Este documento discute a etnobiologia em Portugal e no mundo. Apresenta os conceitos de etno, etnociências e etnobiologia, e discute campos de estudo como etnoecologia e conhecimento ecológico local. Também aborda metodologias como entrevistas semiestruturadas e questionários, e aplicações do conhecimento ecológico local, incluindo um estudo de caso sobre o conhecimento local de pescadores sobre a sardinha europeia em Peniche, Portugal.
Como este ano comemoramos o Ano Internacional da Agricultura Familiar (AIAF), nessa apresentação tenho como objetivo apresentar uma etnociência moderna, a etnopedologia que mescla o conhecimento fomal acadêmico com o conhecimento local de comunidades tradicionais através do manejo e percepção das relações solo-planta.
Attitudes and local ecological knowledge of experts fishermen in relation to ...Heitor de Oliveira Braga
The use of ethnoecological tools to evaluate possible damage and loss of biodiversity related to the populations of species under some degree of threat may represent a first step towards integrating the political management of natural resources and conservation strategies. From this perspective, this study investigates fishermen’s ecological knowledge about sea turtles and attitudes towards the conservation and bycatch in Ilhéus, Southern Bahia, Brazil
Como este ano comemoramos o Ano Internacional da Agricultura Familiar (AIAF), nessa apresentação tenho como objetivo apresentar uma etnociência moderna, a etnopedologia que mescla o conhecimento fomal acadêmico com o conhecimento local de comunidades tradicionais através do manejo e percepção das relações solo-planta.
Attitudes and local ecological knowledge of experts fishermen in relation to ...Heitor de Oliveira Braga
The use of ethnoecological tools to evaluate possible damage and loss of biodiversity related to the populations of species under some degree of threat may represent a first step towards integrating the political management of natural resources and conservation strategies. From this perspective, this study investigates fishermen’s ecological knowledge about sea turtles and attitudes towards the conservation and bycatch in Ilhéus, Southern Bahia, Brazil
Metodologia e Prática do Ensino da
Matemática e Ciências
BNCC – Área de Ciências da Natureza,
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília-DF: MEC/SEB, 2018. Páginas 319 a 329: A área de Ciências da Natureza. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/wp-content/uploads/2018/04/BNCC_19mar2018_versaofinal.pdf
Estudo cientométrico dos Congressos Brasileiros de Agroecologiapascal aventurier
Apresentação na mesa redonda sobre Estudos Cientométrico dos Congressos Brasileiros de Agroecologia. do IX Congresso Brasileiro de agroecologia em Belém. 01/10/2015. http://www.cbagroecologia.org.br/
Ver o Capítulo completo : Aventurier, P., Ollivier, G., Faggion de Alencar, M. C., Bellon, S. (2015). Estudo cientométrico dos Congressos Brasileiros de Agroecologia. In: Alfio Branderburg, Jean-Paul Billaud, Claire Lamine, dir., Redes de agroecologias : experiênçias no Brasil e na França (p. 37-64). Curitiba, BRA : Kairós edições.
http://prodinra.inra.fr/record/308862
Oficina concluída sobre elaboração de projetos e publicação científicos, como parte das atividades de Tópicos Especiais em Ciência Ambiental - PGCA, UFF, em outubro de 2010.
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O autismo não limita as pessoas. Mas o preconceito sim, ele limita a forma com que as vemos e o que achamos que elas são capazes. - Letícia Butterfield.
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Ethnobiology worldwide and in Portugal
1. Etnobiologia em Portugal e no
mundo
Aveiro
2020
Dr. Heitor de Oliveira Braga
Departamento de Biologia
& CESAM, Universidade de Aveiro, Aveiro, Portugal
2. - Etno e Etnociências;
- Etnobiologia;
- Campos de estudos;
- Etnoecologia e o Conhecimento ecológico local;
- Metodologias;
- Aplicação e Investigação científica;
• Ponto de
partida:
3. ETNO:
Refere-se ao sistema de conhecimento e cognição
típicos de uma dada cultura (Sturtevant, 1964)
ETNIA: Grupo de pessoas de mesma cultura, língua própria, mitos
de ancestralidade próprios, senso de solidariedade comum, vínculo
e memórias comuns, ou seja características culturais bem
delimitadas para que possamos caracterizá-los como um grupo
diferenciado”
(Berreman 1972; Hutchinson &Smith’s 1996; Ferreira et al. 2003; Baumann 2004; Costa-
Neto 2007; Google Imagens)
4. ETNOCIÊNCIAS
:
- Baseiam-se em avaliações antropológicas • SABER
• Objetivam:
Avaliar os princípios e pressupostos desse conhecimento;
• Considerando:
Possibilidade de estabelecer relações com o conhecimento
científico formal.
