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DIREITOSHUMANOS,SAÚDEMENTALE
PRÁTICASPARTICIPATIVASDECUIDADO
Experiências em Gestão Autônoma de
Medicação
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
CCHLA - Departamento de Psicologia
Programa de Pós-Graduação em Psicologia
Campo
problemático
 O aumento do uso de drogas é considerado um grave
problema de saúde pública no mundo contemporâneo. No
campo da saúde mental, esta preocupação está associada
com os efeitos de seu uso crônico de drogas “prescritas” e
“proscritas” e com a falta de participação da população no
planejamento ou tomada de decisões sobre o tratamento
que lhes convém;
 Outros achados apontam para a uper medicação de
pacientes; falta de informações sobre medicamentos
prescritos; nenhuma discussão de seus efeitos
indesejáveis; pouca comunicação entre profissionais de
saúde e usuários sobre o tratamento (SANTOS, 2009); falta
de compreensão da equipe interdisciplinar sobre
medicamentos em geral (SANTOS, 2009; OTANARI ET AL,
2011; ONOCKO-CAMPOS ET AL, 2013; CALIMAN ET. AL,
2016).
 Muitos usuários se automedicam e, na maioria dos casos, a
redução ou retirada total ou abrupta da medicação, leva a
consequente piora e aumento das doses anteriormente
utilizadas (ONOCKO-CAMPOS, 2008; CASTRO et al, 2013).
Campo
problemático
 Tendência a centralização da oferta de cuidados
no uso de medicamentos psicotrópicos, em
detrimento de outras ofertas que produzam
atenção integral e inserção social com
conquistas na cidadania dos usuários. Para isso,
o tema da participação precisa estar na agenda
da atenção psicossocial de modo que efetivos
processos cidadãos sejam empreendidos
(VASCONCELOS, 2008).
 Pouca promoção de autonomia, protagonismo e
ampliação da participação social por usuários e
familiares.
 Estratégias de Suporte social, Controle social no
SUS e metodologias participativas (tenda do
conto, grupos colaborativos, etc) tem pouco
investimento e são pontuais.
AEstratégiada
GAM
 A GAM é uma proposta para a gestão do uso de drogas
psicoativas que começou em Quebec - Canadá na década
de 1990. Emergiu da problematização realizada pelos
movimentos sociais sobre o uso de drogas psicotrópicas, a
dependência a essas drogas e seus impactos na qualidade
de vida de pessoas com transtornos mentais.
 "Regroupement des ressources alternatives en santé
mentale du Québec - RRASMQ" (Associação de recursos
alternativos em saúde mental de Quebec)
 A Gestão Autônoma da Medicação (GAM) foi considerada
como uma metodologia de cuidados emancipatória,
orientada para lidar com a questão do uso de
medicamentos e seu uso em diferentes serviços de saúde
mental.
 O objetivo da estratégia GAM é, criar espaços para
conversar sobre medicação e refletir sobre seu uso, a fim
de alcançar uma qualidade de vida mais satisfatória.
(RODRIGUEZ; PERRON 2008).
 No contexto AD, esta metodologia ainda está em
experimentação em alguns contextos.
 Reforma psiquiátrica e expansão dos CAPS;
 Falta de informação dos usuários sobre os remédios;
 Alterações nas doses da medicação sem indicação
médica;
 Reconhecer a experiência dos usuários no uso da
medicação.
Fonte: Grupo de Pesquisa Saúde Mental e Saúde Coletiva: Interfaces (DMPS/UNICAMP), 2010.
CONTEXTO
HISTÓRICO DO
GAM NO BRASIL
Início da
prática...
Canadá – No Quebec, nos últimos 20 anos
criaram GGAM;
Brasil – Grupo de Pesquisa Saúde Mental
e Saúde Coletiva: Interfaces
(DMPS/UNICAMP) – Profa. Dra. Rosana
Onoko e pesquisadores da UFRJ, UFRGS,
UFF com financiamento do CNPq, entre
2008 e 2010.
Fonte: Grupo de Pesquisa Saúde Mental e Saúde Coletiva: Interfaces (DMPS/UNICAMP), 2010.
GAM
GUIA PARA O CUIDADO COMPARTILHADO
DE MEDICAMENTOS PSIQUIÁTRICOS
Objetivo: possibilitar que as pessoas tenham
autonomia para negociar ativamente a medicação
que lhes faça bem.
