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Prof. Anderson
9º ano
Colégio Japão
2016
 Reorganização político-partidária:
 UDN – União Democrática Nacional: Antigetulista e anticomunista; defesa
do liberalismo econômico; base na classe média
 PTB – Partido Trabalhista Brasileiro: movimento sindical; getulista;
nacionalista, defesa dos direitos trabalhistas.
 PSD – Partido Social Democrático: getulista; base burocrática e rural;
 PCB – Partido Comunista Brasileiro: defesa da luta antifascista e
antiimperialista.
 Movimento Queremista
 Golpe contra Getúlio
 Eleições: Brg. Eduardo Gomes (UDN) x Gal. Eurico Gaspar
Dutra (PSD)
 Vitória de Dutra, com apoio de Getúlio e do PTB.
Eurico Gaspar Dutra
Movimento queremista
 Assembleia Nacional Constituinte de 1946 – democrata,
liberal, liberdade partidária, limitações no direito ao voto.
 Alinhamento aos EUA na Guerra Fria: rompimento de
relações diplomáticas com a URSS e cassação do registro do
PCB em 1947.
 Política econômica liberal e de controle de gastos 
fracasso
 Retomada da política interventora: Plano SALTE
(saúde, alimentação, transporte e energia)
 Eleições de 1950: Getúlio Vargas (PTB-PSP) X Brig.
Eduardo Gomes (UDN)
 PSD: lançou Cristiano Machado, mas apoiou Vargas.
 Vitória e retorno de Vargas
 Políticas de incentivo a modernização e
industrialização – política de desenvolvimento
econômico nacional.
 Campanha “O Petróleo é nosso!” e criação da
Petrobras
 Incentivo ao Capital econômico Nacional: superação da
dependência do capital estrangeiro
 Democracia e nacionalismo: criação de estatais
Getúlio Vargas
Cartaz da
campanha “O
Petróleo é
nosso!”
 Crise do governo (1953-1954)
 Crise econômica e protestos operários – Greve dos 300 mil
 Política mais à esquerda: aumento do salário mínimo em 100% pelo
ministro do Trabalho, João Goulart  críticas da oposição udenista e da
alta oficialidade militar, contrárias as políticas nacionalistas e
populares do governo.
 Deputado Carlos Lacerda (UDN-Guanabara): principal opositor a
Vargas
 Atentado da rua Tonelero contra Lacerda: morte do Major Ruben Vaz
 Movimentação dos opositores para derrubar Vargas: resistência de
Vargas em renunciar
 24 de agosto de 1954: suicídio de Vargas  impede o golpe
 Comoção popular: Depredações nas ruas do Rio de Janeiro e Porto
Alegre
 Fracasso do golpe: o tiro de Vargas derrotou os golpistas.
"Mais uma vez, as forças e os interesses contra o povo coordenaram-se e novamente se
desencadeiam sobre mim. Não me acusam, insultam; não me combatem, caluniam e não
me dão o direito de defesa. Precisam sufocar a minha voz e impedir a minha ação, para
que eu não continue a defender, como sempre defendi, o povo e principalmente os
humildes.
Sigo o destino que me é imposto. Depois de decênios de domínio e espoliação dos grupos
econômicos e financeiros internacionais, fiz-me chefe de uma revolução e venci. Iniciei o
trabalho de libertação e instaurei o regime de liberdade social. Tive de renunciar. Voltei
ao governo nos braços do povo. A campanha subterrânea dos grupos internacionais
aliou-se à dos grupos nacionais revoltados contra o regime de garantia do trabalho. A lei
de lucros extraordinários foi detida no Congresso. Contra a justiça da revisão do salário
mínimo se desencadearam os ódios. Quis criar liberdade nacional na potencialização das
nossas riquezas através da Petrobrás e, mal começa esta a funcionar, a onda de agitação
se avoluma. A Eletrobrás foi obstaculada até o desespero. Não querem que o trabalhador
seja livre.
Não querem que o povo seja independente. Assumi o Governo dentro da espiral
inflacionária que destruía os valores do trabalho. Os lucros das empresas estrangeiras
alcançavam até 500% ao ano. Nas declarações de valores do que importávamos existiam
fraudes constatadas de mais de 100 milhões de dólares por ano. Veio a crise do café,
valorizou-se o nosso principal produto. Tentamos defender seu preço e a resposta foi
uma violenta pressão sobre a nossa economia, a ponto de sermos obrigados a ceder.