• Conjunto de habilidades
possíveis de serem
transmitidas
(Alves & Marques, 2005; Araújo et al. 2003, Sturtevant - 1964 )
5. ETNOCIÊNCIAS
:
• Busca entender o mundo como é percebido, conhecido e significado por
diversas culturas humanas Begossi (1993)
- Estudo: percepções, conhecimento e classificação do mundo por culturas
diferentes (Paz e Begossi, 1996).
Indígena
Popular
Tradicional
(Torres et al., 2009; Araújo et al. 2003 Google Imagens)
Local Nativo
6. ETNOBIOLOGIA
:
• Estudo do conhecimento e das conceituações desenvolvidas por
qualquer sociedade
• Disciplina que estabelece:
BIOLOGIA
Percepções,
conceitos e
classificações feitas
por comunidades
Classificações
biológicas
(taxonómicas,
morfológicas,
biológicas, ecológicas)
Contato
(Castetter, 935;1944; Posey,1987)
7. ETNOBIOLOGIA
:
• Estudo do conhecimento biológico de grupos étnicos
específicos (Anderson; 2011).
- Conhecimento cultural sobre plantas e animais e suas inter-
relações
• Estudo das interações das pessoas e do meio ambiente
(Albuquerque & Alves; 2016)
- Apresenta um potencial para integrar o conhecimento local
e global
- Conectar culturas e abordagens acadêmicas e relacionar os
aspectos biológicos e sociais da experiência humana ao meio
ambiente.
8. ETNOBIOLOGIA
:
Gestão de recursos com base na comunidade a sistemas complexos
Alternativas a Gestão Convencional da pesca em pequena
escala
• Ferramenta útil:
Mudança de perspetiva: bagagem intelectual de "recursos naturais" e “gestão”
(Berkes 2021)
9. ETNOBIOLOGIA
:
• Ferramenta útil:
Restauração de sistemas sócio-
ecológicos
Combinação de governança e
ecologia
Co-gestão e aprendizagem
social
Diálogo da Ciência e conhecimento tradicional para
Coprodução de Conhecimento
(Berkes 2021; Medina & Barbosa, 2015)
11. experiências
ETNOECOLOGI
A:
- Campo multidisciplinar que integra técnicas da Biologia,
Antropologia, Etologia, Linguística, Economia e outras áreas (Gerique, 2006)
- Pressupõem: investigação do conhecimento das populações
humanas acerca da natureza (Toledo, 1992)
crenças
Conhecimento tradicional/local
(Torres et al. 2009; Kiss J.; 2020; Google Imagens)
percepções
12. ETNOECOLOGI
A:
Produzir e reproduzir as condições materiais de sua existência
social;
Por meio de um manejo apropriado dos recursos naturais.
- Estudo dos conhecimentos, estratégias, atitudes e ferramentas que
permitem às diferentes culturas (Nazarea 1999; Marques 2002);
(Torres et al. 2009)
13. ETNOECOLOGI
A:
- Conhecimento local sobre os recursos naturais inclui também (Ellen 1999):
o conhecimento sobre a extração e utilização
dos recursos;
atividades que aumentam a adaptabilidade da
população local.
- Campo transdisciplinar sobre pensamentos, sentimentos e comportamentos
que intermedeiam (Marques, 2001)
as interações entre as populações humana que os possuem;
os demais elementos dos ecossistemas que as
incluem, bem como os impactos ambientais daí
decorrentes...”