PODE-SE AMPLIAR PARA A GESTÃO DO
CUIDADO??
Fonte: Grupo de Pesquisa Saúde Mental e Saúde Coletiva: Interfaces (DMPS/UNICAMP), 2010.
PASSOS DO
GUIA
 PARTE UM: SUA QUALIDADE DEVIDA
 Primeiro passo: conhecendo um pouco sobre você
 Segundo passo: observando a si mesmo
 Terceiro passo: ampliando a sua autonomia – direitos e RD
 Quarto passo: conversando sobre os medicamentos mais
usados em psiquiatria

 PARTE DOIS: UM CAMINHO PARA MUDANÇAS
 Quinto passo: por onde andamos
 Sexto passo: planejando nossas ações
 Anexo 1: Informações sobre alguns medicamentos
psiquiátricos
 Anexo 2: Informações sobre interações medicamentosas
 Anexo 3: Informações sobre algumas plantas medicinais
GAM AD
A quem se
destina a GAM?
• Usuários, familiares, pesquisadores e trabalhadores
dos serviços de saúde;
• Ajudar as pessoas a refletir sobre seu uso de
medicamentos, para a melhoria da qualidade de
vida.
ALGUNS CONCEITOS RELACIONADOS:
- GAM
- Autonomia
- Qualidade de vida
- Compartilhar experiências
Fonte: Grupo de Pesquisa Saúde Mental e Saúde Coletiva: Interfaces (DMPS/UNICAMP), 2010.
Autonomia?
“construída na relação com o outro, em um
exercício de compartilhamento de diferentes
pontos de vista, numa experiência de co-
gestão.”
“Pensar em gestão autônoma da medicação
implica em considerar os usuários como
protagonistas e co-responsáveis no processo de
gestão dos medicamentos, participando da
decisão de usar e do modo como usar.”
Fonte: Grupo de Pesquisa Saúde Mental e Saúde Coletiva: Interfaces (DMPS/UNICAMP), 2010.
Redes de apoio
Atividade lúdica, texto sobre redes de apoio
• O que você precisa para viver?
• Das coisas que você precisa para viver, quais são as mais
difíceis de conseguir?
• Caso você tenha receio de procurar alguém ou alguma
instituição (às vezes é feriado, ou está muito tarde), ou
mesmo se você tiver alguma dúvida mais simples, pode
tentar encontrar respostas em um livro, uma revista,
jornal, folheto ou página na internet. Estes materiais
pode ser bastante úteis. Que tal listá-los?
Fonte: Grupo de Pesquisa Saúde Mental e Saúde Coletiva: Interfaces (DMPS/UNICAMP), 2010.
Redes de apoio
Introdução sobre os direitos dos usuários de saúde
1. O que você conhece sobre seus direitos?
2. O que você conhece sobre seus direitos no uso da medicação?
3. O que você conhece sobre o direito de conseguir a sua
medicação?
4. Em sua opinião, quais são os seus compromissos em relação ao
seu tratamento medicamentoso?
5. Você sabia que pode escolher seguir ou não o tratamento
medicamentoso que lhe é prescrito? Como foi no seu caso?
Introdução sobre laudos e atestados
Fonte: Grupo de Pesquisa Saúde Mental e Saúde Coletiva: Interfaces (DMPS/UNICAMP), 2010.
Os
medicamentos e
seus efeitos
• Introdução sobre a sua medicação, dose, aparência do remédio,
tipo, para que servem.
• Tipos de receita, bula, efeitos etc.
• Perguntas freqüentes.
• Interações farmacológicas
• Atividades práticas no guia.
Que substâncias você tem o costume de utilizar que podem interagir
com as suas medicações?
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Fonte: Grupo de Pesquisa Saúde Mental e Saúde Coletiva: Interfaces (DMPS/UNICAMP), 2010.
Retomando o caminho: co-gestão
• O que fazemos com o que aprendemos?
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• Depois do que já conversamos nos encontros
anteriores, quais as dúvidas você ainda tem sobre a
medicação?
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medicação com quem?
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equipe do seu tratamento?
Fonte: Grupo de Pesquisa Saúde Mental e Saúde Coletiva: Interfaces (DMPS/UNICAMP), 2010.
Planejando
nossas ações
• Outras formas de tratamento diferente da
medicação
1. Quais os tratamentos diferente do uso
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projeto terapêutico?
