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Prof. Mario Mancuso – RVS – aula 04
   A palavra Fotografia vem do grego
    φως [fós] ("luz"), e γραφις [grafis]
    ("estilo", "pincel") ou γραφη grafê, e
    significa "desenhar com luz".

   Por definição, Fotografia é,
    essencialmente, a técnica de criação
    de imagens por meio de exposição
    luminosa, fixando esta em uma
    superfície fotosensível.
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   A primeira fotografia reconhecida remonta
    ao ano de 1826 e é atribuída ao francês
    Joseph Nicéphore Niépce.

   Contudo, a invenção da fotografia não é obra
    de um só autor, mas um processo de acúmulo
    de avanços por parte de muitas pessoas,
    trabalhando juntas ou em paralelo ao longo
    de muitos séculos.
              Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS      3
   A primeira grande descoberta para a invenção
    da fotografia é a CÂMARA ESCURA.

   O conhecimento do seu princípio ótico é
    atribuído, por alguns historiadores, ao chinês Mo
    Tzu no século V a.C., outros indicam o filósofo
    grego Aristóteles (384-322 a.C.) como o
    responsável pelos primeiros comentários
    esquemáticos da Câmera Obscura.

               Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS          4
   A Câmera Escura era uma grande caixa (no início
    grande o suficiente para entrar uma pessoa) com um
    orifício em uma das paredes, que servia para os
    pintores do século XVI fazerem esboços de paisagens.
    A luz entrava pelo orifício e formava uma imagem
    invertida na parede oposta.
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   Para que possamos compreender esse fenômeno da
    câmara escura, é necessário conhecer algumas
    propriedades físicas da luz.
     A luz é uma forma de energia eletromagnética que se propaga
      em linha reta a partir de uma fonte luminosa.
     Quando um desses raios luminosos incide sobre um objeto, que
      possui superfície irregular ou opaca, é refletido de um modo
      difuso, isto é, em todas as direções.




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   O orifício da câmera escura, quando diante desse objeto,
    deixara passar para o interior alguns desses raios que irão
    se projetar na parede branca. E como cada ponto
    iluminado do objeto reflete os raios de luz desse modo,
    temos então uma projeção da sua imagem, só que de
    forma invertida e de cabeça para baixo.
   Como cada ponto do objeto corresponde a um disco
    luminoso, a imagem formada possui pouca nitidez, e a
    partir do momento em que se substitui a parede branca
    pelo pergaminho de desenho, essa falta de definição
    passou a ser um grande problema aos artistas que
    pretendiam usar a câmera escura na pintura.


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   Alguns, na tentativa de melhorar a qualidade da
    imagem projetada, diminuíam o tamanho do orifício,
    mas a imagem escurecia proporcionalmente, tornando-
    se quase impossível ao artista identificá-la.
   Este problema foi resolvido em
    1550 pelo físico milanês
    Girolamo Cardano, que sugeriu
    o uso de uma lente biconvexa
    junto ao orifício, permitindo
    desse modo aumentá-lo, para
    se obter uma imagem clara
    sem perder a nitidez.
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   Isto foi possível graças à capacidade de
    refração do vidro, que tornava convergentes
    os raios luminosos refletidos pelo objeto.
    Assim, a lente fazia com que a cada ponto
    luminoso do objeto correspondesse um
    pequeno ponto de imagem, formando-se
    assim, ponto por ponto da luz refletida do
    objeto, uma imagem puntiforme.

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 Desse modo, o uso da câmara escura se difundiu
  entre os artistas e intelectuais da época, que
  logo perceberam a impossibilidade de se obter
  nitidamente a imagem, quando os objetos
  captados pelo visor estivessem a diferentes
  distâncias da lente.
 Ou se focalizava o objeto mais próximo,
  variando a distância da lente / visor (foco),
  deixando todo o mais distante desfocado, ou
  vice-versa.

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   Quanto maior o orifício mais clara a imagem
    mas pouca nitidez.
              Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS     12
   Quanto menor o orifício mais nítida a imagem
    mas muito escura.
              Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS      13
   A imagem produzida através de uma lente é bastante
    nítida devido à refração. Os raios de luz divergentes
    refletidos por um ponto do sujeito são refratados pela
    lente e passam a convergir a um único ponto.
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   Danielo Brabaro, em 1568, no seu livro "A
    prática da perspectiva" mencionava que
    variando o diâmetro do orifício, era possível
    melhorar a nitidez da imagem. Assim, outro
    aprimoramento na câmara escura apareceu:
    foi instalado um sistema, junto com a lente,
    que permitia aumentar e diminuir o orifício.
    Este foi o primeiro "diaphragma".

              Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS       15
   Quanto mais fechado o orifício, maior era a
    possibilidade de focalizar dois objetos a
    distâncias diferentes da lente.




              Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS     16
   A partir deste princípio, pintores e desenhistas
    utilizavam-se desse fenômeno físico para reproduzir
    os retratos com maior fidelidade, pintando dentro
    do quarto sobre um pergaminho.




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   Até meados do século XIX, muitos processos
    foram evoluindo, sobretudo a lente colocada
    sobre o orifício, o jogo de espelhos adaptado
    para rebater a imagem na tela, a caixa
    ficando cada vez menor e mecanismos
    desenvolvidos para facilitar o enquadramento
    e o aproveitamento da luz.


              Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS       18
 A primeira fotografia reconhecida é uma
  imagem produzida em 1826 pelo francês Joseph
  Nicéphore Niépce, numa placa de estanho
  coberta com um derivado de petróleo
  fotossensível chamado Betume da Judéia.
 A imagem foi produzida com uma câmera,
  sendo exigidas cerca de oito horas de exposição
  à luz solar.
 Nièpce chamou o processo de "heliografia",
  gravura com a luz do Sol.

            Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS         19
Niépce




                                           Primeira ’’foto’’
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 Paralelamente, outro francês, Louis Jacques
  Mandé Daguerre, produzia com uma câmera
  escura efeitos visuais em um espetáculo
  denominado "Diorama".
 Daguerre e Niépce trocaram
  correspondência durante
  alguns anos, vindo finalmente
  a firmarem sociedade.
          Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS       21
   Após a morte de Nièpce, Daguerre
    desenvolveu um processo com vapor de
    mercúrio que reduzia o tempo de revelação
    de horas para minutos. Após a revelação, a
    placa era fixada com tiossulfato de sódio.

   O processo foi denominado daguerreotipia.


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Primeira Daguerriotipia registrada - Daguerre - 1837
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 Daguerre descreveu seu processo à Academia de
 Ciências e Belas Artes, na França e logo depois
 requereu a patente do seu invento na Inglaterra.

 Rapidamente, os grandes centros urbanos da
 época ficaram repletos de daguerreótipos, a
 ponto de vários pintores figurativos, como
 Dellaroche, exclamarem em desespero: "A pintura
 morreu". Como sabemos, foi nessa efervescência
 cultural que foi gerado o Impressionismo.
           Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS          24
   Apesar do êxito da daguerreotipia, que se
    popularizou por mais de vinte anos, sua
    fragilidade, a dificuldade de se ver a cena
    devido à reflexão do fundo polido do cobre e
    a impossibilidade de se fazer várias cópias
    partindo-se do mesmo original, motivaram
    novas tentativas com a utilização da
    fotografia sobre o papel.

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   O britânico William Fox Talbot, em 1839,
    desenvolveu um diferente processo denominado
    calotipo, usando folhas de papel cobertas com
    cloreto de prata, que posteriormente eram
    colocadas em contato com outro papel,
    produzindo a imagem positiva.
   Este processo é muito parecido com o processo
    fotográfico em uso hoje, pois também produz
    um negativo que pode ser reutilizado para
    produzir várias imagens positivas.

              Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS       26
   Em 1835, já havia construído uma pequena
    câmera de madeira carregada com papel de
    cloreto de prata, porém era necessário de
    meia à uma hora de exposição. Depois de
    fixada a imagem negativa em sal de cozinha e
    submetida a um contato com outro papel
    sensível, a cópia apresentava-se positiva.


              Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS      27
   Talbot foi considerado o primeiro fotógrafo a registrar
    uma imagem pelo processo negativo/positivo e, após
    aperfeiçoar suas pesquisas e substituir o agente
    fixador por iodeto de prata.
   Talbot buscou incansavelmente uma técnica que
    atendesse a fixação da imagem, um processo eficaz
    que interrompesse o próprio processo de
    sensibilidade à luz. De fato, as imagens fotográficas,
    até aquele momento, careciam de tal técnica de
    conservação que a luz do dia enegrecia gradualmente
    o papel. Conseguiu então a atingir um tempo inferior
    a 1min
                Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS               28
   Exemplo de calótipo ou talbótipo.
              Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS   29
   Calótipo de Talbot.
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 No Brasil, o francês radicado em
  Campinas, São Paulo, Hércules
  Romuald Florence conseguiu
  resultados superiores aos de
  Daguerre, pois desenvolveu
  negativos.
 Contudo, apesar das tentativas de
  disseminação do seu invento, ao
  qual denominou "Photographie" - foi
  o legítimo inventor da palavra - não
  obteve reconhecimento à época.
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   Sua vida e obra só foram devidamente resgatadas
    pelo jornalista e professor Boris Kossoy, de 1972 a
    1976, numa das mais ardorosas pesquisas e
    reconstituições de métodos, técnicas e processos já
    realizadas no Brasil.




               Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS            32
  Um fato curioso se deu com a descoberta do fixador
  que Florence utilizava. As imagens não tinham uma
  durabilidade muito grande. Um dia, com muita
  vontade de urinar e com medo de abrir a porta do seu
  laboratório e velar os filmes, utilizou uma banheira.
  Na escuridão do laboratório, Florence confundiu-se e
  passou o papel fotográfico pela banheira com urina. A
  amônia da urina reagiu com os produtos e a fixação
  tornou-se mais resistente.
 Esse acidente, originou as pesquisas que resultaram
  no ’’tiossulfato de amônia’’, utilizado até hoje para
  fotografia, cinema, artes gráficas e radiologia.
              Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS             33
   A fotografia então popularizou-se como
    produto de consumo a partir de 1888 com a
    introdução da câmera tipo "caixão" e pelo
    filme em rolos substituíveis criados por
    George Eastman (fundador da Kodak).




             Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS    34
 Desde então, o mercado fotográfico tem
  experimentado uma crescente evolução
  tecnológica, como o estabelecimento do filme
  colorido como padrão e o foco automático, ou
  exposição automática.
 Essas inovações indubitavelmente facilitam a
  captação da imagem, melhoram a qualidade de
  reprodução ou a rapidez do processamento, mas
  muito pouco foi alterado nos princípios básicos
  da fotografia

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USOS DA
FOTOGRAFIA


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   A fotografia pode ser classificada como
    tecnologia de Registro Visual e atrai o
    interesse de cientistas e artistas desde o seu
    começo.

   As forças armadas, a polícia e forças de
    segurança usam a fotografia para vigilância,
    identificação e armazenamento de dados.

              Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS        37
   Os cientistas usaram sua capacidade para
    fazer gravações precisas, como Eadweard
    Muybridge em seu estudo da locomoção
    humana e animal (1887).
   Artistas igualmente se interessaram por este
    aspecto, e também tentaram explorar outros
    caminhos além da representação
    fotomecânica da realidade, como o
    movimento pictural.
              Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS      38
   Experiência de Eadweard James Muybridge, 1876.
               Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS       39
   Experiência de Eadweard James Muybridge, 1876.
               Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS       40
   A fotografia está presente em diversas
    ocasiões da vida do homem.
   Fotografamos eventos importantes, datas
    festivas, lugares que visitamos como forma
    de manter “vivo” para posteridade a visão
    destes momentos.


O HOMEM É VISUAL !!!
              Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS    41
   O fotojornalismo preenche uma função bem
    determinada e tem características próprias. O
    impacto é fundamental e a informação é
    imprescindível.
   É no fotojornalismo que a fotografia pode exibir
    toda a sua capacidade de transmitir
    informações. E essas informações podem ser
    passadas, com beleza, pelo simples
    enquadramento que o fotógrafo tem a
    possibilidade de fazer.

               Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS         42
   A idéia do fotojornalismo independente surgiu
    na França após a II Guerra Mundial. Formou-se
    uma agência de fotógrafos com um mesmo
    objetivo: ter liberdade de pauta, discutir os
    trabalhos realizados, se aprofundar nas
    reportagens e sobretudo lutar pelos direitos
    autorais e a posse dos negativos originais.
   A Agência Cooperativa Magnum, fundada em
    1947 em Paris, por quatro fotografos: Henri
    Cartier-Bresson, Robert Capa, David Seymour e
    George Rodger, foi a pioneira.
              Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS       43
   O movimento de reconstrução da Europa e o progresso
    tecnológico exigido após a destruição da guerra
    proporcionaram a criação de uma forma nova de fazer e
    comercializar a fotografia e discutir sua função.
     Paris, pela sua importância geográfica e ideológica, facilitava
      isso. A criação dessa nova forma de agenciar imagens viria a
      modificar toda a história do fotojornalismo no mundo.

   Com o tempo, as Agências de Notícias proliferaram-se, e
    hoje muitos jornais de pequeno e médio porte criam
    agências, agenciando seus fotógrafos para venda de seus
    trabalhos e em redes de jornais a circulação interna das
    fotografias. Podemos observar sobre as imagens, a
    agência ou a abreviatura.

