O documento apresenta um vocabulário em forma de trovas, com palavras iniciadas pelas letras do alfabeto de A a M. Cada entrada contém uma palavra relacionada a seu significado e um pequeno poema de duas linhas sobre ela. O autor propõe expandir o vocabulário por meio da rima e da poesia de forma didática e lúdica.
Charles G. Finney - As Sete Faces do Dr. LaoHerman Schmitz
VOCÊ TERIA CORAGEM DE ENTRAR NO CIRCO DO DR. LAO? Debaixo do toldo gigantesco ou dentro da tenda do Dr. Lao, a mais espantosa coleção de seres e animais mitológicos, monstros e criaturas que só aparecem nos sonhos. Tudo que você quer e que você não quer ver! Quimeras, sátiros, esfinges, a própria Górqona. Virgens, mágicos e feiticeiras à escolha. Uma arca de Noé onde cabem todos os animais terrestres. E gente estranha de todas as raças. Jesus de Nazaré entre Buda e Afrodite.
Divertida comédia de Ficção Científica fantástica.
O Cortiço, de Aluísio de Azevedo, conseguiu a fórmula que se ajustava ao seu talento do escritor: desistindo de montar um enredo em função de pessoas, ateve-se à seqüência de descrições muito precisas onde cenas coletivas e tipos psicologicamente primários fazem do cortiço a personagem mais convincente do nosso romance naturalista.
Nesse romance também registra-se, pela primeira vez nas literaturas de língua portuguesa, o impressionante poder de dar vida e corpo a agrupamentos humanos. Aluísio soube movimentá-los com perfeito domínio das situações, enquanto fixava as emoções particulares como traços de relevo das reações coletivas, em que o indivíduo se dissolve num todo amorfo.
Além disso, tendo pesquisado à maneira naturalista, tipos, fatos, e situações em diferentes circunstâncias e camadas sociais, contou com um material de observação suficiente para dar ao seu romance uma categoria social de indiscutível valor e importância.
Segue uma análise de toda a estrutura da obra:
Em período de confinamento, incluindo na aldeia francesa de os druidas engendraram uma revista semanal inédita para alegrar os seus dias: Irredutíveis com Astérix!
Contém atividades, jogos e BD’s de Astérix para toda a família!
Charles G. Finney - As Sete Faces do Dr. LaoHerman Schmitz
VOCÊ TERIA CORAGEM DE ENTRAR NO CIRCO DO DR. LAO? Debaixo do toldo gigantesco ou dentro da tenda do Dr. Lao, a mais espantosa coleção de seres e animais mitológicos, monstros e criaturas que só aparecem nos sonhos. Tudo que você quer e que você não quer ver! Quimeras, sátiros, esfinges, a própria Górqona. Virgens, mágicos e feiticeiras à escolha. Uma arca de Noé onde cabem todos os animais terrestres. E gente estranha de todas as raças. Jesus de Nazaré entre Buda e Afrodite.
Divertida comédia de Ficção Científica fantástica.
O Cortiço, de Aluísio de Azevedo, conseguiu a fórmula que se ajustava ao seu talento do escritor: desistindo de montar um enredo em função de pessoas, ateve-se à seqüência de descrições muito precisas onde cenas coletivas e tipos psicologicamente primários fazem do cortiço a personagem mais convincente do nosso romance naturalista.
Nesse romance também registra-se, pela primeira vez nas literaturas de língua portuguesa, o impressionante poder de dar vida e corpo a agrupamentos humanos. Aluísio soube movimentá-los com perfeito domínio das situações, enquanto fixava as emoções particulares como traços de relevo das reações coletivas, em que o indivíduo se dissolve num todo amorfo.
Além disso, tendo pesquisado à maneira naturalista, tipos, fatos, e situações em diferentes circunstâncias e camadas sociais, contou com um material de observação suficiente para dar ao seu romance uma categoria social de indiscutível valor e importância.
Segue uma análise de toda a estrutura da obra:
Em período de confinamento, incluindo na aldeia francesa de os druidas engendraram uma revista semanal inédita para alegrar os seus dias: Irredutíveis com Astérix!
Contém atividades, jogos e BD’s de Astérix para toda a família!
Em período de confinamento, incluindo na aldeia francesa de os druidas engendraram uma revista semanal inédita para alegrar os seus dias: Irredutíveis com Astérix!
