Farmacologia e Prescrição Básica para o estagio em urgencias.pptx
1. FARMACOLOGIA E
PRESCRIÇÃO
BÁSICA
PREVENÇÃO E CONTROLE DA DOR
PARA O ESTAGIO EM URGÊNCIAS
AULA 1
Prof. Esp. Ueligton F. S. Cordeiro
24/08/2023 – Reforço nas práticas farmacológicas
3. CRONOGRAMA DE ESTUDO
COMPETÊNCIAS A SEREM
DESENVOLVIDAS
1. Revisão de conceitos
2. Diagnóstico
3. Revisão de sequências clínicas
4. Farmacologia (Prevenção e controle da dor)
Mãos a obra!
5. •NÃO FAZ ESTÁGIO QUEM:
• Não estiver com nome na lista de
presença (Regularize);
• Não entregar cópia atualizada da
carteira de vacinação
IMPORTANTE!
6. NESTA AULA, VAMOS:
• Revisar os principais conceitos de
farmacologia aplicados à
odontologia.
• Explorar os grupos de
medicamentos utilizados no
controle da dor em casos de
urgências odontológicas.
• Capacitar os alunos a selecionar,
prescrever e monitorar
medicamentos de forma segura e
eficaz.
7. NESTA AULA, VAMOS:
• O conteúdo desta aula você
encontra na íntegra em:
• ANDRADE, Eduardo Dias de.
Emergências Médicas em
Odontologia. Porto Alegre: Grupo A,
2011.
• CROSP. Guia Prático, Volume 4:
Prescrição e dispensação de
medicamentos na odontologia.
12. NOSSO DIREITO DE
PRESCREVER
• Dentre as atribuições dos cirurgiões-
dentistas, a Lei Federal nº 5.081/66
estabelece que compete ao cirurgião-
dentista o direito de prescrever e aplicar
especialidades farmacêuticas, de uso
interno e externo, indicadas em
Odontologia;
• Nesse sentido, a prescrição
medicamentosa deve ser estritamente
para o tratamento de agravos relativos à
saúde bucal e...
• É permitida a prescrição de medicamentos
coadjuvantes com cautela e bom senso,
observando de modo irrestrito as
recomendações técnicas e científicas.
13. • A Resolução CFO nº 22/01 dispõe que:
“No exercício de qualquer especialidade odontológica o cirurgião-
dentista poderá prescrever medicamentos e solicitar exames
complementares que se fizerem necessários ao desempenho em suas
áreas de competência”.
14. O CÓDIGO DE ÉTICA
ODONTOLÓGICA ESTIPULA QUE:
• ”art. 18 Constitui infração ética:
• IV – comercializar atestados odontológicos, recibos, notas fiscais
ou prescrições de especialidades farmacêuticas;
• V – usar formulários de instituições públicas para prescrever,
encaminhar ou atestar fatos verificados na clínica privada;
• VII – receitar, atestar, declarar ou emitir laudos, relatórios e
pareceres técnicos de forma secreta ou ilegível, sem a devida
identificação, inclusive com o número de registro no Conselho
Regional de Odontologia na sua jurisdição, bem como assinar em
branco folhas de receituários, atestados, laudos ou quaisquer
outros documentos odontológicos.”.
15.
16. • Lei nº 5.991/73 - dispõe sobre o controle sanitário do
comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e
correlatos, e dá outras providências:
• “CAPÍTULO VI - Do receituário:
• art. 35 – Somente será aviada a receita:
• a) que estiver escrita a tinta, em vernáculo, por extenso e de modo
modo legível, observados a nomenclatura e o sistema de pesos e
medidas oficiais;
• b) que contiver o nome e o endereço residencial do paciente e,
expressamente, o modo de usar a medicação;
• c) que contiver a data e a assinatura do profissional, o endereço
do consultório ou residência, e o número de inscrição no
respectivo Conselho Profissional.
linguagem correta
17. NÃO
ESQUEÇAM!!!
• Prescrição medicamentosa deve ser:
• clara, conter o nome genérico da droga, bem como a sua
apresentação, dose e posologia.
• Estar dentro da técnica propedêutica correta, para que a
receita tenha valor legal;
• Deve possuir o nome completo do paciente, a data, a
assinatura do profissional.
• Todo o espaço em branco deve ser anulado para evitar
alterações
ensinamentos introdutórios ou básicos
18. NÃO
ESQUEÇAM!!!
• Assim, a prescrição odontológica deve:
• ser clara, legível e em linguagem compreensível;
• escrita sem rasura, em letra de forma, por extenso e legível;
• não apresentar abreviaturas, códigos ou símbolos;
• informar nome, forma farmacêutica e concentração do
medicamento prescrito;
19. NÃO
ESQUEÇAM!!!
• Assim, a prescrição odontológica deve:
• conter quantidade total de medicamento (número de
comprimidos, drágeas, ampolas, envelopes), de acordo com
a dose e a duração do tratamento;
• conter via de administração (Oral, bucal, injetável, retal), o
intervalo entre as doses, a dose máxima por dia e a duração
do tratamento;
20. NÃO
ESQUEÇAM!!!
• Assim, a prescrição odontológica deve:
• conter nome, endereço e telefone do cirurgião-dentista de
forma a possibilitar contato em caso de dúvidas ou
ocorrência de problemas relacionados ao uso de
medicamentos prescritos;
• conter data da prescrição, assinatura e carimbo do prescritor;
21. NÃO
ESQUEÇAM!!!
• Assim, a prescrição odontológica deve:
• conter manifestação expressa se não desejar permitir a
intercambialidade do medicamento de marca prescrito pelo
genérico ou similar, conforme disposto na Lei nº 9.787/99.
• NÃO! NÃO! assinar em branco folhas de receituários,
laudos, atestados ou outros documentos;
22. NÃO
ESQUEÇAM!!!
