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Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari
amanda.perticarrari@unesp.br
MATEMÁTICA II
DERIVADAS PARCIAIS
DERIVADAS PARCIAIS
• Sejam
 𝑧 = 𝑓 𝑥, 𝑦 uma função real de duas variáveis reais;
 𝑥0, 𝑦0 ∈ 𝐷𝑓.
• Fixando 𝑦0, podemos considerar a função 𝑔 de uma
variável dada por:
𝑔 𝑥 = 𝑓 𝑥, 𝑦0
• A derivada desta função no ponto 𝑥 = 𝑥0 (caso exista)
denomina-se derivada parcial de 𝑓, em relação a 𝑥, no
ponto 𝑥0, 𝑦0 .
DERIVADAS PARCIAIS
• A derivada parcial de 𝑓, em relação a 𝑥, no ponto
𝑥0, 𝑦0 é indicada com uma das notações:
𝜕𝑓
𝜕𝑥
𝑥0, 𝑦0 ou
𝜕𝑧
𝜕𝑥 𝑥=𝑥0
𝑦=𝑦0
• Assim
𝜕𝑓
𝜕𝑥
𝑥0, 𝑦0 = 𝑔′
𝑥0
• De acordo com a definição de derivada temos:
𝜕𝑓
𝜕𝑥
𝑥0, 𝑦0 = 𝑔′
𝑥0 = lim
𝑥⟶𝑥0
𝑔 𝑥 − 𝑔 𝑥0
𝑥 − 𝑥0
= lim
𝑥⟶𝑥0
𝑓 𝑥, 𝑦0 − 𝑓 𝑥0, 𝑦0
𝑥 − 𝑥0
DERIVADAS PARCIAIS
• Para se calcular
𝜕𝑓
𝜕𝑥
𝑥0, 𝑦0
 Fixa-se 𝑦 = 𝑦0 em 𝑧 = 𝑓 𝑥, 𝑦 ;
 Calcula-se a derivada de 𝑔 𝑥 = 𝑓 𝑥, 𝑦0 em 𝑥 = 𝑥0:
𝜕𝑓
𝜕𝑥
𝑥0, 𝑦0 = 𝑔′ 𝑥0 .
• EXEMPLO: Seja 𝑓 𝑥, 𝑦 = 2𝑥𝑦 − 4𝑦 . Para calcularmos
𝜕𝑓
𝜕𝑥
𝑥, 𝑦 devemos olhar 𝑦 como constante e derivar a função
em relação a 𝑥.
𝜕𝑓
𝜕𝑥
𝑥, 𝑦 =
𝜕 2𝑥𝑦 − 4𝑦
𝜕𝑥
=
𝜕 2𝑥𝑦
𝜕𝑥
−
𝜕 4𝑦
𝜕𝑥
= 2𝑦 − 0 = 2𝑦.
DERIVADAS PARCIAIS
• De modo análogo, sejam
 𝑧 = 𝑓 𝑥, 𝑦 uma função real de duas variáveis
reais;
 𝑥0, 𝑦0 ∈ 𝐷𝑓.
• Fixando 𝑥0, podemos considerar a função ℎ de uma
variável dada por:
ℎ 𝑦 = 𝑓 𝑥0, 𝑦
• A derivada desta função no ponto 𝑦 = 𝑦0 (caso
exista) denomina-se derivada parcial de 𝑓 , em
relação a 𝑦, no ponto 𝑥0, 𝑦0 .
DERIVADAS PARCIAIS
• A derivada parcial de 𝑓, em relação a 𝑦, no ponto
𝑥0, 𝑦0 é indicada com uma das notações:
𝜕𝑓
𝜕𝑦
𝑥0, 𝑦0 ou
𝜕𝑧
𝜕𝑦 𝑥=𝑥0
𝑦=𝑦0
• Assim
𝜕𝑓
𝜕𝑦
𝑥0, 𝑦0 = ℎ′ 𝑦0
• De acordo com a definição de derivada temos:
𝜕𝑓
𝜕𝑦
𝑥0, 𝑦0 = ℎ′ 𝑦0 = lim
𝑦⟶𝑦0
ℎ 𝑦 − ℎ 𝑦0
𝑦 − 𝑦0
= lim
𝑦⟶𝑦0
𝑓 𝑥0, 𝑦 − 𝑓 𝑥0, 𝑦0
𝑦 − 𝑦0
DERIVADAS PARCIAIS
• Para se calcular
𝜕𝑓
𝜕𝑦
𝑥0, 𝑦0
 Fixa-se 𝑥 = 𝑥0 em 𝑧 = 𝑓 𝑥, 𝑦 ;
 Calcula-se a derivada de ℎ 𝑦 = 𝑓 𝑥0 em 𝑦 = 𝑦0:
𝜕𝑓
𝜕𝑦
𝑥0, 𝑦0 = ℎ′
𝑦0 .
