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GLOBALIZAÇÃO, COMUNICAÇÃO E IMAGINARIO




                            ARTE TELEMÁTICA
                            2012
                            Leila Ali
Arlindo Machado



TECNOLOGIA, ARTE E IMAGINÁRIO
                 • Renascimento: Arte e Ciência não estão
                 separadas. Leonardo Da Vinci designava como
                 fantasia essata: Algo que é ao mesmo tempo um
                 processo de imaginação e um modelo de
                 conhecimento.
                 •Romantismo: Baseado em conceitos
                 apaixonados sobre a genialidade individual e o
                 papel do imaginário na arte. Neste período a Arte
                 diz respeito á vida interior e á subjetividade,
                 enquanto a técnica é mecânica e objetiva. A
                 máquina desumaniza, por tanto a Arte se separa
                 dela, proclamando a autonomia do espírito.
                 • Contemporâneo: Novo contrato entre a Arte e
                 Tecnologia. A intervenção autônoma e
                 espontânea do artista romântico revela-se
                 fundamental. A produtividade tecnológica convive
                 com a gratuidade anárquica da arte: uma adesão
                 tensa, em que cada parte não se deixa mais
                 dissolver na outra, nem se tornam ambas
                 homogêneas ou idênticas.
Arlindo Machado



TECNOLOGÍA, ARTE E IMAGINARIO

• Na produção tecnológica: A estratégia da competitividade industrial baseia-se
numa reinvenção incessante e infinita da tecnologia e num alargamento de suas
potencialidades. Essa estratégia tenta produzir a informatização integral da
sociedade, de tornar o grande publico receptor das inovações técnicas. Trata-se,
sobretudo, de fundar um imaginário social baseado na presença da mídia na
paisagem urbana. Mas a industria não pode ela própria preencher de “conteúdos”
essas tecnologias, pô-las a funcionar plenamente e enriquecer com elas o universo
da cultura.

• Na produção artística: Quem poderia se incumbir dessa tarefa senão os artistas,
operadores por excelência das linguagens, exploradores de fronteiras, reinventores
de formas e, sobretudo, aqueles capazes de desencadear possibilidades novas
insuspeitadas, até mesmo além dos limites e das finalidades do próprio meio?.
Arlindo Machado


TECNOLOGÍA, ARTE E IMAGINARIO



 •Gilbert Simondon (1969) veio a defender a ideia de que não devemos
 encarar as máquinas como um simples artefato mecânico, pertencente ao
 domínio das coisas brutas: ela é antes de tudo, a materialização de um
 processo mental, um pensamento que tomou corpo e ganhou existência
 autônoma.


 • Não se trata mais de cumprir as finalidades inscritas no aparelho ou obter
 dele objetos significantes para os quais está programado. A questão principal
 é se o artista é capaz de situar as questões da liberdade e da criatividade no
 contexto de uma sociedade cada vez mais informatizada e imersa nas redes
 de telecomunicação.
Arlindo Machado


 TECNOLOGÍA, ARTE E IMAGINARIO

 Essa atividade artística é
fundamentalmente
contraditória: de um lado,
trata-se de revolucionar o
próprio conceito de Arte,
absorvendo construtiva e
positivamente os novos
processos formativos abertos
pelas máquinas; de outro, de
tornar também sensíveis e
explícitas as finalidades
embutidas nos projetos
tecnológicos, sejam elas de
natureza bélica, policial ou   The Moon Arts Group tem com objetivo estabelecer ligações entre a Terra e a
ideológica.                    Lua a través de uma visão artística, procurando evidenciar a presença da
                               cultura humana no espaço.
                               O Diretor Lowry Burgess, é pioneiro na arte espacial com mais de 30 anos de
                               experiência colaborativa com a NASA. Ele tem criado trabalhos artísticos
                               visionários num contexto cósmico.
                               Em 2013 , Burguess enviará um artefato artístico como parte da missão
                               robótica da Carnegie Mellon, que será a primeira expedição comercial na Lua.
                               http://www.michaelpisano.com/www.deepspeedmedia.com/DS_projects.html
TECNOLOGÍA, ARTE E IMAGINARIO



                       Molly Dilworth

                       Seu trabalho consiste em fazer
                       murais no topo de prédios
                       espalhados pela cidade de New
                       York , que só podem ser vistos a
                       través das lentes satelitais de
                       Google Earth.