• Assim, a prescrição odontológica deve:
• NÃO! NÃO! prescrever e aplicar medicamentos fora do
âmbito da Odontologia ou quando a prescrição não possui
relação com o tratamento e acompanhamento odontológico;
• É direito do farmacêutico, havendo dúvidas, manter contato
com o cirurgião-dentista prescritor, sendo dever do
cirurgião-dentista atendê-lo e prestar os esclarecimentos
que se fizerem necessários.
23. NÃO
ESQUEÇAM!!!
• O cirurgião-dentista possui a recomendação ética e técnica no
sentido de manter contato com a equipe médica que acompanha
o paciente, diante do conhecimento de doenças sistêmicas ou de
suas suspeitas, para então determinar a melhor conduta
odontológica a ser adotada.
• Pode prescrever fármacos que atuarão como coadjuvantes no
tratamento odontológico: Ex. prescrição de inalações com solução
fisiológica, que tem o intuito de descongestionar as vias aéreas,
porém, sem outra medicação associada.
• O cirurgião-dentista não possui habilitação legal para prescrever
medicamentos destinados ao controle de glicemia, cardiopatias,
hipertensão, tratamento de úlcera gástrica, entre outros...
24. PRESCRIÇÃO EM
SEIS ETAPAS
• De acordo com a Organização Mundial da Saúde –
OMS, para o processo de prescrição racional de
medicamentos, se faz necessária a observância de
seis etapas:
• 1ª etapa: o profissional de saúde deve coletar
informações do paciente (anamnese), investigar e
interpretar seus sinais e sintomas, para realizar o
diagnóstico.
• 2ª etapa: a partir do diagnóstico, o profissional de
saúde deve especificar os objetivos terapêuticos.
• 3ª etapa: selecionar o tratamento que considerar
mais eficaz e seguro para aquele paciente.
25. PRESCRIÇÃO EM
SEIS ETAPAS
• 4ª etapa: o ato da prescrição pode conter medidas
medicamentosas e/ou medidas não medicamentosas
que muitas vezes contribuem sobremaneira para a
melhoria das condições de saúde do paciente.
Condutas medicamentosas ou não devem constar de
forma compreensível e detalhada na prescrição para
facilitar dispensação do medicamento e uso pelo
paciente.
• 5ª etapa: após escrever a prescrição, o profissional
deve informar o paciente sobre a terapêutica
selecionada.
• 6ª etapa: combinar reconsulta para monitoramento do
tratamento proposto.
27. • Existem medicamentos que exigem
receituário específico para sua prescrição,
se encontram sob o controle da autoridade
reguladora, tais como:
• antimicrobianos e medicamentos que
contenham substâncias entorpecentes e
psicotrópicas que têm seu uso controlado pela
legislação específica, a Portaria SVS/MS nº
344/98.
28. A LEGISLAÇÃO ATUAL QUE TRATA DO
CONTROLE DOS ANTIMICROBIANOS É A
RDC Nº 20/11
• A prescrição dos medicamentos abrangidos pela RDC nº
20/11 deverá ser realizada em receituário do prescritor
ou do estabelecimento ao qual se encontra vinculado no
ato do atendimento odontológico.
• A receita de antimicrobianos terá validade em todo o
território nacional por 10 (dez) dias a contar da data de sua
emissão;
• não há limitação do número de itens contendo
medicamentos antimicrobianos prescritos por receita.
29. PRESCRIÇÃO DE
MEDICAMENTOS SUJEITOS AO
REGIME ESPECIAL DE
CONTROLE DA PORTARIA
DO SVS/MS Nº 344/98
Portaria SVS/MS n° 344/98 e pela instrução normativa aprovada
pela Portaria SVS/MS nº 6/99
30. RECEITUÁRIO SIMPLES
• É o receituário mais comum,
utilizado para a prescrição de
medicamentos de tarja vermelha e
dos isentos de prescrição.
• Cada profissional ou instituição
pode fazer modelos
personalizados, desde que respeite
as normas da legislação.
31.
32. • As substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial
são divididos em listas que são revisadas e atualizadas
frequentemente;
• A Portaria SVS nº 344/98 do Ministério da Saúde, estabelece
em seu art. 38 que as prescrições por cirurgiões-dentistas
só poderão ser feitas para uso odontológico.
33. • As receitas que incluam medicamentos à base de
substâncias sujeitos ao regime especial de controle são
constantes das listas:
• “C1” (outras substâncias sujeitas a controle especial)
• “C5” (anabolizantes)
• “A1” (entorpecentes)
• “A2” e “B1” (psicotrópicos)
• Sendo necessário o receituário de controle especial e, em
alguns casos, esse receituário deverá estar acompanhado de
notificação de receita (NR).
34. • O Receituário de Controle
Especial deverá ser preenchido
em duas vias, manuscrito,
datilografado ou
informatizado, apresentando
obrigatoriamente, em
destaque em cada uma das
vias, os dizeres:
• “1ª via - Retenção da Farmácia
ou Drogaria”
• “2ª via – Orientação ao
Paciente”.
• Validade 30 dias
35.
36.
37. • A Notificação de Receita:
• é o documento que, acompanhado da receita específica,
autoriza a dispensação de medicamentos à base de
substâncias constantes das listas “A1” e “A2” (entorpecentes),
“A3”, “B1” e “B2” (psicotrópicas), “C2” (retinoicas para uso
sistêmico) e “C3” (imunossupressoras
38. NOTIFICAÇÃO DE RECEITA
A (AMARELA)
• Talonários de Notificação de Receita A, de cor amarela, são
fornecidos, de forma numerada e controlada pela vigilância
sanitária:
39. • O grupo A:
• É para medicamentos classificados como entorpecentes, ou
seja, atuam no sistema nervoso central e podem causar
dependência. Especialmente os de tratamento da dor forte e
que aumentam a concentração.
• A morfina e a Ritalina são exemplos de medicamentos desta
categoria.
40. NOTIFICAÇÃO DE RECEITA
B (AZUL)
• Para medicamentos de classificação B,
chamados de psicotrópicos (que atuam no
sistema nervoso central).