(Molnár, Z., 2015)
14. - Confluências: Ciências Biológicas e Humanas
- Ligação direta: Conhecimento local + Conhecimento acadêmico
- Valoriza: Conhecimento em extinção
- Arcabouço teórico + metodológico: Para compreender sistemas:
ETNOECOLOGI
A:
PERCEPÇÃO COGNIÇÃO
CLASSIFICAÇÃO
(Souza & Begossi, 2007)
15. CONHECIMENTO
ECOLÓGICO LOCAL:
- Conhecimento Ecológico Tradicional (CET)/ Traditional Ecological
Knowledge (TEK) (Berkes et al. 2000)
- Corresponde a um corpo cumulativo de conhecimentos (corpus) +
práticas (práxis) + crenças (kosmos) + Transmissão cultural (Toledo & Barerra-
Bassols 2009)
(Ternes et al. 2016)
- Conhecimento Ecológico Local (CEL)/Local ecological knowledge (LEK)
(Olson & Folke 2001)
16. APLICAÇÃO DO CEL:
• Biólogos da conservação, Antropólogos, Ecológos, Etnobiólogos,
outros acadêmicos e a Indústria Farmacêutica:
- Compartilham um interesse no conhecimento tradicional por razões
científicas, sociais ou econômicas (Berkes et al. 2000)
- Fornecer modelos válidos localmente para uma vida
sustentável e avaliar a perda da biodiversidade rapidamente
(Turner et al. 2000)
- Fonte de informação sobre as espécies, seus ciclos de
vida e comportamento (Costa-Neto 2005; Begossi et al. 2019)
• O Conhecimento ecológico local (etnoecológico):
17. APLICAÇÃO DO CEL:
• Uso e manejo dos recursos naturais:
- Complementar dados ecológicos pré-existentes (Rist et al. 2010)
- Fornecer informações sobre espécies subexploradas para uma melhor
gestão dos recursos naturais em tempo hábil (Pinto et al. 2013)
- Importante para a conservação, gestão e práticas de uso de recursos
desenvolvidos localmente (Berkes et al. 2000)
18. APLICAÇÃO DO CEL:
- Contribuir para um manejo adaptativo de espécies com escassas fontes de
dados – integrando gestores, políticos, ecólogos e pescadores (Aylesworth et al. 2016);
- Gerar novas hipóteses testáveis para investigações ecológicas (Drew 2005).
- Planejamento da conservação de espécies e habitats ameaçados e o
enaltecimento da importância dos valores familiares tradicionais
responsáveis pela transferência do conhecimento oral (Smith et al. 2021)
19. APLICAÇÃO DO CEL:
• Alternativa para a gestão pesqueira:
- Sistema de gestão de pescas em zonas marinhas protegidas (Gerhardinger et al.
2009)
- Fornecimento de informações valiosas sobre as tendências históricas da
abundância de espécies piscícolas (Peñaherrera-Palma et al. 2018; Leitao et al. 2020)
- Melhorar as avaliações da dinâmica da pesca (no espaço e no tempo) e de
espécies em declínio (Zapelini et al. 2019)
(Zapelini et al. 2019)
20. APLICAÇÃO DO CEL:
• Melhorias para a pesquisa científica:
- Coleta de informações adicionais de uma determinada área
desconhecida e avaliação dos impactos ambientais (Huntington, 2000; Braga et al. 2018)
• Alterações climáticas:
- Efeitos das alterações climáticas em pescarias de ambientes marinhos
(hotspots) (Gianelli et al. 2021)
- Declínio ecológico em ambientes locais, levantando a questão de como
essas percepções influenciam o comportamento das pessoas e bem-estar
(Prober et al. 2019).
21. APLICAÇÃO DO CEL:
• Degradação ambiental e a caça:
- Fornece informações ecológicas confiáveis sobre a abundância animal e
tendências populacionais qualitativas (Afriyie et al. 2020)
- Descobertas em nível de paisagem de grande importância para priorizar
áreas para a futura conservação (Nash et al. 2016)
- Ferramenta potencial para a avaliação rápida da distribuição e abundância
relativa de animais (Brittain et al. 2020)
22. - Variedade de métodos disponíveis e seus pontos fortes e fracos;
- Quatro principais métodos não são mutuamente exclusivos
- Considerados como: pontos de partida a partir dos quais um determinado
método pode ser desenvolvido
Melhor atenda às
necessidades
Usando o conhecimento ecológico tradicional na ciência: Métodos
e aplicações - (HUNTINGTON, 2000)
- Derivam das Ciências
sociais;
Comunidades
Investigador Pesquis
a
METODOLOGIAS
23. - Envolver o uso de mapas e outros itens
- Gravações de
vídeo/aúdios.
- Ao conceber um projeto de pesquisa e a seleção de métodos de coleta de
dados
- Considerar o contexto cultural em que as interações ocorrem (Briggs 1986, Johnsone
Ruttan 1993).