                       Ela se apoia na tecnologia para
                       pôr a pintura numa escala de
                       circulação planetária.
TECNOLOGÍA, ARTE E IMAGINARIO




                                            Molly Dilworth.
                                            has three rooftop murals scattered throughout
                                            New York City



  Os murais da Molly Dilworth são feitos com pinturas de cores fortes.
TECNOLOGÍA, ARTE E IMAGINARIO




Esta peça foi um dos 24 trabalhos de arte em grande escala organizados pela
350.org, com o objetivo de chamar a atenção sobre o câmbio climático antes de
dezembro de 2012, seguindo as conclusões da reunião da United Nation realizada
em Cancun, México.
TECNOLOGÍA, ARTE E IMAGINARIO
TECNOLOGÍA, ARTE E IMAGINARIO




Google Earth atualiza os mapas duas vezes por mês, porém cada atualização cobre só
uma mínima parte do globo terrestre. No primeiro projeto a artista entrou em contato
com a Google para procurar a imagem de satélite do lugar em que se encontrava o
mural. Após ter feito a pintura no verão de 2009, Dillworth teve que esperar um ano
para que as imagens aparecessem no programa. Ela descobriu seu trabalho da 561
Grand St. em novembro de 2010.
TECNOLOGÍA, ARTE E IMAGINARIO




      ...O mural não tinha a aparência que a artistas esperava.
TECNOLOGÍA, ARTE E IMAGINARIO


         Dilworth tem uma inclinação a trabalhar com
         materiais tradicionais dentro do campo
         pictórico , de modo que seu trabalho segue
         uma serie de regras que se derivam de
         condições preexistentes.
         Os projetos artísticos que desenvolve saíram
         do espaço da oficina para uma escala maior
         pensada em função das possibilidades de
         Google Earth.
         Ela procura marcar uma presença psíquica no
         espaço digital. “Meu trabalho é consciente
         das novas condições da percepção humana. As
         pinturas para satélite habitam na membrana
         que existe entre o digital e o psíquico”.
Roy Ascott


    CULTURA TELEMÁTICA


                                                            “Os fenômenos das tecnologias
                                                            de computação e
                                                            telecomunicações estão
                                                            exercendo enorme influência
                                                            sobre a sociedade e sobre o
                                                            comportamento individual;
                                                            parecem questionar cada vez
                                                            mais a verdadeira natureza do
                                                            que é ser humano, ser
                                                            criativo, pensar e perceber
                                                            e, sem dúvida, nossa relação
                                                            com o outro e com o planeta
                                                            como um todo”



Jenny Odell usa a tecnologia do Google Maps para fazer sua arte. Os padrões de terra e a ampla
gama de cores capturada pelo satélite permitem uma construção de blocos de imagens que
refletem sobre a visão dos espaços naturais e urbanos.
Roy Ascott




CULTURA TELEMÁTICA

       “Telemática” é um termo usado para
       designar redes de comunicações
       mediadas por computador que
       envolvem conexões por telefone, cabo e
       satélite entre indivíduos e instituições
       dispersos geograficamente e que são
       interfaceados com sistemas de
       processamento de dados, dispositivos
       de sensoriamento remoto e espaçosos
       bancos de armazenamento de dados
       [Nora & Minc, 1989]
Roy Ascott



CULTURA TELEMÁTICA
      A eficácia ubíqua do meio telemático não está em dúvida, mas a
      questão em termos humanos, do ponto de vista da cultura e da
      criatividade, é: Qual é o conteúdo?

      Para tentar dar resposta a essa questão é preciso pensar os
      câmbios nas condições de produzir arte na complexidade
      tecnológica:

       Emergência de uma síntese nas artes em ambientes
      interativos. [imagem–som–texto].