• EXEMPLO: Seja 𝑓 𝑥, 𝑦 = 2𝑥𝑦 − 4𝑦 . Para calcularmos
𝜕𝑓
𝜕𝑦
𝑥, 𝑦 devemos olhar 𝑥 como constante e derivar a função em
relação a 𝑦.
𝜕𝑓
𝜕𝑦
𝑥, 𝑦 =
𝜕 2𝑥𝑦 − 4𝑦
𝜕𝑦
=
𝜕 2𝑥𝑦
𝜕𝑦
−
𝜕 4𝑦
𝜕𝑦
= 2𝑥 − 4.
EXEMPLO 1.
Considere a função z = 𝑓 𝑥, 𝑦 dada por
𝑧 = arc tg 𝑥2 + 𝑦2
sabendo que, sempre que 𝑘 é uma constante
arc tg 𝑡2
+ 𝑘2 ′
=
𝑡2
+ 𝑘2 ′
1 + 𝑡2 + 𝑘2 2
Calcule:
a)
𝜕𝑧
𝜕𝑥
b)
𝜕𝑧
𝜕𝑥 𝑥=1
𝑦=1
c)
𝜕𝑧
𝜕𝑦
d)
𝜕𝑧
𝜕𝑦 𝑥=0
𝑦=0
SOLUÇÃO DO EXEMPLO 1. A)
a)
𝝏𝒛
𝝏𝒙
𝜕𝑧
𝜕𝑥
=
𝜕 arc tg 𝑥2+𝑦2
𝜕𝑥
𝜕𝑧
𝜕𝑥
=
𝜕 𝑥2+𝑦2
𝜕𝑥
1+ 𝑥2+𝑦2 2
𝜕𝑧
𝜕𝑥
=
𝜕 𝑥2
𝜕𝑥
+
𝜕 𝑦2
𝜕𝑥
1+ 𝑥2+𝑦2 2
𝜕𝑧
𝜕𝑥
=
2𝑥+0
1+ 𝑥2+𝑦2 2
𝜕𝑧
𝜕𝑥
=
2𝑥
1+ 𝑥2+𝑦2 2
SOLUÇÃO DO EXEMPLO 1. B)
b)
𝝏𝒛
𝝏𝒙 𝒙=𝟏
𝒚=𝟏
𝜕𝑧
𝜕𝑥 𝑥=1
𝑦=1
=
𝜕 arc tg 𝑥2+𝑦2
𝜕𝑥 𝑥=1
𝑦=1
𝜕𝑧
𝜕𝑥 𝑥=1
𝑦=1
=
2𝑥
1+ 𝑥2+𝑦2 2 𝑥=1
𝑦=1
𝜕𝑧
𝜕𝑥 𝑥=1
𝑦=1
=
2∙1
1+ 12+12 2
𝜕𝑧
𝜕𝑥 𝑥=1
𝑦=1
=
2
1+ 2 2
𝜕𝑧
𝜕𝑥 𝑥=1
𝑦=1
=
2
5
SOLUÇÃO DO EXEMPLO 1. C)
c)
𝝏𝒛
𝝏𝒚
𝜕𝑧
𝜕𝑦
=
𝜕 arc tg 𝑥2+𝑦2
𝜕𝑦
𝜕𝑧
𝜕𝑦
=
𝜕 𝑥2+𝑦2
𝜕𝑦
1+ 𝑥2+𝑦2 2
𝜕𝑧
𝜕𝑦
=
𝜕 𝑥2
𝜕𝑦
+
𝜕 𝑦2
𝜕𝑦
1+ 𝑥2+𝑦2 2
𝜕𝑧
𝜕𝑦
=
0+2𝑦
1+ 𝑥2+𝑦2 2
𝜕𝑧
𝜕𝑦
=
2𝑦
1+ 𝑥2+𝑦2 2
SOLUÇÃO DO EXEMPLO 1. D)
d)
𝝏𝒛
𝝏𝒚 𝒙=𝟎
𝒚=𝟎
𝜕𝑧
𝜕𝑦 𝑥=0
𝑦=0
=
𝜕 arc tg 𝑥2+𝑦2
𝜕𝑦 𝑥=0
𝑦=0
𝜕𝑧
𝜕𝑦 𝑥=0
𝑦=0
=
2𝑦
1+ 𝑥2+𝑦2 2 𝑥=0
𝑦=0
𝜕𝑧
𝜕𝑦 𝑥=0
𝑦=0
=
2∙0
1+ 02+02 2
𝜕𝑧
𝜕𝑦 𝑥=0
𝑦=0
=
0
1+ 0 2
𝜕𝑧
𝜕𝑦 𝑥=0
𝑦=0
= 0
NOTE QUE
•
𝜕 𝑥2+𝑦2
𝜕𝑥
=
𝜕 𝑥2
𝜕𝑥
+
𝜕 𝑦2
𝜕𝑥
= 2𝑥
•
𝑑 𝑥2+𝑦2
𝑑𝑥
=
𝑑 𝑥2
𝑑𝑥
+
𝑑 𝑦2
𝑑𝑥
𝑑 𝑥2+𝑦2
𝑑𝑥
= 2𝑥 +
𝑑 𝑦2
𝑑𝑦
𝑑𝑦
𝑑𝑥
𝑑 𝑥2+𝑦2
𝑑𝑥
= 2𝑥 + 2𝑦
𝑑𝑦
𝑑𝑥
Portanto:
𝜕 𝑥2+𝑦2
𝜕𝑥
≠
𝑑 𝑥2+𝑦2
𝑑𝑥
VETOR GRADIENTE
VETOR GRADIENTE
• Seja 𝑧 = 𝑓 𝑥, 𝑦 uma função que admite
derivadas parciais em 𝑥0, 𝑦0 .
