2. Henrique Lacerda Nieddermeyer
1º. Tenente de Infantaria do Exército Brasileiro
Professor Universitário
Centro Universitário de Maringá – Unicesumar
Professor T40 – Depto Administração
Coordenador da Consultoria Júnior
Administrador de Empresas
MBA Executivo em Gestão Empresarial
Mestrando em Gestão do Conhecimento
Consultor de Negócios e Treinamentos
Área de Gestão Empresarial
EAD
4. Definição de Logística
“É o processo da cadeia de suprimentos responsável pelo
planejamento, implementação, controle do fluxo e
armazenagem eficientes e de baixo custo de matérias
primas, estoque em processo, produto acabado e
informações relacionadas, desde o ponto de origem até o
ponto de consumo, com objetivo de atender aos
requisitos do cliente.”
(Council of Logistics Management)
5. Atividades Chave da Logística
• Processamento de pedidos
• Serviço ao cliente
• Previsão e planejamento da demanda
• Inventário
• Compras
• Distribuição e Transporte
• Movimentação e Armazenagem
• Logística reversa
8. Nível de Serviço Logístico
É o resultado líquido de todos os esforços
logísticos da empresa;
É aquilo que o cliente percebe além do
produto/serviço em si.
11. O que querem os clientes?
Que quando peçam, tenha (processamento de pedidos,
gestão de inventários, suprimentos)
Que o que pediram, chegue a tempo (transporte,
distribuição e armazenagem)
12.
13. O que é uma Empresa Líder em Logística?
É aquela que oferece maior agregação de valor aos seus
clientes em relação aos seus concorrentes a partir de uma
combinação harmônica de práticas logísticas capazes de
oferecer um melhor desempenho no mercado.
14. Modelo para Determinação de
Empresas Líderes em Logística
Definição dos
Indicadores
Coleta dos
dados do
conjunto de
empresas
Empresas
Líderes em
Logística
Classificação
dos valores
de cada
indicador
Aplicação
da
ferramenta
Definição dos
pesos dos
indicadores
15. 15
Estratégias e Indicadores
Os sistemas de medição de desempenho
constituem os elos entre os objetivos
estratégicos e o alinhamento da execução
prática das atividades nas empresas.
17. “Sem que sejam estabelecidas metas e objetivos
para o negócio, este caminha sem direção.”
Estratégias e Indicadores
18. Mas de nada adianta existirem os objetivos se
não houver formas de verificar o seu
atingimento. É por isso que se procura definir
indicadores, para auxiliar na medição da
extensão em que a empresa está conseguindo
realizar aquilo que se propõe.
Estratégias e Indicadores
19. 19
“Gerenciar significa monitorar os valores
dos indicadores disponíveis, intervindo para
corrigir desvios de rumo, quando tais
indicadores não apontam para os
resultados pretendidos.”
Estratégias e Indicadores
20. 20
Medidas de Desempenho
Medidas de desempenho são sinais vitais da
organização.
Elas comunicam a estratégia para baixo, os
resultados dos processos para cima e o controle e
melhoria dentro dos processos.
É a quantificação de quão bem as atividades
dentro de um processo ou seu output atingem
uma meta especificada.
21.
22. 22
Indicadores de Desempenho
“Gerenciar é controlar e agir corretivamente. Sem indicadores,
não há medição. Sem medição não há controle. Sem controle
não há gerenciamento.”
Joseph M. JURAN.
23. 23
Indicadores de Desempenho
POR QUE USAR INDICADORES?
– Objetividade de avaliação;
– Profissionalização das decisões;
– Compreensão de prioridades de atuação;
– Transparência com o término dos feudos internos;
– Possibilidade de acompanhamento histórico;
– Definição sobre papéis e responsabilidades;
– Permitir o AUTO-GERENCIAMENTO.
24. 24
Indicadores de Desempenho
• Definição:
Normalmente representados por VALORES E
GRANDEZAS MENSURÁVEIS, absolutas ou
relacionadas, que variam no tempo e/ou
espaço.
25. 25
Características dos indicadores
Os indicadores devem ser:
• Objetivos no sentido de serem obtidos os mesmos resultados,
caso duas pessoas distintas realizem a medição (a subjetividade
da opinião de cada uma não deve ter qualquer impacto sobre os
resultados obtidos).
• Comparáveis, indica que medições distintas devem apresentar as
mesmas unidades e escalas, podendo ser colocadas lado a lado
para uma avaliação comparativa de desempenho (utilidade).
• Acessíveis, significa que os dados necessários devem ser de fácil
obtenção, pelos próprios processos e sistemas de informações
(custo x benefício)
• Válidos, indica que as medições devem realmente se referir àquilo
que se propõem medir (reproduzíveis).
26. 26
Planejamento da Medição de Desempenho
• Um sistema de indicadores deve ser congruente
com o Plano Estratégico, para mensurar o grau
de sua realização. (Para atingir a meta com
eficácia)
• Níveis de um Plano de Medidores:
• Estratégicos – Objetivos, metas e indicadores da
Empresa.
• Tático – Metas e Prazos das UN e seus indicadores.
• Operacional – alvos e metas de equipes e de
indivíduos e seus desempenhos.
29. 29
Ferramenta de medição de desempenho
Sistemas de Informações Gerenciais
• Desempenho Geral da Organização/Empresa:
– Mercado/Clientes/Vendas
– Econômico/Financeiro
– Produção/ Produtividade Geral
– Inovação/Sustentação
• Desempenho dos Recursos Produtivos:
– Recursos Humanos: Capacitação, motivação, empreendedorismo
– Matéria-Prima, Insumos e Produtos: Qualidade, Produtividade
– Capital: Equipamentos, Infraestrutura, Rentabilidade, Lucratividade
– Informação: Mercado, Industria, Sociedade
30. 30
Estratégias e Indicadores
• A manutenção da competitividade depende do alinhamento
da organização com a estratégia escolhida.