Tenho lutado mês a mês, dia a dia, hora a hora, resistindo a uma pressão constante,
incessante, tudo suportando em silêncio, tudo esquecendo, renunciando a mim mesmo,
para defender o povo, que agora se queda desamparado. Nada mais vos posso dar, a não
ser meu sangue. Se as aves de rapina querem o sangue de alguém, querem continuar
sugando o povo brasileiro, eu ofereço em holocausto a minha vida.
Escolho este meio de estar sempre convosco. Quando vos humilharem, sentireis minha
alma sofrendo ao vosso lado. Quando a fome bater à vossa porta, sentireis em vosso peito
a energia para a luta por vós e vossos filhos. Quando vos vilipendiarem, sentireis no
pensamento a força para a reação. Meu sacrifício vos manterá unidos e meu nome será a
vossa bandeira de luta. Cada gota de meu sangue será uma chama imortal na vossa
consciência e manterá a vibração sagrada para a resistência. Ao ódio respondo com o
perdão.E aos que pensam que me derrotaram respondo com a minha vitória. Era escravo
do povo e hoje me liberto para a vida eterna. Mas esse povo de quem fui escravo não
mais será escravo de ninguém. Meu sacrifício ficará para sempre em sua alma e meu
sangue será o preço do seu resgate. Lutei contra a espoliação do Brasil. Lutei contra a
espoliação do povo. Tenho lutado de peito aberto. O ódio, as infâmias, a calúnia não
abateram meu ânimo. Eu vos dei a minha vida. Agora vos ofereço a minha morte. Nada
receio. Serenamente dou o primeiro passo no caminho da eternidade e saio da vida para
entrar na História."
Carlos Lacerda Jornal noticia a morte
de Vargas
Carros do jornal O Globo
queimados em protesto a
favor de Vargas.
 Vice de Getúlio, mas próximo da UDN – ministério ligado ao partido
opositor a Vargas
 Eleições de 1955: Juscelino Kubitschek – conhecido como JK – ao
lado de João Goulart como vice (Chapa PSD-PTB): ambos vencem.
 Tentativa da UDN e de oficiais militares de impedir a posse de JK:
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 Renúncia de Café e posse de Carlos Luz, ligado aos golpistas.
 Contragolpe preventivo do Gal. Henrique Lott: destitui Luz e
garante a posse de JK
Café Filho
Panfleto da
campanha de JK
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 Política nacional-desenvolvimentista: investimento no capital
nacional e atração do capital estrangeiro: as multinacionais
 Plano de Metas: “50 anos em 5” – Aumento da produção de bens de
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 Automóvel: símbolo da era JK – atração da indústria automobilística.
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crescimento econômico substancial do país.
 Construção de Brasília – nova capital do país
 FMI – sugestão de controle de gastos ao governo: recusa de JK e
rompimento com o Fundo Monetário Internacional.
 Período de crescimento do PTB e de aliança trabalhista e
comunista nos movimentos sociais e na política.
 Crescimento da Classe Média: o carro como símbolo.
 Eleições de 1960: Gal. Lott (PSD) perde para Jânio Quadros (PTN),
outsider eleito com o apoio da UDN. João Goulart (PTB) foi eleito vice
novamente.
Inauguração de Brasília em 1960
JK em Brasília
Propaganda do Romi-Iselta,
primeiro carro produzido no
Brasil
 Quadros: eleito com discurso moralista e anticorrupção
 Política econômica ortodoxa – Contenção de gastos e adequação a
proposta do FMI
 Iniciativas moralistas: proibição do uso do biquíni, da briga de galo e
do lança-perfume
 Política Externa Independente: reaproximação com a URSS, política
autônoma em relação aos polos da Guerra Fria, apoio às nações
africanas.
 Política econômica agradava a UDN, Política Externa agradava as
esquerdas: No fim, Jânio não agradava ninguém...
 Renúncia e crise da Legalidade:
 25 de agosto de 1961: Jânio renuncia ao cargo acreditava que não
aceitariam Goulart por ser “comunista” e os manteriam na presidência
com mais poderes.
 Congresso aceitou a renúncia e os ministros militares tentam impedir a
posse de João Goulart por seu histórico mais à esquerda.
 Goulart estava na China durante a crise.
 Porto Alegre: governador do Rio Grande do Sul Leonel Brizola liderou
movimento contra a tentativa de golpe militar
 Rede da legalidade
 Apoio do III Exército a Legalidade praticamente encerra a crise.