       O significado é produto da interação entre o observador e
      o sistema, cujo conteúdo está no fluxo de mudança e
      transformação infinitos.

       Mudanças de paradigmas em nossa visão do mundo, uma
      redescrição da realidade e uma recontextualização de nós
      mesmos.

       Capacidade de ver a difusão ubíqua das redes de
      comunicações por computador espalhadas pela face da
      Terra [envelope psíquico para o planeta].
Roy Ascott



CULTURA TELEMÁTICA


    Como, então, poderia haver um conteúdo -conjunto
    de significados- contido na arte telemática, quando
    todo aspecto de rede no espaço de dados encontra-se
    em estado de indeterminação e de vir a ser?:

    Pode não ser exagero dizer que o ‘conteúdo’ da arte
    telemática dependerá em grande escala da natureza da
    interface; isto é, o tipo de configurações e montagens de
    imagens, sons e textos, o tipo de reestruturação e
    articulação do ambiente que a interatividade emblemática
    poderá produzir será determinado pela liberdade e pela
    fluidez disponíveis na interface.
    A própria tecnologia de telecomunicações por
    computador estende o olhar, transcende o corpo,
    amplia a mente para configurações imprevisíveis de
    pensamento e criatividade.
Roy Ascott



CULTURA TELEMÁTICA




           “Ao permitir a convergência entre
           ideias místicas e a tecnologia, os
           artistas e cientistas tem produzido
           uma nova maneira de estar no
           mundo"
Roy Ascott



   A PLISSURE DU TEXTE (1983)




San Francisco, T.Klinkowstein & G. McKenna na MammelleToronto, estudantes de Ontario Collage of Art
na Music Gallery.


Obra apresentada em París no Musée de l'Art moderne da Ville de. Foi o primeiro
projeto telemático de grade influência, um trabalho em línea de "autoria
distribuída" em que participaram artistas do mundo inteiro para construir una
narrativa no linear baseada num conto de fadas.
http://alien.mur.at/rax/ARTEX/PLISSURE/plissure.html
Roy Ascott


     “GESAMTDATENWERK” ASPECTS OF GAIA: DIGITAL
     PATHWAYS ACROSS THE WHOLE EARTH (1989)




A instalação telemática está dividida em duas partes: O primeiro nível inclui uma serie de
barracas (tendas) com computadores que permitiam a manipulação e interação gráfica
entre os assistentes e os participantes ao redor do mundo. Cada tenda tinha um sistema
de captura de imagens de cima chamado de "Bird's-Eye”, registrando diferentes níveis de
interação. http://www.youtube.com/watch?v=Jav5vVGEu9c&feature=player_embedded
Roy Ascott


    “GESAMTDATENWERK” ASPECTS OF GAIA: DIGITAL
    PATHWAYS ACROSS THE WHOLE EARTH (1989)




O segundo nível é um túnel que representa as entranhas da terra. Os participantes,
deitados sobre suas costas num pequeno vagão de trem, se movimentavam pelo túnel
que incluia telas de LEDs com textos sobre pensamentos, comentários e ideias a cerca da
Terra que enviam participantes ao redor do mundo. Essas mensagens mudam
permanentemente .
Roy Ascott




A obra explora as diversas facetas da Terra -Gaia-
vista de uma multiplicidade de perspectivas
espirituais, científicas, culturais e mitológicas. Os
participantes,conectados telematicamente no
mundo inteiro,colaboraram na criação e
transformação dos textos,imagens e formas de vida
artificial relacionadas com essa ideia. Ascott
concebeu o Gaia, como um comportamento
interativo em constante estado de
transformação,onde a distinção entre artista,
espectador , tecnologia e obra de arte se confundem
e se unem no desenvolvimento de uma criação única
em harmonia mutua como consciência global.
Roy Ascott



 LPTD2 (2010)




LPDT2, obra apresentada em Seul, é a encarnação no Second Life da obra “A
Plissure du Texte" de 1983, referida ao conceito "autoria distribuída", que no caso
de LPDT2 se converte no tema principal de pesquisa.
http://lpdt2.wordpress.com/about/
Roy Ascott



