SlideShare uma empresa Scribd logo
HANSENÍASE
Definição
Doença infecto-contagiosa causada
pelo bacilo Mycobacterium leprae que
atinge a pele e os nervos periféricos.
É uma das enfermidades mais antigas
da humanidade e foi durante séculos o
agravo à saúde mais temido pela
sociedade.
• Ocorre principalmente através
das vias aéreas superiores
• Pessoa a pessoa
• Contato próximo e prolongado
TRANSMISSÃO
Doente
bacilífero
sem
tratamento
Pessoas
saudáveis
90% não
adoecem
10%
adoecem
Cura
FORMA
TUBERCULÓIDE
FORMA
DIMORFA
FORMA
VIRCHOWIANA
Cura
espontânea
FORMA
INDETERMINADA
HANSENÍASE - PATOGENIA
Classificação clinica
Hanseníase Indeterminada
• É a forma inicial da doença,
caracterizada por área
circunscrita hipoestésica ou
mancha, em torno de uma
até cinco, hipocrômica ou
com periferia eritematosa,
com diminuição das
sensibilidades térmica e
dolorosa, da sudorese e dos
pêlos.
• Não há comprometimento de tronco
nervoso.
• As baciloscopias de pele não revelam
bacilos, portanto, é forma
paucibacilar e não-contagiante.
Hanseníase Tuberculoide
• Lesões em placa
(elevadas e totalmente
preenchidas) ou de
borda papulosa, sempre
com limites bem nítidos,
eritêmato-acastanhadas,
com alterações da
sensibilidade térmica,
dolorosa e tátil, ausência
de suor e rarefação de
pêlos.
Hanseníase dimorfa
Lesões características das
formas tuberculóide e
virchowiana, com lesões
eritemato-acastanhadas, em
placas, acometimento
neurológico, áreas de
anestesia.
Hanseníase Virchowiana
• Representa a
forma de fraca
resposta imune
celular.
• Manchas hipocrômicas tornam-se
infiltradas por macrófagos repletos de
bacilos, formando as pápulas, placas e
nódulos (hansenomas), eritêmato-
ferruginosas, mal delimitadas, com
diminuição das sensibilidades térmica,
dolorosa e tátil.
Mal perfurante plantar
O diagnóstico
• É clinico realizado através da
anamnese e do exame físico com
avaliação dermato-neurológica.
Contato
• Todo usuário que for contato
intradomiciliar deve ter os nervos
periféricos e a superfície cutânea
examinados.
• Se contato sadio avaliar necessidade
de vacinação com BCG.
• Compreende a realização do exame dermatoneurológico dos contatos e orientação sobre a
transmissão e sinais e sintomas da hanseníase e aplicação de BCG nos casos indicados.
• Condutas:
Sem lesões de
hanseníase
Com
hanseníase
Lesão suspeita
de hanseníase
Avaliação da
cicatriz BCG
Iniciar
tratamento
Avaliação do
médico ESF ou
especialista
Crianças <1 ano de idade
com uma cicatriz de BCG
não necessitam da 2ª dose
Crianças >1 ano de idade 
esquema igual ao adulto.
VIGILÂNCIA DE CONTATOS
Diretrizes para vigilância,atenção e eliminação da Hanseníase como problema de saúde
pública do MS 2016.
CASO DE
HANSENÍASE
CLASSIFICAÇÃO OPERACIONAL
PB (≤5 lesões) MB (> 5 lesões)
-Iniciar PQT PB
-Notificação
-Avaliação do Grau de
incapacidade
- Iniciar PQT MB
- Notificação
- Avaliação do Grau de
Incapacidade
ALTA
6 doses ( 6 meses
até 9 meses)
12 doses (12 meses até
18 meses)
ALTA
Casos de baciloscopia positiva, considerar como
multibacilar independemente do número de lesões
FLUXOGRAMA HANSENÍASE
O acesso
• A porta de entrada na atenção à
saúde é a Unidade de Saúde a
Família, devendo ser de fácil acesso
ao usuário com suspeita de
hanseníase.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Slide Seminário Hanseníase
Slide Seminário HanseníaseSlide Seminário Hanseníase
Slide Seminário HanseníaseNathy Oliveira
 