 Congresso aprova a posse de Goulart, mas sob o regime
parlamentarista: É presidente, mas não governa, de fato.
 7 de setembro de 1961: Goulart tomava posse como presidente.
População em apoio a Legalidade, em Porto Alegre
Jânio em
campanha em
1960.
Vassoura: símbolo da
campanha de Jânio
Da esq. Para dir.: Goulart, Brizola e Machado Lopes.
 Período Parlamentarista (1961 a 1963)
 Recuperação dos poderes presidencialistas: desgaste do sistema
parlamentar.
 Defesa das reformas de Base e pressão das esquerdas para Goulart
assumir um programa reformista, nacionalista e popular
 Plebiscito sobre o sistema de governo de 6 de janeiro de 1963: retorno
do presidencialismo.
 Pressão das direitas- desestabilização do governo via IPES/IBAD:
organizações anticomunistas e que financiavam políticos, militares e
empresários contra o governo.
 Tentativa de negociar reformas via Congresso de Goulart, com o apoio
do PSD: fracasso.
 Período presidencialista (1963-1964)
 Radicalização política: Goulart entre as direitas e as esquerdas
 Plano Trienal: política econômica ortodoxa para garantir o
desenvolvimento: sem apoio entre empresários e trabalhadores.
 Pressão pelas reformas  Reforma Agrária: todos eram a favor, o problema
era COMO fazê-la.
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Central do Brasil, em 13 de março de 1964
 Reação da oposição civil e militar: Marcha da Família com Deus pela
Liberdade
 Estopim: Rebelião dos Marinheiros e discurso de Goulart em evento de
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 FICO, Carlos. História do Brasil Contemporâneo, 2015.
 FERREIRA, J; FARIA, S.; VAINFAS, R.; SANTOS, G.
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Reorganização política e crise do governo Vargas no Brasil do pós-guerra

  • 2.  Reorganização político-partidária:  UDN – União Democrática Nacional: Antigetulista e anticomunista; defesa do liberalismo econômico; base na classe média  PTB – Partido Trabalhista Brasileiro: movimento sindical; getulista; nacionalista, defesa dos direitos trabalhistas.  PSD – Partido Social Democrático: getulista; base burocrática e rural;  PCB – Partido Comunista Brasileiro: defesa da luta antifascista e antiimperialista.  Movimento Queremista  Golpe contra Getúlio  Eleições: Brg. Eduardo Gomes (UDN) x Gal. Eurico Gaspar Dutra (PSD)  Vitória de Dutra, com apoio de Getúlio e do PTB.
  • 4.  Assembleia Nacional Constituinte de 1946 – democrata, liberal, liberdade partidária, limitações no direito ao voto.  Alinhamento aos EUA na Guerra Fria: rompimento de relações diplomáticas com a URSS e cassação do registro do PCB em 1947.  Política econômica liberal e de controle de gastos  fracasso  Retomada da política interventora: Plano SALTE (saúde, alimentação, transporte e energia)  Eleições de 1950: Getúlio Vargas (PTB-PSP) X Brig. Eduardo Gomes (UDN)  PSD: lançou Cristiano Machado, mas apoiou Vargas.  Vitória e retorno de Vargas
  • 5.  Políticas de incentivo a modernização e industrialização – política de desenvolvimento econômico nacional.  Campanha “O Petróleo é nosso!” e criação da Petrobras  Incentivo ao Capital econômico Nacional: superação da dependência do capital estrangeiro  Democracia e nacionalismo: criação de estatais Getúlio Vargas Cartaz da campanha “O Petróleo é nosso!”
  • 6.  Crise do governo (1953-1954)  Crise econômica e protestos operários – Greve dos 300 mil  Política mais à esquerda: aumento do salário mínimo em 100% pelo ministro do Trabalho, João Goulart  críticas da oposição udenista e da alta oficialidade militar, contrárias as políticas nacionalistas e populares do governo.  Deputado Carlos Lacerda (UDN-Guanabara): principal opositor a Vargas  Atentado da rua Tonelero contra Lacerda: morte do Major Ruben Vaz  Movimentação dos opositores para derrubar Vargas: resistência de Vargas em renunciar  24 de agosto de 1954: suicídio de Vargas  impede o golpe  Comoção popular: Depredações nas ruas do Rio de Janeiro e Porto Alegre  Fracasso do golpe: o tiro de Vargas derrotou os golpistas.