• O vetor
𝛻𝑓 𝑥0, 𝑦0 =
𝜕𝑓 𝑥0,𝑦0
𝜕𝑥
,
𝜕𝑓 𝑥0,𝑦0
𝜕𝑦
denomina-se gradiente de 𝑓 em 𝑥0, 𝑦0 .
EXEMPLO 2.
Seja 𝑓 𝑥, 𝑦 = 𝑥2 + 𝑦2. Calcule 𝛻𝑓 2, 1 .
Solução: Note que:

𝜕𝑓 𝑥2+𝑦2
𝜕𝑥
= 2𝑥 ⇒
𝜕𝑓 𝑥2+𝑦2
𝜕𝑥 𝑥=2
𝑦=1
= 2 ∙ 2 = 4

𝜕𝑓 𝑥2+𝑦2
𝜕𝑦
= 2𝑦 ⇒
𝜕𝑓 𝑥2+𝑦2
𝜕𝑦 𝑥=2
𝑦=1
= 2 ∙ 1 = 2
• Assim:
 𝛻𝑓 𝑥, 𝑦 =
𝜕𝑓 𝑥,𝑦
𝜕𝑥
,
𝜕𝑓 𝑥,𝑦
𝜕𝑦
= 2𝑥 , 2𝑦
 𝛻𝑓 2,1 = 4 , 2
REGRA DA CADEIA
REGRA DA CADEIA
Sejam
• 𝑓 𝑥, 𝑦 uma função definida em 𝐴 ⊂ ℝ2
• 𝛾 𝑡 uma curva definida num intervalo 𝐼, tal que
𝛾 𝑡 ∈ 𝐷𝑓 para todo 𝑡 ∈ 𝐼.
Se 𝑓 e 𝛾 forem diferenciáveis, então a composta
𝐹 𝑡 = 𝑓 𝛾 𝑡
será diferenciável e:
𝐹′ 𝑡 = 𝛻𝑓 𝛾 𝑡 ∙ 𝛾′ 𝑡 𝑇
EXEMPLO 3.
Seja 𝑓 𝑥, 𝑦 = 𝑥𝑦 e 𝛾 𝑡 = 𝑡3, 𝑡2 . Considere
𝐹 𝑡 = 𝑓 𝛾 𝑡 .
Calcule:
a) 𝐹 𝑡
b) 𝐹′
𝑡
c) 𝛻𝑓 𝛾 𝑡 ∙ 𝛾′ 𝑡 𝑇
SOLUÇÃO DO EXEMPLO 3. A)
a) Calcule 𝑭 𝒕
Uma vez que 𝑓 𝑥, 𝑦 = 𝑥𝑦 e 𝛾 𝑡 = 𝑡3
, 𝑡2
.
𝐹 𝑡 = 𝑓 𝛾 𝑡
𝐹 𝑡 = 𝑓 𝑡3
, 𝑡2
𝐹 𝑡 = 𝑡3 ∙ 𝑡2
𝐹 𝑡 = 𝑡5
SOLUÇÃO DO EXEMPLO 3. B)
b) Calcule 𝑭′
𝒕
Uma vez que 𝑓 𝑥, 𝑦 = 𝑥𝑦:
𝛾 𝑡 = 𝑡3
, 𝑡2
e 𝐹 𝑡 = 𝑡5
,
temos que:
𝐹′
𝑡 = 𝑡5 ′
𝐹′ 𝑡 = 5𝑡5−1
𝐹′
𝑡 = 5𝑡4
SOLUÇÃO DO EXEMPLO 3. C)
c) Calcule 𝜵𝒇 𝜸 𝒕 ∙ 𝜸′ 𝒕 𝑻
Uma vez que 𝛻𝑓 𝑥, 𝑦 =
𝜕𝑓
𝜕𝑥
,
𝜕𝑓
𝜕𝑦
= 𝑦, 𝑥 e 𝛾 𝑡 = 𝑡3, 𝑡2 ,
temos que:
• 𝛻𝑓 𝛾 𝑡 = 𝛻𝑓 𝑡3, 𝑡2 = 𝑡2, 𝑡3
• 𝛾′ 𝑡 = 𝑡3, 𝑡2 ′ = 3𝑡2, 2𝑡
Assim:
𝛻𝑓 𝛾 𝑡 ∙ 𝛾′ 𝑡 𝑇 = 𝑡2
𝑡3 3𝑡2
2𝑡
𝛻𝑓 𝛾 𝑡 ∙ 𝛾′ 𝑡 𝑇 = 𝑡2 ∙ 3𝑡2 + 𝑡3 ∙ 2𝑡
𝛻𝑓 𝛾 𝑡 ∙ 𝛾′ 𝑡 𝑇 = 3𝑡4 + 2𝑡4 = 5𝑡4
REGRA DA CADEIA
𝑑𝑓
𝑑𝑡
=
𝜕𝑓
𝜕𝑥
∙
𝜕𝑥
𝜕𝑡
+
𝜕𝑓
𝜕𝑦
∙
𝜕𝑦
𝜕𝑡
EXEMPLO 4.