Candidíase
CandidíaseCandidíase
Candidíase
Géssica Freire
 
Hanseníase
HanseníaseHanseníase
Hanseníase
Wanderson Oliveira
 
Você sabe o que é hanseníase
Você sabe o que é hanseníaseVocê sabe o que é hanseníase
Você sabe o que é hanseníaseHeloísa Ximenes
 
Aula de hanseníase
Aula de hanseníaseAula de hanseníase
Aula de hanseníaseIsmael Costa
 
Coqueluche
Coqueluche  Coqueluche
Coqueluche
blogped1
 
Tuberculose
TuberculoseTuberculose
TuberculoseTAS2214
 
Hanseniase mycobacteruim leprae
Hanseniase   mycobacteruim lepraeHanseniase   mycobacteruim leprae
Hanseniase mycobacteruim leprae
Evando Brito
 
Trab Pronto D Tuberculose
Trab Pronto D TuberculoseTrab Pronto D Tuberculose
Trab Pronto D TuberculoseITPAC PORTO
 
Aula n° 4 leishmaniose
Aula n° 4   leishmanioseAula n° 4   leishmaniose
Aula n° 4 leishmanioseGildo Crispim
 
IST E AIDS.pptx
IST E AIDS.pptxIST E AIDS.pptx
IST E AIDS.pptx
DeuzeliaAlvesDosSant
 
Doença de chagas
Doença de chagasDoença de chagas
Doença de chagas
Laís Hildebrand
 
Tétano - Trabalho de microbiologia slides
Tétano - Trabalho de microbiologia slidesTétano - Trabalho de microbiologia slides
Tétano - Trabalho de microbiologia slides
Lilian Martins
 

Mais procurados (20)

Hanseníase
HanseníaseHanseníase
Hanseníase
 
Hanseniase slide
Hanseniase   slideHanseniase   slide
Hanseniase slide
 
Slide Seminário Hanseníase
Slide Seminário HanseníaseSlide Seminário Hanseníase
Slide Seminário Hanseníase
 
Candidíase
CandidíaseCandidíase
Candidíase
 
Hanseníase
HanseníaseHanseníase
Hanseníase
 
Você sabe o que é hanseníase
Você sabe o que é hanseníaseVocê sabe o que é hanseníase
Você sabe o que é hanseníase
 
Aula de hanseníase
Aula de hanseníaseAula de hanseníase
Aula de hanseníase
 
Coqueluche
Coqueluche  Coqueluche
Coqueluche
 
Aula Hanseníase
Aula Hanseníase Aula Hanseníase
Aula Hanseníase
 
Tétano
TétanoTétano
Tétano
 
Tuberculose
TuberculoseTuberculose
Tuberculose
 
Hanseníase
HanseníaseHanseníase
Hanseníase
 
Hanseniase mycobacteruim leprae
Hanseniase   mycobacteruim lepraeHanseniase   mycobacteruim leprae
Hanseniase mycobacteruim leprae
 
Trab Pronto D Tuberculose
Trab Pronto D TuberculoseTrab Pronto D Tuberculose
Trab Pronto D Tuberculose
 
Aula n° 4 leishmaniose
Aula n° 4   leishmanioseAula n° 4   leishmaniose
Aula n° 4 leishmaniose
 
IST E AIDS.pptx
IST E AIDS.pptxIST E AIDS.pptx
IST E AIDS.pptx
 
Doença de chagas
Doença de chagasDoença de chagas
Doença de chagas
 
Dengue
DengueDengue
Dengue
 
Hanseníase resumo
Hanseníase resumoHanseníase resumo
Hanseníase resumo
 
Tétano - Trabalho de microbiologia slides
Tétano - Trabalho de microbiologia slidesTétano - Trabalho de microbiologia slides
Tétano - Trabalho de microbiologia slides
 

Semelhante a Hanseníase janeiro roxo

Hanseníase
HanseníaseHanseníase
Hanseníase
Rita Jussara
 
DOENÇAS TRANSMISSIVEIS HANSENIASEEEEEEEE
DOENÇAS TRANSMISSIVEIS HANSENIASEEEEEEEEDOENÇAS TRANSMISSIVEIS HANSENIASEEEEEEEE
DOENÇAS TRANSMISSIVEIS HANSENIASEEEEEEEE
ShelmaFeitosa1
 