• Podem causar dependência.
• O grupo B é subdividido em B1 e B2.
• O grupo B: composto na sua maioria por
medicamentos para dormir. Ex., todos os
benzodiazepínicos.
• O grupo B2: medicamentos anorexígenos,
usados para emagrecer. Atualmente, a
única substância permitida no Brasil da
lista B2 é a sibutramina (alteram a
percepção da fome e da ansiedade no
cérebro). Ex. derivados das anfetaminas).
De uso exclusivo da área médica
41. • Numerações para a confecção de talonários de Notificação de
Receita B, de cor azul, são fornecidos pela Vigilância Sanitária,
ficando o prescritor ou a entidade responsáveis pela impressão
dos talonários, conforme modelo fornecido pela autoridade
sanitária, que, dependendo de normas administrativas próprias,
poderá disponibilizar o documento impresso.
• Só prescreve um fármaco por vez.
42.
43. AUTOPRESCRIÇÃO
PRATICADA PELO
CIRURGIÃO-DENTISTA
• Não é vedada expressamente por lei ou outro ato normativo
do Conselho Federal de Odontologia e tampouco dos
órgãos sanitários.
• Todavia compreende-se que a auto prescrição praticada por
cirurgião-dentista deve observar o disposto nas legislações e
normas, devendo ocorrer somente nos casos afetos à
Odontologia, com cautela, razoabilidade e bom senso.
44. AUTOPRESCRIÇÃO
PRATICADA PELO
CIRURGIÃO-DENTISTA
• Também não há restrição ética, legal ou normativa ao
cirurgião-dentista quanto ao atendimento de familiares, com
consequente prescrição medicamentosa, desde que a
prescrição seja estabelecida em razão do tratamento
odontológico e a ele relacionada.
• A auto prescrição de substâncias entorpecentes e
psicotrópicas não é uma ação recomendada ao cirurgião-
dentista, a fim de que seja possível evitar e/ou não
potencializar danos à saúde geral, como toxicomania,
patologias de origem psiquiátricas, entre outros
45. AUTOPRESCRIÇÃO
PRATICADA PELO
CIRURGIÃO-DENTISTA
• MALETA DE EMERGÊNCIA:
• o cirurgião-dentista precisa dispor de medicamentos diversos,
indicados no protocolo de técnicas reconhecidas
cientificamente, havendo a necessidade de adquiri-los, sem
que seja via prescrição a pacientes.
• A maleta encontra-se previsto na Portaria SVS/MS nº 6/99. A
Maleta de Emergência é o utensílio destinado à guarda, com
segurança, de medicamentos psicotrópicos e/ou
entorpecentes para aplicação em casos específicos e/ou de
emergência, destinados aos profissionais;
• A quantidade de medicamentos permitidos na maleta de
emergência será definida pela autoridade sanitária local,
mediante prévia solicitação do interessado.
47. É importante salientar que
a evolução da indústria
farmacêutica, com
disponibilização de novas
substâncias no mercado,
faz com que essa lista não
seja estática.
48. CONTROLE DA DOR
Não opioides:
• Os medicamentos não-opióides ou não narcóticos, como o
acetaminofeno e os anti-inflamatórios não esteroides (AINEs),
controlam a dor leve a moderada. Receituário Simples:
• Exemplos:
• Aceclofenaco
• Ácido acetilsalicílico
• Diclofenaco
• Ácido mefenâmico - pela forte analgesia,
utilizado para o controle de dor crônica, como
casos de dor muscular e traumática de origem
odontológica
• Dipirona
• Ibuprofeno
• Meloxicam
• Naproxeno
• Nimesulida
• Paracetamol
• Piroxicam
49. CONTROLE DA DOR
Opioides:
Medicamentos utilizados em casos de dores moderadas ou extremas.
Composto químico psicoativo que produza efeitos farmacológicos semelhantes aos do ópio ou de
substâncias nele contidas.
Receituário de Controle Especial:
• Exemplos:
• Codeína (pode ser utilizada
em associação com
analgésicos não opioides
– ex: paracetamol) - exemplos de
uso: casos de dores causadas por
tumores, dores agudas e crônicas,
intensas ou muito intensas
• Fentanila (hospitalar) - para
analgesia de curta duração durante o
período anestésico (pré-medicação,
indução e manutenção) ou quando
necessário no período pós-operatório
imediato
• Morfina (hospitalar) - usado
para aliviar dores severas e/ou muito
intensas.
• Tramadol: DTMs (disfunções
temporomandibulares), neuralgia do
trigêmeo ou dores neuropáticas
orofaciais de origens diversas.
51. PROCESSOS
INFLAMATÓRIOS
• Não esteroidais (AINES)
• Ácido acetilsalicílico
• Ácido mefênamico - pela
forte ação anti inflamatória,
utilizado para o controle de
dor crônica, como casos de
dor muscular e traumática de
origem odontológica;
problemas periodontais
associados à artrite
reumatoide e osteoartrite
• Celecoxibe
• Cetoprofeno
• Cetorolaco de
trometamina
• Diclofenaco
• Ibuprofeno
• Meloxicam
• Naproxeno
• Nimesulida
• Piroxicam
• Sulindaco
• Tenoxicam
52. PROTOCOLO
MEDICAMENTOSO
Analgésico:
• Dipirona 1g de 4/4 ou 6/6 enquanto dor.
• Paracetamol 750mg 6/6 enquanto dor.
Anti-inflamatório:
• Ibuprofeno 600mg 8/8h de 3 a 5 dias.
• Cetoprofeno 150mg 12/12 h de 3 a 5 dias.
53. PROCESSOS
INFLAMATÓRIOS
• Esteroidais (AIES)
• Betametasona
• Cortisona
• Dexametasona
• Hidrocortisona
• Metilpredinisolona
• Parametasona
• Prednisolona
• Prednisona
• Triancinolona
• Obs.: os glicocorticoides
não são fármacos de
primeira escolha para
tratamento de dor em
processo inflamatório
crônico, devido aos
efeitos secundários
graves.