LPDT2




Enquanto em 1983 o texto foi gerado por uma serie de grupos de narradores
humanos dispersos pelo mundo, no LPDT2 os narradores são individuais . A estética
da obra mostra atributos novos e inesperados: uma arquitetura emergente textual /
geográfica, assim como um numero de avatares autônomos que habitam dentro
dessa paisagem estranha, atuando como nós de comunicação entre os narradores.
Roy Ascott



LPT2




Um gerador de textos emite mensagens poéticos, que podem se converter em
sons dos quais a audiência extrai significados. A esse gerador de textos se soma
outra camada que faz referência às fontes do texto e outra que chega através de
SMS que os espectadores (narradores) enviam para LPDT2. Assim se forma uma
conglomeração massiva em constante evolução literária.
Roy Ascott



CULTURA TELEMÁTICA


A Cultura Telemática significa que não pensamos, vemos ou sentimos
isoladamente. A criatividade é compartilhada e a autoria distribuída.

A Cultura Telemática amplia a capacidade do individuo para o pensamento e
a ação criativa, para uma experiência mais vívida e intensa, para uma
percepção mais informada, possibilitando-lhe participar da produção da
visão global por meio da interelação em rede com outras mentes, outras
sensibilidades, outros sistemas de percepção e de pensamento planeta afora
–o pensamento circula no meio dos dados por uma multiplicidade de
diferentes camadas culturais, geográficas, sociais e pessoais-.

A questão do conteúdo na arte planetária dessa cultura telemática
emergente é, portanto, a questão dos valores, que se expressa mais como
hipóteses transitórias do que como algo finalizado, testado dentro do
imaterial, do virtual, das hiper-realidades do espaço de dados.
Roy Ascott



MUNDO-MENTE



        A Net reforça o pensamento
        associativo, hipermediado, pensamento
        hiperlincado - o pensamento do artista. É a
        inteligência das redes neurais. Isto é o que
        eu chamo de Hipercórtex. A cultura sempre
        é, primeiramente, uma questão de
        consciência. As questões de consciência e a
        construção da realidade estão no centro de
        qualquer discussão de status, papel e
        potencial da arte na cibercultura emergente.
Roy Ascott



MUNDO-MENTE

              A arte mediada por computador oferece
              uma porta de dados através da qual
              podemos passar para interagir ativamente
              na construção da realidade; muitas
              realidades, com muitos significados e
              várias trajetórias de experiência.

               Estamos entrando no mundo-mente
              [world-mind] e nossos corpos estão
              desenvolvendo a faculdade da cibercepção
              [ciberception] – isto é, a amplificação
              tecnológica e o enriquecimento de nossos
              poderes de cognição e percepção.
Roy Ascott



MUNDO-MENTE


        Universo Telemático Pós-biologico:

        Da mesma maneira que a revolução na
        eletrônica – que levou das
        telecomunicações ao computador – está
        acontecendo agora no cérebro humano e
        expandindo nossa concepção de mente, da
        mesma forma, na arte, estamos andando
        em direção a uma cultura da bioeletrônica,
        da ciberespiritualidade, da arquitetura
        inteligente e da complexidade de sistemas
        auto-organizáveis e autoconscientes.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ASCOTT, Roy. Existe amor no abraço telemático? (1989) In: DOMINGUES, Diana (Org.) Arte,
Ciência e Tecnologia: Passado, presente e desafios. São Paulo: Editora UNESP, 2009, p. 305-
318.
ASCOTT, Roy. Cultivando o hipercórtex . In: DOMINGUES, Diana (Org.). A arte no século
XXI: a humanização das tecnologias. São Paulo: Editora UNESP, 1997, p. 336-344.
MACHADO, Arlindo. Máquina e imaginário (1993). In: DOMINGUES, Diana (Org.) Arte,
Ciência e Tecnologia: Passado, presente e desafios. São Paulo: Editora UNESP, 2009, p. 179-
199.
The Moon Arts Group
http://moonarts.org/projects.html
Molly Dilworth
http://mollydilworth.com/
Jenny Odell
http://jennyodell.com/
A Plissure du texte
http://alien.mur.at/rax/ARTEX/PLISSURE/plissure.html
Aspects of Gaia
http://www.youtube.com/watch?v=Jav5vVGEu9c&feature=player_embedded
LPDT2
http://lpdt2.wordpress.com/about/