Contém atividades, jogos e BD’s de Astérix para toda a família!
Na aldeia de Astérix como em todo o lado, a palavra de ordem é clara: fique em casa para vencer o vírus e proteger os mais vulneráveis! Mas isso não vai impedir que os nossos gauleses preferidos, decididamente irredutíveis à morosidade, se divirtam e divirtam os seus leitores!
Em período de confinamento, incluindo na aldeia francesa de os druidas engendraram uma revista semanal inédita para alegrar os seus dias: Irredutíveis com Astérix!
Contém atividades, jogos e BD’s de Astérix para toda a família!
Em período de confinamento, incluindo na aldeia francesa de os druidas engendraram uma revista semanal inédita para alegrar os seus dias: Irredutíveis com Astérix!
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Em período de confinamento, incluindo na aldeia francesa de os druidas engendraram uma revista semanal inédita para alegrar os seus dias: Irredutíveis com Astérix!
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dados sobre josé de alencar e til são comentados. A questão linguistica do TIL. A localização do romance, seus personagens. romantismo, folhetim, romance, campinas, vestibular unicamp e fuvest.
Em período de confinamento, incluindo na aldeia francesa de os druidas engendraram uma revista semanal inédita para alegrar os seus dias: Irredutíveis com Astérix!
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Na aldeia de Astérix como em todo o lado, a palavra de ordem é clara: fique em casa para vencer o vírus e proteger os mais vulneráveis! Mas isso não vai impedir que os nossos gauleses preferidos, decididamente irredutíveis à morosidade, se divirtam e divirtam os seus leitores!
Em período de confinamento, incluindo na aldeia francesa de os druidas engendraram uma revista semanal inédita para alegrar os seus dias: Irredutíveis com Astérix!
Contém atividades, jogos e BD’s de Astérix para toda a família!
Em período de confinamento, incluindo na aldeia francesa de os druidas engendraram uma revista semanal inédita para alegrar os seus dias: Irredutíveis com Astérix!
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Em período de confinamento, incluindo na aldeia francesa de os druidas engendraram uma revista semanal inédita para alegrar os seus dias: Irredutíveis com Astérix!
Contém atividades, jogos e BD’s de Astérix para toda a família!
dados sobre josé de alencar e til são comentados. A questão linguistica do TIL. A localização do romance, seus personagens. romantismo, folhetim, romance, campinas, vestibular unicamp e fuvest.
Extraordinário capítulo do livro em que se descreve a insubmissão de um poeta popular que sendo trabalhador rural não se sujeita ao jugo de um senhor do latifúndio e à sua prepotência em querer que ele Jaime , o poeta, seja objecto de diversão dizendo décimas que se quereriam louvatórias. O poeta reage e profere as mais contundentes quadras que toda aquela gente poderosa poderia sonhar ouvir. As palavras chicoteiam o ar e ferem o mais fundo do orgulho do latifundiário. Jaime é despedido, mas o seu grito de revolta ecoa por cerros e vales, montes e planícies. A rebeldia torna-se bandeira dos que sofrem de sol a sol e têm jornas de míngua. Era o princípio de uma revolta que grassava nos peitos e que cresceria doravante como os ventos das planícies.
Nísia Floresta - "A lágrima de um caeté"Val Valença
Trabalho de mestrado realizado com a colaboração de alunos de ensino fundamental, 9° ano, sobre a poesia de Nísia Floresta (1810-1885), intitulada "A lágrima de um Caeté" (1849).
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2. 1
PROPOSIÇÕES A UM VOCABULÁRIO EM TROVAS
Hermoclydes Siqueira Franco
LETRA “A”
ABRIL: Mês da reverência
A Tancredo e Tiradentes;
Liberdade, Inconfidência
E alegrias pertinentes...
AÇUCAR: É a sacarose;
Doçura, (quase lhaneza).
ACUMPUTURA: É uma dose
De agulhadas, à chinesa.
ADEUS: Triste interjeição,
Diz quem parte, diz quem fica.
Quase sempre é rejeição.
Quase sempre não se explica.
AGÔSTO: Mês singular,
Que marca bem nosso inverno.
Traz as ressacas ao mar
E ao céu um luar eterno...