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gostaria de experimentar?
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Fonte: Grupo de Pesquisa Saúde Mental e Saúde Coletiva: Interfaces (DMPS/UNICAMP), 2010.
Outras
Terapêuticas
OBJETIVOS
 Conhecer intervindo sobre o processo de implantação de
práticas GAM no RN,
 Sistematizar o conhecimento produzido a partir das
experiências em implantação com GAM nas RAPS;
 Caracterizar a população beneficiada pelo GAM e os
serviços envolvidos;
 Conhecer os efeitos nas experiências dos usuários a
partir da participação em grupos GAM;
 Identificar as peculiaridades do uso do GAM nos
contextos locais;
 Estruturar e desenvolver processos de treinamento para
profissionais, usuários de serviços e familiares, para
expansão das práticas GAM;
 Colaborar com o banco de dados da Rede Internacional
de Cooperação e Observatório Internacional de práticas
GAM no Brasil, no Canadá e na Espanha;
Métodoe
Desenhoda
Pesquisa
 Pesquisa-Intervenção que se desdobra em pequenas
experiências de pesquisa cartográfica a partir das
experiência dos pesquisadores envolvidos
Ciclo 1 –
Apresentação da
proposta GAM e
Pactuação para
Implantação dos
grupos GAM e
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formativo e
sensibilização
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GAM e Caracterização
dos Participantes e
Serviços
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implicações e
avaliação da
experiência a
partir de
grupos focais
e grupos
narrativo-
analíticos
Pesquisaem
andamento
Estamos no ultimo passo
Faremos uma avaliação
Há várias peculiaridades no contexto
AD e no NE brasileiro que precisam
ser consideradas
Necessidade de ampliação do
GGAMBr?
Referencias
 CALIMAN L, PASSOS E, MACHADO AM. A medicação nas práticas de saúde pública:
estratégias para a construção de um plano comum In: Movimentos micropolíticos em
saúde,formação e reabilitação.1 ed.Curitiba : CRV, 2016, v.1, p. 19-39.
 CASTRO GLG, MENDES CMM, CRONEMBERGER A, PEDRINI R, GASPAR DSM,
SOUSA FCF. O uso de benzodiazepínicos como automedicação:consequências do
uso abusivo,dependência e famarcovigilância e farmacoepidemiologia.Revista
Interdisciplinar,2013, 6 (1): 112-123.
 ONOCKO-CAMPOS R, FURTADO JP. Participação, produção de conhecimento e
pesquisa avaliativa: a inserção de diferentes atores em uma investigação em saúde
mental. Cad.Saúde Pública, Nov 2008, vol.24, no.11, p.2671-2680.
 ONOCKO-CAMPOS R, FURTADO JP. A participação de diferentes grupos de
interesse na geração de conhecimentos sobre a rede de serviços avaliada. In:
ONOCKO CAMPOS, R., FURTADO JP, PASSOS E, BENEVIDES R. (Orgs). Pesquisa
Avaliativa em Saúde Mental: desenho participativo e efeitos de narratividade. São
Paulo: Aderaldo & Rothschild, 2008b. p. 231-248.
 ONOCKO-CAMPOS RT, ET AL. A Gestão Autônoma da Medicação: uma intervenção
analisadora de serviços em saúde mental. Ciências & Saúde Coletiva, 18 (10): 2889-
2898, 2013.
 RODRIGUEZ LMB; PERRON JN. Psicotrópicos e saúde mental: escutar ou regular o
sofrimento? In: Onocko Campos RT, Furtado JP, Passos E, Benevides R (Orgs.).
Pesquisa Avaliativa em Saúde Mental: desenho participativo e efeitos de
narratividade. São Paulo: Aderaldo & Rothschild; 2008. p125-151.
 VASCONCELOS EM. Reinvenção da Cidadania no Campo da Saúde Mental e
Estratégia Política no Movimento de Usuários. In: SANTOS, L. C., PEREIRA, I. C. G.,
BISNETO, J. A.,VASCONCELOS EM. (Org.). Saúde Mental e Serviço Social – O desafio
da subjetividade e da interdisciplinaridade. São Paulo: Cortez, 2008, p. 69-95.
