Este artigo apresenta uma revisão da literatura sobre a aplicação da Entrevista Motivacional Breve (EMB) em usuários nocivos e dependentes de álcool. A EMB é uma abordagem eficaz que utiliza empatia e promove a discrepância entre o comportamento atual e as metas do cliente para motivar a mudança. O artigo revisa 18 estudos internacionais e nacionais que demonstraram a eficácia da EMB na redução do consumo de álcool em comparação com a ausência de tratamento ou outros tipos de intervenção.
Este documento descreve o plano de curso para uma capacitação em dependência química para profissionais da Secretaria da Segurança Pública. O curso terá 120 horas divididas em 6 módulos que abordarão conceitos de dependência química, políticas públicas, tratamento do dependente químico, prevenção do uso de drogas e orientação familiar. As aulas serão presenciais e ministradas por uma equipe multidisciplinar utilizando métodos teóricos, práticos e estudos de caso.
Este documento descreve 13 princípios de tratamento eficaz para dependência química. Os princípios incluem a necessidade de tratamentos individualizados, disponibilidade imediata de tratamento, e abordagens integradas para dependência química e problemas de saúde mental. O documento também discute a importância da terapia comportamental e medicações, além de monitoramento contínuo para prevenir recaídas durante o tratamento.
1) O documento discute as diretrizes para o tratamento do transtorno de ansiedade social elaboradas pela Associação Brasileira de Psiquiatria. 2) A presença de depressão ou abuso de álcool podem piorar o prognóstico do transtorno de ansiedade social e aumentar o risco de abandono do tratamento. 3) A terapia cognitivo-comportamental parece ter eficácia similar no tratamento do transtorno de ansiedade social independentemente da presença de outras comorbidades de ansiedade.
O documento discute os desafios da prevenção e tratamento da dependência química e a necessidade de articulação entre a sociedade, família, escola e justiça. Ele destaca que múltiplos fatores influenciam o uso de drogas, com a família sendo fundamental, e que a prevenção e tratamento exigem um trabalho intersetorial envolvendo essas esferas.
Apostila tratamento da dependência químicakarol_ribeiro
[1] O documento discute aspectos básicos do tratamento da síndrome de dependência de substâncias psicoativas. [2] Ele explica que a dependência é uma doença crônica que requer tratamento para reduzir sintomas e prejuízos ao paciente e à sociedade. [3] O tratamento deve incluir diferentes abordagens e modalidades terapêuticas para promover a abstinência e recuperação do paciente.
1) O documento discute a terapia cognitivo-comportamental para o tratamento de transtornos relacionados ao abuso de álcool e drogas, revisando modelos como prevenção de recaídas e estágios de mudança, além de apresentar um modelo de tratamento em grupo.
2) Resultados preliminares indicam que a abordagem cognitivo-comportamental pode ser uma alternativa efetiva aos tratamentos tradicionais, porém mais pesquisas são necessárias para validar melhor a terapia.
3) Fatores cognitivos e
Pechansky; Williams; Meyer - Desenvolvimento de um jogo terapêutico para pre...Flora Couto
1) O documento descreve o desenvolvimento de um jogo terapêutico chamado "Jogo da Escolha" para tratar jovens usuários de drogas.
2) O jogo tem como objetivo abordar crenças comuns sobre drogas e ensinar estratégias para lidar com situações de risco que podem levar à recaída.
3) Um estudo piloto testou o jogo e suas instruções foram modificadas com base na avaliação de profissionais, chegando à versão final do "Jogo da Escolha".
Este documento descreve o plano de curso para uma capacitação em dependência química para profissionais da Secretaria da Segurança Pública. O curso terá 120 horas divididas em 6 módulos que abordarão conceitos de dependência química, políticas públicas, tratamento do dependente químico, prevenção do uso de drogas e orientação familiar. As aulas serão presenciais e ministradas por uma equipe multidisciplinar utilizando métodos teóricos, práticos e estudos de caso.
Este documento descreve 13 princípios de tratamento eficaz para dependência química. Os princípios incluem a necessidade de tratamentos individualizados, disponibilidade imediata de tratamento, e abordagens integradas para dependência química e problemas de saúde mental. O documento também discute a importância da terapia comportamental e medicações, além de monitoramento contínuo para prevenir recaídas durante o tratamento.
1) O documento discute as diretrizes para o tratamento do transtorno de ansiedade social elaboradas pela Associação Brasileira de Psiquiatria. 2) A presença de depressão ou abuso de álcool podem piorar o prognóstico do transtorno de ansiedade social e aumentar o risco de abandono do tratamento. 3) A terapia cognitivo-comportamental parece ter eficácia similar no tratamento do transtorno de ansiedade social independentemente da presença de outras comorbidades de ansiedade.
O documento discute os desafios da prevenção e tratamento da dependência química e a necessidade de articulação entre a sociedade, família, escola e justiça. Ele destaca que múltiplos fatores influenciam o uso de drogas, com a família sendo fundamental, e que a prevenção e tratamento exigem um trabalho intersetorial envolvendo essas esferas.
Apostila tratamento da dependência químicakarol_ribeiro
[1] O documento discute aspectos básicos do tratamento da síndrome de dependência de substâncias psicoativas. [2] Ele explica que a dependência é uma doença crônica que requer tratamento para reduzir sintomas e prejuízos ao paciente e à sociedade. [3] O tratamento deve incluir diferentes abordagens e modalidades terapêuticas para promover a abstinência e recuperação do paciente.
1) O documento discute a terapia cognitivo-comportamental para o tratamento de transtornos relacionados ao abuso de álcool e drogas, revisando modelos como prevenção de recaídas e estágios de mudança, além de apresentar um modelo de tratamento em grupo.
2) Resultados preliminares indicam que a abordagem cognitivo-comportamental pode ser uma alternativa efetiva aos tratamentos tradicionais, porém mais pesquisas são necessárias para validar melhor a terapia.
3) Fatores cognitivos e
Pechansky; Williams; Meyer - Desenvolvimento de um jogo terapêutico para pre...Flora Couto
1) O documento descreve o desenvolvimento de um jogo terapêutico chamado "Jogo da Escolha" para tratar jovens usuários de drogas.
2) O jogo tem como objetivo abordar crenças comuns sobre drogas e ensinar estratégias para lidar com situações de risco que podem levar à recaída.
3) Um estudo piloto testou o jogo e suas instruções foram modificadas com base na avaliação de profissionais, chegando à versão final do "Jogo da Escolha".
1) A intervenção breve pode ser aplicada por todos os profissionais de saúde que atuam nas Unidades Básicas de Saúde para tratar o uso abusivo de álcool e outras drogas.
2) O documento discute como a intervenção breve se encaixa no trabalho de prevenção e promoção da saúde realizado pelos profissionais da atenção primária.
3) Fornece dicas sobre como implantar a intervenção breve na equipe da Unidade Básica de Saúde, incluindo reunir a equipe, definir responsabil
Este artigo resume os resultados de uma revisão sistemática de 19 estudos sobre treinamentos em Entrevista Motivacional para profissionais de saúde entre 2000-2012. Os treinamentos geralmente duravam entre 1-3 dias e enfatizavam habilidades como escuta ativa, desenvolvimento de discrepância e acompanhamento da resistência à mudança. Os treinamentos melhoraram o conhecimento e confiança dos profissionais em utilizar a Entrevista Motivacional na prática clínica.
V17n2a10: Andretta; Oliveira - A TÉCNICA DA ENTREVISTA MOTIVACIONAL NA ADOLE...Flora Couto
O documento discute a técnica da entrevista motivacional no tratamento da dependência química na adolescência. Apresenta dados sobre o crescimento do uso de drogas entre adolescentes e seus riscos. Destaca a entrevista motivacional como um tratamento ambulatorial breve e eficaz, focado em resolver a ambivalência do paciente e aumentar sua motivação intrínseca para mudança por meio de não-confrontação e técnicas cognitivas.
1) A entrevista motivacional é uma técnica terapêutica que visa estimular a mudança de comportamento, ajudando os clientes a explorar e resolver sua ambivalência em relação à mudança.
2) A entrevista motivacional baseia-se nos conceitos de ambivalência e estágios de mudança, tendo como objetivo principal ajudar o cliente a lidar com sua ambivalência e avançar para estágios de maior prontidão para a mudança.
3) Na entrevista motivacional, o terapeuta adota um papel
Sup23 16: Barcenilla - Entrevista motivacional: una herramienta en el manejo ...Flora Couto
Este documento describe la entrevista motivacional como una herramienta útil para el manejo de la obesidad infantil. La entrevista motivacional se basa en expresar empatía, aceptar la ambivalencia del paciente, manejar las resistencias y reforzar la autoeficiencia. El objetivo es que el paciente sea protagonista del cambio a través de una relación terapéutica centrada en el paciente y la escucha activa.