                   Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS                      44
   Existem, basicamente, quatro gêneros de
    fotografia jornalística:
     As fotografias sociais: Nessa categoria estão
      incluídas a fotografia política, de economia e negócios
      e as fotografias de fatos gerais dos acontecimentos
      da cidade, do estado e do país, incluindo a fotografia
      de tragédia.

     As fotografias de esporte: Nessa categoria, a
      quantidade de informações é o mais importante e o
      que influi na sua publicação.

                Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS                 45
 As fotografias culturais: Esse tipo de fotografia, tem como
  função chamar a atenção para a notícia antes de ela ser lida e
  nisso a fotografia é única. Neste item podemos colocar um
  grande segundo grupo, a esportiva, pois no fotojornalismo o
  que mais vende após a polícia é o esporte.

 As fotografias policiais: muitos, quase todos os jornais
  exploram do sensacionalismo para mostrar acidentes com
  morte, marginais em flagrante, para vender mais jornais. Pode-
  se dizer que há uma rivalidade entre os jornais para ver qual
  aquele que mostra a cena mais chocante num assalto, morte,
  acidente de grande vulto.

               Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS                     46
   Dorothea Lange, foto jornalista norte-americana (1936).

                         Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS      47
   Marcelo Régua, foto jornalista brasileiro (2007).

                          Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS   48
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   Colin Summers, Foto jornalista Britânico (Camboja)

                        Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS   50
   Philip Jones Griffiths, Foto jornalista norte-americano (Vietnã)

                         Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS               51
   Eddie Adams, foto jornalista norte–americano (Vietnã)

                         Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS    52
   Sebastião Salgado , Foto jornalista brasileiro

                         Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS   53
   Sebastião Salgado , Foto jornalista brasileiro (Amanzônia)

                         Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS         54
   Frederico Colarejo,
    Foto jornalista
    brasileiro (Incêndio na
    reserva de Mafra)
                    Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS   55
   Steve McCurry, foto jornalista norte–americano (Afeganistão – 1986 - 2006)

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   Geralmente feita em estúdio, tem a
    vantagem de contar com total controle do
    fotógrafo quanto a pose, enquadramento,
    composição, iluminação, etc. Porém, perde
    em espontaneidade.

   É mais comum na publicidade, meios
    editoriais e fotografias artísticas, geralmente
    com usos de modelos e cenários artificiais.
              Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS         57
   A fotografia também pode ser externa e
    baseada em instantâneos .

   Fazer fotografia não é apenas apertar o
    disparador. Tem de haver sensibilidade,
    registrando um momento único, singular. O
    fotógrafo recria o mundo externo através da
    realidade estética.

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   Atualmente, a introdução da tecnologia
    digital tem modificado drasticamente os
    paradigmas que norteiam o mundo da
    fotografia.
   Os equipamentos, ao mesmo tempo que são
    oferecidos a preços cada vez menores,
    disponibilizam ao usuário médio recursos
    cada vez mais sofisticados, assim como maior
    qualidade de imagem e facilidade de uso.
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   A simplificação dos processos de captação,
    armazenagem, impressão e reprodução de
    imagens proporcionados intrinsecamente pelo
    ambiente digital, aliada à facilidade de
    integração com os recursos da informática,
    como organização em álbuns, incorporação de
    imagens em documentos e distribuição via
    Internet, têm ampliado e democratizado o uso
    da imagem fotográfica nas mais diversas
    aplicações.

              Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS      68
   A incorporação da câmera fotográfica aos
    aparelhos de telefonia móvel têm
    definitivamente levado a fotografia ao
    cotidiano particular do indivíduo.




             Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS   69
   Dessa forma, a fotografia, à medida que se
    torna uma experiência cada vez mais pessoal,
    deverá ampliar, através dos diversos perfis de
    fotógrafos amadores ou profissionais, o já
    amplo espectro de significado da experiência
    de se conservar um momento em uma
    imagem.


              Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS        70
   As imagens são aparentemente silenciosas.
    Sempre, no entanto, provocam e conduzem a
    uma infinidade de discursos em torno delas.




             Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS      71
   Quais as conseqüências da substituição da
    pintura pela fotografia como formas de
    registro visual?

   A fotografia tirou importância da pintura?




              Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS    72
   Aula produzida pela Professora Nancely Humeniak
   http://pt.wikipedia.org/wiki/Fotografia
   http://wwwbr.kodak.com/BR/pt/consumer/fotografia_digital
    _classica/para_uma_boa_foto/historia_fotografia/historia_d
    a_fotografia02.shtml?primeiro=1
   http://www.passeiweb.com/saiba_mais/arte_cultura/fotogra
    fia/2_camara_principio_fotografia
   http://www.cotianet.com.br/photo/hist/camesc.htm




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Fotografia - História da invenção

  • 1. Prof. Mario Mancuso – RVS – aula 04
  • 2. A palavra Fotografia vem do grego φως [fós] ("luz"), e γραφις [grafis] ("estilo", "pincel") ou γραφη grafê, e significa "desenhar com luz".  Por definição, Fotografia é, essencialmente, a técnica de criação de imagens por meio de exposição luminosa, fixando esta em uma superfície fotosensível. Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS 2
  • 3. A primeira fotografia reconhecida remonta ao ano de 1826 e é atribuída ao francês Joseph Nicéphore Niépce.  Contudo, a invenção da fotografia não é obra de um só autor, mas um processo de acúmulo de avanços por parte de muitas pessoas, trabalhando juntas ou em paralelo ao longo de muitos séculos. Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS 3
  • 4. A primeira grande descoberta para a invenção da fotografia é a CÂMARA ESCURA.  O conhecimento do seu princípio ótico é atribuído, por alguns historiadores, ao chinês Mo Tzu no século V a.C., outros indicam o filósofo grego Aristóteles (384-322 a.C.) como o responsável pelos primeiros comentários esquemáticos da Câmera Obscura. Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS 4
  • 5. A Câmera Escura era uma grande caixa (no início grande o suficiente para entrar uma pessoa) com um orifício em uma das paredes, que servia para os pintores do século XVI fazerem esboços de paisagens. A luz entrava pelo orifício e formava uma imagem invertida na parede oposta. Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS 5
  • 6. Para que possamos compreender esse fenômeno da câmara escura, é necessário conhecer algumas propriedades físicas da luz.  A luz é uma forma de energia eletromagnética que se propaga em linha reta a partir de uma fonte luminosa.  Quando um desses raios luminosos incide sobre um objeto, que possui superfície irregular ou opaca, é refletido de um modo difuso, isto é, em todas as direções. Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS 6
  • 7. O orifício da câmera escura, quando diante desse objeto, deixara passar para o interior alguns desses raios que irão se projetar na parede branca. E como cada ponto iluminado do objeto reflete os raios de luz desse modo, temos então uma projeção da sua imagem, só que de forma invertida e de cabeça para baixo.  Como cada ponto do objeto corresponde a um disco luminoso, a imagem formada possui pouca nitidez, e a partir do momento em que se substitui a parede branca pelo pergaminho de desenho, essa falta de definição passou a ser um grande problema aos artistas que pretendiam usar a câmera escura na pintura. Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS 7
  • 8. Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS 8
  • 9. Alguns, na tentativa de melhorar a qualidade da imagem projetada, diminuíam o tamanho do orifício, mas a imagem escurecia proporcionalmente, tornando- se quase impossível ao artista identificá-la.  Este problema foi resolvido em 1550 pelo físico milanês Girolamo Cardano, que sugeriu o uso de uma lente biconvexa junto ao orifício, permitindo desse modo aumentá-lo, para se obter uma imagem clara sem perder a nitidez. Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS 9
  • 10. Isto foi possível graças à capacidade de refração do vidro, que tornava convergentes os raios luminosos refletidos pelo objeto. Assim, a lente fazia com que a cada ponto luminoso do objeto correspondesse um pequeno ponto de imagem, formando-se assim, ponto por ponto da luz refletida do objeto, uma imagem puntiforme. Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS 10
  • 11.  Desse modo, o uso da câmara escura se difundiu entre os artistas e intelectuais da época, que logo perceberam a impossibilidade de se obter nitidamente a imagem, quando os objetos captados pelo visor estivessem a diferentes distâncias da lente.  Ou se focalizava o objeto mais próximo, variando a distância da lente / visor (foco), deixando todo o mais distante desfocado, ou vice-versa. Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS 11
  • 12. Quanto maior o orifício mais clara a imagem mas pouca nitidez. Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS 12
  • 13. Quanto menor o orifício mais nítida a imagem mas muito escura. Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS 13
  • 14. A imagem produzida através de uma lente é bastante nítida devido à refração. Os raios de luz divergentes refletidos por um ponto do sujeito são refratados pela lente e passam a convergir a um único ponto. Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS 14