  • 7. "Mais uma vez, as forças e os interesses contra o povo coordenaram-se e novamente se desencadeiam sobre mim. Não me acusam, insultam; não me combatem, caluniam e não me dão o direito de defesa. Precisam sufocar a minha voz e impedir a minha ação, para que eu não continue a defender, como sempre defendi, o povo e principalmente os humildes. Sigo o destino que me é imposto. Depois de decênios de domínio e espoliação dos grupos econômicos e financeiros internacionais, fiz-me chefe de uma revolução e venci. Iniciei o trabalho de libertação e instaurei o regime de liberdade social. Tive de renunciar. Voltei ao governo nos braços do povo. A campanha subterrânea dos grupos internacionais aliou-se à dos grupos nacionais revoltados contra o regime de garantia do trabalho. A lei de lucros extraordinários foi detida no Congresso. Contra a justiça da revisão do salário mínimo se desencadearam os ódios. Quis criar liberdade nacional na potencialização das nossas riquezas através da Petrobrás e, mal começa esta a funcionar, a onda de agitação se avoluma. A Eletrobrás foi obstaculada até o desespero. Não querem que o trabalhador seja livre. Não querem que o povo seja independente. Assumi o Governo dentro da espiral inflacionária que destruía os valores do trabalho. Os lucros das empresas estrangeiras alcançavam até 500% ao ano. Nas declarações de valores do que importávamos existiam fraudes constatadas de mais de 100 milhões de dólares por ano. Veio a crise do café, valorizou-se o nosso principal produto. Tentamos defender seu preço e a resposta foi uma violenta pressão sobre a nossa economia, a ponto de sermos obrigados a ceder. Tenho lutado mês a mês, dia a dia, hora a hora, resistindo a uma pressão constante, incessante, tudo suportando em silêncio, tudo esquecendo, renunciando a mim mesmo, para defender o povo, que agora se queda desamparado. Nada mais vos posso dar, a não ser meu sangue. Se as aves de rapina querem o sangue de alguém, querem continuar sugando o povo brasileiro, eu ofereço em holocausto a minha vida. Escolho este meio de estar sempre convosco. Quando vos humilharem, sentireis minha alma sofrendo ao vosso lado. Quando a fome bater à vossa porta, sentireis em vosso peito a energia para a luta por vós e vossos filhos. Quando vos vilipendiarem, sentireis no pensamento a força para a reação. Meu sacrifício vos manterá unidos e meu nome será a vossa bandeira de luta. Cada gota de meu sangue será uma chama imortal na vossa consciência e manterá a vibração sagrada para a resistência. Ao ódio respondo com o perdão.E aos que pensam que me derrotaram respondo com a minha vitória. Era escravo do povo e hoje me liberto para a vida eterna. Mas esse povo de quem fui escravo não mais será escravo de ninguém. Meu sacrifício ficará para sempre em sua alma e meu sangue será o preço do seu resgate. Lutei contra a espoliação do Brasil. Lutei contra a espoliação do povo. Tenho lutado de peito aberto. O ódio, as infâmias, a calúnia não abateram meu ânimo. Eu vos dei a minha vida. Agora vos ofereço a minha morte. Nada receio. Serenamente dou o primeiro passo no caminho da eternidade e saio da vida para entrar na História."
  • 8. Carlos Lacerda Jornal noticia a morte de Vargas Carros do jornal O Globo queimados em protesto a favor de Vargas.
  • 9.  Vice de Getúlio, mas próximo da UDN – ministério ligado ao partido opositor a Vargas  Eleições de 1955: Juscelino Kubitschek – conhecido como JK – ao lado de João Goulart como vice (Chapa PSD-PTB): ambos vencem.  Tentativa da UDN e de oficiais militares de impedir a posse de JK: argumento de que não tinham atingido os 50% dos votos.  Renúncia de Café e posse de Carlos Luz, ligado aos golpistas.  Contragolpe preventivo do Gal. Henrique Lott: destitui Luz e garante a posse de JK Café Filho Panfleto da campanha de JK e Goulart
  • 10.  Política nacional-desenvolvimentista: investimento no capital nacional e atração do capital estrangeiro: as multinacionais  Plano de Metas: “50 anos em 5” – Aumento da produção de bens de consumo e de base  Automóvel: símbolo da era JK – atração da indústria automobilística.  Construção de hidrelétricas, investimento em estradas, crescimento econômico substancial do país.  Construção de Brasília – nova capital do país  FMI – sugestão de controle de gastos ao governo: recusa de JK e rompimento com o Fundo Monetário Internacional.  Período de crescimento do PTB e de aliança trabalhista e comunista nos movimentos sociais e na política.  Crescimento da Classe Média: o carro como símbolo.  Eleições de 1960: Gal. Lott (PSD) perde para Jânio Quadros (PTN), outsider eleito com o apoio da UDN. João Goulart (PTB) foi eleito vice novamente.