1731 - Dias, Ruth Borges:Diretrizes quanto à mudança de comportamento - A ent...Flora Couto
O documento discute as diretrizes da Entrevista Motivacional, uma técnica que promove a mudança de comportamento de forma não-confrontativa. A Entrevista Motivacional utiliza cinco princípios como expressar empatia, desenvolver discrepância, evitar discussões, fluir com a resistência e estimular a auto-eficácia para ajudar o cliente a progredir naturalmente pelos estágios de mudança de comportamento. O documento também descreve os estágios de mudança segundo o Modelo Transteórico de Prochaska e DiClemente
González Varea - Abandono del tratamirnto antipsicotico. entrevista motivacio...Flora Couto
Este documento describe el uso de la entrevista motivacional para aumentar la adherencia al tratamiento antipsicótico en pacientes con esquizofrenia. La entrevista motivacional es una estrategia centrada en el paciente que utiliza preguntas abiertas y escucha activa para ayudar a los pacientes a resolver su ambivalencia sobre el tratamiento y aumentar su motivación interna para seguirlo. Aunque se usa comúnmente para problemas de adicción, la entrevista motivacional también podría ser útil para mejorar la adherencia al tratamiento a largo plazo en pac
1) O documento discute a Entrevista Motivacional, uma técnica que visa fortalecer a motivação do cliente para mudança de comportamento por meio de conversas colaborativas.
2) A Entrevista Motivacional tem sofrido modificações desde 1983 para melhor se adaptar à complexidade da relação profissional-cliente.
3) Os princípios e processos da Entrevista Motivacional incluem parceria, aceitação, evocação, compaixão, engajamento, foco, planejamento e resolução da ambivalência
Estrategias de intervencao breve para diferentes populacoesFlora Couto
O documento discute estratégias de intervenção breve para diferentes populações usuárias de substâncias, incluindo adolescentes, usuários de drogas injetáveis e aspectos que podem influenciar intervenções com adolescentes.
Este documento discute como motivar usuários de drogas a mudar seu comportamento de uso, identificando os estágios de mudança e técnicas de entrevista motivacional. Descreve cinco estágios de mudança (pré-contemplação, contemplação, preparação, ação, manutenção) e como abordar cada um. Também explica cinco princípios da entrevista motivacional: expressar empatia, desenvolver discrepância, evitar confrontação, lidar com resistência e fortalecer auto-eficácia.
SUPERA: As experiencias brasileiras no uso de intervencoes brevesFlora Couto
O documento descreve experiências brasileiras com intervenções breves para pessoas com uso de álcool e outras drogas. Detalha como a abordagem surgiu no Brasil na década de 1980 e os primeiros estudos clínicos controlados para avaliar sua eficácia. Também compara resultados de intervenção breve com psicoterapia de grupo, mostrando eficácia semelhante em reduzir uso e problemas relacionados.
Estrategia de intervencao breve para usuarios de drogas especificas alcool ...Flora Couto
Este documento fornece estratégias de intervenção breve para usuários de drogas específicas como álcool, tabaco, maconha, cocaína, anfetaminas e benzodiazepínicos. Ele discute como escolher a substância de maior preocupação, fornecer feedback dos resultados da avaliação e realizar intervenções breves personalizadas para diferentes níveis de risco.
O documento descreve os princípios e estratégias da Entrevista Motivacional. A EM foi desenvolvida para ajudar pessoas com problemas como dependência química a reconhecer problemas e motivar mudança. Baseia-se em expressar empatia, desenvolver discrepância entre comportamento atual e metas, e evitar argumentação, ao invés promovendo autoeficácia e resolvendo ambivalência por meio de estratégias como aconselhamento e remoção de barreiras.
A Guide to SlideShare Analytics - Excerpts from Hubspot's Step by Step Guide ...SlideShare
This document provides a summary of the analytics available through SlideShare for monitoring the performance of presentations. It outlines the key metrics that can be viewed such as total views, actions, and traffic sources over different time periods. The analytics help users identify topics and presentation styles that resonate best with audiences based on view and engagement numbers. They also allow users to calculate important metrics like view-to-contact conversion rates. Regular review of the analytics insights helps users improve future presentations and marketing strategies.
Terapia comportamental para transtornos do abuso de alccol e drogasDaniel Gonçalves
1) A terapia cognitivo-comportamental tem sido usada com sucesso para tratar problemas de abuso de álcool e drogas, baseando-se em modelos como prevenção de recaídas e estágios de mudança.
2) O artigo descreve um modelo de tratamento em grupo para alcoolistas baseado na literatura que indicou ser uma alternativa efetiva a outros tratamentos.
3) Mais pesquisas são necessárias para validar melhor a abordagem cognitivo-comportamental para problemas de abuso de substâncias.
Apostila tratamento da dependência químicakarol_ribeiro
[1] O documento discute aspectos básicos do tratamento da síndrome de dependência de substâncias psicoativas, incluindo a importância de tratar os usuários, as definições de tratamento, estratégias e modalidades terapêuticas. [2] Ele também descreve a abordagem inicial do paciente, enfatizando a construção de um bom vínculo e a obtenção de informações detalhadas sobre o histórico de uso de drogas e vida do paciente. [3] Por fim, discute a promoção da abstinência,
13 PRINCÍPIOS PARA TRATAMENTO EFICAZ DA SPAKhaleb Bueno
1) O documento apresenta 13 princípios para o tratamento eficaz da dependência química de acordo com pesquisas do Instituto Nacional de Abuso de Drogas dos EUA.
2) Os princípios incluem a necessidade de tratamento individualizado, disponibilidade imediata, abordagem de múltiplas necessidades, avaliação contínua, permanência adequada no tratamento, terapia comportamental, uso de medicamentos, tratamento integrado para distúrbios mentais e monitoramento do uso de drogas.
3) Um tratamento completo
O documento discute princípios gerais de tratamento para dependência de substâncias psicoativas. Ele resume 13 pontos principais baseados em pesquisas, incluindo: (1) dependência é uma doença tratável que afeta o cérebro e comportamento; (2) nenhum tratamento é apropriado para todos, devendo ser individualizado; (3) tratamento deve ser prontamente acessível; (4) tratamentos efetivos atendem às múltiplas necessidades do indivíduo.
O documento discute a implicação da família no uso abusivo de drogas por adolescentes. A família é a principal instituição de socialização e influencia o desenvolvimento do adolescente. Problemas de vínculo familiar como autoritarismo, permissividade ou falta de autoridade estão associados ao uso de drogas. Terapias familiares que envolvem os membros da família são importantes para o tratamento do uso abusivo de drogas.
Usurios de substancias_psicoativas_-_abordagem_diagnstico_e_tratamentoitalofg
Este documento fornece diretrizes para o diagnóstico e tratamento de usuários de substâncias psicoativas. Ele foi elaborado em conjunto pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo e pela Associação Médica Brasileira com o objetivo de padronizar as abordagens médicas para esta condição. O documento discute várias substâncias, incluindo álcool, nicotina, anfetaminas, benzodiazepínicos, opiáceos, cocaína e maconha.
2013 metodologia de implementação de práticas preventivas ao uso de drogasFaetef Faetef
1) O documento descreve uma metodologia desenvolvida para implementar práticas de prevenção ao uso de álcool e outras drogas na atenção primária à saúde na América Latina.
2) A metodologia consiste em seis etapas e foi testada em um município brasileiro, identificando pontos que facilitaram e dificultaram a implementação.
3) Os resultados indicam que é possível implementar iniciativas de triagem, intervenção breve e encaminhamento para tratamento no contexto da atenção primária à saúde latino
O documento discute fatores que afetam a adesão ao tratamento de pacientes hipertensos na atenção básica. Ele descreve que a falta de adesão continua sendo um grande problema e que intervenções efetivas envolvem melhorar a comunicação com o paciente, fornecer informações adequadas e aplicar estratégias combinadas como lembretes e apoio familiar.
1) A intervenção breve pode ser aplicada por todos os profissionais de saúde que atuam nas Unidades Básicas de Saúde para tratar o uso abusivo de álcool e outras drogas.
2) O documento discute como a intervenção breve se encaixa no trabalho de prevenção e promoção da saúde realizado pelos profissionais da atenção primária.
3) Fornece dicas sobre como implantar a intervenção breve na equipe da Unidade Básica de Saúde, incluindo reunir a equipe, definir responsabil
Este artigo resume os resultados de uma revisão sistemática de 19 estudos sobre treinamentos em Entrevista Motivacional para profissionais de saúde entre 2000-2012. Os treinamentos geralmente duravam entre 1-3 dias e enfatizavam habilidades como escuta ativa, desenvolvimento de discrepância e acompanhamento da resistência à mudança. Os treinamentos melhoraram o conhecimento e confiança dos profissionais em utilizar a Entrevista Motivacional na prática clínica.
V17n2a10: Andretta; Oliveira - A TÉCNICA DA ENTREVISTA MOTIVACIONAL NA ADOLE...Flora Couto
O documento discute a técnica da entrevista motivacional no tratamento da dependência química na adolescência. Apresenta dados sobre o crescimento do uso de drogas entre adolescentes e seus riscos. Destaca a entrevista motivacional como um tratamento ambulatorial breve e eficaz, focado em resolver a ambivalência do paciente e aumentar sua motivação intrínseca para mudança por meio de não-confrontação e técnicas cognitivas.
1) A entrevista motivacional é uma técnica terapêutica que visa estimular a mudança de comportamento, ajudando os clientes a explorar e resolver sua ambivalência em relação à mudança.
2) A entrevista motivacional baseia-se nos conceitos de ambivalência e estágios de mudança, tendo como objetivo principal ajudar o cliente a lidar com sua ambivalência e avançar para estágios de maior prontidão para a mudança.