Sejam 𝑧 = 𝑥2𝑦, 𝑥 = 𝑒𝑡2
e 𝑦 = 2𝑡 + 1. Calcule
𝑑𝑧
𝑑𝑡
.
Solução: Utilizando a Regra da Cadeia temos que:
𝑑𝑧
𝑑𝑡
=
𝜕𝑧
𝜕𝑥
∙
𝜕𝑥
𝜕𝑡
+
𝜕𝑧
𝜕𝑦
∙
𝜕𝑦
𝜕𝑡
𝑑𝑧
𝑑𝑡
=
𝜕 𝑥2𝑦
𝜕𝑥
∙
𝜕 𝑒𝑡2
𝜕𝑡
+
𝜕 𝑥2𝑦
𝜕𝑦
∙
𝜕 2𝑡+1
𝜕𝑡
𝑑𝑧
𝑑𝑡
= 2𝑥𝑦 ∙ 2𝑡𝑒𝑡2
+ 𝑥2
∙ 2
𝑑𝑧
𝑑𝑡
= 4𝑥𝑦𝑡𝑒𝑡2
+ 2𝑥2
PONTOS DE MÁXIMO E MÍNIMO
PONTO DE MÁXIMO
Seja
• 𝑓 𝑥, 𝑦 uma função a valores reais
• 𝑥0, 𝑦0 ∈ 𝐴, com 𝐴 ⊂ 𝐷𝑓
Dizemos que 𝑥0, 𝑦0 é ponto de máximo de 𝑓 em 𝐴 se,
para todo 𝑥, 𝑦 em 𝐴,
𝑓 𝑥, 𝑦 ≤ 𝑓 𝑥0, 𝑦0 .
Sendo 𝑥0, 𝑦0 ponto de máximo de 𝑓 em 𝐴, o número
𝑓 𝑥0, 𝑦0 será denominado valor máximo de 𝑓 em 𝐴.
PONTO DE MÁXIMO
Seja
• 𝑓 𝑥, 𝑦 uma função a valores reais
• 𝑥0, 𝑦0 ∈ 𝐷𝑓
Dizemos que 𝑥0, 𝑦0 ∈ 𝐷𝑓 é ponto de máximo global ou
absolutamente de 𝑓 se, para todo 𝑥, 𝑦 ∈ 𝐷𝑓 em 𝐴,
𝑓 𝑥, 𝑦 ≤ 𝑓 𝑥0, 𝑦0 .
Neste caso, 𝑓 𝑥0, 𝑦0 é o valor máximo de 𝑓.
PONTO DE MÍNIMO
Seja
• 𝑓 𝑥, 𝑦 uma função a valores reais
• 𝑥0, 𝑦0 ∈ 𝐴, com 𝐴 ⊂ 𝐷𝑓
Dizemos que 𝑥0, 𝑦0 é ponto de mínimo de 𝑓 em 𝐴
se, para todo 𝑥, 𝑦 em 𝐴,
𝑓 𝑥, 𝑦 ≥ 𝑓 𝑥0, 𝑦0 .
Sendo 𝑥0, 𝑦0 ponto de mínimo de 𝑓 em 𝐴, o número
𝑓 𝑥0, 𝑦0 será denominado valor mínimo de 𝑓 em 𝐴.
PONTO DE MÍNIMO
Seja
• 𝑓 𝑥, 𝑦 uma função a valores reais
• 𝑥0, 𝑦0 ∈ 𝐷𝑓
Dizemos que 𝑥0, 𝑦0 ∈ 𝐷𝑓 é ponto de mínimo global
de 𝑓 se, para todo 𝑥, 𝑦 ∈ 𝐷𝑓em 𝐴,
𝑓 𝑥, 𝑦 ≥ 𝑓 𝑥0, 𝑦0 .