Estimular a memória ou
sobre o como localizar
observações
- Princípios éticos apropriados deve ser
seguidos
Direitos comunitários e
individuais sejam
respeitados (IARPC 1992).
METODOLOGIAS
24. - Seleção dos participantes
- Se apropriado, o conselho comunitário pode ser
solicitado a ajudar a selecionar as pessoas mais bem
informadas;
- Referências de cadeia:
Seleção aos
pares
Permitir que o
pesquisador avalie a
integridade das
seleções
Cada participante
sugere o nome de
outros especialista
- Confiabilidade de um determinado participante dependerá em parte do:
• Avaliações do
grupo
• Julgamento do
investigador
• Outras fontes de
feedback local
METODOLOGIAS
25. 1. Entrevista Semidiretivas
- Os participantes são guiado nas discussões pelo
entrevistador;
- A direção e escopo da entrevista são permitidos para que siga a linha de
pensamento dos participantes;
- Não há nenhum questionário fixo, nem um limite predefinido de tempo para
discussões ou os tópicos a serem cobertos;
- O entrevistador pode ter uma lista de tópicos para discutir, que pode ser útil
para estimular discussões adicionais quando houver;
- Entrevistador também deve estar preparado para
associações inesperadas feitas pelos participantes.
METODOLOGIAS
Fonte:
elephantsandbees.com/
26. METODOLOGIAS
2. Questionário
- Entrevistador sabe antecipadamente o que ele ou ela
está procurando;
- Simplifica comparações entre respondentes;
- Quantificação, se desejado é apropriado: Questionário bem elaborado;
- Perguntas podem ser deixadas em aberto: Fornecer novas idéias e
percepções;
- Entrevistas Não Estruturadas, Estruturadas ou Semiestruturadas (Albuquerque et al.
2014)
27. METODOLOGIAS
3. Oficina analítica
- Coleta de dados adicionais não é tão desejável
como tentar interpretar o que já é conhecido;
- Simplifica comparações entre respondentes;
- Estimula novas idéias e desafia velhas suposições;
- Entender melhor a perspectiva do outro e ofereçer novas percepções;
- Cooperação na análise de dados;
- Entendimento comum para desenvolver, em conjunto, prioridades para
gerenciamento e pesquisas futuras.
Fonte: Congresso Internacional de Etnobiologia
28. METODOLOGIAS
4. Trabalho de campo colaborativo
- Oferece um excelente meio de interação por um longo período;
- Localizar locais de estudo, obter espécimes e interpretar resultados de
campo;
- Assistentes de campo locais são contratados: Contribuir para a pesquisa
Fonte: nps.gov
29. APLICAÇÃO DO CEL EM
PORTUGAL
Fishers´local ecological knowledge
(LEK) in the Atlantic Ocean (Brazil and
Portugal): The case study of the
Brazilian sardine and European pilchard
- Avaliar e compartilhar o CEL, bem como as atitudes para a conservação
da sardinha europeia (Peniche, Portugal) e da sardinha brasileira (Arraial
do Cabo, Brasil).
• Objetivo Geral:
30. Metodologia:
• Estabelecimento de uma atmosfera amigável e confiável:
- Forma de reduzir o viés das informações coletadas (Brook and McLachlan
2008).
• Primeiros contatos com a comunidade local de Arraial do Cabo e Peniche.
31. • Aspectos legais e éticos exigidos:
- Pesquisador explicou os objetivos da pesquisa e solicitou ao
entrevistado a permissão para aplicar a pesquisa respeitando a vontade
do pescador;
- As entrevistas foram aprovadas pelo Comitê de Ética da Universidade
Federal do Estado do Rio de Janeiro, Brasil (CAAE:
53819116.6.0000.5285).
• Entrevistas semi-estruturadas:
- Questionário bem elaborado e pré-testado para obter
dados quali-quantitativos precisos (Huntington 2000);
- 134 entrevistas em Arraial do Cabo e 87 em Peniche em
2016.
- Dados sobre a ecologia e biologia e de atitudes em
relação à conservação da sardinha brasileira e da sardinha
europeia;
33. Insights Gerais:
Conhecimento científico
da comunidade local
Mudar atitudes na prática
quanto à conservação
Colaborar na manutenção/Valorização cultural das pescarias
artesanais
35. - Outras pruduções científicas oriundas desta tese acerca do CEL em
Portugal:
- Capítulo de livro na Springer;
36. - Outros exemplos de Revistas acadêmicas que vem publicando
progressivamente nesta área de conhecimento pelo mundo:
37. - Planeamento do trabalho de campo
(Conhecimentos Ecológicos Locais/Pesca):
- Coleta de dados: Abril/Junho de 2019 e e
Setembro/Outubro 2020.