3) Na entrevista motivacional, o terapeuta adota um papel
Sup23 16: Barcenilla - Entrevista motivacional: una herramienta en el manejo ...Flora Couto
Este documento describe la entrevista motivacional como una herramienta útil para el manejo de la obesidad infantil. La entrevista motivacional se basa en expresar empatía, aceptar la ambivalencia del paciente, manejar las resistencias y reforzar la autoeficiencia. El objetivo es que el paciente sea protagonista del cambio a través de una relación terapéutica centrada en el paciente y la escucha activa.
1731 - Dias, Ruth Borges:Diretrizes quanto à mudança de comportamento - A ent...Flora Couto
O documento discute as diretrizes da Entrevista Motivacional, uma técnica que promove a mudança de comportamento de forma não-confrontativa. A Entrevista Motivacional utiliza cinco princípios como expressar empatia, desenvolver discrepância, evitar discussões, fluir com a resistência e estimular a auto-eficácia para ajudar o cliente a progredir naturalmente pelos estágios de mudança de comportamento. O documento também descreve os estágios de mudança segundo o Modelo Transteórico de Prochaska e DiClemente
González Varea - Abandono del tratamirnto antipsicotico. entrevista motivacio...Flora Couto
Este documento describe el uso de la entrevista motivacional para aumentar la adherencia al tratamiento antipsicótico en pacientes con esquizofrenia. La entrevista motivacional es una estrategia centrada en el paciente que utiliza preguntas abiertas y escucha activa para ayudar a los pacientes a resolver su ambivalencia sobre el tratamiento y aumentar su motivación interna para seguirlo. Aunque se usa comúnmente para problemas de adicción, la entrevista motivacional también podría ser útil para mejorar la adherencia al tratamiento a largo plazo en pac
1) O documento discute a Entrevista Motivacional, uma técnica que visa fortalecer a motivação do cliente para mudança de comportamento por meio de conversas colaborativas.
2) A Entrevista Motivacional tem sofrido modificações desde 1983 para melhor se adaptar à complexidade da relação profissional-cliente.
3) Os princípios e processos da Entrevista Motivacional incluem parceria, aceitação, evocação, compaixão, engajamento, foco, planejamento e resolução da ambivalência
Estrategias de intervencao breve para diferentes populacoesFlora Couto
O documento discute estratégias de intervenção breve para diferentes populações usuárias de substâncias, incluindo adolescentes, usuários de drogas injetáveis e aspectos que podem influenciar intervenções com adolescentes.
Este documento discute como motivar usuários de drogas a mudar seu comportamento de uso, identificando os estágios de mudança e técnicas de entrevista motivacional. Descreve cinco estágios de mudança (pré-contemplação, contemplação, preparação, ação, manutenção) e como abordar cada um. Também explica cinco princípios da entrevista motivacional: expressar empatia, desenvolver discrepância, evitar confrontação, lidar com resistência e fortalecer auto-eficácia.
SUPERA: As experiencias brasileiras no uso de intervencoes brevesFlora Couto
O documento descreve experiências brasileiras com intervenções breves para pessoas com uso de álcool e outras drogas. Detalha como a abordagem surgiu no Brasil na década de 1980 e os primeiros estudos clínicos controlados para avaliar sua eficácia. Também compara resultados de intervenção breve com psicoterapia de grupo, mostrando eficácia semelhante em reduzir uso e problemas relacionados.
Estrategia de intervencao breve para usuarios de drogas especificas alcool ...Flora Couto
Este documento fornece estratégias de intervenção breve para usuários de drogas específicas como álcool, tabaco, maconha, cocaína, anfetaminas e benzodiazepínicos. Ele discute como escolher a substância de maior preocupação, fornecer feedback dos resultados da avaliação e realizar intervenções breves personalizadas para diferentes níveis de risco.
O documento descreve os princípios e estratégias da Entrevista Motivacional. A EM foi desenvolvida para ajudar pessoas com problemas como dependência química a reconhecer problemas e motivar mudança. Baseia-se em expressar empatia, desenvolver discrepância entre comportamento atual e metas, e evitar argumentação, ao invés promovendo autoeficácia e resolvendo ambivalência por meio de estratégias como aconselhamento e remoção de barreiras.
A Guide to SlideShare Analytics - Excerpts from Hubspot's Step by Step Guide ...SlideShare
This document provides a summary of the analytics available through SlideShare for monitoring the performance of presentations. It outlines the key metrics that can be viewed such as total views, actions, and traffic sources over different time periods. The analytics help users identify topics and presentation styles that resonate best with audiences based on view and engagement numbers. They also allow users to calculate important metrics like view-to-contact conversion rates. Regular review of the analytics insights helps users improve future presentations and marketing strategies.
Terapia comportamental para transtornos do abuso de alccol e drogasDaniel Gonçalves
1) A terapia cognitivo-comportamental tem sido usada com sucesso para tratar problemas de abuso de álcool e drogas, baseando-se em modelos como prevenção de recaídas e estágios de mudança.
2) O artigo descreve um modelo de tratamento em grupo para alcoolistas baseado na literatura que indicou ser uma alternativa efetiva a outros tratamentos.
3) Mais pesquisas são necessárias para validar melhor a abordagem cognitivo-comportamental para problemas de abuso de substâncias.
Apostila tratamento da dependência químicakarol_ribeiro
[1] O documento discute aspectos básicos do tratamento da síndrome de dependência de substâncias psicoativas, incluindo a importância de tratar os usuários, as definições de tratamento, estratégias e modalidades terapêuticas. [2] Ele também descreve a abordagem inicial do paciente, enfatizando a construção de um bom vínculo e a obtenção de informações detalhadas sobre o histórico de uso de drogas e vida do paciente. [3] Por fim, discute a promoção da abstinência,
13 PRINCÍPIOS PARA TRATAMENTO EFICAZ DA SPAKhaleb Bueno
1) O documento apresenta 13 princípios para o tratamento eficaz da dependência química de acordo com pesquisas do Instituto Nacional de Abuso de Drogas dos EUA.
2) Os princípios incluem a necessidade de tratamento individualizado, disponibilidade imediata, abordagem de múltiplas necessidades, avaliação contínua, permanência adequada no tratamento, terapia comportamental, uso de medicamentos, tratamento integrado para distúrbios mentais e monitoramento do uso de drogas.
3) Um tratamento completo
O documento discute princípios gerais de tratamento para dependência de substâncias psicoativas. Ele resume 13 pontos principais baseados em pesquisas, incluindo: (1) dependência é uma doença tratável que afeta o cérebro e comportamento; (2) nenhum tratamento é apropriado para todos, devendo ser individualizado; (3) tratamento deve ser prontamente acessível; (4) tratamentos efetivos atendem às múltiplas necessidades do indivíduo.
O documento discute a implicação da família no uso abusivo de drogas por adolescentes. A família é a principal instituição de socialização e influencia o desenvolvimento do adolescente. Problemas de vínculo familiar como autoritarismo, permissividade ou falta de autoridade estão associados ao uso de drogas. Terapias familiares que envolvem os membros da família são importantes para o tratamento do uso abusivo de drogas.
Usurios de substancias_psicoativas_-_abordagem_diagnstico_e_tratamentoitalofg
Este documento fornece diretrizes para o diagnóstico e tratamento de usuários de substâncias psicoativas. Ele foi elaborado em conjunto pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo e pela Associação Médica Brasileira com o objetivo de padronizar as abordagens médicas para esta condição. O documento discute várias substâncias, incluindo álcool, nicotina, anfetaminas, benzodiazepínicos, opiáceos, cocaína e maconha.
2013 metodologia de implementação de práticas preventivas ao uso de drogasFaetef Faetef
1) O documento descreve uma metodologia desenvolvida para implementar práticas de prevenção ao uso de álcool e outras drogas na atenção primária à saúde na América Latina.
2) A metodologia consiste em seis etapas e foi testada em um município brasileiro, identificando pontos que facilitaram e dificultaram a implementação.
3) Os resultados indicam que é possível implementar iniciativas de triagem, intervenção breve e encaminhamento para tratamento no contexto da atenção primária à saúde latino
O documento discute fatores que afetam a adesão ao tratamento de pacientes hipertensos na atenção básica. Ele descreve que a falta de adesão continua sendo um grande problema e que intervenções efetivas envolvem melhorar a comunicação com o paciente, fornecer informações adequadas e aplicar estratégias combinadas como lembretes e apoio familiar.
Experiências em Gestão Autônoma de MedicaçãoCENAT Cursos
O documento discute a estratégia da Gestão Autônoma da Medicação (GAM) no contexto dos direitos humanos e da saúde mental no Brasil. A GAM surgiu no Canadá como uma abordagem participativa para o uso de medicamentos psiquiátricos e agora está sendo experimentada no Brasil. O texto descreve os princípios e etapas da GAM para promover a autonomia dos usuários e melhorar a qualidade de vida por meio do gerenciamento compartilhado de medicamentos.
Este documento apresenta estratégias para abordagem da dependência química na área de abrangência da Estratégia de Saúde da Família em Rio Pomba-MG. O objetivo é instrumentalizar a equipe de saúde para atender a demanda crescente de dependentes químicos. Apresenta uma revisão bibliográfica sobre o tema e elabora um plano de ação com foco na prevenção, redução de danos e capacitação dos profissionais, envolvendo também grupos de apoio à família.