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Arte, tecnologia e imaginário na era digital

  • 1. GLOBALIZAÇÃO, COMUNICAÇÃO E IMAGINARIO ARTE TELEMÁTICA 2012 Leila Ali
  • 2. Arlindo Machado TECNOLOGIA, ARTE E IMAGINÁRIO • Renascimento: Arte e Ciência não estão separadas. Leonardo Da Vinci designava como fantasia essata: Algo que é ao mesmo tempo um processo de imaginação e um modelo de conhecimento. •Romantismo: Baseado em conceitos apaixonados sobre a genialidade individual e o papel do imaginário na arte. Neste período a Arte diz respeito á vida interior e á subjetividade, enquanto a técnica é mecânica e objetiva. A máquina desumaniza, por tanto a Arte se separa dela, proclamando a autonomia do espírito. • Contemporâneo: Novo contrato entre a Arte e Tecnologia. A intervenção autônoma e espontânea do artista romântico revela-se fundamental. A produtividade tecnológica convive com a gratuidade anárquica da arte: uma adesão tensa, em que cada parte não se deixa mais dissolver na outra, nem se tornam ambas homogêneas ou idênticas.
  • 3. Arlindo Machado TECNOLOGÍA, ARTE E IMAGINARIO • Na produção tecnológica: A estratégia da competitividade industrial baseia-se numa reinvenção incessante e infinita da tecnologia e num alargamento de suas potencialidades. Essa estratégia tenta produzir a informatização integral da sociedade, de tornar o grande publico receptor das inovações técnicas. Trata-se, sobretudo, de fundar um imaginário social baseado na presença da mídia na paisagem urbana. Mas a industria não pode ela própria preencher de “conteúdos” essas tecnologias, pô-las a funcionar plenamente e enriquecer com elas o universo da cultura. • Na produção artística: Quem poderia se incumbir dessa tarefa senão os artistas, operadores por excelência das linguagens, exploradores de fronteiras, reinventores de formas e, sobretudo, aqueles capazes de desencadear possibilidades novas insuspeitadas, até mesmo além dos limites e das finalidades do próprio meio?.
  • 4. Arlindo Machado TECNOLOGÍA, ARTE E IMAGINARIO •Gilbert Simondon (1969) veio a defender a ideia de que não devemos encarar as máquinas como um simples artefato mecânico, pertencente ao domínio das coisas brutas: ela é antes de tudo, a materialização de um processo mental, um pensamento que tomou corpo e ganhou existência autônoma. • Não se trata mais de cumprir as finalidades inscritas no aparelho ou obter dele objetos significantes para os quais está programado. A questão principal é se o artista é capaz de situar as questões da liberdade e da criatividade no contexto de uma sociedade cada vez mais informatizada e imersa nas redes de telecomunicação.
  • 5. Arlindo Machado TECNOLOGÍA, ARTE E IMAGINARIO Essa atividade artística é fundamentalmente contraditória: de um lado, trata-se de revolucionar o próprio conceito de Arte, absorvendo construtiva e positivamente os novos processos formativos abertos pelas máquinas; de outro, de tornar também sensíveis e explícitas as finalidades embutidas nos projetos tecnológicos, sejam elas de natureza bélica, policial ou The Moon Arts Group tem com objetivo estabelecer ligações entre a Terra e a ideológica. Lua a través de uma visão artística, procurando evidenciar a presença da cultura humana no espaço. O Diretor Lowry Burgess, é pioneiro na arte espacial com mais de 30 anos de experiência colaborativa com a NASA. Ele tem criado trabalhos artísticos visionários num contexto cósmico. Em 2013 , Burguess enviará um artefato artístico como parte da missão robótica da Carnegie Mellon, que será a primeira expedição comercial na Lua. http://www.michaelpisano.com/www.deepspeedmedia.com/DS_projects.html