• Contudo, permanece o
emprego quando a
terapia convencinal de
primeira linha não se
apresentar efetiva ou
eficaz
Derivados do hormônio
cortisol, produzido pela
glândula suprarrenal.
55. ANTIBACTERIANOS:
PROCESSOS INFECCIOSOS
• e) Macrolídeos:
• Azitromicina
• Claritromicina
• Eritromicina
• Roxitromicina
• Telitromicina
• f) Aminiglicosídeos:
• Amicacina
• Gentamicina (Colírio e pomada)
• g) Lincosamidas:
• Clindamicina
• Tetraciclinas:
• Cloridrato de tetraciclina
• Doxiciclina
• Metronidazol
Obs.: alguns dos antibacterianos a seguir são prescritos apenas em ambiente hospitalar.
56. Antibiótico 1º escola:
• Amoxicilina 500mg 8/8 7 a 10 dias
• Amoxicilina com clavulanato de potássio 875mg 12/12horas
10 dias
Alérgicos a penicilina;
• Azitromicina 500mg 24h de 3 a 5 dias.
• Clindamicina 300mg 8/8 por 7 a 10 dias.
60. BENZODIAZEPÍNICOS
• Pacientes odontológicos apresentam:
• grande incidência do fator medo,
ansiedade, fobia, entre outros, que são
desencadeadores de condições sistêmicas
desfavoráveis;
• Hipertensão arterial e taquicardia em atos
clínicos ou cirúrgicos.
• São utilizadas, ainda, em pacientes que
possuem dificuldade de condicionamento
verbal, desde que o mesmo não apresente
histórico de hipersensibilidade ou
contraindicações ao uso dos componentes.
• As dosagens devem ser rigorosamente
seguidas, não havendo indicação de
tratamento prolongado.
Medicamentos hipnóticos e ansiolíticos com
efeitos notáveis – Receita de Controle Especial
com notificação B
62. RELAXANTES MUSCULARES
(ESPECIFICAR USO)
• Baclofeno
• Ciclobenzaprina
• Fenilbutazona
• Orfenadrina
Obs.: substâncias indicadas ao tratamento de disfunção
temporomandibular e outras condições extremas onde ocorra
espasmos musculares, trismos. Tem função coadjuvante,
visando à melhora do conforto do paciente, por período
determinado, aliado a investigações de outras condições
etiológicas que se referem à causa do problema identificado.
63. MEDICAMENTOS COMUNS
POR ESPECIALIDADE
• PERIODONTIA
• Peróxido de Hidrogênio
(0,013% a 3%)
• Clorexidina 0,12%
• Óleos essenciais de timol,
eucaliptol, mentol e salicilato
de metila:
são comumente usados em produtos
de higiene bucal como enxaguantes
bucais. Eles têm propriedades
antimicrobianas e ajudam a combater
bactérias que podem levar à gengivite,
placa e halitose.
64. MEDICAMENTOS COMUNS
POR ESPECIALIDADE
• ESTOMATOLOGIA
• Triancinolona em Orabase
• Antissépticos
• Miconazol
• Neomicina e Bacitracina
• Benzocaína
• Extrato de Camomila
67. • Receita comum:
• Empregada na prescrição de
medicamentos de referência ou
genéricos, ou quando se deseja
selecionar fármacos ou outras
substâncias, quantidades e
formas farmacêuticas, para
manipulação em farmácias.
• Receita de controle
especial:
• Utilizada na prescrição de
medicamentos à base de
substâncias sujeitas a controle
especial, de acordo com a
Portaria no 344/98, da Anvisa
68.
69.
70.
71.
72.
73. q.s.p. é a abreviação de ‘Quantidade Suficiente para...”
77. CASO 1:
• Contexto:
• O paciente, L.R., um
homem de 40 anos,
procurou a clínica
odontológica da
Faculdade Anhanguera
com queixa de feridas
dolorosas na boca. Ele
relatou ter histórico
recorrente de úlceras
aftosas, com um episódio
atual que estava causando
desconforto significativo.
78. • Anamnese:
• Sintomatologia: O paciente descreveu
a presença de feridas brancas rasas e
dolorosas na mucosa bucal,
principalmente na parte interna das
bochechas e na língua. Ele relatou
dificuldade em falar, comer e escovar
os dentes devido à dor.
• Histórico de Úlceras Aftosas: O
paciente mencionou ter episódios
recorrentes de úlceras aftosas desde a
adolescência. Ele relatou que as
úlceras costumam aparecer em
momentos de estresse ou quando ele
está com o sistema imunológico
enfraquecido.
• Condições Sistêmicas: O paciente
relatou não possuir condições médicas
crônicas e não estar em uso de
medicação regular.
CASO 1:
79. • Anamnese:
• Além da dor, o paciente
relatou uma sensação
de ardência ao entrar
em contato com
alimentos ácidos ou
temperados.
CASO 1:
80. • Exame Clínico:
• Durante o exame clínico,
foi observada a
presença de múltiplas
úlceras aftosas, com
tamanhos variáveis, nas
áreas descritas pelo
paciente.
CASO 1:
81. • Diagnóstico?
• Com base na anamnese e
no exame clínico, o
diagnóstico é de úlceras
aftosas recorrentes, uma
condição benigna
caracterizada pela
formação de úlceras
dolorosas na mucosa
oral.
CASO 1:
82. • Plano de Tratamento:
• O paciente foi orientado a adotar
medidas de alívio da dor e
promoção da cicatrização,
incluindo enxaguatórios bucais
com soluções antissépticas suaves
e aplicação de pomadas tópicas
com ação anti-inflamatória
• Foi recomendado também evitar
alimentos ácidos, picantes ou
irritantes que possam piorar o
desconforto.
• O paciente foi instruído a retornar
em duas semanas para avaliação
de acompanhamento e, se as
úlceras persistirem ou se tornarem
mais frequentes, uma investigação
mais aprofundada será realizada.