  • 15. Danielo Brabaro, em 1568, no seu livro "A prática da perspectiva" mencionava que variando o diâmetro do orifício, era possível melhorar a nitidez da imagem. Assim, outro aprimoramento na câmara escura apareceu: foi instalado um sistema, junto com a lente, que permitia aumentar e diminuir o orifício. Este foi o primeiro "diaphragma". Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS 15
  • 16. Quanto mais fechado o orifício, maior era a possibilidade de focalizar dois objetos a distâncias diferentes da lente. Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS 16
  • 17. A partir deste princípio, pintores e desenhistas utilizavam-se desse fenômeno físico para reproduzir os retratos com maior fidelidade, pintando dentro do quarto sobre um pergaminho. Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS 17
  • 18. Até meados do século XIX, muitos processos foram evoluindo, sobretudo a lente colocada sobre o orifício, o jogo de espelhos adaptado para rebater a imagem na tela, a caixa ficando cada vez menor e mecanismos desenvolvidos para facilitar o enquadramento e o aproveitamento da luz. Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS 18
  • 19.  A primeira fotografia reconhecida é uma imagem produzida em 1826 pelo francês Joseph Nicéphore Niépce, numa placa de estanho coberta com um derivado de petróleo fotossensível chamado Betume da Judéia.  A imagem foi produzida com uma câmera, sendo exigidas cerca de oito horas de exposição à luz solar.  Nièpce chamou o processo de "heliografia", gravura com a luz do Sol. Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS 19
  • 20. Niépce Primeira ’’foto’’ Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS 20
  • 21.  Paralelamente, outro francês, Louis Jacques Mandé Daguerre, produzia com uma câmera escura efeitos visuais em um espetáculo denominado "Diorama".  Daguerre e Niépce trocaram correspondência durante alguns anos, vindo finalmente a firmarem sociedade. Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS 21
  • 22. Após a morte de Nièpce, Daguerre desenvolveu um processo com vapor de mercúrio que reduzia o tempo de revelação de horas para minutos. Após a revelação, a placa era fixada com tiossulfato de sódio.  O processo foi denominado daguerreotipia. Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS 22
  • 23. Primeira Daguerriotipia registrada - Daguerre - 1837 Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS 23
  • 24.  Daguerre descreveu seu processo à Academia de Ciências e Belas Artes, na França e logo depois requereu a patente do seu invento na Inglaterra.  Rapidamente, os grandes centros urbanos da época ficaram repletos de daguerreótipos, a ponto de vários pintores figurativos, como Dellaroche, exclamarem em desespero: "A pintura morreu". Como sabemos, foi nessa efervescência cultural que foi gerado o Impressionismo. Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS 24
  • 25. Apesar do êxito da daguerreotipia, que se popularizou por mais de vinte anos, sua fragilidade, a dificuldade de se ver a cena devido à reflexão do fundo polido do cobre e a impossibilidade de se fazer várias cópias partindo-se do mesmo original, motivaram novas tentativas com a utilização da fotografia sobre o papel. Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS 25
  • 26. O britânico William Fox Talbot, em 1839, desenvolveu um diferente processo denominado calotipo, usando folhas de papel cobertas com cloreto de prata, que posteriormente eram colocadas em contato com outro papel, produzindo a imagem positiva.  Este processo é muito parecido com o processo fotográfico em uso hoje, pois também produz um negativo que pode ser reutilizado para produzir várias imagens positivas. Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS 26
  • 27. Em 1835, já havia construído uma pequena câmera de madeira carregada com papel de cloreto de prata, porém era necessário de meia à uma hora de exposição. Depois de fixada a imagem negativa em sal de cozinha e submetida a um contato com outro papel sensível, a cópia apresentava-se positiva. Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS 27
  • 28. Talbot foi considerado o primeiro fotógrafo a registrar uma imagem pelo processo negativo/positivo e, após aperfeiçoar suas pesquisas e substituir o agente fixador por iodeto de prata.  Talbot buscou incansavelmente uma técnica que atendesse a fixação da imagem, um processo eficaz que interrompesse o próprio processo de sensibilidade à luz. De fato, as imagens fotográficas, até aquele momento, careciam de tal técnica de conservação que a luz do dia enegrecia gradualmente o papel. Conseguiu então a atingir um tempo inferior a 1min Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS 28
  • 29. Exemplo de calótipo ou talbótipo. Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS 29
  • 30. Calótipo de Talbot. Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS 30
  • 31.  No Brasil, o francês radicado em Campinas, São Paulo, Hércules Romuald Florence conseguiu resultados superiores aos de Daguerre, pois desenvolveu negativos.  Contudo, apesar das tentativas de disseminação do seu invento, ao qual denominou "Photographie" - foi o legítimo inventor da palavra - não obteve reconhecimento à época. Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS 31