ALABASTRO: É uma gipsita
Que tem alvura translúcida.
ÁLACRE: Alegria (aflita)
De gente nem sempre lúcida.
ALAMBIQUE: Que destila.
ALAMEDA: Arborizada,
Qual “Boulevard” lá da Vila,
Por Noel eternizada.
3. 2
ÁLBUM: Família vistosa.
ALBUMINA: A proteína
Que dizem ser perigosa
Quando encontrada na urina.
ALCATRA: Carne de boi;
Boa de panela ou tacho.
ALCATRÃO: Se não é, foi
O conhaque do borracho.
ÁLCOOL: Um líquido forte,
Derruba qualquer valente.
ALCÓOLATRA: Ser, ser sorte,
Que esbarra, sempre, na gente.
ALMAÇO: Papel de prova
Que nos relembra o passado.
ALMEJAR: Vencer com trova
Que não tenha “pé-quebrado”.
ALMIRANTE: É oficial
Mesmo depois do “pijama”.
ALMOÇAR: No “natural”
Sem engordar um só grama.
ALMOFADINHA: Rapaz
Que se traja com apuro.
ALMOTOLIA: É o que faz
O óleo entrar, mesmo no escuro.
AMÉRICA: O Novo Mundo
Descoberto por Colombo.
AMESTRAR: Treinar, a fundo,
Sem dar lambadas no lombo.
4. 3
ARQUITETO: É o engenheiro
Que dizem que até deu certo.
ARQUIVO: Só de dinheiro;
E há tanto ladrão por perto.
Letra “B”
BABÁ: que não cause danos,
Para quaisquer afazeres...
BACALHÁU: Dos lusitanos
Eis o maior dos prazeres!
BACO: Grande Deus do vinho.
BAÇO: Glândula. Sem brilho.
BACORIM: É leitãozinho.
BAFEJO: A vida no trilho.
BAGUNÇA: Pândega; Inteira
E ruidosa reinação...
BAILE: Na côrte ou gafieira
Sempre a mesma animação.
BAITA: Grande; Bem crescido.
BAIXEL: Uma embarcação.
BAIXELA: Brinde querido
Que vira “de estimação”...
BANDA: Marcial ou “furiosa”,
Sons para todos os gostos.
Também rasteira maldosa
Que machuca muitos rostos...
BANDEIRA: A própria nação;
Símbolo para se amar;
Praça que, em pleno verão,
No Rio... parece o mar....
5. 4
BOCEJO: Em marmanjo é sono
Mas, em nenê, é gracejo...
Enfado em que nem o dono
Da boca, doma-la, vejo.
BORDEL: Velho lupanar,
Ou melhor, casa suspeita.
(Depois do motel chegar,
agora, tudo se ajeita).
BOTE: Embarcação pequena
Que ajuda na pescaria...
De uma cobra que envenena
Deus nos livre! Ave-Maria!
LETRA “C”
CAETETU: Porco-do-mato.
CAFAJESTE: Homem canalha.
CAFÉ: Gostoso, de fato.
CAIXÃO: A final mortalha!
CALCANHAR: Parte do pé;
Marca a marcha militar...
CALVÁRIO: Monte da fé,
Que viu Jesus expirar...
CANJERÊ: Feitiçaria.
CANJICA: Milho cozido.
CANOA: Só embarcaria
Para destino sabido.
CARLOS GOMES: Brasileiro
De nome internacional;
Encantou o mundo inteiro
Com seu gênio musical.
6. 5
CASAMENTO: Matrimônio;
Enlace pela existência;
Invenção de Santo Antônio
Que hoje está em decadência...
CASERNA: Velho quartel,
Onde se tem dura vida;
Atura-se o coronel
Sem se ter boa comida...
CASSINO: Casa de jogo
De azar (para quem tem sorte)
CASTIÇAL: Velas em fogo
Que iluminam nossa morte.
CASTIGO: É uma punição
Que se aplica a delinqüentes.
CASTO: Puro coração.
CASTOR: Bicho bom de dentes...
CATÃO: Virtuoso; Austero.
CATAPLASMA: Papa quente
Para inflamações. (Espero
Que o meu pobre peito agüente.)
CATAPORA: Varicela,
Deixa a gente quase rengue.
Mas, hoje, nem pense nela:
Cuidado, mesmo, é com DENGUE.