Hanseníase
HanseníaseHanseníase
L epra 8b michael
L epra 8b michaelL epra 8b michael
L epra 8b michael
teresakashino
 
Aula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte I.pdf
Aula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte I.pdfAula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte I.pdf
Aula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte I.pdf
Giza Carla Nitz
 
Hanseníase - Slides Mateus.pptx.........
Hanseníase - Slides Mateus.pptx.........Hanseníase - Slides Mateus.pptx.........
Hanseníase - Slides Mateus.pptx.........
MateusSouzaeSiva
 
Sp3 hupe-doenças transmissíveis [modo de compatibilidade]
Sp3 hupe-doenças transmissíveis [modo de compatibilidade]Sp3 hupe-doenças transmissíveis [modo de compatibilidade]
Sp3 hupe-doenças transmissíveis [modo de compatibilidade]Ismael Costa
 
Lepra luciano 8 b
Lepra luciano 8 bLepra luciano 8 b
Lepra luciano 8 b
teresakashino
 
Hanseniase
HanseniaseHanseniase
Hanseniase
Dessa Reis
 
Aula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte II.pdf
Aula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte II.pdfAula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte II.pdf
Aula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte II.pdf
Giza Carla Nitz
 
2- hanse e TB.ppt
2- hanse e TB.ppt2- hanse e TB.ppt
2- hanse e TB.ppt
GeniViana
 
Hanseniase (lepra) 8 b nicolly
Hanseniase (lepra) 8 b nicollyHanseniase (lepra) 8 b nicolly
Hanseniase (lepra) 8 b nicolly
teresakashino
 
Simpósio Hanseníase - Hanseníase - dermatologista Carla
Simpósio Hanseníase - Hanseníase - dermatologista CarlaSimpósio Hanseníase - Hanseníase - dermatologista Carla
Simpósio Hanseníase - Hanseníase - dermatologista Carlalascounic
 
10. Aula Tuberculose PDF.pdf
10. Aula Tuberculose PDF.pdf10. Aula Tuberculose PDF.pdf
10. Aula Tuberculose PDF.pdf
FlaviaAlves91
 
Saúde Coletiva - Aula 6 epidemiologia das doenças transmitidas por via aérea
Saúde Coletiva - Aula 6   epidemiologia das doenças transmitidas por via aéreaSaúde Coletiva - Aula 6   epidemiologia das doenças transmitidas por via aérea
Saúde Coletiva - Aula 6 epidemiologia das doenças transmitidas por via aérea
Mario Gandra
 
Dst apresentacao [salvo automaticamente]
Dst apresentacao [salvo automaticamente]Dst apresentacao [salvo automaticamente]
Dst apresentacao [salvo automaticamente]paulinhavelten
 
Tubercolose
TubercoloseTubercolose
Tubercolose135nanny
 
Meningite tuberculosa
Meningite tuberculosaMeningite tuberculosa
Meningite tuberculosa
Jefferson Lennard
 
Tuberculose dots
Tuberculose dotsTuberculose dots
Tuberculose dotsDessa Reis
 
slide com o tema da doença hanseníase em pdf
slide com o tema da doença hanseníase  em pdfslide com o tema da doença hanseníase  em pdf
slide com o tema da doença hanseníase em pdf
sarabarbosa97
 

Semelhante a Hanseníase janeiro roxo (20)

Hanseníase
HanseníaseHanseníase
Hanseníase
 
DOENÇAS TRANSMISSIVEIS HANSENIASEEEEEEEE
DOENÇAS TRANSMISSIVEIS HANSENIASEEEEEEEEDOENÇAS TRANSMISSIVEIS HANSENIASEEEEEEEE
DOENÇAS TRANSMISSIVEIS HANSENIASEEEEEEEE
 
Hanseníase
HanseníaseHanseníase
Hanseníase
 
L epra 8b michael
L epra 8b michaelL epra 8b michael
L epra 8b michael
 
Aula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte I.pdf
Aula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte I.pdfAula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte I.pdf
Aula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte I.pdf
 
Hanseníase - Slides Mateus.pptx.........
Hanseníase - Slides Mateus.pptx.........Hanseníase - Slides Mateus.pptx.........
Hanseníase - Slides Mateus.pptx.........
 