  • 6. TECNOLOGÍA, ARTE E IMAGINARIO Molly Dilworth Seu trabalho consiste em fazer murais no topo de prédios espalhados pela cidade de New York , que só podem ser vistos a través das lentes satelitais de Google Earth. Ela se apoia na tecnologia para pôr a pintura numa escala de circulação planetária.
  • 7. TECNOLOGÍA, ARTE E IMAGINARIO Molly Dilworth. has three rooftop murals scattered throughout New York City Os murais da Molly Dilworth são feitos com pinturas de cores fortes.
  • 8. TECNOLOGÍA, ARTE E IMAGINARIO Esta peça foi um dos 24 trabalhos de arte em grande escala organizados pela 350.org, com o objetivo de chamar a atenção sobre o câmbio climático antes de dezembro de 2012, seguindo as conclusões da reunião da United Nation realizada em Cancun, México.
  • 9. TECNOLOGÍA, ARTE E IMAGINARIO
  • 10. TECNOLOGÍA, ARTE E IMAGINARIO Google Earth atualiza os mapas duas vezes por mês, porém cada atualização cobre só uma mínima parte do globo terrestre. No primeiro projeto a artista entrou em contato com a Google para procurar a imagem de satélite do lugar em que se encontrava o mural. Após ter feito a pintura no verão de 2009, Dillworth teve que esperar um ano para que as imagens aparecessem no programa. Ela descobriu seu trabalho da 561 Grand St. em novembro de 2010.
  • 11. TECNOLOGÍA, ARTE E IMAGINARIO ...O mural não tinha a aparência que a artistas esperava.
  • 12. TECNOLOGÍA, ARTE E IMAGINARIO Dilworth tem uma inclinação a trabalhar com materiais tradicionais dentro do campo pictórico , de modo que seu trabalho segue uma serie de regras que se derivam de condições preexistentes. Os projetos artísticos que desenvolve saíram do espaço da oficina para uma escala maior pensada em função das possibilidades de Google Earth. Ela procura marcar uma presença psíquica no espaço digital. “Meu trabalho é consciente das novas condições da percepção humana. As pinturas para satélite habitam na membrana que existe entre o digital e o psíquico”.
  • 13. Roy Ascott CULTURA TELEMÁTICA “Os fenômenos das tecnologias de computação e telecomunicações estão exercendo enorme influência sobre a sociedade e sobre o comportamento individual; parecem questionar cada vez mais a verdadeira natureza do que é ser humano, ser criativo, pensar e perceber e, sem dúvida, nossa relação com o outro e com o planeta como um todo” Jenny Odell usa a tecnologia do Google Maps para fazer sua arte. Os padrões de terra e a ampla gama de cores capturada pelo satélite permitem uma construção de blocos de imagens que refletem sobre a visão dos espaços naturais e urbanos.
  • 14. Roy Ascott CULTURA TELEMÁTICA “Telemática” é um termo usado para designar redes de comunicações mediadas por computador que envolvem conexões por telefone, cabo e satélite entre indivíduos e instituições dispersos geograficamente e que são interfaceados com sistemas de processamento de dados, dispositivos de sensoriamento remoto e espaçosos bancos de armazenamento de dados [Nora & Minc, 1989]
  • 15. Roy Ascott CULTURA TELEMÁTICA A eficácia ubíqua do meio telemático não está em dúvida, mas a questão em termos humanos, do ponto de vista da cultura e da criatividade, é: Qual é o conteúdo? Para tentar dar resposta a essa questão é preciso pensar os câmbios nas condições de produzir arte na complexidade tecnológica:  Emergência de uma síntese nas artes em ambientes interativos. [imagem–som–texto].  O significado é produto da interação entre o observador e o sistema, cujo conteúdo está no fluxo de mudança e transformação infinitos.  Mudanças de paradigmas em nossa visão do mundo, uma redescrição da realidade e uma recontextualização de nós mesmos.  Capacidade de ver a difusão ubíqua das redes de comunicações por computador espalhadas pela face da Terra [envelope psíquico para o planeta].