  • 32. Sua vida e obra só foram devidamente resgatadas pelo jornalista e professor Boris Kossoy, de 1972 a 1976, numa das mais ardorosas pesquisas e reconstituições de métodos, técnicas e processos já realizadas no Brasil. Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS 32
  • 33.  Um fato curioso se deu com a descoberta do fixador que Florence utilizava. As imagens não tinham uma durabilidade muito grande. Um dia, com muita vontade de urinar e com medo de abrir a porta do seu laboratório e velar os filmes, utilizou uma banheira. Na escuridão do laboratório, Florence confundiu-se e passou o papel fotográfico pela banheira com urina. A amônia da urina reagiu com os produtos e a fixação tornou-se mais resistente.  Esse acidente, originou as pesquisas que resultaram no ’’tiossulfato de amônia’’, utilizado até hoje para fotografia, cinema, artes gráficas e radiologia. Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS 33
  • 34. A fotografia então popularizou-se como produto de consumo a partir de 1888 com a introdução da câmera tipo "caixão" e pelo filme em rolos substituíveis criados por George Eastman (fundador da Kodak). Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS 34
  • 35.  Desde então, o mercado fotográfico tem experimentado uma crescente evolução tecnológica, como o estabelecimento do filme colorido como padrão e o foco automático, ou exposição automática.  Essas inovações indubitavelmente facilitam a captação da imagem, melhoram a qualidade de reprodução ou a rapidez do processamento, mas muito pouco foi alterado nos princípios básicos da fotografia Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS 35
  • 36. USOS DA FOTOGRAFIA Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS 36
  • 37. A fotografia pode ser classificada como tecnologia de Registro Visual e atrai o interesse de cientistas e artistas desde o seu começo.  As forças armadas, a polícia e forças de segurança usam a fotografia para vigilância, identificação e armazenamento de dados. Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS 37
  • 38. Os cientistas usaram sua capacidade para fazer gravações precisas, como Eadweard Muybridge em seu estudo da locomoção humana e animal (1887).  Artistas igualmente se interessaram por este aspecto, e também tentaram explorar outros caminhos além da representação fotomecânica da realidade, como o movimento pictural. Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS 38
  • 39. Experiência de Eadweard James Muybridge, 1876. Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS 39
  • 40. Experiência de Eadweard James Muybridge, 1876. Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS 40
  • 41. A fotografia está presente em diversas ocasiões da vida do homem.  Fotografamos eventos importantes, datas festivas, lugares que visitamos como forma de manter “vivo” para posteridade a visão destes momentos. O HOMEM É VISUAL !!! Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS 41
  • 42. O fotojornalismo preenche uma função bem determinada e tem características próprias. O impacto é fundamental e a informação é imprescindível.  É no fotojornalismo que a fotografia pode exibir toda a sua capacidade de transmitir informações. E essas informações podem ser passadas, com beleza, pelo simples enquadramento que o fotógrafo tem a possibilidade de fazer. Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS 42
  • 43. A idéia do fotojornalismo independente surgiu na França após a II Guerra Mundial. Formou-se uma agência de fotógrafos com um mesmo objetivo: ter liberdade de pauta, discutir os trabalhos realizados, se aprofundar nas reportagens e sobretudo lutar pelos direitos autorais e a posse dos negativos originais.  A Agência Cooperativa Magnum, fundada em 1947 em Paris, por quatro fotografos: Henri Cartier-Bresson, Robert Capa, David Seymour e George Rodger, foi a pioneira. Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS 43
  • 44. O movimento de reconstrução da Europa e o progresso tecnológico exigido após a destruição da guerra proporcionaram a criação de uma forma nova de fazer e comercializar a fotografia e discutir sua função.  Paris, pela sua importância geográfica e ideológica, facilitava isso. A criação dessa nova forma de agenciar imagens viria a modificar toda a história do fotojornalismo no mundo.  Com o tempo, as Agências de Notícias proliferaram-se, e hoje muitos jornais de pequeno e médio porte criam agências, agenciando seus fotógrafos para venda de seus trabalhos e em redes de jornais a circulação interna das fotografias. Podemos observar sobre as imagens, a agência ou a abreviatura. Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS 44
  • 45. Existem, basicamente, quatro gêneros de fotografia jornalística:  As fotografias sociais: Nessa categoria estão incluídas a fotografia política, de economia e negócios e as fotografias de fatos gerais dos acontecimentos da cidade, do estado e do país, incluindo a fotografia de tragédia.  As fotografias de esporte: Nessa categoria, a quantidade de informações é o mais importante e o que influi na sua publicação. Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS 45
