
NEBEL et al. (1997):
»
» Inverno: 8,6 montas/estro
»
» Verão: 4,5 montas/estro
Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF)
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Requisitos básicos para implantar a IATF
Influência da mão-de-obra
Fatores que afetam a taxa de prenhez:
»
» Inadequada estocagem e manipulação do sêmen
»
» Má identificação do estro
»
» Tempo de observação do estro
»
» Falhas na execução da técnica de IA
Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF)
3 25/54
Requisitos básicos para implantar a IATF
Influência da mão-de-obra
Principais fatores que afetam o desempenho do inseminador:
»
» Estado Emocional - ↑ taxa de retorno ao estro
»
» Personalidade - Tranquilas e menos preocupadas: MELHORES RESULTADOS.
»
» Comprometimento - Efetivo: 85 % TP / Econômico: 68 %
»
» Cansaço
»
» Reciclagens
»
» Conhecimento e confiança na IA - 40 % Vs. 36 % de TP
Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF)
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Requisitos básicos para implantar a IATF
Influência da mão-de-obra
CAVALHEIRAS (2002)
Percentagem do índice de não-retorno (NR) ao estro (90 dias) e a taxa de concepção (TC) à 1ª IA, obtida por
diferentes inseminadores da mesma cooperativa.
INSEMINADOR NR (%) RANK TC (%) RANK
B 76,2 ± 1,7 a 1 56,1 ± 1,8 a 1
C 74,8 ± 1,3 a 2 50,4 ± 1,8 b 4
A 73,6 ± 1,5 a 3 55,3 ± 2,0 a 2
D 69,8 ± 1,3 b 4 48,2 ± 1,7 b 5
E 69,2 ± 1,4 b 5 51,2 ± 1,7 b 3
F 63,0 ± 3,1 c 6 40,0 ± 3,6 c 6
a,b,c (P<0,05)
Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF)
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Requisitos básicos para implantar a IATF
Influência da mão-de-obra
BÓ (2002)
Porcentagem de observação de estros em função do método de detecção.
MÉTODO DE DETECÇÃO % DE ESTROS DETECTADOS
Observação casual 43 a
Observação na ordenha 50 a
Observadores treinados (2x/dia) 50 a
Observação + Rufiões 71 b
Observação 24 hs/dia 89 b
a,b,c (P<0,05)
Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF)
3 28/54
Sucesso
da IATF
Sanidade
Exame ginecológico
periódico (matrizes
e novilhas)
Nutrição
Bem-estar e
conforto animal Mão de obra
especializada
Acasalamento
direcionado
Hormônios de
qualidade e bem
armazenados
da IATF
Sanidade
Hormônios de
qualidade e bem
armazenados
Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF)
3 29/54
INTERVALO ADMINISTRAÇÃO (PGF2α
) E OVULAÇÃO
INTERVET (2006)
Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF)
3 30/54
0
5
10
Dia 1 Dia 2 Dia 3 Dia 4 Dia 5 Dia 6
Dia após a administração de PGF
0
5
10
15
20
25
30
35
40
Dia 1 Dia 2 Dia 3 Dia 4 Dia 5 Dia 6
Dia após a administração de PGF
%
dos
animais
OCORRÊNCIA DO ESTRO APÓS A PGF2α
INTERVET (2006)
Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF)
3 31/54
SINCRONIZAÇÃO DO ESTRO COM A PGF2α
INTERVET (2006)
Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF)
3 32/54
SINCRONIZAÇÃO DO ESTRO COM A PGF2α
INTERVET (2006)
Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF)
3 33/54
SINCRONIZAÇÃO DO ESTRO COM A PGF2α
INTERVET (2006)
Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF)
3 34/54
OVSYNCH