  • 16. Roy Ascott CULTURA TELEMÁTICA Como, então, poderia haver um conteúdo -conjunto de significados- contido na arte telemática, quando todo aspecto de rede no espaço de dados encontra-se em estado de indeterminação e de vir a ser?: Pode não ser exagero dizer que o ‘conteúdo’ da arte telemática dependerá em grande escala da natureza da interface; isto é, o tipo de configurações e montagens de imagens, sons e textos, o tipo de reestruturação e articulação do ambiente que a interatividade emblemática poderá produzir será determinado pela liberdade e pela fluidez disponíveis na interface. A própria tecnologia de telecomunicações por computador estende o olhar, transcende o corpo, amplia a mente para configurações imprevisíveis de pensamento e criatividade.
  • 17. Roy Ascott CULTURA TELEMÁTICA “Ao permitir a convergência entre ideias místicas e a tecnologia, os artistas e cientistas tem produzido uma nova maneira de estar no mundo"
  • 18. Roy Ascott A PLISSURE DU TEXTE (1983) San Francisco, T.Klinkowstein & G. McKenna na MammelleToronto, estudantes de Ontario Collage of Art na Music Gallery. Obra apresentada em París no Musée de l'Art moderne da Ville de. Foi o primeiro projeto telemático de grade influência, um trabalho em línea de "autoria distribuída" em que participaram artistas do mundo inteiro para construir una narrativa no linear baseada num conto de fadas. http://alien.mur.at/rax/ARTEX/PLISSURE/plissure.html
  • 19. Roy Ascott “GESAMTDATENWERK” ASPECTS OF GAIA: DIGITAL PATHWAYS ACROSS THE WHOLE EARTH (1989) A instalação telemática está dividida em duas partes: O primeiro nível inclui uma serie de barracas (tendas) com computadores que permitiam a manipulação e interação gráfica entre os assistentes e os participantes ao redor do mundo. Cada tenda tinha um sistema de captura de imagens de cima chamado de "Bird's-Eye”, registrando diferentes níveis de interação. http://www.youtube.com/watch?v=Jav5vVGEu9c&feature=player_embedded
  • 20. Roy Ascott “GESAMTDATENWERK” ASPECTS OF GAIA: DIGITAL PATHWAYS ACROSS THE WHOLE EARTH (1989) O segundo nível é um túnel que representa as entranhas da terra. Os participantes, deitados sobre suas costas num pequeno vagão de trem, se movimentavam pelo túnel que incluia telas de LEDs com textos sobre pensamentos, comentários e ideias a cerca da Terra que enviam participantes ao redor do mundo. Essas mensagens mudam permanentemente .
  • 21. Roy Ascott A obra explora as diversas facetas da Terra -Gaia- vista de uma multiplicidade de perspectivas espirituais, científicas, culturais e mitológicas. Os participantes,conectados telematicamente no mundo inteiro,colaboraram na criação e transformação dos textos,imagens e formas de vida artificial relacionadas com essa ideia. Ascott concebeu o Gaia, como um comportamento interativo em constante estado de transformação,onde a distinção entre artista, espectador , tecnologia e obra de arte se confundem e se unem no desenvolvimento de uma criação única em harmonia mutua como consciência global.
  • 22. Roy Ascott LPTD2 (2010) LPDT2, obra apresentada em Seul, é a encarnação no Second Life da obra “A Plissure du Texte" de 1983, referida ao conceito "autoria distribuída", que no caso de LPDT2 se converte no tema principal de pesquisa. http://lpdt2.wordpress.com/about/
  • 23. Roy Ascott LPDT2 Enquanto em 1983 o texto foi gerado por uma serie de grupos de narradores humanos dispersos pelo mundo, no LPDT2 os narradores são individuais . A estética da obra mostra atributos novos e inesperados: uma arquitetura emergente textual / geográfica, assim como um numero de avatares autônomos que habitam dentro dessa paisagem estranha, atuando como nós de comunicação entre os narradores.