CEIA: O Natal é bonito!
CELESTIAL: O que é do céu.
CELEUMA: Briga; Conflito;
Confusão; Muito escarcéu.
CERTIDÃO: Papel passado
Que atrapalha o casamento.
Às vezes, sem “atestado”
É maior o entendimento.
7. 6
CERTAME: Ás vezes, concurso
Literário, entre amadores.
Nossa UBT, hoje, é curso
De trovas e trovadores...
CERVEJA: Lúpulo e malte
Fermentados com cevada.
No Carnaval, nunca falte!
O ano inteiro: Não se evada...
CHARNECA: Terreno inculto.
CHARQUE: A tal carne-de-sol
(eis, de novo, aqui o vulto
da rima para arrebol...)
CHEFE: De índios é o pajé.
CHEIA: Uma enchente fluvial.
CHEQUE: É dinheiro (ou não é?).
CHIBATA: Vem do juncal.
CHICOTE: Látego; Açoite.
CHIFRE: Corno; Guampa; Ponta.
(Se não te cuidas, à noite,
uma mulher logo apronta...)
CHINÊS: A língua da China;
O homem nascido lá.
CHIMPANZÉ: Mono traquina.
CHISPE: O bom que o porco dá.
CHORO: Lembra Pixinguinha
E, também bebê-chorão...
Homenagens ao Braguinha:
“Carinhoso” – que emoção!
8. 7
CIÊNCIA: Conhecimento.
Que palavra sonorosa!
Que grande acontecimento,
Seu “concurso” Dona Rosa...
CIMO: O mais alto a escalar.
CINEASTA: O Diretor
(eis que “Eu sei que vou te amar”
faz a glória do Jabor!).
CIÚME: Zelo amoroso;
Às vezes, também, inveja.
CIVIL: Ato respeitoso;
Polícia que não se peja...
LETRA “D”
DANAÇÃO: Condenação
(já dizia o velho Dante).
DECATLETA: Um campeão.
DÉBIL: Insignificante.
DELICADO: Suave; Meigo.
DELÍCIA: Uma gostosura.
DELITO: Sendo de leigo
Torna fácil a “soltura”.
DEZEMBRO: Mês do Natal,
Dos presépios, de Jesus...
Tem riqueza emocional
Que fala de amor e luz!
LETRA “E”
ECLUSA: Comporta; Dique.
ECO: É o som repetido
Até do sino em repique.
ÉDEN: Paraíso perdido.
9. 8
ELÁSTICO: Que se estica;
É prodígio verdadeiro.
Quem sabe, um dia, se aplica
Na fábrica de dinheiro?...
ELEIÇÃO: Arbítrio; Escolha.
“Queremos Constituinte”.
Outra lei, novinha em folha,
Surgirá, por conseguinte...
ELENCO: Grupo de artistas.
ELETRICIDADE: Luz.
ELOGIO: Aos gabolistas.
EMA: Pernalta; Avestruz.
LETRA “F”
FÁBULA: É a bicharada
Dando lições de moral.
FACA: Quem tem, amolada,
Lá no norte é “maioral”...
FACE: Rosto; Vulto; Cara.
FALHA: Defeito; Omissão.
Para alguns é muito rara;
Eu as tenho, em profusão...
FALIDO: É o vulgar “quebrado”
Que gastou mesmo sem ter.
FAMILIA: Unida, ao seu lado,
Consequências a sofrer.
FANTASMA: Visão; Imagem
Que é, simplesmente, ilusória;
E vibrante personagem,
Herói de infantil estória...
10. 9
FAROFA: Dom domingueiro
- melhor quando de peru -
Orgulho do “farofeiro”
Da praia de Itaipu.
FASCINAÇÃO: Atração;
Valsa de muito bom gosto
Que dancei, numa paixão,
Na base do rosto-a-rosto...
LETRA “G”
GETÚLIO VARGAS: Legenda;
Petrobrás – grande momento!
Leis Trabalhistas, na agenda
E na Carta-Testamento.
GORILA: Grande macaco
Que jamais andou fardado.
GOSTO: O que tantos têm fraco.
GOTEIRA: Pingo-pingado...
GRAMÁTICA: Rege a língua.
Tanta gente descompassa
Que certas trovas, à mingua
Das regras, perdem a graça.