Neste caso, 𝑓 𝑥0, 𝑦0 é o valor mínimo de 𝑓.

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Derivadas Parciais

  • 1. Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari amanda.perticarrari@unesp.br MATEMÁTICA II
  • 3. DERIVADAS PARCIAIS • Sejam  𝑧 = 𝑓 𝑥, 𝑦 uma função real de duas variáveis reais;  𝑥0, 𝑦0 ∈ 𝐷𝑓. • Fixando 𝑦0, podemos considerar a função 𝑔 de uma variável dada por: 𝑔 𝑥 = 𝑓 𝑥, 𝑦0 • A derivada desta função no ponto 𝑥 = 𝑥0 (caso exista) denomina-se derivada parcial de 𝑓, em relação a 𝑥, no ponto 𝑥0, 𝑦0 .
  • 4. DERIVADAS PARCIAIS • A derivada parcial de 𝑓, em relação a 𝑥, no ponto 𝑥0, 𝑦0 é indicada com uma das notações: 𝜕𝑓 𝜕𝑥 𝑥0, 𝑦0 ou 𝜕𝑧 𝜕𝑥 𝑥=𝑥0 𝑦=𝑦0 • Assim 𝜕𝑓 𝜕𝑥 𝑥0, 𝑦0 = 𝑔′ 𝑥0 • De acordo com a definição de derivada temos: 𝜕𝑓 𝜕𝑥 𝑥0, 𝑦0 = 𝑔′ 𝑥0 = lim 𝑥⟶𝑥0 𝑔 𝑥 − 𝑔 𝑥0 𝑥 − 𝑥0 = lim 𝑥⟶𝑥0 𝑓 𝑥, 𝑦0 − 𝑓 𝑥0, 𝑦0 𝑥 − 𝑥0
  • 5. DERIVADAS PARCIAIS • Para se calcular 𝜕𝑓 𝜕𝑥 𝑥0, 𝑦0  Fixa-se 𝑦 = 𝑦0 em 𝑧 = 𝑓 𝑥, 𝑦 ;  Calcula-se a derivada de 𝑔 𝑥 = 𝑓 𝑥, 𝑦0 em 𝑥 = 𝑥0: 𝜕𝑓 𝜕𝑥 𝑥0, 𝑦0 = 𝑔′ 𝑥0 . • EXEMPLO: Seja 𝑓 𝑥, 𝑦 = 2𝑥𝑦 − 4𝑦 . Para calcularmos 𝜕𝑓 𝜕𝑥 𝑥, 𝑦 devemos olhar 𝑦 como constante e derivar a função em relação a 𝑥. 𝜕𝑓 𝜕𝑥 𝑥, 𝑦 = 𝜕 2𝑥𝑦 − 4𝑦 𝜕𝑥 = 𝜕 2𝑥𝑦 𝜕𝑥 − 𝜕 4𝑦 𝜕𝑥 = 2𝑦 − 0 = 2𝑦.
  • 6. DERIVADAS PARCIAIS • De modo análogo, sejam  𝑧 = 𝑓 𝑥, 𝑦 uma função real de duas variáveis reais;  𝑥0, 𝑦0 ∈ 𝐷𝑓. • Fixando 𝑥0, podemos considerar a função ℎ de uma variável dada por: ℎ 𝑦 = 𝑓 𝑥0, 𝑦 • A derivada desta função no ponto 𝑦 = 𝑦0 (caso exista) denomina-se derivada parcial de 𝑓 , em relação a 𝑦, no ponto 𝑥0, 𝑦0 .
  • 7. DERIVADAS PARCIAIS • A derivada parcial de 𝑓, em relação a 𝑦, no ponto 𝑥0, 𝑦0 é indicada com uma das notações: 𝜕𝑓 𝜕𝑦 𝑥0, 𝑦0 ou 𝜕𝑧 𝜕𝑦 𝑥=𝑥0 𝑦=𝑦0 • Assim 𝜕𝑓 𝜕𝑦 𝑥0, 𝑦0 = ℎ′ 𝑦0 • De acordo com a definição de derivada temos: 𝜕𝑓 𝜕𝑦 𝑥0, 𝑦0 = ℎ′ 𝑦0 = lim 𝑦⟶𝑦0 ℎ 𝑦 − ℎ 𝑦0 𝑦 − 𝑦0 = lim 𝑦⟶𝑦0 𝑓 𝑥0, 𝑦 − 𝑓 𝑥0, 𝑦0 𝑦 − 𝑦0
  • 8. DERIVADAS PARCIAIS • Para se calcular 𝜕𝑓 𝜕𝑦 𝑥0, 𝑦0  Fixa-se 𝑥 = 𝑥0 em 𝑧 = 𝑓 𝑥, 𝑦 ;  Calcula-se a derivada de ℎ 𝑦 = 𝑓 𝑥0 em 𝑦 = 𝑦0: 𝜕𝑓 𝜕𝑦 𝑥0, 𝑦0 = ℎ′ 𝑦0 . • EXEMPLO: Seja 𝑓 𝑥, 𝑦 = 2𝑥𝑦 − 4𝑦 . Para calcularmos 𝜕𝑓 𝜕𝑦 𝑥, 𝑦 devemos olhar 𝑥 como constante e derivar a função em relação a 𝑦. 𝜕𝑓 𝜕𝑦 𝑥, 𝑦 = 𝜕 2𝑥𝑦 − 4𝑦 𝜕𝑦 = 𝜕 2𝑥𝑦 𝜕𝑦 − 𝜕 4𝑦 𝜕𝑦 = 2𝑥 − 4.