  • 12. JK em Brasília Propaganda do Romi-Iselta, primeiro carro produzido no Brasil
  • 13.  Quadros: eleito com discurso moralista e anticorrupção  Política econômica ortodoxa – Contenção de gastos e adequação a proposta do FMI  Iniciativas moralistas: proibição do uso do biquíni, da briga de galo e do lança-perfume  Política Externa Independente: reaproximação com a URSS, política autônoma em relação aos polos da Guerra Fria, apoio às nações africanas.  Política econômica agradava a UDN, Política Externa agradava as esquerdas: No fim, Jânio não agradava ninguém...  Renúncia e crise da Legalidade:  25 de agosto de 1961: Jânio renuncia ao cargo acreditava que não aceitariam Goulart por ser “comunista” e os manteriam na presidência com mais poderes.  Congresso aceitou a renúncia e os ministros militares tentam impedir a posse de João Goulart por seu histórico mais à esquerda.  Goulart estava na China durante a crise.
  • 14.  Porto Alegre: governador do Rio Grande do Sul Leonel Brizola liderou movimento contra a tentativa de golpe militar  Rede da legalidade  Apoio do III Exército a Legalidade praticamente encerra a crise.  Congresso aprova a posse de Goulart, mas sob o regime parlamentarista: É presidente, mas não governa, de fato.  7 de setembro de 1961: Goulart tomava posse como presidente. População em apoio a Legalidade, em Porto Alegre
  • 15. Jânio em campanha em 1960. Vassoura: símbolo da campanha de Jânio
  • 16.
  • 17.
  • 18. Da esq. Para dir.: Goulart, Brizola e Machado Lopes.
  • 19.  Período Parlamentarista (1961 a 1963)  Recuperação dos poderes presidencialistas: desgaste do sistema parlamentar.  Defesa das reformas de Base e pressão das esquerdas para Goulart assumir um programa reformista, nacionalista e popular  Plebiscito sobre o sistema de governo de 6 de janeiro de 1963: retorno do presidencialismo.  Pressão das direitas- desestabilização do governo via IPES/IBAD: organizações anticomunistas e que financiavam políticos, militares e empresários contra o governo.  Tentativa de negociar reformas via Congresso de Goulart, com o apoio do PSD: fracasso.  Período presidencialista (1963-1964)  Radicalização política: Goulart entre as direitas e as esquerdas  Plano Trienal: política econômica ortodoxa para garantir o desenvolvimento: sem apoio entre empresários e trabalhadores.
  • 20.  Pressão pelas reformas  Reforma Agrária: todos eram a favor, o problema era COMO fazê-la.  Esquerdas: reforma radical, desapropriando terras sem indenizãção  Direitas: reforma light, cedendo apenas terras improdutivas e com indenização  Nenhum lado recuava: sem acordo, sem reformas.  Aumento da crise: rebelião dos sargentos em Brasília, em 1963 e consequente anistia pelo governo  crise militar: muitos oficiais já não aceitavam Goulart, agora o viam como apoiador da quebra da hierarquia e da disciplina militar, caras a instituição.  Formação da Frente de Mobilização Popular (FMP): união das esquerdas sob liderança de Brizola para pressionar o governo pelas reformas de Base.  1964: Goulart optou pelas esquerdas e pelas reformas  Comicio da Central do Brasil, em 13 de março de 1964  Reação da oposição civil e militar: Marcha da Família com Deus pela Liberdade  Estopim: Rebelião dos Marinheiros e discurso de Goulart em evento de subalternos militares  os golpistas reagem e o derrubam da presidência: consolida-se o golpe civil-militar de 1964. em 31 de março..
  • 21. João Goulart Jornal noticia sobre o Comício da Central do Brasil.
  • 22. Fala-se em 200 mil pessoas no Comício.
  • 23. Imagens da Marcha da família...
  • 24. Tanques ocupam o RJ em 1° de abril de 1964.
  • 25.  FICO, Carlos. História do Brasil Contemporâneo, 2015.  FERREIRA, J; FARIA, S.; VAINFAS, R.; SANTOS, G. História 3, editora Saraiva, 2013.