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Experiências em Gestão Autônoma de Medicação

  • 1. DIREITOSHUMANOS,SAÚDEMENTALE PRÁTICASPARTICIPATIVASDECUIDADO Experiências em Gestão Autônoma de Medicação Universidade Federal do Rio Grande do Norte CCHLA - Departamento de Psicologia Programa de Pós-Graduação em Psicologia
  • 2. Campo problemático  O aumento do uso de drogas é considerado um grave problema de saúde pública no mundo contemporâneo. No campo da saúde mental, esta preocupação está associada com os efeitos de seu uso crônico de drogas “prescritas” e “proscritas” e com a falta de participação da população no planejamento ou tomada de decisões sobre o tratamento que lhes convém;  Outros achados apontam para a uper medicação de pacientes; falta de informações sobre medicamentos prescritos; nenhuma discussão de seus efeitos indesejáveis; pouca comunicação entre profissionais de saúde e usuários sobre o tratamento (SANTOS, 2009); falta de compreensão da equipe interdisciplinar sobre medicamentos em geral (SANTOS, 2009; OTANARI ET AL, 2011; ONOCKO-CAMPOS ET AL, 2013; CALIMAN ET. AL, 2016).  Muitos usuários se automedicam e, na maioria dos casos, a redução ou retirada total ou abrupta da medicação, leva a consequente piora e aumento das doses anteriormente utilizadas (ONOCKO-CAMPOS, 2008; CASTRO et al, 2013).
  • 3. Campo problemático  Tendência a centralização da oferta de cuidados no uso de medicamentos psicotrópicos, em detrimento de outras ofertas que produzam atenção integral e inserção social com conquistas na cidadania dos usuários. Para isso, o tema da participação precisa estar na agenda da atenção psicossocial de modo que efetivos processos cidadãos sejam empreendidos (VASCONCELOS, 2008).  Pouca promoção de autonomia, protagonismo e ampliação da participação social por usuários e familiares.  Estratégias de Suporte social, Controle social no SUS e metodologias participativas (tenda do conto, grupos colaborativos, etc) tem pouco investimento e são pontuais.
  • 4. AEstratégiada GAM  A GAM é uma proposta para a gestão do uso de drogas psicoativas que começou em Quebec - Canadá na década de 1990. Emergiu da problematização realizada pelos movimentos sociais sobre o uso de drogas psicotrópicas, a dependência a essas drogas e seus impactos na qualidade de vida de pessoas com transtornos mentais.  "Regroupement des ressources alternatives en santé mentale du Québec - RRASMQ" (Associação de recursos alternativos em saúde mental de Quebec)  A Gestão Autônoma da Medicação (GAM) foi considerada como uma metodologia de cuidados emancipatória, orientada para lidar com a questão do uso de medicamentos e seu uso em diferentes serviços de saúde mental.  O objetivo da estratégia GAM é, criar espaços para conversar sobre medicação e refletir sobre seu uso, a fim de alcançar uma qualidade de vida mais satisfatória. (RODRIGUEZ; PERRON 2008).  No contexto AD, esta metodologia ainda está em experimentação em alguns contextos.
  • 5.  Reforma psiquiátrica e expansão dos CAPS;  Falta de informação dos usuários sobre os remédios;  Alterações nas doses da medicação sem indicação médica;  Reconhecer a experiência dos usuários no uso da medicação. Fonte: Grupo de Pesquisa Saúde Mental e Saúde Coletiva: Interfaces (DMPS/UNICAMP), 2010. CONTEXTO HISTÓRICO DO GAM NO BRASIL
  • 6. Início da prática... Canadá – No Quebec, nos últimos 20 anos criaram GGAM; Brasil – Grupo de Pesquisa Saúde Mental e Saúde Coletiva: Interfaces (DMPS/UNICAMP) – Profa. Dra. Rosana Onoko e pesquisadores da UFRJ, UFRGS, UFF com financiamento do CNPq, entre 2008 e 2010. Fonte: Grupo de Pesquisa Saúde Mental e Saúde Coletiva: Interfaces (DMPS/UNICAMP), 2010.
  • 7.
  • 8. GAM GUIA PARA O CUIDADO COMPARTILHADO DE MEDICAMENTOS PSIQUIÁTRICOS Objetivo: possibilitar que as pessoas tenham autonomia para negociar ativamente a medicação que lhes faça bem. PODE-SE AMPLIAR PARA A GESTÃO DO CUIDADO?? Fonte: Grupo de Pesquisa Saúde Mental e Saúde Coletiva: Interfaces (DMPS/UNICAMP), 2010.