INTERVET (2006)
Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF)
3 35/54
FOLICULOGÊNESE VS OVSYNCH
INTERVET (2006)
Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF)
3 36/54
Eficácia do protocolo Ovsynch iniciada em dias diferentes do ciclo
estral
DIA DO CICLO ESTRAL OVULAÇÃO NA 1ª INJEÇÃO DE GnRH OVULAÇÃO NA 2ª INJEÇÃO DE GnRH
1-4 23% 94%
5-9 96% 89%
10-16 54% 85%
17-21 77% 81%
Geral 64% 87%
VASCONCELOS et al. (1999)
Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF)
3 37/54
Modificações do OVSYNCH
INTERVET (2006)
Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF)
3 38/54
Modificações do OVSYNCH
CAVALIERI (2006)
Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF)
3 39/54
Progestágeno auricular
Categoria animal Dia 0 Dia 6 Dia 9 IATF
Novilhas Implante e 2 mg de BE -----
Remoção do implante e 1
mg de BE
48-54 horas após a remo-
ção do implante
Vacas de leite de baixa
produção
Implante e 2 mg de BE -----
Remoção do implante e
300-500 UI de eCG
56 horas após a remoção do
implante
Vacas de leite de alta pro-
dução
Implante e 2 mg de BE Análogo de prostaglandina
Remoção do implante e
300-500 UI de eCG
56 horas após a remoção do
implante
Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF)
3 40/54
1 2 3 4 5 6 7 8 9 Dias após
Benzoato de Estradiol
Cipionato de Estradiol
Valerato de Estradiol
1 2 3 4 5 6 7 8 9 Dias após
17ß estradiol
Benzoato de Estradiol
Cipionato de Estradiol
Valerato de Estradiol
E2 x BE x VE x CE
Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF)
3 41/54
Viabilidade Espermática x Ovulação
70 h
IATF
SEMEN VIABILITY
SEMEN VIABILITY
BE
CE
70 h
IATF
SEMEN VIABILITY
Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF)
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Progestágeno intravaginal
Novilhas ou Vacas de alta produção
Opção 1 Opção 2 Protocolo hormonal
Dia 0 às 6h Dia 0 às 6h Inserir P4 + 3 mL de BE
Dia 8 às 6h Dia 8 às 16h Retirar P4 + 1 mL de FSH + 2 mL de PGF2α
Dia 10 às 6h Dia 10 às 16h 1 mL de GnRH
Dia 10 às 18h Dia 11 às 6h Inseminar todo o lote
Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF)
3 43/54
Progestágeno intravaginal
Novilhas ou Vacas leiteiras mestiças (≤ 20 kg/dia)
Dia e horário Protocolo hormonal
Dia 0 às 8h Inserir P4 + 2 mL de BE
Dia 8 às 8h Retirar P4 + 1 mL de FSH + 2 mL de PGF2α
Dia 9 às 8h 1 mL de BE
Dia 10 às 12h Inseminar todo o lote entre 12:00 e 18:00
Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF)
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Indicação dos protocolos citados
»
» Animais com ECC médio de 2,5
»
» Animais com intervalo pós-parto ≥ 50 dias
»
» Animais com CL, o uso do FSH é opcional
Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF)
3 45/54
Progestágeno intravaginal
Uso do sêmen sexado (P1): Novilhas ou Vacas
Dia e horário Protocolo hormonal
Dia 0 às 8h Inserir P4 + 2 mL de BE
Dia 8 às 8h Retirar P4 + 1 mL de FSH + 2 mL de PGF2α
Dia 9 a 10 (até 54 horas) Observação do estro (inseminar 12 horas após o registro do estro)
Dia 10 às 14h
Nas vacas que não manifestaram o estro, administrar 1 ml de GnRH e
inseminar com sêmen convencional.
Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF)
3 46/54
Progestágeno intravaginal
Uso do sêmen sexado (P2): Novilhas ou Vacas
Dia e horário Protocolo hormonal
Dia 0 às 8h Inserir P4 + 2 mL de BE
Dia 7 às 8h Retirar P4 + 3 mL de PGF2α
A partir do Dia 7 Observação do estro (inseminar 12 horas após o registro do estro + 1 mL GnRH)
Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF)
3 47/54
Progestágeno intravaginal
Indução da puberdade de novilhas (Etapa 1)
Dia e horário Protocolo hormonal
Dia 0 às 8h Inserir P4 + 2 mL de BE
Dia 8 às 8h Retirar P4 + 1 mL de BE
Dia 20 ao 30 Início dos programas reprodutivos
Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF)
3 48/54
Progestágeno intravaginal
Indução da puberdade de novilhas (Etapa 2)
Dia e horário Protocolo hormonal
Dia 0 às 8h Inserir P4 + 2 mL de BE
Dia 9 às 8h Retirar P4 + 1 mL de FSH + 0,5 mL de BE + 1,5 mL de PGF2α
Dia 11 às 8-10h Inseminação + 3,12 mg de LH (Lutropin®)
Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF)
3 49/54
Progestágeno intravaginal
Novilhas (Cipionato de estradiol)
Dia e horário Protocolo hormonal
Dia 0 às 8h Inserir P4 + 2 mL de BE
Dia 7 às 8h 2,5 mL de PGF2α
(Lutalyse®)
Dia 9 às 8h Retirar P4 + 0,3 mL de CE
Dia 11 às 8-10h IATF
Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF)
3 50/54
Progestágeno intravaginal
Novilhas ou Vacas de alta produção (eCG + BE + CE)
Dia e horário Protocolo hormonal
Dia 0 às 8h Inserir P4 + 2 mL de BE
Dia 8 às 6h Retirar P4 + 200 UI de eCG + 2 mL de PGF2α
+ 2 mL de CE
Dia 10 às 14h IATF + 2,5 mL de GnRH
Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF)
3 51/54
Progestágeno intravaginal
Novilhas ou Vacas leiteiras mestiças (eCG + CE)
Dia e horário Protocolo hormonal
Dia 0 às 8h Inserir P4 + 1 mL de CE
Dia 7 às 8h 2,5 mL de PGF2α
Dia 9 às 8h Retirar P4 + 200 UI de eCG + 0,5 mL de CE
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  • 1. Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) Em Bovinos Leiteiros Erick Fonseca de Castilho Doutor em Reprodução Animal (UFV/MG) efcmv@yahoo.com.br Gado de Leite 1/54
  • 2. Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) 3 2/54 Eficiência reprodutiva » » IP e PS » » MN e IA » » Taxa de concepção » » Detecção de estro (cio) » » Mão-de-obra » » Baixo nº de animais inseminados Sincronização do estro IATF
  • 3. Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) 3 3/54 Objetivos do capítulo » » Descrever os requisitos básicos para se implantar um programa de IATF em propriedades leiteiras; » » Discutir a importância da mão-de-obra especializada nos resultados da IATF; » » Descrever os métodos de seleção/avaliação dos animais a serem introduzidos no programa de IATF; » » Discutir os principais protocolos de IATF em rebanhos leiteiros.
  • 4. Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) 3 4/54 Vantagens da IATF » » Elimina a necessidade de observação de estros, evitando erros de detecção; » » Evita inseminações de vacas fora do momento certo, diminuindo o desperdício de sêmen, mate- rial e mão-de-obra; » » Induz a ciclicidade em vacas em anestro no pós-parto, permitindo a inseminação destas fêmeas; » » Diminui o intervalo de partos, aumentando o número de bezerras nascidas; » » Aumenta a produção de leite; » » Possibilita a programação das inseminações em um curto período;
  • 5. Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) 3 5/54 Vantagens da IATF » » Concentra o retorno do estro das fêmeas falhadas na primeira inseminação, facilitando o diagnós- tico de estro no repasse destas; » » Concentra a mão-de-obra e diminui o número de horas extras com inseminadores; » » Diminui o descarte e o custo de reposição de matrizes no rebanho. » » Diminui o investimento com touros; » » Melhora o manejo das pastagens, evitando a degradação dos piquetes próximos ao curral (utili- zados intensamente em programas de IA convencional).