Sp3 hupe-doenças transmissíveis [modo de compatibilidade]
Sp3 hupe-doenças transmissíveis [modo de compatibilidade]Sp3 hupe-doenças transmissíveis [modo de compatibilidade]
Sp3 hupe-doenças transmissíveis [modo de compatibilidade]
 
Lepra luciano 8 b
Lepra luciano 8 bLepra luciano 8 b
Lepra luciano 8 b
 
Hanseniase
HanseniaseHanseniase
Hanseniase
 
Aula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte II.pdf
Aula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte II.pdfAula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte II.pdf
Aula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte II.pdf
 
2- hanse e TB.ppt
2- hanse e TB.ppt2- hanse e TB.ppt
2- hanse e TB.ppt
 
Hanseniase (lepra) 8 b nicolly
Hanseniase (lepra) 8 b nicollyHanseniase (lepra) 8 b nicolly
Hanseniase (lepra) 8 b nicolly
 
Simpósio Hanseníase - Hanseníase - dermatologista Carla
Simpósio Hanseníase - Hanseníase - dermatologista CarlaSimpósio Hanseníase - Hanseníase - dermatologista Carla
Simpósio Hanseníase - Hanseníase - dermatologista Carla
 
10. Aula Tuberculose PDF.pdf
10. Aula Tuberculose PDF.pdf10. Aula Tuberculose PDF.pdf
10. Aula Tuberculose PDF.pdf
 
Saúde Coletiva - Aula 6 epidemiologia das doenças transmitidas por via aérea
Saúde Coletiva - Aula 6   epidemiologia das doenças transmitidas por via aéreaSaúde Coletiva - Aula 6   epidemiologia das doenças transmitidas por via aérea
Saúde Coletiva - Aula 6 epidemiologia das doenças transmitidas por via aérea
 
Dst apresentacao [salvo automaticamente]
Dst apresentacao [salvo automaticamente]Dst apresentacao [salvo automaticamente]
Dst apresentacao [salvo automaticamente]
 
Tubercolose
TubercoloseTubercolose
Tubercolose
 
Meningite tuberculosa
Meningite tuberculosaMeningite tuberculosa
Meningite tuberculosa
 
Tuberculose dots
Tuberculose dotsTuberculose dots
Tuberculose dots
 
slide com o tema da doença hanseníase em pdf
slide com o tema da doença hanseníase  em pdfslide com o tema da doença hanseníase  em pdf
slide com o tema da doença hanseníase em pdf
 

Último

Apostila uSO DE ÁCIDOS NA PODOLOGIA000.pdf
Apostila uSO DE ÁCIDOS NA PODOLOGIA000.pdfApostila uSO DE ÁCIDOS NA PODOLOGIA000.pdf
Apostila uSO DE ÁCIDOS NA PODOLOGIA000.pdf
josi572362
 
Principios do treinamento desportivo. Ed Física
Principios do treinamento desportivo. Ed FísicaPrincipios do treinamento desportivo. Ed Física
Principios do treinamento desportivo. Ed Física
AllanNovais4
 
Cartilha Digital exercícios para OMBRO.pdf
Cartilha Digital exercícios para OMBRO.pdfCartilha Digital exercícios para OMBRO.pdf
Cartilha Digital exercícios para OMBRO.pdf
Camila Lorranna
 
Violência contra os idosos.pptxtiposdeviolencia
Violência contra os idosos.pptxtiposdeviolenciaViolência contra os idosos.pptxtiposdeviolencia
Violência contra os idosos.pptxtiposdeviolencia
THIALYMARIASILVADACU
 
AULA BANHO NO LEITO DE ENFERMAGEM...pptx
AULA BANHO NO LEITO DE ENFERMAGEM...pptxAULA BANHO NO LEITO DE ENFERMAGEM...pptx
AULA BANHO NO LEITO DE ENFERMAGEM...pptx
DiegoFernandes857616
 