• O sistema de medição de desempenho deve induzir a
preocupação com os objetivos e estratégias que os
motivaram nos processos da empresa.
• Não basta escolher a rota; é preciso medir se estamos nela e
a quanto estamos.
31. Organizações estão percebendo que medir a performance ajuda a:
– Quantificar, e em alguns casos estimar os valores futuros
– Estimar os pontos fortes e fracos dos processos do negócio
– Monitorar a performance dos esforços de melhoria
– Tomar decisões estratégicas
Você não pode gerenciar o que você não pode
medir!
Por que medir o desempenho?
32. Porque Medir?
• Acompanhar o desempenho
• Dar suporte ao processo de tomada de decisão
• Agilidade no processo de tomada de decisão
• Linguagem comum
• Influência na criação da cultura de excelência de
desempenho
• Transparência na divulgação dos resultados
• Melhoria do desempenho
• Motivação da equipe
• Clareza e alinhamento do pensamento: senso de prioridade
33. MEDINDO SEMPRE
Saiba porque está
medindo
As expectativas
dos clientes
devem tornar-se
Indicadores
Realize revisão
dos indicadores
Utilize a medição
para alterar
comportamentos
Divulgue
34. Finalidade dos indicadores
Monitorar o
desempenho
Sinalizar as
prioridades
Alinhamento
estratégico
Análise
estruturada
dos
resultados
Gestão
baseada em
fatos e
dados
35. Características de um Bom Indicador
Testado
em campo
Econômico
Disponível
a tempo
Fácil
entendimento
Compatível
Ser importante
36. Composição de um Indicador
1. Nome do indicador
2. Descrição
3. Área responsável
4. Responsável pela medição
5. Métrica (fórmula)
6. Forma de coleta
7. Meta
8. Frequência da medição
9. Referencial comparativo (melhores práticas)
37. JÁ MEDI. E AGORA, O QUE FAZER?
Os indicadores devem ser utilizados como instrumentos de
gerenciamento da empresa, fornecendo subsídios para o
planejamento do negócio, para a tomada de decisões,
para os processos de prevenção e para a melhoria da
qualidade e produtividade.
40. PRAZO MÉDIO DE ENTREGA
0
5
10
15
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
DIAS
Prazo médio Meta
PRAZO MÉDIO DE ENTREGA
DEFINIDO NA VENDA
41. EFICÁCIA VENDAS
PERCENTUAL DE ORÇAMENTOS FECHADOS NO MÊS = (ORÇAMENTOS
FECHADOS NO MÊS)/(TOTAL DE ORÇAMENTOS)
0%
20%
40%
60%
80%
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Desempenho Meta
42. TAXA DE CONVERSÃO
TAXA DE CONVERSÃO DOS ORÇAMENTOS EM PEDIDOS
7.65% 5.85%
3.24%
0.65%
5.63%
11.96%
2.11%
48.96%
2.38% 2.91% CUSTO INVIÁVEL
PREÇO
CONCORRENTE
MENOR
80.06%
19.94%
FECHAD…
43. SATISFAÇÃO CLIENTE
0%
20%
40%
60%
80%
100%
120%
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
%
DE
SATISFAÇÃO
Nota Final Meta
PERGUNTAS DE SATISFAÇÃO, PONTUADAS DE 0 A 5:
1-ATENDIMENTO
2-QUALIDADE ESPECIFICADA
3-PRAZO DE ENTREGA COMBINADO
4-PRAZO DE ACORDO COM NECESSIDADE
5-VOLTARIA A COMPRAR?
44. LEAD TIME DEPTO ENGENHARIA
-1.00%
1.00%
3.00%
5.00%
7.00%
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Percentual Meta
% = (PEDIDOS ATRASADOS, DEFINIDOS
PELO PCP / TOTAL DE PEDIDOS DO MÊS)
45. ÍNDICE DE FALHAS DE DESENHO
0.00%
1.00%
2.00%
3.00%
4.00%
5.00%
6.00%
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
ÍNDICE DE FALHAS (%) Meta
% = (DESENHOS COM FALHA / NUMERO
DE PEDIDOS)
46. HORAS EXTRAS DEPTO ENGENHARIA
0.00%
1.00%
2.00%
3.00%
4.00%
5.00%
6.00%
7.00%
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Percentual Meta
% = (HORAS EXTRAS REALIZADAS) / (TOTAL DE
HORAS DISPONIVEIS)
48. % = (HORAS RAIO ON /
HORAS LASER)
66%
68%
70%
72%
74%
76%
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Produtividade 3030 NEW Meta
PRODUTIVIDADE MÉDIA DO EQUIPAMENTO
49. 0%
20%
40%
60%
80%
100%
120%
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Capacidade produtiva Meta
% = (HORAS TRABALHADAS / HORAS
DISPONIVEIS)
CAPACIDADE PRODUTIVA DO EQUIPAMENTO
52. CUSTO NÃO QUALIDADE
R$ 0.00
R$ 2,000.00
R$ 4,000.00
R$ 6,000.00
R$ 8,000.00
R$ 10,000.00
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
CUSTO MENSAL Meta
CUSTO DA REPOSIÇÃO DA PEÇA, VALOR DE VENDA
58. MANUTENÇÃO
R$ 0.00
R$ 5,000.00
R$ 10,000.00
R$ 15,000.00
R$ 20,000.00
R$ 25,000.00
R$ 30,000.00
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Custo Mensal (R$) Meta (R$)
CUSTO DA MANUTENÇÃO