  • 9. EXEMPLO 1. Considere a função z = 𝑓 𝑥, 𝑦 dada por 𝑧 = arc tg 𝑥2 + 𝑦2 sabendo que, sempre que 𝑘 é uma constante arc tg 𝑡2 + 𝑘2 ′ = 𝑡2 + 𝑘2 ′ 1 + 𝑡2 + 𝑘2 2 Calcule: a) 𝜕𝑧 𝜕𝑥 b) 𝜕𝑧 𝜕𝑥 𝑥=1 𝑦=1 c) 𝜕𝑧 𝜕𝑦 d) 𝜕𝑧 𝜕𝑦 𝑥=0 𝑦=0
  • 10. SOLUÇÃO DO EXEMPLO 1. A) a) 𝝏𝒛 𝝏𝒙 𝜕𝑧 𝜕𝑥 = 𝜕 arc tg 𝑥2+𝑦2 𝜕𝑥 𝜕𝑧 𝜕𝑥 = 𝜕 𝑥2+𝑦2 𝜕𝑥 1+ 𝑥2+𝑦2 2 𝜕𝑧 𝜕𝑥 = 𝜕 𝑥2 𝜕𝑥 + 𝜕 𝑦2 𝜕𝑥 1+ 𝑥2+𝑦2 2 𝜕𝑧 𝜕𝑥 = 2𝑥+0 1+ 𝑥2+𝑦2 2 𝜕𝑧 𝜕𝑥 = 2𝑥 1+ 𝑥2+𝑦2 2
  • 11. SOLUÇÃO DO EXEMPLO 1. B) b) 𝝏𝒛 𝝏𝒙 𝒙=𝟏 𝒚=𝟏 𝜕𝑧 𝜕𝑥 𝑥=1 𝑦=1 = 𝜕 arc tg 𝑥2+𝑦2 𝜕𝑥 𝑥=1 𝑦=1 𝜕𝑧 𝜕𝑥 𝑥=1 𝑦=1 = 2𝑥 1+ 𝑥2+𝑦2 2 𝑥=1 𝑦=1 𝜕𝑧 𝜕𝑥 𝑥=1 𝑦=1 = 2∙1 1+ 12+12 2 𝜕𝑧 𝜕𝑥 𝑥=1 𝑦=1 = 2 1+ 2 2 𝜕𝑧 𝜕𝑥 𝑥=1 𝑦=1 = 2 5
  • 12. SOLUÇÃO DO EXEMPLO 1. C) c) 𝝏𝒛 𝝏𝒚 𝜕𝑧 𝜕𝑦 = 𝜕 arc tg 𝑥2+𝑦2 𝜕𝑦 𝜕𝑧 𝜕𝑦 = 𝜕 𝑥2+𝑦2 𝜕𝑦 1+ 𝑥2+𝑦2 2 𝜕𝑧 𝜕𝑦 = 𝜕 𝑥2 𝜕𝑦 + 𝜕 𝑦2 𝜕𝑦 1+ 𝑥2+𝑦2 2 𝜕𝑧 𝜕𝑦 = 0+2𝑦 1+ 𝑥2+𝑦2 2 𝜕𝑧 𝜕𝑦 = 2𝑦 1+ 𝑥2+𝑦2 2
  • 13. SOLUÇÃO DO EXEMPLO 1. D) d) 𝝏𝒛 𝝏𝒚 𝒙=𝟎 𝒚=𝟎 𝜕𝑧 𝜕𝑦 𝑥=0 𝑦=0 = 𝜕 arc tg 𝑥2+𝑦2 𝜕𝑦 𝑥=0 𝑦=0 𝜕𝑧 𝜕𝑦 𝑥=0 𝑦=0 = 2𝑦 1+ 𝑥2+𝑦2 2 𝑥=0 𝑦=0 𝜕𝑧 𝜕𝑦 𝑥=0 𝑦=0 = 2∙0 1+ 02+02 2 𝜕𝑧 𝜕𝑦 𝑥=0 𝑦=0 = 0 1+ 0 2 𝜕𝑧 𝜕𝑦 𝑥=0 𝑦=0 = 0
  • 14. NOTE QUE • 𝜕 𝑥2+𝑦2 𝜕𝑥 = 𝜕 𝑥2 𝜕𝑥 + 𝜕 𝑦2 𝜕𝑥 = 2𝑥 • 𝑑 𝑥2+𝑦2 𝑑𝑥 = 𝑑 𝑥2 𝑑𝑥 + 𝑑 𝑦2 𝑑𝑥 𝑑 𝑥2+𝑦2 𝑑𝑥 = 2𝑥 + 𝑑 𝑦2 𝑑𝑦 𝑑𝑦 𝑑𝑥 𝑑 𝑥2+𝑦2 𝑑𝑥 = 2𝑥 + 2𝑦 𝑑𝑦 𝑑𝑥 Portanto: 𝜕 𝑥2+𝑦2 𝜕𝑥 ≠ 𝑑 𝑥2+𝑦2 𝑑𝑥
  • 16. VETOR GRADIENTE • Seja 𝑧 = 𝑓 𝑥, 𝑦 uma função que admite derivadas parciais em 𝑥0, 𝑦0 . • O vetor 𝛻𝑓 𝑥0, 𝑦0 = 𝜕𝑓 𝑥0,𝑦0 𝜕𝑥 , 𝜕𝑓 𝑥0,𝑦0 𝜕𝑦 denomina-se gradiente de 𝑓 em 𝑥0, 𝑦0 .