Acidente Vascular Encefálico AVC - AVE.pdf
Acidente Vascular Encefálico AVC - AVE.pdfAcidente Vascular Encefálico AVC - AVE.pdf
Acidente Vascular Encefálico AVC - AVE.pdf
GabryellaNeves2
 
doenças transmitidas pelas arboviroses ARBOVIROSES - GALGON.pptx
doenças transmitidas pelas arboviroses ARBOVIROSES - GALGON.pptxdoenças transmitidas pelas arboviroses ARBOVIROSES - GALGON.pptx
doenças transmitidas pelas arboviroses ARBOVIROSES - GALGON.pptx
ccursog
 
SAUDE MENTAL - REDES DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL (RAPS)
SAUDE MENTAL - REDES DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL (RAPS)SAUDE MENTAL - REDES DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL (RAPS)
SAUDE MENTAL - REDES DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL (RAPS)
mariastephanie335
 
APOSTILA Citologia Clà nica didatico.pdf
APOSTILA Citologia Clà nica  didatico.pdfAPOSTILA Citologia Clà nica  didatico.pdf
APOSTILA Citologia Clà nica didatico.pdf
PatrickVieira30
 
MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA na Enfermagem
MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA na EnfermagemMICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA na Enfermagem
MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA na Enfermagem
sidneyjmg
 
35 Receitas Saudáveis Para Emagrecer Em Casa E Perder Peso Com Saúde.
35 Receitas Saudáveis Para Emagrecer Em Casa E Perder Peso Com Saúde.35 Receitas Saudáveis Para Emagrecer Em Casa E Perder Peso Com Saúde.
35 Receitas Saudáveis Para Emagrecer Em Casa E Perder Peso Com Saúde.
rafapr7799
 

Último (11)

Apostila uSO DE ÁCIDOS NA PODOLOGIA000.pdf
Apostila uSO DE ÁCIDOS NA PODOLOGIA000.pdfApostila uSO DE ÁCIDOS NA PODOLOGIA000.pdf
Apostila uSO DE ÁCIDOS NA PODOLOGIA000.pdf
 
Principios do treinamento desportivo. Ed Física
Principios do treinamento desportivo. Ed FísicaPrincipios do treinamento desportivo. Ed Física
Principios do treinamento desportivo. Ed Física
 
Cartilha Digital exercícios para OMBRO.pdf
Cartilha Digital exercícios para OMBRO.pdfCartilha Digital exercícios para OMBRO.pdf
Cartilha Digital exercícios para OMBRO.pdf
 
Violência contra os idosos.pptxtiposdeviolencia
Violência contra os idosos.pptxtiposdeviolenciaViolência contra os idosos.pptxtiposdeviolencia
Violência contra os idosos.pptxtiposdeviolencia
 
AULA BANHO NO LEITO DE ENFERMAGEM...pptx
AULA BANHO NO LEITO DE ENFERMAGEM...pptxAULA BANHO NO LEITO DE ENFERMAGEM...pptx
AULA BANHO NO LEITO DE ENFERMAGEM...pptx
 
Acidente Vascular Encefálico AVC - AVE.pdf
Acidente Vascular Encefálico AVC - AVE.pdfAcidente Vascular Encefálico AVC - AVE.pdf
Acidente Vascular Encefálico AVC - AVE.pdf
 
doenças transmitidas pelas arboviroses ARBOVIROSES - GALGON.pptx
doenças transmitidas pelas arboviroses ARBOVIROSES - GALGON.pptxdoenças transmitidas pelas arboviroses ARBOVIROSES - GALGON.pptx
doenças transmitidas pelas arboviroses ARBOVIROSES - GALGON.pptx
 
SAUDE MENTAL - REDES DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL (RAPS)
SAUDE MENTAL - REDES DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL (RAPS)SAUDE MENTAL - REDES DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL (RAPS)
SAUDE MENTAL - REDES DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL (RAPS)
 
APOSTILA Citologia Clà nica didatico.pdf
APOSTILA Citologia Clà nica  didatico.pdfAPOSTILA Citologia Clà nica  didatico.pdf
APOSTILA Citologia Clà nica didatico.pdf
 
MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA na Enfermagem
MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA na EnfermagemMICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA na Enfermagem
MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA na Enfermagem
 
35 Receitas Saudáveis Para Emagrecer Em Casa E Perder Peso Com Saúde.
35 Receitas Saudáveis Para Emagrecer Em Casa E Perder Peso Com Saúde.35 Receitas Saudáveis Para Emagrecer Em Casa E Perder Peso Com Saúde.
35 Receitas Saudáveis Para Emagrecer Em Casa E Perder Peso Com Saúde.
 