  • 6. Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) 3 6/54 Requisitos básicos para implantar a IATF Influência sanitária » » Vacinações » » Controle parasitário » » Controle de doenças e enfermidades Influência nutricional » » BEN: IP e 1a ovulação » » Lipidose hepática » » Animais obesos » » Animais magros
  • 7. Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) 3 7/54 Escore de condição corporal
  • 8. Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) 3 8/54 0 1 2 3 4 5 6 A - Necessidades nutritivas de mantença 7 8 9 10 -2 -1 B - Alimentação pré-parto FASE III FASE I FASE II F - Parte dos elementos nutritivos excedentes as necessidades de produção afim de obter boa condição corporal. Durante esta fase a vaca deve recuperar o peso perdido na fase I. E - Elementos nutritivos fornecidos pelos alimentos D - Necessidades nutritivas par a produção de leite e para manteça mês FASE IV C - Deficiência em elementos nutritivos no início da lactação. Esse déficit é compensado pelas reservas corporais. Durante esta fase a vaca perde peso. Balanço energético negativo
  • 9. Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) 3 9/54 FERREIRA (1993): Efeito da perda e recuperação do peso corporal na manifestação de estro em vacas leiteiras 0 320 340 360 380 1 Meses Peso corporal (kg) 400 420 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 OT AOLC OI - Ovário Inativo AOLC - Atividade Ovariana Luteal Cíclica
  • 10. Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) 3 10/54 INRA (1978) Variação de peso vivo da vaca leiteira no início da lactação em função de sua produção máxima. PRODUÇÃO DE LEITE NO PICO (kg/dia) PERDA DE PESO VIVO (kg) 20 15 25 15 – 25 30 35 35 50 40 70
  • 11. Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) 3 11/54 FERGUSSON et al. (1994) Relação do estádio da produção com o escore de condição corporal em vacas leiteiras. ESTÁDIO ECC ideal INTERVALO SUGERIDO Período seco 3,5 3,25 – 3,75 Parto 3,5 3,25 – 3,75 Início da lactação 3 2,5 – 3,25 Meio da lactação 3,25 2,75 – 3,25 Final da lactação 3,5 3 – 3,5 Novilhas em crescimento 3 2,75 – 3,25 Novilhas ao parto 3,5 3,25 – 3,75
  • 12. Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) 3 12/54 STAPLES et al. (1990) Relação entre perda de condição corporal nas primeiras semanas pós-parto e a performance reprodutiva em vacas leiteiras. Perda < 0,5 Perda 0,5 – 1,0 Perda > 1,0 Média dias 1ª ovulação 27 a 31 a 42 b Média dias 1º estro 48 a 41 a 62 b Média dias 1º serviço 68 a 67 a 79 b Taxa de concepção 1º serviço (%) 65 a 53 a 17 b Média serviços/concepção 1,8 2,3 2,3 Média dias Período de Serviço 73 a 90 b 116 c Taxa de prenhez (%) 94 a 95 a 100 a a,b,c (P<0,05)
  • 13. Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) 3 13/54 Requisitos básicos para implantar a IATF Influência ambiental Bem-estar animal é o estado de harmonia entre o animal e seu ambiente, caracterizado por condições físicas e fisiológicas ótimas e de alta qualidade de vida do animal (HURNIK, 1992).
  • 14. Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) 3 14/54 Requisitos básicos para implantar a IATF Influência ambiental Os animais devem estar livres de: » » Fome » » Sede » » Desnutrição » » Desconforto » » Dor » » Injúria » » Doença » » Medo » » Estresse » » Restrição de comportamento Conselho de Bem-Estar dos Animais de Produção (1979)
  • 15. Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) 3 15/54 Requisitos básicos para implantar a IATF Influência ambiental Fatores ambientais que afetam o conforto e o bem-estar dos animais: » » Ambiente social: dominância, liderança, tamanho do lote, espaço individual e interação com os humanos; » » Ambiente físico: instalações (dimensões de cochos de alimentação, dos bebedouros e das baias, o tipo de piso etc.); » » Condições climáticas: frio, calor, umidade, vento etc.