  • 9. PASSOS DO GUIA  PARTE UM: SUA QUALIDADE DEVIDA  Primeiro passo: conhecendo um pouco sobre você  Segundo passo: observando a si mesmo  Terceiro passo: ampliando a sua autonomia – direitos e RD  Quarto passo: conversando sobre os medicamentos mais usados em psiquiatria   PARTE DOIS: UM CAMINHO PARA MUDANÇAS  Quinto passo: por onde andamos  Sexto passo: planejando nossas ações  Anexo 1: Informações sobre alguns medicamentos psiquiátricos  Anexo 2: Informações sobre interações medicamentosas  Anexo 3: Informações sobre algumas plantas medicinais GAM AD
  • 10. A quem se destina a GAM? • Usuários, familiares, pesquisadores e trabalhadores dos serviços de saúde; • Ajudar as pessoas a refletir sobre seu uso de medicamentos, para a melhoria da qualidade de vida. ALGUNS CONCEITOS RELACIONADOS: - GAM - Autonomia - Qualidade de vida - Compartilhar experiências Fonte: Grupo de Pesquisa Saúde Mental e Saúde Coletiva: Interfaces (DMPS/UNICAMP), 2010.
  • 11. Autonomia? “construída na relação com o outro, em um exercício de compartilhamento de diferentes pontos de vista, numa experiência de co- gestão.” “Pensar em gestão autônoma da medicação implica em considerar os usuários como protagonistas e co-responsáveis no processo de gestão dos medicamentos, participando da decisão de usar e do modo como usar.” Fonte: Grupo de Pesquisa Saúde Mental e Saúde Coletiva: Interfaces (DMPS/UNICAMP), 2010.
  • 12. Redes de apoio Atividade lúdica, texto sobre redes de apoio • O que você precisa para viver? • Das coisas que você precisa para viver, quais são as mais difíceis de conseguir? • Caso você tenha receio de procurar alguém ou alguma instituição (às vezes é feriado, ou está muito tarde), ou mesmo se você tiver alguma dúvida mais simples, pode tentar encontrar respostas em um livro, uma revista, jornal, folheto ou página na internet. Estes materiais pode ser bastante úteis. Que tal listá-los? Fonte: Grupo de Pesquisa Saúde Mental e Saúde Coletiva: Interfaces (DMPS/UNICAMP), 2010.
  • 13. Redes de apoio Introdução sobre os direitos dos usuários de saúde 1. O que você conhece sobre seus direitos? 2. O que você conhece sobre seus direitos no uso da medicação? 3. O que você conhece sobre o direito de conseguir a sua medicação? 4. Em sua opinião, quais são os seus compromissos em relação ao seu tratamento medicamentoso? 5. Você sabia que pode escolher seguir ou não o tratamento medicamentoso que lhe é prescrito? Como foi no seu caso? Introdução sobre laudos e atestados Fonte: Grupo de Pesquisa Saúde Mental e Saúde Coletiva: Interfaces (DMPS/UNICAMP), 2010.
  • 14. Os medicamentos e seus efeitos • Introdução sobre a sua medicação, dose, aparência do remédio, tipo, para que servem. • Tipos de receita, bula, efeitos etc. • Perguntas freqüentes. • Interações farmacológicas • Atividades práticas no guia. Que substâncias você tem o costume de utilizar que podem interagir com as suas medicações? • Contra-indicações. • Onde conseguir informações (profissionais, serviços e livros). Fonte: Grupo de Pesquisa Saúde Mental e Saúde Coletiva: Interfaces (DMPS/UNICAMP), 2010.