  • 46.  As fotografias culturais: Esse tipo de fotografia, tem como função chamar a atenção para a notícia antes de ela ser lida e nisso a fotografia é única. Neste item podemos colocar um grande segundo grupo, a esportiva, pois no fotojornalismo o que mais vende após a polícia é o esporte.  As fotografias policiais: muitos, quase todos os jornais exploram do sensacionalismo para mostrar acidentes com morte, marginais em flagrante, para vender mais jornais. Pode- se dizer que há uma rivalidade entre os jornais para ver qual aquele que mostra a cena mais chocante num assalto, morte, acidente de grande vulto. Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS 46
  • 47. Dorothea Lange, foto jornalista norte-americana (1936). Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS 47
  • 48. Marcelo Régua, foto jornalista brasileiro (2007). Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS 48
  • 49. Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS 49
  • 50. Colin Summers, Foto jornalista Britânico (Camboja) Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS 50
  • 51. Philip Jones Griffiths, Foto jornalista norte-americano (Vietnã) Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS 51
  • 52. Eddie Adams, foto jornalista norte–americano (Vietnã) Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS 52
  • 53. Sebastião Salgado , Foto jornalista brasileiro Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS 53
  • 54. Sebastião Salgado , Foto jornalista brasileiro (Amanzônia) Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS 54
  • 55. Frederico Colarejo, Foto jornalista brasileiro (Incêndio na reserva de Mafra) Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS 55
  • 56. Steve McCurry, foto jornalista norte–americano (Afeganistão – 1986 - 2006) Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS 56
  • 57. Geralmente feita em estúdio, tem a vantagem de contar com total controle do fotógrafo quanto a pose, enquadramento, composição, iluminação, etc. Porém, perde em espontaneidade.  É mais comum na publicidade, meios editoriais e fotografias artísticas, geralmente com usos de modelos e cenários artificiais. Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS 57
  • 58. A fotografia também pode ser externa e baseada em instantâneos .  Fazer fotografia não é apenas apertar o disparador. Tem de haver sensibilidade, registrando um momento único, singular. O fotógrafo recria o mundo externo através da realidade estética. Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS 58
  • 59. Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS 59
  • 60. Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS 60
  • 61. Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS 61
  • 62. Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS 62
  • 63. Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS 63
  • 64. Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS 64
  • 65. Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS 65
  • 66. Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS 66
  • 67. Atualmente, a introdução da tecnologia digital tem modificado drasticamente os paradigmas que norteiam o mundo da fotografia.  Os equipamentos, ao mesmo tempo que são oferecidos a preços cada vez menores, disponibilizam ao usuário médio recursos cada vez mais sofisticados, assim como maior qualidade de imagem e facilidade de uso. Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS 67
  • 68. A simplificação dos processos de captação, armazenagem, impressão e reprodução de imagens proporcionados intrinsecamente pelo ambiente digital, aliada à facilidade de integração com os recursos da informática, como organização em álbuns, incorporação de imagens em documentos e distribuição via Internet, têm ampliado e democratizado o uso da imagem fotográfica nas mais diversas aplicações. Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS 68
  • 69. A incorporação da câmera fotográfica aos aparelhos de telefonia móvel têm definitivamente levado a fotografia ao cotidiano particular do indivíduo. Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS 69
  • 70. Dessa forma, a fotografia, à medida que se torna uma experiência cada vez mais pessoal, deverá ampliar, através dos diversos perfis de fotógrafos amadores ou profissionais, o já amplo espectro de significado da experiência de se conservar um momento em uma imagem. Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS 70
  • 71. As imagens são aparentemente silenciosas. Sempre, no entanto, provocam e conduzem a uma infinidade de discursos em torno delas. Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS 71
  • 72. Quais as conseqüências da substituição da pintura pela fotografia como formas de registro visual?  A fotografia tirou importância da pintura? Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS 72
  • 73. Aula produzida pela Professora Nancely Humeniak  http://pt.wikipedia.org/wiki/Fotografia  http://wwwbr.kodak.com/BR/pt/consumer/fotografia_digital _classica/para_uma_boa_foto/historia_fotografia/historia_d a_fotografia02.shtml?primeiro=1  http://www.passeiweb.com/saiba_mais/arte_cultura/fotogra fia/2_camara_principio_fotografia  http://www.cotianet.com.br/photo/hist/camesc.htm Prof. Mario Mancuso Jorge - RVS 73