1) O documento discute a terapia cognitivo-comportamental para o tratamento de transtornos relacionados ao abuso de álcool e drogas, revisando modelos como prevenção de recaídas e estágios de mudança, além de apresentar um modelo de tratamento em grupo.
2) Resultados preliminares indicam que a abordagem cognitivo-comportamental pode ser uma alternativa efetiva aos tratamentos tradicionais, porém mais pesquisas são necessárias para validar melhor a terapia.
3) Fatores cognitivos e
O documento relata a experiência de acadêmicos de Enfermagem e Educação Física aplicando a técnica de Intervenção Motivacional Breve em usuários de substâncias hospitalizados. Os acadêmicos realizaram entrevistas individuais focadas em estratégias para modificar o comportamento de uso de drogas. A experiência revelou a importância de um trabalho interdisciplinar e do acolhimento dos usuários, considerando os sentimentos de crise durante a abstinência.
Este guia prático fornece orientações para escolas desenvolverem programas de prevenção ao uso de drogas. Ele discute conceitos fundamentais sobre prevenção, níveis de prevenção, por que é importante realizar prevenção em escolas e estratégias efetivas como treinamento de habilidades pessoais e sociais, oferecimento de alternativas e modificação das condições de ensino. O guia também fornece etapas para o desenvolvimento de um programa de prevenção, incluindo diagnóstico, capacitação, organização de ações
O documento discute a história da assistência à saúde mental no Brasil desde a Reforma Psiquiátrica na década de 1980 até a criação dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) em 2002 para fornecer atendimento comunitário às pessoas com transtornos mentais e usuários de drogas. O texto também descreve os diferentes tipos de CAPS, incluindo CAPS AD especializados no atendimento a usuários de álcool e outras drogas.
O documento discute a prevenção do uso indevido de drogas e a terapia comunitária no Brasil. Ele fornece dados sobre a prevalência do consumo de drogas lícitas e ilícitas no país, explora os fatores de risco e proteção para o uso indevido de drogas, e argumenta que a terapia comunitária pode desempenhar um papel importante na prevenção, tratamento e reinserção social de usuários de drogas.
A redução de danos visa minimizar os riscos associados ao uso de drogas, respeitando a liberdade individual. Ela inclui a distribuição de seringas para evitar a transmissão de HIV entre usuários de drogas injetáveis. No entanto, as políticas atuais de drogas muitas vezes criminalizam os usuários e limitam o acesso a tratamentos, exigindo a abstinência. Há a necessidade de repensar essas políticas e ampliar a redução de danos para outros usuários de substâncias.
Diretriz para Cessacao do Tabagismo 2008Flávia Salame
Este documento fornece diretrizes atualizadas para profissionais de saúde sobre cessação do tabagismo. Ele está dividido em duas seções principais: Avaliação e Tratamento. A seção de Avaliação discute a avaliação clínica inicial do fumante, incluindo histórico, exames físicos e testes, enquanto a seção de Tratamento fornece recomendações sobre opções de tratamento farmacológico e não farmacológico para ajudar os fumantes a parar.
Este documento discute a política do medicamento em Portugal até 2010 e 2011-2016, abordando objetivos como garantir acesso, qualidade e uso racional de medicamentos. Detalha medidas como redução de preços, uso de genéricos e preços de referência até 2010, e controle de gastos, prescrição por DCI e combate à falsificação 2011-2016.
Droga é definida pela OMS como qualquer substância capaz de alterar o funcionamento do organismo. Existem drogas lícitas, como o álcool, e ilícitas, como a maconha. As drogas são classificadas em: 1) Álcool; 2) Opioides; 3) Canabinoides; 4) Sedativos; 5) Cocaína; 6) Estimulantes; 7) Alucinógenos; 8) Tabaco; 9)
Semelhante a Martins Baía Sales; Buzi Figlie:Revisão de literatura sobre a aplicação da entrevista motivacional breve em usuários nocivos e depen (20)
O documento apresenta uma revisão sistemática de estudos que utilizaram a entrevista motivacional no Brasil. 13 estudos clínicos realizados nos últimos 10 anos foram analisados. A maioria dos estudos aplicou a entrevista motivacional de forma individual no tratamento de comportamentos relacionados ao uso de drogas. Alguns resultados demonstraram que a técnica aumentou a motivação para mudança de comportamento, porém mais pesquisas são necessárias para avaliar sua efetividade no contexto brasileiro.
La Unión Europea ha acordado un paquete de sanciones contra Rusia por su invasión de Ucrania. Las sanciones incluyen restricciones a las transacciones con bancos rusos clave y la prohibición de la venta de aviones y equipos a Rusia. Los líderes de la UE esperan que las sanciones aumenten la presión económica sobre Rusia y la disuadan de continuar su agresión contra Ucrania.
1) O documento discute a perspectiva fenomenológica da corporeidade segundo Merleau-Ponty e Heidegger, onde o corpo é visto como uma totalidade sensível na experiência do sujeito no mundo.
2) A corporeidade na Gestalt-Terapia é entendida como um processo mítico dinâmico de simbolização no contato entre figura e fundo.
3) O documento aborda como os bloqueios no contato corporal podem levar a um funcionamento neurótico crônico e como a Gestalt-Terapia bus
Este documento fornece uma lista extensa de referências bibliográficas relacionadas à Gestalt-terapia, corpo, fenomenologia e técnicas corporais. As referências incluem livros, artigos e sites sobre teoria, pesquisa e prática em Gestalt-terapia, corpo, relaxamento, bioenergética e outros temas relacionados.
IGT_Corporeidade corporificando a experiência Flora Couto
O documento discute a comunicação entre células no corpo humano através de neuropeptídeos e como isso influencia emoções e saúde. Também aborda como experiências de vida podem afetar a organização corporal e bloquear a capacidade de contato com outros.
O documento discute conceitos e técnicas da Gestalt-terapia, com foco no uso do experimento corporal. Aborda temas como a anatomia emocional, o papel do terapeuta, objetivos e enquadramento do experimento, além de técnicas como somagramas e os Cinco Passos de Keleman.
Este documento propõe uma avaliação de caso clínico sobre Entrevista Breve Motivacional. Os estudantes devem escolher um caso clínico, analisar uma cena de intervenção e identificar estruturas que não estejam alinhadas com a abordagem da EBM. Eles também devem propor uma renarração da cena com base nos princípios da EBM.
Cenários de simulação equipe de saúde psicologia e medicina_roteiroFlora Couto
O documento descreve um caso clínico de depressão grave com ideação suicida para ser simulado em uma aula de especialização em saúde mental e atenção básica. O caso envolve um homem de 35 anos que está deprimido e sem vontade de viver desde a morte de sua esposa dois anos antes. O documento fornece detalhes sobre o histórico do paciente, exame psicopatológico e conduta a ser seguida. A simulação será usada para treinar habilidades de entrevista breve motivacional.
Cenários de simulação equipe de saúde psicologia e enfermagem_roteiroFlora Couto
Este documento descreve um caso clínico de simulação sobre depressão a ser realizado por alunos de especialização em saúde mental e atenção básica. O caso envolve uma paciente de 44 anos internada com diagnóstico de depressão e esquizofrenia que apresenta sintomas como tristeza, ansiedade e alucinações. Os objetivos são treinar habilidades de entrevista breve motivacional considerando os princípios da matriz EBM e identificar armadilhas na abordagem do paciente.
2016 1 ebm_exercício 6_análise de casos_gabaritoFlora Couto
Este documento descreve um exemplo de entrevista clínica entre um profissional de saúde e um paciente sobre o uso de medicamentos psiquiátricos. A entrevista começa com perguntas fechadas do profissional, mas seria melhor conduzida com perguntas abertas para permitir que o paciente explique suas experiências e sentimentos sobre o tratamento de forma mais detalhada. O documento fornece também exemplos de como reformular as perguntas fechadas em perguntas abertas e evocativas para facilitar uma conversa mais motivadora.
2016 1 ebm_exercício 5_análise de casos_gabaritoFlora Couto
[1] O documento descreve uma entrevista entre um terapeuta e um paciente sobre o uso de drogas do paciente, nas quais o terapeuta comete várias "armadilhas" como rotular e confrontar o paciente. [2] O gabinete sugere modificações semânticas para que o terapeuta evite essas armadilhas e em vez disso, escute ativamente o paciente e evite rótulos. [3] A nova abordagem enfatiza que o nome dado ao problema não importa e que o foco deve ser como o uso de drogas
2016 1 ebm_exercício 6_análise de casosFlora Couto
[1] O documento descreve um exemplo de entrevista clínica utilizando perguntas fechadas e diretivas que não promovem a autonomia do paciente.
[2] É proposto que o profissional modifique a abordagem para perguntas abertas e evocativas que facilitem a Entrevista Motivacional e motivar o paciente de forma autônoma.
[3] O documento fornece exemplos de diálogos problemáticos e desejáveis para ilustrar como formular perguntas que evitem julgamentos e rotula
2016 1 ebm_exercício 5_análise de casosFlora Couto
1) O terapeuta comete várias armadilhas ao rotular o paciente de "dependente" e insistir nesse rótulo, ao invés de escutá-lo;
2) O paciente se sente desconfortável com os rótulos e tenta explicar sua perspectiva, mas não é ouvido;
3) É sugerido que o terapeuta evite rotular o paciente e enfatize que o mais importante é entender como o uso de drogas o afeta e o que ele quer fazer a respeito.