CASO 1:
84. CASO 2:
• Contexto:
• O paciente, J.S., um
homem de 25 anos,
procurou a clínica
odontológica da
Faculdade Anhanguera
com queixa de dor intensa
na região do terceiro
molar inferior direito. Ele
relatou estar com
dificuldade em abrir a
boca, com a sensação de
que seus músculos estão
tensos e rígidos.
85. CASO 2:
• Anamnese:
• O paciente apresentou
dificuldade em falar e
relatar detalhes devido à
restrição de abertura da
boca.
• Ele apontou para a área
do terceiro molar inferior
direito e fez gestos
indicando dor e
desconforto.
• O paciente mencionou
que a dor estava se
estendendo para a
mandíbula e o ouvido do
mesmo lado.
86. CASO 2:
• Sintomatologia Adicional:
• Além da dor intensa e
trismo, o paciente
mencionou ter notado um
gosto desagradável na
boca e percebeu um sabor
salgado ao cuspir.
87. CASO 2:
• Diagnóstico Preliminar:
• Com base na queixa de dor
na área do terceiro molar
inferior direito, trismo e a
presença de gosto
estranho, o diagnóstico
preliminar sugere
pericoronarite aguda, uma
inflamação do tecido
gengival que envolve a
coroa parcialmente
irrompida de um dente do
siso.
88. CASO 2:
• Plano de Tratamento Inicial:
• Dado o trismo severo, o
paciente foi anestesiado
pela Técnica de Vazirani-
Akinosi, para alívio da dor
e relaxamento dos
músculos envolvidos no
trismo.
Anestesia do bloqueio do nervo mandibular. Ela
é aplicada no interior da cavidade bucal. Essa
técnica é usada para pacientes que estão com
dificuldades em abrir a boca durante os
procedimentos odontológicos.
89. CASO 2:
• Plano de Tratamento Inicial:
• Além disso, foi prescrito um
antibiótico (amoxicilina +
metronidazol) para controlar a
infecção.
• Um anti-inflamatório AINE
• Um analgésico Dipirona de
1grama.
• E Relaxante muscular Cloridrato de
Ciclobenzaprina;
• A orientação de bochechos suaves
com água morna e sal também foi
dada para auxiliar na redução da
inflamação.
• Além disso bochecho 3x ao dia
com Clorexidina.
90. • Plano de Tratamento Inicial:
• Além disso, foi prescrito um
antibiótico (amoxicilina +
metronidazol) para controlar a
infecção.
• Um anti-inflamatório AINE
• E analgésico
• A orientação de bochechos
suaves com água morna e sal
também foi dada para auxiliar
na redução da inflamação.
• Além disso bochecho 3x ao dia
com Clorexidina.
CASO 2:
92. CASO 3:
• Contexto:
• O paciente, S.A., um
homem de 40 anos,
procurou a clínica
odontológica da
Faculdade para um
procedimento de extração
de um dente molar. Ele
relatou ter extrema
ansiedade em relação a
tratamentos
odontológicos, o que
estava interferindo em sua
disposição para receber o
tratamento necessário.
93. CASO 3:
• Anamnese Completa:
• Sintomatologia: O paciente
apresentou sinais visíveis de
ansiedade, como agitação,
inquietação e sudorese. Ele
mencionou que, ao pensar em
uma consulta odontológica, sentia
palpitações e uma sensação de
sufocamento.
• Histórico de Ansiedade: O paciente
relatou ter uma longa história de
ansiedade em relação a
procedimentos médicos e
odontológicos. Ele mencionou ter
evitado tratamentos odontológicos
no passado devido a essa
ansiedade.
94. CASO 3:
• Anamnese Completa:
• Condições Sistêmicas: O
paciente não tinha
histórico médico
significativo e não estava
em uso de medicação
regular.
• Exame Clínico: Durante o
exame clínico, o paciente
estava visivelmente tenso.
Uma cárie extensa no
dente molar inferior direito
foi identificada e
considerada necessária a
extração.
95. CASO 3:
• Plano de Tratamento
• Dado o nível significativo
de ansiedade do paciente,
o dentista decidiu que a
melhor abordagem seria a
administração de um
benzodiazepínico de curta
duração (Diazepan) para
ajudar a acalmar o
paciente antes do
procedimento.
• A dose e o tempo de
administração foram
determinados de acordo
com as necessidades
individuais do paciente.
Considere a sedação
mínima por via oral com
midazolam 7,5 mg,
alprazolam 0,5 mg ou
lorazepam 1 mg.
96. CASO 3:
• Plano de Tratamento
Considere a sedação mínima por via oral com
midazolam 7,5 mg, alprazolam 0,5 mg ou lorazepam 1
mg.
97. CASO 4:
• Contexto:
• O paciente, R.M., um
homem de 50 anos,
procurou a clínica
odontológica da
Faculdade Odontológica
com queixa de dor aguda
e intensa no lado direito
da mandíbula.
• Ele relatou que a dor
começou subitamente e
estava interferindo em
suas atividades diárias.
98. CASO 4:
• Anamnese Completa:
• Sintomatologia: O paciente
descreveu a dor como latejante e
lancinante, concentrada na
região do segundo pré-molar
superior direito. Ele mencionou
que a dor estava piorando ao
mastigar ou falar. SIC “tomando
dipirona desde então, mas não
estava resolvendo”.
• Histórico de Dor: O paciente
relatou que a dor começou há
cerca de 12 horas e estava
gradualmente se intensificando.
Ele não tinha histórico de dor
semelhante no passado.
99. CASO 4:
• Anamnese Completa:
• Condições Sistêmicas: O
paciente tinha histórico de
hipertensão controlada por
medicação.
• Exame Clínico e Dentário:
Durante o exame clínico, foi
observada vermelhidão e
inchaço na gengiva adjacente
ao segundo pré-molar inferior.
Ao exame radiográfico, uma
área de inflamação foi
identificada ao redor das
raízes do dente.