  • 17. EXEMPLO 2. Seja 𝑓 𝑥, 𝑦 = 𝑥2 + 𝑦2. Calcule 𝛻𝑓 2, 1 . Solução: Note que:  𝜕𝑓 𝑥2+𝑦2 𝜕𝑥 = 2𝑥 ⇒ 𝜕𝑓 𝑥2+𝑦2 𝜕𝑥 𝑥=2 𝑦=1 = 2 ∙ 2 = 4  𝜕𝑓 𝑥2+𝑦2 𝜕𝑦 = 2𝑦 ⇒ 𝜕𝑓 𝑥2+𝑦2 𝜕𝑦 𝑥=2 𝑦=1 = 2 ∙ 1 = 2 • Assim:  𝛻𝑓 𝑥, 𝑦 = 𝜕𝑓 𝑥,𝑦 𝜕𝑥 , 𝜕𝑓 𝑥,𝑦 𝜕𝑦 = 2𝑥 , 2𝑦  𝛻𝑓 2,1 = 4 , 2
  • 19. REGRA DA CADEIA Sejam • 𝑓 𝑥, 𝑦 uma função definida em 𝐴 ⊂ ℝ2 • 𝛾 𝑡 uma curva definida num intervalo 𝐼, tal que 𝛾 𝑡 ∈ 𝐷𝑓 para todo 𝑡 ∈ 𝐼. Se 𝑓 e 𝛾 forem diferenciáveis, então a composta 𝐹 𝑡 = 𝑓 𝛾 𝑡 será diferenciável e: 𝐹′ 𝑡 = 𝛻𝑓 𝛾 𝑡 ∙ 𝛾′ 𝑡 𝑇
  • 20. EXEMPLO 3. Seja 𝑓 𝑥, 𝑦 = 𝑥𝑦 e 𝛾 𝑡 = 𝑡3, 𝑡2 . Considere 𝐹 𝑡 = 𝑓 𝛾 𝑡 . Calcule: a) 𝐹 𝑡 b) 𝐹′ 𝑡 c) 𝛻𝑓 𝛾 𝑡 ∙ 𝛾′ 𝑡 𝑇
  • 21. SOLUÇÃO DO EXEMPLO 3. A) a) Calcule 𝑭 𝒕 Uma vez que 𝑓 𝑥, 𝑦 = 𝑥𝑦 e 𝛾 𝑡 = 𝑡3 , 𝑡2 . 𝐹 𝑡 = 𝑓 𝛾 𝑡 𝐹 𝑡 = 𝑓 𝑡3 , 𝑡2 𝐹 𝑡 = 𝑡3 ∙ 𝑡2 𝐹 𝑡 = 𝑡5
  • 22. SOLUÇÃO DO EXEMPLO 3. B) b) Calcule 𝑭′ 𝒕 Uma vez que 𝑓 𝑥, 𝑦 = 𝑥𝑦: 𝛾 𝑡 = 𝑡3 , 𝑡2 e 𝐹 𝑡 = 𝑡5 , temos que: 𝐹′ 𝑡 = 𝑡5 ′ 𝐹′ 𝑡 = 5𝑡5−1 𝐹′ 𝑡 = 5𝑡4
  • 23. SOLUÇÃO DO EXEMPLO 3. C) c) Calcule 𝜵𝒇 𝜸 𝒕 ∙ 𝜸′ 𝒕 𝑻 Uma vez que 𝛻𝑓 𝑥, 𝑦 = 𝜕𝑓 𝜕𝑥 , 𝜕𝑓 𝜕𝑦 = 𝑦, 𝑥 e 𝛾 𝑡 = 𝑡3, 𝑡2 , temos que: • 𝛻𝑓 𝛾 𝑡 = 𝛻𝑓 𝑡3, 𝑡2 = 𝑡2, 𝑡3 • 𝛾′ 𝑡 = 𝑡3, 𝑡2 ′ = 3𝑡2, 2𝑡 Assim: 𝛻𝑓 𝛾 𝑡 ∙ 𝛾′ 𝑡 𝑇 = 𝑡2 𝑡3 3𝑡2 2𝑡 𝛻𝑓 𝛾 𝑡 ∙ 𝛾′ 𝑡 𝑇 = 𝑡2 ∙ 3𝑡2 + 𝑡3 ∙ 2𝑡 𝛻𝑓 𝛾 𝑡 ∙ 𝛾′ 𝑡 𝑇 = 3𝑡4 + 2𝑡4 = 5𝑡4