GRAMPO: Peça de metal,
Com várias aplicações.
No telefone é ilegal
Vigia das ligações.
GUARATINGUETÁ: “Guará”
Bem simplesmente à paulista.
Deixei emoções por lá;
Trouxe a saudade sulista!
11. 10
GUERRILHA: Guerra entre irmãos,
Em ataques de emboscada.
Se os povos dessem as mãos
Seria a paz conquistada!
GUARDA-COSTAS: É patrulha;
Marinha no litoral;
O truculento que empulha,
Em troca do vil metal...
LETRA “H”
HABANERA: Lembra a Espanha;
Dança e musica de escol.
HABEAS-CORPUS: Não se ganha
De juiz de futebol...
HORACIO: Poeta latino,
De estilo “enxuto” (bem seco?);
Em Niterói – que homem fino
E nobre: Horácio Pacheco!
HORTO: Arvoredo; Floresta;
O Jardim das Oliveiras.
HOSANA: É louvor; É festa
Nas comunhões domingueiras...
LETRA “I”
IANQUE: Norte-americano.
IARA: Senhora mãe d’água.
IATAGÃ: Sabre otomano
IATE: Cura qualquer mágoa...
IDEALISTA: Sonhador.
IDILIO: Romance suave.
IEMANJÁ: Deusa do amor
Que protege qualquer nave...
12. 11
IRÔNICO: Zombeteiro.
IRRACIONAL: Sem razão.
ISCA: Pavio de isqueiro;
Comida de tubarão...
ITAIPAVA: Clima frio.
Arvoredo... Rios claros...
Flores que, em tardes de estio,
Recendem perfumes raros!
ITAPOÃ: Praia linda
E famosa, na Bahia.
Por ali, ressoa, ainda,
De Vinicius a elegia.
LETRA “J”
JACI: Em tupi é lua
Que clareia em tempo seco...
Ilumina até a rua
Do bardo JACY PACHECO...
JANEIRO: Mês dos Reis-Magos;
Do grande São Sebastião;
Traz, entre risos e afagos,
As belezas do verão.
JEITOSO: Hábil; Airoso.
JEREBA: Desajeitado
JERICO: Burro teimoso.
JEROPIGA: “Fermentado”.
JIBÓIA: Grande serpente
Que ensinou a “jiboiar”;
Comer o quanto se agüente
Para, depois, descansar...
13. 12
JILÓ: É fruto amargoso.
JIRÁU: Estrado de varas;
É, também, bar luxuoso
Onde vão as “avis-raras”.
JOÁ: É planta espinhosa
De lindos frutos, até.
JOANETE: Forma curiosa
Do grande dedo do pé.
JOANINHA: Fusca da “cana”,
É o terror dos marginais...
JOANINO: De João ou Joana;
Festejos tradicionais...
JULHO: Guarda uma lembrança
Da revolução paulista
Que revelou a pujança
Da gente nacionalista.
JUNHO: Das noites mais frias,
Dos balões, dos namorados...
É o mês dos mais lindos dias,
Dos “arraiais” enfeitados...
LETRA “k”
“K” – Consoante velar, surda;
Em grego, seu nome é Kapa:
Tornou-se uma letra absurda
(e foi riscada do mapa!)
KU-KLUX-KAN: Que o Tennessee,
Ocultamente, criou...
Sociedade cruel, em si,
Que todo um povo manchou...
14. 13
KAISER: Foi imperador
Na Alemanha ultrapassada...
Hoje, em dias de calor,
É cerveja (...bem gelada!)
LETRA “L”
LÁGRIMA: É qual curso d’água,
Da emoção, na geografia:
Ora a nascente é na mágoa,
Outras vezes, na alegria...
LAMPEJO: Aquele momento
Do “achado”, da grande trova!
LAMÚRIA: Queixa; Lamento,
Se o “achado” nada inova...
LANÇA-PERFUME: Bisnaga
Cheia de éter perfumado.
Quando aspirado, embriaga...
... e dá um “bode” danado!
LANCE: Perigo; Aventura;
No jogo, aquele que arrisca:
Se perder, vem a fatura;
Se ganhar, então, petisca!
LANTERNA: Foco de luz;
Para os trens, é furta-fogo;
No futebol, uma cruz,
Se o “lanterna” é o Botafogo...