  • 16. Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) 3 16/54 Estresse calórico
  • 17. Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) 3 17/54 Conforto térmico
  • 18. Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) 3 18/54 Conforto térmico
  • 19. Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) 3 19/54 Conforto térmico
  • 20. Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) 3 20/54 Conforto térmico
  • 21. Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) 3 21/54 Conforto térmico
  • 22. Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) 3 22/54 DAMASCENO et al. (1998) Frequência respiratória (FR) dos animais estabulados em sistema free stall, com ou sem proteção solar. ABRIGO FR MANHÃ FR TARDE MÉDIA Sem proteção solar 73,0 b 89,0 a 81,0 ± 20,8 A Com proteção solar 66,3 b 81,9 a 74,1 ± 17,9 B Média 69,7 b 85,4 a Linha: a,b (P<0,05) Coluna: A,B (P<0,05) VIANA (2002) Estresse térmico diminui a duração e intensidade do estro, aumenta morte embrionária e diminui a atividade ovariana.
  • 23. Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) 3 23/54 CURTIS (1983): Qualidade seminal em touros de diferentes espécies submetidos a stress térmico. Parâmetros Espécies Tempo em relação ao período de estresse térmico 3 sem. antes 1 sem. de- pois 1-3 sem. de- pois 4-6 sem. de- pois 7-9 sem. de- pois Motilidade esper- mática Bos taurus Bos taurus x Bos indicus 51 40 29 36 43 49 37 47 42 47 % sptzs anormais Bos taurus Bos taurus x Bos indicus 13 17 43 31 25 14 17 30 21 21 Conc. esperm. (109/mL) Bos taurus 1,1 1,3 0,5 0,5 0,5 Bos taurus x Bos indicus 1,2 1,7 1,3 0,9 1,0 Total de sptzs eja- culados (109) Bos taurus 5,7 8,0 3,8 3,9 3,5 Bos taurus x Bos indicus 12,0 19,5 12,4 9,9 10,7 NEBEL et al. (1997): » » Inverno: 8,6 montas/estro » » Verão: 4,5 montas/estro
  • 24. Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) 3 24/54 Requisitos básicos para implantar a IATF Influência da mão-de-obra Fatores que afetam a taxa de prenhez: » » Inadequada estocagem e manipulação do sêmen » » Má identificação do estro » » Tempo de observação do estro » » Falhas na execução da técnica de IA
  • 25. Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) 3 25/54 Requisitos básicos para implantar a IATF Influência da mão-de-obra Principais fatores que afetam o desempenho do inseminador: » » Estado Emocional - ↑ taxa de retorno ao estro » » Personalidade - Tranquilas e menos preocupadas: MELHORES RESULTADOS. » » Comprometimento - Efetivo: 85 % TP / Econômico: 68 % » » Cansaço » » Reciclagens » » Conhecimento e confiança na IA - 40 % Vs. 36 % de TP
  • 26. Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) 3 26/54 Requisitos básicos para implantar a IATF Influência da mão-de-obra CAVALHEIRAS (2002) Percentagem do índice de não-retorno (NR) ao estro (90 dias) e a taxa de concepção (TC) à 1ª IA, obtida por diferentes inseminadores da mesma cooperativa. INSEMINADOR NR (%) RANK TC (%) RANK B 76,2 ± 1,7 a 1 56,1 ± 1,8 a 1 C 74,8 ± 1,3 a 2 50,4 ± 1,8 b 4 A 73,6 ± 1,5 a 3 55,3 ± 2,0 a 2 D 69,8 ± 1,3 b 4 48,2 ± 1,7 b 5 E 69,2 ± 1,4 b 5 51,2 ± 1,7 b 3 F 63,0 ± 3,1 c 6 40,0 ± 3,6 c 6 a,b,c (P<0,05)
  • 27. Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) 3 27/54 Requisitos básicos para implantar a IATF Influência da mão-de-obra BÓ (2002) Porcentagem de observação de estros em função do método de detecção. MÉTODO DE DETECÇÃO % DE ESTROS DETECTADOS Observação casual 43 a Observação na ordenha 50 a Observadores treinados (2x/dia) 50 a Observação + Rufiões 71 b Observação 24 hs/dia 89 b a,b,c (P<0,05)