2016 1 ebm_ exemplos de estrutura da emFlora Couto
1. O documento descreve os passos e técnicas de uma Entrevista Breve Motivacional para promover mudança de comportamento, incluindo fazer perguntas abertas, escuta reflexiva, resumir e elicitar informações automotivacionais.
2. Inclui perguntas para reconhecer problemas, expressar preocupações, explorar intenção de mudança e otimismo sobre mudança.
3. A entrevista busca entender valores e metas da pessoa para promover discrepância entre comportamento atual e objetivos importantes.
Este documento discute os princípios e componentes da Entrevista Motivacional, comparando-a com outros estilos de intervenção. A EM enfatiza a empatia, evita argumentações, promove a auto-eficácia e acompanha a resistência do paciente. A EM vê a resistência como influenciada pelo terapeuta e focada na reflexão, enquanto outras abordagens a tratam como negação a ser confrontada.
O documento descreve a história do uso de substâncias psicoativas e os problemas decorrentes, apresenta dados epidemiológicos sobre o uso de drogas no Brasil e nos Estados Unidos, e discute aspectos sociais, culturais e neurobiológicos envolvidos na determinação dos transtornos por uso de substâncias.
This document provides an overview of enhancing motivation for change in substance abuse treatment. It discusses conceptualizing motivation and change, including adopting a transtheoretical model of the stages of change. It describes motivational interventions and how they can be applied to different stages of change. Motivational interviewing is presented as an effective counseling style for eliciting intrinsic motivation for change. The document provides strategies for moving clients through the stages of change from precontemplation to action and maintenance. It also discusses measuring components of client motivation and integrating motivational approaches into treatment programs. The overall aim is to help clients progress along the continuum of change by enhancing their own motivation and commitment to reducing substance misuse.
2016 1_ebm_base histórica e científica_3Flora Couto
1. O documento discute a Entrevista Breve Motivacional, incluindo sua história, pressupostos, objetivos e enquadramento.
2. A Entrevista Breve Motivacional é uma intervenção terapêutica de curta duração focada em motivar mudanças de comportamento.
3. Ela tem como objetivos principais avaliar a motivação do paciente para mudança e prepará-lo para tomar decisões que possam levar a ações benéficas.
Este documento apresenta um mapa de resolução de problemas em saúde com o objetivo de ajudar a delimitar problemas relacionados a comportamentos funcionais e disfuncionais. Ele inclui etapas para escolher o problema mais importante, mapear forças que restringem ou impulsionam a mudança, definir ações, recursos e autoeficácia para promover a mudança desejada.
Concepção, gravidez, parto e pós-parto: perspectivas feministas e interseccionais
Livro integra a coleção Temas em Saúde Coletiva
A mais recente publicação do Instituto de SP traça a evolução da política de saúde voltada para as mulheres e pessoas que engravidam no Brasil ao longo dos últimos cinquenta anos.
A publicação se inicia com uma análise aprofundada de dois conceitos fundamentais: gênero e interseccionalidade. Ao abordar questões de saúde da mulher, considera-se o contexto social no qual a mulher está inserida, levando em conta sua classe, raça e gênero. Um dos pontos centrais deste livro é a transformação na assistência ao parto, influenciada significativamente pelos movimentos sociais, que desde a década de 1980 denunciam o uso irracional de tecnologia na assistência.
Essas iniciativas se integraram ao movimento emergente de avaliação tecnológica em saúde e medicina baseada em evidências, resultando em estudos substanciais que impulsionaram mudanças significativas, muitas das quais são discutidas nesta edição. Esta edição tem como objetivo fomentar o debate na área da saúde, contribuindo para a formação de profissionais para o SUS e auxiliando na formulação de políticas públicas por meio de uma discussão abrangente de conceitos e tendências do campo da Saúde Coletiva.
Esta edição amplia a compreensão das diversas facetas envolvidas na garantia de assistência durante o período reprodutivo, promovendo uma abordagem livre de preconceitos, discriminação e opressão, pautada principalmente nos direitos humanos.
Dois capítulos se destacam: ‘“A pulseirinha do papai”: heteronormatividade na assistência à saúde materna prestada a casais de mulheres em São Paulo’, e ‘Políticas Públicas de Gestação, Práticas e Experiências Discursivas de Gravidez Trans masculina’.
Parabéns às autoras e organizadoras!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
www.agostodourado.com
Apostila Gerência de Riscos PDF voltado para Segurança do Trabalho
Martins Baía Sales; Buzi Figlie:Revisão de literatura sobre a aplicação da entrevista motivacional breve em usuários nocivos e depen
1. Psicologia em Estudo
ISSN: 1413-7372
revpsi@uem.br
Universidade Estadual de Maringá
Brasil
Martins Baía Sales, Cristiane; Buzi Figlie, Neliana
Revisão de literatura sobre a aplicação da entrevista motivacional breve em usuários nocivos e
dependentes de álcool
Psicologia em Estudo, vol. 14, núm. 2, abril-junio, 2009, pp. 333-340
Universidade Estadual de Maringá
Maringá, Brasil
Disponível em: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=287122123014
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2. REVISÃO DE LITERATURA SOBRE A APLICAÇÃO DA ENTREVISTA MOTIVACIONAL
BREVE EM USUÁRIOS NOCIVOS E DEPENDENTES DE ÁLCOOL
Cristiane Martins Baía Sales
*
Neliana Buzi Figlie
#
RESUMO. Este artigo apresenta os elementos necessários para a compreensão do uso da Entrevista Motivacional Breve em
usuários nocivos e dependentes de álcool através de uma revisão da literatura sobre sua estrutura metodológica e efetividade.
O edstudo inclui a revisão e discussão sobre o uso desta abordagem no Brasil. Foram selecionados 18 estudos internacionais e
nacionais e seus resultados foram discutidos a partir da apresentação de duas tabelas com os principais resultados. A
Entrevista Motivacional Breve consiste numa abordagem eficaz para usuários nocivos e dependentes de álcool; possui uma
metodologia prática e objetiva, que permite ser ela aplicada por qualquer profissional treinado, podendo ser utilizada sozinha,
acoplada a outras técnicas ou mesmo como prelúdio, preparando uma base motivacional para outros tratamentos. No Brasil
mais pesquisas são necessárias para que se encontrem meios eficientes, eficazes e de baixo custo para tratar indivíduos que se
encontrem e qualquer dos diferentes estágios desta doença.
Palavras-chave: Entrevista Motivacional Breve; álcool; tratamento.
A LITERATURE REVISION ABOUT THE APPLICATION OF THE BRIEF
MOTIVATIONAL INTERVIEWING IN HARMFUL USERS AND ALCOHOL DEPENDENTS
ABSTRACT. This article presents the necessary elements for the understanding of the use of the Brief Motivational
Interviewing (BMI) in harmful users and alcohol dependents, through a literature revision about its methodological and
effectiveness structure. This essay also includes the revision and discussion about this approach use in Brazil. Eighteen
national and international studies have been selected and their results have been discussed from the presentation of two
tables with the main results. The BMI consists of an efficient approach for the harmful users and alcohol dependent. It has a
practical and objective methodology that permits to be applied by any trained Professional and it can be used alone or with
other technics, or even as an overture that prepares for a motivational basis for other treatments. In Brazil more researches are
necessary in order to find efficient and low costs means to treat the patients who are in different stages of this disease.
Key words: Brief Motivational Interviewing; alcohol; treatment.
UNA REVISIÓN DE LA LITERATURA SOBRE LA APLICACIÓN DE LA ENTREVISTA
MOTIVACIONAL BREVE EN ABUSO O DEPENDENCIA DEL ALCOHOL
RESUMEN. Este artículo presenta los elementos necesarios para la comprensión del uso de la Entrevista Motivacional Breve
en usuarios nocivos y dependientes de Alcohol a través de una revisión de la literatura sobre la estructura de su metodología y
efectividad. Este trabajo también incluye la revisión y discusión sobre el uso de este abordaje en Brasil. Fueron seleccionados
18 estudios internacionales y nacionales y sus resultados fueron discutidos a partir de la presentación de sus tablas con los
principales resultados. La Entrevista Motivacional Breve consiste en un abordaje eficaz para usuarios nocivos y dependientes
del alcohol, posee metodología práctica y objetiva que permite ser aplicada por cualquier profesional entrenado, podiendo ser
utilizada sola, acoplada a otras técnicas o aun como preludio preparando una base motivacional para otros tratamientos. En
Brasil más pesquisas son necesarias para que se encuentren medios eficientes, eficaces y de bajo costo para tratar a los
individuos que se encuentran en los diferentes estadios de esta enfermedad.
Palabras-clave: Entrevista Motivacional Breve; alcohol; tratamiento.
* Psicóloga da UNIAD (Unidade de Pesquisas em Álcool e Drogas) da UNIFESP. Especialista em Dependência Química e em
Entrevista Motivacional por membros do MINT (Motivational Interviewing Network Trainers) – RJ.
#
Psicóloga, Mestre em Saúde Mental e Doutora em Ciências. Professora do Programa de Pós-Graduação em Psiquiatria.