LATOUR: A torre (na França)
Que nos lembra uma palmeira;
Também nos traz à lembrança
O amigo LATOUR ARUEIRA...
15. 14
LEÃO: Rei dos animais;
Constelação zodiacal;
Na “Seleção”, entre os tais,
Ainda pode ser “o tal”...
LENÇOL: É peça de pano
Usada nos dormitórios.
LENDA: Conto; E até engano
De mentirosos notórios...
LETRA “M”
MACAMBÚZIO: Carrancudo;
Muito triste; Embezerrado.
MACHADO: Derruba tudo;
Na ecologia é odiado...
MAIO: Mês das mães. Todo o ano
Traz lembranças da Princesa...
MAIÔ: traje; menos pano,
Mais “saúde” e “natureza”...
MALMEQUER: Flor pequenina
Destinada a adivinhar,
Como fada, se a menina
Vai, ou não, ser nosso par...
MANCHETE: Televisão;
Rádio; Revista; Notícia
Que é dada com sensação
Quando o caso é de polícia!
MANGARATIBA: É recanto
Entre o mar e a serrania,
Qual jardim feito de encanto,
Por Deus, no primeiro dia...
16. 15
MARÇO: Mês da fundação
Deste Rio de Janeiro;
Da triste revolução
Que enganou o brasileiro...
MORATÓRIA: Vil “pendura”;
Calote internacional;
Toda nação que está “dura”
Guarda este trunfo final...
LETRA “N”
NÁDEGA: Parte carnosa
Que sempre existiu oculta;
E, agora, a moça charmosa,
Num biquini, “desoculta””.
NAMORAR: É cortejar.
NÃO: Advérbio; Negação;
Para quem quer namorar,
É triste escutar um “NÃO”!...
Nuvem: Vapor condensado,
De formas maravilhosas.
Ao por-do-sol, encarnado,
Lembra um canteiro de rosas...
LETRA “O”
ODALISCA: Fantasia
Que se vê nos carnavais...
Bela mulher que servia
Aos sultões orientais!
OBRA: Efeito do trabalho,
É o que diz o dicionário;
E fruto de muito “malho”
Foi este vocabulário!
17. 16
OUTUBRO: Mês das crianças
- as vozes da primavera -
Neste mundo de esperanças
Ser criança – ah! Quem me dera...
PALAVRA: Som; Expressão.
PALCO: Proscênio de teatro.
PALHAÇO: Arma a confusão,
Do circo, no anfiteatro...
PASSADO: É aquela espiral
Que, ao girar, traz ao presente
A memória emocional
Das profundezas da mente...
PENUMBRA: Sombra incompleta;
Paraíso dos casais...
PENÚRIA: Falta completa
Do que os ricos têm demais...
PÉROLA: Glóbulo duro
Que a ostra custa a formar.
O homem gasta o ouro puro
No presente de um colar...
PICANÇO: Plástico artista;
Médico, poeta e pintor;
Em tudo perfeccionista,
Tem trabalhos de valor...
PRIMAVERA: A terra canta,
No cantar dos passarinhos.
O sol nasce... Tudo encanta...
(E eu sonho com teus carinhos)...
18. 17
LETRA “Q”
QUADRA: É uma praça de esporte;
Em quatro versos é a trova.
“Quase a quina” quando a sorte
submete-nos a uma prova...
QUADRADO: Tem quatro lados
Iguais, em ângulos retos:
Os cidadãos antiquados,
Como dizem nossos netos
LETRA “R”
RABANADA: É refinada
Iguaria de Natal;
E perigosa pancada
Da cauda de um animal!
REALEJO: Quanta emoção,
Guardo desde a minha infância:
- Acordes no coração!
- Sons perdidos na distância!
LETRA “S”
SABÃO: O sal de potássio;
Cara metido a sabido;
Censura feita a pascácio
Por pecado cometido...
SABIÁ: Sendo macho, canta.
A fêmea nem mesmo pia.
Se o fato a ninguém espanta,
Chico Buarque não sabia...
19. 18
SÃO LOURENÇO: Parque d’águas,
De festivais gastronômicos,
Onde se esquecem as mágoas,
Por preços não astronômicos.
SELVA: Floresta fechada;
Residência do Tarzã.