  • 28. Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) 3 28/54 Sucesso da IATF Sanidade Exame ginecológico periódico (matrizes e novilhas) Nutrição Bem-estar e conforto animal Mão de obra especializada Acasalamento direcionado Hormônios de qualidade e bem armazenados da IATF Sanidade Hormônios de qualidade e bem armazenados
  • 29. Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) 3 29/54 INTERVALO ADMINISTRAÇÃO (PGF2α ) E OVULAÇÃO INTERVET (2006)
  • 30. Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) 3 30/54 0 5 10 Dia 1 Dia 2 Dia 3 Dia 4 Dia 5 Dia 6 Dia após a administração de PGF 0 5 10 15 20 25 30 35 40 Dia 1 Dia 2 Dia 3 Dia 4 Dia 5 Dia 6 Dia após a administração de PGF % dos animais OCORRÊNCIA DO ESTRO APÓS A PGF2α INTERVET (2006)
  • 31. Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) 3 31/54 SINCRONIZAÇÃO DO ESTRO COM A PGF2α INTERVET (2006)
  • 32. Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) 3 32/54 SINCRONIZAÇÃO DO ESTRO COM A PGF2α INTERVET (2006)
  • 33. Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) 3 33/54 SINCRONIZAÇÃO DO ESTRO COM A PGF2α INTERVET (2006)
  • 34. Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) 3 34/54 OVSYNCH INTERVET (2006)
  • 35. Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) 3 35/54 FOLICULOGÊNESE VS OVSYNCH INTERVET (2006)
  • 36. Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) 3 36/54 Eficácia do protocolo Ovsynch iniciada em dias diferentes do ciclo estral DIA DO CICLO ESTRAL OVULAÇÃO NA 1ª INJEÇÃO DE GnRH OVULAÇÃO NA 2ª INJEÇÃO DE GnRH 1-4 23% 94% 5-9 96% 89% 10-16 54% 85% 17-21 77% 81% Geral 64% 87% VASCONCELOS et al. (1999)
  • 37. Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) 3 37/54 Modificações do OVSYNCH INTERVET (2006)
  • 38. Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) 3 38/54 Modificações do OVSYNCH CAVALIERI (2006)
  • 39. Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) 3 39/54 Progestágeno auricular Categoria animal Dia 0 Dia 6 Dia 9 IATF Novilhas Implante e 2 mg de BE ----- Remoção do implante e 1 mg de BE 48-54 horas após a remo- ção do implante Vacas de leite de baixa produção Implante e 2 mg de BE ----- Remoção do implante e 300-500 UI de eCG 56 horas após a remoção do implante Vacas de leite de alta pro- dução Implante e 2 mg de BE Análogo de prostaglandina Remoção do implante e 300-500 UI de eCG 56 horas após a remoção do implante
  • 40. Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) 3 40/54 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Dias após Benzoato de Estradiol Cipionato de Estradiol Valerato de Estradiol 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Dias após 17ß estradiol Benzoato de Estradiol Cipionato de Estradiol Valerato de Estradiol E2 x BE x VE x CE
  • 41. Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) 3 41/54 Viabilidade Espermática x Ovulação 70 h IATF SEMEN VIABILITY SEMEN VIABILITY BE CE 70 h IATF SEMEN VIABILITY
  • 42. Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) 3 42/54 Progestágeno intravaginal Novilhas ou Vacas de alta produção Opção 1 Opção 2 Protocolo hormonal Dia 0 às 6h Dia 0 às 6h Inserir P4 + 3 mL de BE Dia 8 às 6h Dia 8 às 16h Retirar P4 + 1 mL de FSH + 2 mL de PGF2α Dia 10 às 6h Dia 10 às 16h 1 mL de GnRH Dia 10 às 18h Dia 11 às 6h Inseminar todo o lote