3. 334 Sales e Figlie
Pela extensão dos danos que acarreta, a
dependência alcoólica é um dos grandes problemas
atuais de saúde pública, contribuindo para a redução
da saúde física e emocional do dependente e de seus
familiares, além de problemas sociais e econômicos.
Um estudo epidemiológico recente estimou que
12% da população adulta brasileira fazem uso nocivo
ou são dependentes de álcool (Laranjeira, Pinsky,
Zaleski & Caetano, 2007). Grande tem sido a
preocupação com o aumento do consumo de álcool em
todo o mundo. No Brasil, esta progressão se deve, em
parte, a ser o álcool uma droga de baixo custo e de
fácil acesso a todas as camadas sociais.
Além de ser pequena a porcentagem de
dependentes de álcool que buscam programas de
tratamento especializado, a maioria destes
frequentemente comparece a outras especialidades
médicas para tratar de complicações álcool-induzidas,
como gastrites, depressões e traumatismos (Figlie,
Pillon, Laranjeira, & Dunn, 2000). Destarte, a
identificação, domínio do conhecimento e posterior
tratamento da dependência química representam um
grande desafio e responsabilidade de todos os
profissionais de saúde, independentemente de sua
especialidade (Fleming & Manwell, 1999).
Não há soluções simples para ajudar as pessoas a
mudar um comportamento, por isso pesquisadores e
profissionais da área da saúde buscam constantemente
formas mais eficazes de atuar junto a seus pacientes. Nos
últimos vinte anos houve uma grande evolução no
conhecimento a respeito do processo de mudança em si e
na descoberta de estratégias de intervenção efetivas na
promoção da mudança de comportamento. Existe um
amplo espectro de utilizações desses conhecimentos no
tratamento do alcoolismo, devendo as intervenções ser
dirigidas tanto à população que busca tratamento quanto
àquela que não procura por ajuda, considerando-se que
neste último grupo está a grande maioria dos dependentes
de álcool e usuários nocivos.
O PROBLEMA EM RELAÇÃO AO
DIAGNÓSTICO DE USO NOCIVO OU
DEPENDÊNCIA
Segundo a Organização Mundial de Saúde o período
médio compreendido entre o primeiro problema
decorrente do uso do álcool e a primeira intervenção
voltada a este problema é de cinco anos, ou seja, o
alcoolismo é identificado em seus estágios finais, num
quadro de dependência grave, quando há evidências de
grandes perdas e reduzidas chances de reabilitação.
Diagnosticar e tratar a dependência do álcool
precocemente tem uma importância fundamental no
prognóstico do paciente. Cerca de um quinto dos
indivíduos tratados pela rede primária de saúde ingere
uma quantidade de álcool considerada de alto risco e
nociva (Fleming & Manwell, 1999). Estudos comprovam
a necessidade de intervenções em dependentes químicos
que buscam apenas o tratamento clínico não
especializado, visto que a maior parte destes frequenta
ambulatórios gerais, prontos-socorros ou hospitais gerais
em fases iniciais da doença (Fleming & Manwell, 1999).
Diante disso, o tratamento da dependência química é um
grande desafio não só para especialistas, mas para todos
os profissionais da área da saúde, que no exercício de sua
função devem buscar formas mais eficazes de identificar
em seus pacientes problemas de uso nocivo/dependência
do álcool e atuar junto a eles.
A ENTREVISTA MOTIVACIONAL
A Entrevista Motivacional (EM) é uma
abordagem psicológica desenvolvida por Miller e
Rollnick (1991) e difundida na Europa, nos EUA e, há
quase uma década, no Brasil. Foi fundamentada em
elementos de outras técnicas já existentes, tais como a
terapia centrada no cliente e terapias breves,
acrescentando alguns novos conceitos para cumprir o
seu principal objetivo: promover a mudança de
comportamento.
Os conceitos de motivação, ambivalência e
prontidão para a mudança, essenciais à compreensão
das dependências, são os pressupostos norteadores
desta abordagem. A EM surgiu a partir de
experiências clínicas com dependentes de álcool e
atualmente sua eficácia é consagrada para o beber
problemático (Vasilaki, Hosier & Cox, 2006) e outras
dependências químicas (Dunn, Deroo & Rivara, 2001;
Hettema, Steele & Miller, 2005), bem como no
tratamento de doenças como hipertensão, diabetes,
comorbidades psiquiátricas e transtornos alimentares
(Hettema, Steele & Miller, 2005; Rubak, Sandboek,
Lauritzen & Christensen, 2005;).
Expressar empatia, desenvolver a discrepância entre
o comportamento presente e as metas do cliente, evitar
argumentação, acompanhar a resistência e promover a
autoeficácia são os cinco princípios da EM que orientam
a conduta do terapeuta em todo contato com o cliente, em
qualquer setting ou fase do tratamento.
ENTREVISTA MOTIVACIONAL BREVE
A abordagem da motivação foi introduzida na
estrutura da Intervenção Breve (IB) em função não só da
brevidade da técnica, mas principalmente da observação
4. Entrevista Motivacional Breve álcool 335
de que a comunicação empática voltada para a prontidão
para mudança do cliente era tão importante quanto o
diagnóstico em si. Esse modelo considera a mudança
comportamental como um processo e leva em conta que
as pessoas passam por diferentes estágios motivacionais.
O modelo teórico tem início com a Pré-Contemplação,
estágio em que a pessoa não considera a necessidade de
ajuda, não demonstrando consciência suficiente de que
tem problemas, embora outras pessoas do seu convívio
possam estar cientes disso. Quando a pessoa visualiza seu
consumo de substâncias como um problema com
possibilidade de mudanças, ela entra no estágio de
Contemplação. Seguindo para o estágio de Preparação, a
pessoa começa a pensar em tentativas para mudar seu
comportamento. Neste estágio, geralmente as pessoas são
descritas como prontas para a ação. Quando estas
tentativas são colocadas em prática surge o estágio de
ação, ocorrendo uma implementação de planos para a
modificação do comportamento aditivo envolvendo
tentativas concretas de modificar comportamentos,
experiências e/ou o meio ambiente, a fim de superar os
problemas da dependência. Finalmente, o sucesso da
mudança ocorre no estágio de manutenção, em que a
pessoa modifica seu estilo de vida, evitando a recaída,
atingindo abstinência e consolidando as mudanças. Vale
ressaltar que o estágio motivacional do paciente foi
estudado e considerado como um fator preditor de
efetividade no tratamento (DiClemente & Prochaska,
1998).
A Entrevista Motivacional Breve, também
conhecida como Motivational Enhancement Therapy
(MET), foi desenhada para ser uma intervenção breve
em intensidade e duração. Ela é mais vantajosa
quando aplicada em ambientes com grande demanda
de atendimento e pouca disponibilidade de tempo e
profissionais. Três importantes revisões examinaram a
eficácia das IBs baseadas nos princípios da EM
(Noonan & Moyers, 1997; Dunn et al., 2001; Burke,
Arkowitz & Menchola, 2003) e concluíram que a EM
Breve é eficaz para vários problemas comportamentais
relacionados ao uso de substância como álcool,
maconha e opiáceos (Noonan & Moyers, 1997); é
eficaz quando usada na intensificação de outros
tratamentos de abuso de substância, funcionando
melhor para o beber problemático e tratamentos
intensivos do consumo de substâncias, sendo que o
efeito da EM não diminuiu ao longo do tempo (Dunn
et al., 2001) e é mais eficaz do que o não-tratamento e
tão eficaz quanto qualquer outro tratamento ativo
cientificamente reconhecido para o uso de álcool,
outras drogas e dieta/exercício (Burke, Arkowitz &
Menchola, 2003).
A primeira revisão metanalítica sobre a eficácia da
Entrevista Motivacional Breve exclusivamente para
problemas relacionados com o álcool (Vasilaki et al.,
2006) comparou 15 ensaios clínicos randomizados para
medir sua eficácia comparando-a ao não-tratamento e
também a tratamentos semelhantes. Nesta revisão
metanalítica, as pesquisas que compararam a EM Breve
de duração média de 87 minutos com a ausência de
tratamento tiveram resultados estatísticos significantes e
superiores a favor da EM Breve na redução do consumo
do álcool em usuários nocivos em avaliação de curto
prazo (≤ 3 meses). As pesquisas que compararam a EM
Breve de 53 minutos com outros tratamentos semelhantes
comprovaram que a primeira é mais eficaz do que
qualquer outro tipo de intervenção (terapia cognitivo-
comportamental, aconselhamento diretivo-confrontativo,
aconselhamento baseado em habilidades, intervenção
educacional). Este estudo também chegou à conclusão de
que a EM Breve é eficaz tanto para pacientes que
procuram tratamento quanto para aqueles que não
procuram. Ao comparar-se um grupo com o outro, a EM
Breve se mostrou mais eficaz quando aplicada a usuários
nocivos do álcool ou com baixa dependência que
procuram pelo tratamento.
O objetivo deste artigo é fazer uma revisão
bibliográfica a respeito do uso da Entrevista
Motivacional Breve em indivíduos com uso nocivo ou
dependência de álcool, utilizando estudos
internacionais e nacionais, com vista a discutir a
aplicabilidade desta nova abordagem no Brasil.
