1. Felicidade - O bem que todos desejam
Mesmo que não seja possível dizer com clareza o que é a felicidade, todas as tentativas de defini-la remetem
a algo maior do que nós, que devemos buscar enquanto vivemos.
Na Grécia Antiga, Aristóteles considerava que este era o bem mais elevado a ser conquistado por um
ser humano. Este sentimento supremo é alcançado quando o homem desenvolve ao máximo suas
capacidades.
Na Idade Média, a religiosidade cristã transformou a felicidade em algo transcendente, alcançado
fora deste mundo graças às boas ações praticadas aqui. Na vida terrena, a falta e o sofrimento seriam
naturais e, dependendo da maneira como o sujeito vivia, alcançaria a plena felicidade só após a
morte.
Já na Modernidade, os iluministas afirmaram que cada um deve escolher o que é melhor para si, e
que se algo o faz feliz, então é isso que importa.
Conceitos sobre felicidade:
“Ocupe-se de pouco para ser feliz. Ninguém com múltiplas tarefas pode aspirar à felicidade.” -
Demócrito
“Aceite e se conforme com seus tropeços, pois eles são todos inevitáveis.” - Zenão
“O segredo é não correr atrás das borboletas... É cuidar do jardim para que elas venham até você.” -
Mário Quintana
"Felicidade é consequência" - Sartre
"A felicidade vem da simplicidade, humildade e ingenuidade." - Erasmo de Roterdã
“A felicidade não se encontra nos bens exteriores” - Aristóteles
"Aprendia buscar a felicidade limitando os meus desejos, ao invés de satisfazê-los." Stuart Mill
Vivemos uma época em que ser feliz é quase uma obrigação. Na nossa sociedade há um desconforto porque
ninguém se sente completamente realizado.
Isso gera um incômodo e traz uma necessidade de parecer feliz. Não é à toa que não faltam demonstrações
exageradas de alegria cotidiana nas redes sociais, onde todas as festas são animadas, todos os casais felizes e
todas as viagens incríveis.
Uma certeza é que o conceito de felicidade é subjetivo. Cada um de nós é um indivíduo, e por isso, singular.
A felicidade é tão pessoal quanto nós mesmos.