SELVAGEM: Onça pintada
Que se esconde de manhã.
SETEMBRO: É o mês das flores,
Após o inverno da espera:
Com muita luz, muitas cores
E a festa da Primavera!...
SILVIO CALDAS: Seresteiro,
Com alma de passarinho,
Tem, pelo Brasil inteiro,
A alcunha de “Caboclinho”...
LETRA “T”
TIRO: Efeito do atirar;
Disparo de arma de fogo;
Nas corridas é ganhar
Com roubalheira no jogo!
TOMBO: Queda desastrada
(do cavalo o que dói mais);
TOMBOS: Cidade encantada,
Escondida nas Gerais...
TROVA: É poema pequeno.
TROVADOR: Quem o constrói.
TROVOADA: Com tempo ameno,
Sempre ocorre em Niterói...
20. 19
LETRA “U”
URBANO: Civilizado
(que raridade, entre nós);
No rádio, há pouco passado
Brilhou tanto o URBANO LÓES.
LETRA “V”
VERANÓPOLIS: Jardim,
É um novo éden, melhorado:
Quem come maçãs, enfim,
Já não comete pecado...
VIÚVA: Se rica, é cercada
De jovens atrás do dote.
VIUVEZ: De moça assanhada,
É mel que entorna do pote...
LETRA “W”
WATTIMETRO: É um aparelho
Que determina a potência
Da energia (e não espelho
Para fases da existência...).
WAGNER: Músico alemão,
Fez “Tanhauser”, “Lohengrin”...
Alma feita de emoção
E sentimentos sem fim...
WASHINGTON: A capital
Do país da liberdade;
Nome do pai, sem igual,
Que me traz tanta saudade!
21. 20
LETRA “X”
XAVECO: Barco da China;
Na gíria é o próprio logro.
XAXADO: p’rá nordestina,
Umbigada sem malogro...
XAXIM: Vaso para plantas;
Samambaia avantajada.
XENOFILIA: Te encantas
Pela mulher importada?...
LETRA “Y”
“Y”: Uma coordenada,
segunda, cartesiana...
Tem grafia ultrapassada
Que meu prenome ainda emana...
LETRA “Z”
ZABANEIRA: Escandalosa;
Mulher que nos causa horror
Por ser, sempre, perigosa;
ZABUMBA: Bombo; Tambor.
ZANZIBAR: Terra africana.
ZARABATANA: É mortal.
ZEBRA: Dá, toda semana,
Na “loteca” nacional...
ZEPELIM: Quanta lembrança
Da aeronave “Dirigível”
Que, aos meus olhos de criança.
Era espetáculo incrível...
ZOOLOGIA: A Biologia
A estudar os animais.
ZOOLÓGICO: Nostalgia
Que a nossa infância nos traz...
22. 21
ORAÇÃO DE S.FRANCISCO DE ASSIS
(Versão em Quadras)
Intérpretes: Coral Vozes de Esperança (Santos/SP)
Fazei-me agente Senhor
De Vossa radiosa paz
Permiti que eu leve o AMOR
Onde o ÓDIO esteja mais...
Onde estiver a OFENSA
Que eu sempre espalhe o PERDÃO...
Onde houver DISCÓRDIA, intensa,
Que eu sempre faça a UNIÃO!
Onde DÚVIDA existir,
Que eu possa levar a FÉ
E onde o ÊRRO persistir,
Toda a verdade da SÉ...
DESESPERO em ESPERANÇA,
TRISTEZA em pura ALEGRIA,
Que eu transforme, com bonança,
As TREVAS em LUZ do dia...
OH! Mestre – Amor Singular –
Concedei seja meu fado
CONSOLO a todos levar,
Mais do que ser CONSOLADO!
Que eu consiga COMPREENDER,
Mais do que ser COMPREENDIDO.
Possa AMAR, com todo o ser,
Muito mais que SER QUERIDO!
Pois DANDO é que se RECEBE
- ao irmão necessitado -
PERDOANDO se percebe
Que, também, se é PERDOADO!
Dái-me, Senhor, a esperança,
Pela maneira mais terna,
Pois MORRENDO é que se alcança
A glória da VIDA eterna!...
Quadras de HERMOCLYDES S. FRANCO
Musicadas por Glorinha Veloso