MÉTODO
Foi realizada uma busca computadorizada de artigos
pelos bancos de dados Medline, Lilacs, Scielo, Cochrane,
PsycoInfo, Pubmed, Webscience, cobrindo o período de
1997 a 2007, utilizando-se as palavras-chave “entrevista”,
“motivacional”, “breve”, “álcool”, “alcoolismo”,
(“motivational”, “interviewing”, “brief”, “alcohol”,
“alcoholism”). Foram considerados artigos originais, nos
idiomas português, inglês e espanhol. Foram selecionados
os estudos que utilizaram estratégias da Entrevista
Motivacional Breve em indivíduos com uso nocivo ou
dependência de álcool. Incluíram-se estudos nacionais
nesta área que não apareceram na busca eletrônica e
excluíram-se da busca estudos que abrangiam outras
substâncias químicas (tabaco, cocaína, maconha, etc.)
além do álcool, bem como os artigos de revisão
sistemática e metanálises.
Com base nestes critérios, foram selecionados e
localizados para esta revisão quinze artigos científicos
e três teses sobre Entrevista Motivacional Breve em
5. 336 Sales e Figlie
indivíduos com uso nocivo ou dependência de álcool,
perfazendo um total de dezoito publicações.
RESULTADOS
Características da amostra
A Tabela 1 apresenta as características dos
dezoito estudos identificados nesta revisão quanto à
amostra estudada e ao padrão do consumo de álcool.
Tabela 1. Características da Amostra Estudada Pelas
Pesquisas Identificadas Nesta Revisão (N = 18)
Frequência
População (n = 18 )
Adultos 12
Adultos jovens 5
Adolescentes 1
Número de Sujeitos (n = 18 )
< 100 8
100 - 300 6
301 - 900 3
> 900 1
Sexo (n = 17 )
Homens 3
Mulheres 1
Homens e mulheres 13
Padrão de consumo (n = 18 )
Uso nocivo 8
Dependência 6
Uso nocivo e dependência 4
Quanto à população investigada, quatro estudos
foram realizados com população estudantil utilizando
como critério o diagnóstico de uso nocivo do álcool,
sendo três estudos realizados com estudantes
universitários (LaBrie, Pedersen, Earleywine & Olsen,
2006; Carey, Carey, Maisto & Henson, 2006; Collins,
Carey & Smyth, 2005) e apenas um com adolescentes
(Monti et al., 1999). Cinco estudos investigaram uma
população com comorbidades físicas ou psiquiátricas,
tais como uso de drogas injetáveis (Stein, Charuvastra,
Maksad & Bradley, 2002), portadores de HIV
(Aharonovich et al., 2006), pacientes psiquiátricos
(Hulse & Tait, 2002; Graeber, Moyers, Griffith,
Guajardo & Toningan, 2003) e pacientes internados
(Saitz et al., 2007; Hulse & Tait, 2002). A maioria dos
estudos se deu em população adulta que não procurou
por tratamento e cuja idade média situava-se entre
31,7 e 46,4 anos. Quase todas as pesquisas
trabalharam com ambos os sexos, com exceção de
Kelly, Halford e Young (2000), Oliveira (2001),
Leontieva et al. (2005), LaBrie et al. (2006), que
estudaram apenas um gênero, e Jaeger (2003), que não
relatou o sexo dos entrevistados.
Quanto ao padrão de consumo de álcool, cinco
pesquisas testaram a intervenção em população cuja
maioria (70 a 80%) era de usuários de álcool com
dependência grave (Alwyn, John, Hodgson & Phillips,
2004; Jaeger, 2003; Oliveira, 2001; Moraes, 2007,
Graeber et al., 2003). Foram realizados 08 estudos em
usuários com uso nocivo de álcool (Hungerford et al.,
2003; Monti et al., 1999; LaBrie et al., 2006;
Aharonovich et al., 2006; Bazargan-Hejazi et al.,
2005; Carey et al., 2006; Collins et al., 2005;
Leontieva et al., 2005). Os outros estudos tiveram
participantes com padrões de consumo que variaram
desde uso nocivo até vários níveis de dependência.
Aplicabilidade e eficácia da Entrevista Motivacional
Breve
A Tabela 2 apresenta dados sobre como foi
aplicada a EM Breve nos 18 estudos identificados
nesta revisão, bem como sua eficácia.
Tabela 2. Características da Entrevista Motivacional
Breve (EMB) (N = 18)
Frequência
Intervenção (n = 19)
EMB Sozinha 15
EMB + outras abordagens 4
Número de sessões (n = 17)
1 9
2 1
3 1
4 4
≥ 5 2
Tempo total da intervenção/ minutos (n = 13 )
< 20 1
20 - 40 5
41 - 60 1
120 - 240 4
360 2
Intervencionista (n = 17)
Profissional especializado em dependência 6
Psicólogo 5
Psicólogo e outros profissionais da saúde 3
Outros profissionais da saúde 3
Componentes da EMB (respostas múltiplas)
Feedback personalizado 10
Prós e contras/ Balança decisional 10
Conscientização sobre o consumo 7
Metas/ plano de ação 9
Prontidão para mudança 2
Resultado da EMB (n = 19)
EMB Eficaz 3
EMB >Controle 14
EMB = Controle 2
6. Entrevista Motivacional Breve álcool 337
Quanto ao tipo de intervenção, em treze pesquisas
a EM Breve foi oferecida sozinha e, na maioria das
vezes, comparada a um tratamento usual ou não-
tratamento. Somente em 04 pesquisas a EM foi
comparada a outro tipo de intervenção (Hulse & Tait,
2002; Graeber et al., 2003; Collins et al., 2005;
Sellman et al., 2001). Em 05 pesquisas a EM foi
oferecida juntamente com outras abordagens (Alwyn
et al., 2004; Kelly, Halford & Young, 2000;
Aharonovich et al., 2006; Carey et al. 2006; Sellman
et al., 2001). As intervenções foram oferecidas
individualmente, com exceção de uma delas, (Jaeger,
2003) que realizou intervenção grupal.
Os profissionais que aplicaram a intervenção
foram variados: pesquisadores, psicólogos,
enfermeiros, psiquiatras, agentes comunitários,
estudantes de psicologia, assistentes sociais,
promotores de saúde, sendo que pelo menos 50% das
pesquisas tiveram o psicólogo ou estudante de
psicologia como único pesquisador. Na maioria dos
estudos houve treinamento específico para a aplicação
da EM Breve, com exceção de duas pesquisas
(Graeber et al., 2003, Collins et al., 2005).
O tempo de aplicação da intervenção variou entre
uma e seis sessões, com tempo total de duração entre
dez e 360 minutos. Em uma pesquisa não houve
interação pessoal, pois a intervenção ocorreu por
intermédio de carta (Collins et al., 2005).
Quanto ao local da pesquisa, pôde-se observar
que a EM Breve foi aplicada com sucesso em lugares
variados, como, enfermarias de hospitais, prontos-
socorros, domicílio do entrevistado, ambulatórios
especializados e centros de pesquisas.
Os principais componentes da EM breve
oferecidos nas intervenções foram o feedback
personalizado, prós e contra e/ou balança decisional,
conscientização sobre o consumo de álcool com seus
riscos e consequências e a elaboração de um plano de
mudança.
Quanto aos estudos de seguimentos, quase todas
as pesquisas realizaram avaliação nos meses ao
término da intervenção (Hungerford et al., 2003;
Monti et al., 1999; Alwyn, John, Hodgson & Phillips,
2004; LaBrie, Pedersen, Earleywine & Olsen, 2006;
Kelly, Halford & Young, 2000; Stein, Charuvastra,
Maksad & Bradley, 2002; Jaeger, 2003; Oliveira,
2001; Aharonovich et al., 2006; Bazargan-Hejazi et
al., 2005; Hulse & Tait, 2002; Graeber et al., 2003;
Carey et al. 2006; Sellman et al., 2001; Saitz et al.,
2007; Leontieva et al., 2005), e por este intermédio
puderam comprovar que a EM Breve teve sua eficácia
mantida por vários meses. Geralmente os seguimentos
foram conduzidos aos três, seis, e doze meses.
Quanto à eficácia da intervenção, a EM Breve se
mostrou mais eficaz quando comparada a tratamentos
usuais e a outras modalidades de tratamento, e eficaz
quando comparada a nenhum tratamento. Os
principais indicadores de sucesso da intervenção
foram: diminuição do consumo álcool por dia/semana
e por episódio, redução dos danos relacionados ao
álcool, aderência ao tratamento, dias de abstinência e
prontidão para mudança. Somente duas pesquisas não
obtiveram resultados favoráveis à EM (Jaeger, 2003;
Saitz et al., 2007).
Pesquisas nacionais
Foram identificados três estudos brasileiros que
ofereceram abordagem semelhante à dos estudos
internacionais (Moraes, 2007; Oliveira, 2001; Jaeger,
2003). Nos três estudos foi administrada a EM Breve
em quatro sessões, a indivíduos dependentes de álcool
que já estavam passando por algum tipo de
intervenção em relação ao álcool (ambulatorial ou
internação hospitalar), e seus resultados foram
comparados com os do tratamento convencional ou
grupo-controle. Moraes (2007) aplicou a EM Breve
através de visitas domiciliares, Oliveira (2001) fez
atendimentos ambulatoriais individuais e Jaeger
(2003) realizou atendimentos ambulatoriais em grupo.