  • 43. Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) 3 43/54 Progestágeno intravaginal Novilhas ou Vacas leiteiras mestiças (≤ 20 kg/dia) Dia e horário Protocolo hormonal Dia 0 às 8h Inserir P4 + 2 mL de BE Dia 8 às 8h Retirar P4 + 1 mL de FSH + 2 mL de PGF2α Dia 9 às 8h 1 mL de BE Dia 10 às 12h Inseminar todo o lote entre 12:00 e 18:00
  • 44. Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) 3 44/54 Indicação dos protocolos citados » » Animais com ECC médio de 2,5 » » Animais com intervalo pós-parto ≥ 50 dias » » Animais com CL, o uso do FSH é opcional
  • 45. Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) 3 45/54 Progestágeno intravaginal Uso do sêmen sexado (P1): Novilhas ou Vacas Dia e horário Protocolo hormonal Dia 0 às 8h Inserir P4 + 2 mL de BE Dia 8 às 8h Retirar P4 + 1 mL de FSH + 2 mL de PGF2α Dia 9 a 10 (até 54 horas) Observação do estro (inseminar 12 horas após o registro do estro) Dia 10 às 14h Nas vacas que não manifestaram o estro, administrar 1 ml de GnRH e inseminar com sêmen convencional.
  • 46. Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) 3 46/54 Progestágeno intravaginal Uso do sêmen sexado (P2): Novilhas ou Vacas Dia e horário Protocolo hormonal Dia 0 às 8h Inserir P4 + 2 mL de BE Dia 7 às 8h Retirar P4 + 3 mL de PGF2α A partir do Dia 7 Observação do estro (inseminar 12 horas após o registro do estro + 1 mL GnRH)
  • 47. Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) 3 47/54 Progestágeno intravaginal Indução da puberdade de novilhas (Etapa 1) Dia e horário Protocolo hormonal Dia 0 às 8h Inserir P4 + 2 mL de BE Dia 8 às 8h Retirar P4 + 1 mL de BE Dia 20 ao 30 Início dos programas reprodutivos
  • 48. Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) 3 48/54 Progestágeno intravaginal Indução da puberdade de novilhas (Etapa 2) Dia e horário Protocolo hormonal Dia 0 às 8h Inserir P4 + 2 mL de BE Dia 9 às 8h Retirar P4 + 1 mL de FSH + 0,5 mL de BE + 1,5 mL de PGF2α Dia 11 às 8-10h Inseminação + 3,12 mg de LH (Lutropin®)
  • 49. Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) 3 49/54 Progestágeno intravaginal Novilhas (Cipionato de estradiol) Dia e horário Protocolo hormonal Dia 0 às 8h Inserir P4 + 2 mL de BE Dia 7 às 8h 2,5 mL de PGF2α (Lutalyse®) Dia 9 às 8h Retirar P4 + 0,3 mL de CE Dia 11 às 8-10h IATF
  • 50. Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) 3 50/54 Progestágeno intravaginal Novilhas ou Vacas de alta produção (eCG + BE + CE) Dia e horário Protocolo hormonal Dia 0 às 8h Inserir P4 + 2 mL de BE Dia 8 às 6h Retirar P4 + 200 UI de eCG + 2 mL de PGF2α + 2 mL de CE Dia 10 às 14h IATF + 2,5 mL de GnRH
  • 51. Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) 3 51/54 Progestágeno intravaginal Novilhas ou Vacas leiteiras mestiças (eCG + CE) Dia e horário Protocolo hormonal Dia 0 às 8h Inserir P4 + 1 mL de CE Dia 7 às 8h 2,5 mL de PGF2α Dia 9 às 8h Retirar P4 + 200 UI de eCG + 0,5 mL de CE Dia 11 às 8h IATF
  • 52. Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) 3 52/54 Estratégias para incrementar a taxa de concepção à IATF Dicas Importantes
  • 53. Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) 3 53/54 CONSIDERAÇÕES FINAIS
  • 54. Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) 3 54/54 Obrigado pela atenção!