  • 15. Retomando o caminho: co-gestão • O que fazemos com o que aprendemos? • O que mais podemos fazer juntos? • Como foi para você aprender sobre os remédios? • Depois do que já conversamos nos encontros anteriores, quais as dúvidas você ainda tem sobre a medicação? • Você tem conversado sobre suas dúvidas em relação à medicação com quem? • Que coisas você acha importante repensar junto à equipe do seu tratamento? Fonte: Grupo de Pesquisa Saúde Mental e Saúde Coletiva: Interfaces (DMPS/UNICAMP), 2010. Planejando nossas ações
  • 16. • Outras formas de tratamento diferente da medicação 1. Quais os tratamentos diferente do uso de remédios fazem parte do seu projeto terapêutico? 2. Que outras formas de tratamento você gostaria de experimentar? 3. Que outras atividades diferentes de tratamento podem ajudá-lo? Fonte: Grupo de Pesquisa Saúde Mental e Saúde Coletiva: Interfaces (DMPS/UNICAMP), 2010. Outras Terapêuticas
  • 17. OBJETIVOS  Conhecer intervindo sobre o processo de implantação de práticas GAM no RN,  Sistematizar o conhecimento produzido a partir das experiências em implantação com GAM nas RAPS;  Caracterizar a população beneficiada pelo GAM e os serviços envolvidos;  Conhecer os efeitos nas experiências dos usuários a partir da participação em grupos GAM;  Identificar as peculiaridades do uso do GAM nos contextos locais;  Estruturar e desenvolver processos de treinamento para profissionais, usuários de serviços e familiares, para expansão das práticas GAM;  Colaborar com o banco de dados da Rede Internacional de Cooperação e Observatório Internacional de práticas GAM no Brasil, no Canadá e na Espanha;
  • 18. Métodoe Desenhoda Pesquisa  Pesquisa-Intervenção que se desdobra em pequenas experiências de pesquisa cartográfica a partir das experiência dos pesquisadores envolvidos Ciclo 1 – Apresentação da proposta GAM e Pactuação para Implantação dos grupos GAM e realização da pesquisa Ciclo 2 – Processo formativo e sensibilização para realização de Grupos GAM Ciclo 3 – Uso da Metodologia GAM e Caracterização dos Participantes e Serviços Ciclo 4 – Análise de implicações e avaliação da experiência a partir de grupos focais e grupos narrativo- analíticos
  • 19. Pesquisaem andamento Estamos no ultimo passo Faremos uma avaliação Há várias peculiaridades no contexto AD e no NE brasileiro que precisam ser consideradas Necessidade de ampliação do GGAMBr?
  • 20. Referencias  CALIMAN L, PASSOS E, MACHADO AM. A medicação nas práticas de saúde pública: estratégias para a construção de um plano comum In: Movimentos micropolíticos em saúde,formação e reabilitação.1 ed.Curitiba : CRV, 2016, v.1, p. 19-39.  CASTRO GLG, MENDES CMM, CRONEMBERGER A, PEDRINI R, GASPAR DSM, SOUSA FCF. O uso de benzodiazepínicos como automedicação:consequências do uso abusivo,dependência e famarcovigilância e farmacoepidemiologia.Revista Interdisciplinar,2013, 6 (1): 112-123.  ONOCKO-CAMPOS R, FURTADO JP. Participação, produção de conhecimento e pesquisa avaliativa: a inserção de diferentes atores em uma investigação em saúde mental. Cad.Saúde Pública, Nov 2008, vol.24, no.11, p.2671-2680.  ONOCKO-CAMPOS R, FURTADO JP. A participação de diferentes grupos de interesse na geração de conhecimentos sobre a rede de serviços avaliada. In: ONOCKO CAMPOS, R., FURTADO JP, PASSOS E, BENEVIDES R. (Orgs). Pesquisa Avaliativa em Saúde Mental: desenho participativo e efeitos de narratividade. São Paulo: Aderaldo & Rothschild, 2008b. p. 231-248.  ONOCKO-CAMPOS RT, ET AL. A Gestão Autônoma da Medicação: uma intervenção analisadora de serviços em saúde mental. Ciências & Saúde Coletiva, 18 (10): 2889- 2898, 2013.  RODRIGUEZ LMB; PERRON JN. Psicotrópicos e saúde mental: escutar ou regular o sofrimento? In: Onocko Campos RT, Furtado JP, Passos E, Benevides R (Orgs.). Pesquisa Avaliativa em Saúde Mental: desenho participativo e efeitos de narratividade. São Paulo: Aderaldo & Rothschild; 2008. p125-151.  VASCONCELOS EM. Reinvenção da Cidadania no Campo da Saúde Mental e Estratégia Política no Movimento de Usuários. In: SANTOS, L. C., PEREIRA, I. C. G., BISNETO, J. A.,VASCONCELOS EM. (Org.). Saúde Mental e Serviço Social – O desafio da subjetividade e da interdisciplinaridade. São Paulo: Cortez, 2008, p. 69-95.