Hanseníase janeiro roxo

  • 2. Definição Doença infecto-contagiosa causada pelo bacilo Mycobacterium leprae que atinge a pele e os nervos periféricos. É uma das enfermidades mais antigas da humanidade e foi durante séculos o agravo à saúde mais temido pela sociedade.
  • 3. • Ocorre principalmente através das vias aéreas superiores • Pessoa a pessoa • Contato próximo e prolongado TRANSMISSÃO
  • 6. Hanseníase Indeterminada • É a forma inicial da doença, caracterizada por área circunscrita hipoestésica ou mancha, em torno de uma até cinco, hipocrômica ou com periferia eritematosa, com diminuição das sensibilidades térmica e dolorosa, da sudorese e dos pêlos.
  • 7.
  • 8. • Não há comprometimento de tronco nervoso. • As baciloscopias de pele não revelam bacilos, portanto, é forma paucibacilar e não-contagiante.
  • 9. Hanseníase Tuberculoide • Lesões em placa (elevadas e totalmente preenchidas) ou de borda papulosa, sempre com limites bem nítidos, eritêmato-acastanhadas, com alterações da sensibilidade térmica, dolorosa e tátil, ausência de suor e rarefação de pêlos.
  • 10.
  • 11. Hanseníase dimorfa Lesões características das formas tuberculóide e virchowiana, com lesões eritemato-acastanhadas, em placas, acometimento neurológico, áreas de anestesia.
  • 12.
  • 13. Hanseníase Virchowiana • Representa a forma de fraca resposta imune celular.
  • 14.
  • 15. • Manchas hipocrômicas tornam-se infiltradas por macrófagos repletos de bacilos, formando as pápulas, placas e nódulos (hansenomas), eritêmato- ferruginosas, mal delimitadas, com diminuição das sensibilidades térmica, dolorosa e tátil.
  • 16.
  • 17.
  • 19. O diagnóstico • É clinico realizado através da anamnese e do exame físico com avaliação dermato-neurológica.
  • 20. Contato • Todo usuário que for contato intradomiciliar deve ter os nervos periféricos e a superfície cutânea examinados. • Se contato sadio avaliar necessidade de vacinação com BCG.
  • 21. • Compreende a realização do exame dermatoneurológico dos contatos e orientação sobre a transmissão e sinais e sintomas da hanseníase e aplicação de BCG nos casos indicados. • Condutas: Sem lesões de hanseníase Com hanseníase Lesão suspeita de hanseníase Avaliação da cicatriz BCG Iniciar tratamento Avaliação do médico ESF ou especialista Crianças <1 ano de idade com uma cicatriz de BCG não necessitam da 2ª dose Crianças >1 ano de idade  esquema igual ao adulto. VIGILÂNCIA DE CONTATOS Diretrizes para vigilância,atenção e eliminação da Hanseníase como problema de saúde pública do MS 2016.
  • 22. CASO DE HANSENÍASE CLASSIFICAÇÃO OPERACIONAL PB (≤5 lesões) MB (> 5 lesões) -Iniciar PQT PB -Notificação -Avaliação do Grau de incapacidade - Iniciar PQT MB - Notificação - Avaliação do Grau de Incapacidade ALTA 6 doses ( 6 meses até 9 meses) 12 doses (12 meses até 18 meses) ALTA Casos de baciloscopia positiva, considerar como multibacilar independemente do número de lesões FLUXOGRAMA HANSENÍASE
  • 23. O acesso • A porta de entrada na atenção à saúde é a Unidade de Saúde a Família, devendo ser de fácil acesso ao usuário com suspeita de hanseníase.