100. CASO 4:
• Diagnóstico
• Com base na
anamnese e no exame
clínico, o diagnóstico
preliminar é de uma
infecção aguda na
região do segundo
pré-molar superior
direito, possivelmente
um abscesso
periapical.
101. CASO 4:
• Plano de Tratamento, antes
da intervenção clínica:
• Dor Aguda: Para controlar a dor
intensa, o paciente foi prescrito
tramadol 50mg, a ser tomado a cada
6 horas conforme necessário para
alívio da dor.
• A dose e a duração do uso foram
determinadas com base nas
necessidades individuais do paciente
e suas condições médicas
subjacentes.
• Tratamento da Infecção: Dado o
histórico de alergia à penicilina, o
paciente foi prescrito Azitromicina
500mg, a ser tomada uma vez ao dia
durante 5 dias. Isso ajudará a
controlar a infecção presente.
• Anti-Inflamatório: Além disso, para
reduzir a inflamação local, o paciente
recebeu a prescrição de celecoxib
100mg, um anti-inflamatório seletivo
COX-2. Ele foi orientado a tomar uma
cápsula a cada 12 horas, após uma
refeição.
102. CASO 4:
• Prescreva para o paciente,
R.M., um homem de 50 anos:
• Dor Aguda: Para controlar a dor
intensa, o paciente foi prescrito
tramadol 50mg, a ser tomado a cada
6 horas conforme necessário para
alívio da dor.
• A dose e a duração do uso foram
determinadas com base nas
necessidades individuais do paciente
e suas condições médicas
subjacentes.
• Tratamento da Infecção: Dado o
histórico de alergia à penicilina, o
paciente foi prescrito Azitromicina
500mg, a ser tomada uma vez ao dia
durante 5 dias. Isso ajudará a
controlar a infecção presente.
• Anti-Inflamatório: Além disso, para
reduzir a inflamação local, o paciente
recebeu a prescrição de Celecoxib
100mg, um anti-inflamatório seletivo
COX-2. Ele foi orientado a tomar uma
cápsula a cada 12 horas, após uma
refeição.
103. CASO 5:
• Contexto:
• O paciente, L.C., um
menino de 7 anos, com 25
Kg, foi trazido à clínica
odontológica da
Faculdade pelos pais com
queixa de dor e inchaço
na gengiva do dente
inferior direito. A mãe
relatou que o filho estava
acordando durante a
noite por causa da dor e
que ele estava com febre
baixa.
104. CASO 5:
• Anamnese Completa:
• Sintomatologia: O paciente
estava incomodado com dor na
região da gengiva do dente
inferior direito. A mãe notou
vermelhidão e inchaço na área
afetada.
• Histórico de Dor: A mãe
mencionou que a dor havia
começado cerca de 2 dias atrás
e estava piorando. O paciente
também estava se queixando de
dificuldade em mastigar.
• Condições Sistêmicas: O
paciente não tinha histórico
médico significativo.
105. CASO 5:
• Anamnese Completa:
• Exame Clínico: Durante
o exame clínico, o
paciente apresentou
vermelhidão e inchaço
na gengiva adjacente ao
dente inferior direito.
Não havia evidência de
abscesso visível.
106. CASO 5:
• Diagnóstico:
• Com base na anamnese e no
exame clínico, o diagnóstico
preliminar é de uma infecção
aguda na região da gengiva do
dente inferior direito,
possivelmente uma gengivite
ulcerativa necrosante.
• Devido dificuldade na
adequação comportamental,
“não deixou realizar o
procedimento”, optou-se pela
melhora do seu quadro clínico e
posterior retorno para
abordagem.
107. CASO 5:
• Plano de Tratamento:
• Dado que o paciente é uma criança, a
prescrição será de uma suspensão oral
de amoxicilina para tratamento da
infecção.
• O antibiótico será administrado na
forma de uma suspensão oral,
facilitando a administração para a
criança.
• O paciente foi prescrito com
Amoxicilina suspensão oral
250mg/5ml. Ele deve tomar 5ml a cada
8 horas por um total de 7 dias.
• Para alívio da inflamação foi prescrito
Ibuprofeno gotas e dipirona gotas.
• Os pais do paciente foram orientados
POR ESCRITO sobre a importância de
manter uma boa higiene oral,
incentivar a criança a escovar os
dentes e a gengiva de maneira suave,
e a fazer bochechos com água morna
e sal para aliviar o desconforto.
108. CASO 5:
• Analgesia:
• Para o controle da dor
será administrado:
• Dipirona solução oral
“gotas” (1 gota por kg de
peso) ou
• Ibuprofeno 50 mg/mL
solução oral “gotas” (1
gota por kg/peso), o
• Paracetamol solução oral
“gotas” (1 gota por
kg/peso.
109. CASO 5:
• Prescreva para o
paciente, L.C., um
menino de 7 anos,
com 25 Kg:
Os pais do paciente
foram orientados
em receituário
sobre a importância
de manter uma boa
higiene oral,
incentivar a criança
a escovar os dentes
e a gengiva de
maneira suave, e a
fazer bochechos
com água morna e
sal para aliviar o
desconforto.
110. CASO 6:
• Contexto:
• Paciente: Joana, 35 anos
• História Clínica: Joana
procurou a clínica
odontológica com dor e
sensibilidade em um
dente posterior superior
esquerdo. Ela relatou
que a dor começou há
algumas semanas,
especialmente ao
mastigar alimentos
doces e frios.
111. • Exame Clínico:
• Durante o exame clínico, foi
observada uma cavidade extensa
no dente molar superior esquerdo.
• Sensibilidade à percussão positiva.
• Sensibilidade ao teste com endo-
ice, com sensação interrompida
após o estímulo;
• Nenhuma evidência de abscesso
ou infecção aguda.
• Condições Sistêmicas:
• O paciente não tinha histórico
médico significativo.
CASO 6:
Qual o
diagnóstico
preliminar?