DISCUSSÃO
Os resultados desta revisão mostraram que a EM
Breve pode ser oferecida a clientes de várias faixas
etárias, de ambos os sexos, portadoras ou não de
comorbidades físicas ou psiquiátricas, com padrão de
consumo desde aquele dos usuários abusivos de álcool
até o daqueles cuja dependência já estava estabelecida
e que procuraram ou não por tratamento.
As pesquisas analisadas nesta revisão trabalharam
com uma população com consumo de álcool variado,
incluindo uso nocivo, os vários graus de dependência
alcoólica e a considerada dependência severa. Os
pesquisadores que buscaram clientes que não
procuravam por tratamento conseguiram uma amostra
mais jovem e com menor grau de comprometimento
em relação ao álcool e suas consequências. Seus
resultados foram compatíveis com os de outras
pesquisas, que sugerem uma eficácia melhor da EM
Breve quando aplicada em indivíduos com baixa
dependência (Dunn et al., 2001; Vasilaki et al., 2006).
Por outro lado, os pesquisadores que buscaram
clientes hospitalizados ou já incluídos em algum
programa de tratamento do álcool ou comorbidades,
trabalharam com uma população mais velha e com
7. 338 Sales e Figlie
maior dependência de álcool e maior
comprometimento físico, cognitivo e social. Estudos
apontam que estes fatores podem, em algum grau,
interferir negativamente nos resultados da EM Breve
(Dunn et al., 2001; Vasilaki et al., 2006), mas estes
fatores não invalidaram os bons resultados alcançados
pela maioria dos estudos aqui apresentados.
A aplicabilidade da EM Breve
Através desta revisão pudemos observar que a
EM Breve pode ser oferecida com sucesso, sozinha ou
acoplada a outras técnicas, quer em comparação com o
tratamento usual quer com grupo-controle. Uma das
pesquisas desta revisão demonstrou que a EM Breve,
quando oferecida juntamente com outra técnica, tem
uma eficácia maior do que quando oferecida
isoladamente (Carey et al., 2006).
Os dois estudos desta revisão que não obtiveram
resultados favoráveis em favor da EM Breve foram
realizados com população internada ou com alta
recente, com média de idade acima de 44 anos e
dependência grave (Jaeger, 2003; Saitz et al., 2007).
Por outro lado, outros estudos também trabalharam
com uma população dependente de álcool de forma
preponderantemente grave, com comorbidades e
originária de tratamentos para dependência química ou
internação hospitalar, e obtiveram resultados
estatisticamente superiores aos do tratamento usual ou
de controle (Oliveira, 2001; Moraes, 2007; Hulse &
Tait, 2002; Graeber et al., 2003; Alwyn et al., 2004).
As avaliações de seguimento mostraram que a
EM Breve se sustenta por períodos de seis a doze
meses, mas não se conhecem os fatores específicos
que contribuem para que estes dados sejam
sustentados. Hulse e Tait (2003) fizeram uma
avaliação de seguimento cinco anos após a
intervenção (Hulse & Tait, 2002) e descobriram que o
efeito da EM Breve se perdeu ao longo deste tempo,
ficando igual ao índice da outra intervenção
comparada no estudo.
Esta revisão bibliográfica mostrou que a EM
Breve pode ser aplicada com sucesso por qualquer
profissional da saúde, seja este estudante, graduado ou
pós-graduado, desde que receba treinamento
específico para esta abordagem. Observamos que em
duas pesquisas não houve treinamento específico da
equipe (Graeber et al., 2003; Collins et al., 2005).
Nestes casos, quem ofereceu a intervenção foram os
próprios pesquisadores, que já tinham formação e
experiência prévia com a técnica e os princípios da
EM.
O tempo total da intervenção teve uma ampla
variação - de uma a seis sessões e de dez a 360
minutos. Collins et al. (2005) ofereceram a EM Breve
através de uma carta com feedback personalizado, e
esta intervenção foi mais eficaz do que uma
orientação-padrão sobre o álcool oferecido também
por carta. A eficácia com um tempo de intervenção tão
curto como 20 minutos, é confirmada pelo maior
estudo em EM Breve já realizado, o Project MATCH
(1997), o qual concluiu que tratamentos breves - entre
uma e quatro sessões motivacionais - podem produzir
resultados comparáveis aos de tratamentos intensivos
e de longa duração.
Para encontrar usuários nocivos ou dependentes
de álcool e intervir precocemente, os pesquisadores
realizaram rastreamento em ambientes bastante
variados, como escolas, universidades, prontos-
socorros, enfermarias de hospitais, ambulatórios de
outras especialidades, ou divulgaram e ofereceram
seus serviços em sites especializados e na mídia, além
de clínicas de tratamento de álcool e drogas,
evidenciando a ampla variedade de possibilidades de
atuação desta abordagem. Isso mostra que é possível
encontrar e intervir na população que não busca por
tratamento e muitas vezes não tem consciência de
estar fazendo uso nocivo de álcool e sofrendo as
consequências deste abuso. A partir da intervenção
precoce, aquelas pessoas passaram a ter consciência
do seu consumo e dos riscos e consequências do abuso
de álcool e, na maioria dos casos, puderam reduzir
este consumo e sair da zona de risco, ou mesmo
buscar um tratamento especializado. Profissionais de
saúde que desejam se empenhar na prevenção de
problemas relacionados ao álcool não precisam se
limitar ao espaço físico do consultório, nem mesmo
esperar que o paciente venha até ele. Lugares com
grande circulação de pessoas, como os prontos-
socorros, foram adequados para o usuário de álcool
ser abordado e receber informações e aconselhamento
sobre o consumo de bebidas alcoólicas (Hungerford et
al., 2003).
Quanto aos componentes da EM oferecidos, pôde-
se observar que alguns elementos estavam sempre
presentes na intervenção, como feedback
personalizado, conscientização sobre o consumo
(consumo de risco e suas consequências), avaliação
dos prós e contras de diminuir/parar ou continuar com
o consumo e a elaboração de um plano de ação. Estes
são procedimentos da EM rápidos e de fácil
administração e podem ter contribuído para a eficácia
das pesquisas analisadas nesta revisão. LaBrie et al.
(2006) pesquisaram apenas um componente da EM (a
Balança Decisional) comprovaram que administrar
somente este exercício de prós e contras a intervenção
foi mais eficaz do que o grupo controle. Leontieva et
8. Entrevista Motivacional Breve álcool 339
al. (2005) utilizaram a escala de prontidão para
mudança para avaliar se ela tem valor preditivo na
mudança do comportamento de beber problemático, e
tiveram resultados positivos. Vários pesquisadores
sugerem outros estudos que possam medir quais
componentes da EM são responsáveis pelo sucesso da
intervenção e para a manutenção de seus efeitos
positivos a médio e longo prazo.
Pesquisas nacionais sobre a EM Breve em indivíduos
com dependência de álcool
Os estudos brasileiros tiveram amostras de
pacientes com dependência grave maiores, se
comparados aos estudos internacionais. Em apenas
uma das pesquisas brasileiras (Jaeger, 2003) a EM
Breve foi oferecida em grupo e não houve uma
eficácia significativamente maior a favor da
intervenção. Apesar de existirem modelos de EM em
grupo (Ingersoll, Wagner & Gharib, 2002; Jaeger &
Oliveira, 2003), há poucos estudos controlados sobre
esta intervenção na população eleita por esta revisão.
Pesquisadores preconizam que a EM em grupo pode
não ser efetiva para todos os pacientes, estando a sua
efetividade relacionada a algumas características da
população estudada. Não se sabe ainda que
características sejam estas, podendo ser desde a
existência de comorbidades psiquiátricas até mesmo a
gravidade da dependência.
No Brasil ainda existem poucas pesquisas acerca
do uso da EM Breve em usuários de álcool.
Profissionais da saúde de todas as áreas devem ser
encorajados a conhecer mais sobre a EM, para atuar
em indivíduos que começam a apresentar um padrão
nocivo de uso do álcool ou já são dependentes e
avaliar esta prática através da pesquisa científica para
que possamos aplicar esta abordagem de forma
disseminada e com o mesmo know how dos cientistas
estrangeiros. Mais pesquisas são necessárias para que
se encontrem meios eficientes, eficazes e de baixo
custo para tratar estes indivíduos que se encontrem
nos diferentes estágios desta doença.
CONCLUSÃO
A Entrevista Motivacional Breve tem se mostrado
uma intervenção efetiva para reduzir o consumo do
álcool e aumentar a motivação para a mudança do
padrão de beber, bem como aumentar a procura e a
adesão de usuários de álcool a um tratamento formal e
especializado para a dependência alcoólica. É uma
intervenção de baixo custo e facilmente aplicável em
qualquer ambiente de saúde ou na comunidade.
As autoras apontam a necessidade de estudos
complementares nesta área, bem como a
implementação desta técnica nos serviços de atenção
primária da saúde e como abordagem inicial no
tratamento da dependência.
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Recebido em 28/09/2007
Aceito em 23/07/2008
Endereço para correspondência : Cristiane Martins Baía Sales. Rua Botucatu, nº 394, Vila Clementino, CEP 04023-061, São
Paulo-SP, Brasil. E-mail: cristianebsales@uol.com.br