- Alvo: Comunidades tradicionais do Rio
Minho
- Compartilhamento dessas informações em
redes sociais;
ETNOBIOLOGIA NO RIO
MINHO
• Projeto
@cooperminho
38. • Foram coletados dados da P. marinus e A. alosa acerca:
- Perfil da pesca artesanal; CEL acerca da taxonomia popular, habitat,
reprodução, migração e deslocamento; dados históricos da pesca.
Objetivos e Metodologia
- Metodologia de baixo custo;
- Ferramentas de etnobiologia;
- Roteiros de entrevista semiestruturados;
- Pescadores selecionados por amostragem aleatória e técnica bola de neve.
• Métodos:
39. - 4 aldeias piscatórias de Portugal (Seixas, Lanhelas, Caminha e Cerveira).
Objetivos e Metodologia
40. Objetivos e Metodologia
- 9 aldeias piscatórias (Caminha, Seixas, Lanhelas, Gondarém, Cerveira,
Campos, S.P da Torre, Valença e Monção).
41. • 40 entrevistas semiestruturadas;
• Amplo CEL dos pescadores sobre a lampreia marinha do Rio Minho:
Principais Resultados
- 3 novos nomes populares;
- Prováveis habitats e profundidades;
- Zonas de últimos avistamentos da lampreia
no Rio Minho;
- Principais aldeias portuguesas onde estes
anádromos desovam;
42. - Principais obstáculos à migração da lampreia:
Barreira físicas e a pesca furtiva.
- Período de migração da lampreia para alimentar e desovar;
Principais Resultados
43. • 50 entrevistas semiestruturadas;
• Amplo CEL dos pescadores sobre o sável do Rio Minho
Principais Resultados
- Tendência de envelhecimento da força de trabalho e deslocamento desse
meio de subsistência para outros setores econômicos;
- Predadores em potencial do sável: Lontra europeia e o Corvo-Marinho.
- Ocorrência de “shifting baselines syndrome” (SBS) entre os pescadores
do rio Minho;
- Pandemia de Covid-19 demonstrou ter impactado os pescadores locais no
rio Minho.
44. • Pescadores locais:
- Apresentam um Conhecimento informal da
zoologia e ecologia da lampreia e do sável, típica
de espécies anádromas;
- CEL constitui-se como um saber obtido o dia-a-
dia do exercício da sua atividade incidente sobre
essa espécie-alvo;
- Apontaram e identificaram diversos fatores
ambientais que condicionam a dinâmica das
espécies no estuário do Rio Minho.
Conclusões
Gerais
45. • Dados colhidos junto das várias comunidades piscatórias do Rio
Minho:
- Podem vir a contribuir para uma gestão participativa mais
sustentável.
• Estes tipos de ações:
- Ajudam ao desenvolvimento de medidas de conservação da pescaria
artesanal das espécies migradoras;
- Contribui na preservação dos valores tradicionais delimitados à região
Norte de Portugal e centrados no Rio Minho.
Conclusões
Gerais
47. • Coleta de dados dos pescadores acerca do berbigão na ria de Aveiro:
Trabalhos em
Andamento
- Abril/Maio de 2021.
- Costa Nova, Murtosa, Torreira e Porto de Aveiro,
- Até o momento: 38 entrevistas semiestruturadas.
48. • Coleta de dados acerca do CEL do berbigão na ria de Aveiro:
Trabalhos em
Andamento
- Parte I. Dados gerais do entrevistado (Variáveis sociodemográficas):
- Parte II. Dados do Conhecimentos locais da coleta do berbigão (Cerastoderma edule)
na Ria de Aveiro.
- Parte III. Dados do Conhecimento ecológico local (CEL) do berbigão (Cerastoderma
edule) na Ria de Aveiro.
- Parte IV. Mudanças ocorridas ao longo do tempo na coleta e CEL acerca da
conservação do berbigão na Ria de Aveiro.
- Parte V. Perceções locais dos pescadores de berbigão na Ria de Aveiro durante o
“Lockdown” total e parcial da pandemia do covid-19 entre 2020-2021.