  • 25. EXEMPLO 4. Sejam 𝑧 = 𝑥2𝑦, 𝑥 = 𝑒𝑡2 e 𝑦 = 2𝑡 + 1. Calcule 𝑑𝑧 𝑑𝑡 . Solução: Utilizando a Regra da Cadeia temos que: 𝑑𝑧 𝑑𝑡 = 𝜕𝑧 𝜕𝑥 ∙ 𝜕𝑥 𝜕𝑡 + 𝜕𝑧 𝜕𝑦 ∙ 𝜕𝑦 𝜕𝑡 𝑑𝑧 𝑑𝑡 = 𝜕 𝑥2𝑦 𝜕𝑥 ∙ 𝜕 𝑒𝑡2 𝜕𝑡 + 𝜕 𝑥2𝑦 𝜕𝑦 ∙ 𝜕 2𝑡+1 𝜕𝑡 𝑑𝑧 𝑑𝑡 = 2𝑥𝑦 ∙ 2𝑡𝑒𝑡2 + 𝑥2 ∙ 2 𝑑𝑧 𝑑𝑡 = 4𝑥𝑦𝑡𝑒𝑡2 + 2𝑥2
  • 26. PONTOS DE MÁXIMO E MÍNIMO
  • 27. PONTO DE MÁXIMO Seja • 𝑓 𝑥, 𝑦 uma função a valores reais • 𝑥0, 𝑦0 ∈ 𝐴, com 𝐴 ⊂ 𝐷𝑓 Dizemos que 𝑥0, 𝑦0 é ponto de máximo de 𝑓 em 𝐴 se, para todo 𝑥, 𝑦 em 𝐴, 𝑓 𝑥, 𝑦 ≤ 𝑓 𝑥0, 𝑦0 . Sendo 𝑥0, 𝑦0 ponto de máximo de 𝑓 em 𝐴, o número 𝑓 𝑥0, 𝑦0 será denominado valor máximo de 𝑓 em 𝐴.
  • 28. PONTO DE MÁXIMO Seja • 𝑓 𝑥, 𝑦 uma função a valores reais • 𝑥0, 𝑦0 ∈ 𝐷𝑓 Dizemos que 𝑥0, 𝑦0 ∈ 𝐷𝑓 é ponto de máximo global ou absolutamente de 𝑓 se, para todo 𝑥, 𝑦 ∈ 𝐷𝑓 em 𝐴, 𝑓 𝑥, 𝑦 ≤ 𝑓 𝑥0, 𝑦0 . Neste caso, 𝑓 𝑥0, 𝑦0 é o valor máximo de 𝑓.
  • 29. PONTO DE MÍNIMO Seja • 𝑓 𝑥, 𝑦 uma função a valores reais • 𝑥0, 𝑦0 ∈ 𝐴, com 𝐴 ⊂ 𝐷𝑓 Dizemos que 𝑥0, 𝑦0 é ponto de mínimo de 𝑓 em 𝐴 se, para todo 𝑥, 𝑦 em 𝐴, 𝑓 𝑥, 𝑦 ≥ 𝑓 𝑥0, 𝑦0 . Sendo 𝑥0, 𝑦0 ponto de mínimo de 𝑓 em 𝐴, o número 𝑓 𝑥0, 𝑦0 será denominado valor mínimo de 𝑓 em 𝐴.
  • 30. PONTO DE MÍNIMO Seja • 𝑓 𝑥, 𝑦 uma função a valores reais • 𝑥0, 𝑦0 ∈ 𝐷𝑓 Dizemos que 𝑥0, 𝑦0 ∈ 𝐷𝑓 é ponto de mínimo global de 𝑓 se, para todo 𝑥, 𝑦 ∈ 𝐷𝑓em 𝐴, 𝑓 𝑥, 𝑦 ≥ 𝑓 𝑥0, 𝑦0 . Neste caso, 𝑓 𝑥0, 𝑦0 é o valor mínimo de 𝑓.