  • 24. Roy Ascott LPT2 Um gerador de textos emite mensagens poéticos, que podem se converter em sons dos quais a audiência extrai significados. A esse gerador de textos se soma outra camada que faz referência às fontes do texto e outra que chega através de SMS que os espectadores (narradores) enviam para LPDT2. Assim se forma uma conglomeração massiva em constante evolução literária.
  • 25. Roy Ascott CULTURA TELEMÁTICA A Cultura Telemática significa que não pensamos, vemos ou sentimos isoladamente. A criatividade é compartilhada e a autoria distribuída. A Cultura Telemática amplia a capacidade do individuo para o pensamento e a ação criativa, para uma experiência mais vívida e intensa, para uma percepção mais informada, possibilitando-lhe participar da produção da visão global por meio da interelação em rede com outras mentes, outras sensibilidades, outros sistemas de percepção e de pensamento planeta afora –o pensamento circula no meio dos dados por uma multiplicidade de diferentes camadas culturais, geográficas, sociais e pessoais-. A questão do conteúdo na arte planetária dessa cultura telemática emergente é, portanto, a questão dos valores, que se expressa mais como hipóteses transitórias do que como algo finalizado, testado dentro do imaterial, do virtual, das hiper-realidades do espaço de dados.
  • 26. Roy Ascott MUNDO-MENTE A Net reforça o pensamento associativo, hipermediado, pensamento hiperlincado - o pensamento do artista. É a inteligência das redes neurais. Isto é o que eu chamo de Hipercórtex. A cultura sempre é, primeiramente, uma questão de consciência. As questões de consciência e a construção da realidade estão no centro de qualquer discussão de status, papel e potencial da arte na cibercultura emergente.
  • 27. Roy Ascott MUNDO-MENTE A arte mediada por computador oferece uma porta de dados através da qual podemos passar para interagir ativamente na construção da realidade; muitas realidades, com muitos significados e várias trajetórias de experiência. Estamos entrando no mundo-mente [world-mind] e nossos corpos estão desenvolvendo a faculdade da cibercepção [ciberception] – isto é, a amplificação tecnológica e o enriquecimento de nossos poderes de cognição e percepção.
  • 28. Roy Ascott MUNDO-MENTE Universo Telemático Pós-biologico: Da mesma maneira que a revolução na eletrônica – que levou das telecomunicações ao computador – está acontecendo agora no cérebro humano e expandindo nossa concepção de mente, da mesma forma, na arte, estamos andando em direção a uma cultura da bioeletrônica, da ciberespiritualidade, da arquitetura inteligente e da complexidade de sistemas auto-organizáveis e autoconscientes.
  • 29. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS ASCOTT, Roy. Existe amor no abraço telemático? (1989) In: DOMINGUES, Diana (Org.) Arte, Ciência e Tecnologia: Passado, presente e desafios. São Paulo: Editora UNESP, 2009, p. 305- 318. ASCOTT, Roy. Cultivando o hipercórtex . In: DOMINGUES, Diana (Org.). A arte no século XXI: a humanização das tecnologias. São Paulo: Editora UNESP, 1997, p. 336-344. MACHADO, Arlindo. Máquina e imaginário (1993). In: DOMINGUES, Diana (Org.) Arte, Ciência e Tecnologia: Passado, presente e desafios. São Paulo: Editora UNESP, 2009, p. 179- 199. The Moon Arts Group http://moonarts.org/projects.html Molly Dilworth http://mollydilworth.com/ Jenny Odell http://jennyodell.com/ A Plissure du texte http://alien.mur.at/rax/ARTEX/PLISSURE/plissure.html Aspects of Gaia http://www.youtube.com/watch?v=Jav5vVGEu9c&feature=player_embedded LPDT2 http://lpdt2.wordpress.com/about/