112. • Intervenção Clínica:
• Com base na anamnese e no
exame clínico, o diagnóstico
preliminar é de cárie dentária
em estágio avançado no dente
molar superior esquerdo,
possivelmente afetando a polpa
dentária.
• Pulpite Aguda de
reversibilidade duvidosa;
• Condições Sistêmicas:
• O paciente não tinha histórico
médico significativo.
CASO 6:
113. • Exame complementar:
• Realização de radiografia para avaliar a
extensão da lesão e possível
envolvimento pulpar.
• Intervenção Clínica:
• Anestesia local para alívio da dor.
• Remoção da cárie e preparo do dente
para restauração.
• Avaliação da condição pulpar - se a
polpa estiver comprometida, tratamento
endodôntico pode ser necessário.
• Restauração com resina composta.
• Condições Sistêmicas:
• O paciente não tinha histórico médico
significativo.
CASO 6:
114. CAPEAMENTO PULPAR
INDIRETO
• Capeamento pulpar indireto - feito quando não temos exposição
clínica da polpa, mas a parede dentinária sobre ela é muito fina
CASO 6:
115. CAPEAMENTO
PULPAR INDIRETO
• Não tem nada a ver com a excisão da polpa, sendo uma
abordagem conservadora em casos onde a remoção do tecido
cariado foi feito de forma profunda, mas não tivemos exposição
pulpar VÍSIVEL CLINICAMENTE.
• Nesse sentido, são estimulados os mecanismos naturais de reparo
dentinário pela polpa através da aplicação de hidróxido de cálcio
na porção mais profunda da cavidade, onde houve micro-exposição
pulpar*.
CASO 6:
116. E SE TIVESSE EXPOSIÇÃO
CLÍNICA DA POLPA?
CASO 6:
118. 1. Remoção do tecido cariado ou restauração insatisfatória.
2. Limpeza da cavidade com clorexidina 2%.
3. Hid. De cálcio.
4. CIV ( cimento de ionômero de vidro ).
5. Restauração com Resina composta.
6. Prognóstico
CAPEAMENTO PULPAR
INDIRETO:
119. • PA
• Cimento
Hidróxido de
Cálcio
• CIV
• Restauração
• Proservar
• Estágio de observações
periódicas de um tratamento
Odontológico para o
acompanhamento da evolução
de estados clínicos,
radiográficos.
120. PRESCRIÇÃO
(SE NECESSÁRIO):
• Caso a polpa esteja comprometida, pode ser necessário
prescrever antibióticos e encaminhar para tratamento
endodôntico.
CASO 6:
121. CASO 7:
• Contexto:
• Paciente: Josinéia, 9
anos (30kg)
• História Clínica: Josi
foi trazido à clínica
após sofrer uma
queda enquanto
brincava na escola.
Ela relatou dor
intensa e
sangramento na
região frontal
superior.
122. CASO 7:
• Anamnese:
• Exame clínico:
• Avaliação das
condições gerais da
criança.
• Exame clínico dos
dentes anteriores
superiores.
• Identificação de fratura
em um incisivo central
superior.
• Condições sistêmicas:
não tinha histórico
médico
123. CASO 7:
• Intervenção clínica
imediata:
• Limpeza do local e
controle do
sangramento.
• Radiografia para
avaliar a extensão
da fratura.
• Fratura sem
exposição pulpar
124. CASO 7:
• Intervenção clínica
imediata:
• Limpeza do local e
controle do
sangramento.
• Radiografia para
avaliar a extensão da
fratura.
• Estabilização e
imobilização da parte
fraturada.
• Orientação aos pais
sobre os cuidados e
acompanhamento.
125. CASO 7:
• Intervenção clínica
imediata:
• Estabilização e
imobilização da parte
fraturada.
• Orientação aos pais
sobre os cuidados e
acompanhamento.
• Evitar morder
alimentos duros na
área afetada.
• Retornar para avaliação
de acompanhamento
após 1 semana.
126. CASO 7:
• Prescrição:
• Analgésico. Avaliar
necessidade de anti-
inflamatório infantil
para alívio da dor e
inflamação, conforme
peso e idade.
• Limpeza de tecido
mole afetado.
128. QUAIS OS TIPOS DE
TRAUMAS DENTAIS
• Fratura em esmalte e fratura em esmalte e dentina
• Características: perda parcial de esmalte ou perda parcial de
esmalte e dentina
• Conduta: elemento fraturado deve ser armazenado em soro
fisiológico para colagem (técnica de baixo custo e de
satisfatórios). Também pode ser feita a restauração
129. QUAIS OS TIPOS DE
TRAUMAS DENTAIS
• Fratura coronária
• Características: fratura dental envolvendo esmalte, dentina e
polpa
• Conduta: O atendimento de urgência deve ocorrer em até
três horas após o trauma, com intervenções menos invasivas
prognóstico. Se houver fragmentos, proceder como na
dentina .
130. QUAIS OS TIPOS DE
TRAUMAS DENTAIS
• Fratura de coroa e raiz
• Características: fratura de esmalte,
dentina, cemento e polpa, podendo
sentido axial como horizontal, com
mobilidade.
• Conduta: Se a fratura for no sentido
horizontal, pode-se manter o elemento
meio de técnicas de reposicionamento
necessário o tratamento endodôntico
necrose pulpar. O rápido atendimento
oferece melhor prognóstico. Na fratura
tratamento é a extração do elemento
131. QUAIS OS TIPOS DE
TRAUMAS DENTAIS
• Fratura radicular
• Características: fratura
envolvendo dentina, cemento e
presença de mobilidade dental.
• Conduta: reposicionamento
dental e contenção rígida. Pode
necessária a realização do
endodôntico em alguns casos.
132. QUAIS OS TIPOS DE
TRAUMAS DENTAIS
• Fratura radicular
• Características: fratura
envolvendo dentina, cemento e
presença de mobilidade dental.
• Conduta: reposicionamento
dental e contenção rígida. Pode
necessária a realização do
endodôntico em alguns casos.
133. QUAIS OS TIPOS DE
TRAUMAS DENTAIS
• Concussão
• Características: lesão de tecidos de
suporte, sem perda ou
elemento dental.
• A concussão não leva a nenhum
alteração anatômica imediata,
sensibilidade dolorosa, que
desaparece após algumas horas.
• O problema é causado por uma
súbita que age sobre o dente, e
sendo capaz de danificá-lo, acaba
região dolorida.
• Conduta: recomendar alimentos
macios
134. QUAIS OS TIPOS DE
TRAUMAS DENTAIS
• Subluxação
• Características: lesão de tecidos de
suporte, com presença de hemorragia
• A subluxação é considerada um dos
dentários de intensidade moderada. A
tecidos de sustentação.
• O dente passa a apresentar mobilidade,
sangramento do sulco gengival, além de
sensibilidade ao toque.
• Conduta: Mais uma vez não há motivos
para desespero. Em casos mais graves,
necessária a contenção.
• Recomendar alimentos macios e, se
contenção semirrígida se ocorrer em mais
dentes, para conforto do paciente.
135. QUAIS OS TIPOS DE
TRAUMAS DENTAIS
• Luxaçãoes
• Características: Existem 3 tipos
principais de luxações.
• Fala-se em luxação extrusiva
dente se desloca em sentido
alvéolo dental. o elemento
desloca parcialmente no
alvéolo dental.
• Presença de sangramento e
dente alongada.
• Conduta: Reposicionamento do
elemento dental e contenção
por duas semanas.
136. QUAIS OS TIPOS DE
TRAUMAS DENTAIS
• Luxaçãoes
• Características: Lateral, quando o
deslocamento é de lateralização.
• Deslocamento irregular do
alvéolo dental, que pode ser
fratura ou esmagamento do osso
• Conduta:
• reposicionamento do elemento
necessidade de contenção
quatro semanas. Pode ser
realização de tratamento
137. QUAIS OS TIPOS DE
TRAUMAS DENTAIS
• Luxaçãoes
• Características: E em luxação intrusiva
quando o dente aparece irregular em
do processo alveolar.
• Clinicamente, a coroa se apresenta
sangramento gengival.
• Conduta:
• Pode ocorrer a re-erupção dental ou
de tração ortodôntica do elemento dental.
• Nesses tipos de traumatismos dentários é
reposicionamento do elemento em
vezes o problema é resolvido por meio de
semirrígida, porém, há casos onde é
realização de um tratamento
•
138. QUAIS OS TIPOS DE
TRAUMAS DENTAIS
• Avulsão
• Características: perda total do
elemento dental. Clinicamente, o
fica vazio ou preenchido com
• Conduta: O elemento dental deve
ser armazenado imediatamente em
(4°C) para melhor conservação dos
Também podem ser usados o soro
saliva.
• Se reimplantado em menos de 60
prognóstico é favorável; porém, se
ou se o dente for mantido seco ou
não indicadas, o prognóstico é
levando à perda permanente.
• Não se reimplanta dentes decíduos!
139. CASO 8:
• Contexto:
• Carlos, 45 anos
• História Clínica:
Carlos procurou a
clínica com inchaço e
dor no lado direito
do rosto.
• Ele relatou que a dor
começou há alguns
dias e estava
piorando,
acompanhada de
febre.
140. CASO 8:
• Anamnese / Exame
Clínico:
• Avaliação das condições
sistêmicas do paciente.
• Exame Clínico:
• Exame clínico e
radiográfico para
identificar a causa do
inchaço.
• Diagnóstico de abscesso
dentário evoluído, com
ponto de flutuação,
relacionado ao dente
molar inferior direito.
141. CASO 8:
• Anamnese / Exame
Clínico:
• Intervenção clínica
de urgência:
• Drenagem do
abscesso.
• Prescrição de
antibiótico.
• Evitar alimentos
duros na área
afetada.
• Manter boa higiene
oral.
• Analgésico para
controle da dor.
142. CASO 9:
• Contexto:
• Raul, 40 anos
• História Clínica:
Raul apresentou uma
pequena lesão na
mucosa oral que não
cicatrizava há meses.
• Ele relatou que a
lesão aumenta e
diminui de tamanho;
143. CASO 9:
• Anamnese / exame clínico:
• Exame Clínico:
• Exame clínico e visualização da
lesão na mucosa.
• Diagnóstico clínico de
mucocele.
• Explicação sobre a necessidade
de biópsia para confirmação.
• Anestesia local.
• Realização de biópsia por
excisão.
• Sutura da área após a remoção.
• Prescrição de analgésicos e
orientações sobre cuidados
pós-operatórios.
• Evitar manipulação da área
cirúrgica.
• Manter boa higiene oral.
• Retornar para avaliação e
resultados da biópsia.
144.
145.
146. CRONOGRAMA DE ESTUDO
COMPETÊNCIAS A SEREM
DESENVOLVIDAS
1. Revisão de conceitos OK
2. Diagnóstico
3. Revisão de sequências clínicas
4. Farmacologia (Prevenção e controle
da dor)
Mãos a obra!
147. BIBLIOGRAFIA BÁSICA
• ANDRADE, Eduardo Dias de. Emergências Médicas em Odontologia. Porto
Alegre: Grupo A, 2011.
• BUCHAIM, Rogério Leone. Manual de anatomia odontológica. Barueir: Manole,
2018.
• NARESSI, Wilson Galvãoi. Ergonomia e Biossegurança em Odontologia. Porto
Alegre: Grupo A, 2013
• Journal of Oral Medicine and Oral Surgery 2608-1326
• SOUZA, Fábio Barbosa de. Biossegurança em odontologia: o essencial para a
prática clínica. Barueri: Manole, 2021
• BORAKS, Sílvio. Medicina Bucal. Porto Alegre: Grupo A, 2011
• RETTORE JR, Reinaldo. Casos clínicos em odontologia. São Paulo: MedBooks,
2018
• Ciência & Saúde Coletiva 1678-4561